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Influência do crescimento intra-uterino restrito e da asfixia perinatal sobre os níveis séricos de magnésio em recém-nascidos de termo na primeira semana de vida / Influence of intrauterine growth restriction and perinatal asphyxia on serum magnesium levels in term neonates in the first week of life

Barbosa, Naila de Oliveira Elias 11 September 2003 (has links)
O Magnésio é o segundo cátion intracelular mais comum e desempenha importante papel na modulação de funções de transporte e receptores, atividades enzimáticas, metabolismo energético, síntese de proteínas e ácidos nucleicos e proteção de membranas biológicas. Apesar de sua importância, o conhecimento de sua homeostase não é completo, principalmente por dificuldade de acesso a seus estoques intracelulares e da ausência de métodos laboratoriais confiáveis para medida da fração iônica. O desenvolvimento recente de um eletrodo íon-seletivo permitiu a determinação das concentrações de Mg iônico(Mgi), em pequenas amostras de sangue, o que possibilitou a realização de estudos para determinação desta fração no período neonatal. A presença de alguns distúrbios, como o Crescimento Intra-uterino Restrito(CIUR) e a Asfixia Perinatal, poderiam potencialmente levar a desvios da homeostase do Mg, ainda não totalmente esclarecidos. O objetivo deste estudo foi descrever, em Recém-nascidos de termo(RNT) sem CIUR, os níveis de Mgi e total (MgT) em sangue de cordão umbilical, 3o e 7o dias de vida e comparar os valores obtidos entre os RNT, com e sem CIUR e asfixia perinatal. Realizou-se um estudo prospectivo, no qual foram incluídos 95 RNT, divididos em dois grupos de estudo: Grupo I - sem CIUR(50 RN - 52,6%) e Grupo II - com CIUR(45 RN - 47,4%). A presença de CIUR foi determinada por um peso de nascimento abaixo do percentil 10 para a curva de Ramos(1983), associado a uma relação P/P50 < 0,85. Cada um desses grupos foi subdividido em 2 subgrupos : Grupo Ia - 30 RN (31,6%), sem CIUR e sem asfixia perinatal; Grupo Ib - 20 RN(21,0%), sem CIUR e com asfixia perinatal; Grupo IIa - 40 RN(42,1%), com CIUR e sem asfixia perinatal; Grupo IIb - 5 RN(5,3%), com CIUR e asfixia perinatal. A presença de asfixia perinatal foi indicada por um Apgar de 5o minuto < 6 associada a presença de um dos seguintes critérios: pH de sangue de cordão umbilical < 7,2 , disfunção de um ou mais órgãos, sequelas neurológicas no período neonatal imediato. Foram realizadas determinações de Mgi, Cálcio iônico(Cai), Uréia(U), pH, MgT, Fósforo(P) e Creatinina(Cr), em sangue de cordão umbilical, no 3o e no 7o dias de vida. Verificou-se que nos RNT sem CIUR(Grupo Ia), as concentrações médias de MgT, ao nascimento, foram menores do que as de RN com CIUR e elevaram-se, de forma significante, até o 7o dia de vida, enquanto as de Mgi mantiveram-se. As concentrações de Mgi neste grupo, foram significativamente menores do que as de RN com CIUR(Grupo IIa) durante a 1a semana de vida e do que as de RN com asfixia perinatal(Grupo Ib) no 3o e 7o dias de vida. Concluiu-se que, em RNT sem CIUR, há um aumento dos níveis de MgT durante a 1a semana de vida, sem alteração das concentrações de Mgi. A presença de CIUR, bem como a asfixia perinatal, podem influenciar as concentrações neonatais de Mg, através de seus efeitos de modulação da homeostase deste íon, durante os períodos fetal e neonatal / Magnesium is the second most abundant intracellular cation and plays an important role in regulation of transporting and receptors functions, enzymatic activities, energy metabolism, protein and nucleic acid synthesis and biologic membranes protection. In spite of this, the knowledge of its homeostasis is still limited, mainly due to inacessibility of its intracellular stores and the absence of a reliable methodology to measuring the ionized fraction. The recent development of an ion-selective electrode has allowed not only the determination of ionized magnesium(iMg) concentrations in a small blood sample volume, but also an increasing number of researches as to this fraction in neonatal period. The presence of some disorders,i.e. like Intrauterine Growth Restriction (IUGR) and Perinatal Asphyxia, could lead to an unclear imbalance of magnesium homeostasis, in a way not yet clear. The aim of this study was to describe, in term newborns without IUGR, iMg and Total Mg (TMg) concentrations in umbilical cord blood, third and seventh days of life and to compare the results among term newborns with and without IUGR and perinatal asphyxia. Ninety-five term newborn infants were enrolled in a prospective study and were divided into two study groups: Group I : without IUGR(50RN - 52.6%) and Group II - with IUGR(45RN - 47.4%). Intrauterine growth restriction was defined as a birth weight below the 10th percentil for Ramos Curve(1983) besides to a birth weight ratio <0,85. Each one of these groups were divided in two subgroups: Group Ia :30 RN (31,6%), without IUGR or perinatal asphyxia; Group Ib : 20 RN (21,0%), without IUGR, with perinatal asphyxia ; Group IIa : 40 RN (42,1%), with IUGR, without perinatal asphyxia; Group IIb: 5 RN(5,3%), with perinatal asphyxia and IUGR. Perinatal asphyxia was defined as a 5 minutes Apgar score < 6 besides to one of the following: umbilical cord blood pH < 7,2, disfunction of one or more organs, neonatal neurologic manifestations. iMg, TMg, ionized calcium, urea, pH, phosphorus and creatinine concentrations were determined in umbilical cord blood, third and seventh days of life. We observed that in term newborns without IUGR (Group Ia), TMg concentrations increased significantly during the first week of life, while iMg concentrations remained unchanged. iMg levels in this group, were significantly lower than in the group with IUGR (Group IIa) from birth to 7th day of life and than in the group without IUGR, with perinatal asphyxia (Group Ib) in the third and seventh days of life. We concluded that in term newborns without IUGR, TMg levels increased during the first week of life, while iMg levels remained unchanged. The presence of IUGR, as well as, perinatal asphyxia, may influence neonatal levels of magnesium, through their effect on the modulation of this ion homeostasis, during fetal and neonatal periods
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Morte neural e neurogênese no hipocampo de ratos após anóxia neonatal. / Cell death and neurogenesis in rat hippocampus following neonatal anoxia.

