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Avaliação da capacidade funcional de pacientes vítimas de trauma um ano após alta hospitalar / Functional capacity assessment of trauma victims at one year after hospital discharge

Padovani, Cauê 03 March 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar a capacidade funcional de pacientes vítimas de trauma um ano após alta hospitalar e verificar associação da capacidade funcional com fatores relacionados ao trauma e à internação hospitalar. Metodologia: Estudo de coorte prospectivo, com pacientes vítimas de trauma grave (Injury Severity Score - ISS >=16), internados entre Junho e Setembro de 2010 em unidade de terapia intensiva (UTI) cirúrgica especializada em paciente politraumatizado de um hospital público de grande porte na cidade de São Paulo, Brasil. Variáveis de interesse como idade, sexo, escore de Glasgow, Acute Physiology and Chronic Health Disease Classification System II (APACHE II), mecanismos de trauma, número de lesões, região corpórea afetada, número de cirurgias, duração da ventilação mecânica (VM) e tempo de internação hospitalar foram coletadas dos prontuários médicos. A capacidade funcional foi avaliada um ano após alta hospitalar utilizando as escalas Glasgow Outcome Scale (GOS) e Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diária de Lawton (AIVDL). Os pacientes também foram questionados se haviam retornado ao trabalho ou estudo. Resultados: O seguimento um ano após trauma foi completo em 49 indivíduos, a maioria composta por jovens (36±11 anos), do sexo masculino (81,6%) e vítimas de acidentes de trânsito (71,5%). Cada indivíduo sofreu aproximadamente 4 lesões corporais, acarretando uma média no ISS de 31 ± 14,4. O traumatismo cranioencefálico foi o tipo de lesão mais comum (65,3%). De acordo com a GOS, a maioria dos pacientes apresentou disfunção moderada (43%) ou disfunção leve ou ausente (37%) um ano após o trauma. A escala AIVDL apresentou pontuação média de 12±4 com aproximadamente 60- 70% dos indivíduos capazes de realizar de forma independente a maioria das atividades avaliadas. Escore de Glasgow, APACHE II, duração da VM e tempo de internação hospitalar foram associadas com a capacidade funcional um ano após lesão. A regressão linear múltipla considerando todas as variáveis significativas revelou associação entre a pontuação da escala AIVDL e o tempo de internação hospitalar. Apenas 32,6% dos indivíduos retornaram ao trabalho ou estudo. Conclusões: A maioria dos pacientes vítimas de trauma grave foi capaz de realizar as atividades avaliadas com independência; apenas um terço deles retornou ao trabalho e/ou estudo um ano após alta hospitalar. O tempo de internação hospitalar foi revelado como preditor significativo para a recuperação da capacidade funcional um ano após lesão grave / Objectives: To investigate the functional capacity of trauma survivors at one year after hospital discharge and to verify the association between functional capacity and trauma-related aspects and hospital stay. Methods: This prospective cohort study included severe trauma patients (Injury Severity Score - ISS >= 16) admitted between June and September 2010 to a surgical intensive care unit (ICU) of a large public hospital in São Paulo, Brazil. Variables of interest such as age, gender, Acute Physiology and Chronic Health Disease Classification System II (APACHE II), trauma mechanisms, number of injuries, body region injured, number of surgeries, mechanical ventilation (MV) duration and hospital length of stay (LOS) were collected from patient records. Functional capacity was assessed one year after hospital discharge using the Glasgow Outcome Scale (GOS) and the Lawton Instrumental Activities of Daily Living Scale (LIADL). Patients were also asked if they had returned to work or school. Results: A total of 49 trauma survivors completed 1 year of follow-up. Most subjects were young (36±11 years), male (81.6%) and victims of traffic accidents (71.5%). Each patient suffered approximately 4 injuries, with a mean ISS of 31 ± 14.4. Traumatic brain injury was the most common type of injury (65.3%). According to the GOS, most patients were classified into two categories, indicating moderate dysfunction (43%) or mild or no dysfunction (37%) at one year after trauma. Additionally, the LIADL also showed favorable functional outcomes (average score 12 ± 4); approximately 60-70% of the subjects were able to perform most activities independently. Glasgow score, APACHE II score, MV duration and hospital LOS were factors related to the recovery of functional capacity one year after injury. Multiple linear regression analysis including all variables with statistical power revealed a significant association between the LIADL score and hospital LOS. Only 32.6% of the subjects had returned to work or school. Conclusions: Most severe trauma patients were able to perform the assessed activities independently, although only a third had returned to work or school one year after hospital discharge. Hospital LOS was identified as a significant predictor of functional capacity recovery one year after severe injury
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As práticas de autocuidado e o cuidado familiar dos índios Mura de Autazes, Amazonas / Self-care practices and Family caregiving to Mura Indigenous people from Autazes, Amazonas State, Brazil

Reis, Deyvylan Araujo 13 December 2016 (has links)
Introdução: Este estudo tem como objeto as práticas de autocuidado e o cuidado familiar do indígena com Doença Crônica Não Transmissível. Objetivo: Analisar as práticas de autocuidado e do cuidado familiar, seguido pela caracterização demográfica e socioeconômica, verificação da prevalência da Doença Crônica Não Transmissível, identificação das práticas de autocuidado, das características do cuidado familiar, avaliação do desempenho das Atividades da Vida Diária e Atividades Instrumentais da Vida Diária dos índios da etnia Mura, além da associação com as variáveis do estudo. Método: Estudo exploratório, descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, de 198 índios adultos com Doença Crônica Não Transmissível, cadastrados no Polo-base Pantaleão do município de Autazes, Amazonas. Foi aplicado um formulário com questões referentes aos dados demográficos, socioeconômicos e de condição de saúde, às práticas de autocuidado e do cuidado familiar, além dos instrumentos como o Índice de Barthel e a Escala de Lawton. Na análise descritiva, procedeu-se a descrição dos dados por meio da distribuição de frequência, porcentagem e medidas descritivas (média, desvio padrão, amplitude mínima e máxima). Na análise inferencial foram empregados os testes Qui-Quadrado de Pearson e o Exato de Fisher para associação entre as variáveis, sendo adotado um nível de significância de 5%. Resultados: Houve predomínio do sexo feminino, com média de 59 anos. Quanto às práticas de autocuidado relacionadas aos hábitos alimentares e de vida: 92,5% relataram consumir frutas, 83,8% verduras, 98,0% legumes, 68,2% carne, 88,4% frango, 96,0% peixes; 86,4% não tabagistas, 