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Efeito da adição de açúcares e do processo de envelhecimento na qualidade sensorial de amostras de cachaça obtidas tradicionalmente e por redestilação

Santos, Vitor Rocha dos [UNESP] 26 October 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-01-13T13:28:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-10-26. Added 1 bitstream(s) on 2016-01-13T13:33:45Z : No. of bitstreams: 1 000856172.pdf: 1661633 bytes, checksum: 7fad45b7ef411830f83a0b331fe6b08b (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Diante das novas exigências do mercado consumidor de cachaça, os produtores começam a se preocupar em agregar maior valor à bebida, investindo em novas tecnologias, aperfeiçoamento de pessoal, no controle de qualidade e oferecendo embalagens mais sofisticadas. Práticas como adição de açúcar, redestilação e envelhecimento tem sido utilizadas como formas de padronizar e melhorar as características sensoriais da bebida, visando reduzir o forte sabor de etanol e eventuais defeitos sensoriais, buscando assim uma melhor qualidade do produto final. Foi objetivo deste estudo avaliar o efeito de adição do açúcar refinado tradicional e de açúcar líquido, na qualidade sensorial da cachaça, comparando-se amostras obtidas tradicionalmente e redestiladas envelhecidas ou não. As amostras analisadas foram obtidas a partir de um mesmo lote de aguardente tradicionalmente destilada e redestilada, acrescidas de 0.5% de açúcares (refinado e líquido), e submetidas à testes triangulares buscando uma análise comparativa entre os efeitos do uso de açúcares. As amostras, tradicional e redestilada, foram envelhecidas em tonéis de carvalho por um período de três anos. Estes processos deram origem às amostras: 1 - Tradicional sem adição de açúcar; 2 - Tradicional com adição de 5 g/L de açúcar líquido; 3 - Redestilada sem adição de açúcar; 4 - Redestilada com adição de 5 g/L de açúcar líquido; 5 - Tradicional sem açúcar, envelhecida 1 ano; 6 - Redestilada sem açúcar envelhecida 1 ano; 7 - Tradicional sem açúcar envelhecida 3 anos e 8 - Redestilada sem açúcar envelhecida 3 anos. As amostras acima referidas foram avaliadas sensorialmente através de teste de aceitação em relação aos parâmetros: cor, aroma, sabor, gosto doce e impressão global, além da atitude de compra. O perfil dos voláteis das amostras tradicional e redestilada também... / Due to the demands of the new cachaça consumer market, the producers started worrying about adding value to the drink, investing in new technologies, staff improvement, quality control and offering more sophisticated packaging. Practices like the sugar adding, redistillation and ageing have being used like standard ways and to improve the sensorial characteristics of the drink, aiming to decrease the strong taste of ethanol and potentially sensorial defects, targeting on the improvement of the quality in the final product. This study assessed the effect of the traditional refined sugar addition and of the liquid sugar in the sensorial quality of the cachaça, comparing traditional samples and redistilleted, aged or no. The analyzed samples were obtained from the same traditionally distillated and reditillated brandy lot, added of 0,5% of sugars (refined and liquid), subjected to triangular tests aiming at a comparative analysis between the effects of the use of sugars. The samples, traditional and redistillated were aged in oak barrels for three years. These processes originated the samples: 1 - Traditional with no addition of sugar, 2 - Traditional adding 5g/L of liquid sugar, 3 - Redistillated with no addition of sugar, 4 - Redistillated adding 5g/L of liquid sugar, 5 - Traditional without sugar aged for 1 year, 6 - Redistillated without sugar aged for 1 year, 7 - Traditional without sugar aged for 3 years and 8 - Redistillated without sugar aged for 3 years. These samples were sensorially assessed by acceptance test, according to these parameters: color, flavour, taste, sweet taste and global impression, in addition to the purchasing behavior. The volatiles' profile of the traditional and redistillated samples was determined too, aiming to compare the samples taken from the redistillation process. The levels of copper and ethyl carbamate from the traditional ...
