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Prevalência e fatores associados à fadiga em mulheres com câncer de mama / PREVALENCE AND FACTORS ASSOCIATED TO THE FATIGUE IN WOMEN WITH BREAST CANCERLamino, Daniela de Araujo 08 February 2012 (has links)
Introdução: Fadiga em mulheres com câncer de mama pode ser frequente, acentuada e levar a prejuízos na funcionalidade e sofrimento. No entanto, é pouco explorada na população brasileira. Objetivo: Estimar a prevalência de fadiga e analisar os fatores relacionados ao sintoma em mulheres com câncer de mama. Método: Estudo transversal com amostra não probabilística constituída por 163 mulheres com câncer de mama em acompanhamento ambulatorial (idade média de 51,7 anos, escolaridade média de 13,6 anos de estudo e, 23,4% apresentaram tumor em estádio IV). Os dados foram coletados na cidade de São Paulo, no período de julho de 2006 a abril de 2008, em três serviços de oncologia, sendo um público e dois privados. A fadiga, variável dependente do estudo, foi avaliada por meio da Escala de Fadiga de Piper Revisada (0-10). As variáveis independentes foram idade, escolaridade, situação marital, trabalho remunerado, renda familiar, estadiamento do câncer, tratamento atual para o câncer, níveis de hemoglobina, índice de massa corporal, depressão, capacidade funcional, presença e intensidade de dor e alteração do sono. Resultados: Fadiga foi definida como aquela com escore 4. A prevalência do sintoma foi de 31,9% [IC95%: 24,8 39,6] e a intensidade média foi 6,0 (DP=1,3). Na análise univariada,observou-se que cinco, das 18 variáveis independentes testadas, foram identificadas como fatores de risco para a fadiga em mulheres com câncer de mama: nível de hemoglobina, capacidade funcional, depressão, dor e prejuízo do sono. No entanto, na análise de regressão múltipla, apenas dor e depressão foram fatores independentemente associados à fadiga em mulheres com câncer de mama. As mulheres com dor apresentaram chance 12% maior de apresentar fadiga em comparação àquelas pacientes sem dor. As mulheres com depressão apresentaram chance 6% maior de ter fadiga em comparação às pacientes sem essa morbidade. Conclusão: A prevalência de fadiga foi elevada e, visto que se adotou critério rígido para se definir fadiga (aquela com escore 4), pode-se assumir que o sintoma era clinicamente relevante. Fadiga associou-se com prejuízo do sono, dor, depressão e capacidade funcional, mas apenas dor e depressão foram preditores independentes confirmando a complexidade do sintoma e a existência de um cluster de sintomas. O controle da fadiga é pouco conhecido, mas depressão e dor são sintomas passíveis de modificação na prática clínica. Assim, talvez seja possível algum alívio da fadiga por meio do tratamento da dor e da depressão. Esses resultados podem contribuir no manejo de sintomas prevalentes em pacientes com câncer de mama, visando minorar o desconforto, melhorar o bem estar e a qualidade de vida dessa população. / Introduction: Fatigue in women with breast cancer can be frequent, accentuated and lead to prejudices in the functionality and suffering. However, is little explored in the Brazilian population. Objective: To estimate the fatigue prevalence and analyze the factors related to the symptom in women with breast cancer. Method: Transversal study with sample non probabilistic constituted by 163 women with breast cancer in ambulatory follow-up (mean age of 51.7years, mean schooling of 13.6 years of study and, 23.4% presented tumor in IV stage). The data were collected at São Paulo city, in the period of July of 2006 to April of 2008, in three services of oncology, being one public and two private. The fatigue, dependent variable of the study, was evaluated by means of the Piper Fatigue Scale Reviewed (0-10). The independent variables were age, schooling, marital situation, remunerated work, familiar income, staging of the cancer, present treatment for cancer, levels of hemoglobin, body mass index, depression, functional capacity, presence and intensity of pain and sleep alteration. Results: Fatigue was defined as that with score 4. The prevalence of the symptom was 31.9% [IC95%: 24.8 39.6] and the mean intensity was 6.0 (DP=1.3). In the univariate analysis, it observed that five, of the 18 independent variables, were identified as risk factors for the fatigue in women with breast cancer: level of hemoglobin, functional capacity, depression, pain and sleep prejudice. However, in the multiple regression analysis, only pain and depression were factors independently associated to the fatigue in women with breast cancer. The women with pain presented chance 12% greater of presenting fatigue in comparison to those without pain. The women with depression presented chance 6% greater of having fatigue in comparison to the patients without this morbidity. Conclusion: The fatigue prevalence was elevated and, once it adopted rigid criteria to define fatigue (that with score 4), it can assume that the symptom was clinically relevant. Fatigue was associated with sleep prejudice, pain, depression and functional capacity, but only pain and depression were independent predictors confirming the symptom complexity and the existence of a cluster of symptoms. The fatigue control is little known, but depression and pain are symptoms susceptible to modification in the clinical practice. Thus, maybe it can be possible any fatigue relief by means of the pain and depression treatment. These results can contribute in the management of prevalent symptoms in patients with breast cancer, aiming at reducing the discomfort, improving wellbeing and life quality of this population.
