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Prevalênciade alterações auditivas em pacientes soropositivos para o HIV-1/AIDS, com e sem terapia antirretroviralRamalho, Melanie Marcon 24 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-24 / Sabe-se que o vírus HIV é um vírus neurotóxico e que os medicamentos antirretrovirais são ototóxicos, faz-se a necessidade de se estudar a audição dos pacientes HIV positivo. Objetivo: Determinar a prevalência de alterações auditivas em pacientes HIV positivos, que fazem uso da terapia com antirretroviral em comparação com um grupo de pacientes controles, que não fazem uso desse tratamento. Metodologia: A coleta de dados foi realizada na unidade de saúde - Serviço de Assistência Especializada, situado na Rua José Bonifácio, nº105, bairro Centro, no município de São Vicente SP. A unidade é especializada no tratamento de doenças infecto contagiosas, possui atualmente 2.318 pacientes cadastrados, onde cerca de mil são infectados pelo vírus HIV. A população alvo do estudo foi de pacientes portadores do vírus da imunodeficiência adquirida de ambos os sexos, de qualquer raça e na faixa etária de 18 a 50 anos. Foram avaliados 52 pacientes, 25 que faziam uso do tratamento antirretroviral e 27 que não faziam uso desse tratamento. Os dados pessoais e referentes à terapia medicamentosa foram coletados a partir da ficha de cadastramento da farmácia da unidade de saúde. Foi realizada anamnese, meatoscopia e avaliação audiológica convencional. Resultados: Não foi possível observar diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados em relação aos limiares de audibilidade nas freqüências testadas e nos testes de Logoaudiometria. Foi observado que o sintoma mais comum relatado pelos pacientes dos dois grupos foi o zumbido. Em 29,63% dos pacientes em terapia antirretroviral apresentaram esse sintoma e em 12% dos pacientes que não fazem uso da terapia antirretroviral. Pode-se verificar que nos dois grupos ocorreram com mais freqüência a perda auditiva neurossensorial. Ao compararmos alterações auditivas entre os pacientes que fazer uso de TARV, e os que não fazem, obteve-se um valor de p= 0,086. Dos pacientes que utilizam TARV, 40% apresentaram alteração na avaliação audiológica. Conclusão: Diante dos resultados obtidos no presente estudo, podemos concluir que nos dois grupos de estudo houve alteração na avaliação audiológica tonal, porém o grupo que fazia uso da terapia antirretroviral apresentou perda auditiva mais acentuada, sugerindo comprometimento da via auditiva periférica. Apesar de percentualmente os indivíduos em uso de terapia antirretroviral apresentar maiores alterações do que os pacientes que não fazem uso da mesma, esses dados não se mostraram estatisticamente significante. Provavelmente devido à amostragem ser pequena.
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Identificação auditiva em crianças de 3 a 12 meses de idade com fissura labiopalatina. / Hearing identification in 3- to 12-month-old children with cleft lip and palate.Piazentin-Penna, Sílvia Helena Alvarez 21 November 2002 (has links)
Objetivos: Verificar a ocorrência de emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente (EOAT) em crianças com fissura labiopalatina (FLP) e associar esses resultados com os da entrevista audiológica (EA), medidas de imitância acústica (IMIT), audiometria de observação comportamental (AOC) e audiometria de reforço visual (VRA). Local: Setor de Fonoaudiologia e de Genética Clínica - HRAC - USP. Participantes: 82 crianças com FLP não operada, de ambos os gêneros, idade entre 3 e 12 meses. Intervenções: EA, meatoscopia, AOC, VRA, IMIT, EOAT. Resultados: Os achados mostraram: presença de indicadores de risco, além da FLP, em 77% das crianças do grupo 1 (fissura transforame e pós-forame incisivo, N=48), 52% do grupo 2 (fissura pré-forame incisivo, N=29) e 40% do grupo 3 (fissura de palato submucosa, N=5); maior ocorrência de alteração na IMIT nas crianças com fissura transforame e pós-forame incisivo e a partir dos 6 meses de idade; AOC alterada em 50% das crianças do grupo 1 e 14% do grupo 2; maior ocorrência de alteração na VRA nas crianças do grupo 1, seguidas pelo grupo 2; ocorrência de EOAT em 1% das crianças do grupo 1, 55% do grupo 2 e 70% do grupo 3. Conclusões: verificamos maior ocorrência de EOAT nas crianças com fissura de palato submucosa e pré-forame incisivo; a associação entre os resultados da EOAT com os dos outros procedimentos, mostrou diferença estatisticamente significante na associação das EOAT com as IMIT das crianças de 3 a 6 meses de idade dos grupos 2 e 3 ; o uso das EOAT não mostrou ser um método adequado para a