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Infarto agudo do miocárdio em modelos de polimorfismo da enzima conversora de angiotensina / Acute myocardial infarction in models of angiotensin converting enzyme polymorphismMoraes, Oscar Albuquerque de 12 December 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma doença cardiovascular que apresenta altas taxas de morbimortalidade associado à prejuízo da função cardíaca, disfunção autonômica e alteração do sistema renina angiotensina (SRA). Tem se estabelecido na literatura que a atuação do polimorfismo de genes do SRA, como o da enzima conversora da angiotensina (ECA), poderia contribuir para maior ocorrência de IAM e óbito. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da variação do número de cópias do gene da ECA no infarto agudo do miocárdio. MÉTODOS: Foram utilizados camundongos machos adultos, geneticamente modificados para expressar diferentes concentrações fisiológicas da enzima conversora de angiotensina: animais com uma cópia do gene da ECA (ECA 1), que apresentam menores níveis plasmáticos de ECA; com duas cópias do gene da ECA (ECA 2), que apresentam níveis plasmáticos intermediários de ECA; com três cópias do gene da ECA (ECA 3), que apresentam maiores níveis plasmáticos de ECA. Os animais foram divididos em nove grupos (n=10): três grupos sem infarto - ECA 1, ECA 2 e ECA 3; três grupos infartados e avaliados sete dias após o infarto - ECA 1-7, ECA 2-7 e ECA 3-7; três grupos infartados e avaliados 28 dias após o infarto - ECA 1-28, ECA 2-28 e ECA 3-28. Os animais infartados foram submetidos ao IAM pela ligadura da coronária esquerda. Todos os animais passaram por avaliação de ecocardiografia, para determinar a morfometria e função cardíaca e foram canulados para registro direto da pressão arterial. A partir dos sinais de pressão arterial foram realizadas as análises da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), da variabilidade da pressão arterial sistólica e do barorreflexo espontâneo. O tecido cardíaco dos animais infartados foi coletado para quantificação da área de infarto e de colágeno, por meio de técnicas histológicas, e o plasma foi destinado para análise do perfil inflamatório por técnica de ELISA. RESULTADOS: Quando comparados os animais não infartados, em relação aos dados ecocardiográficos, observou-se que os animais com três cópias do gene da ECA apresentaram maiores valores de relação E/A do que os animais com duas e uma cópia do gene da ECA (ECA 3: 1,80 ± 0,14 vs. ECA 2: 1,24 ± 0,16 e ECA 1: 1,08 ± 0,14). Não houve diferença entre os grupos não infartados na pressão arterial sistólica (ECA 1: 124,6 ± 4,0; ECA 2: 127,1 ± 5,62; ECA 3: 129,2 ± 3,32 mmHg) e diastólica (ECA 1: 87,90 ± 3,00; ECA 2: 86,79 ± 2,63; ECA 3: 85,08 ± 1,85 mmHg), bem como na frequência cardíaca (ECA 1: 682,7 ± 12,54; ECA 2: 654,6 ± 15,77; ECA 3: 625,6 ± 25,60 bpm). Em relação aos parâmetros autonômicos nos grupos não infartados, o componente de muito baixa frequência da VFC, em valores percentuais, foi menor no grupo ECA 1 do que no ECA 2 (ECA 1: 7,87 ± 1,98 vs. ECA 2: 18,00 ± 4,25 %) e o índice de Down Gain do barorreflexo espontâneo foi maior no grupo ECA 3 em comparação com os grupos ECA 2 e ECA 1 (ECA 3: 3,80 ± 0,50 vs. ECA 2: 2,00 ± 0,36 e ECA 1: 2,24 ± 0,30 ms/mmHg). Em relação aos dados ecocardiográficos, comparando os animais não infartados e os animais infartados avaliados sete dias após o infarto, observou-se que: a relação E/A foi maior no grupo ECA 3-7 do que nos grupos não infartados com uma e duas cópias e do que no grupo infartado com duas cópias do gene da ECA (ECA 3-7: 3,47 ± 0,50 vs. ECA 1: 1,08 ± 0,14, ECA 2: 1,24 ± 0,16 e ECA 2-7: 1,74 ± 0,25); a mudança de área fracional foi menor nos grupos infartados ECA 1-7, ECA 2-7 e ECA 3-7 em comparação com os não infartados (ECA 1-7: 30,10 ± 1,80, ECA 2-7: 31,12 ± 1,47 e ECA 3-7: 21,30 ± 1,47 vs. ECA 1: 37,14 ± 1,67, ECA 2: 37,16 ± 1,23 e ECA 3: 40,68 ± 1,28 %), e entre os infartados, foi menor no grupo ECA 3-7 do que nos grupos ECA 2-7 e ECA 1-7; a fração de encurtamento foi menor nos grupos ECA 3-7 e ECA 2-7 do que no grupo ECA 3 (ECA 3-7: 16,81 ± 1,6 e ECA 2-7: 17,25 ± 2,1 vs. ECA 3: 25,00 ± 1,2 %). Em relação aos parâmetros hemodinâmicos, não foram observadas diferenças na pressão arterial e frequência cardíaca entre os grupos sete dias após o infarto. Quanto aos parâmetros autonômicos comparando os animais não infartados e os animais infartados avaliados sete dias após o infarto, observou-se que: a modulação simpática foi maior no grupo ECA 3-7 do que nos grupos ECA 1, ECA 2 e ECA 1-7 (ECA 3-7: 14,85 ± 2,36 vs. ECA 1: 4,76 ± 2,00, ECA 2: 4,34 ± 1,40 e ECA 1-7: 5,13 ± 1,88 ms²); e o balanço simpatovagal foi maior no grupo ECA 3-7 do que no grupo ECA 1-7 (ECA 3-7: 2,22 ± 0,17 vs. ECA 1-7: 0,81 ± 0,25). Sete dias após o infarto, foi observado aumento no peso do coração no grupo ECA 3-7 em comparação aos grupos não infartados (ECA 3-7: 0,205 ± 0,01 vs. ECA 1: 0,135 ± 0,006, ECA 2: 0,146 ± 0,006 e ECA 3: 0,145 ± 0,008 g). Quando comparados os grupos infartados sete e 28 dias após o infarto do miocárdio observou-se que: a relação E/A foi menor no grupo ECA 2-28 do que o grupo ECA 3-7 (ECA 2-28: 1,75 ± 0,14 vs. ECA 3-7: 3,47 ± 0,50); a espessura do septo intraventricular na diástole foi menor no grupo ECA 1-28 em comparação ao grupo ECA 1-7 (ECA 1-28: 0,63 ± 0,03 vs. ECA 1-7: 0,87 ± 0,06 mm); não houve diferença entre os grupos na pressão arterial e na frequência cardíaca; o componente de baixa frequência da VFC em valores absolutos foi menor nos grupos ECA 1-28 e ECA 3-28 