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Apneia obstrutiva do sono após tratamento cirúrgico da insuficiência velofaríngea: análise de sinais e sintomas em adultos de meia-idade / Obstructive sleep apnea after surgical treatment of velopharyngeal insufficiency: analysis of signs and symptoms in middle-aged adults.Cardia, Carla Christiane de Oliveira 23 February 2012 (has links)
Objetivos: Investigar a prevalência de obstrução respiratória em indivíduos com fissura de palato submetidos à cirurgia de retalho faríngeo para a correção de insuficiência velofaríngea (estudo 1). Analisar a qualidade do sono e sintomas respiratórios relacionados a apnéia obstrutiva do sono (AOS) de adultos de meia-idade com fissura de palato previamente operada e retalho faríngeo, comparativamente a indivíduos com fissura de palato operada sem retalho faríngeo e indivíduos sem fissura (estudo 2). Determinar a gravidade dos sintomas respiratórios relacionados a AOS e sua correlação com o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho (estudo 3). Modelo/Participantes: O estudo 1 foi realizado por meio de revisão sistemática da literatura. O estudo 2 foi realizado, prospectivamente, em 15 indivíduos controles sem fissura (grupo C) e 38pacientes com fissura operada, não sindrômicos, sendo 20 sem retalho (grupo SR) e 18 com retalho (grupo CR), com idade entre 40 e 66 anos. A qualidade do sono e os sintomas de AOS foram avaliados por meio dos questionários de Pittsburgh, Epworth e Berlin. O estudo 3 foi realizado em 12 dos pacientes do grupo CR. A gravidade dos sintomas relacionados a AOS foi avaliada por meio da escala de Trindade e os achados foram correlacionados com o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho, avaliado por meio de rinomanometria modificada de Warren. Local de Execução: Laboratório de Fisiologia, HRAC-USP. Resultados: A prevalência de obstrução respiratória durante o sono em indivíduos com retalho faríngeo alcançou percentuais variáveis nos 28 estudos analisados, chegando a ser observada em até 95% dos casos, incluindo sintomas como hiponasalidade, ronco, obstrução nasal e eventos relacionados a apnéia obstrutiva do sono (estudo 1). Os escores aferidos nos questionários de Pittsburgh, Epworth e Berlin não diferiram entre os três grupos analisados, notando-se, contudo, tendência a piores escores no grupo com retalho, indicativos de sonolência excessiva diurna e alto risco para AOS (estudo 2). Sintomas respiratórios relacionados a AOS de maior gravidade foram observados com maior frequência no grupo de indivíduos com retalho. Não foi constatada relação entre a gravidade dos sintomas e o grau de obstrução velofaríngea provocada pelo retalho (estudo 3). Conclusão: Esses achados demonstram que o retalho faríngeo, usado com sucesso para o tratamento dos distúrbios de fala secundários à insuficiência velofaríngea, está associado a um potencial significativo de comprometimento das vias aéreas na meia-idade, exigindo condutas efetivas de triagem e de diagnóstico. / Objectives: To investigate the prevalence of airway obstruction in individuals with cleft palate who underwent pharyngeal flap surgery for the treatment of velopharyngeal insufficiency (study 1). To assess the quality of sleep and respiratory symptoms related to obstructive sleep apnea (OSA) in middle-aged adults with repaired cleft palate and pharyngeal flap, as compared to individuals with repaired cleft palate without pharyngeal flap and individuals without cleft (study 2). To determine the severity of respiratory symptoms related to OSA and its correlation with the degree of obstruction caused by flap (study 3). Model/Participants: Study 1 was conducted through a systematic review of the literature. Study 2 was performed prospectively in 15 control subjects without cleft (group C) and 38 non-syndromic patients with a repaired cleft, 20 of them without flap (NF group) and 18 with a flap (WF group), aged from 40 to 66 years. Quality of sleep and OSA symptoms were assessed by means of Pittsburgh, Epworth and Berlin questionnaires. Study 3 was conducted in 12 patients of the CR group. The severity of OSA-related symptoms was assessed by the Trindade scale and the findings were correlated to the degree of velopharyngeal obstruction caused by flap, assessed by Warrens modified rhinomanometry. Setting: Laboratory of Physiology, HRAC-USP. Results: The prevalence of airway obstruction during sleep in patients with pharyngeal flap achieved variable percentages in the 28 studies analyzed, being observed in up to 95% of cases, including symptoms such as hyponasality, snoring, nasal obstruction and sleep apnea- related events (study 1). Scores obtained in the Pittsburgh, Epworth and Berlin questionnaires did not differ among the three groups. However, the worst scores were seen in the WF group, suggesting excessive daytime sleepiness and high risk for OSA (study 2). More severe OSA relatedrespiratory symptoms were most frequently observed in the WF group. No relation was found between the severity of symptoms and the degree of velopharyngeal obstruction caused by flap (study 3). Conclusion: These findings demonstrate that pharyngeal flap surgery, successfully used for the management of speech disorders secondary to velopharyngeal insufficiency, is associated to a significant potential for airway impairment in the middle age, requiring effective approaches of screening and diagnosis.