92,4% não etilistas, 85,4% não praticantes de exercício físico e 97,5% de esporte. Com relação ao cuidado familiar, a dimensão instrumental e emocional demonstrou-se mais frequente, promovida pelos familiares como as filhas e os cônjuges. A avaliação do autocuidado nas Atividades da Vida Diária e Atividades Instrumental da Vida Diária constatou que a maioria é considerada independente funcional. Dos dados analisados, foi encontrada associação estatística entre as Doenças do Sistema Circulatório com os sinais e sintomas e a etiologia para o conhecimento da Doença Crônica Não Transmissível, internação hospitalar, restrição no consumo de alimento gorduroso, no uso de sal na refeição já servida e não seguir nenhuma restrição alimentar, medicamento, quantidade de medicamento, Dieta/alimentação e o comportamento na prática de autocuidado, Dieta/alimentação nas orientações recebidas sobre o autocuidado; as Doenças Nutricional e Endócrina Metabólica com o sexo, antecedente familiar, fisiologia e não ter conhecimento da Doença Crônica Não Transmissível, consumo de frango, não seguir nenhuma restrição alimentar, quantidade de medicamento, não seguir nenhuma prática de autocuidado, os aspectos emocionais e comportamentais para as dificuldades no autocuidado, Dieta/Alimentação para as orientações recebidas sobre o autocuidado; as Doenças do Sistema Osteomuscular e Tecido Conjuntivo com idade, renda pessoal, número de refeições, quantidade de medicamento e o conforto na prática de autocuidado. As Atividades da Vida Diária apresentaram associação estatística com a idade, escolaridade, autoavaliação de saúde, consulta na unidade, consumo de frutas, não realizar nenhuma prática de autocuidado, aspectos financeiros, físicos e não ter dificuldades no autocuidado Quanto às Atividades Instrumentais da Vida Diária, teve associação estatística com a idade, escolaridade, situação ocupacional, renda pessoal e familiar, Índice de Massa Corpórea, consumo de frutas, etilismo, exercício físico, aspectos físicos para as dificuldades no autocuidado, Dieta/alimentação nas orientações recebidas sobre o autocuidado, dimensão instrumental e material no apoio social. As dimensões do apoio social apresentaram associação estatística entre o instrumental com o arranjo familiar, número de moradores; o emocional com a idade e escolaridade; material com as doenças do sistema nervoso; a interação social positiva com idade, escolaridade, arranjo familiar e as doenças dos olhos e anexos. Conclusão: Diante dos resultados obtidos neste estudo, reconhecemos a importância dos profissionais de saúde do Polo-base nas questões sobre o conhecimento das práticas de autocuidado, e o apoio social promovido pela família para a abordagem no tratamento e acompanhamento ao índio com Doença Crônica Não Transmissível. / Introduction: This study objectifies the self-care practices and family caregiving to the Indigenous individual suffering from Non-Communicable Diseases (NCDs). Objective: To analyze the self-care practices and family caregiving followed by the demographic and socioeconomic profile, assessment of the prevalence of Non-Communicable Diseases, identification of self-care practices, characteristics of the family caregiving and evaluation of the performance in the Activities of Daily Living (ADLs) and in the Instrumental Activities of Daily Living (IADLs) among Mura Indigenous individuals, besides the association with the study variables. Method: Exploratory, descriptive, crosscut, quantitative study with 198 adult Indigenous individuals, Mura ethnicity, suffering from NCDs, registered at Pantaleão Primary Health Care Center in the municipality of Autazes, Amazonas State, Brazil. A formulary was applied with questions regarding demographic, socioeconomic data, health status, self-care practices and family caregiving, as well as instruments, such as the Barthel Index and Lawton Scale. In the descriptive analysis, data description was performed by means of percentage frequency distribution, and descriptive measures (mean, standard deviation, amplitude, maximum and minimum values). Inferential Statistical Analysis was performed by means of Pearsons Chi-square Test and Fishers Exact Test for variable association, significance level of 5%. Results: Female prevalence, average age of 59 years. Regarding self-care practices related to food and lifestyle habits, 92.5% reported fruit consumption, green leaves (83.8%), vegetables (98.0%), meat (68.2%), chicken (88.4%), and fish (96.0%); non-smokers (86.4%), non-alcoholic (92.4%), 85.4% do not exercise or practice sports (97.5%). In relation to family caregiving, the instrumental and emotional dimension was the most frequent, promoted by family members, such as daughters and spouses. Self-care assessment for the ADLs and IADLs evidenced that most individuals were functionally independent. From the analyzed data, statistical association was found between circulatory system diseases (CSDs) with their signs and symptoms and the etiology for NCD knowledge, hospitalization, restriction of high-fat food intake, addition of salt to the served food, non-compliance to any dietary guidelines, medication, amount of medication, diet/food and behavior for self-care practice, diet/food under the received self-care guidance; Endocrine, nutritional and metabolic diseases were associated with gender, family history, physiology and unawareness of NCDs, chicken consumption, non-compliance to any dietary guidelines, amount of medication, non-compliance to any self-care practice; emotional and behavioral aspects were associated with self-care deficits, Diet/Food with received self-care guidance; Osteomuscular system and connective tissue diseases were associated with age, income, number of meals, amount of medication and ease on the self-care practice. ADLs were statistically associated with age, schooling, health status self-assessment, health care center visits, fruit intake, non-compliance to any self-care practice, financial and physical aspects, and ease on self-care. As for the IADLs, they were statistically associated with age, schooling, occupational status, individual and family income, Body Mass Index (BMI), fruit intake, alcoholism, exercising, physical aspects for self-care deficits, Diet/food in the received self-care guidance, instrumental and material dimensions for social support. Social support dimensions evidenced statistical association between the instrumental and the family arrangement, number of residents; the emotional social support dimension was associated with age and schooling; the material dimension with nervous system diseases; positive social interaction with age, schooling, family arrangement and eye-related diseases. Conclusion: Due to the obtained results in this study, we recognize the importance of the healthcare professionals from the referred Primary Health Care Center in the issues regarding the knowledge of self-care practices, as well as the social support promoted by the family on the treatment approach and follow up to the Indigenous individual suffering from a Non-Communicable Disease.