em comparação ao grupo ECA 3-7 (ECA 1-28: 4,09 ± 1,45 e ECA 3-28: 6,04 ± 1,03 vs. ECA 3-7: 14,85 ± 2,36 ms2); o índice de eficiência do barorreflexo foi maior no grupo ECA 1-28 do que nos grupos infartados avaliados sete dias após o infarto (ECA 1-28: 0,28 ± 0,03 vs. ECA 1-7: 0,15 ± 0,02, ECA 2-7: 0,17 ± 0,01 e ECA 3-7: 0,17 ± 0,01); a avaliação histológica mostrou maior deposição de colágeno no grupo ECA 2-7 em comparação ao grupo ECA 1-7 (ECA 2-7: 41,20 ± 2,87 vs. ECA 1-7: 23,09 ± 4,15 mm²) e menor deposição de colágeno no grupo ECA 1-28 do que o grupo ECA 2-7 (ECA 1-28: 22,09 ± 5,41 vs. ECA 2-7: 41,20 ± 2,87 mm²); o grupo ECA 1-28 apresentou menor área de infarto comparado ao grupo ECA 3-7 (ECA 1-28: 33,62 ± 2,40 vs. ECA 3-7: 48,90 ± 1,72 mm²). Em relação ao perfil inflamatório dos animais infartados sete e 28 dias após o infarto, os animais com uma cópia do gene da ECA apresentam maiores valores de IL-10 comparados aos animais com duas e três cópias do gene da ECA (ECA 1(7-28): 65,04 ± 5,90 vs. ECA 2(7-28) + ECA 3(7-28): 37,06 ± 6,00 pg/ml) e menores valores de TGF beta (ECA 1 (7-28): 91,44 ± 11,33 vs. ECA 2(7-28) + ECA 3(7-28): 122,0 ± 8,00 pg/ml). A curva de sobrevivência mostrou que os animais infartados com 3 cópias do gene da ECA apresentaram menor sobrevivência (41%) e os animais com 1 cópia do gene da ECA maior sobrevivência (71%) ao final do estudo. CONCLUSÃO: De maneira geral, os nossos resultados de função cardíaca, função autonômica cardiovascular, perfil inflamatório, área de infarto e curva de sobrevivência indicam que os animais com três cópias do gene da ECA apresentaram pior evolução após o infarto do miocárdio em relação aos animais com uma cópia do gene da ECA / INTRODUCTION: Acute myocardial infarction (AMI) is a cardiovascular disease with high morbidity and mortality rates associated with impairment of cardiac function, autonomic dysfunction, and altered renin angiotensin system (RAS). It has been established in the literature that the performance of the RAS gene polymorphism, such as angiotensin converting enzyme (ACE), could contribute to a higher occurrence of AMI and death. Thus, the objective of this study was to evaluate the effects of the variation of the number of copies of the ACE gene in the acute myocardial infarction. METHODS: Adult male mice, genetically modified to express different physiological concentrations of the angiotensin converting enzyme were used: animals with one copy of the ACE gene (ACE 1), which had lower plasma levels of ACE; with two copies of the ACE gene (ACE 2), which present intermediate plasma levels of ACE; with three copies of the ACE gene (ACE 3), which have higher plasma levels of ACE. The animals were divided into nine groups (n = 10): three groups without infarction - ACE 1, ACE 2 and ACE 3; three infarcted groups assessed seven days after infarction - ACE 1-7, ACE 2-7 and ACE 3-7; three infarcted groups assessed 28 days after infarction - ACE 1-28, ACE 2-28 and ACE 3-28. Infarcted animals were submitted to AMI by ligature of the left coronary artery. All animals underwent echocardiographic evaluation to determine morphometry and cardiac function and were cannulated for direct recording of blood pressure. The analysis of heart rate variability (HRV), systolic blood pressure variability and spontaneous baroreflex were performed from blood pressure signals. The cardiac tissue of the infarcted animals was collected for quantification of the infarct area and collagen by means of histological techniques, and the plasma was used for analysis of the inflammatory profile by ELISA technique. RESULTS: When compared non-infarcted animals, in relation to echocardiographic data, it was observed that animals with three copies of the ACE gene had higher values of E/A ratio than animals with two and one copies of the ACE gene (ACE 3 : 1.80 ± 0.14 vs. ACE 2: 1.24 ± 0.16 and ACE 1: 1.08 ± 0.14). There was no difference between the non-infarcted groups on systolic blood pressure (ACE 1: 124.6 ± 4.0, ACE 2: 127.1 ± 5.62, ACE 3: 129.2 ± 3.32 mmHg) and diastolic blood pressure (ACE 1: 87.90 ± 3.00, ACE 2: 86.79 ± 2.63, ACE 3: 85.08 ± 1.85 mmHg), as well as in heart rate (ACE 1: 682.7 ± 12, 54, ACE 2: 654.6 ± 15.77, ACE 3: 625.6 ± 25.60 bpm). Regarding the autonomic parameters in the non-infarcted groups, the very low frequency component of HRV, in percentage values, was lower in the ACE 1 group than in the ACE 2 (ACE 1: 7.87 ± 1.98 vs. ACE 2: 18.00 ± 4.25 %) and the Down Gain index of the spontaneous baroreflex was higher in the ACE 3 group compared to the ACE 2 and ACE 1 groups (ACE 3: 3.80 ± 0.50 vs. ACE 2: 2.00 ± 0.36 and ACE 1: 2.24 ± 0.30 ms/mmHg). Regarding the echocardiographic data, comparing non-infarcted animals and infarcted animals evaluated seven days after infarction, it was observed that: the E/A ratio was higher in the ACE group 3-7 than in the non-infarcted groups with one and two copies of ACE and higher than in the infarcted group with two copies of the ACE gene (ACE 3-7: 3.47 ± 0.50 vs. ACE 1: 1.08 ± 0.14, ACE 2: 1.24 ± 0.16 and ACE 2-7: 1.74 ± 0.25); the fractional area change was smaller in the infarcted groups ACE 1-7, ACE 2-7 and ACE 3-7 compared to non-infarcted (ACE 1-7: 30,10 ± 1,80, ACE 2-7: 31, 12 ± 1.47 and ACE 3-7: 21.30 ± 1.47 vs. ACE 1: 37.14 ± 1.67, ACE 2: 37.16 ± 1.23 and ACE 3: 40.68 ± 1.28 %), and among infarcts, was lower in the ACE group 3-7 than in the ACE groups 2-7 and ACE 1-7; the shortening fraction was lower in the ACE groups 3-7 and ACE 2-7 than in the ACE group 3 (ACE 3-7: 16.81 ± 1.6 and ACE 2-7: 17.25 ± 2.1 vs. ACE 