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Câncer de mama e organização de serviços: do atendimento básico à referência na Casa de Saúde Santa Marcelina Itaquera, no município de São Paulo / Breast cancer and organization of services: the problem of the delayed diagnosis and treatment in patients of the Casa de Saúde Santa Marcelina unidade Itaquera of the city of São PauloCarlos Airton Severo Munhoz 20 August 2009 (has links)
Introdução: O câncer da mama é uma das neoplasias mais extensivamente estudadas no mundo todo em muitos aspectos, inclusive em relação às suas características epidemiológicas, algumas bastante peculiares. Isso se deve ao fato de que o câncer de mama na mulher é uma das mais importantes causas de morbimortalidade por câncer em quase todas as populações do planeta desde a segunda metade deste século.Objetivos: Descrever as características de serviços públicos de atendimento ambulatorial em relação ao acesso e resolutividade de pacientes com diagnóstico de câncer de mama atendidas na referência da Casa de Saúde Santa Marcelina Itaquera São Paulo. Metodologia: Estudo exploratório sob uma perspectiva quantitativa, transversal e descritivo. Constituído por meio de uma amostra de 52 mulheres atendidas no Ambulatório de Mastologia no Centro de especialidades (AME) que recorreram ao serviço de junho à setembro de 2008 ,em um dia fixo na semana, e submeteram-se posteriormente à cirurgia para tratamento de câncer de mama. Foi utilizado um formulário de perguntas que permitiu conhecer o nível de informação e acessibilidade das mulheres com câncer de mama. A análise descritiva foi apresentada por meio de tabelas de frequências, médias e desvios padrões.Quando pertinente foi feito análise não paramétrica (qui-quadrado de Pearson).Os dados foram armazenados em planilha Excell e posteriormente analisadas utilizando o pacote estatístico STATA.Resultados:A maioria das pacientes estavam com mais de 50 anos (59,62 por cento).As mulheres foram responsáveis pela percepção de seu problema mamário pelo auto-exame(65,38 por cento). O nódulo foi o achado clínico e radiológico dominante (73,08 por cento), e o carcinoma ductal infiltrante foi o tipo histológico mais comum (88,47 por cento). Percentagem significativa das pacientes (61,54 por cento) não tiveram suas mamas palpadas pelos médicos.A unidade básica de saúde (82,69) foi o recurso mais procurado.Não houve demora no atendimento médico (61,54 por cento).O tempo de demora para ser atendida entre 3 e 6 meses ocorreu em 26,32 por cento das mulheres.Apenas 1 mulher (1,92 por cento) apresentou estadiamento 0.Houve 32(30,77 por cento) mulheres com mais de 50 anos,sendo que 68,75 por cento e 31,25 por cento apresentaram estadiamentos I,IIA,IIB e III,IV respectivamente. Conclusões: Apesar da casuística ser pequena para esta amostra os dados permitem concluir que apesar das mulheres freqüentarem o serviço de saúde, são elas as responsáveis pela percepção de seu problema mamário através do auto-exame e detectam mais o câncer de mama do que a atenção primária. Existe uma demora de mais de 6 meses entre o diagnóstico feito na UBS e o atendimento feito na referência potencializando a evolução do câncer de mama. / Introduction: The breast cancer is one of the most extensively studied cancers worldwide in many aspects, including in relation to its epidemiological characteristics, some very peculiar. This is due to the fact that breast cancer in women is one of the most important causes of morbidity and mortality from cancer in almost all populations of the planet since the second half of this century.Objectives: to describe the characteristics of public services of ambulatorial attendance in relation to the access and resolutivity of patients with diagnosis of breast cancer attended in the reference of the Casa de Saúde Santa Marcelina Itaquera Sao Paulo.Methodology: Exploratory study on a quantitative perspective, transverse and descriptive. Constituted by a sample of 52 women attended in the Outpatient Clinic of Mastology in the Center of Specialties which used the service from June to September 2008, on a fixed day in the week, and subsequently submitted to surgery for treatment of breast cancer. It was utilized a form of questions that permitted to know the level of information and accessibility of the women with breast cancer. The descriptive analysis was presented by means of tables of frequencies, averages and standard deviations. When appropriate was made the analysis not parametric (Pearson\'s chi-square). The data were stored in Excel spreadsheet and then analyzed using the statistical package