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Avaliação da atividade cicatrizante das lectinas de sementes de Canavalia brasiliensis e Dioclea violacea em camundongos

Viegas Schirato, Giuliana January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:53:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5234_1.pdf: 6381306 bytes, checksum: 57ff4799833e76675f1745a6e25280bb (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Lectinas são proteínas (ou glicoproteínas) não pertencentes ao sistema imunológico, capazes de reconhecer sítios específicos em moléculas e ligar-se a carboidratos, sem alterar a estrutura covalente das ligações glicosídicas desses sítios. Canavalia brasiliensis e a Dioclea violacea são leguminosas pertencentes à subtribo Diocleinae, das quais são extraídas as lectinas ConBr e DVioL, respectivamente. Com o objetivo de avaliar a influência do tratamento tópico com estas lectinas no processo cicatricial de feridas cutâneas, foi produzida uma ferida na região dorsal torácica (1 cm²) em camundongos (Mus musculus) albinos suíços, divididos em cinco grupos (n=15/grupo), segundo o tratamento empregado: Grupo C (NaCl 150 mM); Grupo ConBr50 (ConBr 50 mg/mL); Grupo ConBr 100 (ConBr 100 mg/mL); Grupo DVioL50 (DVioL 50 mg/mL) e Grupo DVioL100 (DVioL 100 mg/mL). Foram aplicados diariamente 100 μL de cada solução e ao longo de todo o período pós-operatório (PO) (até o 12o dia), as feridas foram submetidas à avaliação clínica. Biópsias para análise histopatológica e exames microbiológicos foram realizados nos 2o, 7o e 12o dias de pós-operatório (PO). A atividade antimicrobiana das lectinas citadas foi testada frente às bactérias Bacillus sp., Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Streptococcus sp. Durante a avaliação clínica, foi observado que os grupos tratados com a lectina apresentaram sinais flogísticos menos intensos quando comparados ao grupo controle (NaCl 150mM). No 12o dia PO, os animais tratados com a lectina ConBr 100 mg/mL apresentaram um percentual de contração na ordem de 96,40%, superior aos demais grupos estudados. As lectinas testadas não apresentaram atividade antimicrobiana in vitro frente aos microrganismos testados, porém durante os testes in vivo, no grupo ConBr100, nenhum microrganismo foi isolado das lesões cutâneas. Sob o aspecto histopatológico, o grupo ConBr100 apresentou o processo cicatricial mais avançado no 12o dia de avaliação,observando-se reepitelização, tecido de cicatricial de padrão fibroso com fibras colágenas bem organizadas e início de formação dos anexos cutâneos. O presente estudo oferece evidência farmacológica preliminar sobre o uso das lectinas ConBr e DVioL para promover o processo de cicatrização
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Produção de compostos fenólicos por células imobilizadas do líquen parmotrema andinum (Müll. Arg.) Hale

de Azevedo Nobrega, Nadejda January 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:54:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4924_1.pdf: 1468745 bytes, checksum: 6602d53f97fedcf7dbedabea418a2cca (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2002 / Este estudo teve como objetivos produzir compostos fenólicos de Parmotrema andinum (Müll. Arg.) Hale, através de imobilização celular, utilizando acetato de sódio como precursor, e testar a atividade antibacteriana de extratos orgânicos do talo in natura, eluatos celulares e substâncias purificadas da espécie. Células foram extraídas de P. andinum, e imobilizadas em caulinita previamente hidratada. Com este material foram montados 5 bioreatores, e em cada um foram adicionados 50 mL de acetato de sódio a 0,01; 0,1; 1,0; 10,0 e 20,0 mM, como precursor biossintético das substâncias típicas da espécie. Alíquotas retiradas, a diferentes intervalos de tempo, foram extraídas com éter/acetato de etila e clorofórmio/acetonitrila, e lidas em espectrofotômetro a 254 e 366 nm. Os extratos, após evaporados, foram avaliados por cromatografias de camada delgada (CCD) e líquida de alta eficiência (CLAE). Ensaios antimicrobianos contra Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis, Escherichia coli e Candida albicans, através do teste de difusão em meio sólido, foram realizados utilizando os extratos brutos