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Eficiência do aparelho intraoral no tratamento da síndrome da apneia obstrutiva do sono em obesos grau III / Efficiency of intraoral appliance in the treatment of obstructive sleep apnea syndrome in grade III obesesAlvarenga, Sílvia de Carvalho 27 July 2018 (has links)
Os aparelhos intraorais (AIOs) de avanço mandibular, têm sido sugeridos como tratamentos alternativos aos intolerantes ou não aderentes à pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), no entanto não há estudos que avaliem a efetividade de AIO em pacientes obesos grau III, população bastante afetada pela presença de SAOS. Por isso este ensaio clínico randomizado teve por objetivo avaliar a melhora na qualidade de sono, qualidade de vida, sonolência diurna e gravidade de SAOS, antes e após o uso de AIO, comparado com o uso da placa ajustável de silicone, em pacientes com grau III de obesidade. A amostra foi composta por quarente e cinco pacientes com AOS leve/moderada/severa, foram aleatoriamente divididos em dois grupos paralelos: AIO e controle passivo (placa ajustável de silicone). Foram aplicados questionários relativos à qualidade de vida, presença de sonolência diurna excessiva e qualidade do sono e também foram submetidos a exames de polissonografia antes do início e depois de 45 dias de uso do tratamento. Não houve diferença significativa nas variáveis idade e medidas antropométricas entre grupos (p<0,001). Diferenças foram encontradas na qualidade de vida, sonolência diurna e qualidade do sono, em favor do tratamento com AIO (p<0,001) e houve melhora significativa no índice de apneia-hipopneia (IAH) entre o baseline e pós-tratamento no grupo AIO (p<0,001). Pode-se concluir que o AIO proposto foi eficiente e pode ser considerado tratamento alternativo ou coadjuvante viável da SAOS em pacientes obesos grau III. / Intraoral appliances (AIOs) of mandibular advancement have been suggested as alternative treatments to those intolerant or non-adherent to continuous positive airway pressure (CPAP); however, there are no studies evaluating the effectiveness of AIO in grade III obese patients, population affected by the presence of OSAS. Therefore, this randomized clinical trial aimed to evaluate the improvement in sleep quality, quality of life, daytime sleepiness and OSAS severity, before and after the use of AIO, compared to the use of adjustable silicone plaques in patients with grade III of obesity. The sample consisted of forty-five patients with mild / moderate / severe OSA, were randomly divided into two parallel groups: AIO and passive control (adjustable silicone plaque). Questionnaires related to quality of life, excessive daytime sleepiness and sleep quality were applied and polysomnography examinations were also performed before and after 45 days of treatment. There was no significant difference in the variables age and anthropometric measurements between groups (p <0.001). Differences were found in quality of life, daytime drowsiness and sleep quality in favor of AIO treatment (p <0.001) and there was a significant improvement in apnea-hypopnea index (AHI) between the baseline and post-treatment in the AIO group (p <0.001). It can be concluded that the proposed AIO was efficient and could be considered a viable alternative or adjuvant treatment of OSAS in grade III obese patients.
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Estudo cefalométrico computadorizado do espaço aéreo faríngeo de pacientes submetidos à cirurgia ortognática para correção de prognatismo mandibular / Computer based cephalometric study of the pharyngeal airway after surgical correction of mandibular prognatismGonçales, Eduardo Sanches 04 December 2006 (has links)
A faringe é um órgão muscular que se sustenta nos ossos da face e crânio. Dividindo-se em naso, oro e hipofaringe, pode ser considerada um tubo colabável que atende aos sistemas respiratório e digestivo, participando da respiração, deglutição e fonação. Sua conformação anatômica permite que fatores como obesidade, hipotonia muscular e deficiência mandibular favoreçam sua obstrução, podendo gerar a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS). Para os pacientes portadores de deficiência mandibular, o tratamento deve desobstruir a faringe por meio de avanço mandibular, aumentando as dimensões faríngeas. A determinação do local de obstrução é fundamental para o adequado tratamento, sendo a análise cefalométrica convencional ou computadorizada, ferramenta útil nesse processo. Da mesma forma que o avanço mandibular aumenta o espaço aéreo faríngeo, espera-se que o recuo de mandíbula reduza-o. Com o objetivo de avaliar as alterações cefalométricas do espaço aéreo faríngeo frente aos procedimentos de cirurgia ortognática para correção de prognatismo mandibular, realizou-se a análise cefalométrica pré e pós-operatória de 19 pacientes submetidos a recuo de mandíbula pela técnica da osteotomia sagital de mandíbula bilateral associada a avanço de maxila por meio de osteotomia Le Fort I, utilizando-se o Programa Dolphin Imaging 10.0. Os resultados obtidos com base nas características do grupo de pacientes estudado não evidenciaram alterações estatisticamente significativas nos espaços aéreos faríngeos superior ou nasofaríngeo, médio ou orofaríngeo e inferior ou hipofaríngeo, o que permitiu concluir que o Programa Dolphin Imaging 10.0 pode ser utilizado como ferramenta para análise cefalométrica do espaço aéreo faríngeo e que a cirurgia ortognática maxilo/mandibular, para correção de prognatismo mandibular, parece não alterar os espaços aéreos faríngeos. / Pharynx is a muscular organ with is sustained by craniofacial bones. It is divided into nasal, oral and hipopharynx, and can be considered as a tube that can be closed serving both respiratory and digestive systems, participating of breathing, swallowing and speech. Its anatomical morphology permits that factors such as obesity, muscular hipotony, and mandibular deficiency, among others, facilitate its obstruction, leading to the sleep apnea syndrome (OAS). The treatment consists of surgical mandibular advancement for the desobstruction of the pharynx, once this procedure increases pharyngeal dimensions. In this context, the determination of the site of the obstruction is essential for an adequate treatment, and conventional or digital cephalometries are useful tools for this diagnosis. If mandible advancement increases pharyngeal air space it is expected that mandible setback decreases such space. In order to evaluate cephalometric alterations of pharyngeal air space after orthognatic surgeries for the correction of mandibular prognatism, cephalometric analysis of 18 patients before and after surgical correction were performed using Dolphin Imaging 10.0 Program. The surgical technique consisted of bilateral mandibular sagital osteotomy associated to maxilla advancement and mentoplasty. Results did not reveal statistical differences for 142 the superior (naso), medium (oral), and inferior (hypopharynx) pharyngeal air spaces, leading to the conclusion that Dolphin Imaging 10.0 Program can be used for the analysis of the pharyngeal air space and that the surgical procedure seems not to interfere in the airway space.
