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A cultura nacional e as negociações internacionais : um comparativo entre executivos brasileiros e italianosFloriani, Dinorá Eliete January 2002 (has links)
Esta dissertação aborda o tema da negociação comercial internacional e a influência da cultura nacional. Justifica-se a importância deste estudo pelo aumento da competitividade internacional, não somente no aspecto comercial, mas também no que se refere à competitividade pessoal. Este tema proporciona à academia e às empresas, especialmente aos negociadores, relevantes aspectos teóricos e demonstra uma realidade prática, apresentando importantes considerações à devida preparação da negociação. No atual contexto, conhecer as diferenças culturais, respeitando-as e possuir informações sobre o possível comportamento do interlocutor tornam-se um diferencial estratégico para a empresa e para o negociador e, como conseqüência, minimiza o choque cultural, proporcionando melhores resultados na negociação.Para responder às questões desta pesquisa, o objetivo geral consiste em analisar a existência de diferenças culturais entre executivos brasileiros e italianos nas negociações comerciais internacionais. Esta é uma pesquisa de caráter exploratório - descritivo, com uma abordagem multimétodo: o qualitativo e o quantitativo. O primeiro consiste em entrevistas em profundidade, que proporcionaram importantes contribuições à formulação do instrumento de pesquisa: o questionário, sendo que através deste foram coletadas as informações da etapa quantitativa. A aplicação do questionário deu-se no sul do Brasil, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná e no norte da Itália, nas regiões do Vêneto, da Lombardia e de Trento, totalizando uma amostra de 200 respondentes (100 executivos em cada país). A presente pesquisa está estruturada seguindo a ordem teórica, ou seja, a negociação comercial internacional, a cultura nacional e os valores pessoais. De forma geral, os resultados obtidos demonstram as diferenças culturais na negociação comercial internacional, proporcionando um “retrato” das características culturais do executivo italiano e brasileiro, segundo as dimensões culturais propostas por Hofstede (1997), e os valores pessoais, identificados pela Escala de Valores de Rokeach (RVS) (1973).
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O Tribunal Penal Internacional Permanente no âmbito do sistema internacional: viabilidade e limitesGarcia Filho, Luiz da Rosa 31 October 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-10-31 / This dissertation seeks to identify the role that the permanent International
Criminal Court (ICC) occupies in the international system. In this paper, we analyze the
formation of an international governmental organization (IGO) in light of theories of international relations, addressing the major theoretical schools, and giving special
focus, to the applicability of the theory of hegemonic stability, bearing in mind the opposition that the United States offers to the Organization. We also draw a profile of
the historical formation of the International Court, rescuing its predecessors and leaning on the principles that guide its activities, giving special attention to the principle of
complementarity, which aims to safeguard the sovereignty of States Parties to the
Rome Statute, an international treaty that gave start to ICC. Our research also takes
care of the issue of the difficulties faced by this Court, in particular those under the
opposition it faces in the International System (IS), addressing conciliation options and
charting a prognosis for the future of the Organization in a world increasingly
interdependent and globalized. / A presente dissertação de mestrado busca identificar o papel que o Tribunal
Penal Internacional Permanente (TPIP) ocupa no sistema internacional. Neste trabalho,
analisaremos a formação desta Organização Internacional Governamental (OIG) sob a
luz das teorias de Relações Internacionais, abordando as principais vertentes teóricas
e, dando especial enfoque, a questão da aplicação da teoria da estabilidade
hegemônica, tendo em mente a oposição dos Estados Unidos em relação à
Organização. Também traçaremos um perfil da formação histórica da Corte
Internacional, resgatando seus precedentes e nos debruçando sobre os princípios que
norteiam sua atividade, dando especial atenção ao princípio da complementaridade,
que visa resguardar a soberania dos Estados signatários do Estatuto de Roma, tratado
internacional que deu início ao TPIP. Nossa pesquisa cuida ainda da questão das
dificuldades enfrentas pela referida Corte, em especial as decorrentes da oposição que
enfrenta no Sistema Internacional (SI), abordando opções de conciliação e traçando um
prognóstico para o futuro da Organização em um mundo cada vez mais
interdependente e globalizado.
