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Spontaneity, repetition and systems in reproductive media : a reflection on personal practiceCattani, Maria Lucia January 1998 (has links)
No description available.
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Funcionamento da obra de pesquisa / Functioning of the artwork of researchGodoi, Vagner 05 December 2018 (has links)
Entre os anos 2000 e 2010, são intensificadas e renovadas mundialmente as discussões sobre produções artísticas que se relacionam com o conhecimento, a universidade, a pesquisa, a teoria, a reflexão, a educação e os outros campos do conhecimento. Um dos ângulos desse fenômeno multifacetado, e que é motivo de interesse crescente dos artistas e demais profissionais da Arte, pode ser resumido com a expressão pesquisa artística. Uma das contribuições desta tese é relacionar o pioneirismo da criação dos programas de pós-graduação em Artes Visuais no Brasil, com trajetória consistente de estabelecimento e definição desde a década de 1970, a esse fenômeno recente, que aconteceu sobretudo na Europa, disparado pela transformação das academias de arte em universidades por lá, seguida de um debate intenso sobre os significados da pesquisa do artista. Além disso, este estudo percorre as produções artísticas, discursivas, pedagógicas e teóricas dos artistas brasileiros Jorge Menna Barreto e Ricardo Basbaum em busca da linha poética da pesquisa, contextualizando-os tanto como herdeiros da pesquisa em arte no Brasil quanto associados a essa movimentação internacional sobre a pesquisa artística. Parte-se da incerteza sobre a multiplicidade dos significados e das nomenclaturas que a pesquisa do artista provoca, não como uma indagação ontológica, mas com o propósito de entendimento sobre o seu lugar, uma questão institucional da arte inserida no ambiente universitário e, sobretudo, um problema que se encontra na própria obra de arte, agora considerada de pesquisa. / From the years 2000 to 2010, discussions on artistic productions that are related to knowledge, university, research, theory, reflection, education and other fields of knowledge are intensified and renovated. One of the angles of this multifaceted phenomenon, and a reason for the rising interest in it by artists and other art professionals, can be summarized by the expression artistic research. One of the contributions of this thesis is correlating the pioneering creation of postgraduate programs in Visual Arts in Brazil, consistently established and defined since the 1970s, to this recent phenomenon, that took place specially in Europe, initiated by the transformation of art academies into universities, followed by an intense debate on the meanings of artist research. Moreover, this study examines artistic, discursive, pedagogical and theoretical productions by Brazilian artists Jorge Menna Barreto and Ricardo Basbaum in order to find the poetic line of research, contextualizing both as heirs of research in art in Brazil and affiliates of these international shifts on artistic research. The starting point is the uncertainty regarding the multiplicity of meanings and nomenclatures that artist research provokes, not as an ontological enquiry, but with the purpose of understanding their place, an institutional matter of art inserted in the university environment, and, particularly, a problem found in the work of art itself, now considered research.
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Funcionamento da obra de pesquisa / Functioning of the artwork of researchVagner Godoi 05 December 2018 (has links)
Entre os anos 2000 e 2010, são intensificadas e renovadas mundialmente as discussões sobre produções artísticas que se relacionam com o conhecimento, a universidade, a pesquisa, a teoria, a reflexão, a educação e os outros campos do conhecimento. Um dos ângulos desse fenômeno multifacetado, e que é motivo de interesse crescente dos artistas e demais profissionais da Arte, pode ser resumido com a expressão pesquisa artística. Uma das contribuições desta tese é relacionar o pioneirismo da criação dos programas de pós-graduação em Artes Visuais no Brasil, com trajetória consistente de estabelecimento e definição desde a década de 1970, a esse fenômeno recente, que aconteceu sobretudo na Europa, disparado pela transformação das academias de arte em universidades por lá, seguida de um debate intenso sobre os significados da pesquisa do artista. Além disso, este estudo percorre as produções artísticas, discursivas, pedagógicas e teóricas dos artistas brasileiros Jorge Menna Barreto e Ricardo Basbaum em busca da linha poética da pesquisa, contextualizando-os tanto como herdeiros da pesquisa em arte no Brasil quanto associados a essa movimentação internacional sobre a pesquisa artística. Parte-se da incerteza sobre a multiplicidade dos significados e das nomenclaturas que a pesquisa do artista provoca, não como uma indagação ontológica, mas com o propósito de entendimento sobre o seu lugar, uma questão institucional da arte inserida no ambiente universitário e, sobretudo, um problema que se encontra na própria obra de arte, agora considerada de pesquisa. / From the years 2000 to 2010, discussions on artistic productions that are related to knowledge, university, research, theory, reflection, education and other fields of knowledge are intensified and renovated. One of the angles of this multifaceted phenomenon, and a reason for the