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Efeito neuroprotetor do pré-condicionamento por estresse de contensão sobre a lesão induzida por breve mudança subcrítica isquêmica : papel dos receptores A1 da adenosina / Pre-conditioning induced by restraint stress provides protection against transient cerebral ischemia : role of adenosine A1 receptorsFontenele Filho, Ailton Teles January 2009 (has links)
FONTENELE FILHO, Ailton Teles. Efeito neuroprotetor do pré-condicionamento por estresse de contensão sobre a lesão induzido por breve mudança subcrítica isquêmica : papel dos receptores A¹ da adenosina. 2009. 99 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-03-02T11:54:38Z
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Previous issue date: 2009 / Stroke,as disabling disease and as third cause death in developed countries, is characterized for the interruption of cerebral blood flow capable to cause alteration on brain functions. It is well established that the activation of A1 adenosine receptor confers neuroprotection against acute noxious brains stimuli. The aim of this study was to investigate the effects of preconditionnement by restraint stress on rats subjected to transient cerebral ischemia (TCI) and the participation of A1 receptor in this process. Firstly, Wistar male rats weighing 200-240g were exposed to immobilisation stress for 2 hours followed to TCI by occlusion of both carotid arteries for 30 minutes. Group of animals were pretreated with A1 receptor antagonist DPCPX (0,1mg/kg or 1 mg/kg. i.p.) before immobilisation stress. Retal temperature was monitored and 37°C were maintened during cirurgical procedure using a heating light. Infarct size was determined by TTC staining 24h after TCI and the behavioral tests were performed after 72 hours. Open field test were used to assess locomotor activity, Y-maze test for working memory and passive avoidance test to aversive short and long term memory evaluation. Our results showed that TCI caused damage on brain tissue (sham operated= 10.36 ± 0.75%; ISC= 18.52 ± 2.62%), decreased the vertical exploratory behavior (number of events: sham= 5.00 ± 1.23; ISC= 1.50 ± 0.72) and deficit on long term aversive memory (sham= 271.2 ± 17.61s; ISC= 108.4 ± 67.64s). No differences were found on the crossing behavior (sham= 15.71 ± 2.02; ISC= 11.00 ± 2.13), working memory (sham= 70.16 ± 5.77; ISC= 71.37 ± 7.94) neither short term memory (sham= 145.9 ± 42.75; ISC= 113.1 ± 64.97). The infarct volume rates on restraint stress (RS) group were significantly less than ischemic (ISC) group (sham= 10.36 ± 0.75%; ISC= 18.52 ± 2.62%; RS= 12.59 ± 0.87%) while the number of rearing were significantly higher (sham= 5.00± 1.23; ISC= 1.50± 0.72; RS= 6.091± 1.443). On the passive avoidance test, restraint stress tend to impair the ischemic damage on the long term memory (sham= 271.2 ± 17.61s; ISC= 108.4 ± 67.64s; RS= 156.1 ± 45.81s). When treated with DPCPX (1mg/kg) the infarct size show an increase (ISC= 18.52 ± 2.62%; RS = 12.59 ± 0.87%; DPCPX= 19.95 ± 3.38%) suggesting a blockade of neuroprotection action achieved by restraint stress. DPCPX also decreased the number of rearing on the open field test (ISC= 1.50 ± 0.72; RS= 6.091± 1.443; DPCPX = 3.20 ± 0.90) and tend to reverse the improvement of long term aversive memory accessed by restraint stress (ISC= 108.4 ± 67.64s; RS= 156.1 ± 45.81s; DPCPX 1= 88.61± 38.83s). This work showed a neuroprotection of pre conditioning restraint stress against cerebral ischemia and the blockade of this action by a previously administration of DPCPX, A1 adenosine antagonist. These findings point to the involvement of the A1 adenosine receptor in the protection conferred by restraint stress by mechanisms that still need to be clarified. / O acidente vascular cerebral, doença incapacitante e terceira causa de morte em países desenvolvidos é caracterizada pela interrupção ou redução do fluxo sangüíneo para o cérebro capaz de causar alteração na função cerebral. Sabe-se que o receptor A1 da adenosina possui um papel chave na neuroproteção devido à diminuição da liberação de glutamato e hiperpolarização neuronal. O objetivo desse trabalho foi determinar os efeitos do pré-condicionamento por estresse de contensão em ratos submetidos à isquemia cerebral transitória (ICT) por oclusão bilateral das carótidas e a participação dos receptores A1 da adenosina nesse processo. Inicialmente, ratos Wistar machos, entre 200-240g, foram submetidos ao estresse de contensão (ST) em cilindros por 2h e imediatamente depois submetidos à ICT pela oclusão de ambas as artérias carótidas durante 30min. Um dos grupos dos animais foi pré-tratado com o antagonista do receptor A1 da adenosina, DPCPX, antes do estresse de contensão nas doses de 0,1mg/kg ou 1mg/kg. A temperatura retal foi monitorada e mantida a 37°C através de uma luz incandescente. Vinte e quatro horas depois do término da ICT os animais foram sacrificados, tiveram seus cérebros dissecados, seccionados e imersos em solução de Cloreto de 2,3,5-Trifeniltetrazol (TTC) a 1% por 30 min. para analise da viabilidade do tecido cerebral. Os testes comportamentais foram efetuados 72h após a ICT e consistiram em Teste do Campo Aberto para a atividade locomotora, Labirinto em Y para a memória operacional ou de procedimento e Esquiva Passiva para aferição da memória aversiva de curta e longa duração. Os animais submetidos à ICT tiveram dano no tecido cerebral (FO= 10,36 ± 0,75%; ISQ= 18,52 ± 2,62%) além de diminuição no comportamento exploratório de rearing (no de eventos: FO= 5,00± 1,23; ISQ= 1,50 ± 0,72) e déficit da memória aversiva de longa duração (FO= 271,2 ± 17,61s; ISQ= 108,4± 67,64s). Nenhuma diferença significativa foi encontrada no número de cruzamentos em Campo Aberto (FO= 15,71± 2,02; ISQ= 11,00± 2,13), na memória de procedimento (FO= 70,16 ± 5,77; ISQ= 71,37 ± 7,94), ou na memória aversiva de curta duração (FO= 145,9 ± 42,75; ISQ= 113,1 ± 64,97).Os animais pré-condicionados por estresse tiveram uma redução na taxa de infarto cerebral (FO= 10,36 ± 0,75%; ISQ= 18,52 ± 2,62%; ISQ+ST= 12,59 ± 0,87%) e um retorno aos níveis normais do comportamento de rearing observado no teste do campo aberto (FO= 5,00± 1,23; ISQ= 1,50± 0,72; ISQ+ST= 6,091± 1,443). No teste de esquiva passiva, observamos uma tendência à melhora da memória aversiva de longa duração (FO= 271,2 ± 17,61s; ISQ= 108,4± 67,64s; ISQ+ST= 156,1±45,81s). Quando tratados com o DPCPX na dose de 1mg/kg, os animais tiveram um bloqueio da neuroproteção obtida com o pré-condicionamento (ISQ= 18,52 ± 2,62%; ISQ+ST= 12,59 ± 0,87%; ISQ+ST+DPCPX 1= 19,95 ± 3,38%), aumento no número de rearings que havia sido normalizada pela contensão (ISQ= 1,50± 0,72; ISQ+ST= 6,091± 1,443; ISQ+ST+DPCPX 1= 3,20± 0,90) e uma tendência à reversão dos efeitos do pré-condicionamento na memória aversiva de longa duração (ISQ= 108,4± 67,64s; ISQ+ST= 156,1±45,81s; ISQ+ST+DPCPX 1= 88,61± 38,83s). O estresse de contensão conferiu neuroproteção aos animais submetidos à ICT e tal neuroproteção foi perdida pelo tratamento prévio com DPCPX. Esses achados apontam para a participação do receptor A1 da adenosina na proteção conferida por estresse de contensão por mecanismos que ainda precisam ser esclarecidos.