avaliação da audição de bebês com fissura de palato não operada. / Objectives: To determine the occurrence of transient evoked otoacoustic emissions evoked (TEOA) in infants with cleft lip (CL)and palate (P) and to correlate these results with those of the audiologic interview (AI), acoustic imitance (IMIT) measurements, behavioral observation audiometry (BOA), and visual reinforcement audiometry (VRA). Place: Sector of Speech Pathology and Audilogy and Clinical Genetics - HRAC - USP. Participants: 82 infants of both sexes with non-operated CLP aged 3 to 12 months. Interventions: AI, meatoscopy, BOA, VRA, IMIT, TEOA. Results: The findings showed the presence of risk indicators in addition to CLP in 77% of group 1 infants (CLP, N=48), 52% of infants of group 2 (CL, N=29 ) and 40% of children in group 3 (submucous cleft, N=5 ); a more frequent occurrence of altered IMIT in children with CLP and CP and starting at 6 months of age; altered BOA in 50% of group 1 children and 14% of group 2 children; a more frequent occurrence of altered VRA in group 1 children, followed by group 2; occurrence of EOAT in 1% of group 1 children, in 55% of group 2 children, and in 70% of group 3 children. Conclusions: we detected a more frequent occurrence of EOAT in children with submucous and CL. TEOA was significantly correlated with IMIT in children aged 3 to 6 months of groups 2 and 3; the use of TEOA did not prove to be an adequate method to assess the hearing of babies with non-operated CP.
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Timpanometria em lactentes utilizando sonda de multifrequência / Multifrequency tympanometry in infantsMoraes, Tâmyne Ferreira Duarte de 28 February 2011 (has links)
O objetivo deste trabalho foi realizar a caracterização das medidas de imitância acústica de lactentes de zero a três meses de idade utilizando timpanometria de multifrequência. Foram avaliados 54 lactentes sem queixas auditivas e com presença de emissões otoacústicas evocadas transientes, por meio de entrevista audiológica, inspeção visual do meato acústico externo e medidas de imitância acústica nas frequências de 226Hz, 678Hz e 1000Hz, coletando-se os registros timpanométricos relacionados ao efeito de oclusão, à forma da curva timpanométrica, à pressão de pico timpanométrico, ao volume equivalente do meato acústico externo e ao pico compensado da admitância acústica estática. Os resultados indicaram presença de efeito de oclusão nas três frequências: 2,88% em 226Hz; 4,81% em 678Hz e 3,85% em 1000Hz; predomínio de curva timpanométrica em pico único (65,35% em 226Hz, 81,82% em 678Hz e 77,00% em 1000Hz); pressão de pico timpanométrico variando de -150 a 180daPa, com valores considerados normais; aumento do volume equivalente do meato acústico externo com aumento da frequência da sonda (0,64ml em 226Hz, 1,63mmho em 678Hz e 2,59mmho em 1000Hz), assim como os valores do pico compensado da admitância acústica estática (0,51ml em 226Hz, 0,55mmho em 678Hz e 1,20mmho em 1000Hz). Foram classificados como normais 93,06% dos timpanogramas realizados com 226Hz, 80,81% em 678Hz e 82,00% em 1000Hz. Por meio destas avaliações e resultados encontrados foi possível caracterizar as medidas de imitância acústica dos lactentes. / The aim of this study was to characterize acoustic immittance measures of infants from zero to three months of age using multifrequency tympanometry. 54 infants without hearing complaint and with transient evoked otoacoustic emissions presence were evaluated by an audiologic interview, a visual inspection of the ear canal and measures of acoustic immittance in the frequencies of 226Hz, 678Hz and 1000Hz, where tympanometric records of the occlusion effect, tympanometric curve type, tympanometric peak pressure, equivalent ear canal volume and peak compensated static acoustic admittance were collected. The results indicated presence of occlusion effect in three frequencies: 2.88% at 226Hz, 4.81% at 678Hz and 3.85% at 1000Hz; predominance of tympanometric curve with single peak ( 65.35% at 226Hz, 81.82% at 678Hz and 77.00% at 1000Hz), tympanometric peak pressure ranging from -155 to 180daPa with normal limits, equivalent ear canal volume increase with the frequency of the probe increase (0.64ml at 226Hz, 1.63mho at 678Hz and 2.59mmho at 1000Hz) and the increase of the peak compensated static acoustic admittance values with the frequency increase (0.51ml at 226Hz, 0.55mmho at 678Hz and 1.20mmho at 1000Hz). 93.06% of tympanograms were classified as normal at 226Hz, 81.82% at 678Hz and 77.00% at 1000Hz. Considering these evaluations and results it was possible to characterize the acoustic immittance measures of infants.