rising interest in it by artists and other art professionals, can be summarized by the expression artistic research. One of the contributions of this thesis is correlating the pioneering creation of postgraduate programs in Visual Arts in Brazil, consistently established and defined since the 1970s, to this recent phenomenon, that took place specially in Europe, initiated by the transformation of art academies into universities, followed by an intense debate on the meanings of artist research. Moreover, this study examines artistic, discursive, pedagogical and theoretical productions by Brazilian artists Jorge Menna Barreto and Ricardo Basbaum in order to find the poetic line of research, contextualizing both as heirs of research in art in Brazil and affiliates of these international shifts on artistic research. The starting point is the uncertainty regarding the multiplicity of meanings and nomenclatures that artist research provokes, not as an ontological enquiry, but with the purpose of understanding their place, an institutional matter of art inserted in the university environment, and, particularly, a problem found in the work of art itself, now considered research.
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Fotografia e práticas artísticas : os discursos dos artistas nos anos 1960 e 1970Almeida, Juliana Gisi Martins de January 2013 (has links)
Este trabalho apresenta uma investigação sobre a fotografia produzida por artistas nos anos 1960 e 1970, a partir de uma análise discursiva dos textos que os próprios artistas escreveram na época. Proponho que a especificidade da concepção de fotografia dos anos 1960 e 1970 é resultado de um processo complexo: habitando uma exterioridade selvagem da disciplina das artes visuais naquele momento, a fotografia é escolhida por artistas como uma estratégia importante em uma disputa discursiva pelas definições de arte que resulta na sua formação como objeto para a disciplina das artes visuais. Esta investigação se desdobra em três capítulos: As Fontes de Pesquisa; A Fotografia-Qualquer; Fotografia e Práticas Artísticas – os Discursos dos Artistas nos Anos 1960 e 1970. No primeiro capítulo desenvolvo uma discussão sobre o texto de artista e sua relevância para a compreensão da arte produzida nas décadas de 1960 e 1970, pela análise comparativa de quatro livros que reúnem textos de artistas da época, com o intuito de explicitar o modo como estes escritos são incluídos no campo teórico das artes visuais, pela sua republicação, que se coloca como uma reapresentação (com um consequente deslocamento de seus contextos originais, edição e, muitas vezes, recortes), o que interfere em sua existência e significado para o conhecimento artístico. Nos capítulos 2 e 3, apresento o resultado de uma investigação que teve como objetivo extrair dos discursos dos artistas, datados dos anos 1960 e 1970, qual o papel que a fotografia desempenhava em suas práticas artísticas no contexto maior da arte daquele período. Persigo a ideia da fotografia como um dispositivo de despersonalização do artista como gênio criador, como figura especial que produz objetos especiais e, portanto, distingue-se das outras pessoas. Esta qualidade da fotografia-qualquer é enfatizada em textos de artistas dos referidos anos em uma celebração da possibilidade da anti-arte que resultava da utilização da fotografia como medium, na apropriação do que havia de menos especial em termos de técnica e material para a produção de imagens e se contrapunha à arte que eles chamavam de tradicional ou convencional. Ainda centralizo minha atenção, nos textos dos artistas, no modo como eles abordam seus trabalhos, a fim de destilar daí três papéis que a fotografia pode desempenhar em suas práticas artísticas: a fotografia como documento; a fotografia integrada à prática artística; a fotografia como trabalho de arte. Enquanto tendências extraídas dos modos de apropriação da fotografia como medium para a produção, esses agrupamentos têm a função de organizar, por semelhança e diferença, as abordagens discursivas dos artistas sobre suas práticas, a partir de como eles elaboraram seu fazer e determinaram o lócus de seu trabalho – em outras palavras, o que, para cada um deles, constitui o trabalho de arte propriamente dito em meio aos vários elementos que compõem sua prática artística. A fotografia na arte existe em virtude do discurso – tanto visual quanto textual – que a toma como objeto, e, neste sentido, estava sendo inventada para aquele momento, nos escritos e trabalhos dos artistas. A presença da fotografia na prática artística das décadas de 1960 e 1970, abordada a partir dos discursos dos artistas, revelou-se como um processo complexo de estabelecimento da fotografia como um objeto para o saber artístico, do qual se pode falar e para o qual se forma um vocabulário específico, possibilitando que ela se coloque como mais um medium para a produção artística, entre outros e em relação a eles. / This thesis presents an investigation into the photography produced by artists in the 1960s and 1970s, based on a discursive analysis of texts that the artists themselves wrote at the time. I propose that the specificity of the conception of photography from the 1960s and 1970s is the outcome of a complex process: inhabiting a wild exteriority of the visual arts discipline at that moment, photography is chosen by artists as an important strategy in a discursive dispute for definitions