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A percepção do informante frente à funcionalidade do idoso com doença de Alzheimer / Influence of emotional aspects in informant\'s perception of the functionality of the elderly individual with Alzheimer\'s disease

Harder, Janaína 22 May 2018 (has links)
Introdução: Para muitos idosos a manutenção das habilidades funcionais é tão importante quanto a própria ausência de doença. No início do declínio cognitivo. a perda funcional relatada por familiares é importante para diagnóstico inicial das demências. A distorção da percepção da funcionalidade do idoso pode comprometer a terapêutica de modo a postergar o início do tratamento. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo comparar a avaliação da funcionalidade direta realizada com o idoso com a avaliação indireta realizada com o informante, e investigar se fatores emocionais como estresse, ansiedade e depressão do cuidador/informante podem interferir nesta avaliação. Metodologia: É um estudo controlado transversal, que avaliou a funcionalidade de 41 sujeitos com DA leve e moderada (CDR 1 e 2) e a de 40 sujeitos controles (CDR 0) emparelhados para faixa etária. Foram aplicadas avaliações indiretas da funcionalidade (IQCODE, FAQ, B-ADL, Lawton e Brody) preenchidas pelos familiares e o idoso foi avaliado de forma direta pela DAFS-BR. Investigou-se o perfil dos familiares e cuidadores, bem como se apresentavam sintomas depressivos, ansiosos, estresse e sobrecarga. A análise estatística foi realizada por meio da Análise de Variância a um fator com comparações múltiplas pelo teste de Bonferroni. As correlações foram avaliadas por meio do coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: Com relação ao perfil cognitivo e emocional dos informantes/cuidadores observou-se que não há diferença significativa entre os grupos em relação aos sintomas depressivos, ansiosos e cognitivos. Observam-se diferenças entre os grupos em relação ao estresse do cuidador (Zarit e CBI p < 0,001). Na análise de correlações entre as avaliações indiretas e direta observam-se correlações significativas de todas as escalas, com boa sensibilidade e especificidade para DA leve e moderada. Entretanto, ao avaliar correlações dos sintomas depressivos, ansiosos e estresse do cuidador/informante com os escores das escalas indiretas nos diferentes grupos, observamos que nos controles e DA leve a performance do IQCODE foi o que mais se aproximou da avaliação direta e foi menos influenciado por esses sintomas. Já na DA moderada todos os questionários indiretos foram pouco influenciados pelos sintomas emocionais. Conclusão: A presença de sintomas emocionais influencia a avaliação indireta em quadros leves de declínio cognitivo, sendo nesses casos preferível uma avaliação direta. Já nos moderados, a avaliação indireta sofre menor influência do estresse do cuidador, uma vez que os prejuízos são mais evidentes / Background: For many senior individuals maintaining functional abilities is as important as the absence of disease itself. At the onset of cognitive decline, the functional loss reported by relatives is very important for the initial diagnosis of dementia. However, a distorted perception of the functionality of the elderly individual may compromise therapy by postponing the start of treatment. Objective: The objective of this study is to compare the direct functional assessment of the elderly with the functional indirect evaluation by the informant and to investigate whether caregiver/informant emotional factors, such as stress, anxiety and depression, interfere in this evaluation. Method: We adopt a controlled cross-sectional approach to evaluate the functionality of 41 subjects with mild to moderate (CDR 1 and 2) Alzheimer\'s Disease (AD) and 40 control subjects (CDR 0) matched for age. Indirect evaluations of functionality (the Informant Questionnaire on Cognitive Decline - IQCODE, the Pfeffer Functional Activities Questionnaire - FAQ, Bayer Activities of Daily Living Scale - B-ADL, the Lawton and Brody Instrumental Activities of Daily Living Scale) were answered by family members. The elderly individuals were directly evaluated using the Direct Assessment of Functional State (DAFS-BR). The cognitive profile of the family members and caregivers was investigated, as well as the presence of depressive, anxiety, and burden symptomatology. Statistical analysis was performed based on single-factor analysis of variance (ANOVA) with multiple comparisons using the Bonferroni test. Correlations were assessed using the Pearson correlation coefficient. Results: Regarding the cognitive and emotional profile of the informants/caregivers, no significant difference between the groups was observed in relation to depression and anxiety or cognitive symptoms. However, we observed differences between the groups in relation to the caregiver\'s buden (p < 0.001). In the analysis of correlations between indirect and direct evaluations, we observed significant correlations for all scales, with good sensitivity and specificity for mild and moderate AD. However, when assessing the correlations of the depressive, anxiety and stress symptoms of the caregiver/informant with the scores of the indirect scales for the different groups, we observed that in the control and mild AD groups, IQCODE was the indirect assessment that most closely approximated to the direct evaluation and was less influenced by these symptoms. In moderate AD, all indirect questionnaires were little influenced by emotional symptoms. Conclusion: The presence of emotional symptoms influences the indirect evaluation of mild conditions of cognitive decline, in which case direct evaluation is preferable. In moderate cases, indirect evaluation is less influenced by caregiver stress because the impairment is more evident
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Estudo piloto randomizado e controlado para avaliar a eficácia da terapia ocupacional na reabilitação de funções executivas em pacientes com esquizofrenia refratária / Randomized controlled pilot study to evaluate the efficacy of occupational therapy in the rehabilitation of executive functions in patients with resistent schizophrenia

Vizzotto, Adriana Dias Barbosa 03 December 2013 (has links)
Introdução: Estudos baseados em evidências estimam que grande parte dos pacientes com esquizofrenia apresentam prejuízos cognitivos significantes quando comparados com pessoas saudáveis. Os déficits cognitivos, como de atenção, de memória e, principalmente, das funções executivas, são os domínios fortemente prejudicados em pacientes que desenvolveram a doença. Déficits cognitivos são fortes preditores de resultados funcionais a longo prazo, tais como desempenho nas atividades básicas e instrumentais de vida diária, atividades sociais e profissionalizantes, mais do que os sintomas positivos e negativos. O tratamento farmacológico pode ser efetivo nos sintomas positivos e previnem recaídas, mas não tem o mesmo impacto nos déficits cognitivos, sintomas negativos e na funcionalidade. Algumas evidências sugerem que a combinação farmacológica e psicossocial podem ser eficazes na melhora de certas dimensões específicas da psicopatologia da esquizofrenia. Objetivos: O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia da Terapia Ocupacional baseada no Método Occupational Goal Intervention na reabilitação