3: 25.00 ± 1.2 %). Regarding hemodynamic parameters, no differences were observed in blood pressure and heart rate among the groups seven days after the infarction. Regarding the autonomic parameters comparing non-infarcted animals and infarcted animals evaluated seven days after infarction, it was observed that: sympathetic modulation was higher in the ACE group 3-7 than in the ACE 1, ACE 2 and ACE 1-7 groups (ACE 3-7: 14.85 ± 2.36 vs. ACE 1: 4.76 ± 2.00, ACE 2: 4.34 ± 1.40 and ACE 1-7: 5.13 ± 1.88 ms2); and the sympatovagal balance was higher in the ACE group 3-7 than in the ACE group 1-7 (ACE 3-7: 2.22 ± 0.17 vs. ACE 1-7: 0.81 ± 0.25). Seven days after infarction, an increase in heart weight was observed in the ACE group 3-7 compared to non-infarcted groups (ACE 3-7: 0.205 ± 0.01 vs. ACE 1: 0.135 ± 0.006, ACE 2: 0.146 ± 0.006 and ACE 3: 0.145 ± 0.008 g). When comparing infarcted groups 7 and 28 days after myocardial infarction, it was observed that: the E/A ratio was lower in the ACE group 2-28 than the ACE group 3-7 (ACE 2-28: 1.75 ± 0.14 vs. ACE 3-7: 3.47 ± 0.50); the thickness of the intraventricular septum in diastole was lower in the ACE group 1-28 compared to the ACE group 1-7 (ACE 1-28: 0.63 ± 0.03 vs. ACE 1-7: 0.87 ± 0.06 mm); there was no difference between groups in blood pressure and heart rate; the low frequency component of HRV in absolute values was lower in the ACE groups 1-28 and ACE 3-28 compared to the ACE group 3-7 (ACE 1-28: 4.09 ± 1.45 and ACE 3-28: 6.04 ± 1.03 vs. ACE 3-7: 14.85 ± 2.36 ms2); the baroreflex efficiency index was higher in the ACE group 1-28 than in the infarcted groups assessed seven days after the infarction (ACE 1-28: 0.28 ± 0.03 vs. ACE 1-7: 0.15 ± 0.02, ACE 2-7: 0.17 ± 0.01 and ACE 3-7: 0.17 ± 0.01); the histological evaluation showed greater collagen deposition in the ACE group 2-7 compared to the ACE group 1-7 (ACE 2-7: 41.20 ± 2.87 vs. ACE 1-7: 23.09 ± 4.15 mm²) and lower collagen deposition in the ACE group 1-28 than the ACE group 2-7 (ACE 1-28: 22.09 ± 5.41 vs. ACE 2-7: 41.20 ± 2.87 mm²); the ACE group 1-28 had a lower infarction area compared to the ACE group 3-7 (ACE 1-28: 33.62 ± 2.40 vs. ACE 3-7: 48.90 ± 1.72 mm²). In relation to the inflammatory profile of infarcted animals seven and 28 days after infarction, animals with one copy of the ACE gene had higher IL-10 valuescompared to animals with two and three copies of the ACE gene (ACE 1 (7- 28): 65.04 ± 5.90 vs. ACE 2 (7-28) + ACE 3 (7-28): 37.06 ± 6.00 pg/ml) and lower TGF beta values (ACE 1 (7 -28): 91.44 ± 11.33 vs. ACE 2 (7-28) + ACE 3 (7-28): 122.0 ± 8.00 pg/ml). The survival curve showed that animals infarcted with 3 copies of the ACE gene had lower survival (41%) and animals with 1 copy of the ACE gene had greater survival (71%) at the end of the study. CONCLUSION: Our results of cardiac function, cardiovascular autonomic function, inflammatory profile, infarct area and survival curve indicate that animals with three copies of the ACE gene presented a worse evolution after myocardial infarction in relation to the animals with a copy of the ACE gene
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Avaliação da expressão da PI3K e sua interação com a angiotensina II em núcleos centrais autonômicos de animais hipertensos. / Evaluation of PI3K expression and its interaction with angiotensin II on central autonomic nuclei of hypertensive animals.Buttler, Leila 15 July 2011 (has links)
Uma das causas da hipertensão está relacionada a alterações de núcleos autonômicos responsáveis pelo controle dos reflexos cardiovasculares, destacando-se o PVN, o NTS e o RVLM. A ANG II, atuando nestes núcleos, participa do controle da PA. Estudos in vitro, demonstraram uma via de sinalização da ANG II que envolve a ativação da PI3K e da Akt. Neste estudo avaliamos as diferenças na atividade da PI3K, através da quantificação da subunidade p85 (PI3K) e da p-Akt por meio de immunoblotting desses núcleos centrais de animais SHR, WKY e Wistar, além da interação da PI3K com os efeitos cardiovasculares da ANG II injetada no PVN de Wistar acordados. A expressão da p85 não diferiu entre os núcleos estudados. No entanto, a p-Akt estava 1,5x mais expressa no PVN de SHR. Ainda, o aumento da PAM promovido pela injeção de ANG II no PVN foi reduzido 5 min após a injeção do inibidor da PI3K, com recuperação da resposta 30 min mais tarde, sugerindo que a via da PI3K está mais ativa no PVN de animais SHR e que a interação das vias ANG II-PI3K está relacionada com a hipertensão. / One cause of the hypertension is associated to changes in autonomic nuclei that control the cardiovascular reflexes. Among these nuclei are PVN, NST and RVLM. The ANG II, acting in these nuclei, contributes to the control of the AP. In vitro studies had demonstrated a signaling pathway of the ANG II that involves the activation of PI3K and Akt. In the present study we evaluated the PI3K activity via expression of p85 (PI3K) and p-Akt, through the immunoblotting of these central nuclei of SHR, WKY and Wistar. Moreover, we evaluated the interaction of PI3K to the cardiovascular effects of ANG II injected into the PVN of awake Wistar. The p85 expression was not different at all autonomic nuclei studied. However, the p-Akt expression was 1.5x higher in the PVN of SHR. Besides, the increase in the MAP elicited by the injection of ANG II into the PVN was reduced 5 min after the blockade of the PI3K, and restored 30 min later, suggesting that PI3K pathway is more activate at the PVN level of SHR and that the interaction between ANG II-PI3K is related to hypertension.