of art which results in its constitution as an object to the visual arts discipline. This investigation unfolds in three chapters: Sources of Research; The Photography-Whatever; Photography and Artistic Practices – Discourses of Artists in the Years 1960 and 1970. In the first chapter I carry out a discussion on the artist’s text and its relevance for understanding the art produced in the 1960s and 1970s, by means of a comparative analysis of four books that gather texts of artists of the time, in order to clarify how these writings are included in the theoretical field of visual arts, through their republication, which arises as a re-presentation (with a consequent displacement from their original contexts, editing, and often cuts), and so interferes with their existence and meaning for the artistic knowledge. In chapters 2 and 3, I present the result of a research that seeks to extract, from speeches of artists dating from the 1960s and 1970s, the role played by photography in their artistic practices in the larger context of art of that period. I pursue the idea of photography as a device of depersonalization of the artist as creative genius, as a special character who produces special objects and therefore distinguishes himself from other people. Such quality of the photography-whatever is stressed in texts of artists from those years in a celebration of the possibility of anti-art that resulted from the usage of photography as a medium, through an appropriation of the least special techniques and materials available at that time for the production of pictures and was opposed to the art that they called traditional or conventional. I also focus my attention, in the artists’ texts, in how they approach their own work, in order to withdraw three roles that photography can play in their artistic practices: the photograph as a document; the photograph integrated into the artistic practice; the photograph as an art work. While trends drawn from the ways of appropriation of photography as a medium for production, these groups have the task of organizing, by similarity and difference, the discursive approaches of the artists about their practices, based on how they developed their doing and determined the locus of their work – in other words, that which, for each of them, constitutes the work of art itself among the various elements that comprise his artistic practice. Photography in the arts exists by virtue of the discourse – both visual and textual – that takes it as an object, and in this sense it was being invented for that time, in the writings and works of the artists. The presence of photography in the artistic practice in the 1960s and 1970s, approached by means of a research into the discourses of artists, has shown itself as a complex establishment process of photography as an object to the artistic knowledge, an object of which one can speak and for which a specific vocabulary is formed, enabling it to place itself as a new medium among others (and in relation to them) for artistic production.
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L'oeuvre de Marwan de 1964 à nos jours : le visage en question et l'oeuvre sur papier. / Marwan's work from 1964 to the present : the face in question and works on paperHodaifa, Nagham 28 May 2015 (has links)
Qu'est-ce qu'une tête? C'est à cette question que Marwan (né à Damas en 1934, habitant à Berlin depuis 1957) s'est confronté dans sa démarche artistique, en commençant par la figure humaine et en passant par le visage. Si ce dernier, traité horizontalement, est reconnaissable dans ses traits, la tête, effigie verticale, s'efface. Les deux motifs jouent au caché-voilé, deviennent paysages et viennent à la rencontre. Le présent travail qui s'appuie sur la biographie et sur une étude transculturelle, questionne le visage dans son œuvre depuis 1964. L'accès à sa problématique picturale a été rendu possible grâce aux sources premières : dessins préparatoires, écrits et entretiens avec l'artiste, qui ont permis d'enrichir la recherche en abordant des aspects anthropologiques aussi bien que plastiques. Nourri de la double culture orientale et occidentale, Marwan participe au questionnement du visage humain dans ses métamorphoses par rapport à l'absence, à l'inanimé, au voilement-dévoilement, au même et à l'autre, au singulier et à l'universel. / What is a head ? This is the question that Marwan (born in Damascus in 1934, residing in Berlin since 1957) has confronted in his artistic approach, starting from the human figure and passing through to the face. If the latter, treated horizontally, is recognizable in its features, the head, vertical effigy, fades. The two patterns play between being hidden and masked, at times blending into landscapes and merging together.This research, built from biographical and cross-cultural study, questions the subject of the face in his work since 1964. The accessibility to his complex pictorial was made possible from primary sources: preparatory drawings, writings and interviews with the artist. These sources have led to the study of anthropological themes and plastics, which have further enriched the research of his artistic approach.The fusion of the Eastern and Western cultures have driven Marwan's questioning of the human face and its metamorphosis in relation to absence, to the inanimate, to veiling-unveiling, to the same and the other, to the singular and the universal.