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Identificação auditiva em crianças de 3 a 12 meses de idade com fissura labiopalatina. / Hearing identification in 3- to 12-month-old children with cleft lip and palate.Sílvia Helena Alvarez Piazentin-Penna 21 November 2002 (has links)
Objetivos: Verificar a ocorrência de emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente (EOAT) em crianças com fissura labiopalatina (FLP) e associar esses resultados com os da entrevista audiológica (EA), medidas de imitância acústica (IMIT), audiometria de observação comportamental (AOC) e audiometria de reforço visual (VRA). Local: Setor de Fonoaudiologia e de Genética Clínica - HRAC - USP. Participantes: 82 crianças com FLP não operada, de ambos os gêneros, idade entre 3 e 12 meses. Intervenções: EA, meatoscopia, AOC, VRA, IMIT, EOAT. Resultados: Os achados mostraram: presença de indicadores de risco, além da FLP, em 77% das crianças do grupo 1 (fissura transforame e pós-forame incisivo, N=48), 52% do grupo 2 (fissura pré-forame incisivo, N=29) e 40% do grupo 3 (fissura de palato submucosa, N=5); maior ocorrência de alteração na IMIT nas crianças com fissura transforame e pós-forame incisivo e a partir dos 6 meses de idade; AOC alterada em 50% das crianças do grupo 1 e 14% do grupo 2; maior ocorrência de alteração na VRA nas crianças do grupo 1, seguidas pelo grupo 2; ocorrência de EOAT em 1% das crianças do grupo 1, 55% do grupo 2 e 70% do grupo 3. Conclusões: verificamos maior ocorrência de EOAT nas crianças com fissura de palato submucosa e pré-forame incisivo; a associação entre os resultados da EOAT com os dos outros procedimentos, mostrou diferença estatisticamente significante na associação das EOAT com as IMIT das crianças de 3 a 6 meses de idade dos grupos 2 e 3 ; o uso das EOAT não mostrou ser um método adequado para a avaliação da audição de bebês com fissura de palato não operada. / Objectives: To determine the occurrence of transient evoked otoacoustic emissions evoked (TEOA) in infants with cleft lip (CL)and palate (P) and to correlate these results with those of the audiologic interview (AI), acoustic imitance (IMIT) measurements, behavioral observation audiometry (BOA), and visual reinforcement audiometry (VRA). Place: Sector of Speech Pathology and Audilogy and Clinical Genetics - HRAC - USP. Participants: 82 infants of both sexes with non-operated CLP aged 3 to 12 months. Interventions: AI, meatoscopy, BOA, VRA, IMIT, TEOA. Results: The findings showed the presence of risk indicators in addition to CLP in 77% of group 1 infants (CLP, N=48), 52% of infants of group 2 (CL, N=29 ) and 40% of children in group 3 (submucous cleft, N=5 ); a more frequent occurrence of altered IMIT in children with CLP and CP and starting at 6 months of age; altered BOA in 50% of group 1 children and 14% of group 2 children; a more frequent occurrence of altered VRA in group 1 children, followed by group 2; occurrence of EOAT in 1% of group 1 children, in 55% of group 2 children, and in 70% of group 3 children. Conclusions: we detected a more frequent occurrence of EOAT in children with submucous and CL. TEOA was significantly correlated with IMIT in children aged 3 to 6 months of groups 2 and 3; the use of TEOA did not prove to be an adequate method to assess the hearing of babies with non-operated CP.