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Povos indígenas em isolamento voluntário na Amazônia brasileira: o sexto século de genocídios e diásporas indígenasSilva, Rodolfo Ilário da 07 December 2017 (has links)
Esta pesquisa é dedicada ao estudo macro-histórico sobre os povos indígenas em isolamento e recente contato (PIIRC) presentes na Amazônia brasileira. Segundo a Organização das Nações Unidas e a Organização dos Estados Americanos, existem aproximadamente 200 grupos indígenas vivendo em situações de isolamento na América do Sul. No Brasil, o Estado reconhece a existência de 103 grupos em isolamento e 18 grupos de recente contato, praticamente todos localizados na região amazônica. O objetivo geral da pesquisa é compreender como a situação contemporânea destes povos está relacionada com as dinâmicas de expansão política, territorial e econômica dos processos de colonização e de colonialismo interno no país. A hipótese trabalhada é a de que esta situação pode ser descrita como o sexto século de genocídios e de diásporas indígenas, verificada a continuidade das práticas de violências, usurpações territoriais e violações de direitos dos povos indígenas, bem como os processos de fuga sistemática a que estão submetidos os grupos que se recusam a manter relações com a sociedade envolvente. Ambos os processos, de genocídios e diásporas, se iniciaram com a colonização, prosseguiram através do colonialismo interno, e seguem em curso atualmente por meio da apropriação dos recursos e dos territórios amazônicos para serem incorporados aos mercados nacional/global. Logo, a dimensão cronológica desta caracterização não pretende representar um processo absoluto e linear, mas dinâmicas que passaram por momentos de maior e de menor intensidade, com mudanças dos agentes históricos envolvidos, mas que, até esta segunda década do século XXI, ainda não foram abolidas. Tampouco se trata de promover uma perspectiva de vitimização histórica dos povos indígenas, visto que as diásporas e o isolamento voluntário são estratégias indígenas de resistência e de busca pela autodeterminação. / According to the United Nations and the Organization of American States there are approximately 200 indigenous groups living in isolation or recent contact (PIIRC) in South America. In Brazil, the government recognizes 103 groups in isolation and 18 groups in recent contact. From a macro-historical perspective, the main objective is to identify how the contemporary situation of these peoples is related to the political, territorial and economic expansion dynamics of the colonization and internal colonialism processes in Brazil. Our hypothesis is that this situation can be described as the sixth century of indigenous genocides and diasporas, due to the continuity of practices of violence, territorial usurpations and violations of the rights of indigenous peoples, besides the processes of systematic run away imposed to the groups that refuse to maintain relations with the surrounding society. Both processes of genocide and diaspora began with colonization, were succeeded by internal colonialism, and they currently persist through the appropriation of Amazonian resources and territories to be incorporated into the national and global markets. Therefore, this chronological dimension does not represent an absolute and linear process, but dynamics with varying intensities over time, shifts of the historical agents involved, but which have not been abolished. It is also not a way to promote a historical victimization of indigenous peoples, since diasporas and voluntary isolation are indigenous strategies of resistance and pursuit for self-determination.
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A presença chinesa nos estados falidos africanos: um olhar sobre o investimento em areas de conflito / The Chinese presence in the failed states: one look at the investment in conflict zonesLicório, Grasiela de Oliveira 21 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-21 / The Chinese presence in Africa over the past five years has ceased to be based on solidarity and took strategic international positioning characteristics. China has achieved an average 70 billion dollars per year (Huang, 2008) in trade negotiations with the African continent, including countries facing situations of civil unrest, such as Sudan and Nigeria. This interaction does not impose conditionalities, which allows China to always maintain advantageous relationships financially and politically, regardless of what is the current regime. The aim of this study is to analyze this new Chinese position on the African continent, seeking to understand the consequences of this approach for both sides and their connection with the deepening of the conflict / A presença chinesa na África nos últimos cinco anos deixou de ser pautada na solidariedade e tomou características de posicionamento estratégico internacional. A China alcança em média 70 bilhões de dólares ao ano (Huang, 2008) em negociações comerciais com o continente Africano, incluindo países que enfrentam situação de instabilidade civil, como Sudão e Nigéria. Essa interação não impõe condicionalidades políticas, o que permite à China manter sempre relações vantajosas financeira e politicamente, independente de qual seja o regime vigente. O objetivo desse trabalho é analisar esse novo posicionamento chinês no continente Africano, buscando entender as conseqüências dessa aproximação para ambos os lados e sua relação com o aprofundamento das situações de conflito