de funções executivas de pacientes com esquizofrenia refratária. Trata-se de um estudo randomizado, simples-cego e controlado. Método: Vinte e cinco pacientes com diagnóstico de esquizofrenia refratária foram randomizados e distribuídos em dois grupos: experimental e controle (placebo). O grupo experimental recebeu 30 sessões de terapia ocupacional baseada no método Occupational Goal Intervention (OGI) e o grupo controle recebeu 30 sessões de atividades artesanais de livre escolha, sem intervenção ativa dos terapeutas. As medidas de desfecho primário avaliaram funções executivas pela bateria BADS e as de desfecho secundário avaliaram a funcionalidade do paciente e o seu desempenho nas atividades básicas e instrumentais de vida diária pelas escalas DAFS-BR e ILSS-BR. Além disso, o impacto da intervenção sobre as funções cognitivas foi avaliada por meio de bateria neuropsicológica que mediu as seguintes funções: atenção, funções executivas, memória e o QI estimado. A escala PANSS foi utilizada para monitorar a gravidade dos sintomas psicopatológicos durante o estudo. A eficácia do estudo foi avaliada por medidas de tamanho de efeito (d de Cohen). Resultados: Os resultados mostram melhoras importantes nas funções executivas e na funcionalidade dos pacientes quando comparados a não intervenção, porém não foram encontradas diferenças em termos de desempenho neuropsicológico entre os dois grupos / Summary: Introduction: Evidence based studies estimate that the majority of patients with schizophrenia have significant cognitive impairment compared with healthy people. Cognitive deficits such as attention, memory and mainly executive functions are the areas heavily affected in patients who developed the disease. Cognitive deficits are strong predictors of long-term functional outcomes, such as performance in basic and instrumental activities of daily living, social and professional activities, more than positive and negative symptoms. Pharmacological treatment may be effective on positive symptoms and prevent relapses but does not have the same impact on cognitive deficits and negative symptoms in functionality. Evidence suggests that the combination of pharmacological and psychosocial treatments can be effective in certain specific dimensions of psychopathology of schizophrenia. Objectives: The aim of this study is to evaluate the efficacy of occupational therapy based on the Occupational Goal Intervention (OGI) method in the rehabilitation of executive functions in patients with resistant schizophrenia. This is a randomized, single-blind and controlled trial. Method: Twenty-five patients with resistant schizophrenia were randomly divided in two groups: experimental and control (placebo). The experimental group received 30 sessions of occupational therapy based on the OGI method and the control group received 30 sessions of free choice craft activities, without active intervention of therapists. The primary outcome measure assessed executive functions by using the BADS battery and secondary outcome measures evaluated the patient\'s functionality and performance in basic and instrumental activities of daily living by using DAFS-BR and ILSS-BR scales. Furthermore, the impact of the intervention on cognitive function was assessed using several neuropsychological tests that measured the following functions: attention, executive functions, memory, and estimated IQ. The PANSS was used to monitor the severity of psychopathological symptoms during the study. The efficacy of the study was assessed by measures of effect size (Cohen d). Results: The results show important improvement in executive functions and functionality of patients when compared to non-intervention, however, were not found differences in neuropsychological performance between the two groups
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A influ?ncia da dor cr?nica na qualidade de vida, na mobilidade e na for?a muscular do idoso

Lorenzini, Marta 31 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:53:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 434138.pdf: 212783 bytes, checksum: 34c8abaafc4ff9ece2583e6ad3bde130 (MD5) Previous issue date: 2011-08-31 / A dor cr?nica promove influ?ncias negativas durante o processo de envelhecimento. Este estudo objetivou avaliar a influ?ncia da dor cr?nica e as suas repercuss?es f?sico-funcionais, psicol?gicas, sociais e ambientais na qualidade de vida de pacientes idosos. Trata-se de um estudo observacional, anal?tico, transversal e prospectivo, realizado nos Ambulat?rios do Instituto de Geriatria e Gerontologia (IGG), de Fisioterapia, do Centro de Reabilita??o (CR) do Hospital S?o Lucas (HSL), na Faculdade de Educa??o F?sica e Ci?ncias do Desporto (FEFID) da Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul (PUCRS), na Sociedade Porto Alegrense de Aux?lio aos Necessitados (SPAAN) e na Sociedade Esp?rita Maria de Nazar? (SEMN) no per?odo de 2009 a 2011.Foram inclu?dos 406 idosos, sendo 72% (292) do sexo feminino e 28% (114) do sexo masculino; com idade m?dia de 73 anos com refer?ncia de dor cr?nica (63%) e os sem queixas de dor (37%).N?o participaram aqueles com impedimentos funcionais decorrentes de: amputa??es de membros, dor h? menos de tr?s meses, obesidade m?rbida, doen?as neurol?gicas, doen?as oncol?gicas, pacientes em unidade de interna??o, pneumopatias e cardiopatias severas.Na avalia??o os idosos responderam a uma ficha de dados, a Escala An?logo Visualde Dor (EAV); responderam aos question?rios WHOQOL-BREF, WHOQOL-OLD, a Escala de Depress?o Geri?trica (GDS-15); e realizaram os testes Timed Up and Go (TUG) e For?a de Preens?o Manual com Dinam?metro SH5001?(FPM). Nesta amostra, 72,6% (295) estavam em atendimento ambulatorial (IGG, CR e Fisiatria), institucionalizados 21,2% (86) (SPAAN e SEMN) e pertencentes ? FEFID 6,2% (25).O sexo feminino se mostrou associado a dor, enquanto o masculino, ? aus?ncia dela. Os idosos de 60 a 69 anos foram os que mais referiram presen?a de dor, e quanto maior a faixa et?ria (80 a 100),menor a refer?ncia a ela.No WHOQOL-OLD ocorreu diferen?a estatisticamente significativa nas Facetas de Funcionamento do Sens?rio e Autonomia, sendo que, na primeira, a m?dia do grupo com dor se mostrou mais elevada (p<0,05), enquanto, na ?ltima, o grupo sem dor apresentou m?dia mais elevada (p<0,05). Nos Dom?nios das Rela??es Pessoais e Meio Ambiente do WHOQOL-BREF, n?o foram observadas diferen?as estat?sticas significativas (p>0,05).N?o ocorreu diferen?a significativa na compara??o da pontua??o total do WHOQOL-OLD (p>0,05), indicando que tanto os idosos com dor como aqueles sem dor est?o apresentando uma QV semelhante. Entretanto, o escore global do WHOQOL-BREF detectou que o grupo sem dor (68,1?14,1) apresentou escore m?dio significativamente mais elevado que o grupo com dor (60,7?17,1).A m?dia de dor obtida no total da amostra foi de 3,3 cm, considerada dor leve a moderada.Os testes Timed Up and Go e For?a de Preens?o Manual; e a Escala de Depress?o Geri?trica n?o se mostraram influenciados pela presen?a ou n?o de dor. Vale destacar que 98% da amostra apresentaram algum grau de depress?o. Nos idosos entrevistados, a dor cr?nica influenciou negativamente a qualidade de vida global, ampliando a Faceta de Funcionamento do Sens?rio e reduzindo a de Autonomia. N?o foram verificadas repercuss?es na mobilidade, na for?a muscular e na depress?o.
