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Capacidade funcional e qualidade de vida de indivíduos idosos de Porto AlegreCaneppele, Maria Cristina Garcia de Lima January 2007 (has links)
Fundamento: O crescimento da população idosa é um fenômeno mundial. O envelhecimento aumenta o risco para a ocorrência de doenças crônicas que resultam em graus variáveis de perda da independência funcional. A elevação da idade também pode acarretar a redução da independência funcional, tornando os idosos dependentes para a realização de atividades da vida diária (AVDs) e atividades instrumentais da vida diária (AIVDs). Objetivos: O objetivo desse estudo foi avaliar a capacidade funcional, determinando a prevalência de independência funcional e as características associadas em indivíduos idosos, em uma amostra representativa de Porto Alegre, RS, bem como identificar sua associação com qualidade de vida. Essa pesquisa é um dos braços do estudo da Síndrome de Obesidade e Fatores de Risco – SOFT. Participantes e Métodos: Nesse estudo transversal, de base populacional, de indivíduos idosos com 60 e 90 anos, selecionados através de amostragem por estágios múltiplos de conglomerados, em 106 dos 2157 setores censitários de Porto Alegre. Em entrevistas domiciliares aplicou-se um questionário padronizado, para investigar características socioeconômicas, demográficas, hábitos de vida, fatores de risco para doença cardiovascular, além do índice de independência nas atividades de vida diária, desenvolvido por Katz, em1969, e a escala de independência nas atividades instrumentais da vida diária, criado por Lawton e Brody, em 1983, assim como o questionário de qualidade de vida Short Form-12 (Ware,1994). Utilizou-se o módulo Complex Samples, do SPSS, para as análises dos dados, a fim de ajustar para o efeito da amostragem. Testaram-se diferenças entre proporções utilizando-se o teste do quiquadrado de Pearson, ao analisarem-se as prevalências; análise de variância ou co-variância para compararem-se médias, e análise de regressão logística múltipla, para cálculo da odds ratio e intervalo de confiança de 95%. As análises foram para um nível de significância de 5%. Resultados: A média de idade foi semelhante entre homens e mulheres idosos, e a distribuição de idade e sexo foi similar à do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Além de maior escolaridade (8,8 vs. 6,6 anos), os homens referiram estar casados mais freqüentemente (75,7%) do que as mulheres (31,9%), as quais eram predominantemente viúvas ou separadas e residiam sozinhas em maior proporção. Com exceção de cor da pele e de residir sozinho, as demais características associaram-se significativamente com a idade. Identificou-se uma relação inversa entre idade e escolaridade e com o estar casado ou residir com companheiro, e uma associação direta com aposentadoria, separação ou viuvez e o uso de dispositivos para andar. Associação direta e independente de idade e sexo foi observada entre escolaridade e independência para realizar as atividades instrumentais, mas não para as atividades da vida diária. A prática de atividade física regular foi preditora de independência funcional nas AVDs e nas AIVDs. Esse estudo verificou tendência a maior independência entre os homens para o total de domínios das AVDs (94% vs. 89%; p=0,09), assim como das AIVDs (94% vs. 88%; p=0,04). Nos homens, observou-se a redução da independência funcional para realizar a maior parte das AVDs e AIVDs com o avançar da idade. Entre as mulheres, destaca-se, a redução da independência funcional com a idade em todas as atividades, exceto usar o telefone. O sexo masculino esteve associado, independentemente da idade, a maiores escores dos componentes físico e mental da qualidade de vida. A idade associou-se inversamente com o componente físico, enquanto a escolaridade o fez de maneira direta. Entretanto, nenhuma dessas características mostrou relação com o componente mental. Ser ativo fisicamente e possuir menor número de condições crônicas se associaram tanto ao escore do componente físico quanto mental, de maneira fortemente significativa. Conclusão: Os indivíduos idosos investigados no Estudo SOFT, representam a população idosa de Porto Alegre. As diferenças entre homens e mulheres idosos incluem características socioeconômicas, hábitos de vida e independência funcional. Os homens apresentam maior qualidade de vida do que as mulheres, independentemente da idade. / Background: The growth of the elderly population is a worldwide phenomenon. The elderly have chronic diseases that lead to various degrees of incapacity, which increases with age and makes them dependent in their activities of the daily living (ADLs), and in the instrumental activities of the daily living (IADLs). Objectives: the objective of the present study was to assess the functional capacity, verifing the prevalence of functional independence in a representative sample from southern Brazil, as well as to identify its association with life quality. The present research is one of the subprojects of the study of Syndrome of Obesity and Risk Fators (SOFT). Participants and methods: This cross-sectional population-based study of elderly individuals, aged 60 to 90 years old, was selected through a multistage probability sample including participants from 106, out of 2157, census sectors of Porto Alegre. A standard questionnaire was applied in the household in order to investigate socioeconomic and demographic characteristics, life habits, risk factors for cardiovascular disease, as well as the Index of Independence in the activities of the daily living, developed by Katz (1969) and the Instrumental Activities of Daily Living Scale created by Lawton and Brody (1983). The questionnaire Short Form-12 of quality of life (Ware, 1996) was also administered. Complex Samples module of SPSS was used for data analysis in order to take into account the design effect. The differences between proportions were tested by Pearson’s chi-square test; the variance and covariance analyses were used to compare the averages and the multiple logistic regression analysis to calculate the odds ratio and 95% confidence interval. Results: the age average was similar between elderly man and women, and the sex and age distribution was similar to the one of the census of the Brazilian Institute of Geography and Statistics. Besides higher scholarity (8,8 vs. 6,6 years), men referred to being married more frequently (75,7%) than women (31,9%), which were mainly widows or were separated and residing alone more often than men. Except for the color of the skin and the fact of residing alone or not, all the researched characteristics were significantly associated with age. An inverse relationship between age and scholarity and between age and being married or residing with a companion was identified, as well as a direct relationship between age and being retired, being separated or a widow, and needing a walking assistance device. Also, it was observed a direct relationship, regardless of age and sex, between scholarity and independence to perform instrumental activities of the daily living, not however, to the activities of daily living. The practice of regular physical activity was a predicting factor for functional independence in both ADLs and IADLs. This study verified a larger tendency for independence among men for the total of the ADLs (94% vs. 89% for women; p=0,09) and IADLs(94% vs. 88% for women; p=0,04) domains. The reduction of functional independence with age among men was observed in most of the ADLs and IADLs. Among women there was a reduction of functional independence in every activity, except the use of the telephone. The masculine sex was associated, regardless of age, to higher scores on the physical and mental components of quality of life. Age associated inversely with the physical component, while scholarity made it directly, but none of those characteristics showed any relationship with the mental component. Being physically active and possessing a lower number of chronic diseases associated significantly with both mental and physical scores. Conclusion: the elderly individuals investigated in the SOFT study are representative of the elderly population of Porto Alegre. The differences between elderly man and women include: socio-economical characteristics, life habits and functional independence. Men present a higher quality of life than women regardless of age.
