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Autoeficácia do docente de medicina na utilização do OBJECTIVE STRUCTURED CLINICAL EXAMINATION (OSCE) / Self-efficacy of the medical teacher in the use of OBJECTIVE STRUCTURED CLINICAL EXAMINATION (OSCE)

Bressa, Rebeca Carvalho 12 April 2018 (has links)
Submitted by Renata Morais (rmorais@unoeste.br) on 2018-09-25T18:27:46Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Rebeca Carvalho Bressa.pdf: 1225569 bytes, checksum: 7ca7dbf0fcc71d7519691f65e66dafb2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-25T18:27:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Rebeca Carvalho Bressa.pdf: 1225569 bytes, checksum: 7ca7dbf0fcc71d7519691f65e66dafb2 (MD5) Previous issue date: 2018-04-12 / The belief in teacher self-efficacy (AED) is defined as the teacher's judgment of his or her abilities to achieve student engagement and learning outcomes. The Objective Structured Clinical Examination (OSCE) is a standardized tool used in the evaluation of professional performance. Associating the concepts of AED and OSCE use in the practice of the medical professor is an innovative challenge. Thus, this dissertation was constructed with three studies: the first one reviewed the national publications on OSCE and their relationship with the current context of Brazilian medical education; the second presented the main Brazilian studies on EDA and the third analyzed the associations between EDA and the OSCE application. In the first study, 32 texts were selected, of which only 18.8% described theoretical concepts about the OSCE, which means little time for experimentation of the method in Brazil. In the second, 32 articles were found, and 37.5% were aimed at investigating AED in different educational contexts, which demonstrates the concern of disseminating the construct in the academic environment. In the third one, two scales (Teacher Self-efficacy Scale - EAEP and Self-efficacy Scale - EFAE) were applied and a characterization questionnaire that, besides the socio demographic characteristics of the examined ones, presented questions directed to teacher perception about their work process and the main properties of simulated activities such as the OSCE. A total of 47 medical professors from a private university in the interior of the state of São Paulo were 55.3% male and 44.7% female, ranging in age from 31 to 78, whose teaching experience was dispersed between 1 and 35 years, with a mean of 11.5 years. In the results of the EFAE, the factors Social Persuasion and Vicarious Learning were the most endorsed, indicating that these sources are those of greater interference in the formation of the teachers' beliefs. Most of the participants had low and average scores on self-efficacy beliefs. The highest averages found were in relation to the Effectiveness factor in the Intentionality of the Action. In relation to the statistically significant correlations, these were negative and with moderate magnitudes between the factors of self-efficacy and the sources of Physiological and Affective States, indicating that the greater the belief in the capacity to teach or control the academic environment, the smaller the influences of physiological and emotional tensions in the performance and formation of these beliefs. There was only a positive correlation with weak magnitude, established between Action Intentional Efficacy and Vicarious Learning, suggesting that teachers who believe in their ability to mobilize students for the teaching-learning process may have these beliefs formed from the experiences of its formative process as a whole. The association of teachers with high levels of AED and OSCE implementation needs to be further explored, including in studies with qualitative approaches, but a priori, this hypothetical association appears to be promising in strengthening the quality of teaching. / A crença de autoeficácia docente (AED) é definida como o julgamento que o professor faz de suas capacidades em alcançar os resultados de comprometimento e aprendizagem do aluno. O Objective Structured Clinical Examination (OSCE) é uma ferramenta padronizada utilizada na avaliação do desempenho profissional. Associar os conceitos de AED e uso do OSCE na prática do professor de Medicina é um desafio inovador. Assim, esta dissertação foi construída com três estudos: o primeiro revisou as publicações nacionais sobre OSCE e sua relação com o contexto atual da educação médica brasileira; o segundo apresentou os principais estudos brasileiros sobre AED e, o terceiro analisou as associações entre AED e a aplicação do OSCE. No primeiro estudo foram selecionados 32 textos, dos quais, apenas 18,8% descreveram conceitos teóricos sobre o OSCE, o que traduz pouco tempo de experimentação do método no Brasil. No segundo foram encontrados 32 artigos e 37,5% objetivaram Investigar a AED em diferentes contextos educacionais, o que demonstra preocupação em divulgar o constructo no meio acadêmico. No terceiro foram aplicadas duas escalas (Escala de Autoeficácia do Professor – EAEP e Escala sobre Fontes de Autoeficácia - EFAE) e um questionário de caracterização que, além das características sócio demográficas dos examinados, apresentava perguntas direcionadas a percepção docente sobre seu processo de trabalho e as principais propriedades de atividades simuladas como o OSCE. Participaram 47 docentes de Medicina de uma universidade privada do interior do estado de São Paulo, sendo 55,3% do sexo masculino e 44,7% do sexo feminino, com idade variando entre 31 e 78 anos, cuja experiência na docência era dispersa entre 1 e 35 anos, com média de 11,5 anos. Nos resultados da EFAE, os fatores Persuasão Social e Aprendizagem Vicária foram os mais endossados, indicando que estas fontes são as de maior interferência na formação das crenças dos professores. A maioria dos participantes tiveram pontuações de classificações baixa e média no que se refere às crenças de autoeficácia. As maiores médias encontradas foram em relação ao fator Eficácia na Intencionalidade da Ação. No que concerne às correlações estatisticamente significativas, estas foram em sentido negativo e com magnitudes moderadas entre os fatores de autoeficácia e as fontes de Estados Fisiológicos e Afetivos, indicando que quanto maior a crença na capacidade de ensinar ou controlar o ambiente acadêmico, menores são as influências de tensões fisiológicas e emocionais no desempenho e formação dessas crenças. Houve apenas uma correlação positiva com magnitude fraca, estabelecida entre Eficácia na Intencionalidade da Ação e Aprendizagem Vicária, sugerindo que os docentes que acreditam na sua capacidade de mobilizar os alunos para o processo de ensino-aprendizagem podem ter essas crenças formadas a partir das experiências de seu processo formativo como um todo. A associação de professores com elevados níveis de AED e aplicação do OSCE necessita ser mais explorada, inclusive em estudos com abordagens qualitativas, mas a priori, essa associação hipotética parece ser promissora no fortalecimento da qualidade do ensino
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Efeitos de um programa educativo na qualidade de vida relacionada à saúde e na adesão à terapia de anticoagulação oral: estudo clínico randomizado / Effects of an educative program on the health-related quality of life and on oral anticoagulation treatment adherence: a randomized clinical trial

Corbi, Inaiara Scalçone Almeida 10 January 2014 (has links)
