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O despertar do budismo no ocidente no século XXI: contrbuição ao debate / The awakening of Buddhism in the West in the twenty-first century: a contribution to the debate

Maria Theresa da Costa Barros 26 July 2002 (has links)
Esta tese apresenta como um dos seus aspectos fundamentais a compreensão de outra cultura, outra versão, outro conjunto de valores: o pensamento indiano, berço da Ahamkãra a consciência individual, o eu e das práticas ascéticas de origem pré-ariana e autóctone. No interior dessa tradição, foram escolhidos os ensinamentos do Buddha Shãkyamuni, por sua absoluta originalidade na concepção da individualidade, transformando radicalmente as concepções de subjetividade existentes em sua época. O intuito, ao buscar uma tradição em tudo diferente da nossa, é, por dirigir o foco para o mais contrastante, iluminar nossa própria tradição, enriquecer o campo de discussão das novas matrizes de subjetivação em nossa sociedade ocidental pós-moderna e globalizada. Com essa abordagem objetiva-se contribuir para o debate em torno do despertar do budismo ocidental, no séc. XXI, lançando algumas linhas de reflexão que auxiliem, por um lado, a contextualizar esse acontecimento, e, por outro, a ampliar o debate sobre as questões relativas à noção de sujeito, utilizada pelos teóricos da psicanálise, através da apresentação de uma outra versão, a do eu budista. A comparação entre uma forma de individualidade oriunda de uma sociedade tradicional e holista e a forma da individualidade contemporânea, oriunda de uma sociedade secularizada e individualista, é possível através do que Harpham denomina imperativo ascético, uma força estruturante primária e transcultural. Nesse sentido visualiza-se uma relação entre as práticas ascéticas e a construção do eu. Segundo Mauss, o eu também é uma categoria universal, presente em todas as culturas. Assim como se encontram variações sobre o repertório das práticas ascéticas disponíveis em diferentes culturas, encontram-se variações na forma da subjetividade, de acordo com o seu solo cultural e sua paisagem mental. Fizemos uma conexão entre as práticas ascéticas indianas e o que denominamos de identificação mística, a partir da qual foi possível inferir essa imbricação entre ascetismo, construção e sacralização do eu nos primórdios da civilização indiana. Com o budismo ocorre uma espécie de descentramento, a sacralização é estendida a todo o cosmo, as práticas de meditação sintonizam com todos os seres, com todos os animais, para eliminar as causas do sofrimento. O budismo nasce com uma vocação universalista e leva para fora das fronteiras da Índia esse eu construído a partir dos conceitos da Ãhimsa, a não-violência, e da noção de ausência de existência inerente, inscritos no pensamento budista há dois mil e quinhentos anos, despertando o interesse do ocidente após um longo período de obscurecimento. / This thesis presents, as a fundamental aspect, the understanding of another culture, another version, another framework of values: of Indian thought, the foundation of Ahamkãra the individual consciousness, the Self and of the ascetic practices of pre-Arian and autochthonous origin. Our choice within this tradition fell upon the teachings of Buddha Shãkyamuni, due to the absolute originality of their conception of individuality, radically transforming the extant conceptions of subjectivity of the time. The aim of this search within a tradition that differs from ours in all respects, as we focus on that contrast, is to shed light in our own tradition, adding to the discussion about new subjectivity matrixes in our postmodern, global wessern society. This inquiry aims at contributing to the debate on the emergence of Wessern Buddhism in the 21st. century, by essablishing some lines of reflection that should help us to contextualise this phenomenon, on the one hand, and on the other, to widen the debate on issues that relate to the notion of subject as theoretical psychoanalysts use it, through the presentation of the Buddhist Self as another version. A transcultural, primary structuring force, which Harpham calls ascetic imperative, shall allow for the comparison between one form of individuality which comes from a traditional and holistic society, and the form of contemporary individuality, which comes from a secularised and individualist society. Along these lines, we see a relationship between the ascetic practices and the construction of the Self. According to Mauss, the Self also is a universal category, which all cultures present. Much as there are variations on the inventory of ascetic practices available in various cultures, there are variations on the form of subjectivity, in accordance with its cultural ground and its mental landscape. We essablish a connection between Indian ascetic practices and what we call mystic identification, and this allows us to infer the interrelation between asceticism and the construction and sacralisation of the Self in the primeval ages of Indian civilisation. A kind of de-centring occurs with Buddhism: sacralisation spreads through all the Cosmos, meditation practices syntonize with all beings, all animals, in order to eliminate the causes of suffering. Buddhism has risen with an universalist vocation, and took beyond the borders of India this Self built upon the concepts of Ãhimsa, of non-violence, and the notion of absence of inherent existence, which have been intrinsic to Buddhist thought for twenty-five hundred years, and calls the attention of the West after a long period of concealment.