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Frequ?ncia de incapacidade funcional em idosos residentes nos Distritos Sanit?rios da Restinga e do Extremo-Sul da cidade de Porto Alegre-RS e sua rela??o com fatores socioecon?micos e demogr?ficos

Pereira, Gustavo Nunes 07 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:53:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 435689.pdf: 3866794 bytes, checksum: 80cf449930bd5a7539d352ec0be9a80b (MD5) Previous issue date: 2011-12-07 / OBJECTIVE : To observe the frequency of functional disability in elderly residents of vulnerable communities in Porto Alegre, a city in southern Brazil, and its association with socioeconomic and demographic factors. METHODS : Cross-sectional population-based study including 638 elderly aged over 60 years. Katz Index and Lawton Scale were used for evaluation of basic and instrumental activities of daily living, respectively. Functional disability was defined as the need for help in at least one activity evaluated. Demographic variables included age, sex and number of residents. Socioeconomic variables analyzed were education, marital status, socioeconomic level and presence of caregiver. The mean age and number of residents were compared between two levels of disability and analyzed by Student's t test. Functional disability and categorical variables were analyzed by Chi-Square test. The risk of disability was measured by logistic regression and expressed as odds ratio with a 95% confidence interval. RESULTS : The prevalence of functional disability was 15.7% and 26.2% for basic and instrumental activities, respectively. Women had a significantly higher frequency of disability in basic activities, while this frequency for older age and being widowed was significantly higher for both basic and instrumental activities. The risk of functional disability in basic activities were lower in the elderly with low socioeconomic status (p = 0.03) and increased with advancing age (p <0.005). The instrumental activities had the highest number of significant variables in the final logistic regression model, having the same pattern as the basic activities for socioeconomic status (p = 0.01) and age (p = 0.001). In comparison with the elderly who never attended school, all other levels of education were significantly protective (p <0.001). The married state was also protective (p <0.001). CONCLUSION : The frequency of functional disability was not higher than that described in Brazilian literature, but we found a significant association with socioeconomic status and age for both outcomes and education and marital status for instrumental activities. The primary care services should be alert to socioeconomic and demographic characteristics associated with disability. / OBJETIVO : Observar a frequ?ncia de incapacidade funcional dos idosos moradores da ?rea de abrang?ncia do projeto: Diagn?stico de comunidade dos Distritos Sanit?rios da Restinga e do Extremo-Sul e sua associa??o com os fatores socioecon?micos e demogr?ficos observados. M?TODOS : Estudo com delineamento transversal de base populacional, incluindo 638 idosos com idade igual ou superior a 60 anos. Para a avalia??o das atividades b?sicas e instrumentais da vida di?ria foram empregados o ?ndice de Katz e a Escala de Lawton, respectivamente. Definiu-se como incapacidade funcional para cada dom?nio a necessidade de ajuda em, no m?nimo, uma atividade avaliada. As vari?veis demogr?ficas foram: idade, sexo e n?mero de moradores que residem na casa do idoso. As vari?veis socioecon?micas analisadas foram: escolaridade, situa??o conjugal, n?vel socioecon?mico e presen?a de cuidador. As m?dias de idade e n?mero de moradores foram comparadas entre os dois n?veis de incapacidade funcional e testadas pelo T de Student. Tabelas de distribui??o foram constru?das cruzando incapacidade funcional e vari?veis n?o num?ricas, sendo testadas pelo Qui-Quadrado. A chance de apresentar incapacidade funcional foi medida pela regress?o log?stica e expressa em raz?o de chance IC = 95%. RESULTADOS : Observamos uma preval?ncia de incapacidade funcional de 15,7% para atividades b?sicas e 26,2% para atividades instrumentais. Mulheres apresentaram uma frequ?ncia significativamente maior de incapacidade para atividades b?sicas, enquanto idade avan?ada e ser vi?vo(a) foram significativamente maiores tanto para atividades b?sicas quanto para instrumentais. As chances de apresentar incapacidade funcional para atividades b?sicas foram menores em idosos com baixo n?vel socioecon?mico (p=0,03) e maiores com o avan?ar da idade (p<0,005). J? as atividades instrumentais apresentaram maior n?mero de vari?veis significativas no modelo final de regress?o log?stica, tendo o mesmo padr?o que as atividades b?sicas para n?vel socioecon?mico (p=0,01) e faixa et?ria (p=0,001). Na compara??o com os idosos que nunca estudaram, todos os outros n?veis de escolaridade foram significativamente protetores (p<0,001). O estado civil casado foi protetor na compara??o com os outros n?veis da vari?vel (p<0,001). CONCLUS?O : A frequ?ncia de incapacidade funcional encontrada n?o foi maior do que a descrita na literatura brasileira, mas encontramos uma importante associa??o com n?veis socioecon?micos e faixa et?ria para ambos os desfechos e com escolaridade e estado civil para as atividades instrumentais. Os servi?os de aten??o prim?ria devem estar atentos ?s caracter?sticas socioecon?micas e demogr?ficas associadas ? incapacidade funcional.