Estudo experimental com designação aleatória em dois grupos (Intervenção ou Controle) que avaliou a qualidade de vida relacionada à saúde e a adesão ao tratamento medicamentoso de pacientes que internaram para o ajuste da dosagem do anticoagulante oral, segundo a participação em um programa educativo (Grupo Intervenção - GI) ou cuidado de rotina (Grupo Controle - GC). Os grupos também foram comparados segundo a autoeficácia geral e presença de sintomas de ansiedade e de depressão em dois momentos: na internação (T1) e dois meses após a alta hospitalar (T2). O estudo foi desenvolvido em um hospital público do interior do Estado de São Paulo, de março de 2011 a dezembro de 2012. Foram considerados elegíveis para o estudo 113 pacientes, aleatorizados em GC (n=58) e GI (n=55). A aleatorização foi realizada após a estratificação pelo The Outpatient Bleeding Risk Index conforme o risco de sangramento (baixo, médio e alto risco). Os pacientes que participaram do programa educativo receberam orientações individualizadas, com uso de materiais ilustrativos na internação. Após a alta as orientações eram feitas por contatos telefônicos realizados na primeira e quarta semanas. Para a avaliação das variáveis de interesse foram utilizadas as versões validadas para o português do Brasil dos instrumentos Duke Anticoagulation Satisfaction Scale, Medidas de Adesão ao Tratamento, Hospital Anxiety and Depression Scale e General Perceived Self-Efficacy Scale. Ao final dos dois meses de seguimento, completaram o seguimento 44 participantes no GC (75,8% dos participantes em T1) e 38 no GI (69,1%). Os dados foram avaliados por estatística descritiva e de comparação das médias das variáveis de interesse entre os grupos (t de Student independente) e intragrupos (teste t de Student pareado), na internação e dois meses após a alta. O nível de significância adotado foi de 0,05. Na comparação dos grupos de pacientes que completaram ou não o seguimento, verificamos semelhanças sociodemográficas, clínicas e relacionadas à terapia de anticoagulação oral. Essas semelhanças também foram observadas ao compararmos os grupos, controle e intervenção, durante a internação. Com relação à qualidade de vida relacionada à saúde, adesão ao tratamento, sintomas de ansiedade e depressão e autoeficácia, os resultados obtidos constatam semelhanças entre GC e GI tanto em T1 quanto em T2, não confirmando as hipóteses do nosso estudo para T2. Em T2, não foi possível confirmar as diferenças entre as medidas de QVRS (p=0,65), adesão (p =0,89), ansiedade (p=0,20), depressão (p=0,27) e autoeficácia (p=0,65), considerando a participação no programa educativo. Diante dos resultados obtidos no presente estudo concluímos que para os pacientes que já possuem a experiência anterior do uso do anticoagulante oral a estratégia educativa utilizada não foi eficiente para melhorar as variáveis respostas escolhidas. Esse resultado, do ponto de vista clínico, tem uma relevante importância para os profissionais da saúde que assistem esta população de usuários de anticoagulantes orais. Nossa afirmação se pauta no conhecimento produzido por estudo anterior realizado pelo nosso grupo de pesquisa, o qual obteve resultados estatisticamente significantes e melhores para o grupo intervenção. Ao compararmos as populações dos dois estudos, ambos realizados na mesma instituição hospitalar, temos/percebemos que há diferença entre elas apenas na variável tempo de uso do medicamento. Assim, o profissional deve considerar que o tempo que o paciente faz uso do medicamento é um fator decisivo na escolha da estratégia educativa que deverá utilizar / Experimental study with random distribution in two groups (Intervention or Control), which assessed the health-related quality of life and medication treatment adherence of patients who were hospitalized to adjust the oral anticoagulation drug dosage, according to their participation in an educational group (Intervention Group - IG) or in routine care (Control Group - CG). The groups were also compared according to their general self-efficacy and presence of anxiety and depression symptoms at two times: upon hospitalization (T1) and two months after discharge from hospital (T2). The study was developed at a public hospital in the interior of São Paulo State, Brazil, from March 2011 till December 2012. In total, 113 patients were considered eligible for the study, randomized between CG (N=58) and IG (N=55). The randomization took place after the patients\' stratification into low, medium and high bleeding risk, according to The Outpatient Bleeding Risk Index. The patients who participated in the educative program received individualized orientations, using illustrative material, during the hospitalization. After discharge, the orientations were provided through telephone contact during the first and fourth week. To assess the research variables, the versions of the Duke Anticoagulation Satisfaction Scale, Treatment Adherence Measures, Hospital Anxiety and Depression Scale and General Perceived Self-Efficacy Scale validated for Brazilian Portuguese were used. After two months of monitoring, 44 participants completed the follow- up in CG (75.8% of participants at T1) and 38 in IG (69.1%). The data were assessed by means of descriptive statistics and comparison of means for the variables of interest between the groups (independent Student\'s t) and intra-groups (paired Student\'s t-test), upon the hospitalization and two months after discharge. The significance level adopted was 0.05. When comparing the patient groups that completed the follow-up or not, we found similarities in sociodemographic and clinical variables and related to the oral anticoagulation therapy. These similarities were also observed when comparing the control and intervention groups during the hospitalization. As regards the health-related quality of life, treatment adherence, anxiety and depression symptoms and self-efficacy, the results reveal similarities between CG and IG at T1 and T2, not confirming our study hypotheses for T2. At T2, the differences in the HRQoL (p=0.65), adherence (p=0.89), anxiety (p=0.20), depression (p=0.27) and self- efficacy (p=0.65) scores could not be confirmed when considering the participation in the educative program. In view of the results obtained in the present study, we conclude that, for patients with previous experience in oral anticoagulation treatment, the educative strategy used was not efficient to improve the selected response variables. From the clinical viewpoint, this result is relevant for the health professionals who deliver care to this population of oral anticoagulation drug users. Our assertion is based on the knowledge produced in an earlier study by our research group, which found statistically significant and better results for the intervention group. When comparing the populations in both studies, which were undertaken at the same hospital, the sole difference relates to the length of the medication intake. Therefore, professionals should consider the usage length of the medication as a decisive factor in the choice of the educative strategy they will adopt
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Retorno ao trabalho após afastamento de longa duração por transtornos mentais: um estudo longitudinal com trabalhadores do mercado formal / Return to work after long term sickness absence due to mental disorders: a longitudinal study among formal labor workers

Silva Júnior, João Silvestre da 09 February 2017 (has links)
Introdução:Os transtornos mentais (TM) são a terceira princip al causa de incapacidade laborativa de longa duração no Brasil. Existem dive rsos fatores que influenciam o tempo para o retorno ao trabalho (RT) e a efetividade da reint egração laboral após um episódio de afastamento por TM. É considerado um retorno ao tra balho eficaz (RTE) quando o trabalhador se mantém no exercício das suas ativida des profissionais por prazo superior a trinta dias após a volta ao trabalho. No Brasil não há estudos que descrevam fatores associados ao RT de trabalhadores afastados por TM incapacitante. Objetivo: Analisar os fatores que influenciam o tempo para o retorno ao t rabalho após afastamento de longa duração por TM e a efetividade da reintegração do trabalhad or após o período de afastamento. Métodos:Um estudo longitudinal realizado na cidade de São Paulo entre 2014-2016 que incluiu trabalhadores do mercado formal que requeri am benefício por incapacidade. Foram conduzidas quatro fases: a) adaptação transcultural de um instrumento holandês que avalia a expectativa para o RT entre afastados por TM (N=411 ); b) coleta de informações sociodemográficas, comportamento de risco para a sa úde, características do trabalho, condições de saúde e histórico previdenciário (N=20 4); c) entrevista sobre o processo de RT na empresa (N=128); d) verificação da situação do t rabalhador no mercado de trabalho após 365 dias do afastamento. Foram realizadas análise d e sobrevida para verificar os fatores que