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A mídia e a Guerra do Iraque nos Estados Unidos / The media, the Iraq War and the United StatesElias, Paula de Campos 14 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study aims to analyze the perception and positioning of the American newspaper The New York Times about the Iraq war led by George W. Bush in 2003. It will also approach the question of the relationship between media and government. The theoretical foundation of the work consists of the literature of the field of international relations, American foreign policy and political communication. The empirical part will involve the attempt to establish a correlation between the tone and content of the newspaper editorials and the president's popularity during the war / O presente trabalho tem por objetivo analisar a percepção e o
posicionamento do jornal americano The New York Times sobre a Guerra do
Iraque conduzida por George W. Bush em 2003. Também será trabalhada a
questão da relação entre mídia e governo. O alicerce teórico do trabalho
consiste de literatura do campo de relações internacionais, política externa
americana e comunicação política. A parte empírica implicará na tentativa de
estabelecer uma correlação entre o tom e o conteúdo dos editoriais do referido
jornal e a popularidade do presidente durante a guerra
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Wilsonismo e mudança: analise da abordagem wilsoniana na política externa das administrações Bill Clinton e George W. BushCamargo, Ana Carolina de Angelo 27 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The end of the Cold War led to questions about the international order
and the position of the United States in particular. At the end of the conflict, the
United States had political and military superiority as no other state throughout
History. During this period, there was renewed the longstanding desire of
America to remodel the order according to its image, ie. the promotion of its
values around the world. Thus, the first two presidents elected after the end of
the Cold War, Bill Clinton and George W. Bush, retook the wilsonian approach
to U.S. foreign policy. At the same time global and regional tensions and the
lack of bipolarity influence enable the emergence of problems all around the
globe. Not all were directly related to system stability, but still offered challenges
for United States foreign policy. This paper seeks, based on the reading of
various texts written about the period, to make an analysis on the use of
wilsonianism over these governments, emphasizing two distinct periods: the
strategy of engagement and expansion in the Clinton administration and the
Bush doctrine. The analysis required in the research seeks to show that despite
their differences, both used the approach for the same purpose: to justify their
actions in foreign policy. The research also presents discussions around the
concept of wilsonianism, based on its most fundamental characteristics. Finally,
we tried to present the challenges to wilsonian approach in a world still in
transformation / O fim da Guerra Fria provocou questionamentos sobre a ordem
internacional e a posição dos Estados Unidos, em particular. Ao fim do conflito,
os EUA possuíam uma superioridade militar e política como nenhum outro
Estado tivera ao longo da história. Assim, durante esse período, ressurgiu o
antigo desejo norte-americano de remodelamento da ordem à sua imagem e
semelhança, ou seja, a promoção de seus valores pelo mundo. Nesse sentido,
os dois primeiros presidentes eleitos após o fim da Guerra Fria, Bill Clinton e
George W. Bush, retomaram a abordagem wilsoniana para a política externa
dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, o descongelamento das tensões
políticas globais e regionais e a ausência da influência bipolar possibilitaram o
surgimento de inúmeros problemas nos mais diversos cantos do globo. Nem
todos estavam diretamente relacionados à estabilidade do sistema, mas que
mesmo assim ofereceram desafios na abordagem de política externa dos
Estados Unidos. Assim, o presente trabalho procura, a partir da leitura de
diversos textos escritos sobre o período, fazer uma analise sobre a utilização
do wilsonismo ao longo desses governos, enfatizando dois momentos distintos:
a estratégia do engajamento e expansão no governo Clinton e a doutrina Bush.