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Crianças com deficiência: compreendendo seu cotidiano e a importância do uso de recursos tecnológicos na atenção em Terapia Ocupacional / Children with disabilities: understanding their daily lives and the importance of technology resources in attention in Occupational Therapy

Renata Cristina Bertolozzi Varela 01 September 2010 (has links)
A pesquisa coloca em questão a utilização de recursos tecnológicos, também denominados Tecnologia Assistiva ou Tecnologia de Assistência, no trabalho do terapeuta ocupacional com crianças com deficiência. Tem como objetivo compreender o cotidiano dessas crianças, caracterizando as atividades por elas realizadas no contexto sociocultural em que estão inseridas, e investigar como utilizam os recursos tecnológicos. Apresenta o conceito de cotidiano, entendido como o lugar de confronto entre a natureza e a cultura, o individual e o genérico, o panorama social da deficiência na infância e seu impacto na estruturação das atividades cotidianas. Relaciona os conceitos e as concepções de recursos tecnológicos e as práticas do terapeuta ocupacional, partindo do pressuposto de que o processo de utilização destes recursos é multidimensional e envolve fatores biomecânicos, funcionais, afetivos, subjetivos, éticos e políticos. A pesquisa foi realizada com crianças atendidas em uma Unidade Básica de Saúde localizada na periferia da zona oeste do Município de São Paulo. Fundamentada na metodologia de pesquisa qualitativa, analisou dois principais temas -- atividades cotidianas e recursos tecnológicos --, investigados em duas etapas. Na primeira etapa, 22 crianças, com idade entre 0 a 14 anos, cadastradas no serviço de saúde, foram caracterizadas mediante estudo de seus prontuários e visita domiciliar para aplicação de um formulário respondido pelos cuidadores. O formulário continha questões sobre histórico da deficiência, composição e renda familiar, tratamentos de reabilitação realizados, escolas frequentadas e atividades que compõem o cotidiano da criança. Além disso, foram escolhidas algumas atividades (posicionamento em casa, transferências, locomoção, alimentação, higiene bucal, higiene, banho, uso do banheiro, vestuário, brincar e comunicação) a serem investigadas quanto à utilização de recursos tecnológicos, a frequência de uso e a fonte de obtenção desses recursos e o tipo de ajuda recebida pela criança na execução da atividade. Na segunda etapa, foram escolhidas cinco crianças do grupo inicialmente caracterizado para observação das atividades cotidianas e realização de entrevista semiestruturada com os cuidadores principais. O roteiro de entrevista considerou a percepção dos cuidadores sobre as atividades da criança, as dificuldades e a necessidade de auxílio em função da deficiência, além da função dos recursos tecnológicos. Foi feito um registro fotográfico dos recursos utilizados pelas crianças. Verificou-se que as atividades realizadas se organizam em função do tempo, dos espaços, dos modos de agir da criança e de seus cuidadores, das relações familiares e sociais estabelecidas, bem como da possibilidade de acesso a serviços nas áreas de Saúde, Educação e Cultura. As crianças utilizavam recursos tecnológicos em atividades executadas em seus domicílios, escolas e outros ambientes, o que em alguns casos favoreceu a vivência nos domínios típicos do cotidiano. A existência do recurso não garantiu sua utilização e a falta de recursos para algumas atividades interferiram no desenvolvimento, na aprendizagem e na participação das crianças. Muitas características do cotidiano descritas na literatura puderam ser identificadas como fatores que influenciam no modo como os recursos são ou não utilizados, como a espontaneidade, o pragmatismo e o economicismo. Os recursos para locomoção são os mais especializados e mais frequentemente usados e foram adquiridos com subsídios públicos. A maioria dos recursos usados em outras atividades, como alimentação, vestuário e uso do banheiro, não são especializados, tendo sido implementados a partir de soluções encontradas pelas próprias famílias, que adaptaram seus modos de agir e os utensílios disponíveis no ambiente. Os dados obtidos confirmaram os pressupostos da pesquisa e servem de base para fundamentar a prática do terapeuta ocupacional, valorizando uma abordagem que considera as diferentes dimensões envolvidas na utilização dos recursos, vividas no cotidiano da criança, para que possam ser reais instrumentos de aquisição de autonomia e independência, e também facilitadores de sua inclusão social. / The research calls into question the use of technological resources, also known as Assistive Technology or Technology Service, in the work of the occupational therapist with children with disabilities. The study also aims to understand the daily lives of these children, describing the activities performed on the sociocultural context in which they operate, and investigate how to utilize technological resources. It introduces the concept of everyday life, understood as the place of confrontation between nature and culture, individual and generic, the social landscape of childhood disability and its impact on the structuring of daily activities. It also relates the concepts and principles of technological resources and practices of occupational therapists, on the assumption that the process of use of that resources is multidimensional, involving biomechanical, functional, emotional, subjective, political and ethical factors. The survey was conducted with children attended by a primary care unit located on the western outskirts of São Paulo. Grounded in qualitative research methodology, it examined two main themes -- daily activities and technological resources --, investigated in two stages. In the first stage, 22 children, aged 0-14 years, enrolled in the health service, were characterized by the study of their medical records and home visits for the application of a form completed by the caregivers. The form contained questions about history of disability, family composition and income, rehabilitation treatments performed, schools attended and activities that comprise the everyday life of the child. In addition, some activities were chosen (placement at home, transfers, locomotion, feeding, oral hygiene, hygiene, bathing, using the bathroom, dressing, playing and communication) to be investigated in terms of the use of technological resources, the frequency of use and the source for obtaining the resource and the type of aid received by the child in the execution of the activity. In the second stage, five children were chosen from the group formerly described for observation of their daily activities and conduction of semi-structured interviews with primary care providers. The interview considered the caregivers perception about the child\'s activities, the difficulties and the need of assistance due to the disability, as well as the role of the technological resources. A photographic record of the resources used by children has been provided. It was found that the activities are organized according to time, space, modes of action adopted by children and by their caregivers, established family and social relationships and the possibility of accessing services in the areas of Health, Education and Culture. Children used technology resources in activities performed at their homes, schools and other surroundings, which in some cases favored the typical experience in the scope of daily life. The existence of the resource did not ensure its usage and the lack of resources for some activities affected the development, the learning and the participation of the children. Many features of daily life described in the literature could be identified as factors that influence on the way the resources are used or not, such as spontaneity, pragmatism and economicism. Technological resources for transportation are the most specialized and most frequently used ones and were acquired by means of public funds. Most of the resources used in other activities, such as feeding, dressing, using the bathroom, are not specialized and were provided out of solutions designed by the families themselves, who adapted their modes of action and the tools available at their domain. The obtained data confirm the assumptions of the research and serve as a basis to justify the practice of occupational therapists, emphasizing an approach that considers the different dimensions involved in the use of resources, experienced on the daily living of the child so that they can be real instruments that foster autonomy and independence, and also facilitators of their social inclusion.