Takada, Silvia Honda 16 October 2013 (has links)
A anóxia neonatal, considerada problema clínico mundial, é importante causa de lesão encefálica em neonatos que pode apresentar consequências graves e permanentes, como déficits cognitivos e comportamentais. O objetivo deste estudo foi analisar longitudinalmente possíveis alterações na morte, proliferação e diferenciação neuronais no hipocampo de ratos submetidos à anóxia neonatal. Para tanto, utilizamos modelo adaptado e validado em nosso laboratório. Os resultados mostraram que a anóxia neonatal causa morte neural em CA1 e CA2-3, detectadas pela maior quantidade de células TUNEL+ em CA1 e CA2-3 e FJB+ em CA2-3, além de diferentes tipos de morte neuronal em CA1 e GD, 24 horas após a anóxia,observadas por microscopia eletrônica. Houve aumento do volume de CA1 em P14 no grupo anóxia, porém o padrão de proliferação na zona subgranular não foi alterado. Enfim, a anóxia neonatal promoveu diminuição da neurogênese em animais adultos, o que poderia estar associado aos déficits de memória espacial e aprendizagem descritos em literatura para modelos similares. / Neonatal anoxia, considered a worldwide clinical problem, is a major cause of brain injury in neonates and may present serious and permanent consequences such as cognitive and behavioral deficits. The aim of this study was to analyze possible changes longitudinally in neural death, proliferation and neuronal differentiation in the hippocampus of rats submitted to neonatal anoxia. We used an adapted model validated in our laboratory. The results showed that neonatal anoxia cause neural death in CA1 and CA2-3 detected by the TUNEL+ cells in CA1 and CA2-3 and FJB+ in CA2-3, and different types of neuronal death in CA1 and GD 24 hours of anoxia, observed by electron microscopy. There was an increase in the volume of CA1 in the P14 anoxia group but the pattern of proliferation in the subgranular zone was not changed. Anyway, neonatal anoxia caused decrease in neurogenesis in adult animals, which could be associated with deficits in spatial memory and learning described in the literature in similar models.
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Prevalência de asfixia perinatal e encefalopatia hipóxico-isquêmica em recém-nascidos de termo considerando dois critérios diagnósticos e o tipo de assistência obstétrica / Prevalence of perinatal asphyxia and hypoxic-ischemic encephalopathy in term newborns considering two diagnostic criteria and the type of obstetric assistance

Ana Cristina Silvestre da Cruz 18 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A asfixia perinatal é uma das principais causa de óbito nos recémnascidos (RN) de termo acima de 2500g no Brasil, sendo também a causa mais importante de encefalopatia e lesão cerebral permanente em crianças. Não existindo ainda um consenso acerca de qual seria o melhor critério para seu diagnóstico. OBJETIVOS: Verificar a prevalência de asfixia e de encefalopatia hipóxico-isquêmica segundo dois critérios diagnósticos, avaliar influência do tipo de parto e a evolução neurológica. MÉTODO: Corte transversal prospectivo, onde foram incluídos 30 recém-nascidos que apresentaram asfixia segundo dois critérios diagnósticos: critério 1 foi preconizado pela AAP/ACOG de 1996 (pH de cordão 7,0, disfunção múltipla de órgãos, manifestações neurológicas na primeira semana de vida além do Apgar entre 0-3 no quinto minuto); o critério 2 foi de Buonocore em 2002, modificado (pH de cordão 7,2, Apgar de 4-6 no quinto minuto e necessidade de fração de oxigênio inspirada 0,40 manter saturação de 86%); num período de dois anos (2004/2006) sendo excluídos aqueles que pudessem apresentar encefalopatia por outras causas como malformações, infecções congênitas, erro inato do metabolismo. Para realizar o diagnóstico foram colhida gasometria de cordão dos recémnascidos a termo que apresentaram Apgar de quinto minuto 6 e feitas provas de função cardíaca, hepática, renal e controle hematológico além da avaliação neurológica pelos critérios clínicos de Sarnat e Sarnat de 1976, para verificar o grau de encefalopatia. RESULTADOS: Durante este período a prevalência observada de asfixia foi de 3,2 por 1000 nascimentos a termo (IC a 95% - [2,1 por mil; 4,5 por mil]) e de encefalopatia de 1,7 por 1000 nascimentos a termo (IC a 95% - [0,8 por mil; 2,5 por mil]). A taxa de mortalidade foi de 16,7% e 36,7% evoluíram com encefalopatia grave. Não houve correlação estatística da asfixia e nem da encefalopatia quanto às características maternas, exceto uma tendência maior nas nulíparas e primíparas com parto normal. Quanto à indicação do parto 46,7% apresentava trabalho de parto sem intercorrências, mas pelo critério 1 houve maior número com sofrimento fetal relacionado à maior gravidade da asfixia. O sexo mais freqüente foi o masculino e em ambos os grupos apresentaram acidose metabólica e respiratória e alterações enzimáticas principalmente cardíacas e hepáticas e, função renal com aumento da creatinina. Foi observado que para Sarnat estágios 1 e 2, leve e moderada, houve uma maior proporção de recém-nascidos no critério 2 enquanto que para o Sarnat estágio 3, grave, a maior proporção foi com o critério 1 Resumo (p = 0,016). Enquanto o Apgar de primeiro minuto não mostrou correlação com a gravidade da encefalopatia, 85% dos recém-nascidos com encefalopatia leve/moderada tiveram Apgar de quinto minuto entre 4-6 e a maioria com quadro grave o Apgar foi entre 0-3 (p = 0,018). Houve uma tendência de acordo com o aumento da gravidade da