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Percepção de risco para dirigir e alcoolemia em frequentadores de postos de gasolina de Porto Alegre

De Boni, Raquel Brandini January 2007 (has links)
Acidentes de trânsito (AT) são considerados um problema de saúde pública. Em países em desenvolvimento, o álcool está presente em 33-69% do sangue de motoristas envolvidos em acidentes fatais. Em Porto Alegre, um comportamento freqüente entre jovens é o consumo de bebidas alcoólicas em lojas de conveniência localizadas em postos de gasolina. Como estes indivíduos costumeiramente dirigemse para as lojas em veículos automotores, a associação entre beber e dirigir possivelmente é alta em tais locais. O objetivo principal deste estudo é correlacionar percepção de risco para dirigir e valores de alcoolemia em indivíduos que fazem uso de bebidas alcoólicas em postos de gasolina de Porto Alegre. Para tal foi realizado um estudo transversal analítico, com amostra intencional, estratificada por idade e gênero. A amostra foi selecionada em estacionamentos de quatro postos de gasolina que possuem lojas de conveniência.Os dados foram coletados através de escala BADDS (Behavios and Attitudes for Drinking and Driving Scale) e a alcoolemia foi estimada com uso de bafômetro. Foram abordados 127 sujeitos e a taxa de recusa foi de 11,8%, sendo que a amostra final foi constituída por 61 homens e 51 mulheres, com idade média de 22,6 anos +/- 4,5 anos. Os resultados principais mostraram que não houve correlação significativa entre os escores da BADDS e os valores de alcoolemia, sendo o Coeficiente de correlação de Spearman = - 0,048 (p= 0,61). Os escores da BADDS foram estatisticamente diferentes em relação a homens e mulheres (médias de 50,15 =/- 23,2 e 35,6 =/- 21,0 ; respectivamente). Na análise multivariada foram associados à menor percepção de risco, sexo masculino (IC95% 7 14,6 (6,21 – 22,9)) e comportamento prévio de beber e dirigir (IC 95% 11,7 (2,6 – 20,8)). Os fatores associados com alcoolemia maior de 0,06mg/dL (presente em 47,5% dos homens) foram ser do sexo masculino(IC95% 11,7(2,2 – 61,6)) e ter consumido maconha (IC95% 4,2(1,0 – 18,1)). São discutidas a ausência de correlação entre percepção de risco e alcoolemia, e as elevadas prevalências de alcoolemia acima de 0,06mg/dL. Os resultados encontrados justificam a ampliação do tamanho amostral, bem como novos estudos em locais onde são consumidas bebidas alcoólicas no Brasil. O presente estudo gera novas questões de pesquisa, demonstra a factibilidade de estudos de tal natureza no país e inicia uma linha de pesquisa em álcool e trânsito. / Traffic Accidents (TA) are considered a Public Health problem. In developing countries, alcohol is present in 33- 69% of blood of drivers involved in fatal crashes. In Porto Alegre, a frequent behavior among youth is to drink alcoholic beverages on the premises of gas stations which have convenience stores. As these individuals usually go to the stores in cars, association between drink and drive is possibly huge on these places. The main objective of this study is to asses the correlation between risk perception for drinking and driving among individuals who drink on the premises of gas stations from Porto Alegre. It was conducted an analytical cross-sectional study, with purposive sampling, stratified by age and gender. The sample was selected from four parking lots of gas stations that had convenience stores. Data were collected through a self-administered scale (Behaviors and Attitudes for Drinking and Driving Scale - BADDS) and Blood Alcohol Concentration (BAC) was estimated with the use of a conventional alcohol analyzer. 127 subjects were approached, and refusal rate was 11.8%. The final sample was composed by 61 men and 51 women, with an average age of 22.6 +/- 4.5 years.The main results have demonstrated that there was no significant correlation between BADDS scores and BAC, and the Spearman coefficient was- 0,048 (p= 0.61). The BADDS scores were statistically different between men and women (mean of 50.15 +/- 23.2 e 35.6 +/- 21.0, respectively). In the multivariate analysis, factors associated with a lower risk perception for Drive Under Influence (DUI) were: being male (IC95% 14.6 (6.21 – 22.9)) and previous DUI behavior (IC 95% 11.7 (2.6 – 20.8)). Risk factors for having a BAC over 0.06mg/ dL 9 (present in 47.5% of the men) were: being male (IC95% 11.7(2.2 – 61.6)), and having smoked cannabis (IC95% 4.2(1.0 – 18.1)). Lack of correlation between risk perception and BAC, and high prevalence of BAC over 0.06mg/dL are discussed. The results justify a larger sample pool, as well as new studies in other places where people used to drink in Brazil. The present study raises new research questions, demonstrates the feasibility of this kind of study in the country and starts a new research line on alcohol and traffic
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Associação entre consumo de álcool e tentativas de suicídio no transtorno de humor bipolar

Cardoso, Betina Mariante January 2008 (has links)