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Alterações cardiopulmonares induzidas em ratos saudáveis após a instilação nasal subcrônica de suspensão aquosa de material particulado fino em concentração ambiental / Cardiopulmonary alterations induced in healthy rats after subchronic nasal instillation of aqueous fine particulate matter suspension in ambiental concentrationBinoki, Daniella Harumy 06 August 2010 (has links)
Há diversas evidências epidemiológicas de correlações positivas entre indicadores de morbidade e mortalidade pulmonar e cardiovascular e aumentos na concentração atmosférica de MP2,5 (material particulado fino). O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da exposição subcrônica de MP2,5 sobre o tônus cardíaco autonômico, a inflamação pulmonar e sistêmica; o estresse oxidativo e a homeostase sanguínea, após oito semanas de repetidas instilações nasais de suspensão aquosa de MP2,5 da cidade de São Paulo em concentração ambiental. Dividiram-se os animais em dois grupos: salina e MP2,5 e avaliaram-se os seguintes parâmetros: frequência cardíaca (FC), variabilidade da frequência cardíaca (VFC), pressão arterial sistólica (PA), hemograma, contagem de plaquetas e reticulócitos, fibrinogênio plasmático, tempo de protrombina (TP), tempo de tromboplastina parcialmente ativada (TTPA), mielograma, citologia do lavado broncoalveolar (LBA), análise histopatológica e imuno-histoquímica (15-F2tisoprostano e -actina) de pequenas arteríolas pulmonares e coronarianas. Não houve alterações na FC e na PA (p > 0,05). Houve interação estatisticamente significante entre grupos e semanas em relação à VFC. O SDNN (desvio padrão dos intervalos R-R normais), a r-MSSD (raiz quadrada da média dos quadrados das diferenças sucessivas entre intervalos R-R normais adjacentes) e a AF (alta frequência) do grupo MP2,5 aumentaram significativamente na 7ª semana em comparação à 1ª semana (p < 0,05), enquanto a BF (baixa frequência) não se alterou (p > 0,05). A porcentagem de macrófagos no LBA do MP2,5 diminuiu significativamente (p < 0,05). Não se observaram alterações no sangue, mielograma e análise histopatólogica e imuno-histoquímica dos vasos (p > 0,05). Concluiu-se que a exposição subcrônica pela instilação nasal de suspensão aquosa de MP2,5 em concentração ambiental causou inflamação pulmonar tênue e alterou o equilíbrio cardíaco autonômico / There are several epidemiological evidences of positive correlation between indicators of pulmonary and cardiovascular morbidity and mortality and increases of PM2.5 (fine particulate matter) air concentration. The aim of this experiment was to evaluate the effects of subchronic exposure of PM2.5 on cardiac autonomic tone, pulmonary and systemic inflammation, oxidative strees and blood homeotasis of healthy rats after eight weeks of repeated nasal instillations of suspended PM2.5 from Sao Paulo city in environmental concentration. Rats were divided in two groups: saline and PM2.5. The following parameters were evaluated: heart rate (HR), heart rate variability (HRV), systolic blood pressure (BP), hemogram, platelets and reticulocytes count, plasmatic fibrinogen, prothrombin time (PT), activated partial thromboplastin time (APTT), bone marrow cells, bronchoalveolar lavage cells (BAL), histopathological and immunohistochemical analysis (15-F2tisoprostane and -actin) of pulmonary and coronary small arterioles. No changes were detected in HR and BP (p > 0.05). There were a statistically significant interaction between groups and weeks in relation to HRV. SDNN (standard deviation of normal RR intervals), r-MSSD (square root of the mean of the squared differences between adjacent normal RR intervals) and HF (high frequency) of PM2.5 group significantly increased on 7th week compaired to 1st week (p < 0.05), while LF (low frequency) did not alter (p > 0.05). BAL macrophages porcentage of PM2.5 group significantly decreased (p < 0.05). No alterations were observed in blood, bone marrow cells, histopathological and immunohistochemical analysis of vessels (p > 0.05). We concluded that subchronic exposure by nasal instillation of aquous suspension of PM2.5 in environmental concentration caused tenuous pulmonary inflammation and altered cardiac autonomic balance
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O resgate da formação e inserção da enfermeira obstétrica na assistência ao parto no Brasil / The rescue of the obstetrician nurse graduation and insertion in childbirth care in Brazil. [Thesis]. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2010.Amorim, Torcata 13 August 2010 (has links)
Este trabalho é fruto das inquietações da trajetória profissional da pesquisadora que, ao longo de sua carreira profissional, acompanhou as políticas de saúde reprodutiva no país e, como docente, se envolveu com a titulação e qualificação de enfermeiras obstétricas. Diante destas experiências surgiu a necessidade de levantar os fatores facilitadores e dificultadores para formar e inserir enfermeiras obstétricas na prática da assistência ao parto, e como formar profissionais para enfrentar a situação de assistência vigente. Foram entrevistadas profissionais que participam da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras (ABENFO), da elaboração de políticas de saúde no Ministério da Saúde e que atuaram na área como coordenadoras e docentes de cursos de especialização em enfermagem obstétrica. Para subsidiar o trabalho, foi feito uma revisão de literatura sobre as políticas de saúde da mulher, um breve levantamento da história da assistência ao parto e sobre o ensino da enfermagem no Brasil. A seguir, realizou-se 11 entrevistas com profissionais, utilizando-se a História Oral. Este método de investigação possibilita compreender como os indivíduos experimentam e interpretam os acontecimentos, e mostra a percepção do passado como algo que tem continuidade no presente. Após a transcrição, textualização e transcriação dos discursos, foram criadas 4 categorias: Atores e a história, em que as entrevistadas falam da sua trajetória profissional e da história da enfermagem obstétrica; Coadjuvantes das mudanças no contexto do ensino e da prática, onde foram levantados os fatores que contribuíram para a formação e inserção das profissionais na assistência; Barreiras para a formação profissional e para a prática da assistência, em que as entrevistadas mostram alguns dificultadores para a formação e inserção das profissionais e, Desafios na qual foram sintetizados os caminhos que as profissionais devem percorrer para implementar a formação e inserção das profissionais na assistência. Conclui-se que a trajetória percorrida foi importante para a continuidade da formação e da atuação das profissionais e que as políticas ministeriais (portarias e financiamento de cursos) contribuíram para impulsionar a profissão; que tem-se que buscar parcerias com outras categorias profissionais, em especial a médica, com instituições e gestores, e fortalecer os órgãos de classe. Tem-se ainda que titular com qualidade um número maior de profissionais, para que juntas, tenham mais condições de lutar pelas causas da profissão e por mudanças no modelo de assistência. Percebe-se que nos últimos 20 anos a profissão cresceu e foi valorizada, porém, ainda há muito o que conquistar. / This work is a consequence of the uneasiness of the researchers professional path who, throughout her professional career has worked in the country reproductive health policies and, as a teacher, has been involved in the graduation and qualifications of obstetrician nurses. In face of these experiences the need to know the process of graduation and insertion rescue of the obstetrician nurse in the care to women in their reproduction period, within the context of Brazilian reality has emerged. Professionals who have participated in ABENFO (Brazilian Association of Obstetricians and Obstetrician Nurses), in the elaboration of health policies in Ministry of Health and who have acted in the field as coordinators and teachers in graduate specialization in obstetric nursing courses were interviewed. To sustain the study, a review of the literature on women health policies and a brief survey of the history of childbirth care and of Brazilian nursing schools were carried out. Then, 11 interviews with those professionals were done, using Oral History. This investigation method allows the understanding of how individuals feel and interpret the occurrences, and shows the perception of the past as something that extends to the present. After the transcription, textualization and trans-creation of the speeches, 4 categories were defined: Actors and history, in which the interviewed approach their professional path and the obstetric nursing history; Supporters of the changes in context of teaching and practice, in which the factors that contributed to the graduation and insertion of the professionals in care practice are discussed; Obstacles against professional graduation and care practice, in which the interviewed show some difficulties to the graduation and insertion of professionals and, Challenges, in which the ways professionals should go to implement the graduation and insertion of obstetrician nurses in childbirth care are discussed. Finally it is concluded that the path covered was important to the continuation of graduation and actuation of professionals; that the ministry policies (decrees and financing of courses) have contributed to improve the profession; that it is advisable to look for partnership with other professional categories, specially the medical one, with institutions and managers, and that it is necessary to strengthen class organs. It is also necessary to graduate with quality a greater number of professionals, so that together they have more conditions to fight for the profession causes and for changes in the assistance model. It is also observed that in the last 20 years the profession has grown and became more recognized, however, there is still a lot to achieve.