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Descentramentos e umbrais : Um sopro de vida (Pulsações), de Clarice Lispector

Riobueno González, Yhana Milagros January 2006 (has links)
Partindo da consideração geral de que a obra de Clarice Lispector constitui uma totalidade múltipla formada por diversas partes de um conjunto narrativo único, propomo-nos fazer um corte virtual e nos determos na leitura de Um sopro de vida (Pulsações), obra póstuma publicada em 1978. Observando nela uma aguda consciência da linguagem entendida como forma de conhecimento e autoconhecimento veiculada pela experiência literária, partimos assim da reflexão da linguagem como logos e sobre a realidade como representação que se constrói na linguagem. Nossa hipótese orienta-se para mostrar que a obra de Clarice Lispector estabelece com a tradição platônico-aristotélica uma relação “descontínua” e por isso muito mais próxima das tradições filosóficas orientais, principalmente do budismo. Retomando uma das reflexões de Jaques Derrida, observamos então como a obra desta escritora parte de um centro para provocar um “descentramento”, alcançando assim um novo estatuto do discurso sem fonte, sujeito ou centro absolutos, partilhando com os mitos o seu caráter de palavra reveladora e epifânica. Esses descentramentos, presentes em boa parte do pensamento platônico e aristotélico, desaparecem posteriormente da superfície do pensamento ocidental mantendo-se submersos na literatura. É precisamente ali onde se depositam as imagens, mitos, metáforas e toda a grande variedade das formas atópicas e descentradas do conhecimento, nas quais a obra de Clarice Lispector encontra um lugar privilegiado. Partindo dessa consideração, propomos que a obra desta escritora estabelece um logos fronteiriço, intersticial, intervalar, que encontra no limes, no umbral, o lugar de sua emergência. Nesse umbral o logos adquire uma relevância ontológica: em Clarice Lispector o logos é o ser. Assim, segundo mostramos na leitura de Um sopro de vida (Pulsações), é através desse logos fronteiriço que o pensamento atinge aquilo que somos “atrás do pensamento”, uma verdade indizível e incomunicável. Essas colocações nos conduzem através do pensamento oriental até a filosofia do budismo: analisando cada uma das partes de Um sopro de vida (Pulsações) desde o título, as epígrafes e a própria estrutura da narrativa, a última parte do trabalho estuda especificamente seus pontos de encontro com o clássico do budismo tibetano conhecido como O livro tibetano dos mortos.