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PREVALÊNCIA DA DEPENDÊNCIA FUNCIONAL E OS FATORES ASSOCIADOS ENTRE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS. / Prevalence of functional dependence and associated factors among institutionalized elderly.

Arantes, Ana Paula Felix 04 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:54:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ANA PAULA FELIX ARANTES.pdf: 4596015 bytes, checksum: 09a2cbf24925d26838c2dbbd4773ce5e (MD5) Previous issue date: 2015-03-04 / The functionality of institutionalized elderly has been researched and recognized as an important indicator of the demands of care in long-stay institutions. A crosssectional study was conducted in order to determine the prevalence of functional dependence and its associated factors in institutionalized elderly. Data were collected in the only long-term establishment of a city of the Southwest of the State of Goiás, Midwest region of Brazil. In order to collect the data a structured form was used consisting of three sections: identification, socio-demographic and economic profile, general health condition and the functional independence measure (FIM). Its statistical analysis was performed using multivariate logistic regression. 75 elderly participated in the study, whom most were men 72.0%, among 60 and 79 years 69.3%, did not live in marital union 85.3%, had no schooling degree 69.3% and 76% lived in the facility for less than 10 years. The mean age was 76.3 ± 8.0 years and the mean residence time in long-term care institution was 6.68 ± 6.80 years. The prevalence of dependence was in 68% of the elderly. The average of the total scores of the FIM (77.0 ± 36.8), its motor (53.0 ± 29.6) and cognitive domains (24.0 ± 9.6) and categories, ranked the institutionalized elderly as moderate dependent people level. There was observed association between the variables female sex (p = 0.043; OR = 6.09) and presence of cognitive impairment (p = 0.001; OR = 20.26) and the functional dependency. The functional dependence in institutionalized elderly is multifactorial and the knowledge of these factors contribute to the development of targeted policy interventions to minimize this process. / A funcionalidade de idosos institucionalizados tem sido pesquisada e reconhecida como um importante indicador das demandas de cuidados em instituições de longa permanência. Estudo transversal analítico desenvolvido com objetivo de determinar a prevalência da dependência funcional e os fatores associados em idosos institucionalizados. Os dados foram coletados na única instituição de longa permanência de um município do Sudoeste do Estado de Goiás, região Centro- Oeste do Brasil. Para a coleta de dados foram utilizados um formulário estruturado composto de três seções: dados de identificação, perfil sociodemográfico e econômico, condições de saúde geral e avaliação da medida da independência funcional (MIF). Para a análise de associação foi utilizada a regressão logística multivariada. Participaram do estudo 75 idosos, a maioria eram homens 72,0%, tinham entre 60 e 79 anos 69,3%, não viviam em união conjugal 85,3%, não possuíam instrução escolar 69,3% e 76% residiam na ILPI em estudo há menos de 10 anos. A média de idade foi 76,3±8,0 anos e o tempo médio de residência na instituição de longa permanência foi de 6,68±6,80 anos. Foi verificada uma prevalência de dependência em 68% dos idosos. A média dos escores total da MIF (77,0±36,8), dos domínios motor (53,0±29,6) e cognitivo (24,0±9,6) e de suas categorias, classifica os idosos institucionalizados em estudo como pessoas com nível de dependência moderada. Verificou-se associação das variáveis sexo feminino (p=0,043; OR=6,09) e presença de déficit cognitivo (p=0,001; OR=20,26) com a dependência funcional. A dependência funcional em idosos institucionalizados é multifatorial e o conhecimento desses fatores contribuem para o desenvolvimento de políticas de intervenção direcionados à minimização desse processo.
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Evolução do tempo de execução e dos movimentos compensatórios nas atividades de sentar e levantar da cadeira em crianças com distrofia muscular de Duchenne / Evolution of timed performance and compensatory movements of sitting and rising from a chair in children with Duchenne muscular dystrophy

Simões, Mariene Scaranello 12 December 2016 (has links)
Contextualização: Devido ao aumento progressivo da fraqueza muscular na DMD, novos movimentos compensatórios e variação no tempo de execução de atividades funcionais são utilizados para prolongar a atividade funcional. Objetivos: Descrever a evolução dos movimentos compensatórios, observados nas atividades de sentar e de levantar da cadeira em crianças com DMD durante um ano. Comparar e correlacionar a evolução do tempo de execução dessas atividades com o número de movimentos compensatórios, e analisar a responsividade do tempo de execução dessa atividade em análise semestral, durante um ano. Método: Foram acompanhadas 23 crianças com DMD, deambulantes, com idade entre 5 e 12 anos, por um ano. Foram estudadas as atividades de sentar e de levantar da cadeira em 3 momentos (inicial, após seis e após doze meses) por meio da Escala de Avaliação Funcional para DMD (FES-DMD-D1). Utilizou-se ANOVAs para comparar a evolução do tempo de execução e do número movimentos compensatórios (escores das fases e subfases da FES-DMD-D1). O teste post hoc de Tukey foi utilizado quando identificado efeito principal significativo e o teste de Spearman, para correlacionar essas variáveis. A responsividade do tempo de execução foi analisada por meio do teste de tamanho do efeito (ES) e a média de resposta padronizada (MRP). Resultados: A evolução das atividades de sentar e de levantar da cadeira ao longo de 12 meses apresentou aumento significante do número dos movimentos compensatórios e do tempo de execução. Somente a atividade de levantar apresentou correlação de moderada a forte com o tempo de execução, e o tempo de execução desta atividade foi responsivo a partir de seis meses. Conclusão: Houve aumento progressivo do número dos movimentos compensatórios e do tempo de execução das atividades de sentar e levantar da cadeira, no período de um ano. Somente o levantar da cadeira apresentou correlação entre as variáveis estudadas. Para uma avaliação mais precisa da progressão da doença, sugerimos acompanhamento do tempo de execução da atividade de levantar da cadeira e, sempre que possível acompanhada da análise de presença de movimentos compensatórios / Background: With the progressive increase of muscle weakness in patients with DMD, new compensatory movements are employed to maintain the performance of functional activities. Objective: To describe the evolution of compensatory movements observed in sitting and rising from a chair in children with DMD. Compare and correlate the evolution of timed performance of these activities and the number of compensatory movements in one year. To analyze the