A analise pretendida na pesquisa procura demonstrar que apesar das
diferenças, os dois presidentes utilizaram a abordagem para o mesmo fim:
justificar sua atuação em política externa. A pesquisa também apresenta as
discussões em torno do conceito de wilsonismo, tendo como base suas
características mais fundamentais. Por fim, procurou-se apresentar os desafios
à abordagem wilsoniana em um mundo ainda em transformação
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As dimensões internacionais das políticas brasileiras de combate ao tráfico de drogas na década de 1990Villela, Priscila 14 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Drug trafficking is a new subject in the discipline of International Relations and it has gained
substantial highlight in the international security agenda since the 1990s. The end of the Cold
War and the resulting political, economic and technological changes influenced on the growth
of transnational organized crime and on the change of perception upon it. In this scenario, the
issue of drugs is treated politically as a threat to the international system, national states and
individuals. The notion of "war on drugs" was not only incorporated in the global prohibition
regime on drugs, but has also guided the US presence on Latin America during the 1990s. The
Brazilian attitude toward the drug problem has changed significantly in the 1990s, when a
series of legislative and institutional apparatuses were developed in order to combat drug
trafficking, based on the identification of threats associated with that crime. The Brazilian
international insertion strategy during the 1990s was followed by the recognition of the
security issues internationally defined by the global prohibition regime of on drugs,
consolidated by multilateral organizations, as well as the "drug war" waged by the United
States on America Latina. This research objective is to identify whether and how Brazil has
incorporated the internationally established ideas and policies on drugs throughout the 1990s,
identifying political actors and their decisions, as well as evaluating the alignment of concepts
and political practices domestically adopted in relations to the international guidelines, based
on the institutional and legislative model adopted during the 1990s / O tráfico de drogas é um tema novo na disciplina das Relações Internacionais e vem
ganhando destaque na agenda de segurança internacional desde a década de 1990. O fim da
Guerra Fria e as decorrentes transformações políticas, econômicas e tecnológicas
influenciaram no crescimento da criminalidade organizada transnacional, assim como na
mudança de percepção que se tinha sobre ela. Neste cenário, o tema das drogas passou a ser
tratado politicamente como uma ameaça ao sistema internacional, aos estados nacionais e aos
indivíduos. A noção de guerra às drogas foi incorporada pelo regime de proibição global
das drogas das Nações Unidas e das demais organizações multilaterais. Ela também pautou a
presença norte-americana sobre a América Latina a partir deste período. A postura do Brasil
com relação ao tema das drogas mudou significantemente nos anos 1990, quando uma série
de aparatos legislativos e institucionais foram estabelecidos com o objetivo de combater o
tráfico de drogas, a partir da identificação das ameaças associadas a este crime. A inserção
internacional do Brasil neste período foi marcada pelo reconhecimento de questões de
segurança que vinham sendo definidas internacionalmente por meio do regime de proibição
global das drogas consolidado pelos organismos multilaterais, assim como pela guerra às
drogas empreendida pelos Estados Unidos sobre a América Latina. O objetivo deste trabalho
é analisar se e como o Brasil incorporou as ideias e políticas estabelecidas internacionalmente
ao longo da década de 1990, identificando atores estatais e suas decisões, assim como
avaliando o alinhamento das concepções e práticas políticas adotadas domesticamente às
diretrizes internacionais com base no modelo institucional e legislativo adotado neste período
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A dimensão urbana dos conflitos contemporâneos e as cidades frágeis: novas perspectivas e práticas / The urban dimension of contemporary conflicts and the fragile cities: new perspectives and practicesMiklos, Manoela Salem 20 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / At the end of the 1990 s, researchers involved on the debate about the new
wars introduced the discussion about the urban dimension of the
contemporary conflicts to the International Relations discipline. Such
discussion fostered new research lines, all of which share the perception that
the urban dimension is critical to the understanding of the contemporary
conflicts. The city is the place where transnational flows materialize both
legal and illegal, formal and informal, material and immaterial, the place where
the challenges of global governance become concrete. The debate about the
fragility of the cities is one of the many lines of inquiry that emerge within this
framework. This thesis seeks, first, to systematize the literature on the fragile
cities from its origins, when it was linked it to the literature on fragile states, to
the present. Then, it will demonstrate that the fragile cities are constituted as a
new locus of humanitarianism through empirical evidence. The literature on
the fragile cities creates new perspectives. Humanitarian aid Institutions
inaugurate new practices, appropriating the literature on fragile cities / Inseridos no debate a respeito das novas guerras, pesquisadores
introduziram à disciplina das Relações Internacionais, ao final dos anos 1990,
a discussão a respeito da dimensão urbana dos conflitos contemporâneos.
Tal discussão inaugurou linhas de pesquisa que compartilham a percepção
de que reconhecer a dimensão urbana dos conflitos contemporâneos é
fundamental para a compreensão dos mesmos. A cidade é o espaço onde se
materializam os fluxos transnacionais legais e ilegais, formais e informais,
materiais e imateriais, o espaço onde os desafios da governança global
ganham concretude. Dentre as linhas de pesquisa que emergem nesse
marco, está o debate a respeito da fragilidade das cidades. A presente tese
busca, em primeiro lugar, sistematizar a literatura a respeito das cidades
frágeis desde sua origem, vinculada à literatura a respeito dos Estados
frágeis, até o presente. Em seguida, procura-se demonstrar através de
evidências empíricas que as cidades frágeis constituem-se como novo locus
do humanitarismo. A literatura sobre as cidades frágeis inaugura novas
perspectivas. As instituições dedicadas à ajuda humanitária, uma vez que se
apropriam de tal literatura, inauguram novas práticas
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Crise, poderes, interesses e estratégias: o G-20 e a governança monetária e financeira contemporâneaAlves, Rodrigo Maschion 17 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-17 / This is a study on the contemporary international monetary and financial system.