influenciavam o tempo para o RT e regressão logísti ca para analisar os fatores que contribuíam para o RTE. Resultados: O grupo da fase longitudinal era composto na sua maioria por mulheres (71 por cento ), pessoas com idade infer ior a 40 anos (68 por cento ), alta escolaridade (78 por cento ), trabalhadores em atividade de atendimento (4 4,1 por cento ) e diagnóstico de quadro depressivo (52 por cento ). O tempo médio para o RT foi de qu ase seis meses entre os 63 por cento que tentaram voltar ao trabalho no período do estudo. O s fatores que influenciaram um retorno mais precoce foram: faixa etária entre 30-39 anos, escolaridade de mais de 12 anos de estudo, baixo consumo de álcool e ausência de sintomas ansi osos. A taxa de efetividade entre os que tentaram o retorno foi de 74 por cento . Os fatores que influ enciaram o retorno ao trabalho eficaz foram: maior tempo de trabalho na função, menor exp ectativa sobre o retorno ao trabalho durante o afastamento e a realização de exame médic o de retorno ao trabalho. A avaliação psicométrica da versão para o português brasileiro do questionário de autoeficácia sobre o trabalho após afastamento por TM demonstrou substan cial (0,64) a quase perfeita (0,86) estabilidade temporal ajustada por prevalência, boa confiabilidade interna (0,76) e estrutura bidimensional. Conclusão: Fatores relacionados a características sociodemogr áficas, ao comportamento de risco para a saúde e à condição cl ínica no afastamento influenciaram o tempo para o RT. Fatores relacionados a aspectos ps icológicos, características da história ocupacional e o processo de acolhimento do trabalha dor na empresa influenciam a efetividade do retorno. A versão para o português brasileiro do questionário de expectativa sobre o trabalho demonstrou ser adequada para o uso em popu lações similares à da pesquisa. Desejamos que o estudo possa contribuir para a disc ussão e formatação de ações públicas e privadas voltadas tanto para a prevenção terciária, quanto para intervenções em nível primário e secundário da atenção integral à saúde mental dos trabalhadores / Introduction: Mental disorders (MD) are the third leading cause of long-term disability in Brazil. There are several factors that influence th e time to return to work (RTW) and the effectiveness of labor reintegration after an episo de of sick leave due to MD. When workers remain working more than 30 days after back to work is known as sustained return-to-work (S-RTW). In Brazil, there are no studies describing factors associated with the RTW of workers in sick leave due to MD. Objectives: To analyze factors associated to time to RTW after an episode of long-term sickness absence due to MD and the effectiveness of those RTW. Methods: A longitudinal study conducted in the city of São Paulo, Brazil, from 2014- 2016 included formal workers requiring disability b enefit. We had four phases: a) the cross- cultural adaptation of a Dutch instrument that asse sses the RTW-SE among absentees due to MD (N = 411); b) collecting demographic information , health risk behaviors, work characteristics, health conditions and social secur ity history (N = 204); c) interview on the employer s RTW process (N = 128); check worker\'s si tuation in the labor market after 365 days of absence. Survival analysis was performed to identify factors influencing the time for the RTW and multiple logistic regression to analyze the factors that contributed to the S- RTW. Results: The group of longitudinal study was composed mostl y by women (71 per cent ), people aged under 40 (68 per cent ), 12 or more years of edu cation (78 per cent ), customer service jobs (44,1 per cent ) and diagnosed as depressed (52 per cent ). The avera ge time for the RTW was almost six months among the 63 per cent who tried the resumption of wo rk activities. Factors that influence an earlier return were: aged between 30-39 years, 12 o r more years of education, low alcohol intake and lack of anxiety symptoms. The effectiven ess rate among those who tried to return was 74 per cent . Factors influencing the sustained RTW were job working time, return-to-work self- efficacy (RTW-SE) in baseline, and to be evaluated by a physician before RTW. The psychometric evaluation for Brazilian Portuguese ve rsion of RTW-SE questionnaire showed substantial (0.64) to almost perfect (0.86) tempora l stability adjusted by prevalence, good reliability (0.76) and a two dimensions structure. Conclusion: Factors related to sociodemographic characteristics, risk health behav iors and medical condition influenced the time for RTW. Factors related to psychological and occupational aspects, and also the RTW process influence the effectiveness of the return. The Brazilian Portuguese version for RTW- SE showed to be suitable for use in similar populat ions of our research. We hope to contribute to the discussion and to stimulate public and priva te intervention policies on tertiary prevention, focused in early RTW, and also in prima ry and secondary level of integral attention to the workers mental health
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Contribuição do apoio social familiar nos resultados das intervenções educativas junto às pessoas com diabetes mellitus tipo 2: ensaio clínico controlado randomizado / Contribution of family social support on outcomes of educational interventions in people with diabetes mellitus: a randomized controlled trial. 2

Villas Boas, Lilian Cristiane Gomes Villas 11 April 2014 (has links)
Trata-se de um ensaio clínico controlado randomizado, que objetivou avaliar a contribuição do apoio social familiar nos resultados das intervenções educativas junto às pessoas com diabetes mellitus tipo 2, em seguimento ambulatorial. Os desfechos foram: autoeficácia, conhecimento sobre a doença, adesão ao tratamento medicamentoso, atividades de autocuidado, índice de massa corporal, pressão arterial, circunferência abdominal, glicemia plasmática de jejum, hemoglobina glicada, colesterol total e frações, triglicérides, ureia e creatinina. A variável apoio social foi avaliada somente após as intervenções educativas. A amostra foi de 164 pessoas, segundo o cálculo amostral e os critérios de inclusão/exclusão. A randomização dos participantes foi por meio da técnica de aleatorização simples. As intervenções educativas junto às pessoas com diabetes mellitus constituíram a base para as intervenções com os familiares, e os temas abordados foram: fisiopatologia, controle e complicações da doença, exercícios físicos e cuidados com os pés, alimentação, monitorização da glicemia, medicamentos orais, insulinoterapia, e sentimentos/emoções referentes à doença e ao tratamento. Estes temas foram desenvolvidos com os mapas de conversação em diabetes, fundamentados na Teoria Social Cognitiva. No grupo intervenção, houve o envolvimento de um familiar- cuidador, indicado como fonte de apoio social pelos participantes. As intervenções aos familiares-cuidadores foram por meio de contatos telefônicos e se relacionavam aos temas abordados, seguindo o protocolo estabelecido, conforme os princípios da Teoria Social Cognitiva e as técnicas de comunicação da entrevista motivacional. Utilizaram-se a estatística descritiva para a caracterização da amostra e o teste de Mann-Whitney para a comparação entre os grupos. Destaca-se que 93 (56,7%) eram do sexo feminino; as médias e desvios-padrão, expressos em anos, para a idade, tempo de escolaridade e de diagnóstico da doença foram, respectivamente, de 60,4 (8,4), 4,9 (3,8) 15,7 (7,8), e os grupos foram semelhantes para estas características. Após as intervenções, não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos para as variáveis autoeficácia, conhecimento sobre a doença e adesão ao tratamento medicamentoso; para a variável atividades de autocuidado, o grupo controle apresentou melhor desempenho do que o grupo intervenção, em um comportamento relacionado à alimentação e em dois relacionados à atividade física, bem como menor índice de massa corporal e menor circunferência abdominal entre as mulheres (p<0,05). Referente ao controle metabólico, não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos, embora o grupo intervenção tenha obtido maior redução da hemoglobina glicada que o grupo