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Avaliação da funcionalidade em pacientes adultos com transtornos alimentaresMoser, Carolina Meira January 2011 (has links)
Introdução: O uso de questionários auto-aplicáveis para avaliar o prejuízo da funcionalidade em indivíduos com Transtornos Alimentares (TAs) apresenta importantes limitações devido à natureza egossintônica dos sintomas, particularmente na anorexia nervosa (AN) do subtipo restritivo. A Functioning Assessment Short Test (FAST) pode ser um instrumento útil para a avaliação dessa população, uma vez que é pontuada pelo entrevistador e abrange diversos aspectos da funcionalidade em pacientes psiquiátricos. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi comparar a funcionalidade de pacientes com TA de subtipos restritivo e purgativo através da escala FAST. Também analisamos as propriedades psicométricas da FAST nesta população específica. Método: Uma amostra consecutiva de 36 mulheres com diagnóstico de anorexia nervosa, bulimia nervosa ou síndromes parciais, de acordo com critérios do DSM-IVTR, e 29 controles saudáveis foram incluídas. As pacientes foram agrupadas, de acordo com presença de sintomas purgativos, em grupo restritivo (RP) e grupo purgativo (PP) de TA. A funcionalidade foi avaliada através da FAST e da Global Assessment of Functioning Scale (GAF). Os sintomas específicos de TA foram aferidos com as escalas Eating Attitudes Test (EAT), Bulimic Investigatory Test of Edinburgh (BITE) e Body Shape Questionnaire (BSQ). Também foram aplicadas a Symptom Checklist-90 (SCL- 90) e a Hamilton Depression Rating Scale (17-HDRS). Resultados: A média dos escores totais da FAST na população de pacientes em estudo foi significativamente maior (41.62± 13.94) que a encontrada em indivíduos do grupo controle (8.14± 5.02) em todos os domínios (p<0.001), mesmo após controle para variáveis de confusão com modelo de regressão linear múltipla. Não houve diferença nos escores totais da FAST, nem em suas subescalas, entre as pacientes de subtipo restritivo (39.70 ± 15.96) e subtipo purgativo de TA (43.54 ± 11.92) (p= 0.44). No entanto, na área de finanças, o grupo RP não foi diferente dos controles. O alfa de Cronbach da FAST na amostra foi de 0.865 e a correlação entre a FAST e a GAF foi forte (r = -0.92, p <0.01). Conclusão: A avaliação da funcionalidade em pacientes com TA requer cautela. A FAST parece ser um instrumento útil para isto, uma vez que avalia domínios específicos do funcionamento, identifica o nível de prejuízo em cada área e não é autoaplicável. Com esta avaliação objetiva, o grupo de TA de subtipo restritivo apresentou prejuízo no funcionamento global semelhante ao encontrado no subtipo purgativo. / Introduction: The use of self-report questionnaires in people with eating disorders (EDs) has limitations derived from egosyntonic nature of symptoms, particularly in restrictive type of anorexia nervosa (AN). In this context, the Functioning Assessment Short Test (FAST) is an interviewer scored scale that covers several aspects of functionality in psychiatric patients, and therefore could be a useful instrument for evaluation of individuals with EDs. Objective: To examine functionality of restrictive and purgative subtypes of eating disorders’ (ED) patients with Functioning Assessment Short Test (FAST) and its psychometric properties in this population. Method: A consecutive sample of 36 adult female patients with diagnosis of ED, according to DSM-IV-TR, and 29 healthy controls were included. Patients were divided into restrictive (RP) and purgative (PP) groups according to presence of purgative symptoms. Functioning was assessed by the FAST and the Global Assessment of Functioning Scale (GAF) instruments. ED’s symptoms were evaluated with Eating Attitudes Test (EAT), Bulimic Investigatory Test of Edinburgh (BITE) and Body Shape Questionnaire (BSQ). We also used Symptom Checklist-90 (SCL-90) and Hamilton Depression Rating Scale (17-HDRS). Results: The mean scores of FAST show that purgative and restrictive groups of ED patients together scored significantly higher (41.62± 13.94) than controls (8.14± 5.02) on all domains (p<0.001), even after controlling for possible confounding factors with multiple linear regression model. No differences were found on total and subscales scores of FAST between restrictive (39.70 ± 15.96) and purgative (43.54 ± 11.92) groups (p= 0.44). However RP group did not differ from controls in finances domain. The Cronbach’s alpha of FAST for the total sample was 0.865 and correlation between FAST and GAF (r = -0.92, p <0.01) was strong. Conclusion: FAST scale appears to be a useful instrument that assesses specific domains of functioning, identifies level of disability in each area and is not self-reported. With this objective evaluation restrictive and purgative subtypes of ED presented similar global impairment.