dos eluatos obtidos de imobilização celular, bem como do talo in natura e fenóis purificados. Os extratos mais ativos e microrganismo mais sensível foram submetidos a ensaios de biocromatografia para indicação do princípio ativo da espécie. Foi verificado que as concentrações utilizadas do precursor não influenciam na produtividade das células imobilizadas. Não houve bioprodução das substâncias, atranorina e ácido lecanórico, referidas na literatura consultada para a espécie, porém estão presentes nos extratos brutos do talo in natura. Também foi observada a presença de substâncias não identificadas nos extratos do talo natural, principalmente no clorofórmico. Não foi observada atividade antimicrobiana nos eluatos celulares, e o extrato bruto mais ativo foi o clorofórmico, seguido pelo etéreo, sobretudo contra bactérias Gram positivas. No ensaio biocromatográfico realizado com o extrato clorofórmico e B. subtilis houve formação de halo inibitório em torno da banda correspondente ao ácido lecanórico, e à substância não identificada presente no extrato. No caso dos eluatos celulares, os compostos não identificados podem ser considerados intermediários das vias metabólicas de compostos principais da espécie. Substâncias adicionais às referidas na literatura, e detectadas neste trabalho, sugerem estudos posteriores detalhados da química de P. andinum. A produção de compostos intermediários que permitam seu uso comercial, ou a síntese de outra substância, já é uma resposta positiva à técnica empregada, além de ser P. andinum uma espécie que responde satisfatoriamente aos ensaios de imobilização celular
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Avaliação do perfil dos peptídeos bioativos do queijo de coalho fresco produzidos no Município de Cachoeirinha - PE

Maria Pereira Dias, Giselle 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:54:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo88_1.pdf: 861536 bytes, checksum: 11993c5a3da46ed594a599203ef0f7e0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O queijo de coalho é um dos principais produtos produzidos no Estado de Pernambuco a partir de leite de vaca cru e/ou leite pasteurizado. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o perfil dos peptídeos bioativos do queijo de coalho fresco produzidos no município de Cachoeirinha PE As amostras de queijo coalho foram coletadas em março e julho do ano de 2008 e transportadas para o Laboratório de Imunopatologia Keizo Azami - LIKA/UFPE. Para a extração dos peptídeos solúveis, 40g da amostra dos queijos foram homogeneizadas com duas vezes do seu peso em água ultrapura, usando um misturador automático, em seguida foram centrifugadas 3 vezes a 10.000 rpm por 20 minutos a 4°C. Após esse procedimento o sobrenadante final foi filtrado em papel de filtro, liofilizado e armazenado a -20°C. Os extratos dos peptídeos solúveis do queijo de coalho de Cachoeirinha da primeira e segunda coleta foram submetidos à Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) realizada no AKTA system Amersham Pharmacia Biotech usando coluna de exclusão molecular tipo Superdex Peptide HR10/30 equilibrada com água ultrapura a fluxo de 0,2 mL/ min e coluna de troca iônica Mono Q HR 10/10 equilibrada com tampão Tris-HCl 25mM, pH 7,0, a fluxo de 1,0mL/min. A fração catiônica foi eluída em tampão de equilíbrio, enquanto que a aniônica foi eluída no tampão de equilíbrio em gradiente de NaCl a 1M. O eluato protéico das cromatografias realizadas foi acompanhado por um detector UV a 260 e 280nm. O extrato de peptídeos solúveis do queijo coalho e o pool dos picos obtidos após as corridas cromatográficas em ambas as colunas, serviram como amostra para a avaliação do perfil eletroforético em SDS-PAGE. A massa dos peptídeos quando não visualizadas na eletroforese foi conhecida através da análise em espectro de massa do tipo MALDI-TOF, aparelho do tipo Autoflex III, de matriz de ácido alfa-ciano 4- hidroxicinâmico em acetonitrila 33% e ácido trifluoroacético 0,1%, operada com modo de aquisição linear positivo. A atividade antimicrobiana dos extratos dos peptídeos solúveis e dos pools catiônicos obtidos após cromatografia de troca iônica foi testada frente à Enterococcus faecalis ATCC 6057, Bacillus subtilis ATCC 