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Timpanometria em lactentes utilizando sonda de multifrequência / Multifrequency tympanometry in infantsTâmyne Ferreira Duarte de Moraes 28 February 2011 (has links)
O objetivo deste trabalho foi realizar a caracterização das medidas de imitância acústica de lactentes de zero a três meses de idade utilizando timpanometria de multifrequência. Foram avaliados 54 lactentes sem queixas auditivas e com presença de emissões otoacústicas evocadas transientes, por meio de entrevista audiológica, inspeção visual do meato acústico externo e medidas de imitância acústica nas frequências de 226Hz, 678Hz e 1000Hz, coletando-se os registros timpanométricos relacionados ao efeito de oclusão, à forma da curva timpanométrica, à pressão de pico timpanométrico, ao volume equivalente do meato acústico externo e ao pico compensado da admitância acústica estática. Os resultados indicaram presença de efeito de oclusão nas três frequências: 2,88% em 226Hz; 4,81% em 678Hz e 3,85% em 1000Hz; predomínio de curva timpanométrica em pico único (65,35% em 226Hz, 81,82% em 678Hz e 77,00% em 1000Hz); pressão de pico timpanométrico variando de -150 a 180daPa, com valores considerados normais; aumento do volume equivalente do meato acústico externo com aumento da frequência da sonda (0,64ml em 226Hz, 1,63mmho em 678Hz e 2,59mmho em 1000Hz), assim como os valores do pico compensado da admitância acústica estática (0,51ml em 226Hz, 0,55mmho em 678Hz e 1,20mmho em 1000Hz). Foram classificados como normais 93,06% dos timpanogramas realizados com 226Hz, 80,81% em 678Hz e 82,00% em 1000Hz. Por meio destas avaliações e resultados encontrados foi possível caracterizar as medidas de imitância acústica dos lactentes. / The aim of this study was to characterize acoustic immittance measures of infants from zero to three months of age using multifrequency tympanometry. 54 infants without hearing complaint and with transient evoked otoacoustic emissions presence were evaluated by an audiologic interview, a visual inspection of the ear canal and measures of acoustic immittance in the frequencies of 226Hz, 678Hz and 1000Hz, where tympanometric records of the occlusion effect, tympanometric curve type, tympanometric peak pressure, equivalent ear canal volume and peak compensated static acoustic admittance were collected. The results indicated presence of occlusion effect in three frequencies: 2.88% at 226Hz, 4.81% at 678Hz and 3.85% at 1000Hz; predominance of tympanometric curve with single peak ( 65.35% at 226Hz, 81.82% at 678Hz and 77.00% at 1000Hz), tympanometric peak pressure ranging from -155 to 180daPa with normal limits, equivalent ear canal volume increase with the frequency of the probe increase (0.64ml at 226Hz, 1.63mho at 678Hz and 2.59mmho at 1000Hz) and the increase of the peak compensated static acoustic admittance values with the frequency increase (0.51ml at 226Hz, 0.55mmho at 678Hz and 1.20mmho at 1000Hz). 93.06% of tympanograms were classified as normal at 226Hz, 81.82% at 678Hz and 77.00% at 1000Hz. Considering these evaluations and results it was possible to characterize the acoustic immittance measures of infants.
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RECONHECIMENTO DE SENTENÇAS NO SILÊNCIO E NO RUÍDO, EM CAMPO LIVRE, EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL DE GRAU MODERADO / SENTENCES RECOGNITION IN QUIET AND IN NOISE, IN FREE FIELD, OF INDIVIDUALS WITH NEUROSENSORIAL HEARING LOSS OF MODERATE LEVELPadilha, Cristiane Bertolazi 14 July 2008 (has links)
In the clinical routine of an audiologist, it is becoming more frequent the complaints about speech misunderstanding in a noisy environment. Audiological tests which use sentences as stimulus have been object of research because, besides examining the real auditory skill of the patient, they promote a direct approximation to communicative situations and provide information that will indicate the most adequate behavior to be recommended to the patient with hearing deficits. The aim of this study was to determine sentences recognition thresholds in free field, with the presence and the absence of competitive noise, in a group of participants with neurossensorial hearing loss of a moderate level. It was examined 50 participants, 27 men and 23 women, aged between 45 and 76. Firstly, it was carried out anamnesis, meatuscopy, threshold tonal audiometry, SRT and SRPI tests. Next, using the Portuguese Sentences Lists test (PSL, 1998), SRTQ and SRTN tests were carried out, with a fixed noise level of 65 dB A. The average SRTQ was 60,90 dB A, the average SRTN in the same group was 68,20 dB A and the average S/N ratio was + 3,20 dB A. The inclusion of tests in free field using sentences as stimulus, with and without competitive noise, after the basic audiological evaluation in a patient with hearing deficits, have brought answers broader than the skills to detect the presence of pure tones and to recognize isolated words. These tests assess the patient as a whole, simulating communicative situations as well as providing data about skills and limitations of each person which