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O comprometimento da capacidade funcional de indivíduos pós-AVC e o acesso aos serviços de fisioterapiaGadelha, Ingrid Davis da Silva 18 February 2016 (has links)
Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2017-06-28T12:11:02Z
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Previous issue date: 2016-02-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Cerebrovascular Accident (CVA) is a neurological deficit caused by blood interruption in a certain area of the encephalon. It follows with motor and functional loss in subjects affected, leading to difficulties in performing daily life activities. Therefore, the access to physiotherapy treatment can promote gains related to functionality, contribute to enhancement in disability and adaptation terms and, consequently, have a better quality of life. The aim of this study was to investigate the severity and the level of functional independence in patients post-CVA, and the access to physiotherapy services. It is a longitudinal observational study carried out across four investigation stages (T0, T1, T2, T3) with patients post CVA, from both genders, admitted to a public hospital in João Pessoa/PB. To perform the statistical tests it was taken into account the level of significance 5%. The study sample was composed by 42 subjects and it was possible to evidence a homogeneous distribution among genders in age-group over 60 years old. The majority of the individuals have had an ischemic CVA (61.9%) and the left side of the body was more affected (42.9%). From the hospitalized subjects, 38.1% have received physiotherapeutic treatment and it is important to highlight, related to functional commitment, a higher prevalence of subjects situated in moderate to severe degree of disability. The Binary Logistic Regression Modeling indicates the variable type of CVA with significant effect related to the execution of physiotherapeutic treatment at the hospital. A low access to physiotherapy services and the discontinuity of care throughout the study were observed. In what concerns the execution of basic and instrumental activities of daily life, differences in their performances were emphasized. Variations were reflected on the corresponding period to T0 – T1 and T2 – T3. The activities inherent to “bathing” and “travel” in T1 and the item related to “get dressed” in T3 presented noticeable association in relation to physiotherapy treatment, which can indicate the functional characteristics of those subjects when they first enter the assistance service. This study enables to contribute for strategies planning and improvement of physiotherapeutic actions focused on subjects’ needs post-CVA. The conducts carried out with the focus on individuals’ real conditions allow a more effective functional return, generating more autonomy, quality of life, and social reintegration to this population segment. / O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um déficit neurológico ocasionado pela interrupção sanguínea de uma determinada região do encéfalo. Repercute com perdas motoras e funcionais dos indivíduos acometidos acarretando em dificuldades para a execução das atividades de vida diária (AVDs). Nesse sentido, o acesso ao tratamento de fisioterapia pode promover ganhos relativos à funcionalidade, contribuir para a melhora em termos de incapacidade e adaptação e, consequentemente, repercutir em uma melhor qualidade de vida. O objetivo do estudo foi investigar a gravidade da incapacidade e o nível de independência funcional de pacientes pós-AVC e o acesso aos serviços de fisioterapia. Trata-se de um estudo longitudinal observacional realizado mediante quatro ondas de inquérito (T0, T1, T2, T3) com indivíduos pós-AVC, de ambos os sexos, admitidos em um hospital público de João Pessoa/PB. Para a realização dos testes estatísticos foi levado em consideração o nível de significância de 5%. A amostra do estudo foi composta por 42 indivíduos e foi possível evidenciar uma distribuição homogênea entre os sexos com faixa etária acima de 60 anos. A maioria teve um AVC isquêmico (61,9%) e hemicorpo esquerdo mais afetado (42,9%). Dos indivíduos internados no hospital, 38,1% receberam o tratamento fisioterapêutico e cabe destacar, em relação ao comprometimento funcional, uma maior prevalência de indivíduos situados entre o grau de deficiência moderada e o grave. O Modelo de Regressão Logística Binária aponta a variável tipo de AVC com efeito significativo em relação à realização do tratamento de fisioterapia no hospital. Um baixo acesso aos serviços de fisioterapia e a descontinuidade do cuidado ao longo do estudo foram observados. Já no que diz respeito à execução das atividades básicas e instrumentais de vida diária, diferenças nos seus desempenhos puderam ser evidenciadas. As variações foram refletidas no período correspondente a T0 - T1 e T2- T3. As atividades inerentes ao “banho” e a “viajar”, em T1, e o item relativo a “vestir-se”, em T3, apresentaram associação significativa em relação à realização do tratamento de fisioterapia, o que pode indicar as características funcionais desses indivíduos ao darem entrada nos serviços de assistência. Este estudo possibilita contribuir para o planejamento de estratégias e o aprimoramento das ações fisioterapêuticas voltadas para as necessidades dos indivíduos pós-AVC. As condutas realizadas com o foco no verdadeiro quadro dos indivíduos permite um retorno funcional mais efetivo, gerando maior autonomia, qualidade de vida e reintegração social a este seguimento populacional.