6633, Staphylococcus aureus ATCC 6538 (bactéria gram-positiva), Escherichia coli ATCC 25922, Pseudômonas aeroginosa ATCC 27853, Klebsiela pneumoniae ATCC 29665 (bactéria gram-negativa) e Candida albicans ATCC 50 - IBB (fungo) pela técnica de poço, disco-difusão e microdiluição para a determinação concentração inibitória mínima (CIM). Os resultados obtidos após as análises cromatográficas realizadas em coluna de exclusão molecular mostraram perfil peptídico similar com a observação de picos eluídos no mesmo tempo de retenção enquanto que a cromatografia de troca iônica mostrou perfil similar apenas para a fração catiônica não apresentando similaridade para a fração aniônica. Perfil eletroforético similar também foi observado nos extratos dos peptídeos solúveis com 17 bandas para as duas coletas realizadas. O pool dos picos I obtidos por cromatografia de exclusão molecular apresentou 14 e 15 bandas, para 1° e 2° coleta, respectivamente. O pool pico II obtidos por cromatografia de exclusão não foram visualizados no gel de eletroforese, sendo suas massas moleculares conhecidas através de análises em espectro de massa. Essas análises evidenciaram a presença de 5 diferentes peptídeos. Inibição do crescimento de Bacillus subtilis ATCC 6633 foi observada em todos os testes realizados, apresentando média de halos de inibição de 5,25 mm para a técnica de difusão em poço e 3,75 mm para a técnica de disco-difusão. Bacillus subtilis ATCC 6633 foi sensível a ação do extrato dos peptídeos solúveis e a fração catiônica com concentração inibitória mínima de 9,37 mg/ mL e 6,22 μg/ mL, respectivamente. Enquanto que Enterococcus faecalis ATCC 6057 foi sensível apenas ao pool da fração catiônica com concentração inibitória mínima de 199,37 μg/ mL
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Estudos das atividades antimicrobiana e anticâncer de Erythroxylum caatingae Plowman e Erythroxylum subrotundum A. St-Hil

AGUIAR, Jaciana dos Santos 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:55:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6484_1.pdf: 5427690 bytes, checksum: 7472a640e25f3aca854817249be215d0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Erythroxylum é o maior gênero da família Erythroxylaceae, compreendendo cerca de 250 espécies que são amplamente distribuídas em todos os trópicos, mas com grandes áreas de diversidade na América do Sul, África, Ilha de Madagascar, sudeste da Ásia e Austrália. Devido à escassez de estudo das espécies Erythroxylum caatingae e Erythroxylum subrotundum, este trabalho teve como objetivo avaliar as ações antimicrobiana, citotóxica e antitumoral destas plantas, bem como investigar o mecanismo de morte celular subjacente. A partir do extrato metanólico do caule de E. caatingae foram obtidas sete fases (acetato: metanol nas proporções 60:40, 80:20, 90:10 e 95:5; fase acetato, fase clorofórmica e hexânica), uma fração de alcalóides totais e três alcalóides isolados (3α-(3 ,4 ,5 -trimetoxi)- 6β-benzoilonitropano; 3α (3 ,5 dimetoxi-4 -hidroxibenzoiloxi)-6β-benzoiloxitropano; 3α,6β- (dibenzoiloxitropano). A partir do extrato metanólico das partes aéreas de E. subrotundum foram obtidas as fases hidroalcóolica, acetônica, hexânica e acetato de etila. Os extratos e as fases foram testados em bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e fungo pelo método de difusão em disco de papel. As bactérias Gram-negativas não foram sensíveis aos extratos e fases testadas. Com relação às bactérias Gram-positivas, a fase acetato de E. subrotundum foi a mais ativa, mostrando halos de inibição em Staphylococus aureus (13,0 ± 0,0 mm), Micrococcus luteus (18,5 ± 0,7 mm), Mycrobacterium smegmatis (17,0 ± 0,0 mm) e Enterococcus faecalis (12,0 ± 0,0 mm). As bactérias Gram-positivas mais sensíveis a todas as fases de E. caatingae, exceto a fase hexânica, foram M. luteus e M. smegmatis que mostraram halos de inibição de 13,5 ± 0,7 mm a 29,5 ± 0,7 mm e 14,0 ± 1,4 mm a 30,0 ± 0,0 mm, respectivamente. Nos ensaios de citotoxicidade com MTT apenas a fase hexânica de E. subrotundum inibiu a proliferação celular de NCI-H292 (26,30 ± 1,08 Wg/mL), K562 (32,50 ± 1,69 Wg/mL) e Carcinoma de Ehrlich (27,39 ± 1,43 mm). As fases acetato: metanol (80:20, 90:10 e 95:5), acetato e clorofórmica