responsiveness of timed performance in six-month and one year intervals. Method: Twenty-three ambulatory children with DMD, aged 5 to 12 years, were followed during one year. Sitting and rising from a chair were evaluated in three moments (initial assessment, after six and after twelve months) with the Functional Assessment Scale for DMD, domain 1 (FES-DMD-D1). Analyses of variance (ANOVA) compared the timed performances and numbers of compensatory movements (scores on the phases and subphases of FES-DMD-D1). Post hoc Tukey tests were used when a significant main effect was identified and the Spearman test was used to correlate these variables. Responsiveness of the timed performance was described by the effect size (ES) and the standardized response mean (SRM). Results: The progression of sitting and rising from a chair in one year resulted in a significant increase in FES-DMD-D1 scores and timed performance. Only rising from a chair showed moderate to strong correlation with timed performance. Timed performance was responsive in six months and one year reassessments. Conclusion: There was a progressive increase in the number of compensatory movements and timed performance of sitting and rising from a chair. Only rising from a chair showed correlation between compensatory movements and timed performance. For a more accurate assessment of DMD progression, we suggest monitoring the timed performance of rising from a chair and, whenever possible, scoring the compensatory movements
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Rede social e envelhecimento: relação com funcionalidade e óbito / Social networking and aging: the relationship with functionality and death

Brito, Tabatta Renata Pereira de 29 April 2015 (has links)
Objetivo: Caracterizar as redes sociais dos idosos e identificar o impacto das mesmas no óbito e na funcionalidade. Método: Estudo longitudinal de base populacional que utilizou as coortes de 2006 (n=1413) e 2010 (n=990) do Estudo SABE. Para caracterização das redes sociais utilizou-se as seguintes variáveis: número de integrantes da rede; arranjo domiciliar; sexo e idade dos integrantes; co-residência com criança ou apenas com idosos; satisfação com a relação; recebimento e oferecimento de apoio social (financeiro, material, emocional, realização de tarefas dentro e fora de casa, companhia e cuidados pessoais). Utilizou-se regressão logística e modelo de riscos proporcionais de Cox para a análise dos dados. Todos os cuidados éticos foram observados. Resultados: As redes sociais dos idosos possuem, em média, 8,15 integrantes e são constituídas predominantemente por familiares com idade entre 15 e 59 anos. A maior proporção de idosos não recebe ou não oferece apoio social aos integrantes de sua rede. Tanto na rede formada por residentes no domicílio, quanto na formada por filhos que moram fora da casa, observou-se que os idosos mais dependentes recebem mais apoio material, para realização de tarefas domésticas, fora de casa e cuidados pessoais, enquanto os idosos independentes recebem mais apoio emocional e companheirismo. Já na rede composta por outros familiares e amigos, os idosos mais dependentes recebem e oferecem mais companhia. Os idosos que diminuíram o nível de dependência de 2006 para 2010 e que mantiveram a mesma condição de 2006 em 2010 recebiam e ofereciam mais apoio em 2006. Já os que aumentaram o nível de dependência passaram a receber mais cuidado pessoal e apoio para realização de tarefas domésticas em 2010. Oferecer apoio social (HR=0,66; IC95%=0,48-0,91), possuir de 9 a 11 integrantes na rede (HR=0,67; IC95%=0,46-0,97) e 12 ou mais integrantes (HR=0,58; IC95%=0,35-0,96) diminuiu o risco de óbito, independente de condições sociodemográficas e de saúde. Oferecer apoio social (OR=0,32; IC95%=0,14-0,71) diminuiu as chances de desenvolver dependência, independente de condições sociodemográficas e de saúde. Conclusão: O fortalecimento das redes sociais na velhice deve ser implementado como um hábito a ser desenvolvido e perpetuado. Os profissionais de saúde devem estimular a formação de redes sociais onde o idoso possa, efetivamente, trocar apoio. A confiança no cuidado informal, oferecido, principalmente pelas redes domiciliares, pode não ser a melhor opção para lidar com a demanda de cuidado crescente que acompanha o envelhecimento da população brasileira / Objective: To characterize the social networks of the elderly and identify their impact on death and functionality. Methods: A longitudinal population-based study, using the 2006 (n = 1413) and 2010 (n = 990) cohorts from the SABE study. To characterize the social networks the following variables were used: number of members in the network; living arrangements; sex and age of the members; co-residence with children or only elderly individuals; satisfaction with the relationships; receiving and offering social support (financial, material, emotional, performing tasks inside and outside the home, providing companionship and personal care). Logistic regression and Cox proportional hazards model were used for data analysis. All ethical guidelines were followed. Results: The social networks of elderly individuals contain an average of 8.15 members and consist predominantly of family members aged between 15 and 59 years. The highest proportion of elderly people do not receive or offer social support to members of their network. Both in networks formed by people living in the household and those formed by children living outside the home, it was observed that the most dependent elderly received more material support, help in performing household tasks, tasks outside the home and personal care, while the independent elderly received more emotional support and companionship. In the networks composed of other family members and friends, the more dependent elderly received and provided more companionship. The elderly who decreased in level of dependency from 2006 to 2010 and who maintained the same level from 2006 to 2010 received and offered more support in 2006. Those who increased in dependency received more personal care and support for domestic tasks in 2010. The offer of social support (OR=0.66; CI95%=0.48-0.91), having 9 to 11 members in the network (OR=0.67; CI95%=0.46-0.97) and 12 or more members (OR=0.58; CI95%=0.35-0.96) decreased the risk of death, regardless of sociodemographic and health conditions. The offer of social support (OR=0.32; CI95%=0.14-0.71) decreased the chances of developing dependence, regardless of sociodemographic and health conditions. Conclusion: The strengthening of social networks in old age should be implemented as a habitual practice to develop and perpetuate. Health professionals should encourage the formation of social networks where the elderly can, effectively, exchange support. Confidence in informal care, offered primarily by home networks, may not be the best option for dealing with the growing care demand that accompanies the aging Brazilian population

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