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Escritos de artistas nos arquivos em transformaçãoJunqueira, Lilian Maus January 2010 (has links)
Esta pesquisa analisa os modos de existência dos escritos de artistas no processo de documentação e circulação da obra de arte efêmera, bem como as práticas de arquivamento realizada pelos próprios artistas. Afinal, ao documentarem suas experiências efêmeras através da escrita e da fotografia, estariam eles contribuindo de que modo para a historiografia da arte? Durante o desenvolvimento dessa questão, serão realizados estudos de caso sobre as obras "Parangolés" e "Con glomerado", de Hélio Oiticica, e a Série "Documento Areal", realizada pelos artistas André Severo, Maria Helena Bernardes, Elaine Tedesco, Hélio Fervenza, Karin Lambrecht e Marcelo Coutinho. / This research explores the modes of existence of artists' writings in the documentation and dissemination process of the ephemeral artwork, as well as the practice of filing done by the artists. After all, in documenting their ephemeral experiences through writing and photography, they would be contributing in that way to the historiography of art? During the development of this issue, case studies will be conducted on the artworks "Parangoles" and "Conglomerado" by Helio Oiticica, and "Documento Areal" Series, performed by artists Andre Severo, Maria Helena Bernardes, Elaine Tedesco, Helio Fervenza, Lambrecht and Marcelo Coutinho.
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Fotografia e práticas artísticas : os discursos dos artistas nos anos 1960 e 1970Almeida, Juliana Gisi Martins de January 2013 (has links)
Este trabalho apresenta uma investigação sobre a fotografia produzida por artistas nos anos 1960 e 1970, a partir de uma análise discursiva dos textos que os próprios artistas escreveram na época. Proponho que a especificidade da concepção de fotografia dos anos 1960 e 1970 é resultado de um processo complexo: habitando uma exterioridade selvagem da disciplina das artes visuais naquele momento, a fotografia é escolhida por artistas como uma estratégia importante em uma disputa discursiva pelas definições de arte que resulta na sua formação como objeto para a disciplina das artes visuais. Esta investigação se desdobra em três capítulos: As Fontes de Pesquisa; A Fotografia-Qualquer; Fotografia e Práticas Artísticas – os Discursos dos Artistas nos Anos 1960 e 1970. No primeiro capítulo desenvolvo uma discussão sobre o texto de artista e sua relevância para a compreensão da arte produzida nas décadas de 1960 e 1970, pela análise comparativa de quatro livros que reúnem textos de artistas da época, com o intuito de explicitar o modo como estes escritos são incluídos no campo teórico das artes visuais, pela sua republicação, que se coloca como uma reapresentação (com um consequente deslocamento de seus contextos originais, edição e, muitas vezes, recortes), o que interfere em sua existência e significado para o conhecimento artístico. Nos capítulos 2 e 3, apresento o resultado de uma investigação que teve como objetivo extrair dos discursos dos artistas, datados dos anos 1960 e 1970, qual o papel que a fotografia desempenhava em suas práticas artísticas no contexto maior da arte daquele período. Persigo a ideia da fotografia como um dispositivo de despersonalização do artista como gênio criador, como figura especial que produz objetos especiais e, portanto, distingue-se das outras pessoas. Esta qualidade da fotografia-qualquer é enfatizada em textos de artistas dos referidos anos em uma celebração da possibilidade da anti-arte que resultava da utilização da fotografia como medium, na apropriação do que havia de menos especial em termos de técnica e material para a produção de imagens e se contrapunha à arte que eles chamavam de tradicional ou convencional. Ainda centralizo minha atenção, nos textos dos artistas, no modo como eles abordam seus trabalhos, a fim de destilar daí três papéis que a fotografia pode desempenhar em suas práticas artísticas: a fotografia como documento; a fotografia integrada à prática artística; a fotografia como trabalho de arte. Enquanto tendências extraídas dos modos de apropriação da fotografia como medium para a produção, esses agrupamentos têm a função de organizar, por semelhança e diferença, as abordagens discursivas dos artistas sobre suas práticas, a partir de como eles