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O ser-tempo em Dogen e a educação transdisciplinar

Mello, Ivone Maia de January 2009 (has links)
156 f. / Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-04-25T14:13:47Z No. of bitstreams: 1 Ivone Melo.pdf: 2175867 bytes, checksum: 1f4b7aabff4e46d77adb56deba8b1c02 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora Lopes(silopes@ufba.br) on 2013-04-30T16:52:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Ivone Melo.pdf: 2175867 bytes, checksum: 1f4b7aabff4e46d77adb56deba8b1c02 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-30T16:52:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ivone Melo.pdf: 2175867 bytes, checksum: 1f4b7aabff4e46d77adb56deba8b1c02 (MD5) Previous issue date: 2009 / Este trabalho se constitui como relato de um percurso em que caminhamos através de uma hermenêutica em que estão implicados corpo e mente, aspectos teóricos e práticos, como parte de um esforço de conhecer a si mesmo através da leitura do texto. O pensamento de Eihei Dogen remonta ao século XIII, no contexto de um Japão medieval, mas só recentemente suas ideias começaram a se tornar conhecidas fora do âmbito de sua escola religiosa. Para ele, estudar o budismo é tornar-se budismo. Não é valorizada uma apreensão intelectual que não encontre correspondência numa ação concreta, refletindo a apreensão teórica. Ao escrever, ele o faz a partir de sua própria realização dos ensinamentos e, ao ensinar, pretende que cada aprendiz encontre seu caminho próprio de realização. O educar se configura como expressão da concepção que assumimos, permitindo que as condições favoreçam a realização do que compreendemos como importante para nossas vidas. A compreensão do sentido de ‘impermanência’ em seu pensamento é fundamental para compreender sua visão do tempo. A contribuição de Dogen, a partir de sua visão da impermanência, vai na direção de tencionar a contingência de forma profunda e radical, com uma disposição para aceitar, confrontar e encontrar liberdade em termos da própria impermanência mais o que de fugir dela. Para Dogen, é inútil discutir o Tempo como tema filosófico separado de uma implicação na ação como resposta ao problema da impermanência. Nosso estudo articula momentos de investigação teórica da obra de Dogen, aprofundando nossa compreensão acerca da ideia de Tempo presente em sua proposta educativa, com momentos dialógicos com a perspectiva transdisciplinar da educação. A dialética budista ressalta a importância da realidade, e de uma hermenêutica polissêmica necessária à sua compreensão como parte do absoluto. Neste estudo, trabalhamos com uma racionalidade que percebe uma relação complementar entre ciência e tradição, e que aponta para uma relação necessária entre conhecimento e sustentabilidade da vida, no sentido de que o saber deve estar em sintonia com a preservação das condições fundamentais de bem-estar e renovação da vida de todos os seres. A formulação do tempo como simultaneidade apresenta a natureza dinâmica do movimento como interconexão entre todos os seres, e a conexão entre os momentos como a interpenetração entre passado, presente e futuro no instante. Para Dogen, o ser-tempo possui características de continuidade e de descontinuidade, simultaneamente. Cada ser é inteiramente o que é em seu instante absoluto e ao mesmo tempo está conectado a tudo que existe, através do ser-tempo presente. Temos então momentos do ser-tempo, descontínuos e uma profunda interconexão entre tudo o que existe. O ensinamento de Dogen não pretende acabar com o problema da impermanência, mas levar a uma realização genuína, que penetre o sentido ontológico e existencial da transitoriedade. Sem chegar a experimentar esse exato aqui do tempo, esse exato ser do instante, a proposição é palavra morta, o ato educativo é alijamento do sentido profundo implicado no ensinar-aprender. Conhecer a intensa atividade da quietude silenciosa, no diálogo com o ir e vir da caminhada singular e coletiva, como proposta que assume coletivamente a habilidade de responder aos desafios presentes do viver, procurando compreender e integrar aspectos da impermanência, interdependência e simultaneidade nas elaborações que visam resolver os problemas colocados pelas situações cotidianas. / Salvador
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Criação compartilhada em dança : trajetórias de SeteOito – Impermanências

Rodrigues, Marco Antonio Fillipin Rodrigues January 2017 (has links)
Este estudo propõe uma reflexão sobre o processo de criação do espetáculo de dança SeteOito – Impermanências a partir da perspectiva da autoria compartilhada, onde o processo criativo é desenvolvido em relações de trocas colaborativas entre bailarinos, direção e o próprio espectador. Através da experiência da criação artística, a pesquisa busca analisar diálogos e atravessamentos entre os diversos agentes criativos nos diferentes estágios do processo, desde os primeiros encontros dos artistas chegando às apresentações. O espectador, através de sua presença, é compreendido como sujeito que pode contaminar na criação, através dos afetos mobilizados a cada encontro, da empatia cinestésica e da experiência singular de cada apresentação. O trabalho ainda propõe conexões entre a criação artística e referências do budismo tibetano sob a ótica do mestre Lama Padma Samten. Através da análise reflexiva do processo de criação e de diferentes temporadas e apresentações do espetáculo, a pesquisa tece questionamentos e propostas sobre a criação compartilhada em dança, buscando contribuir na direção de um caminho possível de ação artístico-social: o trabalho em colaboração. Quando criamos em colaboração, respeitando a autonomia do papel de cada artista envolvido, articulamos outras possibilidades e experiências de convívio em sociedade. / This study proposes a reflection on the process of creation of the SeteOito - Impermanências dance show from the perspective of shared authorship, where the creative process is developed in collaborative exchange relationships between dancers, direction and the spectator. Through the experience of artistic creation, the research seeks to analyze the possible crossings in the different stages of the process, from the first meetings of the artists arriving at the presentations. The spectator, through his physical presence, is understood as the subject that can contaminate the creation, through the affections mobilized at each meeting, of the kinesthetic empathy and the unique experience of each presentation. The work still proposes connections between the artistic creation and references of Tibetan Buddhism from the perspective of the master Lama Padma Samten. Through a reflexive analysis of the entire process of creation and presentation of the show, this research questions and proposes about the shared creation in dance, seeking to contribute towards what is understood to be a possible way of building society: collaborative work. When it is created in collaboration, respecting the autonomy of the role of each artist involved, we propose alternatives of new perspectives on social life.