encefalopatia a uma redução do dióxido de carbono sanguíneo, bicarbonato e aumento negativo do excesso de base além do aumento de enzima cardíaca (creatina fosfoquinase), mas não foi estatisticamente significante. CONCLUSÃO: Não houve correlação estatística entre asfixia e a gravidade da encefalopatia com fatores maternos. Todos os recém-nascidos apresentaram acidose respiratória e metabólica e entre as alterações enzimáticas cardíacas foram as mais importante. Em relação ao índice de Apgar, a nota de quinto minuto mostrou melhor correlação com a gravidade evolutiva dos pacientes. Com o critério 1 (Academia Americana de Pediatria) houve melhor correlação com a mortalidade, no entanto por ser muito rigoroso acaba por excluir recém-nascidos que evoluem com quadros de encefalopatia grave / INTRODUCTION: The perinatal asphyxia is one of the main causes of death in newborns and also the most important cause of encephalopathy and permanent cerebral lesion in children. OBJECTIVES: To check the prevalence of asphyxia and of hypoxic-ischemic encephalopathy in term newborns, using two diagnostic criteria; to assess whether the diagnostic criterion used and the type of obstetric assistance are related to the grade of seriousness of the asphyxia and of the encephalopathy. Methods: Prospective transversal cut study carried out in a public hospital in the East Zone of São Paulo, in which 30 term newborns with perinatal asphyxia were included and classified in two groups, according to two diagnostic criteria adopted: criterion 1 recommended by American Academy of Pediatrics (1996), and which considers as bearer of perinatal asphyxia the newborn presenting: cord pH 7.0, multiple organ dysfunction, neurological manifestations in the first week of life and Apgar value in the fifth minute of life between 0-3. Criterion 2 defined by Buonocore in 2002 and which consists in: cord pH 7.2, Apgar value in the fifth minute of life between 4-6 and fraction inspired of oxygen need 0.40 to maintain a saturation of 86%. To confirm the diagnosis, the following laboratorial examinations were carried out: gasometry, hepatic, renal and cardiac function tests, besides the hematological control. To assess the neurological function and verify the grade of hypoxic-ischemic encephalopathy, the clinical criteria of Sarnat and Sarnat were used. RESULTS: The prevalence of perinatal asphyxia observed in this case was of 3.2 per 1,000 term births (IC at 95% - [2.1 per one thousand; 4.5 per one thousand]) and of hypoxic-ischemic encephalopathy was of 1.7 per 1,000 term births (IC at 95% - [0.8 per one thousand; 2.5 per one thousand]). As regards the criteria used, the newborns of criterion 1 statistically presented more fetal suffering when compared to those of criterion 2, and this fact was also related to the grade of seriousness of the asphyxia. The newborns of the two groups presented cardiac changes with elevation of the specific enzyme, hepatic changes with elevation of the glutamic pyruvic and oxaloacetic transaminases and renal changes proven by elevation of creatinine, besides the relevant respiratory and metabolic acidosis. The newborns with serious metabolic acidosis and high levels of creatine phosphokinase had a greater degree of neurological impairment. In 85% of newborns with light/moderate encephalopathy was verified an Apgar value at fifth minute of life between 4-6, and in newborns with serious encephalopathy this value was between 0-3 (p = 0.018). A positive trend for Summary the presence of asphyxia and encephalopathy was found in children of primiparous mothers and born during normal parturition. When assessing the degree of neurological impairment through the criteria of Sarnat and Sarnat, A greater proportion of newborns of criterion 2 were found in the lighter degrees. In degree 3, which is the most serious, a greater proportion of newborns of criterion 1 (p = 0,016) was found. The mortality rate in these cases was of 16.7%, and most of the newborn were of criterion 1. CONCLUSION: The prevalence of perinatal asphyxia and hypoxic -ischemic encephalopathy is as mentioned in the world literature, and smaller than found in Brazil. Criterion 1 was the one that showed a better correlation with the mortality of patients. However, as it is too rigorous, it may exclude the newborn that survive and develop hypoxic-ischemic encephalopathy. As regards the type of obstetric assistance, despite the fact that no statistically significant difference was observed, there was a positive trend to the presence of asphyxia and encephalopathy in children of primiparous mothers born during normal parturition
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Influência do crescimento intra-uterino restrito e da asfixia perinatal sobre os níveis séricos de magnésio em recém-nascidos de termo na primeira semana de vida / Influence of intrauterine growth restriction and perinatal asphyxia on serum magnesium levels in term neonates in the first week of life

Naila de Oliveira Elias Barbosa 11 September 2003 (has links)