Introdução O consumo de álcool é altamente prevalente em pacientes com Transtorno de Humor Bipolar (THB); este, por sua vez, é o transtorno de eixo I associado ao maior risco de co-ocorrência com Transtornos por Uso de Substâncias (TUS), incluindo os Transtornos por Uso de álcool, especificamente. Os efeitos deletérios de um dos transtornos são potencializados pela presença do outro. Nos padrões de abuso e de dependência de álcool, há prejuízo ao curso do THB quanto à funcionalidade, qualidade de vida e gravidade clínica, como o aumento do número de tentativas de suicídio nos pacientes com a comorbidade. O objetivo do presente estudo é o de examinar o impacto do consumo de álcool, representado pelos padrões de abuso e dependência, nestes parâmetros do THB, sobretudo no que concerne às tentativas de suicídio, dada a gravidade deste desfecho. Metodologia Este é um estudo transversal realizado com 186 pacientes ambulatoriais do Programa de Atendimento do Transtorno de Humor Bipolar (PROTAHBI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Os pacientes, com diagnóstico de THB I e II pelo SCID I, foram avaliados quanto aos parâmetros de Funcionalidade, através da Escala Global de Funcionamento (GAF); qualidade de vida, através do instrumento WHOQOL-BREF, e número de tentativas de suicídio, por protocolo padronizado, através do qual também foram avaliadas as características sociodemográficas e dados clínicos. Os pacientes foram então divididos em dois grupos: pacientes com Transtorno de Humor Bipolar e Transtorno por Uso de Álcool em comorbidade (abuso e dependência), com diagnóstico conforme SCID I, e pacientes bipolares sem a referida comorbidade, e os grupos comparados quanto aos parâmetros em estudo; além disso, realizou-se também a avaliação destes parâmetros nos subgrupos de abuso e dependência de álcool. Resultados Abuso e dependência de álcool estão associados a gênero masculino, educação incompleta, início mais precoce do THB, psicose no primeiro episódio, sintomas depressivos e piora na funcionalidade; em contrapartida, não houve alteração nos escores de qualidade de vida dos pacientes com a comorbidade. Há associação significativa com comorbidade adicional de Transtorno por uso de substâncias não-álcool, mas não com Transtornos de Ansiedade. Ainda, há associação significativa entre abuso e dependência de álcool e maior número de tentativas de suicídio nos pacientes bipolares com a comorbidade em relação àqueles sem esta. Conclusão Os achados do presente estudo sugerem que a co-ocorrência de abuso e dependência de álcool estão associados a um aumento no número de tentativas de suicídio ao longo da vida, o que pode refletir em parte a maior gravidade dos sintomas e a pior funcionalidade dos pacientes com a comorbidade. A discrepância entre os achados de pior funcionalidade sem que houvesse alteração significativa nos escores de qualidade de vida aponta para o prejuízo cognitivo e de insight nos pacientes acometidos pelos transtornos comórbidos. Tendo em vista que ambas as condições tem mútuo impacto deletério, com importante prejuízo nos desfechos do THB, salienta-se a importância de uma abordagem terapêutica dirigida aos transtornos em conjunção. / Introduction: Alcohol consumption is highly prevalent in patients with Bipolar Disorder (BD); this, in turn, is the Axis I disorder with the greatest risk for cooccurrence with Substance Use Disorder (SUD), including Alcohol Use Disorder (AUD), specifically. The hazardous effects of one disorder are enhanced by the other disorder effects. For both alcohol abuse and dependence patterns, there is hazardous consequences for BD course regarding to functioning, quality of life and clinical severity, concerning for example to an increased number of suicide attempts in patients with the referred comorbidity. The objective of the present study is to examine the impact of alcohol consumption, namely abuse and dependence, in these BD parameters, mainly regarding to suicide attempts, given the important severity of this outcome. Methods This is a cross-sectional survey of 186 bipolar outpatients from the Bipolar Disorder Program PROTAHBI, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, presenting BD type I or II according to the Structured Clinical Interview for DSM-IV (SCID). Patients were assessed regarding to functioning, as indicated by GAF scores, quality of life, as indicated by World Health Organization Quality of Life Instrument (WHOQOL-BREF), and number of suicide attempts through standard protocol; through this protocol were also assessed sociodemographic and clinical variables. Patients were then divided in two groups: BD and AUD comorbidity (abuse and dependence), these according to SCID , and BD without the comorbidity, and both groups were compared concerning to the referred parameters; also, an assessment of the same parameters was done for subgroups of alcohol abuse and dependence. Results Alcohol Abuse and Dependence comorbidity are associated to male gender, lower education, earlier age of onset, psychosis within first episode, depressive symptoms and worse functioning, contrasting to our findings in QOL scores, which were not significant. There is also significant association with SUD other than alcohol, but no association with Anxiety Disorder comorbidity. In addition, the presence of alcohol abuse or dependence in bipolar patients was associated with increased number of suicide attempts when compared to bipolar patients without the comorbidity. Conclusion Our findings suggest that the co-occurrence of either alcohol abuse or dependence with BD is markedly associated with an increased number of lifetime suicide attempts, which may reflect in part the greater severity of symptoms and impaired functioning in patients with the comorbidity. The discrepancy between functioning and QOL score findings points to the cognitive hazard and poorer insight in this dual-diagnosed patients. Considering that both conditions have mutual deleterious impact, with relevant hazards for BD outcomes, it is important to mention that this subgroup of bipolar patients requires a treatment tailored to address both conditions.