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O despertar do budismo no ocidente no século XXI: contrbuição ao debate / The awakening of Buddhism in the West in the twenty-first century: a contribution to the debate

Maria Theresa da Costa Barros 26 July 2002 (has links)
Esta tese apresenta como um dos seus aspectos fundamentais a compreensão de outra cultura, outra versão, outro conjunto de valores: o pensamento indiano, berço da Ahamkãra a consciência individual, o eu e das práticas ascéticas de origem pré-ariana e autóctone. No interior dessa tradição, foram escolhidos os ensinamentos do Buddha Shãkyamuni, por sua absoluta originalidade na concepção da individualidade, transformando radicalmente as concepções de subjetividade existentes em sua época. O intuito, ao buscar uma tradição em tudo diferente da nossa, é, por dirigir o foco para o mais contrastante, iluminar nossa própria tradição, enriquecer o campo de discussão das novas matrizes de subjetivação em nossa sociedade ocidental pós-moderna e globalizada. Com essa abordagem objetiva-se contribuir para o debate em torno do despertar do budismo ocidental, no séc. XXI, lançando algumas linhas de reflexão que auxiliem, por um lado, a contextualizar esse acontecimento, e, por outro, a ampliar o debate sobre as questões relativas à noção de sujeito, utilizada pelos teóricos da psicanálise, através da apresentação de uma outra versão, a do eu budista. A comparação entre uma forma de individualidade oriunda de uma sociedade tradicional e holista e a forma da individualidade contemporânea, oriunda de uma sociedade secularizada e individualista, é possível através do que Harpham denomina imperativo ascético, uma força estruturante primária e transcultural. Nesse sentido visualiza-se uma relação entre as práticas ascéticas e a construção do eu. Segundo Mauss, o eu também é uma categoria universal, presente em todas as culturas. Assim como se encontram variações sobre o repertório das práticas ascéticas disponíveis em diferentes culturas, encontram-se variações na forma da subjetividade, de acordo com o seu solo cultural e sua paisagem mental. Fizemos uma conexão entre as práticas ascéticas indianas e o que denominamos de identificação mística, a partir da qual foi possível inferir essa imbricação entre ascetismo, construção e sacralização do eu nos primórdios da civilização indiana. Com o budismo ocorre uma espécie de descentramento, a sacralização é estendida a todo o cosmo, as práticas de meditação sintonizam com todos os seres, com todos os animais, para eliminar as causas do sofrimento. O budismo nasce com uma vocação universalista e leva para fora das fronteiras da Índia esse eu construído a partir dos conceitos da Ãhimsa, a não-violência, e da noção de ausência de existência inerente, inscritos no pensamento budista há dois mil e quinhentos anos, despertando o interesse do ocidente após um longo período de obscurecimento. / This thesis presents, as a fundamental aspect, the understanding of another culture, another version, another framework of values: of Indian thought, the foundation of Ahamkãra the individual consciousness, the Self and of the ascetic practices of pre-Arian and autochthonous origin. Our choice within this tradition fell upon the teachings of Buddha Shãkyamuni, due to the absolute originality of their conception of individuality, radically transforming the extant conceptions of subjectivity of the time. The aim of this search within a tradition that differs from ours in all respects, as we focus on that contrast, is to shed light in our own tradition, adding to the discussion about new subjectivity matrixes in our postmodern, global wessern society. This inquiry aims at contributing to the debate on the emergence of Wessern Buddhism in the 21st. century, by essablishing some lines of reflection that should help us to contextualise this phenomenon, on the one hand, and on the other, to widen the debate on issues that relate to the notion of subject as theoretical psychoanalysts use it, through the presentation of the Buddhist