O Magnésio é o segundo cátion intracelular mais comum e desempenha importante papel na modulação de funções de transporte e receptores, atividades enzimáticas, metabolismo energético, síntese de proteínas e ácidos nucleicos e proteção de membranas biológicas. Apesar de sua importância, o conhecimento de sua homeostase não é completo, principalmente por dificuldade de acesso a seus estoques intracelulares e da ausência de métodos laboratoriais confiáveis para medida da fração iônica. O desenvolvimento recente de um eletrodo íon-seletivo permitiu a determinação das concentrações de Mg iônico(Mgi), em pequenas amostras de sangue, o que possibilitou a realização de estudos para determinação desta fração no período neonatal. A presença de alguns distúrbios, como o Crescimento Intra-uterino Restrito(CIUR) e a Asfixia Perinatal, poderiam potencialmente levar a desvios da homeostase do Mg, ainda não totalmente esclarecidos. O objetivo deste estudo foi descrever, em Recém-nascidos de termo(RNT) sem CIUR, os níveis de Mgi e total (MgT) em sangue de cordão umbilical, 3o e 7o dias de vida e comparar os valores obtidos entre os RNT, com e sem CIUR e asfixia perinatal. Realizou-se um estudo prospectivo, no qual foram incluídos 95 RNT, divididos em dois grupos de estudo: Grupo I - sem CIUR(50 RN - 52,6%) e Grupo II - com CIUR(45 RN - 47,4%). A presença de CIUR foi determinada por um peso de nascimento abaixo do percentil 10 para a curva de Ramos(1983), associado a uma relação P/P50 < 0,85. Cada um desses grupos foi subdividido em 2 subgrupos : Grupo Ia - 30 RN (31,6%), sem CIUR e sem asfixia perinatal; Grupo Ib - 20 RN(21,0%), sem CIUR e com asfixia perinatal; Grupo IIa - 40 RN(42,1%), com CIUR e sem asfixia perinatal; Grupo IIb - 5 RN(5,3%), com CIUR e asfixia perinatal. A presença de asfixia perinatal foi indicada por um Apgar de 5o minuto < 6 associada a presença de um dos seguintes critérios: pH de sangue de cordão umbilical < 7,2 , disfunção de um ou mais órgãos, sequelas neurológicas no período neonatal imediato. Foram realizadas determinações de Mgi, Cálcio iônico(Cai), Uréia(U), pH, MgT, Fósforo(P) e Creatinina(Cr), em sangue de cordão umbilical, no 3o e no 7o dias de vida. Verificou-se que nos RNT sem CIUR(Grupo Ia), as concentrações médias de MgT, ao nascimento, foram menores do que as de RN com CIUR e elevaram-se, de forma significante, até o 7o dia de vida, enquanto as de Mgi mantiveram-se. As concentrações de Mgi neste grupo, foram significativamente menores do que as de RN com CIUR(Grupo IIa) durante a 1a semana de vida e do que as de RN com asfixia perinatal(Grupo Ib) no 3o e 7o dias de vida. Concluiu-se que, em RNT sem CIUR, há um aumento dos níveis de MgT durante a 1a semana de vida, sem alteração das concentrações de Mgi. A presença de CIUR, bem como a asfixia perinatal, podem influenciar as concentrações neonatais de Mg, através de seus efeitos de modulação da homeostase deste íon, durante os períodos fetal e neonatal / Magnesium is the second most abundant intracellular cation and plays an important role in regulation of transporting and receptors functions, enzymatic activities, energy metabolism, protein and nucleic acid synthesis and biologic membranes protection. In spite of this, the knowledge of its homeostasis is still limited, mainly due to inacessibility of its intracellular stores and the absence of a reliable methodology to measuring the ionized fraction. The recent development of an ion-selective electrode has allowed not only the determination of ionized magnesium(iMg) concentrations in a small blood sample volume, but also an increasing number of researches as to this fraction in neonatal period. The presence of some disorders,i.e. like Intrauterine Growth Restriction (IUGR) and Perinatal Asphyxia, could lead to an unclear imbalance of magnesium homeostasis, in a way not yet clear. The aim of this study was to describe, in term newborns without IUGR, iMg and Total Mg (TMg) concentrations in umbilical cord blood, third and seventh days of life and to compare the results among term newborns with and without IUGR and perinatal asphyxia. Ninety-five term newborn infants were enrolled in a prospective study and were divided into two study groups: Group I : without IUGR(50RN - 52.6%) and Group II - with IUGR(45RN - 47.4%). Intrauterine growth restriction was defined as a birth weight below the 10th percentil for Ramos Curve(1983) besides to a birth weight ratio <0,85. Each one of these groups were divided in two subgroups: Group Ia :30 RN (31,6%), without IUGR or perinatal asphyxia; Group Ib : 20 RN (21,0%), without IUGR, with perinatal asphyxia ; Group IIa : 40 RN (42,1%), with IUGR, without perinatal asphyxia; Group IIb: 5 RN(5,3%), with perinatal asphyxia and IUGR. Perinatal asphyxia was defined as a 5 minutes Apgar score < 6 besides to one of the following: umbilical cord blood pH < 7,2, disfunction of one or more organs, neonatal neurologic manifestations. iMg, TMg, ionized calcium, urea, pH, phosphorus and creatinine concentrations were determined in umbilical cord blood, third and seventh days of life. We observed that in term newborns without IUGR (Group Ia), TMg concentrations increased significantly during the first week of life, while iMg concentrations remained unchanged. iMg levels in this group, were significantly lower than in the group with IUGR (Group IIa) from birth to 7th day of life and than in the group without IUGR, with perinatal asphyxia (Group Ib) in the third and seventh days of life. We concluded that in term newborns without IUGR, TMg levels increased during the first week of life, while iMg levels remained unchanged. The presence of IUGR, as well as, perinatal asphyxia, may influence neonatal levels of magnesium, through their effect on the modulation of this ion homeostasis, during fetal and neonatal periods
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Morte neural e neurogênese no hipocampo de ratos após anóxia neonatal. / Cell death and neurogenesis in rat hippocampus following neonatal anoxia.