STATA.Results:Most patients were age over 50 years (59.62 per cent). Women were responsible for the perception of their problem by breast self-examination (65.38 per cent). The nodule was the dominant clinical and radiological findings (73.08 per cent) and infiltrating ductal carcinoma was the most common histological type (88.47 per cent). Significant proportion of patients (61.54 per cent did not have its breasts examined for his doctors. A basic health unit (82.69) was the feature most searched.There was no delay in the medical attendance (61.54 per cent). The time of delay to be taken care of between 3 and 6 months occurred in 26,32 per cent of the women.Only 1 woman (1.92 per cent) had staging 0 for breast cancer.There were 32 (30.77 per cent) women with more than 50 years, and 68, 75 per cent and 31.25 per cent had stage I,IIA,IIB,IIA,IIB and III,IV respectively.Conclusions: Despite of the casuistic be small for this sample the data allow to conclude that despite of the women attend the service of health, they are responsible by the perception of her mammary problem through the auto-exam and detect more the breast cancer than the service of primary attention. There is a delay of more of 6 months between the diagnosis made in the UBS and the attendance made in the reference service , boosting the evolution of the breast cancer.
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Prevalência e fatores associados à fadiga em mulheres com câncer de mama / PREVALENCE AND FACTORS ASSOCIATED TO THE FATIGUE IN WOMEN WITH BREAST CANCERDaniela de Araujo Lamino 08 February 2012 (has links)
Introdução: Fadiga em mulheres com câncer de mama pode ser frequente, acentuada e levar a prejuízos na funcionalidade e sofrimento. No entanto, é pouco explorada na população brasileira. Objetivo: Estimar a prevalência de fadiga e analisar os fatores relacionados ao sintoma em mulheres com câncer de mama. Método: Estudo transversal com amostra não probabilística constituída por 163 mulheres com câncer de mama em acompanhamento ambulatorial (idade média de 51,7 anos, escolaridade média de 13,6 anos de estudo e, 23,4% apresentaram tumor em estádio IV). Os dados foram coletados na cidade de São Paulo, no período de julho de 2006 a abril de 2008, em três serviços de oncologia, sendo um público e dois privados. A fadiga, variável dependente do estudo, foi avaliada por meio da Escala de Fadiga de Piper Revisada (0-10). As variáveis independentes foram idade, escolaridade, situação marital, trabalho remunerado, renda familiar, estadiamento do câncer, tratamento atual para o câncer, níveis de hemoglobina, índice de massa corporal, depressão, capacidade funcional, presença e intensidade de dor e alteração do sono. Resultados: Fadiga foi definida como aquela com escore 4. A prevalência do sintoma foi de 31,9% [IC95%: 24,8 39,6] e a intensidade média foi 6,0 (DP=1,3). Na análise univariada,observou-se que cinco, das 18 variáveis independentes testadas, foram identificadas como fatores de risco para a fadiga em mulheres com câncer de mama: nível de hemoglobina, capacidade funcional, depressão, dor e prejuízo do sono. No entanto, na análise de regressão múltipla, apenas dor e depressão foram fatores independentemente associados à fadiga em mulheres com câncer de mama. As mulheres com dor apresentaram chance 12% maior de apresentar fadiga em comparação àquelas pacientes sem dor. As mulheres com depressão apresentaram chance 6% maior de ter fadiga em comparação às pacientes sem essa morbidade. Conclusão: A prevalência de fadiga foi elevada e, visto que se adotou critério rígido para se definir fadiga (aquela com escore 4), pode-se assumir que o sintoma era clinicamente relevante. Fadiga associou-se com prejuízo do sono, dor, depressão e capacidade funcional, mas apenas dor e depressão foram preditores independentes confirmando a complexidade do sintoma e a existência de um cluster de sintomas. O controle da fadiga é pouco conhecido, mas depressão e dor são sintomas passíveis de modificação na prática clínica. Assim, talvez seja possível algum alívio da fadiga por meio do tratamento da dor e da depressão. Esses resultados podem contribuir no manejo de sintomas prevalentes em pacientes com câncer de mama, visando minorar o desconforto, melhorar o bem estar e a qualidade de vida dessa população. / Introduction: Fatigue in women with breast cancer can be frequent, accentuated and lead to prejudices in the functionality and suffering. However, is little explored in the Brazilian population. Objective: To estimate the fatigue prevalence and analyze the factors related to the symptom in