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Efeito neuroprotetor da curcumina sobre o estresse oxidativo, inflamação, memória e dano neuronal de ratos submetidos à isquemia cerebral transitória / Neuroprotective effect of curcumin on oxidative stress, inflammation, memory and neuronal damage in rats submitted to transient cerebral ischemiaSouza, Carolina Melo de January 2012 (has links)
SOUZA, Carolina Melo de. Efeito neuroprotetor da curcumina sobre o estresse oxidativo, inflamação, memória e dano neuronal de ratos submetidos à isquemia cerebral transitória. 2012. 102 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-09-19T12:10:33Z
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Previous issue date: 2012 / The pathophysiology of cerebral ischemia involves a complex cascade of events which includes excitotoxicity, inflammation, oxidative stress and apoptosis. Curcumin is a polyphenol extracted from the rhizome of Curcuma longa. It has anti-inflammatory and antioxidant properties. In this study, we investigated the effects of curcumin on memory deficits, oxidative stress, inflammation and neuronal damage induced by transient cerebral ischemia (TCI). The TCI was induced by bilateral common carotid artery occlusion for 30 min followed by reperfusion. Vehicle or curcumin (6% DMSO in phosphate buffer) were orally administered 60 min before and daily after TCI. Cognitive evaluation was performed by using Y-maze, passive avoidance and water maze tests to assess working, spatial and aversive memories, respectively. To assess neuronal injury histological sections from hippocampus were stained with cresyl violet or FluoroJade C. The interleukin-1β and myeloperoxidase (MPO) contents from hippocampus were used for inflammatory evaluation. Oxidative stress was assessed by quantification of malondialdehyde (MDA), nitrite/nitrate, reduced glutathione (GSH) and superoxide dismutase (SOD) hippocampal. There were no changes in locomotor activity, neither in working memory. Curcumin prevented the TCI-induced early and late aversive memory deficits. The TCI impair spatial learning and memory. Curcumin treatment did not affect spatial learning, but showed a tendency to prevent the impairment on spatial memory. TCI promoted the increase in MPO activity and a tendency to increased concentrations of IL-1β and this effect was prevented by curcumin treatment. Curcumin treatment did not prevent the TCI-induced MDA increases 6h after surgery. Four days after surgery TCI showed a tendency to increase MDA contents and curcumin treatment lowered it. Curcumin prevented TCI- induced nitrite formation 6h after surgery and GSH depletion 24 hours after surgery. Curcumin protected the neurons from death 4d but not 7 days after TCI. Our results demonstrated that curcumin neuroprotection effects may be due to its anti-inflammatory and antioxidant properties. / A fisiopatologia da isquemia cerebral envolve uma complexa cascata de eventos dentre eles excitotoxicidade, inflamação, estresse oxidativo e apoptose. A curcumina é um polifenol presente no rizoma da Curcuma longa e que apresenta propriedades antiinflamatória e antioxidante. No presente estudo, foram investigados os efeitos da curcumina sobre os déficits de memória, estresse oxidativo, inflamação e dano neuronal induzidos por isquemia cerebral transitória (ICT). A ICT foi induzida por oclusão das artérias carótidas, por 30min, seguida de reperfusão. Os animais receberam curcumina ou veículo (6% de DMSO em tampão fosfato) por via oral 60 min antes e diariamente após a ICT. A avaliação dos déficits cognitivos foi realizada através dos testes do labirinto em Y, da esquiva passiva e do labirinto aquático que avaliam as memórias de trabalho, aversiva e espacial, respectivamente. A integridade neuronal foi avaliada através de análise histológica do hipocampo utilizando as técnicas de violeta de cresil e Fluoro Jade C. As dosagens de IL-1β e mieloperoxidase (MPO) em homogenatos hipocampais foram utilizadas para a avaliação da inflamação. O estresse oxidativo foi analisado através da quantificação de malondialdeído (MDA), nitrito/nitrato, glutationa reduzida (GSH) e atividade da superóxido dismutase (SOD) hipocampais. Não foram observadas alterações na atividade locomotora e nem na memória de trabalho. A curcumina preveniu déficits nas memórias aversiva recente e tardia induzidas por ICT. A ICT promoveu déficits no aprendizado e memória espacial. A curcumina não alterou a aprendizagem, mas apresentou uma tendência estatística na prevenção do déficit de memória espacial. A ICT promoveu o aumento na atividade de MPO e tendência a aumento nas concentrações de IL-1β e esse efeito foi prevenido pelo tratamento com curcumina. A ICT promoveu o aumento significativo nas concentrações de MDA. O tratamento com a curcumina não alterou esse efeito 6h, mas preveniu o aumento 4 dias após a ICT. A curcumina preveniu o aumento de nitrito e a depleção de GSH induzidos por ICT. A curcumina protegeu os neurônios da morte 4 mas não 7 dias após a ICT. Os efeitos neuroprotetores da curcumina parecem estar relacionados com suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidante.