de E. caatingae inibiram a proliferação celular de linhagens cancerígenas NCI-H292, HEp-2 e K562. O alcalóide 3α - (3 ,4 ,5 -trimetóxi) - 6β- benzoilonitropano mostrou citotoxicidade apenas em NCI-H292. Nenhuma das fases que apresentaram citotoxicidade em linhagens cancerígenas provocou a hemólise nos eritrócitos de camundongos. A marcação por Anexina V-FITC e JC-1 foi utilizada para verificar o mecanismo de ação das fases de E. caatingae que apresentaram citotoxicidade menor que 30 Wg/mL em células leucêmicas. Os resultados da Anexina V-FITC mostraram que as fases acetato: metanol (95:5), acetato, clorofórmica e 3α-(3 ,4 ,5 -trimetoxi)-6β-benzoilonitropano, aumentaram significativamente o número de células em apoptose em 53,0%, 74,8%, 61,7% e 65,0%, respectivamente, em relação ao controle. A marcação com JC-1 mostrou que as fases acetato: metanol (95:5), acetato, clorofórmica e 3α-(3 ,4 ,5 -trimetoxi)-6β-benzoilonitropano apresentaram 63,8%, 59,2%, 50% e 27,0%, respectivamente, de células em apoptose pela via intrínseca. O extrato metanólico de E. caatingae (100, 200 e 400 mg/Kg) apresentou inibição do crescimento do Sarcoma 180 em 59,4 a 66,4% em relação ao controle. As fases acetato: metanol (95:5), acetato e clorofórmica de E. caatingae mostram-se bastante promissoras em induzir apoptose em células leucêmicas, direcionando os estudos para avaliação das vias apoptóticas envolvidas e isolamento dos constituintes químicos responsáveis por tal atividade
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Síntese e avaliação da atividade antimicrobiana e citotóxica da série 2-[(4-piridinil-metileno)hidrazono]-5- benzilideno-4-tiazolidinonas

Delmondes Feitoza, Danniel 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:25:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1099_1.pdf: 1362609 bytes, checksum: 34f33d1ac0c14cbde12a6a7a9271c61d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A resistência bacteriana é um problema de saúde pública. A disseminação do uso de antibióticos e sua presença no meio ambiente fizeram com que as bactérias desenvolvessem defesas relativas aos agentes antibacterianos, impondo sérias limitações as opções para o tratamento de infecções. Em consonância, o câncer é uma das doenças que mais causam temor na sociedade, por ter se tornado um estigma de mortalidade e dor. Devido a estes fatos alarmantes tem-se aumentado a procura por fármacos que proporcionem um tratamento mais eficaz e seguro. 4-tiazolidinonas se destacam por pertencerem a uma classe de compostos com atividade biológica comprovada; vários produtos naturais e sintéticos contêm esse heterociclo em suas estruturas. Com base na importância dessas moléculas desenvolvemos a síntese da série 2-[(4-piridinilmetileno) hidrazono]-5-benzilideno4-tiazolidinonas 4a-l intencionando desenvolver novas moléculas potencialmente ativas contra bactérias e fungos, e com atividade antineoplásica. Adotamos como estratégia de planejamento a hibridação molecular e simplificação molecular. Os compostos foram obtidos em três etapas. As tiossemicarbazonas 2a-d foram sintetizadas utilizando quantidades equimolares de 4- formilpiridina e tiossemicarbazidas 1a-d em meio hidroetanólico com pequena quantidade de ácido acético como catalizador. As 4-tiazolidinonas da série 3a-d foram obtidas pela ciclização de 4-formilpiridina tiossemicarbazonas 2a-d com ácido cloroacético em presença de acetato de sódio anidro em meio etanólico; os compostos finais 5-bezilideno-4-tiazolidinonas 4a-l foram sintetizados pela condensação de aldeídos aromáticos com intermediários 3a-d. Os compostos foram purificados e apresentaram rendimentos entre 47-82%, em adição foram caracterizados por suas propriedades físico-químicas e por métodos espectroscópicos (IV, RMN 1H e 13C) e espectrométrico (MS). Todos os compostos da série 4a-l, além de seus intermediários 3a-d, foram testados in vitro frente a bactérias, fungos e para atividade antineoplásica. Os compostos 4a-l não apresentaram atividade antimicrobiana considerável, no entanto, o intermediário 3b mostrou considerável atividade antibiótica frente a B. subitilis e antifúngica frente a C. albicans, com zona média de inibição (ZMI) de 26 mm e 25 mm, respectivamente. Este composto apresentou altos