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Avaliação dos efeitos da apneia obstrutiva do sono sobre a pressão arterial, metabolismos glicídico e lipídico, e marcadores inflamatórios em pacientes hipertensos / Effects of obstructive sleep apnea on blood pressure, glucose and lipid metabolism, and inflammatory biomarkers in hypertensive patientsGonzaga, Carolina de Campos 10 April 2014 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é frequente em portadores de hipertensão arterial. Ambas parecem compartilhar comorbidades como obesidade, diabetes, dislipidemia e inflamação. Entretanto, o efeito da AOS sobre tais alterações, assim como o papel da genética no controle da pressão arterial (PA) ainda são discutíveis. Objetivos: Avaliar o efeito da AOS sobre a PA, metabolismos glicídico e lipídico, e atividade inflamatória em hipertensos. Comparar suas características clínicas e laboratoriais, considerando a presença de hipertensão arterial resistente (HAR) e AOS. Avaliar genes possivelmente implicados nos mecanismos fisiopatológicos de controle da PA de acordo com a presença de HAR e AOS. Métodos: Os participantes foram divididos em 2 grupos, com HAR e sem HAR (não-HAR). Avaliados em relação às suas características clínicas, sono (polissonografia), monitorização ambulatorial de pressão arterial (MAPA), laboratoriais e genéticas. Resultados: Incluídos 205 pacientes hipertensos (55,4 ± 10,1 anos), sendo 105 com HAR e 100 não-HAR. A AOS (índice de apneia e hipopneia > 15 eventos / hora) esteve presente em 34% dos HAR, sem diferença significante em relação aos não-HAR (28%). O grupo AOS grave apresentou maior proporção de homens (68%) comparados aos outros grupos de acordo com a classificação da AOS (p < 0,05). Pacientes com AOS grave exibiram menor descenso da PA diastólica no sono comparados aos com AOS moderada (12,4 ± 8,5 vs. 18,5 ± 11,5%, p < 0,05). Em todos os modelos que consideraram as características clínicas associadas à AOS e a HAR, concluiu-se que a AOS relacionou-se à menor PA diastólica apenas nas mulheres e em pacientes com HAR. Para o C4, os pacientes com AOS, independentemente do grau, apresentaram maiores médias do que a encontrada entre os pacientes sem AOS, mesmo após controle de variáveis (p = 0,019). Entre os HAR, comparado aos não-HAR, houve predomínio do sexo feminino, raça não branca, diabéticos, dislipidêmicos, e menor descenso da PA sistólica no sono. Foram encontradas maiores taxas de C4 mesmo após ajuste de variáveis no grupo HAR comparado aos não-HAR (24,4 ± 8,1 vs. 21,7 ± 6,9 mg/dL, p = 0,043). O grupo HAR apresentou maior latência do sono REM e eficiência do sono reduzida comparado ao não-HAR (146,6 ± 81,7 vs. 120,3 ± 70,8 min, p = 0,016; 73,5 ± 15,5 vs. 78,1 ± 11,2%, p = 0,016 respectivamente). Em relação às análises genéticas não foi observado resultado significante e relevante entre os polimorfismos ou na avaliação da expressão. Conclusão: A prevalência de AOS entre pacientes hipertensos é significativa e este diagnóstico associou-se somente no sexo feminino e em pacientes com HAR a menores valores de PA diastólica quando comparados aos sem AOS. Pacientes com AOS grave apresentaram menor descenso do sono da PA diastólica e maior inflamação. Os pacientes HAR comparados aos não-HAR apresentaram maior prevalência de fatores de risco cardiovascular e pior qualidade de sono. Estudos maiores e que avaliem não somente o DNA e a expressão de mRNA, mas suas funcionalidades, são necessários para melhor definir o papel da genética na HAR e AOS. / Background: Obstructive sleep apnea (OSA) is common in hypertensive patients. Both diseases seem to share comorbidities such as obesity, diabetes, dyslipidemia and inflammation. However, the effects of OSA on such alterations as well as the role of genetics in controlling blood pressure (BP) are still an arguable issue. Objective: To evaluate the effect of OSA on BP, glucose and lipid metabolism, and inflammatory activity in hypertensive patients. To compare clinical and laboratory analyzes characteristics, considering the presence of resistant hypertension (RH) and OSA. To assess genes possibly involved in the pathophysiological mechanisms of BP control according to the presence of RH and OSA. Methods: Patients were divided into 2 groups, with and without RH (non-RH). They were evaluated according to their clinical characteristics, sleep (polysomnography), ambulatory blood pressure monitoring (ABPM), genetics and laboratory analyzes. Results: A total of 205 hypertensive patients (55.4 ± 10.1 years) were enrolled, 105 were RH and 100 non-RH. OSA (apnea and hypopnea index > 15 events / hour) was present in 34% of RH, with no significant difference compared to non-RH (28%). Severe OSA group had a higher proportion of male gender (68%) compared to other groups according to the classification of OSA (p < 0.05). Patients with severe OSA presented less sleep dip in diastolic BP compared with those with moderate OSA (12.4 ± 8.5 vs. 18.5 ± 11.5%, p < 0.05). All models in which the clinical characteristics associated with OSA and RH were considered, it was found that OSA was related to lower diastolic BP only in females, and in patients with RH. Despite adjustment of variables, and regardless of OSA rank, patients with OSA showed a higher average of C4 compared to patients without OSA (p = 0.019). RH group, compared to non-RH, presented a predominance of female gender, non-white race, diabetes, dyslipidemia, and decreased systolic BP dipping during sleep. The highest rates of C4 were found even after adjustment for variables in RH group compared to non-RH (24.4 ± 8.1 vs. 21.7 ± 6.9 mg / dL, p = 0.043). The RH group had a higher REM sleep latency and reduced sleep efficiency compared to non-HR (146.6 ± 81.7 vs. 120.3 ± 70.8 min, p = 0.016, 73.5 ± 15.5 vs. 78.1 ± 11.2 %, p = 0.016 respectively). Regarding genetic analyzes no significant and important results were observed between polymorphisms or expression evaluation. Conclusion: The prevalence of OSA among hypertensive patients is significant and this diagnosis was associated only in females and in patients with RH to lower levels of diastolic BP when compared to those without OSA. Patients with severe OSA had lower sleep dip in diastolic BP and increased inflammation. RH patients had a higher prevalence of cardiovascular risk factors and poorer sleep quality when compared to non-RH group. More comprehensive studies assessing not only the DNA and mRNA expression, but also their features, are required to better define the role of genetics in RH and OSA.