Silvia Honda Takada 16 October 2013 (has links)
A anóxia neonatal, considerada problema clínico mundial, é importante causa de lesão encefálica em neonatos que pode apresentar consequências graves e permanentes, como déficits cognitivos e comportamentais. O objetivo deste estudo foi analisar longitudinalmente possíveis alterações na morte, proliferação e diferenciação neuronais no hipocampo de ratos submetidos à anóxia neonatal. Para tanto, utilizamos modelo adaptado e validado em nosso laboratório. Os resultados mostraram que a anóxia neonatal causa morte neural em CA1 e CA2-3, detectadas pela maior quantidade de células TUNEL+ em CA1 e CA2-3 e FJB+ em CA2-3, além de diferentes tipos de morte neuronal em CA1 e GD, 24 horas após a anóxia,observadas por microscopia eletrônica. Houve aumento do volume de CA1 em P14 no grupo anóxia, porém o padrão de proliferação na zona subgranular não foi alterado. Enfim, a anóxia neonatal promoveu diminuição da neurogênese em animais adultos, o que poderia estar associado aos déficits de memória espacial e aprendizagem descritos em literatura para modelos similares. / Neonatal anoxia, considered a worldwide clinical problem, is a major cause of brain injury in neonates and may present serious and permanent consequences such as cognitive and behavioral deficits. The aim of this study was to analyze possible changes longitudinally in neural death, proliferation and neuronal differentiation in the hippocampus of rats submitted to neonatal anoxia. We used an adapted model validated in our laboratory. The results showed that neonatal anoxia cause neural death in CA1 and CA2-3 detected by the TUNEL+ cells in CA1 and CA2-3 and FJB+ in CA2-3, and different types of neuronal death in CA1 and GD 24 hours of anoxia, observed by electron microscopy. There was an increase in the volume of CA1 in the P14 anoxia group but the pattern of proliferation in the subgranular zone was not changed. Anyway, neonatal anoxia caused decrease in neurogenesis in adult animals, which could be associated with deficits in spatial memory and learning described in the literature in similar models.
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"Determinantes morfológicos da ação do fogo nos pulmões em autópsias forenses" / Autopsy-proven determinants of immediate fire death in lungs

Paiva, Luiz Airton Saavedra de 07 July 2005 (has links)
Análise semiquantitativa do parênquima distal de pulmões obtidos em autópsia de vítimas de morte por ação do fogo e por sufocação, foi feita para avaliar as alterações em bronquíolos e tecido alveolar (ductos e alvéolos). A análise discriminante dos parâmetros obtidos permitiu classificação de 74% / A semiquantitative analysis of the distal parenchyma in lung autopsies of victims of death by fire and death by suffocation, was done to evaluate the changes in membranous bronchiolar and alveolar tissue (alveolar ducts and alveoli). The discriminant parameters obtained permitted classification of 74% of cases
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Morbidade neonatal em um hospital com alta preval?ncia de cesarianas eletivas / Neonatal morbidity in a hospital with a high prevalence of elective cesarean section

Moraes, Edite Terezinha 28 March 2017 (has links)
Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-06-30T18:02:44Z No. of bitstreams: 1 TES_EDITE_TEREZINHA_MORAES_PARCIAL.pdf: 394439 bytes, checksum: a77f6679003a5b30427a13c02eb7720c (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-06-30T18:02:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TES_EDITE_TEREZINHA_MORAES_PARCIAL.pdf: 394439 bytes, checksum: a77f6679003a5b30427a13c02eb7720c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-30T18:03:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TES_EDITE_TEREZINHA_MORAES_PARCIAL.pdf: 394439 bytes, checksum: a77f6679003a5b30427a13c02eb7720c (MD5) Previous issue date: 2017-03-28 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Objectives: To assess the prevalence of neonatal complications requiring special care, respiratory morbidity and hypoxic-ischemic encephalopathy, according to the type of delivery, in a private hospital with a high prevalence of cesarean section. Methods: Retrospective study, involving neonates of ?37 weeks of gestational age and birthweight of ?2,500 g whose births occurred between February 2013 and June 2016. Neonates with malformations and/or congenital infections who required special care were excluded. The electronic charts were reviewed by two authors and the data were analyzed using the IBM SPSS version 22.0 program using Chi-square test or Fisher's exact test, Kruskal-Wallis test and Z test. Patients were classified according to type of delivery: vaginal delivery; cesarean section after onset of labor; scheduled cesarean section; cesarean section after rupture of membranes; cesarean section due to specific pathologies or conditions, including maternal hypertensive disease, diabetes, intrauterine growth restriction and twinning; and emergency cesarean section. Subsequently, the types of delivery were reclassified into larger groups for analysis: Group 1: vaginal delivery + cesarean section after labor; Group 2: scheduled cesarean section + cesarean section after rupture of membranes + cesarean section due to pathology. The emergency cesarean section was analyzed separately. Results: A total of 12,528 newborns were included in the