121 |
Influência da formação estelar versus buracos negros de nucleos ativos de galaxias (AGN) na evolução de ventos galácticos / Star Formation versus Active Galactic Nuclei (AGN) Black Hole feedback in the Evolution of Galaxy OutflowsBohórquez, William Eduardo Clavijo 10 August 2018 (has links)
Ventos (em inglês outflows) de ampla abertura e larga escala sâo uma característica comum em galáxias ativas, como as galáxias Seyfert. Em sistemas como este, onde buracos negros supermassivos (em inglês super massive black holes, SMBHs) de núcleos galácticos ativos de galáxias (em inglês active galactic nuclei, AGN) coexistem com regiões de formação estelar (em inglês star forming, SF), nâo está claro das observações se o AGN SMBH ou o SF (ou ambos) são responsaveis pela indução desses ventos. Neste trabalho, estudamos como ambos podem influenciar a evolução da galáxia hospedeira e seus outflows, considerando galáxias tipo Seyfert nas escalas de kilo-parsec (kpc). Para este objetivo, estendemos o trabalho anterior desenvolvido por Melioli & de Gouveia Dal Pino (2015), que considerou ventos puramente hidrodinâmicos impulsionados tanto pela SF quanto pelo AGN, mas levando em conta para este último apenas ventos bem estreitos (colimados). A fim de obter uma melhor compreensão da influencia (feedback) desses mecanismos sobre a evolução da galáxia e seus outflows, incluímos também os efeitos de ventos de AGN com maior ângulo de abertura, já que ventos em forma de cone podem melhorar a interação com o meio interestelar da galáxia e assim, empurrar mais gás nos outflows. Além disso, incluímos também os efeitos dos campos magnéticos no vento, já que estes podem, potencialmente, ajudar a preservar as estruturas e acelerar os outflows. Realizamos simulações tridimensionais magneto-hidrodinâmicas (MHD) considerando o resfriamento radiativo em equilíbrio de ionização e os efeitos dos ventos do AGN com dois diferentes ângulos de abertura (0º e 10º) e razões entre a pressão térmica e a pressão magnética beta=infinito, = 300 e 30, correspondentes a campos magnéticos 0, 0,76 micro-Gauss e 2,4 micro-Gauss respectivamente. Os resultados de nossas simulações mostram que os ventos impulsionados pelos produtos de SF (isto é, pelas explosões de supernovas, SNe) podem direcionar ventos com velocidades 100-1000 km s¹, taxas de perda de massa da ordem de 50 Massas solares/ano, densidades de ~1-10 cm-3 e temperaturas entre 10 e 10 K, que se assemelham às propriedades dos denominados absorvedores de calor (em inglês warm absorbers, WAs) e também são compatíveis com as velocidades dos outflows moleculares observadas. No entanto, as densidades obtidas nas simulações são muito pequenas e as temperaturas são muito grandes para explicar os valores observados nos outflows moleculares (que têm n ~150-300 cm³ e T<1000 K). Ventos colimados de AGN (sem a presença de ventos SF) também são incapazes de conduzir outflows, mas podem acelerar estruturas a velocidades muito altas, da ordem de ~10.000 km s¹ e temperaturas T> 10 K, tal como observado em ventos ultra rapidos (em inglês, ultra-fast outflows, UFOs). A introdução do vento de AGN, particularmente com um grande ângulo de abertura, causa a formação de estruturas semelhantes a fontes galácticas. Isso faz com que parte do gás em expansão (que está sendo empurrado pelo vento de SF) retorne para a galáxia, produzindo um feedback \'positivo\' na evolução da galáxia hospedeira. Descobrimos que esses efeitos são mais pronunciados na presença de campos magnéticos, devido à ação de forças magnéticas extras pelo vento AGN, o qual intensifica o efeito de retorno do gás (fallback), e ao mesmo tempo reduz a taxa de perda de massa nos outflows por fatores de até 10. Além disso, a presença de um vento de AGN colimado (0º) causa uma remoção significativa da massa do núcleo da galáxia em poucos 100.000 anos, mas este é logo reabastecido pelo de gás acretante proveniente do meio interestelar (ISM) à medida que as explosões de SNe se sucedem. Por outro lado, um vento de AGN com um grande ângulo de abertura, em presença de campos magnéticos, remove o gás nuclear inteiramente em alguns 100.000 anos e não permite o reabastecimento posterior pelo ISM. Portanto, extingue a acreção de combustível e de massa no SMBH. Isso indica que o ciclo de trabalho desses outflows é de cerca de alguns 100.000 anos, compatível com as escalas de tempo inferidas para os UFOs e outflows moleculares observados. Em resumo, os modelos que incluem ventos de AGN com um ângulo de abertura maior e campos magnéticos, levam a velocidades médias muito maiores que os modelos sem vento de AGN, e também permitem que mais gás seja acelerado para velocidades máximas em torno de ~10 km s¹, com densidades e temperaturas compatíveis com aquelas observadas em UFOs. No entanto, as estruturas com velocidades intermediárias de vários ~100 km s¹ e densidades até uns poucos 100 cm³, que de fato poderiam reproduzir os outflows moleculares observados, têm temperaturas que são muito grandes para explicar as características observadas nos outflows moleculares, que tem temperaturas T< 1000 K. Além disso, estes ventos de AGN não colimados em presença de campos magnéticos