elaboraram seu fazer e determinaram o lócus de seu trabalho – em outras palavras, o que, para cada um deles, constitui o trabalho de arte propriamente dito em meio aos vários elementos que compõem sua prática artística. A fotografia na arte existe em virtude do discurso – tanto visual quanto textual – que a toma como objeto, e, neste sentido, estava sendo inventada para aquele momento, nos escritos e trabalhos dos artistas. A presença da fotografia na prática artística das décadas de 1960 e 1970, abordada a partir dos discursos dos artistas, revelou-se como um processo complexo de estabelecimento da fotografia como um objeto para o saber artístico, do qual se pode falar e para o qual se forma um vocabulário específico, possibilitando que ela se coloque como mais um medium para a produção artística, entre outros e em relação a eles. / This thesis presents an investigation into the photography produced by artists in the 1960s and 1970s, based on a discursive analysis of texts that the artists themselves wrote at the time. I propose that the specificity of the conception of photography from the 1960s and 1970s is the outcome of a complex process: inhabiting a wild exteriority of the visual arts discipline at that moment, photography is chosen by artists as an important strategy in a discursive dispute for definitions of art which results in its constitution as an object to the visual arts discipline. This investigation unfolds in three chapters: Sources of Research; The Photography-Whatever; Photography and Artistic Practices – Discourses of Artists in the Years 1960 and 1970. In the first chapter I carry out a discussion on the artist’s text and its relevance for understanding the art produced in the 1960s and 1970s, by means of a comparative analysis of four books that gather texts of artists of the time, in order to clarify how these writings are included in the theoretical field of visual arts, through their republication, which arises as a re-presentation (with a consequent displacement from their original contexts, editing, and often cuts), and so interferes with their existence and meaning for the artistic knowledge. In chapters 2 and 3, I present the result of a research that seeks to extract, from speeches of artists dating from the 1960s and 1970s, the role played by photography in their artistic practices in the larger context of art of that period. I pursue the idea of photography as a device of depersonalization of the artist as creative genius, as a special character who produces special objects and therefore distinguishes himself from other people. Such quality of the photography-whatever is stressed in texts of artists from those years in a celebration of the possibility of anti-art that resulted from the usage of photography as a medium, through an appropriation of the least special techniques and materials available at that time for the production of pictures and was opposed to the art that they called traditional or conventional. I also focus my attention, in the artists’ texts, in how they approach their own work, in order to withdraw three roles that photography can play in their artistic practices: the photograph as a document; the photograph integrated into the artistic practice; the photograph as an art work. While trends drawn from the ways of appropriation of photography as a medium for production, these groups have the task of organizing, by similarity and difference, the discursive approaches of the artists about their practices, based on how they developed their doing and determined the locus of their work – in other words, that which, for each of them, constitutes the work of art itself among the various elements that comprise his artistic practice. Photography in the arts exists by virtue of the discourse – both visual and textual – that takes it as an object, and in this sense it was being invented for that time, in the writings and works of the artists. The presence of photography in the artistic practice in the 1960s and 1970s, approached by means of a research into the discourses of artists, has shown itself as a complex establishment process of photography as an object to the artistic knowledge, an object of which one can speak and for which a specific vocabulary is formed, enabling it to place itself as a new medium among others (and in relation to them) for artistic production.