study, of which 6,894 (55%) were born by scheduled cesarean section, 3,252 (26%) by other types of cesarean section and 2,382 (19%) by vaginal delivery, resulting in a prevalence of cesarean section of 81%. Fifty-three percent of parturient women were primiparous. Birth weight was significantly higher in scheduled cesarean section than in other types of delivery. The gestational age was not different comparing scheduled cesarean section and vaginal delivery, (median 39 weeks), but was higher in these than in other modes of delivery (median 38 weeks). The need for special care (hospitalization in the Neonatal Intensive Care Unit) in Group 1 was 2.68% (95% confidence interval [CI] 2.06-3.31%) and in Group 2 it was 2.85% (95%CI 2.25-3.21), a non-significant difference (p=0.680). However, analyzing for gestational age, the need for special care in Group 2 was significantly more frequent for those born before 38 weeks (p=0.023) and less frequent for those born after 40 weeks (p=0.026). In the other gestational ages, no significant differences were found between groups. The incidence of early respiratory distress was 0.93% (95%CI 0.56-1.31) in Group 1 and 1.17% in Group 2 (p=0.389). The incidence of hypoxic-ischemic encephalopathy was 0.23% (95%CI 0.05-0.42) in Group 1 and zero in Group 2 (p<0.001). During the study period, there was only one maternal death, in the emergency cesarean section group. Conclusions: A higher prevalence of neonatal morbidity was related to birth before 38 weeks of gestation in the group that included scheduled cesarean section + cesarean section after rupture of membranes + cesarean section due to pathology, compared to the group that included vaginal delivery + intrapartum cesarean section. These results support the recommendations that elective cesareans should be avoided before the 39 completed weeks of gestation. In this sample, cesarean section without previous labor was associated with a reduced risk of hypoxic- ischemic encephalopathy in the neonate. / Objetivos: Avaliar a preval?ncia de complica??es neonatais com necessidade de cuidados especiais, morbidade respirat?ria e encefalopatia hip?xico-isqu?mica, de acordo com o tipo de parto, em um hospital privado com alta preval?ncia de cesarianas. M?todos: Estudo retrospectivo que incluiu rec?m-nascidos de ?37 semanas de idade gestacional e peso de nascimento ?2.500 g cujos partos ocorreram no per?odo de fevereiro de 2013 a junho de 2016. Foram exclu?dos os rec?m-nascidos com malforma??es e/ou infec??es cong?nitas que necessitaram de cuidados especiais. Os prontu?rios eletr?nicos foram revisados por dois autores e os dados foram analisados por meio do programa IBM SPSS vers?o 22.0, utilizando teste do qui quadrado ou exato de Fisher, Kruskal-Wallis e teste Z. Os pacientes foram classificados conforme o tipo de parto: parto vaginal; ces?rea ap?s trabalho de parto; ces?rea agendada; ces?rea por bolsa rota; ces?rea por patologias ou situa??es espec?ficas, incluindo doen?a materna hipertensiva, diabetes, restri??o do crescimento intrauterino e gemelaridade; e ces?rea de emerg?ncia. Posteriormente, os tipos de parto foram reclassificados em grupos maiores para a an?lise: Grupo 1: parto vaginal + ces?rea ap?s trabalho de parto; Grupo 2: ces?rea agendada + ces?rea por bolsa rota + ces?rea por patologia. A ces?rea de emerg?ncia foi analisada separadamente. Resultados: Foram inclu?dos no estudo 12.528 rec?m-nascidos, dos quais 6.894 (55%) nasceram por ces?rea agendada, 3.252 (26%) pelos outros tipos de ces?rea e 2.382 (19%) por parto vaginal, resultando em uma preval?ncia de cesarianas de 81%. Cinquenta e tr?s por cento das parturientes eram prim?paras. O peso ao nascer foi significativamente maior na ces?rea agendada do que nos outros tipos de parto. A idade gestacional n?o foi diferente comparando ces?rea agendada e parto vaginal, (mediana 39 semanas), mas foi maior nestes do que nos outros modos de parto (mediana 38 semanas). A necessidade de cuidados especiais (interna??o na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal) no Grupo 1 foi de 2,68% (intervalo de confian?a [IC]95% 2,06-3,31%) e no Grupo 2 foi de 2,85% (IC95% 2,25-3,21), diferen?a n?o significativa (p=0,680). Por?m, analisando por idade gestacional, a necessidade de cuidados especiais do Grupo 2 foi significativamente mais frequente para os nascidos antes de 38 semanas (p=0,023) e menos frequente para os nascidos ap?s as 40 semanas (p=0,026). Nas demais idades gestacionais n?o foram encontradas diferen?as significativas entre os grupos. A incid?ncia de disfun??o respirat?ria precoce foi de 0,93% (IC95% 0,56-1,31) no Grupo 1 e de 1,17% no Grupo 2 (p=0,389). A incid?ncia de encefalopatia hip?xico-isqu?mica foi 0,23% (IC95% 0,05- 0,42) no Grupo 1 e zero no Grupo 2 (p <0,001). Durante o per?odo do estudo, houve apenas uma morte materna, no grupo ces?rea de emerg?ncia. Conclus?es: Houve maior preval?ncia de morbidade neonatal, relacionada ao nascimento antes das 38 semanas de idade gestacional, no grupo que incluiu ces?rea agendada + ces?rea por bolsa rota + ces?rea por patologia, comparado ao grupo que incluiu parto vaginal + ces?rea intraparto, apoiando as recomenda??es de que as cesarianas eletivas devem ser evitadas antes das 39 semanas completas de gesta??o. Nesta amostra, a cesariana sem trabalho de parto pr?vio foi associada a risco reduzido de encefalopatia hip?xico-isqu?mica no rec?m-nascido.