entre T< 1000 K. Alem disso, estes grandes ventos AGN de angulo de abertura em fluxos magnetizados reduzem as taxas de perda de massa dos outflows para valores menores que aqueles observados tanto em outflows moleculares quanto em UFOs. Em trabalhos futuros, pretendemos estender o espaço paramétrico aqui investigado e também incluir novos ingredientes em nossos modelos, como o resfriamento radioativo fora do equilíbrio, a fim de tentar reproduzir as características acima que não foram explicadas pelo modelo atual. / Large-scale broad outflows are a common feature in active galaxies, like Seyfert galaxies. In systems like this, where supermassive black hole (SMBH) active galactic nuclei (AGN) coexist with star-forming (SF) regions it is unclear from the observations if the SMBH AGN or the SF (or both) are driving these outflows. In this work, we have studied how both may influence the evolution of the host galaxy and its outflows, considering Seyfert-like galaxies at kilo-parsec (kpc) scales. For this aim, we have extended previous work developed by Melioli & de Gouveia Dal Pino (2015), who considered purely hydrodynamical outflows driven by both SF and AGN, but considering for the latter only very narrow (collimated) winds. In order to achieve a better understanding of the feedback of these mechanisms on the galaxy evolution and its outflows, here we have included the effects of AGN winds with a larger opening angle too, since conic-shaped winds can improve the interaction with the interstellar medium of the galaxy and thus push more gas into the outflows. Besides, we have also included the effects of magnetic fields in the flow, since these can potentially help to preserve the structures and speed up the outflows. We have performed three-dimensional magneto-hydrodynamical (MHD) simulations considering equilibrium radiative cooling and the effects of AGN-winds with two different opening angles (0º and 10º), and thermal pressure to magnetic pressure ratios of beta=infinite, 300 and 30 corresponding to magnetic fields 0, 0.76 micro-Gauss and 2.4 micro-Gauss, respectively. The results of our simulations show that the winds driven by the products of SF (i.e., by explosions of supernovae, SNe) alone can drive outflows with velocities ~100-1000 km s¹, mass outflow rates of the order of 50 Solar Masses yr¹, densities of ~1-10 cm³, and temperatures between 10 and 10 K, which resemble the properties of warm absorbers (WAs) and are also compatible with the velocities of the observed molecular outflows. However, the obtained densities from the simulations are too small and the temperatures too large to explain the observed values in molecular outflows (which have n ~ 150-300 cm³ and T<1000 K). Collimated AGN winds alone (without the presence of SF-winds) are also unable to drive hese outflows, but they can accelerate structures to very high speeds, of the order of ~ 10.000 km s¹, and temperatures T> 10 K as observed in ultra-fast outflows (UFOs). The introduction of an AGN wind, particularly with a large opening angle, causes the formation of fountain-like structures. This makes part of the expanding gas (pushed by the SF-wind) to fallback into the galaxy producing a \'positive\' feedback on the host galaxy evolution. We have found that these effects are more pronounced in presence of magnetic fields, due to the action of extra magnetic forces by the AGN wind producing enhanced fallback that reduces the mass loss rate in the outflows by factors up to 10. Furthermore, the presence of a collimated AGN wind (0º) causes a significant removal of mass from the core region in a few 100.000 yr, but this is soon replenished by gas inflow from the interstellar medium (ISM) when the SNe explosions fully develop. On the other hand, an AGN wind with a large opening angle in presence of magnetic fields is able to remove the nuclear gas entirely within a few 100.000 yr and does not allow for later replenishment. Therefore, it quenches the fueling and mass accretion onto the SMBH. This indicates that the duty cycle of these outflows is around a few 100.000 yr, compatible with the time-scales inferred for the observed UFOs and molecular outflows. In summary, models that include AGN winds with a larger opening angle and magnetic fields, lead to to be accelerated to maximum velocities around 10 km s¹ (than models with collimated AGN winds), with densities and temperatures which are compatible with those observed in UFOs. However, the structures with intermediate velocities of several ~100 km s¹ and densities up to a few 100 cm3, that in fact could reproduce the observed molecular outflows, have temperatures which are too large to explain the observed molecular features, which have temperatures T<1000 K. Besides, these large opening angle AGN winds in magnetized flows reduce the mass loss rates of the outflows to values smaller than those observed both in molecular outflows and UFOs. In future work, we intend to extend the parametric space here investigated and also include new ingredients in our models, such as non-equilibrium radiative cooling, in order to try to reproduce the features above that were not explained by the current model.