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L-deprenil previne alterações neuroquímicas e comportamentais induzidas pela isquemia cerebral transitória / L-Deprenyl prevines neurochemicals and comportamentals alterations induced of transiente cerebral ischaemiaMaia, Flávio Damasceno January 2004 (has links)
MAIA, Flávio Damasceno. L-deprenil previne alterações neuroquímicas e comportamentais induzidas pela isquemia cerebral transitória. 2004. 195 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2004. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-03-26T16:29:42Z
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Previous issue date: 2004 / The present work shows the effects of l-deprenyl (DEP, 5 and 10 mg/kg, po) on memory, as well as on rat brain free radical formation after transient cerebral ischemia (TCI). Wistar rats were anesthetized and submitted to TCI by occlusion of both carotid arteries for 20 minutes. In another experiment, animals were submitted to surgery without ischemia (sham-operated). After surgery, ischaemic rats were treated with DEP (DEP, 5 and 10 mg/kg, po) once and daily for 5 days. One group of animals was left untreated (controls). The parameters studied were, memory acquisition and memory retention, locomotor activity and tiobarbituric acid reactive substances, as an index of lipid peroxidation. After treatment all, animals were submitted to passive avoidance test, water maze test and elevated T maze test, and 24 h later sacrificed and their hippocampi and temporal cortex dissected for evaluation of lipid peroxidation and used for catalase activity determinations. The protein concentration was measured according to the method described by Lowry (1951). In another set of experiments the animals were sacrificied forty eight hours after ischemia for caspase activity evaluation. Results show that DEP significantly reversed ischaemia-induced memory deficits. l-Deprenyl treatment significantly improved memory deficits as compared to ischemic group as measured by The elevated T maze and Water maze tests. A similar result was observed on the passive avoidance test where l-deprenyl improved late but not early memory as compared to the ischemic group. Except for an increased locomotor activity observed in the group treated with 5 mg/kg, no other alteration was detected in this behavioral test. Rats submitted to transient cerebral ischemia (and without l-deprenyl) showed an increase im MDA levels in the hippocampus and the treatment with l-deprenyl (5 and 10 mg/kg) significantly reversed this effect bringing values close to those of the sham-operated controls. A similar profile was observed with nitrite levels. Rats submitted to transient cerebral ischemia show an increase in caspase activity in the hippocampus and the treatment with l-deprenil (10 mg/kg) significantly reversed this effect bringing values close to those of the sham-operated controls. Moreover catalase activity in the hippocampi was not altered by ischemia. In conclusion, the work showed a signifant protective effect of l-deprenyl on memory deficits and lipid hyperperoxidation observed after cerebral ischemia. Possibly, the drug is acting at least in part through its antioxidant and antiapoptotic activities. / O trabalho mostra o tratamento e os efeitos do l-deprenil (DEP), no aprendizado, na memória e na peroxidação lipídica em cérebros de ratos submetidos à isquemia cerebral transitória (ICT). Os animais (ratos Wistar, fêmeas, 200-250g) foram submetidos à isquemia cerebral transitória pela oclusão de ambas as artérias carótidas durante 20 minutos e tratados durante 5 dias com DEP (5 e 10 mg/kg). A temperatura retal foi monitorada e mantida em torno de 37ºC através de uma luz incandescente. O mesmo procedimento foi feito no grupo controle + salina, Falso-operado + salina (FO) com exceção do clampeamento das artérias carótidas. No 6º dia após a indução da isquemia, os animais foram submetidos aos testes de atividade locomotora e memória (esquiva passiva, labirinto em T elevado e labirinto aquático de Morris), a seguir foram sacrificados e os cérebros dissecados sobre gelo (hipocampo e córtex temporal) para as determinações de MDA, nitrito/nitrato e atividade da catalase e atividade da protease caspase-3. No protocolo de avaliação da área total do infarto encontramos após 1 hora de ICT uma área de infarto 38,01 ± 3,44% da área total do cérebro, e após 24 horas de ICT uma área de infarto 22,00 ± 2,90% da área total do cérebro. Os parâmetros fisiológicos estudados não mostraram alterações entre os grupos ICT e FO. Nenhuma alteração na atividade locomotora foi detectada nos grupos FO, ICT, Dep 10 + ICT. Porém, um aumento na atividade locomotora foi observado no grupo Dep 5 + ICT (7,37 ± 1, 77, p< 0,02) quando comparado com o grupo FO, tratado com salina, (4,66 ± 1,54). No teste do Labirinto em T elevado (T Maze) a ICT afetou os processos de aquisição e retenção de memória quando os animais foram testados no mesmo dia (esquiva 1 e 2) quando comparados com o grupo controle (FO). O teste de Kruskall-Wallis mostrou alteração significativa na latência da esquiva inibitória (esquiva 1 e 2 quando comparados com o treino) no falso-operado (FO - treino: 20,34 ± 3,43 s; esquiva 1 - 231,6 ± 34,81 s; esquiva 2 – 247,8 ± 27,25 s; KW = 19,62, p< 0,001), e no grupo l-deprenil (5 e 10 mg/kg) + isquemia (Dep 