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Efeito agudo do freno labial na hiperinsuflação dinâmica induzida pelo exercício e AVD em pacientes com DPOC / Acute effect of imposed pursed-lips breathing on dynamic hyperinflation induced by exercise and ADL in COPD patientsAraujo, Cintia Laura Pereira de 04 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Evidence has shown that dynamic hyperinflation (DH) is an important factor leading to dyspnea and consequent limitations in functional capacity of COPD patients. It is not been completely elucidated whether the pursed-lips breathing (PLB) is able to minimize DH and its effects on exercise tolerance in these patients. The aim of this study was to evaluate the acute effect of PLB on DH and functional capacity in patients with COPD. Twenty-five patients with COPD (16 men, mean age 64±7 years, FEV1=41.7±14.7% predicted, BMI=27.6±5.13kg/m2) randomly performed two six-minute walk tests with and without PLB (6MWTPLB and 6MWTNon-PLB) and two Glittre-ADL tests with and without PLB (TGlittrePLB e TGlittreNon-PLB). At baseline and immediately after the tests, the inspiratory capacity (IC) was assessed by the slow vital capacity (SVC) maneuver. The 6MWTNon-PLB and TGlittreNon-PLB induced similar DH magnitude (0.22±0.24L and. 0.31±0.23L respectively; p>0.05). PLB did not improve DH induced by the 6MWT (0.24±0.20L PLB and 0.22±0,24L non-PLB, respectively; p>0.05). DH in the TGlittrePLB was significantly lower than TGlittreNon-PLB (0.19±0.20L and 0.31±0.23L, respectively; p=0.02). PLB did not improve exercise tolerance neither on the 6MWT (457±63m PLB and 466±71m Non-PLB, respctively; p>0.05) or on the TGlittre (4.38min PLB and 4.23min Non-PLB, respectively; p>0.05). In conclusion, PLB reduced DH only on TGlittre and did not improve functional capacity. / Evidências têm demonstrado que a hiperinsuflação dinâmica é um dos fatores que levam a dispneia e consequente limitação na capacidade funcional de indivíduos com DPOC. Não está completamente elucidado se o freno labial (FL) é capaz de minimizar a hiperinsuflação dinâmica e seus efeitos na tolerância ao exercício nesses pacientes. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos agudos do freno labial na hiperinsuflação dinâmica e na tolerância ao exercício em pacientes com DPOC moderada a muito grave. Vinte e cinco pacientes com DPOC (16 homens, 64±7 anos, VEF1=41,7±14,7% do previsto, IMC=27,6±5,13kg/m2) realizaram em dois dias, de forma aleatória dois testes de caminhada de seis minutos com e sem freno labial (TC6MFL e TC6MSem-FL) e dois testes de AVD-Glittre com e sem freno labial (TGlittreFL e TGlittreSem-FL). Antes e após cada teste foi avaliada a capacidade inspiratória (CI), por meio de espirometria simples com manobra de capacidade vital lenta (CVL) para avaliar a hiperinsuflação dinâmica (HD). O TC6MSem- FL e TGlittreSem-FL induziram similar magnitude de HD (0.22±0.24L vs. 0.31±0.23L; p>0.05). HD induzida pelo TGlittreFL foi significativamente menor que a induzida pelo TGlittreSem-FL (0.19±0.20L vs. 0.31±0.23L; p=0.02). FL não melhorou a HD induzida pelo TC6M (0.24±0.20L FL vs. 0.22±0,24L Sem-FL; p>0.05). FL não melhorou o desempenho no TC6M (457±63m FL vs. 466±71m Sem-FL; p>0.05); nem no TGlittre (4.38min FL vs. 4.23min Sem-FL; p>0.05). Conclui-se que o FL reduziu apenas a HD induzida pelo TGlittre e não melhorou o desempenho nos testes.
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Adaptação transcultural, validação e confiabilidade da versão brasileira da Spinal Cord Independence Measure Self Reported (brSCIMSR) / Cross-cultural adaptation, validation and reability of the brazilian version of Spinal Cord Independence Measure Self Reported (brSCIMSR)Avila, Leonardo Cesar Melo 06 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / During the process of rehabilitation, the independence limitation is an important aspect of evaluation and multidisciplinary treatment in people with spinal cord injury (SCI). Instruments have been developed to assess the level of independence. Among these, we highlight the Spinal Cord Independence Measure (SCIM), specifically designed to evaluate people with SCI through observation or interview. Recently, a self-report version of Spinal Cord Independence Measure - Self Reported (SCIM-SR) was developed from the SCIM III to facilitate, through its mode of application, analysis of the level of functional independence in persons with SCI. The aim of the study was cross-cultural validation of SCIM-SR and analyze their reliability. Thirteen individuals with SCI were included in the study. They were evaluated: the concurrent validity, internal consistency, test-retest reliability, the measurement error and the floor and ceiling effect. The analysis of criterion validity demonstrated a strong correlation of the brazilian version of SCIM-SR (brSCIM-SR) with total FIM (r = 0.721; P = 0.005) and motor FIM (r = 0.766; P = 0.005) as well as the Brazilian version of SCIM III (r = 0.946; p = 0.001). A high internal consistency was found (α = 0.92). Considering the total score to brSCIM-SR showed excellent test-retest reliability (ICC 0.99; p = 0.001). The measurement error (EM) was 2 points, and there was no effect floor and ceiling. The Brazilian version of the self-report SCIM-SR is a valid, reliable, low cost and easy applicability being able to quantify the level of functional independence of people with SCI. This way can be a useful tool both for research and for clinical practice in there habilitation of this population. / Durante o processo de reabilitação, a limitação da independência é um um importante aspecto de avaliação e tratamento multidisciplinar em pessoas com lesão medular espinal (LME). Diversos instrumentos foram desenvolvidos para avaliar o nível de independência. Entre estes, destacamos a Spinal Cord Independence Measure (SCIM), especificamente desenvolvida para avaliar pessoas com LME através da observação ou entrevista. Recentemente, uma versão de autorrelato da Spinal Cord Independence Measure Self Reported (SCIM-SR) foi desenvolvida a partir da SCIM III para facilitar, através do seu modo de aplicação, a análise do nível de independência funcional em pessoas com LME. O objetivo do estudo foi realizar a validação transcultural da SCIM-SR e analisar a sua confiabilidade. Treze indivíduos com LME foram inclusos no estudo. Foram avaliadas: a validade de concorrente, consistência interna, a confiabilidade teste reteste, o erro de medida e o efeito piso e teto. A análise da validade concorrente demonstrou uma forte correlação da versão brasileira da SCIM-SR (brSCIM-SR) com a MIF total (r=0,721; p=0,005) e MIF motora (r=0,766; p=0,005), bem como com a versão brasileira da SCIM III (r=0,946; p=0,001). Uma alta consistência interna foi encontrada (α=0,92). Considerando o escore total a brSCIM-SR apresentou uma excelente confiabilidade teste-reteste (CCI 0,99; p=0,001). O erro de medida (EM) foi de 2 pontos, e não houve efeito piso e teto. A versão brasileira de autorrelato da SCIM-SR é um instrumento válido, confiável, de baixo custo e fácil aplicabilidade sendo capaz de quantificar o nível de independência funcional das pessoas com LME. Dessa maneira pode ser uma ferramenta útil tanto para a pesquisa, quanto para a prática clínica na reabilitação dessa população.