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A body area network as a pre-screening surrogate to the polysomnographyUnknown Date (has links)
Out of 60 million Americans suffering from sleep disorder, an estimated 18 million have sleep apnea. According to the U.S. Department of Health & Human Services, sleep apnea is a chronic condition that disrupts a patient’s sleep. While the annual cost of treating sleep apnea patients in the United States is approximately $3.18 billion (including screening costs) it is estimated that untreated sleep apnea may cause $3.4 billion in additional medical costs. A polysomnography (PSG) is an all-night sleep study which monitors various physical functions during sleep including electrical activity of the heart, brain wave patterns, eye movement, muscle tone, body movements, and breathing. It is currently, the most accurate and sophisticated test for the diagnosis of sleep-disordered breathing (SDB), but also, the most expensive. The cost of an overnight sleep study is estimated between $900 and $3,000. In addition, the PSG is not mobile and has to be administered outside a patient’s home. The Long QT Syndrome (LQTS) is a
rhythm disorder that causes erratic (unpredictable) heartbeats. The LQTS has been linked to patients with the most severe form of sleep apnea. If LQTS is left untreated, sudden
cardiac death may occur. / Includes bibliography. / Dissertation (Ph.D.)--Florida Atlantic University, 2014. / FAU Electronic Theses and Dissertations Collection
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Eficiência do aparelho intraoral no tratamento da síndrome da apneia obstrutiva do sono em obesos grau III / Efficiency of intraoral appliance in the treatment of obstructive sleep apnea syndrome in grade III obesesSílvia de Carvalho Alvarenga 27 July 2018 (has links)
Os aparelhos intraorais (AIOs) de avanço mandibular, têm sido sugeridos como tratamentos alternativos aos intolerantes ou não aderentes à pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), no entanto não há estudos que avaliem a efetividade de AIO em pacientes obesos grau III, população bastante afetada pela presença de SAOS. Por isso este ensaio clínico randomizado teve por objetivo avaliar a melhora na qualidade de sono, qualidade de vida, sonolência diurna e gravidade de SAOS, antes e após o uso de AIO, comparado com o uso da placa ajustável de silicone, em pacientes com grau III de obesidade. A amostra foi composta por quarente e cinco pacientes com AOS leve/moderada/severa, foram aleatoriamente divididos em dois grupos paralelos: AIO e controle passivo (placa ajustável de silicone). Foram aplicados questionários relativos à qualidade de vida, presença de sonolência diurna excessiva e qualidade do sono e também foram submetidos a exames de polissonografia antes do início e depois de 45 dias de uso do tratamento. Não houve diferença significativa nas variáveis idade e medidas antropométricas entre grupos (p<0,001). Diferenças foram encontradas na qualidade de vida, sonolência diurna e qualidade do sono, em favor do tratamento com AIO (p<0,001) e houve melhora significativa no índice de apneia-hipopneia (IAH) entre o baseline e pós-tratamento no grupo AIO (p<0,001). Pode-se concluir que o AIO proposto foi eficiente e pode ser considerado tratamento alternativo ou coadjuvante viável da SAOS em pacientes obesos grau III. / Intraoral appliances (AIOs) of mandibular advancement have been suggested as alternative treatments to those intolerant or non-adherent to continuous positive airway pressure (CPAP); however, there are no studies evaluating the effectiveness of AIO in grade III obese patients, population affected by the presence of OSAS. Therefore, this randomized clinical trial aimed to evaluate the improvement in sleep quality, quality of life, daytime sleepiness and OSAS severity, before and after the use of AIO, compared to the use of adjustable silicone plaques in patients with grade III of obesity. The sample consisted of forty-five patients with mild / moderate / severe OSA, were randomly divided into two parallel groups: AIO and passive control (adjustable silicone plaque). Questionnaires related to quality of life, excessive daytime sleepiness and sleep quality were applied and polysomnography examinations were also performed before and after 45 days of treatment. There was no significant difference in the variables age and anthropometric measurements between groups (p <0.001). Differences were found in quality of life, daytime drowsiness and sleep quality in favor of AIO treatment (p <0.001) and there was a significant improvement in apnea-hypopnea index (AHI) between the baseline and post-treatment in the AIO group (p <0.001). It can be concluded that the proposed AIO was efficient and could be considered a viable alternative or adjuvant treatment of OSAS in grade III obese patients.