Self as another version. A transcultural, primary structuring force, which Harpham calls ascetic imperative, shall allow for the comparison between one form of individuality which comes from a traditional and holistic society, and the form of contemporary individuality, which comes from a secularised and individualist society. Along these lines, we see a relationship between the ascetic practices and the construction of the Self. According to Mauss, the Self also is a universal category, which all cultures present. Much as there are variations on the inventory of ascetic practices available in various cultures, there are variations on the form of subjectivity, in accordance with its cultural ground and its mental landscape. We essablish a connection between Indian ascetic practices and what we call mystic identification, and this allows us to infer the interrelation between asceticism and the construction and sacralisation of the Self in the primeval ages of Indian civilisation. A kind of de-centring occurs with Buddhism: sacralisation spreads through all the Cosmos, meditation practices syntonize with all beings, all animals, in order to eliminate the causes of suffering. Buddhism has risen with an universalist vocation, and took beyond the borders of India this Self built upon the concepts of Ãhimsa, of non-violence, and the notion of absence of inherent existence, which have been intrinsic to Buddhist thought for twenty-five hundred years, and calls the attention of the West after a long period of concealment.
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Descentramentos e umbrais : Um sopro de vida (Pulsações), de Clarice Lispector

Riobueno González, Yhana Milagros January 2006 (has links)
Partindo da consideração geral de que a obra de Clarice Lispector constitui uma totalidade múltipla formada por diversas partes de um conjunto narrativo único, propomo-nos fazer um corte virtual e nos determos na leitura de Um sopro de vida (Pulsações), obra póstuma publicada em 1978. Observando nela uma aguda consciência da linguagem entendida como forma de conhecimento e autoconhecimento veiculada pela experiência literária, partimos assim da reflexão da linguagem como logos e sobre a realidade como representação que se constrói na linguagem. Nossa hipótese orienta-se para mostrar que a obra de Clarice Lispector estabelece com a tradição platônico-aristotélica uma relação “descontínua” e por isso muito mais próxima das tradições filosóficas orientais, principalmente do budismo. Retomando uma das reflexões de Jaques Derrida, observamos então como a obra desta escritora parte de um centro para provocar um “descentramento”, alcançando assim um novo estatuto do discurso sem fonte, sujeito ou centro absolutos, partilhando com os mitos o seu caráter de palavra reveladora e epifânica. Esses descentramentos, presentes em boa parte do pensamento platônico e aristotélico, desaparecem posteriormente da superfície do pensamento ocidental mantendo-se submersos na literatura. É precisamente ali onde se depositam as imagens, mitos, metáforas e toda a grande variedade das formas atópicas e descentradas do conhecimento, nas quais a obra de Clarice Lispector encontra um lugar privilegiado. Partindo dessa consideração, propomos que a obra desta escritora estabelece um logos fronteiriço, intersticial, intervalar, que encontra no limes, no umbral, o lugar de sua emergência. Nesse umbral o logos adquire uma relevância ontológica: em Clarice Lispector o logos é o ser. Assim, segundo mostramos na leitura de Um sopro de vida (Pulsações), é através desse logos fronteiriço que o pensamento atinge aquilo que somos “atrás do pensamento”, uma verdade indizível e incomunicável. Essas colocações nos conduzem através do pensamento oriental até a filosofia do budismo: analisando cada uma das partes de Um sopro de vida (Pulsações) desde o título, as epígrafes e a própria estrutura da narrativa, a última parte do trabalho estuda especificamente seus pontos de encontro com o clássico do budismo tibetano conhecido como O livro tibetano dos mortos.