determine his/her communication capacity. / Na rotina clínica do audiologista, a cada dia tornam-se mais freqüentes as queixas de dificuldade de compreensão de fala em ambiente ruidoso. Testes audiológicos que utilizam sentenças como estímulo, tem sido objeto de pesquisa, pois além de verificarem a real habilidade auditiva do paciente, proporcionam uma aproximação direta com situações de comunicação e fornecem informações que vão orientar a conduta mais adequada a ser indicada para o indivíduo com queixa de distúrbios de audição. O objetivo desta pesquisa foi determinar os limiares de reconhecimento de sentenças em campo livre, com a presença e ausência de ruído competitivo, em um grupo de indivíduos portadores de perda auditiva neurossensorial de grau moderado. Foram avaliados 50 indivíduos, sendo 27 homens e 23 mulheres, com idades entre 45 e 76 anos. Inicialmente, realizou-se anamnese, meatoscopia, audiometria tonal liminar, pesquisa do LRF e do IPRF. Posteriormente, utilizando o teste Listas de Sentenças em Português (LSP, 1998), realizou-se inicialmente a pesquisa dos LRSS e a seguir o LRSR, com um nível fixo de ruído de 65 dB A. O LRSS médio obtido foi de 60,90 dB A, o LRSR médio encontrado neste mesmo grupo foi de 68,20 dB A e a média das relações S/R encontrada foi de + 3,20 dB A. A inclusão dos testes em campo livre, utilizando sentenças como estímulo, com e sem a presença de ruído competitivo, após a avaliação audiológica básica, em indivíduo com distúrbio da audição possibilita a obtenção de respostas que vão além das habilidades para detectar a presença de tons puros e reconhecer palavras isoladas. Estes testes avaliam o indivíduo como um todo, simulando situações de comunicação, fornecendo dados sobre as habilidades e limitações de cada indivíduo, que determinam a sua capacidade de comunicação.
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Monitoramento audiológico em um grupo de crianças com indicadores de risco para a deficiência auditiva / Audiologic Monitoring of a group of children with risk indicator for hearing lossPeixoto, Sabrina Alves Lima 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-01-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: The audiologic monitoring of children with risk indicators for
hearing loss (RIHL) aims at the early identification of hearing losses in order
to provide adequate therapeutic intervention, and therefore to reduce its
consequences upon speech and language development of such children.
Aim: To study the results of the audiologic monitoring in a group of children
with RIHL submitted to a two-stage protocol of neonatal hearing screening
(NHS). Method: Sample was divided in two groups: group 1 (G1) failed
transient otoacoustic emission (TOAE) and passed the second stage with
Automated Brainstem Auditory Evoked Potential (A-BAEP); and group 2 (G2)
with satisfactory results in both procedures, TOAE and A-BAEP. Data
collecting included tympanometry, TOAE and Visual Reinforcement
Audiometry (VRA) with insertion phones or in free field at 0.5, 1.0, 2.0 and
4.0 kHz. Children who could not be conditioned or who didn t allow the
placement of insertion phones and/or bone transducer underwent click-BAEP
or frequency specific BAEP at 0,5 and 2.0 KHz. Results: Of the 34 children
submitted to audiologic monitoring, 9 presented conductive disorder 3 from
G2 (N=17) and 6 from G1 (N=17). No sensorineural hearing losses were
detected in both groups. Neonates with RIHL and who failed TOAE
presented greater prevalence of conductive hearing disorders in the
audiologic monitoring when compared to children who did not fail / Introdução: O monitoramento audiológico de crianças com Indicadores de
Risco para Deficiência Auditiva (IRDA) apresenta como propósito a
identificação de perdas auditivas para que possam ser oferecidas
intervenções terapêuticas adequadas, diminuindo assim a influência desse
acometimento no desenvolvimento da fala e da linguagem. Objetivo:
Estudar os resultados do monitoramento audiológico em um grupo de
crianças com IRDA, submetidas ao protocolo de duas etapas na triagem
auditiva neonatal (TAN). Método: A casuística foi dividida em dois grupos:
grupo 1 (G1): crianças que falharam nas emissões otoacústicas por estímulo
transiente (EOAT) e passaram na segunda etapa com Potencial Evocado
Auditivo de Tronco Encefálico Automático (PEATE-A); grupo 2 (G2): crianças
com resultados satisfatórios tanto nas EOAT como no PEATE-A. Os
procedimentos utilizados na coleta de dados foram: timpanometria, EOAT e
Audiometria de Reforço Visual (ARV), com fones de inserção ou em campo
livre, nas frequências de 0.5, 1.0, 2.0 e 4.0 kHz. Nos casos de não
condicionamento na ARV e de não aceitação da colocação dos fones de
inserção e/ou transdutor ósseo pelas crianças com suspeita de perda
auditiva, realizou-se o PEATE-click ou PEATE por frequência específica
(PEATE-FE) nas frequências de 0.5 e 2kHz. Resultados: Do total de 34
crianças submetidas ao monitoramento audiológico, nove apresentaram
alteração condutiva, três do G2 (N=17) e seis do G1 (N=17). Não foram
detectadas perdas auditivas sensorioneurais em ambos os grupos.