women with breast cancer. Method: Transversal study with sample non probabilistic constituted by 163 women with breast cancer in ambulatory follow-up (mean age of 51.7years, mean schooling of 13.6 years of study and, 23.4% presented tumor in IV stage). The data were collected at São Paulo city, in the period of July of 2006 to April of 2008, in three services of oncology, being one public and two private. The fatigue, dependent variable of the study, was evaluated by means of the Piper Fatigue Scale Reviewed (0-10). The independent variables were age, schooling, marital situation, remunerated work, familiar income, staging of the cancer, present treatment for cancer, levels of hemoglobin, body mass index, depression, functional capacity, presence and intensity of pain and sleep alteration. Results: Fatigue was defined as that with score 4. The prevalence of the symptom was 31.9% [IC95%: 24.8 39.6] and the mean intensity was 6.0 (DP=1.3). In the univariate analysis, it observed that five, of the 18 independent variables, were identified as risk factors for the fatigue in women with breast cancer: level of hemoglobin, functional capacity, depression, pain and sleep prejudice. However, in the multiple regression analysis, only pain and depression were factors independently associated to the fatigue in women with breast cancer. The women with pain presented chance 12% greater of presenting fatigue in comparison to those without pain. The women with depression presented chance 6% greater of having fatigue in comparison to the patients without this morbidity. Conclusion: The fatigue prevalence was elevated and, once it adopted rigid criteria to define fatigue (that with score 4), it can assume that the symptom was clinically relevant. Fatigue was associated with sleep prejudice, pain, depression and functional capacity, but only pain and depression were independent predictors confirming the symptom complexity and the existence of a cluster of symptoms. The fatigue control is little known, but depression and pain are symptoms susceptible to modification in the clinical practice. Thus, maybe it can be possible any fatigue relief by means of the pain and depression treatment. These results can contribute in the management of prevalent symptoms in patients with breast cancer, aiming at reducing the discomfort, improving wellbeing and life quality of this population.
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Sensibilidade e especificidade do auto-exame da mama em relaÃÃo ao seu exame clÃnico numa populaÃÃo de funcionÃrias de um hospital universitÃrio / Sensitivity and especificidade of the auto-examination of the breast in relation to its clinical examination in a population of employees of a university hospitalFrancisco Alberto RÃgio de Oliveira 22 December 2004 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Objetivos: comparar os achados do auto-exame das mamas com o seu exame clÃnico no rastreamento de anormalidades mamÃrias. Verificar a freqÃÃncia dos conhecimentos e prÃticas relacionadas com o auto-exame das mamas. Estimar a sensibilidade e especificidade do auto-exame das mamas em relaÃÃo ao seu exame clÃnico. Averiguar se a sensibilidade à influenciada pelas variÃveis antropomÃtricas e sociodemogrÃficas ou pelos conhecimentos e prÃticas do auto-exame. Metodologia: estudo transversal de validaÃÃo de teste diagnÃstico, envolvendo 505 funcionÃrias de um hospital universitÃrio. Foi aplicado um questionÃrio sobre conhecimentos e prÃticas relacionadas com o auto-exame das mamas e ministrada instruÃÃo sobre o auto-exame a todas as participantes que posteriormente realizaram o auto-exame e foram submetidas a exame clÃnico por Ãnico examinador. Os intervalos de confianÃa de 95% foram calculados pelo mÃtodo de aproximaÃÃo pela distribuiÃÃo normal. ProporÃÃes foram comparadas por meio do teste do qui-quadrado e foram consideradas significativamente diferentes (teste bicaudado) quando a probabilidade de estas serem semelhantes foi menor ou igual a 0,05. Resultados: 94,06% tinham recebido informaÃÃo sobre o auto-exame, 29,90% pelo mÃdico. 32,28% realizavam o auto-exame mensalmente, 55,95% apÃs a menstruaÃÃo e o procedimento mais realizado era a palpaÃÃo durante o banho. A sensibilidade para qualquer achado foi de 37,21 % com IC 95% de 32,77%-41,82%. A sensibilidade, excluindo-se a assimetria, foi de 44,85% com IC 95% de 39,59-50,26%. A sensibilidade exclusiva para nÃdulo e espessamento (massa) foi de 52,07% com IC 95% de 43, 17%-60,87%. A especificidade para qualquer achado foi de 71,64% com IC 95% de 60,00%Â81,44%. A especificidade, excluindo-se a assimetria, foi de 80,57% com IC 95% de 74,20%-85,93%. A especificidade exclusiva para massa foi de 90,10% com IC 95% de 86,81 %-92,79%. A sensibilidade nÃo mostrou diferenÃa estatisticamente significativa quando estratificada por mama, conhecimentos e prÃticas relacionadas ao exame feito pela prÃpria e variÃveis antropomÃtricas e sociodemogrÃficas. ConclusÃo: o auto-exame à bastante conhecido por essa populaÃÃo, apresenta em relaÃÃo ao exame clÃnico uma baixa sensibilidade e especificidade, que se eleva quando analisadas exclusivamente as massas, aproximando-se da sensibilidade e especificidade da mamografia em mulheres abaixo dos 40 anos de idade