controle, após as intervenções. Este último dado é considerado clinicamente relevante e sugere que o apoio social familiar pode ter contribuído para esse resultado. A percepção de apoio social não diferiu de forma estatisticamente significante entre os grupos. Desse modo, para o modelo de intervenções proposto no presente estudo, conclui-se que o apoio social familiar não influenciou significativamente as variáveis investigadas. Recomenda-se estudar outras variáveis que poderiam ter contribuído com esse resultado, tais como as crenças em saúde da pessoa com diabetes mellitus e de sua família, a estrutura e as relações familiares, a fim de se avaliarem a necessidade de envolvimento da família no cuidado da doença e as diferentes estratégias para esse envolvimento. / This randomized controlled clinical trial aimed to evaluate the contribution of family social support on outcomes of educational interventions in people with type 2 diabetes mellitus in outpatient follow-up. The outcomes were: self-efficacy, knowledge about the disease, adherence to drug treatment, self-care activities, body mass index, blood pressure, waist circumference, fasting plasma glucose, glycated hemoglobin, total cholesterol and fractions, triglycerides, urea and creatinine. The social support variable was assessed only after the educational interventions. The sample consisted of 164 people, according to the sample calculation and the criteria for inclusion/exclusion. The randomization of participants was through simple randomization method. Educational interventions in people with diabetes mellitus were the basis for interventions with family members, and the topics covered were: pathophysiology, control and complications of the disease, physical exercise and foot care, diet, blood glucose monitoring, oral medication, insulin therapy, and feelings/emotions regarding the disease and treatment. These themes were developed with the diabetes conversation maps, based on Social Cognitive Theory. In the intervention group, a family member/caregiver was involved and indicated as a source of social support by the participants. Interventions to members/caregivers were through telephone calls and were related to the topics discussed, following the protocol established as the principles of Social Cognitive Theory and communication techniques of motivational interviewing. Descriptive statistics was used to characterize the sample and the Mann-Whitney test for comparison between groups. It is highlighted that 93 (56.7%) were female; the mean and standard deviations for age, schooling and disease diagnosis, expressed in years, were, respectively, 60,4 (8,4), 4,9 (3,8), 15,7 (7,8), and the groups were similar for these characteristics. After interventions, there were no statistically significant differences between groups for the variables self-efficacy, knowledge about the disease and adherence to drug treatment; for the variable self-care activities, the control group performed better than the intervention group related to diet, physical activity as well as lower body mass index and lower waist circumference among women (p<0.05). Concerning the metabolic control, there were no statistically significant differences between groups although the intervention group has obtained greater reduction in glycated hemoglobin than the control group after the intervention. The latter data is considered clinically relevant and suggests that family social support may have contributed to this result. The perception of social support did not differ statistically significantly between groups. Thus, to the intervention model proposed in this study, it is concluded that family social support did not influence significantly the variables investigated. It is recommended to study other variables that could have contributed to this result, such as health beliefs of the person with diabetes mellitus and his/her family, the structure and family relations, in order to assess the need for family involvement in care disease and the different strategies for this involvement.
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Intervenções educativas para o autocuidado dos pés de pacientes com diabetes mellitus: estudo quase experimental / Educational interventions for self-care of the feet of patients with diabetes mellitus: a quasi-experimental study

Fonseca, Natália Máximo 03 July 2018 (has links)
Este é um estudo quase-experimental, cujo objetivo foi avaliar as contribuições de uma intervenção educativa, focada no autocuidado com os pés, para as pessoas com diabetes mellitus tipo 2, desenvolvida em unidade ambulatorial de um hospital de nível terciário do interior paulista em amostra de 27 pessoas com diabetes mellitus tipo 2. A intervenção educativa teve duração de 12 meses, estruturada em quatro encontros, dos quais dois foram individuais e utilizados para realizar a coleta de dados, nos dois tempos do estudo, que ocorreram antes e após o programa educativo, respectivamente, e dois na modalidade grupal, nos quais foram desenvolvidas as intervenções educativas por meio de ferramentas visuais e interativas, denominada Mapa de Conversação em Diabetes, cujas intervenções foram fundamentadas na Teoria Social Cognitiva que tem como conceito chave a Auto Eficácia. A amostra foi caracterizada pelas variáveis sociodemográficas, clínicas, antropométricas, tratamento e hábitos de vida. As variáveis de interesse foram: avaliação física dos pés e calçados, o comportamento planejado em relação ao cuidado com os pés, a autoeficácia e a hemoglobina glicada. Os dados de caracterização da amostra foram apresentados por meio da estatística descritiva e as análises entre os tempos antes e após a intervenção educativa foi realizado através do teste Mann-Whitney para os instrumentos de Comportamento Planejado e Autoeficácia, já para efetuar a correlação entre os domínios da Autoeficácia, foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman e para avaliar as questões relacionadas à avaliação dos pés utilizou-se o teste Exato de McNemar. O nível de significância adotado em todas as análises foi de 5% (? = 0.05). Na caracterização da amostra houve predomínio do sexo feminino 20(62,5%), 61,12 (DP=8,94) anos de idade, tempo médio de diagnóstico 19,25 (DP=10,50) anos. As características físicas dos pés da amostra estudada apresentaram melhora em quase todas as variáveis avaliadas com o valor de p? 0,05, exceto para a questão sobre \"presença de descamações\" e \"lesões interdigitais\" cujo valor de p foi >0,05 para ambos. No item cuidado com os pés do comportamento planejado, o domínio cujo escore aumentou após as intervenções foi o relacionado ao \"planejamento do coping\" (p>0,05). Para este último resultado atribui-se uma relevância clínica ao considerar uma variável cuja natureza se insere na esfera psicológica. Para a autoeficácia, a média total da escala aumentou após o programa educativo, de 2,17 (DP=0,65) para 2,28 (DP=0,46) (p<0,05), com destaque ao domínio que inclui cuidados com os pés. A hemoglobina glicada apresentou diminuição de 0,544% no valor médio entre os dois tempos do estudo, de 8,434% para 7,890% (p>0,05). Os resultados do presente estudo contribuíram com a melhora dos cuidados com os pés das pessoas com diabetes mellitus / This is almost an experimental study with the objective of assessing the contributions of an educative intervention, focused on the self-care of the feet of people with diabetes mellitus type 2. It was developed in the ambulatory of a thirdsector hospital, in the countryside of State of São Paulo, sampling 27 people with diabetes mellitus type 2. The educative intervention had the duration of 12 months. Its was structured with four meetings, in which two were individual and used to perform data collection, on both periods of the study, that occurred before and after the educative program, respectively. Two meetings were in group, in which the educative interventions were performed, using audiovisual, interactive aids named Diabetes Conversation Map [Mapa de Conversação em Diabetes], focusing on the concept of self-efficacy Social Cognitive Theory. The sample was characterized by the sociodemographic, clinic and anthropometric variables, and also treatment and lifestyle. In the