valores de CMI (250 μg/mL e 500 μg/mL) em comparação aos antibióticos cloranfenicol (CMI = 30 μg/mL) e rifampicina (CMI = 120 μg/mL) e o antifúngico nistatina (CMI = 50 μg/mL). A atividade anticâncer dos compostos 3a-d e 4a-l foram testadas contra células NCI-H292 (obtidas de carcinoma mucoepidermoíde de pulmão), HEp-2 (obtidas de carcinoma epidermoíde de laringe) e K562 (leucemia mielocítica crônica). O composto 3b apresentou inibição similar ao etoposideo (CI50 = 4,48 μg/mL) para células K562 (CI50 = 4,25 μg/mL). O composto 4l mostrou-se eficaz para inibição de células NCI-H292 com CI50 = 1,38 μg/mL (etoposideo 1,31 μg/mL). A ausência de hemólise em eritrócitos de camundongos (CE50 > 500 μg/mL) sugere que a citotoxicidade não está relacionada a danos na membrana. A inserção do grupo benzilidênico (série 4a-l) não foi eficiente para uma atividade antimicrobiana plausível. Para atividade anticâncer o composto 4l mostrou uma ótima atividade frente a células NCI-H92 podendo ser compensador um estudo mais aprofundado deste composto
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Síntese e avaliação preliminar da atividade antimicrobiana e antichagásica de novas isoxazolil-aril-semicarbazonas, e tiossemicarbazonas e isoxazolil-nitrofurfuril-hidrazonas

Correia de Almeida, Gleybson 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:25:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1125_1.pdf: 3490678 bytes, checksum: 347a62790e8d9bfb7abcdf2e63109656 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Na literatura, há um grande número de trabalhos que buscam obter derivados de semicarbazonas e tiossemicarbazonas, contendo heterociclos, com aplicações farmacológicas, como antimicrobiana, antichagásica, antifúngica, antineoplásica e anticonvulsivante. Pesquisas vêm obtendo sucesso na busca de novos compostos bioativos híbridos dos núcleos 2-isoxazolina[5,4-b]piperidina e 2-isoxazolina[5,4-b]pirrolidina, como por exemplo os derivados aril-hidrazonas e amidas deste biciclos que apresentaram ação antinociceptiva e anti-inflamatória, respectivamente. Desta forma, dez novos derivados isoxazolil-aril-semicarbazonas e tiossemicarbazonas foram desenvolvidos através de uma condensação catalítica ácida da 4-fenil-semicarbazida ou 4-fenil-tiossemicarbazida com aldeídos isoxazolínicos. No presente estudo, ésteres, derivados da reação de cicloadição [3+2] do óxido de nitrila (CEFNO) com enecarbamato N-benziloxicarbonil-2-pirrolina ou enamidas piperidínicas benzoíladas, foram reduzidos aos respectivos alcoóis pelo NaBH4, que em seguida, foram submetidos a uma oxidação de Swern, resultando nos aldeídos isoxazolínicos. Uma segunda abordagem deste trabalho foi a síntese de uma série de hidrazonas isoxazolínicas conjugadas ao grupamento farmacofórico nitrofurfuril. A presença do farmacóforo nitrofurano em compostos bioativos vem sendo bastante relatada na literatura, demonstrando uma diversidade de atividades biológicas, como antimicrobiana, antichagásica e antifúngica. Para síntese destes novos híbridos isoxazolínicos, foram postos em reação ésteres pirrolidínicos com hidrazina 80%, produzindo as isoxazolil-hidrazidas que foram condensadas ao 5-nitro-2-furfuraldeído. Todos os compostos supracitados foram conduzidos a testes antimicrobianos pelo método de difusão em disco, numa concentração de 100 μg/μL, contra cepas de Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeroginosa, Escherichia coli, Candida albicans e Aspergillus Níger. Os novos derivados isoxazolínicos não apresentaram atividade antifúngica, formando apenas alguns halos parciais sobre a C. albicans. Contudo, as hidrazonas se sobressaíram contra as cepas bacterianas analisadas, formando halos de inibição superiores a 15 mm, sendo considerados bons agentes antibacterianos. Todos os novos híbridos isoxazolínicos também foram conduzidos a testes de citotoxicidade e atividade inibitória frente à forma epimastigota das cepas Y de Tripanosoma cruzi. Todos os compostos testados foram ativos em baixas concentrações, tendo destaque para as tiossemicarbazonas que apresentaram as menores citotoxidades (acima de 100 μg/mL), e a nitrofurfuril-hidrazona isoxazolínica p-F-substituída (citotoxicidade 25 μg/mL e IC50 igual a 1,17 μg/mL) que demonstrou ser mais ativo que o benznidazol (citotoxicidade 25 μg/mL e IC50 igual a 1,73 μg/mL), em testes in vitro, além de possuir um alto potencial bactericida (halo de inibição em média 20 mm)