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A (in)visibilidade do corpo atravessado pelo câncer de mama: do diagnóstico à terapêuticaSaço, Lívia Fabiana 29 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Multiplicadas desordenadamente, as células cancerosas transformam-se e transformam o ser habitável – o câncer de mama é uma patologia que cada vez mais invade nosso tempo e nossos sentidos. O investimento, nesta pesquisa, refere-se à constituição físico-funcional/social e simbólica da mulher pós-diagnóstico de câncer à terapêutica e a produção de seus efeitos de sentidos do/no funcionamento físico discursivo do ser com câncer de mama. A partir da análise de materiais orais e funcionais, buscamos compreender a constituição do sujeito por meio da relação linguagem/câncer, ou seja, entender, discursivamente, de que maneira esse sujeito envolvido com a doença se significa e/ou é significado; em que medida a passagem pela doença produz novas formas de significação, novas organizações do dizer, novos processos de identificação, outras modalidades de subjetivação. A partir do contexto teórico da Análise de Discurso, situamos esta pesquisa em duas (principais) reflexões. A primeira versa sobre o que é o câncer e o processo de transformação físico-funcional que a clínica do tratamento pressupõe. A segunda reflexão diz respeito ao processo discursivo nas etapas do diagnóstico à terapêutica. Os resultados demonstram alterações físico-funcionais (limitação de movimentos e de força muscular) pós-procedimento cirúrgico, influenciando diretamente no processo de identificação e subjetivação na constituição dessa outra mulher, agora afetada pelo câncer de mama. Depreendemos também, nos discursos, o reconhecimento dos exercícios físicos como proposta de apoio terapêutico e mecanismo de reinserção social. O conhecimento reunido neste trabalho reforça a importância do entendimento das peculiaridades do tratamento representativo em cada mulher, necessário para a condução das atividades pela equipe dos profissionais que estão inseridos nesse contexto. / Randomly multiplicated, the cancer cells change themselves and change the habitable being – the breast cancer is a pathology that is growing bigger and getting more space in our time and on our senses. The goal in this paper refers to the physical-functional, social and symbolical constitution of the post-diagnostic women, until the treatment and the production of its effects on the breast cancer patients and their physical functions’ senses. Starting from the analysis of oral and functional materials, we try to understand the constitution of the subject through the relation language/cancer, that is, to understand discursively how this subject, involved with the disease, signifies and/or is signified; in which way the disease diagnostic produces new ways of signifying, new organizations of saying, new identification processes and other subjectivation modalities. From the historical context of Discourse Analysis, we situate our paper with two (main) reflections. The first one, on how the cancer acts and the physical-functional transformation process that the clinical treatment suggests. The second reflection is about the discursive process in the phases of the diagnosis to the treatment. The results demonstrate post-surgical procedure’s physical-functional alterations (such as low mobility and loss of muscular strength), which directly influences identification and subjectivation processes in this new woman, now affected by the disease. We also comprehend in these discourses the recognition of physical exercises as support proposal for the treatment and social reintegration mechanism. The knowledge reunited in this paper reinforces the meaning of understanding the peculiarities on each representative treatment for every woman, which is necessary for the professional team to conduct their activities in this context.
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