interest analysis, were included the variables of physical evaluation of the feet and shoes, the planned behavior regarding the feet care, the self-efficacy and the impact on the glycated hemoglobin. The sample data characterization was presented using the descriptive statistic and the analysis of the situation before and after the educative intervention was performed through the Mann-Whitney test, for the tools of planned behavior and self-efficacy. To perform the correlation between the domains of self-efficacy, the Spearman correlation coefficient was used and to asses the feet evaluation, the McNemar\'s test. The significance level adpted in all analysis was 5% (? = 0.05). Th the sample characterization there was the predominance of the female sex 20 (62,5%), and elder adults with the average of 61,12 (DP = 8,94) years old, average diagnostic time 19,25 (DP = 10,50) years. The physical characteristics of the feet in the studied sample presented improvement in almost every variable assessed with the value of p<0,05, except for the topics \"peeling\" and \"interdigital injuries\", with the value of p>0,05 for both. As for the tool \"planned behavior\", regarding the feet care, the domain that presented increase was \"coping plan\" in T4, however with the value of p>0,05. For the last, the result was due to a clinic relevance when considering a psychologicrelated variable. For the self-efficacy, the total average of the scale increased after the educative program, in T1 the average was 2,17 (DP=0,65) and T4 2,28 (DP=0,46), p<0,05. The educative program contributed positively to the variables of feet care, as observed in the results in domain 2 \"general nutrition and drug treatment\", that included one item of feet care. As for the glycated hemoglobin, the present study presented decrease of the average value between the two periods of study, 8.434% in T1 and 7.890% in T4, which means a decrease of 0.544% with the value of p>0.05. It is possible to state that the results showed positive contributions for people in the performance of feet self-care
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Programa de educação em diabetes mellitus focado na automonitorização da glicemia capilar: estudo quase experimental / Diabetes mellitus education program focused on the selfmonitoring of capillary glycemia: a quasi-experimental study

Baptista, Marcelo Henrique Barbosa 23 July 2018 (has links)
Trata-se de uma pesquisa quase experimental que objetivou avaliar as contribuições de um programa educativo, focado na automonitorização da glicemia capilar, para as pessoas com diabetes mellitus tipo 2, desenvolvida em unidade ambulatorial de um hospital de nível terciário do interior paulista, em amostra de 25 pessoas com diabetes mellitus tipo 2. O programa educativo teve duração de 12 meses, estruturado com cinco encontros, dos quais dois foram individuais e utilizados para realizar a coleta de dados, nos dois tempos do estudo, que ocorreram antes e após o programa educativo, respectivamente, e três na modalidade grupal, nos quais foram desenvolvidas as intervenções educativas por meio de ferramentas visuais e interativas, com ênfase no conceito de autoeficácia da Teoria Social Cognitiva. Todos os participantes receberam sete reforços educativos por contato telefônico, sobre os temas discutidos nos grupos. Compuseram o estudo as variáveis sociodemográficas, clínicas, antropométricas, exames laboratoriais, automonitorização da glicemia capilar, autocuidado, conhecimento sobre a doença e autoeficácia. Os dados de caracterização da amostra foram apresentados por meio da estatística descritiva, e as análises entre os tempos, antes e após a participação do programa educativo, foram realizadas por meio dos testes de Wilcoxon e McNemar, com o nível de significância estatística 5%. Na caracterização da amostra, houve predomínio do sexo masculino 14 (56,0%), adultos idosos com média de 60,16 (DP=8,58) anos de idade, tempo médio de diagnóstico de 17,28 (DP=8,22) anos. O exame laboratorial referente à glicemia de jejum aumentou no T12, e a hemoglobina glicada manteve o mesmo valor médio, após o programa educativo. Na automonitorização da glicemia capilar, houve resultados indicativos de melhora dos parâmetros, após a participação no programa educativo, para os itens referentes ao conhecimento do valor da glicemia pós-prandial (p=0,0039), interpretação dos resultados de glicemia capilar com as refeições e medicamentos (p=0,0156) e reconhecimento de \"fraqueza\" como um sintoma da hiperglicemia (p=0,0386). A variável de autocuidado com a doença apresentou resultado negativo no item sobre a prática de exercício físico específico, ao diminuir o valor médio após o programa educativo (p=0,0445). O escore médio de conhecimento sobre a doença aumentou após o programa educativo (p>0,05). Para a autoeficácia, a média total da escala diminuiu após o programa educativo, no T0 a média foi de 1,67 (DP=0,72) e no T12 1,55 (DP=0,51). O programa educativo contribuiu, de maneira positiva, para as variáveis da automonitorização da glicemia capilar, autocuidado com o diabetes mellitus e conhecimento sobre a doença. Observou-se aumento no valor do escore médio em seis itens da autoeficácia no T12. Os resultados mostraram contribuições positivas para as pessoas na realização da automonitorização da glicemia capilar, como forma de manter o controle da doença / This is a quasi-experimental study that aimed to evaluate the contributions of an educational program focused on the self-monitoring of capillary glycemia for people with type 2 diabetes mellitus developed in an outpatient unit of a tertiary-level hospital in the interior of São Paulo in a sample of 25 people with type 2 diabetes mellitus. The educational program lasted 12 months, structured with five meetings. Of the five meetings, two were individual and used to collect data, in the two study times, which occurred before and after the educational program, respectively; and three meetings in the group modality, in which the educational interventions were developed by means of visual and interactive tools, with emphasis on the concept of self-efficacy of Social Cognitive Theory. All the participants received seven educational reinforcements by telephonic contact, about topics discussed in the groups. The study was composed these variables: of sociodemographic, clinical, anthropometrics, laboratory tests, selfmonitoring of capillary glycemia, self-care, knowledge about the disease and selfefficacy. The characterization data of the sample were presented by means of descriptive statistics and the analyzes between the times before and after the participation of the educational program were held by means of the tests of Wilcoxon and McNemar, with the level of statistical significance 5%. In the characterization of the sample, there was a predominance of male 14 (56.0%), elderly adults with average of 60.16 (SD = 8.58) years old, average diagnosis time of 17,28 (SD = 8.22) years. The laboratory test for fasting glycemia increased in T12 and glycated hemoglobin maintained the same average value after the educational program. In the selfmonitoring of capillary glycemia, there were indicative results of improvement of the parameters, after participation in the educational program, for the items related to knowledge of the value of postprandial blood glucose (p = 0.0039), interpretation of capillary glycemia results with meals and medications (p = 0.0156), and recognition of \"weakness\" as a symptom of hyperglycemia (p = 0.0386). The self-care variable with the disease presented a negative result in the item on the practice of specific physical exercise, decreasing the average value after the educational program decreased (p = 0.0445). The average score of knowledge about the disease increased after the educational program (p> 0.05). For self-efficacy, the total average of the scale decreased after the educational program, at T0 the average was 1.67 (SD = 0.72) and at T12 1.55 (SD = 0.51). The educational program contributed positively to the variables of self-monitoring of capillary glycemia, self-care with diabetes mellitus and knowledge about the disease. There was an increase in the value of the average score in six items of self-efficacy in T12. The results showed positive contributions to people in the selfmonitoring of capillary glycemia as a way to maintain control of the disease