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Efeitos de diferentes volumes e intensidades de treinamento físico aeróbio em parâmetros de saúde de indivíduos com fatores de risco para síndrome metabólica: influência de variantes genéticas do AGTR1, NAMPT, AKT1, LEPR e ?2 adrenérgico / Effects of different volumes and intensities of aerobic physical training on health parameters of individuals with risk factors for metabolic syndrome: influence of genetic variants of AGTR1, NAMPT, AKT1, LEPR and ?2 adrenergicRodrigues, Jhennyfer Aline Lima 10 August 2018 (has links)
Introdução: A influência de variantes genéticas dos genes AGTR1, NAMPT, AKT1, LEPR e ?2 adrenérgico em resposta ao treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) e treinamento contínuo ainda não foi esclarecida na literatura. Objetivos: Verificar os efeitos do HIIT e treinamento contínuo sobre parâmetros de saúde de indivíduos com fatores de risco para síndrome metabólica e a influência das variantes genéticas previamente citadas na magnitude de resposta a 16 semanas de treinamento. Métodos: 70 indivíduos com sobrepeso/obesidade (43,7±9,6 anos) foram randomizados em três grupos de treinamento: 4x1 - 10 minutos a 70% da FCmáx, quatro minutos a 90% da FCmáx e cinco minutos de volta à calma, totalizando 19 minutos de treino; 4x4 - 10 minutos a 70% da FCmáx, quatro momentos de quatro minutos a 90% da FCmáx intercalados com três minutos de recuperação ativa a 70% da FCmáx, totalizando 40 minutos de treino; contínuo - 30 minutos a 70% da FCmáx. Antes e após o treinamento realizou-se avaliação da pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), composição corporal, aptidão física e análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Análises sanguíneas foram realizadas para genotipagem e avaliação do perfil lipídico, glicemia e leptina. A análise estatística foi realizada utilizando modelo linear geral de efeitos mistos. Resultados: Após os treinamentos 4x4 e contínuo houve redução em variáveis antropométricas, composição corporal e aumento da aptidão física e VFC. Ainda houve redução dos níveis de leptina após o treinamento 4x4. Após o treinamento 4x1 houve redução somente da PAS e aumento do índice SD2. Na análise de cada polimorfismo, foi possível observar uma resposta ao treinamento físico para o gene AGTR1 (redução da PAS, IMC e CC); NAMPT, AKT1 e LEPR (redução do IMC e CC); Arg16Gly (redução da PAS e FCrep; aumento do VO2pico e VFC); e Gln27Glu (redução da PAS, PAD, FCrep e FCrecup; aumento do VO2pico e VFC). Conclusão: Os treinamentos 4x4 e contínuo são estratégias com efeitos positivos sobre parâmetros de saúde de indivíduos com fatores de risco para síndrome metabólica. Os polimorfismos estudados dos genes AGTR1, NAMPT, AKT1, LEPR e ?2 adrenérgico podem influenciar na resposta aos diferentes volumes e intensidades de treinamento físico aeróbio utilizados sobre os parâmetros de saúde de indivíduos com fatores de risco para síndrome metabólica, com exceção dos polimorfismos dos genes NAMPT e LEPR após 16 semanas de treinamento físico na modalidade 4x1 / Introduction: The influence of AGTR1, NAMPT, AKT1, LEPR and ?2 adrenergic polymorphisms in response to high intensity interval training (HIIT) and continuous training remain unclear. Objectives: To verify the effects of HIIT and continuous training on health parameters of individuals with risk factors for metabolic syndrome and to verify the influence of the genetic variants previously mentioned in response to 16 weeks of training. Methods: Seventy subjects (43.7 ± 9.6 years) were randomized into three training groups: 4x1 - 10 minutes at 70% of HRmax, four minutes at 90% of HRmax and five minutes of recovery, in total of 19 minutes of training session; 4x4 - 10 minutes at 70% of HRmax, four moments of four minutes at 90% of HRmax interspersed with three minutes of active recovery at 70% of HRmax, in total of 40 minutes of training session; continuous - 30 minutes at 70% of HRmax. Before and after the training, systolic and diastolic blood pressure (DBP), body mass index (BMI), waist circumference (WC), body composition, physical fitness and heart rate variability (HRV) were taken. Blood analyzes were performed for genotyping and evaluation of the lipid profile, glycemia and leptin. Statistical analysis was performed using a general linear mixed effects models. Results: The 4x4 and continuous training reduced anthropometric variables, body composition and increased in physical fitness and HRV. The leptin levels reduced after 4x4 training. After the 4x1 training, only SBP reduced and SD2 index increased. In the analysis of each polymorphism, it was possible to observe a response to physical training for the AGTR1 gene in the following variables (reduction of SBP, BMI and CC); NAMPT, AKT1 and LEPR (reduction of BMI and CC); Arg16Gly (reduction of SBP and FCrep; increase in VO2peak and HRV); Gln27Glu (reduction of SBP, PAD, FCrep and FCrecup, increase of VO2peak and HRV). Conclusion: The continuous and 4x4 training are a strategy with positive effects on health parameters of individuals with risk factors for metabolic syndrome. The studied polymorphisms AGTR1, NAMPT, AKT1, LEPR and ?2 adrenergic genes may influence the response to the different volumes and intensities of aerobic physical training used on the health parameters of individuals with risk factors for metabolic syndrome, with the exception of the gene polymorphisms NAMPT and LEPR after 16 weeks of physical training in the 4x1 modality
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Avaliação da função autonômica em portadores de cardiomiopatia hipertrófica com e sem síncope / Assessment of autonomic nervous function in patients with hypertrophic cardiomyopathy with and without syncopeCosta, Milena Frota Macatrão 05 March 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Síncope inexplicada é considerada um fator de risco de morte súbita na cardiomiopatia hipertrófica (CMH). Em sua patogênese estão envolvidos meca-nismos diversos, incluindo a dificuldade de adaptação da resistência vascular sistêmica ao exercício e ao estresse ortostático, que pode ser influenciada por uma disfunção do sistema nervoso autônomo. Os objetivos deste estudo foram comparar a função nervosa autonômica em portadores de CMH com e sem síncope, bem como avaliar o valor diagnóstico do teste de inclinação (TI) na investigação de síncope nessa população. MÉTODOS: Foram incluídos 37 pacientes, 16 com síncope inexplicada à avaliação rotineira e 21 sem síncope. A função nervosa autonômica foi medida pela sensibilidade do barorreflexo (BR) espontâneo e do induzido por fenilefrina e pela variabilidade da freqüência cardíaca (VFC). As variáveis da VFC consideradas no domínio do tempo foram: desvio-padrão de todos os intervalos RR normais (SDNN); raiz quadrada da média do quadrado das diferenças entre intervalos RR normais adjacentes (RMSSD); e percentagem de intervalos RR adjacentes com diferença superior a 50 ms (pNN50), durante o eletrocardiograma de 24 horas. No domínio da freqüência, foram considerados os componentes de alta, baixa e muito baixa freqüência e a densidade total do espectro, tanto em valores absolutos como em unidades normalizadas, em repouso e aos 60 graus de inclinação. As medidas da pressão arterial sistólica e diastólica, batimento a batimento, e as medidas do índice sistólico, do índice cardíaco e da resistência vascular sistêmica, obtidas pela cardiografia por impedância, foram comparadas, entre os grupos, a 0, 30 e 60 graus de inclinação. O TI consistiu na exposição dos pacientes a 60º de inclinação por 40 minutos, ou até uma resposta positiva. RESULTADOS: A sensibilidade do BR, tanto espontâneo (16,46±12,99 vs 18,31±9,88 ms/mmHg, p=0,464) como induzido por fenilefrina (18,33±9,31 vs 15,83±15,48 ms/mmHg, p=0,521) foi semelhante nos grupos síncope e sem síncope. Não foram observadas diferenças nos valores de SDNN (137,69±36,62 vs 145,95±38,07 ms, p=0,389). O grupo síncope apresentou menores valores de RMSSD (24,88±10,03 vs 35,58±16,43 ms, p=0,042) e tendência a menor pNN50 (4,51±3,78 vs 8,83±7,98 %, p=0,085) e a menores valores do componente de alta freqüência da análise espectral, em repouso (637,59±1295,53 vs 782,65±1264,14 ms2, p=0,075). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos nos demais parâmetros analisados no domínio da freqüência. A adaptação das variáveis hemodinâmicas aos diferentes graus de inclinação foi semelhante entre os grupos nas várias posições estudadas. A positividade ao TI foi semelhante nos dois grupos (6% no grupo síncope e 33% no sem síncope, p=0,053). A sensibilidade, a especificidade e a acurácia do TI em identificar a causa da síncope na amostra foram, respectivamente, 6%, 66% e 40%. CONCLUSÃO: Uma menor atividade parassimpática, medida pela VFC, foi observada nos portadores de CMH com síncope. Não foram encontradas diferenças na reserva vagal e na adaptação hemodinâmica ao estresse ortostático entre os grupos. O TI revelou-se com baixa sensibilidade, especificidade e acurácia para o diagnóstico de síncope inexplicada nessa população. / BACKGROUND: Unexplained syncope is considered a risk factor for sudden death in hypertrophic cardiomyopathy (HCM). Several mechanisms are involved in its pathogenesis, including the difficulty in adaptation of the systemic vascular resistance to exertion and to orthostatic stress, which may be influenced by a dysfunction of the autonomic nervous system. The purposes of this study were to compare the autonomic nervous function in patients with HCM with and without syncope and to assess diagnostic value of the head-up tilting test (HUT) in this population. METHODS: Thirty seven patients were included: 16 with unexplained syncope at routine evaluation and 21 without syncope. The autonomic nervous function was assessed by spontaneous and phenylephrine-induced baroreflex sensitivity (BRS) and by heart rate variability (HRV). Considered HRV variables in time domain were: standard deviation of normal RR intervals (SDNN), root mean square of successive differences (RMSSD), and percentage of adjacent normal RR intervals which differ by at least 50 ms (pNN50), during 24 hours electrocardiogram recording. In frequency domain, high, low and very low frequency bands and the spectrum total power density were considered, both in absolute values and in normalized units, at rest and at 60-degree tilting. Measures of systolic and diastolic blood pressure, beat to beat, and measures of stroke index, cardiac index, and systemic vascular resistance, obtained by impedance cardiography, were compared between the groups, at 0-, 30- and 60-degree tilting. The HUT consisted in exposure to 60º for 40 minutes, or until a positive response. RESULTS: Spontaneous BRS measures were similar between the syncope and non-syncope groups (16.46±12.99 vs 18.31±9.88 ms/mmHg, p=0.464), as well as phenylephrine induced BRS (18.33±9.31 vs 15.83±15.48 ms/mmHg, p=0.521). No differences were found between SDNN values (137.69±36.62 vs 145.95±38.07 ms, p=0.389). The syncope group presented lower values of RMSSD (24.88±10.03 vs 35.58±16.43 ms, p=0.042) and a trend to lower pNN50 (4.51±3.78 vs 8.83±7.98 %, p=0.085) and to lower high frequency component of spectral analyses at rest (637.59±1295.53 vs 782.65±1264.14 ms2, p= 0.075). No differences were observed between the groups in the others parameters analyzed in the frequency domain. Adaptation of hemodynamic variables at different tilting degrees was similar between the groups at the various positions studied. Positive responses to HUT were similar in the two groups (6% in syncope group and 33% in no-syncope group; p=0.053). HUT sensitivity, specificity and accuracy in identifying the cause of syncope in this population were, respectively, 6%, 66% and 40%. CONCLUSION: A lower parasympathetic activity, measured by HRV, was observed in HCM patients with syncope. No differences were found in vagal reserve and in adaptation to orthostatic stress between the groups. HUT showed poor sensitivity, specificity and accuracy in diagnosing unexplained syncope in this population.
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Estudos anatomo-funcionais de vias integrativas hipotalâmicas e bulbares envolvidas no controle do sistema nervoso autônomo decorrentes da ação central da insulina. / Anatomical and functional studies of hypothalamic and bulbar integrative pathways involved in the control of the autonomic nervous system resulting from the central action of insulin.Toledo, Izabela Martina Ramos Ribeiro de 08 December 2016 (has links)
A glicose é o mais importante substrato energético utilizado pelas células portanto, sua concentração plasmática deve ser finamente controlada. O fígado é essencial no controle da produção de glicose. A insulina influencia a PHG mas pouco se conhece acerca da ação central de doses fisiológicas de insulina na modulação da PHG através do SNA em ratos não anestesiados especialmente em SHR. Estudos anteriores do nosso laboratório mostraram uma diminuição de 27% na glicemia medida diretamente na veia hepática (CGVH) de ratos Wistar 10 minutos após a injeção ICV de insulina (100 nU /mL) sem alterações significantes (3%) em SHR (Ribeiro et al., 2015). O pré-tratamento com atropina bloqueou totalmente a redução CGVH, enquanto que o pré-tratamento com propranolol e fentolamina induziu uma diminuição de 8% em CGVH após injeção ICV de insulina em ratos Wistar. A injeção de insulina ICA promoveu um aumento significativo na atividade SVN em ratos Wistar (12±2%) enquanto nenhuma diferença significativa foi observada na atividade do LSSN (-6±3%). A insulina injetada no VL promoveu um aumento significativo da imunorreatividade para a proteína FOS no PVN quando comparado ao grupo controle (412 ± 44 cél/mm2 e 131± 57 cél/mm2, respectivamente). Além disso, demonstramos projeções diretas deste núcleo para o DMV. Ainda, demonstramos que o treinamento físico por 4 semanas promove uma queda de 24% (23±5mg/dL) na glicemia após injeção de insulina icv, quando comparados aos seus controles sedentários (4±3mg/dL). No entanto, não observamos variações na concentração plasmática de insulina nos animais treinados (0.29±0.05ng/ml) quando comparados aos seus controles sedentários (0.25±0.03ng/ml), bem como na sensibilidade periférica à esse hormônio (2.9±0,1%/min treinados x 2.6±0,3%/min sedentários). / Glucose is the main energy substrate used by the cells therefore its plasma concentration must be finely controlled. The liver is essential in the control of glucose production. Insulin influences PHG but little is known about the physiological centrally acting insulin doses in modulating PHG through SNA rats unanesthetized especially in the SHR. Previous studies from our laboratory showed a 27% decrease in blood glucose measured directly into the hepatic vein (CGVH) Wistar rats 10 minutes after insulin ICV injection (100 nU / ml) without significant changes (3%) in SHR (Ribeiro et al., 2015). The pretreatment with atropine fully blocked CGVH reduction, whereas pretreatment with propranolol and phentolamine induced a decrease of 8% by CGVH insulin after ICV injection in Wistar rats. ICA insulin injection caused a significant increase in SVN activity in Wistar rats (12 ± 2%) while no significant difference was observed in the activity of ISSN (-6 ± 3%). Insulin injected into the VL caused a significant increase in immunoreactivity for FOS protein in the PVN compared to the control group (412 ± 44 cells / mm2 and 131 ± 57 cells / mm2, respectively). Furthermore, we demonstrate direct projections of the PVN to the DMV. Still, we demonstrated that physical training for 4 weeks promotes a decrease of 24% (23 ± 5 mg / dL) in blood glucose after ICV injection of insulin when compared to their sedentary controls (4 ± 3 mg / dL). However, we observed no changes in plasma insulin concentration in trained animals (00:29 ± 0.05ng / ml) when compared to their sedentary controls (12:25 ± 0.03ng / ml) and in peripheral sensitivity to this hormone (2.9 ± 0, 1% / min trained x 2.6 ± 0.3% / min sedentary).