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Filosofia budista, arte, educação e valor: a experiência do Núcleo de Arte Educação do Programa Ação educativa Makiguti

Sciuto, Bruno [UNESP] 31 August 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-08-31Bitstream added on 2014-06-13T20:09:32Z : No. of bitstreams: 1 sciuto_b_me_ia.pdf: 558225 bytes, checksum: 7dc2aee3fb682e1e7b6fbd6c884cbe17 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / Neste trabalho tratei de escrever e analisar a história do núcleo de arte/educação do Projeto Makiguti em Ação, entendendo-o como parte integrante de minha própria história. Através de informações, documentos e da memória de voluntários do projeto, essa história foi sendo construída. Pela sua analise, pretendi responder a algumas dúvidas e inquietações, geradas durante a minha participação no projeto. Quais são as relações existentes entre a arte e o artesanato? Como se caracteriza uma prática educacional que visa à criação de valores humanos? Qual a contribuição da filosofia budista para esse fazer educacional? Essas são algumas questões discutidas nessa dissertação. O núcleo nasceu, desenvolveu-se e por fim foi dissolvido em 2009, dentro do contexto de um programa educacional gerido pela Coordenadoria Educacional da Associação Brasil Soka Gakkai internacional (BSGI). Uma associação de leigos, praticantes do Budismo de Nitiren Daishonin, que tem como metas a paz, a cultura e a educação. Para o núcleo de arte/educação, a ligação entre filosofia budista, arte e educação, além de necessária, é indissolúvel de sua própria existência. Assim como para mim não é possível conceber uma educação, sem a criação de valores humanos, a despeito de reconhecer os mistérios envolvidos nessa difícil construção / In this work I could write and analyze the history of art and education nucleus from Makiguti in Action project that is part of my own history. This history was built through documents, informations, and project volunteers‘ memories. Analyzing it I could answer some doubts and concerns that had been grown in my mind during my participation in this project such as: What are the relations between art and craft? How is characterized an educational practice that aims the creation of human values? What is the contribution of Buddhist philosophy to make this education practice? These are some issues discussed in this dissertation. The nucleus was born, was developed and finally was dissolved in 2009, in the context of an educational program managed by the Educational Coordination from the association Brazilian Soka Gakkai International (BSGI) that is an association of lay practitioners of Nitiren Daishonin Buddhism, which the goals are peace, culture and education. From the of art and education Makiguti nucleus‘ point of view the connection between the buddhist philosophy and art / education it is necessary and inseparable from its own existence. In my opinion it is not possible to conceive an education without the creation of human values, despite the fact that there are lots of mysteries involving this difficult construction
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Thangka : a pintura sagrada tibetana: tradição, história e método /

Assis, Vinicius de, 1984- January 2016 (has links)
Orientador: Omar Khouri / Banca: José Leonardo do Nascimento / Banca: Cibele Elisa Viegas Aldrovandi / Resumo: O presente estudo intenta apresentar os princípios básicos, históricos e processuais, da pintura tradicional tibetana, thangka. Tal objetivo se justifica pela escassez de estudos em língua portuguesa sobre o assunto. Ainda que seja perceptível nos tempos atuais uma expansão dos estudos asiáticos no Brasil, em confluência com uma crescente aproximação e interesse pela cultura oriental na contemporaneidade; esta pesquisa, por meio de estudo de campo, levantamento bibliográfico e histórico, busca a investigação e exposição do profundo e específico âmbito do simbólico, sagrado e tradicional na pintura tibetana. Acreditando que o reconhecimento das artes e teorias estéticas não eurocêntricas corroboram a cognição e produção da inestimável diversidade cultural humana. / Abstract: The following study intends to present the basic, historical and procedural principles of the traditional Tibetan painting, thangka. This objective is justified by the lack of studies in Portuguese on the subject. Although it is noticeable nowadays an expansion of Asian studies in Brazil, in confluence with a growing approach and interest in Eastern culture in contemporary society; this dissertation, by field research, literature and history, wishes to investigate, explain and expose the deep and specific scope of the symbolic, sacred and traditional in Tibetan painting. Believing that the recognition of the arts and non eurocentric aesthetic theories corroborate the cognition and production of the invaluable human cultural diversity. / Mestre
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Filosofia budista, arte, educação e valor : a experiência do Núcleo de Arte Educação do Programa "Ação educativa Makiguti" /