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"Determinantes morfológicos da ação do fogo nos pulmões em autópsias forenses" / Autopsy-proven determinants of immediate fire death in lungs

Luiz Airton Saavedra de Paiva 07 July 2005 (has links)
Análise semiquantitativa do parênquima distal de pulmões obtidos em autópsia de vítimas de morte por ação do fogo e por sufocação, foi feita para avaliar as alterações em bronquíolos e tecido alveolar (ductos e alvéolos). A análise discriminante dos parâmetros obtidos permitiu classificação de 74% / A semiquantitative analysis of the distal parenchyma in lung autopsies of victims of death by fire and death by suffocation, was done to evaluate the changes in membranous bronchiolar and alveolar tissue (alveolar ducts and alveoli). The discriminant parameters obtained permitted classification of 74% of cases
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Hipóxia-isquemia neonatal e o desenvolvimento de características relacionadas ao transtorno de déficit de atenção/hiperatividade em ratos wistar machos : análises comportamentais e dano tecidual cerebral

Miguel, Patrícia Maidana January 2014 (has links)
A hipóxia-isquemia (HI) encefálica neonatal pode gerar sequelas neurológicas permanentes nos indivíduos que sobrevivem a este evento precoce. Dentre estas sequelas, o diagnóstico de Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) já foi relacionado em pesquisa clínica. Sabendo que não há consenso de um modelo adequado para o estudo do TDAH em pesquisa experimental, novas abordagens que contribuam para o desenvolvimento desse modelo são necessárias. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar se a HI neonatal contribui para o desenvolvimento das características comportamentais relacionadas ao TDAH na fase adulta em ratos e correlacionar os resultados comportamentais com o volume da lesão encefálica. Para isso, ratos Wistar machos foram divididos em dois grupos: hipóxia-isquemia (HI, n=12) e controle (CT, n=10). O procedimento de HI consistiu na combinação da oclusão da artéria carótida comum direita no 7º dia pós-natal com exposição a uma atmosfera hipóxica (8% O2 e 92% N2, durante 90 minutos). Durante a fase adulta, ao atingir dois meses de idade, os animais foram testados no teste attentional set-shifting (ASS) para avaliar flexibilidade comportamental atencional e no teste de tolerância ao atraso da recompensa, para avaliação da escolha impulsiva. Os resultados mostraram que os animais submetidos à HI apresentaram prejuízo na função executiva, avaliado no ASS, evidenciado por uma inflexibilidade comportamental quando a regra para a execução da tarefa era mudada (p ≤ ,05 para o número de tentativas para passar dos estágios de Reversão 2 e Reversão 3, assim como o número de erros nesses estágios, além do estágio de mudança extradimensional – Teste t não-pareado). No teste de tolerância ao atraso da recompensa, não foi observada uma maior impulsividade dos animais HI, tendo os dois grupos um comportamento similar neste teste. Além disso, as avaliações do volume encefálico pelo Método de Cavalieri demonstraram uma atrofia no grupo HI no hemisfério total, córtex cerebral, substância branca, hipocampo e estriado, principalmente no lado ipsilateral à lesão (p ≤ ,05, Teste t não-pareado). Considerando esses resultados, podemos inferir que a HI neonatal é um fator ambiental que pode contribuir para o desenvolvimento das características comportamentais observadas no TDAH, e que estas são associadas a uma atrofia encefálica geral. / Neonatal hypoxic-ischemic encephalopathy (HI) can cause permanent neurological sequelae in survivors of this early event. Among these sequelae, the diagnosis of attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) has already been linked in clinical research. There is no consensus about an ideal ADHD model in experimental research, being necessary new approaches that contribute to the development of this model. Thus, the aim of this study was to investigate whether HI contributes to the development of characteristics related to ADHD in adult rats and correlate the behavioral results with brain damage volume. Male Wistar rats were divided into two groups: hypoxia-ischemia (HI, n=12) and control (CT, n=10). The HI procedure consist of a permanent occlusion of the right common carotid artery followed by a period of hypoxia (90 min; 8% O2 and 92% N2), at seventh postnatal day (PND). Two months later, animals were evaluated in attentional set-shifting test (ASS) for assessment of attentional flexibility and in the tolerance to delay of reward, for evaluation of impulsivity choice. Our results demonstrated that animals submitted to HI manifest impairments in executive function, evidenced by a behavioral inflexibility when the rule for the execution of the ASS task was changed (p ≤ ,05 for number of trials to reach the criterion in Reversion 2 and 3 stages, as well as in number of erros in these stages, in addition to the Extradimensional shift stage – Unpaired t test). In the tolerance to delay of reward, no greater impulsivity of HI animals was observed, with both groups demonstrating similar behavior in this task. Moreover, the assessments of brain volume by Cavalieri method demonstrated atrophy in HI group in total hemisphere, cerebral cortex, white matter, hippocampus and striatum, especially on the side ipsilateral to the lesion (p ≤ ,05 – Unpaired t test). Considering these results, we can infer that neonatal HI is an environmental factor that could contribute to the development of behavioral characteristics observed in ADHD which are associated to general brain atrophy.