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Rela??o entre ambiente familiar e capacidade funcional de idosos residentes no munic?pio de Jequi?-BAReis, Luciana Ara?jo dos 31 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-31 / (Objective) Assess the functional capacity and determine the difference between the means of functional capacity (basic and instrumental activities of daily living) and the age groups of elderly residents in an outlying area in the hinterland of Bahia/Northeast of Brazil. (Methods) Analytical study with cross-sectional design and a sample of 150 elderly individuals enrolled in four Health Units in the municipality of Jequi?, Bahia, Brazil. The instrument consisted of sociodemographic and health data, the Barthel Index and the Lawton scale. (Results) In all, 78.00% of the elderly were classified as dependent in the basic activities and 65.33% in the instrumental activities of daily living. Using the Kruskal- Wallis test, we found a statistically significant difference between the means of instrumental activities and the age groups (p= 0.011). (Conclusion) An elevated number of elderly were classified as dependent in terms of functional capacity and increased age is related to greater impairment in the execution of instrumental activities of daily living / Objetivo: O prop?sito dessa investiga??o foi analisar a rela??o entre ambiente familiar e capacidade funcional de idosos residentes em domic?lio. M?todos: Trata-se de uma
pesquisa do tipo anal?tica com delineamento transversal e abordagem quantitativa, tendo uma amostra representativa de 235 idosos, com m?dia de idade de 73,52 (?9,41) anos,
cadastrados em quatro Unidades de Sa?de do bairro do Jequiezinho, no munic?pio de Jequi?, Bahia. A coleta de dados foi realizada com a aplica??o de quatro instrumentos:
Caracteriza??o sociodemogr?ficos e de sa?de; ?ndice de Barthel (Atividades b?sicas de vida di?ria) e Escala de Lawton (Atividades instrumentais de vida di?ria) utilizados para
avaliar a capacidade funcional e o Invent?rio de Percep??o do Suporte Familiar. Para an?lise estat?stica foram utilizados procedimentos da estat?stica descritiva (freq??ncia,
m?dia, desvio padr?o e mediana) e o c?lculo da respectiva raz?o de chances mediante regress?o log?stica bin?ria, para an?lise de fatores hierarquicamente agrupados; p<0,05.
Resultados: Encontrou-se uma maior distribui??o de 69,80% dos idosos classificados como dependentes nas atividades b?sicas de vida di?ria, sendo mais freq?entes os idosos
com depend?ncia do tipo leve 41,70% (n=98). E nas atividades instrumentais de vida di?ria 61,30% (n=144) dos idosos foram denominados dependentes, verificando se uma
maior distribui??o de depend?ncia do tipo parcial, 31,90% (n=75). Quanto ? percep??o do suporte familiar, no dom?nio Afetividade-Consist?ncia, a maioria dos idosos apresentou
pontua??o alta 71,10% (n=167), no dom?nio Adapta??o-familiar, houve uma maior freq??ncia de idosos com pontua??o baixa 44,70% (n=105) e no dom?nio Autonomia houve uma maior distribui??o de idosos com pontua??o alta 48,90% (n=115). Na
pontua??o total do Invent?rio de Percep??o do Suporte Familiar, houve uma maior xv freq??ncia de idosos com pontua??o alta 40,90% (n=96) pontos. Verificou-se diferen?a
estat?stica significativa entre comprometimento da capacidade funcional em rela??o ?s atividades b?sicas de vida di?ria e as vari?veis, estado civil vi?vo (p=0,004) e casado (p=0,020), presen?a de problemas de sa?de (p= 0,010) e seq?elas (p<0,001), pontua??o alta do dom?nio Afetividade-Consist?ncia (p=0,030) e pontua??o M?dio-Alta do dom?nio Adapta??o-Familiar (p=0,010). Enquanto que em rela??o ao comprometimento da capacidade funcional referente ?s atividades instrumentais de vida di?ria n?o foi encontrada diferen?a estat?stica significativa com as vari?veis do estudo e com os dom?nios do Invent?rio de Percep??o do Suporte Familiar. Conclus?es: Diante dos resultados encontrados verificou-se que a maioria dos idosos estudados apresentou
prec?rias condi??es socioecon?micas e de sa?de, comprometimento de pelo menos dois dom?nios do Invent?rio de percep??o do suporte familiar e elevado grau de limita??o
funcional. Constatou-se ainda que o ambiente familiar estar relacionado com as limita??es funcionais de idosos residentes em domic?lio.
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Funcionalidade em uma coorte de idosos institucionalizadosRoig, Javier Jerez 23 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-23 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / O presente trabalho teve como objetivos principais: verificar a preval?ncia de incapacidade funcional (IF) para as atividades b?sicas da vida di?ria (ABVD) e os fatores associados (Estudo 1), assim como verificar a incid?ncia de decl?nio funcional e os fatores progn?sticos de decl?nio funcional (Estudo 2) em idosos institucionalizados. A amostra do trabalho foi formada por indiv?duos de 60 anos ou mais pertencentes a 10 institui??es de longa perman?ncia para idosos (ILPI) da cidade do Natal/RN, sendo exclu?dos os hospitalizados ou em processo de cuidados paliativos. O Estudo 1 ? de tipo transversal (Outubro e Dezembro de 2013) e foi avaliada a IF mediante a escala de Katz e caracterizada quando houve limita??o em uma ou mais ABVD (alimenta??o, controle de esf?ncteres, transfer?ncias posturais, higiene