Conclusão: As crianças que falharam nas EOAT na TAN apresentaram
maior prevalência de alterações auditivas condutivas no monitoramento
audiológico em comparação com as que não falharam
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Achados dos potenciais evocados auditivos de estado estavel em crianças ouvintes e crianças portadoras de deficiência auditiva neurossensorialCalil, Daniela Bortoloti 29 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-29 / The Auditory Steady State Response (ASSR) is a technique of
objective evaluation of the hearing and can be done using some frequencies in
both ears at the same time. The method consists on modulating the amplitude of
each stimulation with a different frequency and presenting them simultaneously.
Objective: Describe the findings of the ASSR for children with normal hearing
and children with sensorineural hearing loss, in the frequencies of 500, 1000, 2000
and 4000 Hz, simultaneously. Method: Fourteen children with normal hearing,
aging from 2 to 19 months; and seven children with moderate to profound
sensorineural hearing loss, aging from 3 to 35 months were evaluated using ASSR
evoked by multiple simultaneous stimuli with frequencies at 500, 1000, 2000 and
4000 Hz and modulation between 77 and 103 Hz in both ears. Results: the
threshold response observed ASSR in Children with normal hearing was 6 to 17,2
dBNAcg, there was no significant difference observed between the frequencies.
Children with sensorineural hearing loss, the findings of the ASSR showed a
strong correlation with the results of the behavior audiometry. Conclusions: The
ASSR is capable of showing audiometric status, specifying the degree and
configuration of the hearing loss. It is possible to get responses in the ASSR even
when the ABR is absent. The technique of the ASSR must be included in the
clinical routine of children s hearing thresholds / Introdução: O potencial evocado auditivo de estado estável (PEAEST) é uma
técnica de avaliação objetiva da audição e pode ser realizada em várias
freqüências em ambas as orelhas ao mesmo tempo. O método consiste em se
modular a amplitude de cada estímulo com uma freqüência diferente e
apresenta-los simultaneamente. No domínio da freqüência, a resposta a cada
tom aparece na freqüência em que cada estímulo foi modulado. Objetivo:
Descrever os achados do Potencial Evocado Auditivo de Estado Estável para
crianças ouvintes e crianças portadoras de deficiência auditiva, nas freqüências
de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz, bilateralmente. Método: 14 crianças ouvintes,
com idades entre 2 e 19 meses; 7 crianças portadoras de deficiência auditiva
neurossensorial de grau moderado a profundo com idades entre 3 e 35meses.
Foram pesquisadas as freqüências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz com
estímulos múltiplos simultâneos, com taxas de modulações entre 77 e 103 Hz,
binauralmente. Resultados: nas crianças ouvintes as médias dos níveis de
respostas do PEAEST observadas foram de 6 a 17.2 dBNAcg. Não houve
diferença significativa entre as freqüências. Para as crianças portadoras de
deficiência auditiva neurossensorial, os achados do PEAEST mostraram forte
correlação com os resultados da audiometria comportamental. Conclusões: O
PEAEST é capaz de predizer o grau e a configuração do status audiométrico. É
possível obter respostas no PEAEST mesmo quando o PEATE está ausente. A
técnica do PEAEST deve ser inclusa na rotina clinica da avaliação audiológica
infantil
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O Processo de Indicação e Adaptação de Aparelho de Amplificação Sonora Individual para crianças abaixo de três anos de idade / The process of indication and adaptation of hearing aid for chidren below of three years of ageCordeiro, Gerissa Neiva de Moura Santos 23 February 2007 (has links)
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Gerissa Neiva de Moura Santos Cordeiro.pdf: 1391551 bytes, checksum: 3e2c4d833bd78c98e1174ab84d86e2d0 (MD5)
Previous issue date: 2007-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction. The process of audiologic evaluation is very important and dynamic. It occurs then the characterization of the auditory loss (degree, type and configuration), the determination of the necessities and expectations, the election of the hearing aid, being chosen its physical and eletroacustics characteristics. After that, the verification of the amplification prescribed during the programming of the hearing aid is carried through and, finally, the validation, to verify the effect in the auditory perception and the development of speaks. With this they stand out the importance of the diagnosis and the establishment of necessary auditory thresholds in the indication and adaptation of the hearing aid in children and the necessity of a knowledge deepened on the subject, that subsidizes the improvement of the politics and services of attention to the auditory health. Objetivo.Discribed and to argue the process of lapsing, verification and validation in the adaptation of hearing aid (Device of Individual Sonorous Amplification) for children of 3 the 36 months of age, inserted in a service of auditory health. Methodology. They had been selected and considered for it analyzes 10 citizens that were in attendance in the Centro Audição na Criança (CeAC), had been collected the data in the handbook of the service on the audiológico diagnosis, the indication and adaptation of the amplification and had been gotten given through measures in situ, audiometria with visual reinforcement with AASI and test of perception of speaks; in each specific case. From it analyzes had been chosen 2 citizens that had better allowed the quarrel of: Establishment of the auditory thresholds for the lapsing of characteristics acoustics of the AASI.The process of verification of the lapsing of the characteristics of the AASI: waited and the found one. Results. The results gotten with the quarrels of the two cases had disclosed that the determination of the audiométricos thresholds in the studied cases was determinative in the lapsing of the characteristics of the AASI. We presented different values of RECD in the two ears, being justified by the asymmetry of external acoustic meato that was visualized through the auricular mold. In the studied cases the value indicated in the software of the company does not correspond to the values gotten in the process of verification in coupler 2 cc. Reaction for the sounds was observed of says in both the casesConclusion. This study it allowed some reflections on the determination of the thresholds for the lapsing of the amplification. The mensuração of the RECD must be measured in the two ears when the anatomical difference will be visualized in the auricular mold. Adjustments of until 20dB had been necessary so that the parameters prescribed for software were gotten in the coupler 2cc. These results confirm the necessity of the process of verification in the coupler in the routine of the indication of AASI. The organization of a protocol with all the carried through procedures made possible one better understanding of the process and was basic in the decisions in such a way in the establishment of the thresholds as in the verification and validation of the characteristics of the AASI. It made possible the organization of a protocol suggestion that can contribute for the clinical interpretation of the available examinations in the first year of life / Introdução. O processo de avaliação audiológica é muito importante e dinâmico. Ocorre então a caracterização da perda auditiva (grau, tipo e configuração), a determinação das necessidades e expectativas, a seleção do AASI, sendo escolhidas suas características físicas e eletroacústicas. Em seguida, é realizada a verificação da amplificação prescrita durante a programação do AASI e, por último, a validação, para se verificar o efeito na percepção auditiva e no desenvolvimento de fala.Com isso ressaltam a importância do diagnóstico e do estabelecimento de limiares auditivos precisos na indicação e adaptação do AASI em crianças e a necessidade de um conhecimento aprofundado sobre o tema, que subsidie o aprimoramento das políticas e serviços de atenção à saúde auditiva. Objetivo.Descrever e discutir o processo de prescrição, verificação e validação na adaptação de AASI (Aparelho de Amplificação Sonora Individual) para crianças de 3 a 36 meses de idade, inseridas em um serviço de saúde auditiva.Metodologia. Foram selecionados e considerados para analise 10 sujeitos que estavam em atendimento no Centro Audição na Criança (CeAC), foram coletados os dados no prontuário do serviço sobre o diagnóstico audiológico, sobre a indicação e adaptação da amplificação e foram obtidos dados através de medidas in situ, audiometria com reforço visual com AASI e teste de percepção de fala; em cada caso específico.A partir da analise foram escolhidos 2 sujeitos que melhor permitiram a discussão de: Estabelecimento dos limiares auditivos para a prescrição de características acústicas do AASI.O processo de verificação da prescrição das características do AASI: o esperado e o encontrado.Resultados. Os resultados obtidos com as discussões dos dois casos revelaram que a determinação dos limiares audiométricos nos casos estudados foi determinante na prescrição das características do AASI. We apresentou valores de RECD diferentes nas duas orelhas, sendo justificada pela assimetria de meato acústico externo que foi visualizado através do molde auricular. Nos casos estudados o valor indicado no software da empresa não correspondem aos valores obtidos no processo de verificação no acoplador 2 cc.Foi observada reação para os sons de fala em ambos os casos Conclusão.Este estudo permitiu algumas reflexões sobre a determinação dos limiares para a prescrição da amplificação. A mensuração do RECD deve ser medido nas duas orelhas quando for visualizado no molde auricular a diferença anatômica..Ajustes de até 20dB foram necessários para que os parâmetros prescritos pelo software fossem obtidos no acoplador 2cc.Estes resultados confirmam a necessidade do processo de verificação no acoplador na rotina da indicação de AASI. A organização de um protocolo com todos os procedimentos realizados possibilitou uma melhor compreensão do processo e foi fundamental nas decisões tanto no estabelecimento dos limiares como na verificação validação das características do AASI. Possibilitou a organização de uma sugestão de protocolo que pode contribuir para a interpretação clínica dos exames disponíveis no primeiro ano de vida