5 – treino: 110,8 ± 56,16 s; esquiva 1 - 299,8 ± 0,16 s; esquiva 2 – 260 ± 40,00 s; KW = 9,16, p< 0,01. Dep 10 – treino: 29,15 ± 8,64 s; esquiva 1 – 299,80 ± 0,25 s; esquiva 2 299,8 ± 0,25 s; KW = 6,98, p< 0,05). Isto indica uma boa aquisição de memória. Portanto, o resultado do grupo ICT + salina indicou um déficit da memória (ICT – treino: 37,75 ± 11,52 s; esquiva 1 – 116,30 ± 65,46 s; treino 2 – 195,00 ± 64,10 s; KW = 3,90, p< 0,141). Além disso, existiu uma diferença significativa (Teste Mann-Whitney) entre os grupos na esquiva 3 (retenção) quando comparados com o grupo ICT (Dep 5, MW (3) = 18,483, p< 0,0003, Dep 10, MW (3) = 18,483, p< 0,003) significando que a retenção da memória foi aumentada pelo tratamento com a droga. No teste da esquiva passiva os animais do grupo controle (FO + salina) apresentaram uma boa retenção da memória, tanto na fase imediata (memória recente - MR), quanto na fase de consolidação (memória tardia - MT), quando comparadas ao treino (ANOVA) (FO + salina (n-7)- treino - 15,94 ± 4,40 s, MR - 138,84 ± 34,60 s, MT - 196,32 ± 34, 71, p< 0,006). Por outro lado, os animais que sofreram ICT não apresentaram diferença no tempo de latência de entrada no lado escuro quando comparado com o treino, significando um déficit na aprendizagem e memória (ICT (n-7)- treino - 34,37 ± 10,16 s, MR - 105,54 ± 35,21 s, MT - 96,20 ± 33, 44, p< 0,33), e, portanto dano na aquisição e retenção da memória. Comparando os tratamentos observamos um aumento significativo, no tempo de latência de entrada no lado escuro do aparelho, nos ratos tratados com l-deprenil 5 mg/kg quando avaliados na MR (FO + salina- 138,84 ± 34,60s; ICT - 105,54 ± 35,21; ICT + Dep 5- 198,88 ± 38,42s; ICT + Dep 10- 188,06 ± 34,60s; Kruskall-Wallis, KW-9,66, p<0,05, Mann-Whitney, Dep 5 vs ICT, p<0,05), enquanto na MT foi observada uma diminuição significativa, no tempo de latência de entrada no lado escuro do aparelho, nos ratos tratados com l-deprenil (5 e 10 mg/kg) (FO + salina- 196,32 ± 34,71s; ICT - 96,20 ± 33,44s; ICT + Dep 5- 299,83 ± 0,16s; ICT + Dep 10- 264,70 ± 35,28 s; Kruskall-Wallis, KW-14,57, p<0,05, Mann-Whitney, Dep 5 e Dep 10 vs ICT, p<0,05), significando melhora no aprendizado do animal fazendo-o lembrar o choque recebido durante o treino e indicando uma reversão da lesão sofrida com a ICT. No teste do Labirinto Aquático (Water Maze) a ICT promoveu um dano da retenção na memória dos animais em relação ao grupo controle (FO), porém o l-deprenil conseguiu reverter o dano na aquisição da memória induzida pela ICT em ambas as doses (5 e 10 mg/kg), observamos também que o grupo Dep 5 obteve um melhor desempenho na aquisição da memória quando comparado com o grupo Dep 10. (FO (n-10): 5,4 ± 0,84s; FO + DEP 10 (n-10): 9,7 ± 2,28s; ICT (n-9): 32,44 ± 2,95s; ICT + DEP 5 (n-8): 12,88 ± 1,4s; ICT + DEP 10 (n-8): 4,5 ± 0,70s; Kruskall-Wallis, KW-29,07, p<0,05, Mann-Whitney, FO + DEP 10, Dep 5 e Dep 10 vs ICT, p<0,05). Os ratos submetidos a ICT mostraram um aumento de 71% nos níveis de MDA no hipocampo quando comparados com o grupo controle (FO), e o tratamento com l-deprenil reverteu significativamente este efeito (p<0,05). Os valores dos níveis de MDA foram trazidos próximos aqueles valores do grupo controle (FO) em relação aos grupos (ICT + DEP 5 e ICT + DEP 10, 34 e 38%, respectivamente) com ambas as doses de l-deprenil mais ICT (Hipocampo - FO (n-7): 45,4 ± 4,45; ICT (n-7): 77,6 ± 8,97; ICT + DEP 5 (n-7): 51,2 ± 1,68; ICT + DEP 10 (n-7): 48,5 ± 6,70 nmoles/g; p<0,05, ANOVA e Teste de Tukey). No córtex temporal, a ICT não aumentou os níveis de MDA quando comparados com o grupo controle. Portanto, os ratos submetidos a ICT e tratados com altas doses de l-deprenil (10 mg/kg) apresentaram níveis de MDA 30% menor que aqueles mostrados por ambos os grupos FO e ICT (Córtex temporal - FO (n-7): 46,8 ± 4,36; ICT (n-7): 48,7 ± 1,33; ICT + DEP 5 (n-7): 52,5 ± 3,74; ICT + DEP 10 (n-7): 33,4 ± 2,98 nmoles/g; p<0,05, ANOVA e Teste de Tukey). No hipocampo, os níveis de nitrito foram significativamente aumentados após a ICT quando comparados com o grupo controle FO (82% aumento). O DEP 10 reverteu este efeito e os valores foram trazidos para aqueles do controle. Por outro lado, a isquemia não afetou os níveis de nitrito no córtex, entretanto o DEP 5 diminui significativamente os níveis de nitrito quando comparados com os grupos controle e ICT. A ICT mostrou um aumento em 50 % da atividade da protease caspase-3 no hipocampo; e o tratamento com l-deprenil (10 mg/kg) reverteu este efeito trazendo os valores próximos aos do grupo controle (FO), porém o tratamento com DEP 5 não mostrou o mesmo (Valor da Absorbância: FO – 0,083 ± 0,006; ICT - 0,124 ± 0,017; ICT + DEP 10 – 0,080 ± 0,007; ICT + DEP 5 – 0,125 ± 0,007), porém nos animais controle que receberam tratamento com DEP 10 (FO + DEP 10) a atividade da caspase – 3 diminui em 99% em relação ao grupo ICT. Em conclusão mostramos que a administração do l-deprenil diariamente por 5 dias melhorou os danos da memória observados após a isquemia cerebral transitória em ratos. A droga protegeu o cérebro contra a hiperperoxidação e formação de radicais livres observados após o dano isquêmico, como diminui a atividade da caspase – 3. Pelo menos parte desses efeitos é devido ao efeito antioxidante e conseqüentemente inibição da ativação da produção de radicais livres pelo l-deprenil.