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Um enfoque para componentes subjetivos na hipercolesterolemia familiar: avaliação e análise da qualidade de vida relacionada à saúde em face ao sentido de autoeficácia de pacientes inscritos no Programa Hipercol Brasil / Approach to familial hypercholesterolemia subjective components: health related quality of life and self-efficacy sense evaluation and analysis in a cohort of patients registered at the Hipercol Brasil cascade screening Program

Souto, Ana Cristina Carneiro Fernandes 10 September 2018 (has links)
A hipercolesterolemia familiar (HF) é doença autossômica dominante caracterizada por elevados valores de LDL-colesterol (LDL-C) e alto risco de doença cardiovascular precoce quando comparada a população normal. O atual estado da arte acerca da HF é deficitário em abordagens subjetivas. Pouco se sabe sobre o impacto da HF desde o ponto de vista dos indivíduos que convivem com evidências clínicas, suspeita diagnóstica e/ou com a certeza obtida por meio do diagnóstico genético. Não se sabe ao certo em que medida o envolvimento de indivíduos que se consideram saudáveis em programas de rastreamento genético e a introdução de regime medicamentoso agressivo de controle do colesterol afetam a autopercepção e relato da qualidade de vida. O objetivo dos estudos que compõem a tese foi avaliar a qualidade de vida relacionada a saúde e explorar a relação deste constructo com a autoeficácia em indivíduos com suspeita para a HF submetidos ao programa ativo de rastreamento genético em cascata. A pesquisa realizada por meio de sucessivas aproximações ao constructo qualidade de vida, acessado via autorrelato, revelou que além do estado geral de saúde ou da condição médica, diversos outros fatores colaboram na construção das noções pessoais de qualidade de vida, de saúde, e de autoeficácia diante da doença. Diferenças estatisticamente significativas entre as medidas subjetivas foram associadas a fatores clínicos concretamente experimentados, tais como a prevalência de prévios eventos cardiovasculares adversos maiores (MACE), o diagnóstico prévio de depressão, o diagnóstico de hipercolesterolemia por medida de colesterol total e LDL-C,a convivência com fatores de risco como a obesidade, o tabagismo; características sociodemográficas condicionantes de saúde como o sexo feminino, o reduzido grau de escolaridade e a idade dos indivíduos; e condições que sustentam as disparidades em saúde, como a percepção pessoal de restrição no acesso à unidades e atendimentos de qualidade devido à condição de exclusão social. Não foi encontrada associação entre as variáveis subjetivas com a identificação de característica genética associada à expressão da HF ou com a vigência do regime de tratamento medicamentoso. Os achados mostram que as respostas adaptativas à doença e às necessidades por ela impostas é atravessada por fatores de natureza médica e não-médica. Entre este último fator, o valor preditivo da atividade profissional nos autorrelatos de autoeficácia em saúde, e as significativas reduções na apreciação pessoal de qualidade de vida e de saúde entre as mulheres, são achados que não deixam dúvidas de que as questões de gênero determinantes de iniquidades sociais reverberam significativamente nos autorrelatos no campo da saúde. O achado epistemológico que aponta dissonância entre a noção lato sensu e o conceito stricto sensu de saúde colabora para a reflexão crítica acerca da barreira de natureza discursiva que se interpõe ao sucesso dos esforços preventivos. Conclui-se que é especialmente nesse sentido que a elucidação dos achados não-médicos podem colaborar com as práticas clínicas e com os desfechos em saúde / Familial hypercholesterolemia (FH) is an autosomal dominant genetic disease characterized by elevated LDL-cholesterol blood concentration and high premature cardiovascular disease risk in comparison with the normolipidemic population. The state of the art of FH care has a deficit in subjective approaches. Little is known about the impact of FH from individuals\' living with disease status as well as clinical evidences, disease clinical suspicion and/or genetic diagnosis. Little has been explored about the effect of involving asymptomatic individuals in a genetic cascade screening program or about the repercussions of intensive lipid lowering therapy on health related quality of life (HRQOL) personal appraisal and self-reporting. The objective of this study was to evaluate HRQOL and associated aspects, the self-efficacy and the quality of health latent constructs in individuals with FH suspicion undergoing active genetic cascade screening. The present investigation made with successive approximations to quality of life by means of a self-reported method showed that a diversity of factors rather than health clinical state or medical condition collaborate by building the personal notion of quality of health, quality life of and self efficacy related to health. Statisticaly significant psychometric differences were associated with concretely experienced clinical events such as having a major cardiovascular events (MACE) in the past , previous depression diagnosis, elevated LDL-C blood concentration, obesity, smoking; sociodemographic characteristics determinants of health such as female sex, low education level and age; and contextual characteristics that may uphold health disparities such as self-perception or real restrictions on health system access, and social exclusion. Genetic mutation post-screening identification as well as pharmacological treatment were not associated with HRQOL. Those findings revealed that adaptive responses to disease diagnosis and health needs are crossed over medical and non-medical factors. Findings concerning predictive value of job engagement on health related self efficacy, and significant reductions on quality of life and health scores among women in comparison to men pointed that the social structure characteristic which define and uphold demographic inequalities are non-medical gender related conditions with undoubtable impact on self-reporting responses concerning health. The epistemological finding about the dissonance between the lato sensu notion of health from common sense and the stricto sensu concept of health from medical science adds to critically thinking about the dialogic barrier that may interfere with preventive efforts. In conclusion, by clarifying the non-medical conditions related to health may contribute with health outcomes and clinical practices
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Estratégias para avaliação do paciente DPOC grave e muito grave / Strategies for evaluating patients with severe COPD

Lopes, Aline Costa 24 February 2017 (has links)
Introdução: A importância de manter os pacientes DPOC ativos é inquestionável e para que se interfira neste comportamento é essencial compreender os fatores que estão associados ao nível de atividade física na vida diária (AFVD) nesta população. A percepção da própria doença é um fator psicossocial que tem sido estudado em inúmeras doenças crônicas e que apresenta associação com diversos desfechos clínicos relevantes tais como a qualidade de vida e adesão à terapêutica. Porém, sua relação com o nível de AFVD em pacientes com DPOC clinicamente estáveis é pouco conhecido. Objetivo: Identificar possíveis grupos (clusters) de acordo com a percepção da doença e identificar se há diferença no nível de AFVD e nos demais fatores clínicos, demográficos e psicossociais entre estes grupos. Métodos: Estudo transversal no qual foram recrutados 150 pacientes com DPOC e avaliados em relação à percepção da própria doença, auto-eficácia, suporte social, qualidade de vida, controle clínico da doença e nível de AFVD (Actigraph GT3x). Foi realizada uma análise de cluster de acordo com a percepção da doença para identificar grupos de pacientes com perfis semelhantes e investigada as características e diferenças entre os clusters. Resultados: A análise de cluster identificou dois grupos: O cluster 1 apresentou uma percepção mais negativa