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Síntese e avaliação das atividades anti-Toxoplasma gondi e antimicrobiana de benzaldeído 4-fenil-3-tiossemicarbazonas e derivados 2[(fenilmetileno)hidrazono]-3-fenil-4-tiazolidinona-5-substituídos

Mendonça de Aquino, Thiago January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:28:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6392_1.pdf: 4313443 bytes, checksum: c9863c6d46edb79cdb34b7f265eec379 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Doenças parasitárias, incluindo a toxoplasmose, afetam milhões de pessoas, sendo assim algumas das mais prevalentes doenças em humanos. A toxoplasmose é causada por um parasito intracelular, Toxoplasma gondii, e está associada com severas patologias, como pneumonia e miocardite. Em recentes trabalhos, nosso grupo de pesquisa reportou a síntese e atividade anti-T. gondii de tiossemicarbazonas e 4-tiazolidinonas substituídas na porção arilhidrazona com o grupo nitro nas posição orto, meta e para. Estes resultados foram pioneiros, devido a inexistência na literatura da ação destas duas classes de compostos no parasito intracelular. Na busca de novas drogas ativas contra o T. gondii, bem como apresentando potencial atividade antimicrobiana, desenvolvemos a síntese de uma série de benzaldeído 4-fenil-3-tiossemicarbazonas e de três séries de seus derivados 2[(fenilmetileno)hidrazono]-3-fenil-4-tiazolidinona-5-substituídos, ambas apresentando substituintes eletroretiradores e eletroatratores na função arilhidrazona. Já as 4-tiazolidinonas ainda se diferenciaram quanto a presença ou ausência de substituintes na posição 5 do anel, sendo eles hidrogênio, acetil e pnitrobenzilideno. Todos os compostos foram submetidos a avaliação in vitro de suas atividades anti-T. gondii. Apenas os derivados tiazolidinônicos foram submetidos à atividade antimicrobiana. As tiossemicarbazonas foram sintetizadas a partir de reações de condensação entre 4-feniltiossemicarbazida e benzaldeídos substituídos. Já as 4-tiazolidinonas foram obtidas a partir das tiossemicarbazonas, através de reações com o anidrido maléico (aceptor de Michael), cloroacetato de etila e 2-Ciano-3[(4-nitro)-fenil]-acetato de etila. Após purificação, os compostos finais apresentaram rendimentos entre 36-100%. Todos foram caracterizados por métodos espectroscópicos convencionais (RMN 1H, RMN 13C e IV), os mesmos mostrando-se consistentes com as respectivas estruturas. Alguns derivados tiazolidinônicos contendo o grupo acetil na posição 5 do anel 4-tiazolidinona demonstraram consideráveis atividades antibióticas frente aos microrganismos M. luteus, M. tuberculosis e Candida sp. (IMUR 4249). Em geral, todas as tiossemicarbazonas e 4-tiazolidinonas sintetizadas apresentaram excelentes atividades in vitro frente ao T. gondii intracelular, reduzindo significantemente a percentagem de células infectadas e o número médio de parasitos intracelulares a partir das concentrações de 1 e 2 mM. Vários compostos apresentaram melhores resultados quando comparados com hidroxiuréia e sulfadiazina. A toxicidade para a maioria dos compostos foi mais efetiva contra os parasitos, com valores de CI50 entre 0,05 e 1mM
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Abordagem da abordagem da atividade biológica do extrato deLuffa operculata Cogn, (Cucurbitaceae)

CARIBÉ, Rebeka Alves 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:28:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2099_1.pdf: 1951167 bytes, checksum: 9614824fbab0545912a211d54ee0c730 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / O uso de plantas no tratamento e na cura de enfermidades é tão antigo quanto à espécie humana. Luffa operculata Cogn. é nativa da América do Sul especialmente do Brasil, podendo ser encontrada amplamente distribuída em Pernambuco, Bahia, Minas Gerais , Rio de Janeiro e Ceará. Trata-se de uma planta angiosperma e dicotiledônea da família Cucurbitaceae, popularmente conhecida como buchinina, cabaçinha, purga-de-jalapa e purga-dos-paulistas. Sendo empregada na medicina popular