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Incidência de hipertensão arterial pelo consumo de álcool : é modificável pela raça? / Incidence of hypertension by alcohol consumption: is it Modifiable by race?

Steffens, André Avelino January 2005 (has links)
A associação entre consumo de bebidas alcoólicas e a incidência de hipertensão pode ser dependente do padrão de consumo e raça. Em um estudo de coorte de base populacional, foram entrevistados no domicílio 1089 adultos, selecionados ao acaso. A pressão arterial e medidas antropométricas foram aferidas de acordo com recomendações padronizadas. A quantidade de álcool consumida foi avaliada por um questionário de quantidade-freqüência. Binge drinking foi definido pelo consumo de 5 ou mais drinques em uma ocasião para homens ou 4 drinques para mulheres, e abuso de álcool, por consumo de 30 ou mais gramas por dia em homens ou 15 g ou mais em mulheres. Os entrevistadores classificaram a cor da pele dos participantes em brancos e não-brancos. Casos incidentes de hipertensão foram caracterizados por PA ≥ 140/90 mmHg ou uso de medicamento anti-hipertensivo. A razão de risco (RR) para incidência de hipertensão arterial foi computada em modelo de Cox. Entre os 589 indivíduos normotensos na entrevista basal, foram identificados 127 casos incidentes de hipertensão, após um seguimento de 5,6 ± 1,1 anos. Não houve associação de binge drinking e dependência de álcool (CAGE) com a incidência de hipertensão. A RR ajustada (idade, educação) para a incidência de hipertensão (IC 95% ) foi significativa apenas para indivíduos não-brancos que consumiam 30 g ou mais de etanol por dia: 7,3 (1,4 - 39,3). A pressão arterial sistólica aumentou entre os abusadores não brancos 16,1 ± 3,5 mmHg, em comparação com 4,9 ± 1,5 mmHg entre os abusadores brancos (P= 0,004). Indivíduos com ancestrais africanos que consumisam grandes quantidades de álcool apresentaram maior risco de desenvolverem hipertensão arterial. Este risco não foi explicado por binge drinking ou dependência de álcool. / The association between alcoholic beverage consumption and incidence of hypertension may be dependent of the pattern of consumption and race. In a population-based cohort study, 1089 adults, interviewed at home, had BP and anthropometric measurements carried out according to standardized recommendations. Alcohol consumption was ascertained by an amount-frequency questionnaire. Binge drinking was defined by consumption of 5 or more drinks in one occasion for male or 4 drinks for women, and abuse of alcohol by consumption of 30 or more grams per day in men or 15 g or more in women. Interviewers classified the skin color of participants in white and non-white. Incident cases of hypertension were characterized by BP ≥ 140/90 mmHg or use of hypertension medication. Hazard ratios (HR) were computed in a Cox model. Among 589 normotensive individuals in the baseline visit, 127 incident cases of hypertension were identified, after a follow up of 5.6 ± 1.1 years. Binge drinking and alcohol dependency (CAGE) were not associated with the incidence of hypertension. Adjusted (age, education) HR for the incidence of hypertension (95% CI) was significant only for non-white individuals who consumed 30 g or more of ethanol per day: 7.3 (1.4 to 39.3). Systolic blood pressure of black abusers increased 16.1 ± 3.5, in comparison with 4.9 ± 1.5 mmHg among white abusers (P = 0.004). Individuals with an African ancestry, who consumed larger amounts of ethanol, were at higher risk of developing hypertension. This risk was not explained by binge drinking or addiction to alcohol.