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Avaliação da faringe de pacientes portadores de apneia obstrutiva do sono, por meio da tomografia computadorizada multislice obtida em vigília e durante o sono / Evaluation of the pharynx in patients with obstructive sleep apnea with multislice computed tomography during awake and asleepPassos, Ula Lindoso 23 September 2011 (has links)
Introdução: A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) tem sido cada vez mais estudada devido à sua prevalência e relação com problemas graves de saúde, como o aumento do risco de patologias cardiovasculares. O padrão-ouro para diagnóstico é a polissonografia (PSG), mas este método não fornece dados anatômicos da faringe dos pacientes. Objetivos: Avaliar, por meio de imagens de TC multislice (TCMS), o aspecto da faringe em indivíduos de um grupo controle e do grupo SAOS em vigília e durante o sono, observando as modificações sofridas nas estruturas faríngeas circunvizinhas e na coluna aérea; avaliar o comportamento faríngeo durante o ciclo respiratório nos indivíduos em vigília. Métodos: A amostra compreendeu 11 pacientes com SAOS grave, índice apneia/hipopneia maior que trinta, confirmados por PSG, e 7 indivíduos sem SAOS, controles, confirmados por PSG por Stardust, todos do sexo masculino. Os indivíduos foram submetidos a avaliação por TCMS com 16 canais (modelo Brilliance 16,Philips Medical Systems) e polissonografia simultânea. Os exames foram realizados com os indivíduos acordados e dormindo, em sono espontâneo. Foram realizadas aquisições volumétricas em ambos os estados (acordado e dormindo) e, posteriormente, avaliação das reformatações nos planos axiais, sagitais e das reconstruções em 3D. Foram realizadas medidas lineares e volumétricas: diâmetro mínimo anteroposterior e laterolateral, área mínima na orofaringe, retropalatal (RP) e retrolingual (RL), diâmetro transverso da língua, espessura da parede faríngea na região retropalatal, distância entre os ramos mandibulares, diâmetro anteroposterior da língua, comprimento e espessura do palato mole, espessura do tecido gorduroso subcutâneo na região submentoniana, distância MP-H (borda superior do hioide ao plano mandibular); volume da coluna aérea, volume das paredes faríngeas laterais, volume da gordura do espaço parafaríngeo e o volume da lingua. Resultados: As medidas significativamente menores encontradas no grupo SAOS, na região retropalatal, foram o diâmetro laterolateral e a área. Também houve diferença estatisticamente significativa nas medidas de espessura da língua, do palato, comprimento do palato, distância MP-H e ângulo mandibular. Foi realizado estudo comparativo entre as medidas lineares e volumétricas da faringe do grupo SAOS em estado de vigília e sono. Houve redução dos diâmetros retropalatal anteroposterior e laterolateral, da área e do volume da via aérea entre os estados acordado e dormindo. No grupo controle foram realizadas medidas lineares e volumétricas, porém não houve diferença significativa entre os diferentes estados. A variação da medida da área na região retropalatal foi significativa no grupo SAOS durante o estudo dinâmico. Conclusão: Em nossa amostra, as vias aéreas superiores de indivíduos do grupo SAOS diferem daquelas dos indivíduos do grupo controle. O grupo SAOS e o grupo controle sofrem modificações diferentes nas suas VAS, quando entram em estado de sono, de forma que as modificações do grupo SAOS são caracterizadas por mudanças significativas de medidas lineares e volumétricas, sugerindo maior suscetibilidade ao colapso faríngeo. O estudo dinâmico demonstrou que, na região retropalatal, indivíduos com SAOS são mais passíveis de colapso faríngeo. / Introduction: The obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) has been increasingly studied because of the prevalence and relationship to serious healthy problems such as increased risk of cardiovascular diseases. The gold standard for diagnosis is polysomnography (PSG), but this method does not provide anatomical data of the pharynx of patients. Objectives: To evaluate the changes in upper airway and soft tissue structures surrounding the upper airway during wakefulness and sleep in patients with OSAS and a control group without OSAS. Methods: 11 patients with severe OSAS (apnea index > 30 event/hour) and 7 subjects without apnea and polysomnogram (Stardust) negative