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Currículo, educação à distância e cultura do estudo autônomo em curso de Pedagogia: limites e possibilidades / Curriculum, distance education and culture of the self study course in pedagogy: limits and possibilitiesAnaya, Viviani 02 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-02 / This research discusses distance education and the culture of self-study, with a view to a more active and effective participation of students in the process of knowledge construction. Therefore, the concept of autonomy becomes crucial role to play. In this research, the culture of self-study emerges as a central element and is discussed from the standpoint of contemporary, pointing to overthrow the boundaries of time and space, influencing greatly in the concept of autonomy. The notions of time, space, criticality, reflexivity, autonomy, empowerment, interpersonal relationships, meaningful learning, are striking features when the focus is on distance learning courses, as the notion of linear time and space and Cartesian posed by classroom education in distance learning courses, are gradually replaced by the space occupied virtually therefore more flexible as well as study time determined by academic independently defined. These concepts emerge exacerbated because the configuration of a course offered in distance mode presupposes knowledge and internalization of these elements by students, becoming a "sine qua non" for the continuation of studies. However, other factors influence the formation this autonomous culture. These secondary elements, namely, the organizational structure of the curriculum, the didactic aspects, methodological and evaluative, as well as materials available in virtual learning environments, permeate this search and constitute themselves into categories, providing elements for the analysis of data collected research, allowing the definition of the question that guides research: What are the limits and possibilities that pervades higher education in distance mode, considering the culture of self-study, teaching practice undertaken by teachers / tutors and curriculum of a course in pedagogy? Defined the issue, determine the locus and the research subjects. This study aims to contribute to general discussions about the limits and possibilities of higher education in the distance mode, considering the culture of self-study, teaching practice undertaken by teachers / tutors and curriculum of the Faculty of Education, object of this analysis. Specifically, this study attempts to identify if the student opts for distance education has the culture of self-study, identify the digital culture is present in the daily student who opts for distance mode; relate teaching practices, culture and self-study distance learning, recognize the importance of concepts such as autonomy, emancipation, reflexivity, collaborative work, interpersonal relationships, meaningful learning, while categories to be included in structured courses in distance mode. In this research, a qualitative approach guides both the collection of data regarding the analysis of the data collected thus abstracts itself as hypothesis, that the student who opts for training in distance mode, does not possess the culture of self-study. With this focus, this research aims to contribute to a better understanding of the condition students in distance education. This condition is established from the contemporary discussion about the culture of self-study, changing the architecture curriculum, education and geography teachers s pedagogic practice / Este trabalho de pesquisa discute a educação à distância e a cultura do estudo autônomo, com vistas a uma participação mais atuante e efetiva dos alunos no processo de construção do conhecimento. Para tanto, o conceito de autonomia passa a desempenhar papel fundamental. Nesta pesquisa, a cultura do estudo autônomo emerge como elemento central e é discutida do ponto de vista da contemporaneidade, que aponta a derrubada de fronteiras de tempo e espaço, influenciando, sobremaneira, o próprio conceito de autonomia. As noções de tempo, espaço, criticidade, reflexividade, autonomia, emancipação, relações interpessoais, aprendizagem significativa, são características marcantes quando o foco são os cursos à distância, pois a noção de tempo e espaço linear e cartesiano, posto pela educação presencial, nos cursos a distância, vão sendo gradualmente substituídos pelo espaço ocupado virtualmente, portanto, mais flexível, bem como o tempo de estudo determinado pelo acadêmico, autonomamente definido. Esses conceitos emergem potencializados, pois a configuração de um curso oferecido na modalidade à distância pressupõe o conhecimento e a introjeção destes elementos pelos estudantes, tornando-se condição sine qua non para a continuidade dos estudos. Todavia, outros elementos interferem na constituição desta cultura autônoma. Estes elementos secundários, quais sejam, a estrutura organizacional do currículo, os aspectos didáticos, metodológicos e avaliativos, bem como os materiais disponibilizados nos ambientes virtuais de aprendizagem, permeiam esta pesquisa e constituem-se em categorias, fornecendo elementos para a análise dos dados coletados na investigação, permitindo a definição da questão que norteia esta pesquisa: Quais são os limites e possibilidades que perpassam a formação superior, na modalidade à distância, considerando a cultura do estudo autônomo, a prática pedagógica levada a efeito pelos professores/tutores e a estrutura curricular de um curso de Pedagogia? Definida a questão, determinamos o lócus e os sujeitos da pesquisa. Este estudo tem como objetivo geral contribuir com as discussões sobre os limites e as possibilidades da formação superior, na modalidade à distância, considerando a cultura do estudo autônomo, a prática pedagógica levada a efeito pelos professores/tutores e a estrutura curricular do curso de Pedagogia, objeto desta análise. Especificamente, esta pesquisa objetiva identificar se o aluno que opta pela educação à distância possui a cultura do estudo autônomo; identificar se a cultura digital está presente no cotidiano do aluno que opta pela modalidade à distância; relacionar práticas pedagógicas inovadoras, cultura do estudo autônomo e ensino a distância; reconhecer a importância de conceitos como autonomia, emancipação, reflexividade, trabalho colaborativo, relações interpessoais, aprendizagem significativa, enquanto categorias a serem contempladas nos cursos estruturados na modalidade à distância. Nesta pesquisa, a abordagem qualitativa orienta tanto a coleta dos dados quanto à análise dos dados coletados, Assim, abstrai-se, enquanto hipótese, que o aluno que opta pela formação, na modalidade à distância, não possuiria a cultura do estudo autônomo. Com este recorte, este trabalho de pesquisa visa contribuir para uma melhor compreensão da condição discente na EaD. Esta condição se estabelece a partir da discussão contemporânea sobre a cultura do estudo autônomo, alterando a arquitetura curricular, a geografia educacional e a prática pedagógica do professor
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Estudo do efeito da estimulação colinérgica crônica com brometo de piridostigmina sobre as adaptações hemodinâmicas, autonômicas e morfofuncionais cardíacas induzidas pelo treinamento físico aeróbio em ratos espontaneamente hipertensos (SHR) / Study of chronic cholinergic stimulation with pyridostigmine bromide effect on hemodynamic changes, cardiac autonomic and morphofunctional induced by aerobic exercise in spontaneously hypertensive rats (SHR)Gardim, Camila Bálsamo 23 June 2016 (has links)