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Produção de cerveja com mel: características físico-químicas, energética e sensorial

Brunelli, Luciana Trevisan [UNESP] 27 February 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:24:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-02-27Bitstream added on 2014-06-13T18:20:58Z : No. of bitstreams: 1 brunelli_lt_me_botfca.pdf: 484896 bytes, checksum: 8a1ce9743312177006e3c24ff35c682f (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / O objetivo do presente trabalho foi produzir e caracterizar físico-quimicamente, energeticamente e sensorialmente cervejas elaboradas com mel.. Os ensaios de produção de cerveja foram feitos com nove tratamentos, combinação de três concentrações de extrato original no mosto (11, 13 e 15 °Brix) e três porcentagens de mel na formulação do mosto (0, 20 e 40%). O experimento foi inteiramente casualizado com duas repetições, perfazendo dezoito parcelas experimentais. A mosturação foi realizada pelo processo de infusão. O mel foi adicionado na etapa de fervura. Depois de clarificado, o mosto teve seu teor de extrato corrigido e foi inoculado com levedura de baixa fermentação. A fermentação ocorreu a 10 °C. A cerveja foi engarrafada manualmente e armazenadas em freezer à temperatura de 0 °C por 15 dias. As cervejas foram analisadas físico-quimicamente, além da quantificação dos valores energéticos. A análise sensorial foi realizada por meio do teste de escala hedônica estruturada de nove pontos. A presença de mel como matéria prima cervejeira aumenta a fermentabilidade dos mostos e das cervejas, além de favorecer a formação de CO2 e elevar a densidade de espuma e total de espuma nas cervejas. Além disso, o mel diminui os teores de acidez total, de amargor e de turbidez, promovendo uma melhor clarificação na cerveja, em relação às cervejas puro malte. Todas as cervejas foram consideradas claras, pois a intensidade de cor está abaixo de 20 EBC. As cervejas comuns apresentaram os menores valores energéticos em relação às cervejas fortes e as extras. A cerveja forte elaborada sem o mel na formulação apresentou o maior valor energético. Os teores de álcool, dextrina e proteína foram predominantes nos valores energéticos das cervejas. Todas as cervejas elaboradas... / The objective of this study was to produce and characterize physico-chemically, energetically and sensory beer made with honey. The tests of beer production were made with nine treatments, three combination of the original extract concentrations in the wort (11, 13 and 15 ° Brix) and three percentages of honey in the wort formulation (0, 20 and 40%). The experiment was completely randomized with two replications, totaling eighteen plots. The mashing process was performed by infusion. The honey was added in the boiling step. After clarified, the wort had it extract contents corrected and was inoculated with low fermentation yeast. The fermentation occurred at 10 ° C. The beer was manually bottled and stored in a freezer at the temperature of 0 °C for 15 days. The beers were physico-chemically analyzed, beyond the energy values quantification. Sensory analysis was performed by means of the nine-points hedonic scale. The presence of honey as an beer increases the the musts and beers fermentability, besides encourage the CO2 formation and increasing the foam density and total foam in beers. In addition, honey decreases the total acidity levels, bitterness and turbidity, promoting a better beer clarification, regarding to pure malt beers. All beers were considered clear, since the... (Complete abstract click electronic access below)
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Análise dos compostos flavorizantes da cana-de-açúcar e otimização da aplicação de extratos ricos em β-glicosidases para liberação de aroma na produção de aguardente de cana

Aquino, Amanda Jordano [UNESP] 27 February 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-02-27Bitstream added on 2014-06-13T19:38:03Z : No. of bitstreams: 1 aquino_aj_me_sjrp.pdf: 897376 bytes, checksum: cac9e7f44bb7faf0c3de830139264346 (MD5) / A aceitação de bebidas destiladas deriva principalmente de pequenas concentrações de numerosos compostos flavorizantes incluindo alcoóis superiores (óleo fúsel), ésteres, aldeídos, acetais, ácidos, cetonas, lactonas, fenóis voláteis, monoterpenos e norisoprenóides. Dentro deste contexto, para a melhora da qualidade da aguardente de cana-de-açúcar faz-se necessário pesquisas em aplicações tecnológicas e biotecnológicas que visem acentuar o sabor e o aroma, além do desenvolvimento de metodologias de analítica. Assim, neste trabalho foi analisado 21 variedades de cana-de-açúcar, sendo que na variedade SP813250 foi encontrado alta concentração do aldeído 2,6-decadienal, composto de aroma desagradável na produção de bebidas destiladas, e as variedades RB855536, RB987935 e RB975952 produziu grande diversidade e quantidade de voláteis favoráveis ao aroma de bebidas alcóolicas o que leva a inferir que estas variedades possam ser melhor indicadas para a produção de aguardente de cana e além disto, foi possível constatar que maior quantidade de