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Resultados em longo prazo do tratamento de pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante / Long-term results on treatment of patients with carotid near-occlusion with string signNeves, Celso Ricardo Bregalda 07 June 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes com suboclusão da carótida com sinal do barbante podem ser incorretamente classificados como portadores de oclusão total, por meio de exames não invasivos. A história natural e o tratamento desta condição são controversos na literatura médica. OBJETIVOS: 1. Avaliar a evolução, em longo prazo, de pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante assintomáticos, quando submetidos a tratamento clínico exclusivo; 2. Avaliar os resultados imediatos e em longo prazo do tratamento intervencionista de pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante sintomáticos. MÉTODOS: Foram inclusos 195 pacientes que apresentavam ultrassonografia Doppler convencional prévia com oclusão completa de, pelo menos, uma das carótidas internas, totalizando 204 carótidas ocluídas (9 oclusões bilaterais). Após a realização de angiotomografia computadorizada e ultrassonografia com contraste de microbolhas, 46 pacientes (46 carótidas) apresentavam, na realidade, placas suboclusivas com fluxo filiforme na carótida interna, sendo acompanhados prospectivamente. Desses, 22 eram assintomáticos e foram tratados clinicamente; e 24 eram sintomáticos e foram submetidos à tentativa de angioplastia com implante de stent. O seguimento foi executado com consultas periódicas e ultrassonografia Doppler realizadas com 14 dias, 3 meses, 6 meses e, posteriormente, a cada 12 meses, após a intervenção. Angiotomografia computadorizada era realizada em até 2 meses após o procedimento. RESULTADOS: O seguimento médio foi de 63,9 meses. Os pacientes assintomáticos tiveram sobrevida cumulativa de 81,8%, sem quaisquer eventos neurológicos em 60 meses. Os pacientes sintomáticos tiveram taxa de sucesso no implante de stent de 79,1% (19 de 24). Não houve isquemia miocárdica ou morte em até 30 dias após a cirurgia. Um dos pacientes com sucesso no implante do stent apresentou paresia de membro superior com recuperação em 3 meses, portanto, a taxa de desfecho primário (acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio e morte), foi 4,2%. A taxa de perviedade para os procedimentos com sucesso foi de 89,4%, em 60 meses. Os pacientes sintomáticos com sucesso na angioplastia tiveram taxa de sobrevida livre de eventos neurológicos de 84,2%, em 60 meses, com sobrevida total de 89,4% nesse período. Todos os 5 pacientes sintomáticos nos quais a angioplastia não foi factível evoluíram com eventos neurológicos no acompanhamento, com sobrevida de 40,0%, em 60 meses. CONCLUSÕES: 1. Pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante assintomáticos são favorecidos, em longo prazo, pelo tratamento medicamentoso exclusivo. 2. Pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante sintomáticos beneficiam-se, em longo prazo, da angioplastia com implante de stent / INTRODUCTION: Patients with carotid near-occlusion with string sign may be incorrectly classified as total occlusion through non-invasive tests. The natural history and treatment of such condition are controversial in medical literature. OBJECTIVES: 1. Monitor the natural long-term outcome of asymptomatic patients with carotid near-occlusion with string sign treated medically; 2. Evaluate the short and long-term results of interventional treatment in symptomatic patients with carotid near-occlusion with string sign. METHODS: 195 patients, who had previous Doppler ultrasound with complete occlusion of at least one internal carotid, were included. 9 had bilateral occlusion, totaling 204 occluded arteries. After conducting computed tomography angiography and contrast-enhanced ultrasound, 46 patients (46 carotid arteries) had near-occlusion with string sign and were prospectively analyzed. Asymptomatic patients (22) received best medical therapy while symptomatic individuals (24) were referred to carotid artery stenting. After the procedure follow-up was made with clinical surveillance and Doppler ultrasound performed at 14 days, 3 months, 6 months and then every 12 months thereafter. A computed tomographic angiography was performed within 2 months. RESULTS: Mean follow-up was of 63.9 months. Asymptomatic patients had a cumulative survival rate of 81.8%, in 60 months, without any neurologic events. Symptomatic patients had intraoperative success rate of 79.1% (19/24 procedures). No intraoperative or 30-day events of myocardial infarction or death occurred. One of the successful carotid artery stenting patients evolved with a mild upper limb monoparesis, with total recovery in 3 months. The rate of primary end point (stroke, myocardial infarction or death) was 4.2%. Cumulative patency rate for the 19 successful procedures was 89.4%, in 60 months. Symptomatic individuals with successful angioplasty had a neurologic event-free survival rate of 84.2%, in 60 months, with overall survival rate of 89.4%, in the same period. All 5 symptomatic patients to whom string angioplasty procedure was not feasible evolved with neurological events, with a cumulative survival rate of 40.0%, in 60 months. CONCLUSIONS: 1. Asymptomatic patients with carotid near-occlusion with string sign evolve well with best medical therapy in long-term follow-up; 2. Symptomatic patients with carotid near-occlusion with string sign have good outcomes with carotid artery stenting in long-term follow-up