pessoal, capacidade para se vestir e tomar banho). Como vari?veis independentes foram consideradas as sociodemogr?ficas, as relacionadas ? institui??o e ?s condi??es de sa?de. Usaram-se o teste qui-quadrado, teste de Fisher ou teste qui-quadrado de tend?ncia linear para a an?lise bivariada, assim como a regress?o log?stica para a multivariada. A amostra foi de 321 idosos e a preval?ncia de IF de 72,9% (IC 95%: 67,8-77,5%). A tarefa mais afetada foi o ?banho?, seguido por ?vestir-se? e ?ir ao banheiro?. O modelo final constatou associa??o com a institui??o de tipo privado (RP=1,33, p<0,001), idade igual ou superior a 83 anos (RP=1,26, p=0,003), ser institucionalizado por n?o ter cuidador (RP=1,17, p=0,033) e osteoporose (OR=1,23, p=0,045), ajustado por sexo. O Estudo 2 ? longitudinal de 24 meses de acompanhamento com intervalos de follow-up de 6 meses (5 ondas). Al?m dos crit?rios aplicados no Estudo 1, foram exclu?dos aqueles que apresentavam IF para todas as ABVD (banho, higiene pessoal, vestir-se, ir ao banheiro, caminhar, transfer?ncias posturais e comer) no in?cio do estudo. Foi considerada a presen?a de decl?nio funcional quando houve redu??o na pontua??o total das ABVD, as quais foram avaliadas mediante uma escala tipo Likert de 5 pontos. Foram analisadas todas as vari?veis independentes do Estudo 1, mais o estado de mobilidade, cognitivo (teste de Pfeiffer), h?bitos t?xicos e atividade f?sica, al?m de vari?veis dependentes do tempo. Para a an?lise estat?stica, foi utilizado o m?todo atuarial, o teste log-rank, a an?lise univariada de Cox e a regress?o de Cox. A coorte esteve composta por 280 idosos: 140, 50,0% (IC 95%: 44,2-55,8%), sofreram decl?nio funcional, 94, 33,6% (IC 95%: 28,3-39,3%) mantiveram a capacidade funcional, e 40, 14,3% (IC 95%: 10,7-18,9%), apresentaram melhora funcional em uma ou mais avalia??es. A probabilidade acumulada de manuten??o funcional foi de 44,0% (IC 95%: 37,7-50,2%) aos 24 meses. A capacidade de se alimentar foi a que apresentou maior decl?nio durante o per?odo (-0,54 pontos), seguido por deambula??o (-0,43), vestir-se (-0,35), transfer?ncias posturais (-0,31), banho (-0,29), higiene pessoal (-0,24) e ir ao banheiro (-0,22). O modelo multivariado mostrou que os fatores predictores de decl?nio funcional foram a incapacidade cognitiva grave (HR=1,98; p=0,003), decl?nio da contin?ncia (HR=1,70; p=0,013) e incid?ncia de hospitaliza??es (HR=1,65; p=0,023). / The main objectives of this work were: to verify the prevalence of functionaldisability (FD) inthe basic activities of daily living (BADL) and its associated factors (Study 1) and verify the incidence of functional decline and predictor factors of functional decline (Study 2) in institutionalized older people. The sample of the study was formed by individuals aged 60 years and over belonging to 10 nursing homes (NH) in Natal/RN, being excluded hospitalized or palliative care residents. The Study 1 is a cross-sectional study (October-December 2013) and FD was evaluated by Katz scale and characterized when there was limitation in one or more BADL (eating, sphincter control, transferring, personal hygiene, dressing and bathing). As independent variables sociodemographic, instituition-related health-related variables were considered. The Chi-square test, Fisher's exact test or the linear Chi-square test for the bivariate analysis and logistic regression for multivariate analysis were applied. The sample consisted of 321 individuals and the prevalence of FD was 72.9% (95% CI: 67.8-77.5%). The most affected task was 'bathing', followed by 'dressing' and 'toileting.' The final model found association with private NH (PR=1.33, p<0.001), age 83 and over (RP=1.26, p=0.003), reason for institutionalization ?lack of caregiver? (RP=1.17, p=0.033) and osteoporosis (RP=1.23, p=0.045), adjusted by sex. The Study 2 is a 24-months longitudinal study with follow-up every 6 months (5 waves). Apart from the criteria considered in the Study 1, residents with FD for all BADL (bathing, personal hygiene, dressing, toileting, walking, transferring and eating) at baseline were excluded. The presence of functional decline was defined when there was a reduction the total score of BADL, which were assessed by a 5-point Likert scale. All independent variables of the Study 1 were considered, as well asthe mobility status, cognitive status (Pfeiffer test), toxic habits, physical activity and time-dependent variables. Statistical analysis was performed using the actuarial method, log-rank test, Cox univariate analysis and Cox regression. The cohort was composed of 280 individuals: 140, 50.0% (95% CI: 44.2-55.8%) experienced functional decline; 94, 33.6% (95% CI: 28.3-39.3%), maintained their functional capacity, and; 40, 14.3% (95% CI: 10.7-18.9%), showed functional improvement at one or more waves. The cumulative probability of functional maintenance was 44.0% (95% CI: 37.7-50.2%) at 24 months. The ability to eat showed the largest decline during the period (-0.54 points), followed by walking (-0.43), dressing (-0.35), transferring (-0.31), bathing (-0.29), personal hygiene (-0.24) and toileting (-0.22). The final model showed that the predictors factors of functional decline were severe cognitive impairment (HR=1.96, p=0.001), continence decline (HR=1.85, p=0.002) and incidence of hospitalizations (HR=1.62, p=0.020).