|
122 |
Vão dos Buracos: da narrativa clássica ao banco de dados como gênero - análise e experimentação para criação de um documentário interativoTavares, Maria de Lourdes dos Santos 01 June 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:16:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Maria de Lourdes dos Santos Tavares.pdf: 1791579 bytes, checksum: 011f0689695a95e833141909e2232408 (MD5)
Previous issue date: 2007-06-01 / The present study starts from the concept proposed by Maurice Blanchot of narrative event to conduct
the analysis of the structural elements of the classic narrative, the modern romance and the
hypermediatic work, aiming to elect and apply one of these models when creating an interactive
documentary. Through a bibliographic review of authors such as Aristóteles, Ferdinand de Saussure,
Maurice Blanchot, Roland Barthes, George Landow, Illana Snyder and Lev Manovich, we could verify
that the most appropriated model to our purpose is the database as a genre. Presented by Manovich in
the article Aesthetic Database , it proposes the use of database to compose narratives and it highlights
the inversion of the sintagmatic and paradigmatic axes with works composed like this. Such model fits
us because it displays an open and modulated structure that refrains from cause and effect
associations to conduct the stories. In that manner, it permits the spectator to build his/her own route, in
accordance with the possibilities offered by the database. In other words, it permits effective
interactivity, once each user will be able to watch a different movie, depending on the data he/she
decides to access. In order to create this database we conducted the unbuilding of the documentary
Vão dos Buracos , a 52 minute movie performed in accordance with a classic narrative, and we
reorganised it in video clips which received other videos edited with the shot material not used in the first
movie. To compose this database we were guided by the paradigmatic axis which, in accordance with
Saussure the units that have anything in common are associated in theory and, like this, they form a
group in which several connections can be found. As a result of this application we verified that it is
possible to transpose a work estructured in accordance with a classic narrative in an interactive work
with open structure and with several beginnings and endings without damaging the comprehension of
the story / O presente estudo parte do conceito proposto por Maurice Blanchot de narrativa
como acontecimento para proceder a uma análise dos elementos estruturantes da
narrativa clássica, do romance moderno e de obras hipermidiáticas, com o
objetivo de eleger e aplicar um desses modelos na criação de um documentário
interativo. Mediante uma revisão bibliográfica de autores como Aristóteles,
Ferdinand de Saussure, Maurice Blanchot, Roland Barthes, George Landow,
Illana Snyder, Jeffrey Shaw e Lev Manovich, verificamos que o modelo mais
adequado a nosso propósito é o do banco de dados como gênero. Apresentado
por Manovich no artigo Aesthetic Database , ele propõe a utilização de bancos de
dados para composição de narrativas e chama a atenção para a inversão dos
eixos sintagmático e paradigmático em obras constituídas dessa forma. Tal
modelo nos é adequado por ostentar uma estrutura aberta e modular que se
abstém das relações de causa e efeito para a condução das histórias. Dessa
forma, permite que o espectador construa sua própria trajetória segundo as
possibilidades oferecidas pelo banco de dados, ou seja, permite uma
interatividade efetiva uma vez que cada usuário poderá assistir a um filme
diferente a partir dos dados que escolher acessar. Para a criação desse banco de
dados, procedemos a uma desconstrução do documentário Vão dos Buracos ,
um filme de 52 minutos montado segundo uma narrativa clássica, e o
reorganizamos em clipes aos quais foram adicionados outros editados a partir do
material captado e não utilizado no primeiro filme. Para a composição desse
banco, nos orientamos pelo eixo paradigmático no qual, segundo Saussure, as
unidades que têm alguma coisa em comum estão associadas na teoria e, assim,
formam grupos nos quais várias relações podem ser encontradas . Como
resultado dessa aplicação, verificamos ser possível transpor uma obra
estruturada segundo uma narrativa clássica, para uma obra interativa, de
estrutura aberta, com vários começos e finais, sem prejuízo da compreensão da
história
|
123 |
Perturbations of black holes pierced by cosmic strings / Perturbações de buracos negros atravessados por cordas cósmicasTeodoro, Matheus do Carmo 22 March 2018 (has links)