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Resultados em longo prazo do tratamento de pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante / Long-term results on treatment of patients with carotid near-occlusion with string signCelso Ricardo Bregalda Neves 07 June 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes com suboclusão da carótida com sinal do barbante podem ser incorretamente classificados como portadores de oclusão total, por meio de exames não invasivos. A história natural e o tratamento desta condição são controversos na literatura médica. OBJETIVOS: 1. Avaliar a evolução, em longo prazo, de pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante assintomáticos, quando submetidos a tratamento clínico exclusivo; 2. Avaliar os resultados imediatos e em longo prazo do tratamento intervencionista de pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante sintomáticos. MÉTODOS: Foram inclusos 195 pacientes que apresentavam ultrassonografia Doppler convencional prévia com oclusão completa de, pelo menos, uma das carótidas internas, totalizando 204 carótidas ocluídas (9 oclusões bilaterais). Após a realização de angiotomografia computadorizada e ultrassonografia com contraste de microbolhas, 46 pacientes (46 carótidas) apresentavam, na realidade, placas suboclusivas com fluxo filiforme na carótida interna, sendo acompanhados prospectivamente. Desses, 22 eram assintomáticos e foram tratados clinicamente; e 24 eram sintomáticos e foram submetidos à tentativa de angioplastia com implante de stent. O seguimento foi executado com consultas periódicas e ultrassonografia Doppler realizadas com 14 dias, 3 meses, 6 meses e, posteriormente, a cada 12 meses, após a intervenção. Angiotomografia computadorizada era realizada em até 2 meses após o procedimento. RESULTADOS: O seguimento médio foi de 63,9 meses. Os pacientes assintomáticos tiveram sobrevida cumulativa de 81,8%, sem quaisquer eventos neurológicos em 60 meses. Os pacientes sintomáticos tiveram taxa de sucesso no implante de stent de 79,1% (19 de 24). Não houve isquemia miocárdica ou morte em até 30 dias após a cirurgia. Um dos pacientes com sucesso no implante do stent apresentou paresia de membro superior com recuperação em 3 meses, portanto, a taxa de desfecho primário (acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio e morte), foi 4,2%. A taxa de perviedade para os procedimentos com sucesso foi de 89,4%, em 60 meses. Os pacientes sintomáticos com sucesso na angioplastia tiveram taxa de sobrevida livre de eventos neurológicos de 84,2%, em 60 meses, com sobrevida total de 89,4% nesse período. Todos os 5 pacientes sintomáticos nos quais a angioplastia não foi factível evoluíram com eventos neurológicos no acompanhamento, com sobrevida de 40,0%, em 60 meses. CONCLUSÕES: 1. Pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante assintomáticos são favorecidos, em longo prazo, pelo tratamento medicamentoso exclusivo. 2. Pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante sintomáticos beneficiam-se, em longo prazo, da angioplastia com implante de stent / INTRODUCTION: Patients with carotid near-occlusion with string sign may be incorrectly classified as total occlusion through non-invasive tests. The natural history and treatment of such condition are controversial in medical literature. OBJECTIVES: 1. Monitor the natural long-term outcome of asymptomatic patients with carotid near-occlusion with string sign treated medically; 2. Evaluate the short and long-term results of interventional treatment in symptomatic patients with carotid near-occlusion with string sign. METHODS: 195 patients, who had previous Doppler ultrasound with complete occlusion of at least one internal carotid, were included. 9 had bilateral occlusion, totaling 204 occluded arteries. After conducting computed tomography angiography and contrast-enhanced ultrasound, 46 patients (46 carotid arteries) had near-occlusion with string sign and were prospectively analyzed. Asymptomatic patients (22) received best medical therapy while symptomatic individuals (24) were referred to carotid artery stenting. After the procedure follow-up was made with clinical surveillance and Doppler ultrasound performed at 14 days, 3 months, 6 months and then every 12 months thereafter. A computed tomographic angiography was performed within 2 months. RESULTS: Mean follow-up was of 63.9 months. Asymptomatic patients had a cumulative survival rate of 81.8%, in 60 months, without any neurologic events. Symptomatic patients had intraoperative success rate of 79.1% (19/24 procedures). No intraoperative or 30-day events of myocardial infarction or death occurred. One of the successful carotid artery stenting patients evolved with a mild upper limb monoparesis, with total recovery in 3 months. The rate of primary end point (stroke, myocardial infarction or death) was 4.2%. Cumulative patency rate for the 19 successful procedures was 89.4%, in 60 months. Symptomatic individuals with successful angioplasty had a neurologic event-free survival rate of 84.2%, in 60 months, with overall survival rate of 89.4%, in the same period. All 5 symptomatic patients to whom string angioplasty procedure was not feasible evolved with neurological events, with a cumulative survival rate of 40.0%, in 60 months. CONCLUSIONS: 1. Asymptomatic patients with carotid near-occlusion with string sign evolve well with best medical therapy in long-term follow-up; 2. Symptomatic patients with carotid near-occlusion with string sign have good outcomes with carotid artery stenting in long-term follow-up
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Mecanismos envolvidos no aumento do risco de sangramento em pacientes com acidente vascular cerebral ou ataque isquêmico transitório prévios em uso de antiagregante plaquetário / Mechanisms involved in increasing the risk of bleeding in patients with stroke or transient ischemic attack using antiplatelet agentBarbosa, Carlos José Dornas Gonçalves 23 January 2018 (has links)
Introdução: O antecedente de AVCI e/ou AIT está presente em 5% dos pacientes com coronariopatia aguda e em até 17% dos pacientes com coronariopatia crônica. Esta população apresenta elevado risco para eventos cardiovasculares, assim como para desfechos hemorrágicos maiores (principalmente quando em uso de tratamento antitrombótico). A agregabilidade plaquetária apresenta papel fundamental no balanço isquêmico/hemorrágico; entretanto, esse mecanismo é pouco estudado em pacientes com evento cérebro vascular isquêmico prévio. O principal objetivo desse estudo é avaliar se pacientes com DAC e AVCI/ AIT prévio exibem alterações na agregabilidade plaquetária que justifiquem o risco aumentado para sangramento nesses indivíduos. Casuística e Métodos: Entre janeiro de 2013 e abril de 2015, 140 pacientes foram selecionados nos bancos de dados da unidade coronária e do serviço de cirurgia cardíaca do InCor- HCFMUSP. Critérios de inclusão: coronariopatia aguda prévia (há mais de 12 meses), antecedente de AVCI/AIT (anterior ao episódio de coronariopatia aguda), uso crônico de AAS e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Critérios