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Rede social e envelhecimento: relação com funcionalidade e óbito / Social networking and aging: the relationship with functionality and deathTabatta Renata Pereira de Brito 29 April 2015 (has links)
Objetivo: Caracterizar as redes sociais dos idosos e identificar o impacto das mesmas no óbito e na funcionalidade. Método: Estudo longitudinal de base populacional que utilizou as coortes de 2006 (n=1413) e 2010 (n=990) do Estudo SABE. Para caracterização das redes sociais utilizou-se as seguintes variáveis: número de integrantes da rede; arranjo domiciliar; sexo e idade dos integrantes; co-residência com criança ou apenas com idosos; satisfação com a relação; recebimento e oferecimento de apoio social (financeiro, material, emocional, realização de tarefas dentro e fora de casa, companhia e cuidados pessoais). Utilizou-se regressão logística e modelo de riscos proporcionais de Cox para a análise dos dados. Todos os cuidados éticos foram observados. Resultados: As redes sociais dos idosos possuem, em média, 8,15 integrantes e são constituídas predominantemente por familiares com idade entre 15 e 59 anos. A maior proporção de idosos não recebe ou não oferece apoio social aos integrantes de sua rede. Tanto na rede formada por residentes no domicílio, quanto na formada por filhos que moram fora da casa, observou-se que os idosos mais dependentes recebem mais apoio material, para realização de tarefas domésticas, fora de casa e cuidados pessoais, enquanto os idosos independentes recebem mais apoio emocional e companheirismo. Já na rede composta por outros familiares e amigos, os idosos mais dependentes recebem e oferecem mais companhia. Os idosos que diminuíram o nível de dependência de 2006 para 2010 e que mantiveram a mesma condição de 2006 em 2010 recebiam e ofereciam mais apoio em 2006. Já os que aumentaram o nível de dependência passaram a receber mais cuidado pessoal e apoio para realização de tarefas domésticas em 2010. Oferecer apoio social (HR=0,66; IC95%=0,48-0,91), possuir de 9 a 11 integrantes na rede (HR=0,67; IC95%=0,46-0,97) e 12 ou mais integrantes (HR=0,58; IC95%=0,35-0,96) diminuiu o risco de óbito, independente de condições sociodemográficas e de saúde. Oferecer apoio social (OR=0,32; IC95%=0,14-0,71) diminuiu as chances de desenvolver dependência, independente de condições sociodemográficas e de saúde. Conclusão: O fortalecimento das redes sociais na velhice deve ser implementado como um hábito a ser desenvolvido e perpetuado. Os profissionais de saúde devem estimular a formação de redes sociais onde o idoso possa, efetivamente, trocar apoio. A confiança no cuidado informal, oferecido, principalmente pelas redes domiciliares, pode não ser a melhor opção para lidar com a demanda de cuidado crescente que acompanha o envelhecimento da população brasileira / Objective: To characterize the social networks of the elderly and identify their impact on death and functionality. Methods: A longitudinal population-based study, using the 2006 (n = 1413) and 2010 (n = 990) cohorts from the SABE study. To characterize the social networks the following variables were used: number of members in the network; living arrangements; sex and age of the members; co-residence with children or only elderly individuals; satisfaction with the relationships; receiving and offering social support (financial, material, emotional, performing tasks inside and outside the home, providing companionship and personal care). Logistic regression and Cox proportional hazards model were used for data analysis. All ethical guidelines were followed. Results: The social networks of elderly individuals contain an average of 8.15 members and consist predominantly of family members aged between 15 and 59 years. The highest proportion of elderly people do not receive or offer social support to members of their network. Both in networks formed by people living in the household and those formed by children living outside the home, it was observed that the most dependent elderly received more material support, help in performing household tasks, tasks outside the home and personal care, while the independent elderly received more emotional support and companionship. In the networks composed of other family members and friends, the more dependent elderly received and provided more companionship. The elderly who decreased in level of dependency from 2006 to 2010 and who maintained the same level from 2006 to 2010 received and offered more support in 2006. Those who increased in dependency received more personal care and support for domestic tasks in 2010. The offer of social support (OR=0.66; CI95%=0.48-0.91), having 9 to 11 members in the network (OR=0.67; CI95%=0.46-0.97) and 12 or more members (OR=0.58; CI95%=0.35-0.96) decreased the risk of death, regardless of sociodemographic and health conditions. The offer of social support (OR=0.32; CI95%=0.14-0.71) decreased the chances of developing dependence, regardless of sociodemographic and health conditions. Conclusion: The strengthening of social networks in old age should be implemented as a habitual practice to develop and perpetuate. Health professionals should encourage the formation of social networks where the elderly can, effectively, exchange support. Confidence in informal care, offered primarily by home networks, may not be the best option for dealing with the growing care demand that accompanies the aging Brazilian population
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Fragilidade em idosos institucionalizados: aplicação da Edmonton Frail Scale associada à independência funcional / Frailty in institutionalized aged individuals: application of the Edmonton Frail Scale associated with functional independenceElizabeth Moura Soares de Souza 17 February 2014 (has links)
O envelhecimento da população brasileira tornou-se uma das principais preocupações dos gestores da área de saúde. Para manter o idoso com um envelhecimento ativo é necessária a preservação da independência e da autonomia. A institucionalização interfere nessa autonomia, deixando, muitas vezes, o idoso mais frágil. O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de fragilidade de idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência (ILPI) e sua relação com a independência funcional. Trata-se de um estudo quantitativo, observacional e prospectivo. Foram entrevistados 112 idosos residentes em ILPIs da cidade de Maceió, Alagoas. A coleta de dados foi realizada no período de agosto de 2012 a janeiro de 2013. O instrumento de coleta de dados foi composto por dados demográficos e socioeconômicos, Mini Exame do Estado Mental (MEEM), presença de comorbidades/problemas de saúde, Escala de Depressão Geriátrica (GDS), Índice de Barthel e Escala de Fragilidade de Edmonton (EFS). A análise dos dados realizou-se por meio de distribuições de frequência e de medidas de tendência central e dispersão. Estimou-se a razão de chance de prevalência para análise dos fatores associados e o teste de Correlação de Pearson para avaliar a correlação entre fragilidade e independência funcional. Os valores de p<=0,05 foram considerados estatisticamente significativos. A idade média foi de 77 anos (± 9,5 anos), predominância do sexo feminino (51,8%). A maioria era composta por idosos solteiros (41,1%), com média de 1,9 anos de estudo, 78,6% tinham renda de um salário mínimo, 58,0% recebiam visitas dos familiares, e 75,9% não eram fumantes, 77,7% referiram oito ou mais comorbidades/problemas de saúde. Quanto à independência funcional, 84,8% dos idosos eram dependentes e quanto a fragilidade 80,4% eram frágeis. A correlação do nível de independência funcional com a fragilidade dos idosos foi significante, negativa e moderada. O estudo conclui que existe uma forte relação entre fragilidade e