tradicional principalmente para o tratamento de sinusite, rinite e com descongestionante nasal. O trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade aguda, atividade farmacológica (anti-tumoral em roedores) e microbiologia do extrato bruto de Luffa operculata Cogn. Foram realizados ensaios de toxicidade aguda por via intraperitoneal com observações comportamentais para cada dose administrada. Inicialmente foram observados efeitos estimulantes seguido de efeitos depressores do Sistema Nervoso Central. A DL50 determinada por via intraperitoneal foi de 3,3 mg/kg considerada muito tóxica. Na avaliação anti-tumoral de Luffa operculata Cogn. frente ao Sarcoma 180, células tumorais foram implantadas em camundongos Swiss (Mus musculus) fêmeas sadias. Os animais divididos em grupos de seis, foram tratados com solução fisiológica 0,9%, metotrexato (10 mg/kg) e do extrato bruto de Luffa operculata Cogn. nas doses de 0,3; 0,6 e 1,0 mg/kg. Os animais tratados coma maior dose do extrato obtiveram índice de inibição significativa de 61,7% quando comparado com o grupo controle. Para os animais tratados com metotrexato (10 mg/kg) a inibição foi de 95,4%. Na análise microbiológica foram realizadas avaliações das atividades antimicrobiana da Luffa operculata Cogn. contra espécimes bacterianas e fúngicas da origem clínica e de coleção. Os ensaios foram realizados, através do método de difusão em meio sólido, incubados em uma temperatura de 35±2º C durante 24-48 horas para espécimes bacterianas, e 28±30 durante 4-14 dias para espécies fônicas. Os resultados demonstraram que o extrato de Lufa operculata Cogn. apresenta a atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis, Candida albicans e Candida tropicalis. Embora seja considerada muito tóxica a Luffa operculata apresentou inibição tumoral em neoplasias maligna em tumor de tecido conjuntivo com perspectivas para novas investigações em outros processos neoplásicos
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Avaliação da atividade farmacológica de Caesalpinia echinata Lam. (flores)

BASTOS, Isla Vanessa Gomes Alves 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:29:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Caesalpinia echinata Lam. é uma espécie pertencente a família Fabaceae Caesalpinioideae, nativa do Brasil, de ocorrência natural. Atualmente essa espécie encontra-se reduzida a alguns remanescentes da Mata Atlântica. A medicina popular atribui a este vegetal algumas propriedades farmacológicas, sendo o extrato de seu lenho utilizado como: adstringente, cicatrizante, odontoálgico e tônico. Apesar desse uso medicinal, constatamos carência de informações sobre as propriedades toxicológicas e farmacológicas com relação às flores deste vegetal. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a composição fitoquímica, investigar a toxicidade aguda e as atividades antimicrobianas e antitumorais frente ao Carcinoma de Ehrlich e Sarcoma 180 do extrato etanólico bruto das flores de C. echinata Lam. O perfil fitoquímico foi obtido por cromatografia em camada delgada analítica utilizando infusos metanólicos das flores, para caracterização dos diversos grupos de metabólitos secundários. Os resultados indicaram a presença de: polifénois (flavonóides e proantocianidinas condensadas), terpenóides (triterpenos e esteróides) e açucares redutores. Os testes de toxicidade aguda foram realizados por via oral e intraperitoneal em camundongos machos com observações das respectivas alterações comportamentais para cada dose administrada. As doses utilizadas foram 1.000 a 2.160 mg/Kg para via intraperitoneal, e 2.000 a 5.000 mg/Kg para via oral. Tanto a administração por via oral quanto a intraperitoneal apresentou efeitos estimulantes seguido de efeitos depressores após administração do extrato. O valor da DL50 por via intraperitoneal foi de 1.825 mg/Kg , que permite sua classificação em moderadamente tóxico. A administração por via oral apresentou baixa toxicidade, visto não ter provocado óbito em nenhuma das doses testadas. A atividade antimicrobiana contra bactérias Gram positiva, Gram negativas e o fungo Candica albicans foi realizada através da técnica de difusão em ágar. Na análise microbiológica o extrato apresentou melhores halos de inibição