de exclusão: AVCH prévio, uso de antiagregação plaquetária dupla ou anti-inflamatórios não esteroidais, trombofilia ou coagulopatia conhecida, trombocitopenia ou trombocitose, angioplastia ou cirurgia cardíaca nos últimos 6 meses, disfunção renal grave ou qualquer doença terminal. Desenho do estudo: Estudo de caso e controle (1:1), com os grupos caso (AVCI/AIT prévio) e controle (sem AVCI/AIT prévio) pareados por sexo, idade, tipo de coronariopatia aguda e tempo entre a coronariopatia aguda e a inclusão no estudo. A agregabilidade plaquetária foi mensurada pelo VerifyNow Aspirin®, VerifyNow P2Y12®, Agregometria óptica com agonista ADP, Agregometria óptica com agonista adrenalina e tromboelastrografia (Reorox®). Resultados: Os grupos controle (n=70) e caso (n=70), estavam bem pareados em relação à maioria das variáveis analisadas. A idade média da população global foi de 66 anos, 73% apresentavam IAM prévio, e o tempo médio entre o episódio de coronariopatia aguda e a inclusão no presente estudo foi de 5,31 anos. No momento da avaliação os pacientes do grupo caso apresentavam valores mais elevados de pressão arterial sistólica (135,84 ± 16,09 vs 123,68 ± 16,11mmHg, p < 0,001), embora esse grupo utilizasse maior número de antihipertensivos (2,37 ± 1,09 vs 3,0 ± 1,23, p=0,006). Em relação a variáveis metabólicas, o perfil lipídico não presentou diferença significativa entre os grupos, entretanto o grupo caso apresentou maiores valores de creatinina (1,24 ± 0,35 vs 1,11 ± 0,27 mg/dL, p=0,037) e também de glicemia de jejum (116,16 ± 32,03 vs 134,88 ± 57,58 mg/dL, p=0,031). No que se refere à meta principal do estudo, a agregabilidade plaquetária foi similar nos dois grupos por todos os métodos utilizados: VerifyNow Aspirin® (525,00 ± 79,78 vs 530,35 ± 83,81 ARU nos grupos caso e controle, respectivamente, p=0,7), VerifyNow P2Y12® (262,14 ± 43,03 vs 251,74 ± 43,72 PRU, p=0,21), Agregometria óptica com agonista ADP (78,34 ± 9,02 vs 77,55 ± 9,70%, p=0,82), Agregometria óptica com agonista adrenalina (49,01± 23,93% vs 49,34 ± 21,7, p=0,77), e tromboelastografia (Firmeza máxima do coágulo: 2,136,00 ± 569,97 vs 2.001,27 ± 635,68 Pa, p=0,19). Conclusão: Em pacientes com doença arterial coronária crônica a agregabilidade plaquetária foi similar nos indivíduos com ou sem AVCI/AIT. Esses resultados apontam para que outros mecanismos sejam responsáveis pelo elevado risco hemorrágico dessa população / Background: Ischemic stroke (IS) or transient ischemic attack (TIA) history is present in 5% of patients with acute coronary syndrome (ACS) and in 17% of patients with stable atherosclerotic disease (CAD). This population has a higher risk for major cardiovascular events and an increased incidence of major hemorrhagic outcomes when subjected to modern antithrombotic regimens, Platelet aggregability have key role in \"ischemic-hemorrhagic\" balance, however, these factors are little known in the population with prior cerebrovascular event. The aim of this study is to evaluate whether patients with coronary artery disease and previous IS/ TIA exhibit alterations in platelet aggregation, justifying the increased bleeding risk of these individuals. Methods: Between January 2013 and April 2015, 140 participants were selected in the coronary care unit and cardiac surgery service databank. Inclusion criteria: prior ACS (over 12 months), history of IS/ TIA previous to ACS, chronic use of aspirin since ACS and agreement to the consent form. Exclusion criteria: prior hemorrhagic stroke, current dual antiplatelet therapy or anti-inflammatory non-steroidal, any thrombophilia or coagulopathy, thrombocytopenia, thrombocytosis, PCI or CABG in the last 6 months, severe renal impairment and any terminal illness. Study design: Case-control study (1:1), case group (previous IS/TIA) and control group (without previous IS/TIA) matched for sex, age, type of previous ACS, time between ACS and inclusion in the study. Platelet aggregation was assessed by VerifyNow Aspirin®, VerifyNow P2Y12®, Light transmission aggregometry aggonist with agonists adrenaline, Light transmission aggregometry aggonist with ADP, and thromboelastography (Reorox®). Results: The control group (n=70) and case group (n=70), were well matched. The mean age was 63 years, about 73% presented previous AMI and the index ACS occurred 5,31 years before study inclusion. At the evaluation day patients in the case group presented higher SBP levels (135.84 ± 16.09 vs 123.68 ± 16.11 mmHg, p < 0,001), although this group were using more antihypertensive medications (2.37 ± 1.09 vs 3.0 ± 1.23, p=0,006). In relation to metabolic profile, lipid profile did not presented diferences, however, case group presented higher values for creatinine (1.24 ± 0.35 vs 1.11 ± 0.27 mg/dL, p=0.037) and also presented higher values for fasting glucose.(116.16 ± 32.03 vs 134.88 ± 57.58 mg/dL, p=0.031) Platelet aggregation was statistically similar in both groups: VerifyNow Aspirin® (525.00 ± 79.78 vs 530.35 ± 83.81 ARU, p=0.7), VerifyNow P2Y12® (262.14 ± 43.03 vs 251.74 ± 43.72 PRU, p=0.21), Light transmission aggregometry aggonist with agonists ADP (78,34 ± 9,02 vs 77,55 ± 9,70%, p=0,82), Light transmission aggregometry aggonist with adrenaline (49,01 ± 23,93% vs 49,34 ± 21,7, p=0,77) and thromboelastography (maximum clot firmness: 2.136,00 ± 569,97 vs 2.001,27 ± 635,68 Pa, p=0,19). Conclusion: Platlet aggregability is similar in CAD patients with or without previous IS/TIA and this results point at other reasons to justify the high risk for bleeding in this patients
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Mecanismos envolvidos no aumento do risco de sangramento em pacientes com acidente vascular cerebral ou ataque isquêmico transitório prévios em uso de antiagregante plaquetário / Mechanisms involved in increasing the risk of bleeding in patients with stroke or transient ischemic attack using antiplatelet agentCarlos José Dornas Gonçalves Barbosa 23 January 2018 (has links)