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Escritos de artistas nos arquivos em transformaçãoJunqueira, Lilian Maus January 2010 (has links)
Esta pesquisa analisa os modos de existência dos escritos de artistas no processo de documentação e circulação da obra de arte efêmera, bem como as práticas de arquivamento realizada pelos próprios artistas. Afinal, ao documentarem suas experiências efêmeras através da escrita e da fotografia, estariam eles contribuindo de que modo para a historiografia da arte? Durante o desenvolvimento dessa questão, serão realizados estudos de caso sobre as obras "Parangolés" e "Con glomerado", de Hélio Oiticica, e a Série "Documento Areal", realizada pelos artistas André Severo, Maria Helena Bernardes, Elaine Tedesco, Hélio Fervenza, Karin Lambrecht e Marcelo Coutinho. / This research explores the modes of existence of artists' writings in the documentation and dissemination process of the ephemeral artwork, as well as the practice of filing done by the artists. After all, in documenting their ephemeral experiences through writing and photography, they would be contributing in that way to the historiography of art? During the development of this issue, case studies will be conducted on the artworks "Parangoles" and "Conglomerado" by Helio Oiticica, and "Documento Areal" Series, performed by artists Andre Severo, Maria Helena Bernardes, Elaine Tedesco, Helio Fervenza, Lambrecht and Marcelo Coutinho.
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Fotografia e práticas artísticas : os discursos dos artistas nos anos 1960 e 1970Almeida, Juliana Gisi Martins de January 2013 (has links)
Este trabalho apresenta uma investigação sobre a fotografia produzida por artistas nos anos 1960 e 1970, a partir de uma análise discursiva dos textos que os próprios artistas escreveram na época. Proponho que a especificidade da concepção de fotografia dos anos 1960 e 1970 é resultado de um processo complexo: habitando uma exterioridade selvagem da disciplina das artes visuais naquele momento, a fotografia é escolhida por artistas como uma estratégia importante em uma disputa discursiva pelas definições de arte que resulta na sua formação como objeto para a disciplina das artes visuais. Esta investigação se desdobra em três capítulos: As Fontes de Pesquisa; A Fotografia-Qualquer; Fotografia e Práticas Artísticas – os Discursos dos Artistas nos Anos 1960 e 1970. No primeiro capítulo desenvolvo uma discussão sobre o texto de artista e sua relevância para a compreensão da arte produzida nas décadas de 1960 e 1970, pela análise comparativa de quatro livros que reúnem textos de artistas da época, com o intuito de explicitar o modo como estes escritos são incluídos no campo teórico das artes visuais, pela sua republicação, que se coloca como uma reapresentação (com um consequente deslocamento de seus contextos originais, edição e, muitas vezes, recortes), o que interfere em sua existência e significado para o conhecimento artístico. Nos capítulos 2 e 3, apresento o resultado de uma investigação que teve como objetivo extrair dos discursos dos artistas, datados dos anos 1960 e 1970, qual o papel que a fotografia desempenhava em suas práticas artísticas no contexto maior da arte daquele período. Persigo a ideia da fotografia como um dispositivo de despersonalização do artista como gênio criador, como figura especial que produz objetos especiais e, portanto, distingue-se das outras pessoas. Esta qualidade da fotografia-qualquer é enfatizada em textos de artistas dos referidos anos em uma celebração da possibilidade da anti-arte que resultava da utilização da fotografia como medium, na apropriação do que havia de menos especial em termos de técnica e material para a produção de imagens e se contrapunha à arte que eles chamavam de tradicional ou convencional. Ainda centralizo minha atenção, nos textos dos artistas, no modo como eles abordam seus trabalhos, a fim de destilar daí três papéis que a fotografia pode desempenhar em suas práticas artísticas: a fotografia como documento; a fotografia integrada à prática artística; a fotografia como trabalho de arte. Enquanto tendências extraídas dos modos de apropriação da fotografia como medium para a produção, esses agrupamentos têm a função de organizar, por semelhança e diferença, as abordagens discursivas dos artistas sobre suas práticas, a partir de como eles elaboraram seu fazer e determinaram o lócus de seu trabalho – em outras palavras, o que, para cada um deles, constitui o trabalho de arte propriamente dito em meio aos vários elementos que compõem sua prática artística. A fotografia na arte existe em virtude do discurso – tanto visual quanto textual – que a toma como objeto, e, neste sentido, estava sendo inventada para aquele momento, nos escritos e trabalhos dos artistas. A presença da fotografia na prática artística das décadas de 1960 e 1970, abordada a partir dos discursos dos artistas, revelou-se como um processo complexo de estabelecimento da fotografia como um objeto para o saber artístico, do qual se pode falar e para o qual se forma um vocabulário específico, possibilitando que ela se