da doença (PND; n=95) e cluster 2 uma percepção mais positiva da doença (PPD; n=55). O cluster PND apresentou pior escolaridade, dispneia, auto-eficácia, qualidade de vida e controle clínico (p < 0,001 para todas as variáveis) em comparação ao cluster PPD. Não foi observada diferença em relação ao nível de AFVD entre os clusters. Conclusão: Pacientes com uma percepção negativa de sua doença também apresentaram pior dispnéia, autoeficácia, qualidade de vida, controle clinico e nível educacional apesar de não haver diferença na função pulmonar entre os clusters. Estes achados sugerem a relevância de investigar e identificar a percepção da doença para estabelecer melhores estratégias terapêuticas nesta população / Rationale: Illness perception (IP) concerns how patients evaluate living with a disease and this perceptions may influence quality of life health and patients\' adherence behaviors. However, how IP is related with daily life physical activity (DLPA) in COPD patients remains poorly known. Objective: To identify possible clusters according to COPD patients IPs and explore associations between IPs with DLPA and psycho-demographic factors. Methods: This cross-sectional study included 150 COPD outpatients in medical treatment from an University hospital. Illness perception, social support, clinical control, health-related quality of life, self-efficacy and DPLA (GT3X, accelerometer) were evaluated. Cluster analysis of IPs was used to establish groups of patients holding distinct beliefs. Differences between clusters were tested using a T-test or a Mann-Whitney-U-test. Results: Cluster analysis revealed two distinct groups. In the cluster NIP (negative illness perception; n=95) patients presented a worst IP than cluster PIP (positive illness perceptions; n=55). The NIP presented the worst education, dyspnea, self-efficacy, quality of life and clinical control (p < 0.0001 for all variables) compared to the cluster PIP. There was no difference in the level of DLPA. Conclusions: Patients with a negative perception of their disease also presented worse dyspnea, self-efficacy, quality of life, clinical control and educational level, although there was no difference in lung function among the clusters. These findings suggest the relevance of investigating and identifying the perception of the disease to establish better therapeutic strategies in this population
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Programa para aumentar a autoeficácia e diminuir o medo da dor e evitação do movimento em pacientes com lombalgia crônica - PROAME / Program to increase self-efficacy and reduce the fear of pain and avoidance of movement in chronic low back pain patients - PROAME

Vieira, Erica Brandão de Moraes 17 May 2016 (has links)
Introdução: Crenças de autoeficácia e de medo da dor e evitação do movimento influem na incapacidade em pacientes com lombalgia crônica e estratégia que as modifiquem são desejáveis. Objetivo: Analisar o efeito de um Programa de educação e exposição ao movimento (PROAME) na modificação dessas crenças, estilo de pensamento, humor e incapacidade em pacientes com lombalgia crônica. Método: Ensaio clínico randomizado, cegado para a avaliação do desfecho, realizado com 81 pacientes divididos em três grupos: Grupo A (três sessões de exposição e três sessões de educação), Grupo B (três sessões de educação) e Grupo C (controle). Foram elegíveis pacientes com lombalgia 6 meses,com pontuação na Escala Tampa de Cinesiofobia 51 pontos e na Escala de Autoeficácia para Dor Crônica 182 pontos. Os pontos de corte das crenças foram estabelecidos neste estudo. Autoeficácia e medo da dor e evitação do movimento foram desfechos primários. Pensamentos catastróficos, ansiedade, depressão, incapacidade e dor, desfechos secundários. A comparação dos desfechos entre os Grupos A, B e C foi feita por meio dos testes Qui-quadrado, Exato de Fisher, Equação de Estimação Generalizada, ANOVA e Kruskal Wallis. Resultado: Os pacientes dos Grupos A e B melhoraram a autoeficácia, o medo da dor e evitação do movimento, pensamentos catastróficos, ansiedade, depressão e incapacidade (p<0,001). Os doentes do Grupo C ficaram estáveis em todas essas variáveis. O Grupo A melhorou a intensidade dolorosa e características neuropáticas, quando comparado aos Grupos B e C (p<0,001). Na análise do Ciclo Vicioso do Medo da Dor e Evitação do Movimento, atividades do dia a dia (53,7%) e o movimento de curvar a coluna (48,2%) foram os que mais causavam dor. A dor com componente neuropático ocorreu em 39,2% dos relatos e em 71,4% das vezes havia pensamentos catastróficos. Medo exagerado estava presente em 44,4% dos que tinham incapacidade limitada e em 27,8% dos que apresentavam incapacidade maior. A hierarquização do medo no termômetro do prejuízo (escore de 0-100) mostrou que o medo acima de 50 pontos foi descrito em 24 de 40 atividades. .As atividades mais escolhidas para a exposição foram trabalhar com a pá (33,3%), correr (33,3%), carregar sacolas de compras uma em cada mão (25,9%), esfregar o chão com rodo (25,9%) e realizar abdominal no chão (25,9%). Houve redução dos escores de medo e ansiedade, após a primeira exposição (p<0,001) e segunda exposição (p<0,001). Conclusão: A parte educativa do PROAME foi capaz de melhorar as crenças disfuncionais, o humor e a incapacidade dos doentes, mas não a intensidade dolorosa. No entanto, somente a exposição ao movimento melhorou a intensidade da dor. A análise do Ciclo Vicioso mostrou a presença de medo exagerado ao movimento, catastrofização e incapacidade. / Introduction: Self-efficacy and fear of pain and avoidance of movement beliefs influence on disability in chronic low back pain patients and strategies for changing them are desirable. Objective: To analyze the effect of an educational and exposure to movement Program (PROAME) in modifying those beliefs, style of thinking, mood, and disability in chronic low back pain patients. Methods: Randomized clinical trial, blinded to outcome assessment, conducted with 81 patients divided into three groups: Group A (three exposure sessions and three educational sessions), group B (three education sessions) and Group C (control). Were eligible patients with low back pain 6 months with scores on Tampa Scale of kinesiophobia 51 points and Chronic Pain Self-efficacy Scale 182 points. Cutoff points of the beliefs were established in this study. Self-efficacy and fear of pain and avoidance of movement were primary outcomes. Catastrophic thoughts, anxiety, depression, disability and pain, secondary outcomes. The comparison of outcomes between groups A, B and C was made using the chi-square test, Fisher\'s exact, Generalized Estimation Equation, ANOVA and Kruskal Wallis. Results: Patients in Groups A and B improved self-efficacy, fear of pain and avoidance movement, catastrophic thoughts, anxiety, depression and disability (p <0.001). The Group C patients were stable in all these variables. Group A improved pain intensity and neuropathic characteristics when compared to Groups B and C (p <0.001). In Vicious Cycle of Fear of Pain and Avoidance of Movement analysis, daily activities (53.7%) and the movement of bending the spine (48.2%) were the ones that caused pain. The pain with a neuropathic component occurred in 39.2% of the reports and in 71.4% of cases had catastrophic thoughts. Exaggerated fear was present in 44.4% of those with limited disability, while 27.8% of those with greater disability. The fear hierarchy in thermometer harm (score 0-100) showed that fear above 50 has been reported in 24 of 40 activities. The activities most chosen for exposure were \"working with the shovel\" (33.3%), \"running\" (33.3%), \"carrying shopping bags - one in each hand\" (25.9%), \"mop the floor with squeegee\" (25.9%) and \"abdominal hold down\" (25.9%). There was a reduction of fear and anxiety scores after the first exposure (p <0.001) and second exposure (p <0.001). Conclusion: The educational part of PROAME was able to improve dysfunctional beliefs, mood and disability of patients, but not pain intensity. However, only the exposure to movement improved pain intensity. Analysis of the Vicious Cycle showed the presence of exaggerated fear of movement, catastrophizing and disability.