voláteis foram obtidos na casca e nos nódulos da planta. Após a etapa de seleção variáveis para catálise enzimática foram indicadas pelo delineamento fatorial fracionado as seguintes condições: (i) o extrato do fungo Thermoascus aurantiacus, (ii) aplicação pós-fermentação alcoólica, (iii) Brix 16°, (iv) agitação de 200 rpm. Para a fase de otimização foram variados a concentração de extrato enzimático e tempo de aplicação assim, verificou-se aumento da concentração de terpenóides e norisoprenóides como limoneno, terpineol, isoeugenol, 4-alildimetoxibenzeno, α-ionona e linalol em função do tempo de hidrólise e da concentração de β-glicosidase. Nerolidol, 2,6,10,10-tetrametil-1-oxa-espiro-(4,5)-dec-6-eno e β-damascenona tiveram aumento... / The acceptance of liquor derives primarily numerous small concentrations of flavor compounds including higher alcohols (fuel oil), esters, aldehydes, acetals, acids, ketones, lactones, phenols volatile monoterpenes and norisoprenóides. Within this context, to improve the quality of sugar cane-sugar is necessary technological research and biotechnological applications aimed accentuate the flavor and aroma, and the development of analytical methodologies. Thus, this study was analyzed 21 varieties of cane sugar, and the variety SP813250 found high concentration of aldehyde 2,6-decadienal, unpleasant aroma compound in the production of distilled spirits, and the varieties RB855536, RB987935 and RB975952 produced great diversity and quantity of volatile friendly aroma of alcohol which leads to the inference that these varieties may be better suited for the production of sugar cane and in addition, it was found that greater amounts of volatiles were obtained from the bark and nodules of the plant. After the selection stage variables for enzymatic catalysis are indicated by fractional factorial design with the following conditions: (i) the extract of the fungus Thermoascus aurantiacus, (ii) applying post-alcoholic fermentation, (iii) 16° Brix, (iv) stirring 200 rpm. For the optimization phase were varied concentration of enzyme extract and application time thus found to increase the concentration of norisoprenóides as limonene and terpenoid, terpineol, isoeugenol, 4-alildimetoxibenzeno, α-ionone and linalool as a function of hydrolysis time and the concentration of β-glucosidase. Nerolidol, 2,6,10,10-tetramethyl-1-oxa-spiro-(4,5)-dec-6-ene and β-damascenone concentration had increased proportionately enzymatic activity leading... (Complete abstract click electronic access below)
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O uso de bebidas alcoólicas em adolescentes residentes na cidade de Porto Alegre : características de consumo e problemas associados

Pechansky, Flavio January 1993 (has links)
Em um estudo transversal foi pesquisada uma amostra domiciliar aleatoriamente selecionada de 950 adolescentes com idade variando entre 1 O e 18 anos e que residiam na zona urbana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Atráves de um questionário-padrão previamente testado os jovens responderam quanto à experimentação, uso habitual e uso problemático das bebidas alcoólicas mais comuns. Os dados foram analisados controlando-se para sexo, idade e inserção socioeconõmica. Os achados indicam ser freqüente (71 %) a experimentação das bebidas alcoólicas mais comuns na faixa etária estudada, com mudanças na forma e local de consumo de acordo com a idade: os meninos começam a beber fora de casa e com amigos mais precocemente, enquanto as meninas são mais conservadoras, mantendo o hábito familiar de consumo doméstico por mais tempo. Há um intervalo de vários anos entre a experimentação e o início de problemas relativos ao consumo de álcool, aferidos principalmente a partir do relato de "porres". A proporção de indivíduos que apresentam consumo que poderia ser considerado problemático é pequena, sendo infreqüente o consumo diário na amostra em geral. No entanto, ao se considerar a faixa etária de 16 a 18 anos, os índices de uso abusivo e freqüência diária de consumo aumentam significativamente. Apesar de meninos e meninas consumirem os mesmos tipos de bebida, os meninos relataram beber quantidades maiores de etanol por episódio, apresentando consequentemente mais problemas associados. A experimentação de bebidas alcoólicas é mais freqüente nas faixas de maior renda, sendo a cerveja a classe de bebida mais consumida neste grupo. Contrariamente, os destilados foram mais frequentemente experimentados nas classes de menor renda familiar. O consumo habitual também esteve associado à renda, tanto em freqüência como em volume. Os porres são razoavelmente freqüentes na faixa estudada, atingindo entretanto proporções preocupantes nas faixas etárias mais velhas, principalmente se se considerar o volume de etanol consumido nas ocasiões de consumo excessivo e abusivo, em que os meninos relataram beber mais quantidade do que as meninas. O desempenho e a evasão escolar demonstraram estar associadas de forma complexa ao relato de porres e problemas pelos entrevistados, sendo esta relação mediada pela renda e escolaridade dos pais e pela idade dos adolescentes.