Sciuto, Bruno. January 2012 (has links)
Orientador: Luiza Helena da Silva Christov / Banca: Rita de Cássia Franco de Souza Antunes / Banca: Eliane Bambini Gorgueira Bruno / Resumo: Neste trabalho tratei de escrever e analisar a história do núcleo de arte/educação do Projeto Makiguti em Ação, entendendo-o como parte integrante de minha própria história. Através de informações, documentos e da memória de voluntários do projeto, essa história foi sendo construída. Pela sua analise, pretendi responder a algumas dúvidas e inquietações, geradas durante a minha participação no projeto. Quais são as relações existentes entre a arte e o artesanato? Como se caracteriza uma prática educacional que visa à criação de valores humanos? Qual a contribuição da filosofia budista para esse fazer educacional? Essas são algumas questões discutidas nessa dissertação. O núcleo nasceu, desenvolveu-se e por fim foi dissolvido em 2009, dentro do contexto de um programa educacional gerido pela Coordenadoria Educacional da Associação Brasil Soka Gakkai internacional (BSGI). Uma associação de leigos, praticantes do Budismo de Nitiren Daishonin, que tem como metas a paz, a cultura e a educação. Para o núcleo de arte/educação, a ligação entre filosofia budista, arte e educação, além de necessária, é indissolúvel de sua própria existência. Assim como para mim não é possível conceber uma educação, sem a criação de valores humanos, a despeito de reconhecer os mistérios envolvidos nessa difícil construção / Abstract: In this work I could write and analyze the history of art and education nucleus from Makiguti in Action project that is part of my own history. This history was built through documents, informations, and project volunteers' memories. Analyzing it I could answer some doubts and concerns that had been grown in my mind during my participation in this project such as: What are the relations between art and craft? How is characterized an educational practice that aims the creation of human values? What is the contribution of Buddhist philosophy to make this education practice? These are some issues discussed in this dissertation. The nucleus was born, was developed and finally was dissolved in 2009, in the context of an educational program managed by the Educational Coordination from the association Brazilian Soka Gakkai International (BSGI) that is an association of lay practitioners of Nitiren Daishonin Buddhism, which the goals are peace, culture and education. From the of art and education Makiguti nucleus' point of view the connection between the buddhist philosophy and art / education it is necessary and inseparable from its own existence. In my opinion it is not possible to conceive an education without the creation of human values, despite the fact that there are lots of mysteries involving this difficult construction / Mestre
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A existência ilusória do diabo em Grande sertão veredas: rastros budistas na obra de João Guimarães Rosa

Barros, Bruno Mazolini de January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-04-09T02:01:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000456575-Texto+Completo-0.pdf: 775641 bytes, checksum: ca8391b638d8bda4824f0c396fbd4251 (MD5) Previous issue date: 2014 / The present study aims to investigate the traces of Buddhism in the work of João Guimarães Rosa, as in some poems of Magma, in the short story "Minha gente", from Sagarana, in the preface "Aletria e Hermenêutica", from Tutaméia, and in the narrative "Cipango" of Ave, Palavra, and, based on them, demonstrate the presence of one aspect of Buddhist philosophy — the idea of the illusory existence of phenomena — in Grande sertão: veredas, condensed in a reasoning of Riobaldo on the existence of the devil. Read through the concept of “evidence paradigm” of Carlo Ginzburg, in which marginal data of a work may reveal a larger information, the references to Buddha and Buddhism, which are highlighted in this research, would spell out that the Buddhist presence is not merely peripheral on the work of the author, but is even significant for the construction of a reading proposal for Grande sertão: veredas. / O presente trabalho tem como objetivo investigar os rastros de budismo em produções de João Guimarães Rosa, como alguns poemas de Magma, o conto “Minha gente”, de Sagarana, o prefácio “Aletria e Hermenêutica”, de Tutaméia, e a narrativa “Cipango”, de Ave, Palavra, e, com base nelas, demonstrar a presença de um aspecto da filosofia budista — a ideia de existência ilusória dos fenômenos — em Grande sertão: veredas, condensado em um raciocínio de Riobaldo sobre a existência do diabo. Lidas através do conceito de paradigma indiciário de Carlo Ginzburg, em que informações marginais de uma obra podem revelar um dado maior, as referências ao Buda e ao budismo, apontadas nessa pesquisa, explicitarão que a presença budista não é meramente periférica na obra do autor, mas, inclusive, significativa para a construção de uma proposta de leitura de Grande sertão: veredas.

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