coloque como mais um medium para a produção artística, entre outros e em relação a eles. / This thesis presents an investigation into the photography produced by artists in the 1960s and 1970s, based on a discursive analysis of texts that the artists themselves wrote at the time. I propose that the specificity of the conception of photography from the 1960s and 1970s is the outcome of a complex process: inhabiting a wild exteriority of the visual arts discipline at that moment, photography is chosen by artists as an important strategy in a discursive dispute for definitions of art which results in its constitution as an object to the visual arts discipline. This investigation unfolds in three chapters: Sources of Research; The Photography-Whatever; Photography and Artistic Practices – Discourses of Artists in the Years 1960 and 1970. In the first chapter I carry out a discussion on the artist’s text and its relevance for understanding the art produced in the 1960s and 1970s, by means of a comparative analysis of four books that gather texts of artists of the time, in order to clarify how these writings are included in the theoretical field of visual arts, through their republication, which arises as a re-presentation (with a consequent displacement from their original contexts, editing, and often cuts), and so interferes with their existence and meaning for the artistic knowledge. In chapters 2 and 3, I present the result of a research that seeks to extract, from speeches of artists dating from the 1960s and 1970s, the role played by photography in their artistic practices in the larger context of art of that period. I pursue the idea of photography as a device of depersonalization of the artist as creative genius, as a special character who produces special objects and therefore distinguishes himself from other people. Such quality of the photography-whatever is stressed in texts of artists from those years in a celebration of the possibility of anti-art that resulted from the usage of photography as a medium, through an appropriation of the least special techniques and materials available at that time for the production of pictures and was opposed to the art that they called traditional or conventional. I also focus my attention, in the artists’ texts, in how they approach their own work, in order to withdraw three roles that photography can play in their artistic practices: the photograph as a document; the photograph integrated into the artistic practice; the photograph as an art work. While trends drawn from the ways of appropriation of photography as a medium for production, these groups have the task of organizing, by similarity and difference, the discursive approaches of the artists about their practices, based on how they developed their doing and determined the locus of their work – in other words, that which, for each of them, constitutes the work of art itself among the various elements that comprise his artistic practice. Photography in the arts exists by virtue of the discourse – both visual and textual – that takes it as an object, and in this sense it was being invented for that time, in the writings and works of the artists. The presence of photography in the artistic practice in the 1960s and 1970s, approached by means of a research into the discourses of artists, has shown itself as a complex establishment process of photography as an object to the artistic knowledge, an object of which one can speak and for which a specific vocabulary is formed, enabling it to place itself as a new medium among others (and in relation to them) for artistic production.
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Escritos de artistas nos arquivos em transformaçãoJunqueira, Lilian Maus January 2010 (has links)
Esta pesquisa analisa os modos de existência dos escritos de artistas no processo de documentação e circulação da obra de arte efêmera, bem como as práticas de arquivamento realizada pelos próprios artistas. Afinal, ao documentarem suas experiências efêmeras através da escrita e da fotografia, estariam eles contribuindo de que modo para a historiografia da arte? Durante o desenvolvimento dessa questão, serão realizados estudos de caso sobre as obras "Parangolés" e "Con glomerado", de Hélio Oiticica, e a Série "Documento Areal", realizada pelos artistas André Severo, Maria Helena Bernardes, Elaine Tedesco, Hélio Fervenza, Karin Lambrecht e Marcelo Coutinho. / This research explores the modes of existence of artists' writings in the documentation and dissemination process of the ephemeral artwork, as well as the practice of filing done by the artists. After all, in documenting their ephemeral experiences through writing and photography, they would be contributing in that way to the historiography of art? During the development of this issue, case studies will be conducted on the artworks "Parangoles" and "Conglomerado" by Helio Oiticica, and "Documento Areal" Series, performed by artists Andre Severo, Maria Helena Bernardes, Elaine Tedesco, Helio Fervenza, Lambrecht and Marcelo Coutinho.
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