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Padroes de emprego de bebidas alcoolicas em Porto Alegre : estudo de indicadores de dependencia, abuso, consumo de risco e fatores associados em uma amostra populacional representativa da regiao urbana

Moreira, Leila Beltrami January 1993 (has links)
Este estudo teve por objetivo avaliar os padrões de consumo de bebidas alcoólicas na população adulta da região urbana de Porto Alegre, e sua associação com fatores demográficos, sócioeconômicos e sócio-culturais. / This study aimed at the evaluation of alcoholic beverage consumption patterns in the adult population of Porto Alegre city and their association to demographic, cultural factors.
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Associação entre consumo de álcool e síndrome metabólica : análise transversal da linha de base do ELSA-Brasil

Vieira, Bruna Angelo January 2015 (has links)
Introdução A prevalência de síndrome metabólica está aumentando em todo o mundo. Sua associação com o consumo de álcool é controversa na literatura e há uma falta de dados que explorem a influência de beber com ou sem refeições. Objetivo Investigar as associações de consumo de bebidas alcoólicas (quantidade, tipo predominante e momento de consumo) com a síndrome metabólica e seus componentes. Métodos Em análise transversal da linha de base do estudo ELSA-Brasil, foram incluídos 14.570 indivíduos. A associação entre a presença de síndrome metabólica e cada um dos seus componentes isolados com diferentes aspectos do consumo de álcool foi avaliada por meio de modelos de regressão logística com interações entre a quantidade consumida, a predominância do tipo de bebida (vinho, cerveja ou outra), e o momento mais frequente de consumo (junto às refeições, fora, ou tanto junto quanto fora). Resultados Em análises ajustadas por sexo, idade, cor da pele/raça, fumo, índice de massa corporal, nível educacional, renda per capita e classe socioeconômica, consumo leve (até 4 doses/semana) predominantemente de vinho junto das refeições esteve inversamente associado com síndrome metabólica (OR=0,69, IC95% 0,57 – 0,84), glicemia de jejum elevada (OR=0,83, IC95% 0,70 – 0,99), circunferência da cintura elevada (OR=0,65, IC95% 0,51 – 0,84) e baixo HDL-colesterol (OR=0,63, IC95% 0,50 – 0,79), comparados a quem não ingere bebida alcoólica regularmente. Beber predominantemente vinho, independente do momento de consumo, nunca foi associado significativamente com maiores chances de qualquer elemento da síndrome. Por outro lado, beber doses mais elevadas (mais de 7 doses/semana) predominantemente de cerveja, principalmente fora das refeições, esteve significativamente associado com síndrome metabólica (de 7 a 14 doses/semana: OR=1,43, IC95% 1,18 – 1,73; mais de 14 doses/semana: OR=1,70, IC95% 1,35 – 2,15), como também para cada um de seus componentes, com exceção de baixo HDL-colesterol. Conclusão A associação entre síndrome metabólica e alguns dos seus componentes individuais com o consumo de álcool diferiu-se em decorrência da predominância do tipo de bebida alcoólica e se ingerido junto ou fora das refeições. As chances de apresentar síndrome metabólica foram menores dentre indivíduos que consumiam pequenas doses predominantemente de vinho, em especial junto às refeições, enquanto que as chances foram maiores para aqueles que faziam uso predominante de cerveja, especialmente fora das refeições, em maiores quantidades. / Background The prevalence of the metabolic syndrome is rising worldwide. Its association with alcohol intake is controversial, and data is sparse concerning the influence of drinking during, as opposed to outside of meals. Aims We aimed to investigate the associations of different aspects (quantity, predominant beverage and moment of consumption) of alcohol consumption with the metabolic syndrome and its components. Methods We analyzed cross-sectionally 14,570 individuals who participated in the ELSABRASIL baseline, fitting logistic regression models investigating interactions between the quantity of alcohol, predominant beverage type (wine, beer or other), and principal moment of consumption with respect to meals. Results In analyses adjusted for sex, age, race, smoking, body mass index, educational level, per capita income and socioeconomic class, light consumption (up to 4 doses/week), predominantly of wine and with meals was inversely associated with the metabolic syndrome (OR=0.69, 95%CI 0.57 – 0.84), elevated fasting glucose (OR=0.83, CI95% 0.70 – 0.99), elevated waist circumference (OR = 0.65, CI95% 0.51-0.84) and reduced HDL-cholesterol (OR=0.63 95%CI 0.50 – 0.79), compared to abstention/eventual drinking. Drinking predominantly wine, regardless of the moment of consumption, was never significantly associated with higher odds of any component of the syndrome. On the other hand, greater consumption of alcohol (>7 doses/week), predominantly as beer, when mainly not consumed with meals was significantly associated with the metabolic syndrome (7 to 14 doses/week: OR=1.43, 95%CI 1.18 – 1.73; more than 14 doses/week: OR = 1.70, 95%CI 1.35 – 2.15) and with syndrome components, except for low HDL-cholesterol. Conclusion The association of alcohol consumption with the metabolic syndrome and many of its individual components differed markedly by predominant beverage and the consumption´s relationship to meals. Odds of having the metabolic syndrome were lower among individuals who consumed small doses, predominantly of wine, especially with meals, while odds were higher for those who drank predominantly beer, especially when unrelated to meals, and in larger quantities.