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Efeitos de um programa educativo na qualidade de vida relacionada à saúde e na adesão à terapia de anticoagulação oral: estudo clínico randomizado / Effects of an educative program on the health-related quality of life and on oral anticoagulation treatment adherence: a randomized clinical trial

Inaiara Scalçone Almeida Corbi 10 January 2014 (has links)
Estudo experimental com designação aleatória em dois grupos (Intervenção ou Controle) que avaliou a qualidade de vida relacionada à saúde e a adesão ao tratamento medicamentoso de pacientes que internaram para o ajuste da dosagem do anticoagulante oral, segundo a participação em um programa educativo (Grupo Intervenção - GI) ou cuidado de rotina (Grupo Controle - GC). Os grupos também foram comparados segundo a autoeficácia geral e presença de sintomas de ansiedade e de depressão em dois momentos: na internação (T1) e dois meses após a alta hospitalar (T2). O estudo foi desenvolvido em um hospital público do interior do Estado de São Paulo, de março de 2011 a dezembro de 2012. Foram considerados elegíveis para o estudo 113 pacientes, aleatorizados em GC (n=58) e GI (n=55). A aleatorização foi realizada após a estratificação pelo The Outpatient Bleeding Risk Index conforme o risco de sangramento (baixo, médio e alto risco). Os pacientes que participaram do programa educativo receberam orientações individualizadas, com uso de materiais ilustrativos na internação. Após a alta as orientações eram feitas por contatos telefônicos realizados na primeira e quarta semanas. Para a avaliação das variáveis de interesse foram utilizadas as versões validadas para o português do Brasil dos instrumentos Duke Anticoagulation Satisfaction Scale, Medidas de Adesão ao Tratamento, Hospital Anxiety and Depression Scale e General Perceived Self-Efficacy Scale. Ao final dos dois meses de seguimento, completaram o seguimento 44 participantes no GC (75,8% dos participantes em T1) e 38 no GI (69,1%). Os dados foram avaliados por estatística descritiva e de comparação das médias das variáveis de interesse entre os grupos (t de Student independente) e intragrupos (teste t de Student pareado), na internação e dois meses após a alta. O nível de significância adotado foi de 0,05. Na comparação dos grupos de pacientes que completaram ou não o seguimento, verificamos semelhanças sociodemográficas, clínicas e relacionadas à terapia de anticoagulação oral. Essas semelhanças também foram observadas ao compararmos os grupos, controle e intervenção, durante a internação. Com relação à qualidade de vida relacionada à saúde, adesão ao tratamento, sintomas de ansiedade e depressão e autoeficácia, os resultados obtidos constatam semelhanças entre GC e GI tanto em T1 quanto em T2, não confirmando as hipóteses do nosso estudo para T2. Em T2, não foi possível confirmar as diferenças entre as medidas de QVRS (p=0,65), adesão (p =0,89), ansiedade (p=0,20), depressão (p=0,27) e autoeficácia (p=0,65), considerando a participação no programa educativo. Diante dos resultados obtidos no presente estudo concluímos que para os pacientes que já possuem a experiência anterior do uso do anticoagulante oral a estratégia educativa utilizada não foi eficiente para melhorar as variáveis respostas escolhidas. Esse resultado, do ponto de vista clínico, tem uma relevante importância para os profissionais da saúde que assistem esta população de usuários de anticoagulantes orais. Nossa afirmação se pauta no conhecimento produzido por estudo anterior realizado pelo nosso grupo de pesquisa, o qual obteve resultados estatisticamente significantes e melhores para o grupo intervenção. Ao compararmos as populações dos dois estudos, ambos realizados na mesma instituição hospitalar, temos/percebemos que há diferença entre elas apenas na variável tempo de uso do medicamento. Assim, o profissional deve considerar que o tempo que o paciente faz uso do medicamento é um fator decisivo na escolha da estratégia educativa que deverá utilizar / Experimental study with random distribution in two groups (Intervention or Control), which assessed the health-related quality of life and medication treatment adherence of patients who were hospitalized to adjust the oral anticoagulation drug dosage, according to their participation in an educational group (Intervention Group - IG) or in routine care (Control Group - CG). The groups were also compared according to their general self-efficacy and presence of anxiety and depression symptoms at two times: upon hospitalization (T1) and two months after discharge from hospital (T2). The study was developed at a public hospital in the interior of São Paulo State, Brazil, from March 2011 till December 2012. In total, 113 patients were considered eligible for the study, randomized between CG (N=58) and IG (N=55). The randomization took place after the patients\' stratification into low, medium and high bleeding risk, according to The Outpatient Bleeding Risk Index. The patients who participated in the educative program received individualized orientations, using illustrative material, during the hospitalization. After discharge, the orientations were provided through telephone contact during the first and fourth week. To assess the research variables, the versions of the Duke Anticoagulation Satisfaction Scale, Treatment Adherence Measures, Hospital Anxiety and Depression Scale and General Perceived Self-Efficacy Scale validated for Brazilian Portuguese were used. After two months of monitoring, 44 participants completed the follow- up in CG (75.8% of participants at T1) and 38 in IG (69.1%). The data were assessed by means of descriptive statistics and comparison of means for the variables of interest between the groups (independent Student\'s t) and intra-groups (paired Student\'s t-test), upon the hospitalization and two months after discharge. The significance level adopted was 0.05. When comparing the patient groups that completed the follow-up or not, we found similarities in sociodemographic and clinical variables and related to the oral anticoagulation therapy. These similarities were also observed when comparing the control and intervention groups during the hospitalization. As regards the health-related quality of life, treatment adherence, anxiety and depression symptoms and self-efficacy, the results reveal similarities between CG and IG at T1 and T2, not confirming our study hypotheses for T2. At T2, the differences in the HRQoL (p=0.65), adherence (p=0.89), anxiety (p=0.20), depression (p=0.27) and self- efficacy (p=0.65) scores could not be confirmed when considering the participation in the educative program. In view of the results obtained in the present study, we conclude that, for patients with previous experience in oral anticoagulation treatment, the educative strategy used was not efficient to improve the selected response variables. From the clinical viewpoint, this result is relevant for the health professionals who deliver care to this population of oral anticoagulation drug users. Our assertion is based on the knowledge produced in an earlier study by our research group, which found statistically significant and better results for the intervention group. When comparing the populations in both studies, which were undertaken at the same hospital, the sole difference relates to the length of the medication intake. Therefore, professionals should consider the usage length of the medication as a decisive factor in the choice of the educative strategy they will adopt

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