for OSAS were examined on a 16-channel multislice computed tomography. The exam was carried out with the patient awake and during spontaneous asleep, without any kind of sedation. The patients were monitored with a polysomnogram during the exam to assure the sleep and awaken state. Airway and soft-tissue 2-D measurements were performed in retropalatal and retroglossal level as well as, 3-D volumetric measurements. The measures were minimum anteroposterior and laterolateral diameter, the minimum area in the oropharynx in retropalatal and retroglossal levels, transverse and anteroposterior diameter of the tongue, pharyngeal wall thickness in RP, the distance between the mandibular branches, thickness and the length of the soft palate, the thickness of subcutaneous fat tissue in the submental region, MP-H distance (top edge of the hyoid to mandibular plane); volume of air column, volume of lateral pharyngeal wall, the volume of the parapharyngeal space fat, and the tongue volume. Results: Patients with OSAS had a small cross sectional area of retropalatal pharynx and the upper airway are significantly smaller when the patients were asleep. The measurements which presented significant decrease during sleep were the laterolateral and anteroposterior retropalatal diameter and minimal cross-seccional area. There was an inverse relationship between dimensions of lateral pharyngeal walls and the airway area, which was more pronounced during sleep. There was also a statistically significant difference in measures of the tongue thickness, palate thickness and length, MP-H distance and mandibular angle. There was a reduction of laterolateral, anteroposterior diameter, cross seccional area and upper airway volume, between awake and asleep states. Linear and volumetric measurements were performed in the control group but there was no significant difference between the different states. The variation of the cross seccional area in the OSAS group was significant during the dynamic study. Conclusion: The upper airway of subjects with severe OSAS differs from controls subjects. The OSAS group and the control group undergo different modifications in their upper airway after the sleep onset, and the changes of obstructive sleep apnea syndrome are characterized by significant changes of linear and volumetric measurements, suggesting greater pharyngeal collapsibility. There were significant differences in the patterns of dynamic airway motion between patients with and those without OSAS.
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Estudo do comportamento dos distúrbios respiratórios do sono de pacientes portadores de insuficiência cardíaca em fase avançada, antes e após a administração de medicamento doador de óxido nítrico: estudo randomizado / Respiratory sleep disorders study in severe heart failure patients, before and after administration of nitric oxide patch : randomized studySilva, Christiano Pereira 14 January 2008 (has links)
A apnéia central do sono (ACS) está associada à insuficiência cardíaca (IC). Objetivos: analisar o comportamento do sono em pacientes com IC e ACS com IAH>15 por hora e a influência dos betabloqueadores sobre o sono. Métodos: os pacientes realizaram duas polissonografias, com nitroglicerina e placebo, ambos transdérmicos. Resultados: em média, houve aumento da saturação de oxigênio e redução dos despertares e da frequência cardíaca, quando os pacientes fizeram uso de nitroglicerina. A prevalência de ACS no grupo betabloqueador foi menor do que relata a literatura. Conclusão: a nitroglicerina teve impacto positivo sobre variáveis polissonográficas. O betabloqueador reduziu a prevalência de apnéia. / The central sleep apnea (CSA) is associated to heart failure (HF). Objectives: Analyze sleeping behavior in patients with HF and CSA with AHI > 15 per hour, and the influence of beta-blocker on the sleep. Methods: patients were submitted to two sleep studies, with transdermic nitroglycerine and placebo. Results: On the average, we observed improvement in oxygen saturation and reduction in awakening episodes and in heart rate when patients slept with nitroglycerin compared to placebo. The prevalence of CSA in patients taking beta-blocker was inferior to that described in medical literature. Conclusion: Nitroglycerin had positive impact on sleep variables. Beta-blocker reduced CSA prevalence.