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Incidência de hipertensão arterial pelo consumo de álcool : é modificável pela raça? / Incidence of hypertension by alcohol consumption: is it Modifiable by race?

Steffens, André Avelino January 2005 (has links)
A associação entre consumo de bebidas alcoólicas e a incidência de hipertensão pode ser dependente do padrão de consumo e raça. Em um estudo de coorte de base populacional, foram entrevistados no domicílio 1089 adultos, selecionados ao acaso. A pressão arterial e medidas antropométricas foram aferidas de acordo com recomendações padronizadas. A quantidade de álcool consumida foi avaliada por um questionário de quantidade-freqüência. Binge drinking foi definido pelo consumo de 5 ou mais drinques em uma ocasião para homens ou 4 drinques para mulheres, e abuso de álcool, por consumo de 30 ou mais gramas por dia em homens ou 15 g ou mais em mulheres. Os entrevistadores classificaram a cor da pele dos participantes em brancos e não-brancos. Casos incidentes de hipertensão foram caracterizados por PA ≥ 140/90 mmHg ou uso de medicamento anti-hipertensivo. A razão de risco (RR) para incidência de hipertensão arterial foi computada em modelo de Cox. Entre os 589 indivíduos normotensos na entrevista basal, foram identificados 127 casos incidentes de hipertensão, após um seguimento de 5,6 ± 1,1 anos. Não houve associação de binge drinking e dependência de álcool (CAGE) com a incidência de hipertensão. A RR ajustada (idade, educação) para a incidência de hipertensão (IC 95% ) foi significativa apenas para indivíduos não-brancos que consumiam 30 g ou mais de etanol por dia: 7,3 (1,4 - 39,3). A pressão arterial sistólica aumentou entre os abusadores não brancos 16,1 ± 3,5 mmHg, em comparação com 4,9 ± 1,5 mmHg entre os abusadores brancos (P= 0,004). Indivíduos com ancestrais africanos que consumisam grandes quantidades de álcool apresentaram maior risco de desenvolverem hipertensão arterial. Este risco não foi explicado por binge drinking ou dependência de álcool. / The association between alcoholic beverage consumption and incidence of hypertension may be dependent of the pattern of consumption and race. In a population-based cohort study, 1089 adults, interviewed at home, had BP and anthropometric measurements carried out according to standardized recommendations. Alcohol consumption was ascertained by an amount-frequency questionnaire. Binge drinking was defined by consumption of 5 or more drinks in one occasion for male or 4 drinks for women, and abuse of alcohol by consumption of 30 or more grams per day in men or 15 g or more in women. Interviewers classified the skin color of participants in white and non-white. Incident cases of hypertension were characterized by BP ≥ 140/90 mmHg or use of hypertension medication. Hazard ratios (HR) were computed in a Cox model. Among 589 normotensive individuals in the baseline visit, 127 incident cases of hypertension were identified, after a follow up of 5.6 ± 1.1 years. Binge drinking and alcohol dependency (CAGE) were not associated with the incidence of hypertension. Adjusted (age, education) HR for the incidence of hypertension (95% CI) was significant only for non-white individuals who consumed 30 g or more of ethanol per day: 7.3 (1.4 to 39.3). Systolic blood pressure of black abusers increased 16.1 ± 3.5, in comparison with 4.9 ± 1.5 mmHg among white abusers (P = 0.004). Individuals with an African ancestry, who consumed larger amounts of ethanol, were at higher risk of developing hypertension. This risk was not explained by binge drinking or addiction to alcohol.

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