Specifically, is being analyzed an arrangement of its own governance and how the chief
governments reacted to the financial crisis started in the US in 2008. The work seeks to
understand the limits and possibilities of one of the arrangements of global monetary and
financial governance: the G- 20 during the acute context of the international economic crisis.
Here, the possible outcomes are evaluated in terms of governance in the international monetary
and financial field achieved by the major states in and from the G-20. In this way, it will review
the performance of major governments operating in the G-20 to identify prospects, limitations
and scope of a global monetary and financial governance initiative. It comes to a general
conclusion that the international monetary and financial governance, in its current form, is
adapted to the respective conditions of the International Monetary and Financial System of the
XXI century: an unstable system, subject to crises and whose governance, via institutional
arrangements, is limited / Este é um estudo sobre o sistema monetário e financeiro internacional (SMFI)
contemporâneo. Especificamente, está em análise um arranjo da sua própria governança e como
os principais governos reagiram diante da crise financeira deflagrada nos EUA em 2008. O
trabalho procura compreender os limites e as possibilidades de um dos arranjos da governança
monetária e financeira global: o G-20 financeiro durante o contexto agudo da crise econômica
internacional iniciada em 2008. Aqui, são avaliados os possíveis resultados em termos de
governança no campo monetário e financeiro internacional alcançados pelos principais Estados
no e a partir do G-20 financeiro. Dessa maneira, será examinada a atuação dos principais
governos atuantes no G-20 para identificar as perspectivas, as limitações e os alcances de uma
iniciativa de governança monetária e financeira global. Chega-se a uma conclusão geral de que
a governança monetária e financeira internacional, na sua forma atual, está adaptada as
inerentes condições do Sistema Monetário e Financeiro Internacional do século XXI: m sistema
instável, sujeito a crises e cuja governança, via arranjos institucionais, é limitada
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A política brasileira de exportação de armas no contexto da revitalização da Base Industrial de DefesaMagalhães, David Almstadter Mattar de 29 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-29 / After the dismantling of the Brazilian defense industry in the 1990s, the governments of Lula and Dilma launched several initiatives to revitalize the military-productive sector. In addition to government procurement programs that aimed to produce a "demand shock", one of the most important initiatives to facilitate the process of revitalization of the Brazilian Defense Industrial Base was the expansion of foreign markets to the arms made in Brazil, ie, the reintegration of Brazilian arms industry in the concentrated global market of defense products. Because of the insufficient and erratic domestic demand, the reorganization of the military industry, therefore, depends on the support provided by the Government for arms exports, which can produce certain consequences in Brazilian foreign policy. The objective of this work is to examine the Brazilian policy on arms exports in the context of the revitalization of the Defense Industrial Base, understanding it both in its dimension of export control system (the National Policy of Arms Sales, PNEMEM) and in government initiatives of trade promotion / Após o desmantelamento da indústria brasileira de defesa nos anos 1990, os Governos de Lula e Dilma lançaram mão de uma série de iniciativas para revitalizar o setor bélico nacional. Além dos programas de compras governamentais que visaram produzir um "choque de demanda", uma das mais importantes iniciativas para viabilizar o processo de revitalização da Base Industrial de Defesa consistiu na ampliação do mercado externo ao setor produtivo de armas, isto é, na reinserção da indústria bélica brasileira no oligopolizado mercado global de produtos de defesa. Em razão da insuficiente e flutuante demanda interna, a reorganização da indústria militar depende, portanto, do apoio prestado pelo Estado às exportações de armas, o qual pode produzir certos desdobramentos nas relações exteriores do Brasil. Assim, o objetivo deste trabalho é examinar a política brasileira de exportação de armas no contexto da revitalização da Base Industrial de Defesa, compreendendo-a tanto na sua dimensão do controle das exportações materiais bélicos (a Política Nacional de Exportação de Materiais de Emprego Militar, PNEMEM) quanto nas iniciativas governamentais de promoção e inteligência comercial
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