O presente estudo teve por objetivo estudar as adaptações hemodinâmicas, autonômicas e morfofuncionais cardíacas em ratos hipertensos (SHR) submetidos à estimulação colinérgica crônica, com 2 dosagens diferentes (5 e 15 mg), e associar ao treinamento físico aeróbio, utilizando diferentes enfoques: 1. Avaliação do balanço autonômico tônico da frequência cardíaca (FC) por meio do bloqueio farmacológico com atropina e propranolol; 2. Estudo do balanço autonômico fásico (variabilidade) da FC (intervalo de pulso) e pressão arterial por meio da análise espectral; 3. Análise da sensibilidade barorreflexa por meio da administração de múltiplas e aleatórias doses de fenilefrina e nitroprussiato de sódio; 4. Avaliação ecocardiográfica bidimensional. Para tanto foram utilizados 54 ratos, divididos 2 grandes grupos: treinados (n=27) e sedentários (n=27). Os animais que treinaram, deram inicio ao experimento na 18ª semana de vida, na qual tinha duração de 10 semanas; logo em seguida, os ratos eram colocados em tratamento com brometo de piridostigmina por mais 2 semanas, na 30ª semana, os ratos eram submetidos a cirurgia de canulação, para posterior análise da pressão arterial, da FC, da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e da variabilidade da pressão arterial (VPAS). Antecedente a cirurgia, os ratos eram levados para o exame de ecocardiografia bidimensional para análise da morfofuncionalidade cardíaca. Foram consideradas estatisticamente significantes as diferenças em que p for menor que 5%. Os resultados mostraram uma diminuição dos valores de PAS, PAD e PAM, além de diminuir a FC basal e a FC intrínseca nos ratos tratados com 5 e 15 mg de brometo, tanto sedentários quanto tratados. Também houve um aumento de LF (ms2) e uma diminuição de HF (ms2), mostrando melhora na condição autonômica cardíaca. Os principais achados na morfofuncionalidade sugerem um aumento da FE, VE, DC, IC e VDF e VSF, além de observarmos um aumento tanto da área, quanto da espessura do ventrículo esquerdo nos ratos tratados e treinados. Dessa forma, podemos concluir que o tratamento com brometo de piridostigmina foi eficaz quanto aos valores hemodinâmicos, quanto a alguns parâmetros morfofuncionais e quanto à avaliação autonômica cardíaca, sugerindo ser uma boa terapia farmacológica para o tratamento da hipertensão, entretanto, uma investigação mais aprofundada deve ser realizada para um entendimento melhor dos efeitos. Da mesma forma, que o treinamento físico aeróbio promoveu modificações benéficas aos parâmetros avaliados, potencializando a ação do tratamento com o inibidor de acetilcolinesterase. / The objective was to study the hemodynamic changes, autonomic and cardiac morphofunctional in hypertensive rats (SHR) subjected to chronic cholinergic stimulation with two different doses (5 and 15 mg), and associate with the physical training, using different approaches: 1. Assessment tonic autonomic balance, heart rate (HR) by pharmacological blockade with atropine and propranolol; 2. Study of phasic autonomic balance (variability) HR (pulse interval) and blood pressure by spectral analysis; 3. Assessment of baroreflex sensitivity by administration of multiple doses of phenylephrine and random and sodium nitroprusside; 4. Evaluation two-dimensional echocardiography. Therefore, we used 54 rats divided two groups: trained (n = 27) and sedentary (n = 27). The animals trained, gave start to experiment in the 18th week of life, which lasted for 10 weeks; soon after, the rats were placed in treatment pyridostigmine bromide for over 2 weeks, at 30 weeks, the rats were subjected to cannulation surgery for analysis of blood pressure, HR, heart rate variability (HRV) and arterial pressure variability. Antecedent surgery, the rats were brought into the test for dimensional echocardiography analysis of cardiac morfofuncionalidade. Differences were considered statistically significant when p is greater than 5%. The results showed a decrease in SAP, DBP, and MAP, and to decrease the basal HR and HR intrinsic in mice treated with 5 and 15 mg bromide, both sedentary as treated. There was also an increase in NF (MS2) and a decrease in HF (ms2), showing improvement in cardiac autonomic condition. The main findings in morfofuncionalidade suggest an increase in EF, LV, CD, CI and EDV and ESV, and observe an increase in both the area, the thickness of the left ventricle in treated and trained rats. Thus, we can conclude that treatment with pyridostigmine bromide was effective as the hemodynamic values, as some morphological and functional parameters and the cardiac autonomic assessment, suggesting that a good drug therapy for the treatment of hypertension, however, further investigation should It is performed for a better understanding of the effects. Similarly, the physical training promotes beneficial changes to the evaluated parameters, potentiating the action of treatment with acetylcholinesterase inhibitor.
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Controle veicular autônomo (CVA): um sistema para prevenir acidentes no contexto de veículos autônomos. / Autonomous vehicle control: a system to prevent accidents over autonomous vehicle context.Molina, Caroline Bianca Santos Tancredi 30 August 2018 (has links)
O desenvolvimento tecnológico e o elevado investimento em tecnologias de veículos \"inteligentes\" vão, provavelmente, transformar veículos autônomos em realidade em alguns anos. A inserção de inteligência em veículos rodoviários visa obter uma redução nos acidentes de trânsito devido à mitigação de erros cometidos por motoristas humanos, graças à sua substituição por máquinas. Além disso, os veículos autônomos devem ser capazes de mitigar os perigos existentes nos sistemas de transporte rodoviário, sem criar novos riscos. Assim, é importante a pesquisa de como garantir a segurança crítica (safety) nesse novo cenário. Algumas pesquisas nesta área já vêm sendo desenvolvidas, porém elas não mostram como projetar um sistema veicular autônomo no qual se possa aplicar métodos já existentes para analisar e garantir níveis de segurança adequados em tais veículos. Frente a isso, este trabalho de mestrado desenvolve uma proposta que visa facilitar o desenvolvimento e a análise dessa nova classe de veículos, além de assegurar níveis de segurança crítica adequados aos veículos autônomos. A proposta é representada por um sistema denominado Controle Veicular Autônomo (CVA), o qual foi desenvolvido sob o conceito de Sistemas de Transporte Inteligentes (STI). O sistema CVA é formado por duas camadas, uma de operação (Operação Veicular Autônoma - OVA), responsável pela condução do veículo e outra de proteção (Proteção Veicular Autônoma - PVA). A ideia principal é que se utilize a camada PVA para a prevenção de acidentes. A camada PVA foi desenvolvida e testada em um ambiente de simulação, considerando um Estudo de Caso. Observou-se que, conforme previsto, o sistema CVA, por possuir uma camada voltada para a proteção veicular, conseguiu evitar diversas situações de colisões entre veículos. / Technological development and the massive investment in \'intelligent\' vehicle technologies are likely to turn autonomous vehicles into reality in a few years. The insertion intelligence in road vehicles aims to obtain a reduction in traffic accidents due to the mitigation of errors committed by human drivers, thanks to their replacement by machines. In addition, autonomous vehicles should be able to mitigate hazards in road transportation systems without creating new risks. Thus, It is important to study how to ensure safety in this new scenario. Some research in this area has already been developed, but they do not show how to design properly an autonomous vehicle system in which existing methods can be applied to analyze and guarantee adequate levels of safety in such vehicles. As a result, this master\'s work develops a proposal that aims to facilitate the development and analysis of this new class of vehicles, in addition to ensuring levels of critical safety appropriate to autonomous vehicles. The proposal is represented by a system called Autonomous Vehicle Control (CVA), which was developed under the concept of Intelligent Transport Systems (STI). The CVA system is formed by two layers, one of operation (Autonomous Vehicle Operation - OVA), responsible for the driving of the vehicle and another one of protection (Autonomous Vehicle Protection - PVA). The main idea is to use the PVA layer for the prevention of accidents. The PVA layer was developed and tested in a simulation environment, considering a Case Study. It was observed that, as predicted, the CVA system, because it has a layer aimed at vehicular protection, was able to avoid several collision situations between vehicles.
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