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Hipóxia-isquemia neonatal e o desenvolvimento de características relacionadas ao transtorno de déficit de atenção/hiperatividade em ratos wistar machos : análises comportamentais e dano tecidual cerebral

Miguel, Patrícia Maidana January 2014 (has links)
A hipóxia-isquemia (HI) encefálica neonatal pode gerar sequelas neurológicas permanentes nos indivíduos que sobrevivem a este evento precoce. Dentre estas sequelas, o diagnóstico de Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) já foi relacionado em pesquisa clínica. Sabendo que não há consenso de um modelo adequado para o estudo do TDAH em pesquisa experimental, novas abordagens que contribuam para o desenvolvimento desse modelo são necessárias. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar se a HI neonatal contribui para o desenvolvimento das características comportamentais relacionadas ao TDAH na fase adulta em ratos e correlacionar os resultados comportamentais com o volume da lesão encefálica. Para isso, ratos Wistar machos foram divididos em dois grupos: hipóxia-isquemia (HI, n=12) e controle (CT, n=10). O procedimento de HI consistiu na combinação da oclusão da artéria carótida comum direita no 7º dia pós-natal com exposição a uma atmosfera hipóxica (8% O2 e 92% N2, durante 90 minutos). Durante a fase adulta, ao atingir dois meses de idade, os animais foram testados no teste attentional set-shifting (ASS) para avaliar flexibilidade comportamental atencional e no teste de tolerância ao atraso da recompensa, para avaliação da escolha impulsiva. Os resultados mostraram que os animais submetidos à HI apresentaram prejuízo na função executiva, avaliado no ASS, evidenciado por uma inflexibilidade comportamental quando a regra para a execução da tarefa era mudada (p ≤ ,05 para o número de tentativas para passar dos estágios de Reversão 2 e Reversão 3, assim como o número de erros nesses estágios, além do estágio de mudança extradimensional – Teste t não-pareado). No teste de tolerância ao atraso da recompensa, não foi observada uma maior impulsividade dos animais HI, tendo os dois grupos um comportamento similar neste teste. Além disso, as avaliações do volume encefálico pelo Método de Cavalieri demonstraram uma atrofia no grupo HI no hemisfério total, córtex cerebral, substância branca, hipocampo e estriado, principalmente no lado ipsilateral à lesão (p ≤ ,05, Teste t não-pareado). Considerando esses resultados, podemos inferir que a HI neonatal é um fator ambiental que pode contribuir para o desenvolvimento das características comportamentais observadas no TDAH, e que estas são associadas a uma atrofia encefálica geral. / Neonatal hypoxic-ischemic encephalopathy (HI) can cause permanent neurological sequelae in survivors of this early event. Among these sequelae, the diagnosis of attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) has already been linked in clinical research. There is no consensus about an ideal ADHD model in experimental research, being necessary new approaches that contribute to the development of this model. Thus, the aim of this study was to investigate whether HI contributes to the development of characteristics related to ADHD in adult rats and correlate the behavioral results with brain damage volume. Male Wistar rats were divided into two groups: hypoxia-ischemia (HI, n=12) and control (CT, n=10). The HI procedure consist of a permanent occlusion of the right common carotid artery followed by a period of hypoxia (90 min; 8% O2 and 92% N2), at seventh postnatal day (PND). Two months later, animals were evaluated in attentional set-shifting test (ASS) for assessment of attentional flexibility and in the tolerance to delay of reward, for evaluation of impulsivity choice. Our results demonstrated that animals submitted to HI manifest impairments in executive function, evidenced by a behavioral inflexibility when the rule for the execution of the ASS task was changed (p ≤ ,05 for number of trials to reach the criterion in Reversion 2 and 3 stages, as well as in number of erros in these stages, in addition to the Extradimensional shift stage – Unpaired t test). In the tolerance to delay of reward, no greater impulsivity of HI animals was observed, with both groups demonstrating similar behavior in this task. Moreover, the assessments of brain volume by Cavalieri method demonstrated atrophy in HI group in total hemisphere, cerebral cortex, white matter, hippocampus and striatum, especially on the side ipsilateral to the lesion (p ≤ ,05 – Unpaired t test). Considering these results, we can infer that neonatal HI is an environmental factor that could contribute to the development of behavioral characteristics observed in ADHD which are associated to general brain atrophy.

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