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Sintomas de apneia obstrutiva do sono, obstrução nasal e enurese: estudo de prevalência em crianças com fissura de lábio e palato não sindrômicas / Symptoms of obstructive sleep apnea, nasal obstruction and enuresis: prevalence in children with nonsyndromic cleft lip and palateFernandes, Marilyse de Bragança Lopes 06 August 2015 (has links)
Objetivo: Estimar a prevalência de sintomas de apneia obstrutiva do sono (AOS), obstrução nasal (ON) e enurese em crianças com fissura labiopalatina unilateral, não sindrômicas. Local de execução: Unidade de Estudos do Sono do Laboratório de Fisiologia - HRAC/USP. Método: Estudo prospectivo transversal com a participação de 174 sujeitos que atenderam aos critérios de inclusão, de 6 a 12 anos de idade (média de 10,0 ± 1,8 anos, 58,62% do sexo masculino). A prevalência de sintomas de AOS e de ON foi estimada pela análise dos escores obtidos pelos instrumentos: Escala de Distúrbios do Sono em Crianças (EDSC); Índice de Congestão Nasal (CQ-5) e Escala Visual Analógica (EVA). A enurese foi considerada como presente quando relatada incontinência urinária intermitente durante o sono (no mínimo 1 episódio/mês, nos últimos 3 meses). Para caracterizar a enurese como monossintomática ou polissintomática, sintomas de disfunção do trato urinário inferior (DTUI) foram investigados pelo instrumento Dysfunctional Voiding Scoring System (DVSS), em Português. Foram colhidos dados sociodemográficos, antecedentes e comorbidades, índice de massa corpórea (IMC) e razão circunferência abdominal/altura (CA/A). Foram analisadas medidas de posição e dispersão, frequências percentuais e absolutas e razão de prevalências. Diferenças entre subgrupos foram analisadas a um nível de significância de 5%. Resultados: Escore EDSC positivo para AOS foi observado em 60 (34,48%) crianças da amostra; escore CQ-5 positivo para ON em 45 (25,86%), escore DVSS positivo para DTUI em 30 (17,24%) e 29 (16,67%) crianças apresentaram enurese. Ronco habitual foi observado em 75,00% no subgrupo AOS e sensação de nariz obstruído habitual em 75,56% no subgrupo ON. Não foram constatadas diferenças significativas quanto a sexo, raça, IMC e razão CA/A. A ocorrência de enurese foi maior aos 6 e 7 anos, com queda gradativa aos 8 anos e ausência aos 12 anos. Houve predomínio de enurese primária (65,52%), infrequente (68,96%) e polissintomática (72,41%). Comparativamente aos dados da literatura, as razões de prevalências de AOS, do sintoma nariz obstruído e de enurese foram até 6,75 vezes (IC 95% 5,3 - 8,7), 2,14 vezes (IC 95% 1,8 - 2,5) e 3,33 vezes (IC 95% 2,3 - 4,7) maiores, respectivamente. Foi identificada associação entre sintomas de AOS e ON (p=0,0001), com correlação positiva e moderada entre os escores médios do EDSC e do CQ-5 (0,545). Não se verificou maior prevalência de enurese nas crianças com sintomas de AOS. Conclusão: As crianças com FLPUNS tem alta prevalência de obstrução nasal e enurese e estão sob risco para apneia obstrutiva do sono / Objectives: To estimate the prevalence ratios of nasal obstruction (NO) symptoms, OSA-related symptoms and enuresis in Brazilian nonsyndromic children with repaired unilateral cleft lip and palate (UCLP/NS). Setting: Sleep Studies Unit, Laboratory of Physiology, HRAC/USP. Methods: 174 children with repaired UCLP/NS, meeting inclusion criteria, participated in this prospective, cross-sectional study (aged 6-12 y, 58.62% boys). Validated questionnaires were used to predict OSA and subjective NO, Sleep Disturbance Scale for Children (SDSC), Congestion Quantifier Five Item (CQ-5) and Visual Analog Scale (VAS), respectively. Enuresis was defined as intermittent incontinence of urine during sleeping (with a minimum of one episode per month and at least for 3 months). In order to identify non-monosymptomatic enuresis, lower urinary tract dysfunction was assessed by a validated questionnaire, the Dysfunctional Voiding Scoring System (DVSS). Sociodemographic data, medical history, comorbidities, body mass index (BMI) and waist-to-height ratio (WHR) were analyzed. Measures of central tendency and dispersion, absolute and relative frequencies and prevalence ratios were analyzed. Subgroups were compared at 5% significance level. Results: Positive screening for OSAS-related symptoms was seen in 60 (34.48%) children and subjective NO in 45 (25.86%). Enuresis was seen in 29 (16.67%) children and positive DVSS score in 30 (17.24%). Habitual snoring was seen in 75.00% of the children with OSA-related symptoms and sensation of nasal obstruction in 75.56% of the children with positive CQ-5 score. No differences were observed for gender, race, BMI and WHR. The occurrence of enuresis was higher at 6/7 y of age, with a gradual decline at 8 years and absence at 12 y. There was a predominance of primary (65.52%), infrequent (68.96%) and non-monosymptomatic (72.41%) enuresis. Compared to literature data, prevalence ratios of OSA-related symptoms, NO and enuresis were, respectively, 6.75 (95% CI 5.3 - 8.7), 2.14 (95% CI 1.8 - 2.5) and 3.33 (95% CI 2.3 - 4.7) times higher. Association was identified between symptoms of OSA and ON (p=0.0001), with a positive and moderate correlation between the average scores of the EDSC and CQ-5 (0.545). Prevalence of enuresis was not higher in children with symptoms of OSA. Conclusion: Nonsyndromic children with cleft lip and palate have a high prevalence of symptoms of nasal obstruction and enuresis, and are at risk for obstructive sleep apnea
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Avaliação da dificuldade respiratória na sequência de Robin: estudo clínico e polissonográfico / Evaluation of respiratory difficulty in Robin Sequence: clinical and polysomnographic studySalmen, Isabel Cristina Drago Marquezini 07 August 2015 (has links)