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Triagem audiológica em lactentes com seqüência de Robin / Audiologic triage in neonates with Robin sequencePaes, Janaina Trovarelli 02 August 2004 (has links)
Objetivos: Verificar a ocorrência de problemas auditivos em crianças com seqüência de Robin, entre 1 à 3 anos de idade, com fissura palatina, não submetidas a palatoplastia. Comparar a freqüência de problemas auditivos em crianças com seqüência de Robin isolada (grupo I), com crianças com outras anomalias associadas a seqüência de Robin (grupo II), na mesma faixa etária, não submetidas a palatoplastia. Resultados: Os achados demonstram que crianças do grupo II são submetidas à internação em 100%, para 56% do grupo I. Apenas 26% dos pais ou cuidadores do grupo I e 48% do grupo II, apresentaram algum tipo de queixa auditiva. A queixa mais relatada foi à otalgia (70% no grupo I e 86% no grupo II), precedida da otorréia em 20% no grupo I e 14% no grupo II e apenas 10% relatou duvidas quanto à perda auditiva observadas apenas no grupo I. Predominou a curva tipo B em ambos os grupos (76% no grupo I e 83% no grupo II) com ausência de reflexos acústicos (93% no grupo I e 96% no grupo II) considerando as medidas de imitância acústica. A perda auditiva foi encontrada em 33% no grupo I, sendo 78% de perda auditiva de grau leve, no grupo II perda auditiva ocorreu em 81%, 47% de grau leve, 41% de grau moderado e 12% de grau severo. Conclusões: Lactentes com SR apresentam riscos para problemas audiológicos devido a possibilidade de hopsitalizações nos primeiros meses de vida, alterações de orelha média devido a fissura palatina e a presença de obstrução respiratória característica da desta anomalia. Os cuidadores apresentam dificuldades em observar sintomas ou características que evidenciem possibilidade de perda auditiva. Lactentes com SR isolada apresentam perda auditiva de grau leve, o aumento da gravidade da perda auditiva pode estar relacionado a fatores como síndromes genéticas e outras anomalias congênitas. A audiometria de reforço visual e as medidas de imitância acústica são instrumentos eficazes na detecção de possíveis problemas audiológicos em lactentes com SR. A avaliação audiológica de ser acrescentada no protocolo de tratamento de lactentes com SR, complementando a reabilitação, com atenção especial em casos do síndrome genética, principalmente a síndrome de Stickler. O atraso na cirurgia de palato não está proporcionando prejuízos à audição em crianças com SRI isolada. / Objectives: To investigate the occurency of hearin problems in children with Robin Sequence (RS) aged 1 to 3 years old with cleft palate not submitted to palatoplasty. To compare the frequency of hearing problems in children with RS only (group 1), children with other anomalies associated to RS (group 2), at the some age, not submitted to palatoplasty. Results: The findings demonstrate that 100% of children in group 2 are submitted to hospital admission compared to 56% in group 1. Only 26% of parents or caretakers of group 1 and 48% in group 2 were able to describe some kind of hearing complaints. The most frequent complaints were otalgia (70% in group 1 and 14% in group 2) and only 10% demonstrated doubts related to hearing loss observed only in group 1. In both groups the type B curve prevailed (76% in group 1 and 83% in group 2) considering timpanometry measurements. The hearing loss was detected in 33% of children in group 1, where 78% of the hearing loss were mild. In group 2 the hearing loss occurred in 81% of children, where 47% were mild,41% moderate and 12% were severe. Conclusions: Children with RS showed risks to hearing problems due to the possibility of hospitalization in the first months of life, alterations in middle ear due to cleft palate and the presence of respiratory obstruction characterized by this anomaly. Parents and caretakers show difficulties to observe symptoms or characteristics that prove the possibility of hearing loss. Children with RS only showed mild hearing loss, the increasing gravity of hearing loss could be related to factors such as genetic syndromes and othe congenit anomalies. The visual refoircement audiometry and the timpanometry are efficient instruments to detect possible hearing problems in children with RS. The audiologic findings must be added to the treatment protocol in children with, supplementing the rehabilitation, with special attention in genetic syndromes, specially the Stickler syndrome. The delay on palate surgery is not cousing damages on hearing in children with RS only.
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