independência funcional. Essa informação é valiosa para a prática da enfermagem gerontológica, pois oferece subsídios para o planejamento de ações específicas, com vistas à prevenção da fragilidade e manutenção da autonomia e independência do idoso institucionalizado / The aging of the Brazilian population has become one of the main concerns for administrators in the health area. Assuring aged individuals with an active aging requires the preservation of their independence and autonomy. Institutionalization interferes in this autonomy and, often, makes the aged individual even more frail. The aim of this study was to evaluate the level of frailty of aged individuals living in homes for the aged (HA) and its relation with functional independence. This is an observational prospective study using a quantitative approach, which involved interviewing 112 aged individuals living in HA in the city of Maceió, state of Alagoas. Data were collected in the period between August 2012 and January 2013. The instrument of data collection included demographic and socioeconomic data, the Mini-Mental State Examination (MMSE), the presence of comorbidities/health problems, the Geriatric Depression Scale (GDS), the Barthel Index and the Edmonton Frail Scale (EFS). Data were analyzed by means of distributions of frequency and measures of central and dispersion tendency. The prevalence odds ratio was estimated for the analysis of the associated factors and Pearson\'s correlation test was applied to evaluate the correlation between frailty and functional independence. Values of p<=0.05 were considered statistically significant. The mean age was 77 years (± 9.5 years), with predominance of women (51.8%). Most aged individuals were single (41.1%), with a mean of 1.9 years of education. 78.6% earned one minimum salary, 58.0% received visits from their relatives, 75.9% did not smoke, and 77.7% mentioned having eight or more comorbidities/health problems. Regarding functional independence, 84.8% of the elderly presented dependence and, as for frailty, 80.4% were frail. The correlation of the level of functional independence with frailty in the elderly was significant, negative and moderate. In conclusion, there is a strong relation between frailty and functional independence. This information is valuable for the practice of geriatric nursing, as it offers subsidies for planning specific actions, aiming at the prevention of frailty and the maintenance of the autonomy and independence of the institutionalized elderly individual
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Nível de independência funcional de idosos com Doença de Alzheimer / Functional independence level of elderly people with Alzheimer\'s diseaseLuana Flávia da Silva Talmelli 11 September 2009 (has links)
Capacidade funcional surge como novo conceito quando aborda a saúde do idoso, principalmente em se tratando de idosos com doença de Alzheimer (DA) onde o déficit cognitivo é esperado aliado ao funcional. Dessa forma as pesquisas relacionadas à capacidade funcional do idoso com DA vêm ao encontro das questões relacionadas ao cuidado desse idoso. Trata-se de um estudo observacional e transversal que teve com objetivo identificar comorbidades dos idosos com DA, mensurar nível de independência funcional, segundo a Medida da Independência Funcional (MIF), comparando com o estagiamento da demência, segundo a Avaliação Clínica da demência (Clinical Dementia Rating scale - CDR). A amostra foi constituída de 67 idosos. Os dados foram coletados em entrevistas domiciliares, utilizando-se de instrumento para identificação e perfil sociodemográfico, do Mini Exame do Estado Mental (MEEM) para avaliação do déficit cognitivo, da Medida de Independência Funcional (MIF) para avaliação da funcionalidade e, para estagiamento da demência, foi utilizada CDR. A média de idade dos idosos foi de 79 anos (+ 7,2), sendo 41,8% na faixa etária entre 75-79 anos. Houve predominio de mulheres 77,6% e viúvos 49,3%. Os idosos possuíam média de escolaridade de 5,6 anos, 73,1% tinham renda própria, 46,3% possuíam renda familiar de até 5 salários mínimos e residiam em média com 3,5 pessoas. Quanto às comorbidades existentes, 23,9 não possuíam e 53,7% tinham hipertensão arterial. O déficit cognitivo foi de 82%, e a média no MEEM de 9,3. Sobre o estagiamento da demência, 46,3% apresentavam demência grave, 22,4%% demência moderada e 31,3% demência leve. Quanto a funcionalidade, a variação dos escores observados na MIF foi igual à variação possível para MIF motora. A média geral da MIF global encontrada foi 71,1, a médias da MIF global foram 107,9; 84,5 e 39,7 para os idosos com demência leve, moderada e grave respectivamente. Os idosos com demência leve possuíam independência modificada ou necessitavam de supervisão, aqueles com demência moderada possuíam dependência mínima ou necessidade de supervisão e os idosos com demência grave eram totalmente dependentes. Foi encontrada forte correlação entre o nível de independência funcional (MIF global) com o estágio da demência e com o desempenho cognitivo (p<0,001). Não foram encontradas correlações estatisticamente significantes entre a funcionalidade e idade, sexo e presença de (co)morbidades. Concluiu-se que a capacidade funcional dos idosos com DA está relacionada ao estágio da demência, isto é, quanto mais grave a demência, maior o nível da dependência. / Functional capacity emerges as a new concept in elderly health, mainly with respect to elderly people with Alzheimers disease (AD), when a cognitive deficit is expected, connected with a functional deficit. Thus, research on functional capacity in elderly people with AD is relevant for elderly care delivery. This observational, crosssectional study aimed to identify co-morbidities of elderly people with AD, to measure the functional independence level according to the Functional Independence Measure (FIM), in comparison with the dementia staging according to the Clinical Dementia Rating scale (CDR). The sample consisted of 67 elderly. Data were collected during interviews at the elderlys home, using an identification and sociodemographic profile instrument, the Mini-Mental State Examination (MMSE) to assess cognitive deficit; the Functional Independence Measure (FIM) for functional assessment, and CDR to asses dementia staging. The mean age was 79 years (+ 7.2), with 41.8% between 75 and 79 years old. Women 77.6% and widowed people 49.3% were predominant. The elderlys mean education level was 5.6 years, 73.1% gained their own income, 46.3% gained a family income of up to 5 minimum wages and lived with an average of 3.5 people. As to existing co-morbidities, 23.9 had none and 53.7% had arterial hypertension. The cognitive deficit was 82% and the mean MMSE score 9.3. In dementia staging, 46.3% presented severe, 22.4%% moderate and 31.3% light dementia. With respect to functionality, the variation in FIM scores was equal to the possible variation for motor FIM. The mean global general FIM score was 71.1, the mean global FIM scores were 107.9 for light; 84.5 for moderate and 39.7 for severe dementia. Elderly with light dementia displayed modified independence or needed supervision; those with moderate dementia showed minimal dependence or supervision and elderly with severe dementia were fully dependent. A strong correlation was found between the functional independence level (global FIM) and dementia stage and with cognitive performance (p<0.001). No statistically significant correlations were found between functionality and age, gender and presence of co-morbidities. It was concluded that the functional capacity of elderly people with AD is related with the stage of dementia, that is, the more severe the dementia, the higher the level of dependence will be.
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