Introdução:A sequência de Robin (SR) é uma anomalia congênita definida pela ocorrência de retromicrognatia e glossoptose, com ou sem fissura de palato. Caracteriza-se clinicamente por obstrução das vias aéreas superiores e dificuldades alimentares. As modalidades de tratamento para alívio da obstrução respiratóriana SR incluem: posição prona, intubação nasofaríngea (INF), glossopexia, traqueostomia e distração osteogênica mandibular. O Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP) desenvolveu larga experiência com utilização da INF para o tratamento de crianças com SR, conseguindo importante redução dos procedimentos cirúrgicos na infância precoce. Indivíduos com SR têm risco aumentado para apresentar apneia obstrutiva do sono (AOS) e o exame padrão ouro para confirmar este diagnóstico é a polissonografia.O diagnóstico preciso da AOS é fundamental, para orientar o tratamento adequado e prevenir possíveis complicações. Objetivos: Estudar a dificuldade respiratória de recém-nascidos e lactentes com sequência de Robin isolada e a prevalência e gravidade da apneia obstrutiva do sono antes e após intervenção terapêutica com INF. Métodos: foram avaliados lactentes com SRI, menores de três meses, com obstrução respiratória tipo 1 ou 2 e sintomas respiratórios moderados ou graves, tratados com INF. Os indivíduos foram avaliados clinicamente e através de estudo polissonográfico. A polissonografia foi realizada 48 horas após a INF, sendo partedo exame realizado com INF e partesem INF e repetida no momento da decanulação, sem a INF. A gravidade da obstrução respiratória foi definida pelo índice de apneia-hipopneia (IAH): apneia leve se IAH maior ou igual a 1 e menor ou igual a 5 eventos/hora; moderada se IAH maior que 5 e menor ouigual a 10 eventos/hora e grave quando IAH foi maior que 10 eventos/hora.Resultados: foram avaliados 17 indivíduos com SRI, 9 (53%) do gênero feminino e 8 (47%) do gênero masculino, com idade média de 36 dias na primeira avaliação. Todos apresentavam sintomas respiratórios moderados e graves e foram tratados com INF. O tempo médio de uso da INF foi de 51 dias (variando de 23 a 172 dias). Todos apresentaram melhora clínica dos sintomas respiratórios com a INF, que passaram de graves e moderados para leves ou ausentes. Embora todos os indivíduos apresentassem dificuldades alimentares, 16 (94%) puderam se alimentar oralmente e apenas 1 (6%) foi submetido a gastrostomia. Os exames polissonográficos diagnosticaram apneia obstrutiva do sono (AOS) grave (IAH médio >10) em todas asavaliações. O IAH médio foi de 41,5 (variando de 0 a 104) no primeiro exame sem INF, 29,5 (variando de 5 a 80) no primeiro exame com a INF e de 29 (variando de 5 a 78) no segundo exame. Conclusão: A melhora clínica dos sintomas respiratórios dos indivíduos com SR, tratados com INF, não correspondeu à melhora da apneia obstrutiva do sono, diagnosticada por polissonografia, que identificou alta prevalência de AOS grave, antes e após intervenção terapêutica com INF / Introduction:Robin sequence (RS) is a congenital anomaly characterized by retromicrognatia and glossoptosis, with or without cleft palate. The main clinical problems in RS infants are upper airway obstruction and feeding difficulties. The airway interventions for patients with RS include: prone position, nasopharyngeal intubation (NPI), glossopexy, tracheostomy and mandibular distraction osteogenesis. The Hospital de Reabilitação de AnomaliasCraniofaciais, Universidade de São Paulo (HRAC-USP) has gained a large experience with NPI for management of airway obstruction in RS,which has proven to be an effective method for improving breathing and preventing surgical procedures in early infancy. Individuals with RS have an increased risk for obstructive sleep apnea (OSA).The criterion standard for diagnosis is the polysomnography (PSG) which is an accurate diagnostic procedure, required not only to ensure proper treatment but also to prevent possible complications. Objectives: to study respiratory difficulty in neonates and infants with isolated Robin sequence; to evaluate the prevalence and severity of obstructive sleep apnea before and after therapeutic intervention with NPI, to assess the efficacy of NPI. Methods: Infants younger than 3 months of age with isolated Robin sequence, with type 1 ortype 2 respiratory obstruction,moderate or severe respiratory symptomsandmanaged with NPI were evaluated. The individuals were evaluated clinically and by a polysomnographic study. Polysomnography was performed 48 hours after NPI, part of it withNPI and part without NPI and performed again after definite removal of NPI. Standardresearch definitions for OSA severity were used based on the apnea-hipopnea index (AHI): mild OSA defined as 1 to <5 events per hour; moderate as 5 to<10 events per hour and severe apnea when AHI10 events per hour. Results:A total of 17 individuals with IRS were evaluated, 9 (53%) girls and 8 (47%) boys. The mean age at the first evaluation was 36 days. All of them presented moderate and severe respiratory symptoms and were treated with NPI. The mean duration of NPI use was 51 days (ranging from 23 to 172 days). Allinfants presented clinical improvement forrespiratory symptoms with NPI, going from severe and moderate to mild or to no symptoms. Although all individuals presented feeding difficulties, only one (6%) underwent gastrostomy and 16(94%) could be fed orally. Polysomnography diagnosed severe obstructive sleep apnea in all evaluations. The mean obstructive apnea-hipopnea index (AHI) was 41.5 (ranging from 0 to 104) in the first test without NPI, 29.5 (ranging from 5 to 80) in the first test with NPI and 29 (ranging from 5to 78) in the second test. Conclusion: the clinical improvement of respiratory symptoms of individuals with RS, treated with NPI, did not correspond to the improvement of obstructive apnea sleep diagnosed by polysomnography, which identified a high prevalence of severe AOS, before and after therapeutic intervention of NPI
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