Introdução: O antecedente de AVCI e/ou AIT está presente em 5% dos pacientes com coronariopatia aguda e em até 17% dos pacientes com coronariopatia crônica. Esta população apresenta elevado risco para eventos cardiovasculares, assim como para desfechos hemorrágicos maiores (principalmente quando em uso de tratamento antitrombótico). A agregabilidade plaquetária apresenta papel fundamental no balanço isquêmico/hemorrágico; entretanto, esse mecanismo é pouco estudado em pacientes com evento cérebro vascular isquêmico prévio. O principal objetivo desse estudo é avaliar se pacientes com DAC e AVCI/ AIT prévio exibem alterações na agregabilidade plaquetária que justifiquem o risco aumentado para sangramento nesses indivíduos. Casuística e Métodos: Entre janeiro de 2013 e abril de 2015, 140 pacientes foram selecionados nos bancos de dados da unidade coronária e do serviço de cirurgia cardíaca do InCor- HCFMUSP. Critérios de inclusão: coronariopatia aguda prévia (há mais de 12 meses), antecedente de AVCI/AIT (anterior ao episódio de coronariopatia aguda), uso crônico de AAS e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Critérios de exclusão: AVCH prévio, uso de antiagregação plaquetária dupla ou anti-inflamatórios não esteroidais, trombofilia ou coagulopatia conhecida, trombocitopenia ou trombocitose, angioplastia ou cirurgia cardíaca nos últimos 6 meses, disfunção renal grave ou qualquer doença terminal. Desenho do estudo: Estudo de caso e controle (1:1), com os grupos caso (AVCI/AIT prévio) e controle (sem AVCI/AIT prévio) pareados por sexo, idade, tipo de coronariopatia aguda e tempo entre a coronariopatia aguda e a inclusão no estudo. A agregabilidade plaquetária foi mensurada pelo VerifyNow Aspirin®, VerifyNow P2Y12®, Agregometria óptica com agonista ADP, Agregometria óptica com agonista adrenalina e tromboelastrografia (Reorox®). Resultados: Os grupos controle (n=70) e caso (n=70), estavam bem pareados em relação à maioria das variáveis analisadas. A idade média da população global foi de 66 anos, 73% apresentavam IAM prévio, e o tempo médio entre o episódio de coronariopatia aguda e a inclusão no presente estudo foi de 5,31 anos. No momento da avaliação os pacientes do grupo caso apresentavam valores mais elevados de pressão arterial sistólica (135,84 ± 16,09 vs 123,68 ± 16,11mmHg, p < 0,001), embora esse grupo utilizasse maior número de antihipertensivos (2,37 ± 1,09 vs 3,0 ± 1,23, p=0,006). Em relação a variáveis metabólicas, o perfil lipídico não presentou diferença significativa entre os grupos, entretanto o grupo caso apresentou maiores valores de creatinina (1,24 ± 0,35 vs 1,11 ± 0,27 mg/dL, p=0,037) e também de glicemia de jejum (116,16 ± 32,03 vs 134,88 ± 57,58 mg/dL, p=0,031). No que se refere à meta principal do estudo, a agregabilidade plaquetária foi similar nos dois grupos por todos os métodos utilizados: VerifyNow Aspirin® (525,00 ± 79,78 vs 530,35 ± 83,81 ARU nos grupos caso e controle, respectivamente, p=0,7), VerifyNow P2Y12® (262,14 ± 43,03 vs 251,74 ± 43,72 PRU, p=0,21), Agregometria óptica com agonista ADP (78,34 ± 9,02 vs 77,55 ± 9,70%, p=0,82), Agregometria óptica com agonista adrenalina (49,01± 23,93% vs 49,34 ± 21,7, p=0,77), e tromboelastografia (Firmeza máxima do coágulo: 2,136,00 ± 569,97 vs 2.001,27 ± 635,68 Pa, p=0,19). Conclusão: Em pacientes com doença arterial coronária crônica a agregabilidade plaquetária foi similar nos indivíduos com ou sem AVCI/AIT. Esses resultados apontam para que outros mecanismos sejam responsáveis pelo elevado risco hemorrágico dessa população / Background: Ischemic stroke (IS) or transient ischemic attack (TIA) history is present in 5% of patients with acute coronary syndrome (ACS) and in 17% of patients with stable atherosclerotic disease (CAD). This population has a higher risk for major cardiovascular events and an increased incidence of major hemorrhagic outcomes when subjected to modern antithrombotic regimens, Platelet aggregability have key role in \"ischemic-hemorrhagic\" balance, however, these factors are little known in the population with prior cerebrovascular event. The aim of this study is to evaluate whether patients with coronary artery disease and previous IS/ TIA exhibit alterations in platelet aggregation, justifying the increased bleeding risk of these individuals. Methods: Between January 2013 and April 2015, 140 participants were selected in the coronary care unit and cardiac surgery service databank. Inclusion criteria: prior ACS (over 12 months), history of IS/ TIA previous to ACS, chronic use of aspirin since ACS and agreement to the consent form. Exclusion criteria: prior hemorrhagic stroke, current dual antiplatelet therapy or anti-inflammatory non-steroidal, any thrombophilia or coagulopathy, thrombocytopenia, thrombocytosis, PCI or CABG in the last 6 months, severe renal impairment and any terminal illness. Study design: Case-control study (1:1), case group (previous IS/TIA) and control group (without previous IS/TIA) matched for sex, age, type of previous ACS, time between ACS and inclusion in the study. Platelet aggregation was assessed by VerifyNow Aspirin®, VerifyNow P2Y12®, Light transmission aggregometry aggonist with agonists adrenaline, Light transmission aggregometry aggonist with ADP, and thromboelastography (Reorox®). Results: The control group (n=70) and case group (n=70), were well matched. The mean age was 63 years, about 73% presented previous AMI and the index ACS occurred 5,31 years before study inclusion. At the evaluation day patients in the case group presented higher SBP levels (135.84 ± 16.09 vs 123.68 ± 16.11 mmHg, p < 0,001), although this group were using more antihypertensive medications (2.37 ± 1.09 vs 3.0 ± 1.23, p=0,006). In relation to metabolic profile, lipid profile did not presented diferences, however, case group presented higher values for creatinine (1.24 ± 0.35 vs 1.11 ± 0.27 mg/dL, p=0.037) and also presented higher values for fasting glucose.(116.16 ± 32.03 vs 134.88 ± 57.58 mg/dL, p=0.031) Platelet aggregation was statistically similar in both groups: VerifyNow Aspirin® (525.00 ± 79.78 vs 530.35 ± 83.81 ARU, p=0.7), VerifyNow P2Y12® (262.14 ± 43.03 vs 251.74 ± 43.72 PRU, p=0.21), Light transmission aggregometry aggonist with agonists ADP (78,34 ± 9,02 vs 77,55 ± 9,70%, p=0,82), Light transmission aggregometry aggonist with adrenaline (49,01 ± 23,93% vs 49,34 ± 21,7, p=0,77) and thromboelastography (maximum clot firmness: 2.136,00 ± 569,97 vs 2.001,27 ± 635,68 Pa, p=0,19). Conclusion: Platlet aggregability is similar in CAD patients with or without previous IS/TIA and this results point at other reasons to justify the high risk for bleeding in this patients
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