na técnica do poço em relação ao teste do disco de papel frente às espécies Staphylococcus aureus (19 mm), Pseudomonas aeruginosa (18 mm), Staplylococcus coagulase nagativo (18 mm), Escherichia coli (16 mm) e Enterococcus faecalis (17 mm). Na atividade antitumoral, a metodologia de Stock et al. (1955) foi utilizada para induzir o Carcinoma de Ehrlich e o Sarcoma 180. Para os testes foram utilizadas doses de 250 e 500 mg/kg do extrato; o grupo controle recebeu solução salina (0,9 %), e o padrão metotrexato (10 mg/Kg), todos por via oral. O extrato demonstrou redução significante nos pesos dos tumores, com índice de inibição tumoral na maior dose de 78,5 % para o Carcinoma de Ehrlich. Entretanto, para o Sarcoma 180 o extrato nas referidas doses não apresentou inibição tumoral. De acordo com os resultados obtidos conclui-se que o extrato etanólico bruto das flores de C. echinata Lam. possui toxicidade moderada por via intraperitoneal e baixa toxicidade por via oral. Foi capaz de inibir o crescimento de algumas bactérias Gram positivas e Gram negativas e ainda apresentou inibição tumoral contra o Carcinoma de Ehrlich
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Bioensaios de Pilosocereus gounellei (Weber) Byles & Rowley (Parâmetros fitoquímicos, toxicológicos, microbiológicos, hematológicos e bioquímicos)

OLIVEIRA, Linderfrance Jesus de 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:29:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2746_1.pdf: 2771551 bytes, checksum: 3cf440edad9dc53da191160281fc16c8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / O emprego de plantas medicinais por comunidades locais da região semi-árida nordestina tem incentivado pesquisadores a buscarem em espécies vegetais uma fonte alternativa para obtenção de compostos bioativos e produção de fármacos, de forma racional, em virtude da preservação desse recurso natural. De acordo com estudos etnobotânicos, dentre as plantas com potencial medicinal e de utilização popular, encontram-se as da família Cactaceae, destacando-se a espécie Pilosocereus gounellei (Weber) Byles e Rowley, apontado como fonte promissora no tratamento de diversas patologias, entre elas renal e prostática. A proposta deste trabalho foi determinar o perfil fitoquímico pela Cromatografia em Camada Delgada (WAGNER; BLADT, 1996; HARBORNE, 1998), com fases móveis distintas e reveladores específicos, analisar a atividade antimicrobiana pelo Método de Difusão em Meio Sólido de Bauer e Kirby (1966) do extrato etanólico de caule e raízes de P. gounellei, bem como a avaliar a toxicidade aguda, com determinação da DL50, pelo Método de Karber e Behrens (1964) e dos parâmetros hematológicos e bioquímicos caulinar. Triterpenos e polifenóis foram os constituintes ativos predominantes visualizados no estudo fitoquímico desse táxon. O extrato etanólico de caule e de raízes de P. gounellei apresentou atividade antimicrobiana para Staphylococcus aureus, Micrococcus luteus, Mycobacterium smegmatis e Enterococcos faecalis, com melhor resposta para o infuso etanólico de raízes em relação ao caulinar, frente a Micrococcus luteus e Mycobacterium smegmatis. A avaliação da toxicidade aguda foi realizada em duas fases (preliminar e definitiva), com os animais submetidos a doses crescentes entre D1 e D2 para determinação da dose letal de 50% dos animais (DL50). As doses utilizadas foram 350, 750, 1500 e 3000 mg/kg de peso corporal. Nesse ensaio, foram observadas reações comportamentais características às apresentadas ao nível de sistema nervoso central e sistema nervoso autônomo. Foram analisados os parâmetros hematológicos estabelecidos, com a utilização de métodos de automação, e variação significativa apenas para hemácias e plaquetas após administração do extrato etanólico caulinar, via intraperitoneal, em camundongos albinos Swiss (Mus musculus). Na análise bioquímica por automação, os parâmetros que apresentaram alteração significativa foram as variáveis colesterol e triglicerídeos. Os resultados obtidos nessa pesquisa indicam P. gounellei como uma planta promissora de potencial terapêutico, com perspectivas para novas investigações biológicas, que possibilitem a descoberta de compostos bioativos

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