The present-day interest in gravitational waves, justified by the recent direct detections made by LIGO, is opening the exciting possibility to answer many questions regarding General Relativity in extreme situations. One of these questions is whether black hole are – indeed – described totally by their mass, charge and angular momentum or whether they can have additional long-range hair. This project is concerned with this question. We aim at studying the influence of additional structure on the black hole horizon in the form of long-range hair by studying linearized Einstein equation the solutions when perturbed. More precisely, we will study the Schwarzschild solution, pierced by an infinitely long and thin cosmic string such that the space-time possesses a global deficit angle. Quasi-normal modes are believed to dominate the gravitational wave emission during the ring down phase of an excited black hole that would e.g. be the result of a merger of two ultra-compact objects, therefore linearized perturbations can be considered. With the advent of gravitational wave astronomy the proposed study will be very important when reconstructing the source of the detected gravitational wave signals. / O atual interesse em ondas gravitacionais, justificado pelas detecções diretas feitas pela colaboração LIGO recentemente, está abrindo a excitante possibilidade de responder várias questões a respeito da Relatividade Geral em condições estremas. Uma dessas questões é se buracos negros são – realmente – totalmente discritos apenas por sua massa, carga e momento angular ou se eles podem ter os chamados cabelos de longo alcance adicionais. Nosso projeto se preocupa em responder esta pergunta. Nosso objetivo está em estudar a influência de uma estrutura adicional no horizonte de eventos de um buraco negro através do comportamento da equação linearizada de Einstein quando a solução é perturbada. Mais precisamente, nós estudaremos a solução de Schwarzschild atravessada por uma corda cósmica infinitamente fina, tal corda faz com que o espaço-tempo tenha um hiato angular em seu plano equatorial. Acredita-se que modos quasi-normais dominem a emissão de ondas gravitacionais durante a fase de ringing down de buracos negros excitados que podem, por exemplo, se originar da colisão de objetos ultra compactos, portanto perturbações lineares podem ser consideradas. Com o advento da astronomia através de ondas gravitacionais o estudo proposto será importante para que se possa reconstruir a origem de sinais detectados.
|
124 |
Decaimento de excitações quase-livres elementares: alargamento e flutuações / Decay of elementary quasifree excitations: enlargement and fluctuationsBarz, Ligia Liani 13 December 1995 (has links)
Investigamos os efeitos das excitações duas partículas-dois buracos no espalhamento inelástico de elétrons na região quase-elástica. As funções resposta nuclear longitudinal são obtidas na aproximação do gás de Fermi não ideal. Os aspectos novos do tratamento apresentado, envolvem a escolha de técnicas de discretização que permitem a solução do problema através da inversão sucessiva de matrizes numéricas. Os resultados numéricos são obtidos para o núcleo do 56Fe e a soma coulombiana é calculada. Em seguida, a seção de choque de espalhamento quase-livre é obtida através da teoria de reações de Feshbach e a representação óptica de fundo. Este tratamento separa a seção de choque en partes lisa e de flutuação. A contribuição de flutuação é expressa em termos de potenciais ópticos usando a teoria de Kerman e McVoy. / We investigate the effects of two particle-two hole excitations on inelastic electron scattering in the quasi-elastic region. The longitudinal nuclear response functions are obtained in the framework of the Fermi gas model. The new aspects of this treatment, involve the choice of discretization techniques that allow for the solution of the problem through sucessive numerical matrix inversion. Numerical results are obtained for the 56Fe nucleus and the coulomb sum is calculated. The quasi-free scattering cross section is next obtained using the Feshbach rec- tions theory and the optical-background representation. This treatment separates the cross section into smooth and fluctuating parts. The fluctuation contribution is expressed in terms of optical potentials using the theory of Icerman and McVoy.
|
125 |
Complementaridade de buracos negros e a conexão entre emaranhamento e geometria.VELOSO, Ildemar Barreto. 17 October 2018 (has links)
Submitted by Emanuel Varela Cardoso (emanuel.varela@ufcg.edu.br) on 2018-10-17T17:33:09Z
No. of bitstreams: 1
Dissertação-Ildemar Barreto Veloso -(OK).pdf: 627444 bytes, checksum: ba9ac192a954812365d05a8c75c86647 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-17T17:33:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação-Ildemar Barreto Veloso -(OK).pdf: 627444 bytes, checksum: ba9ac192a954812365d05a8c75c86647 (MD5)
Previous issue date: 2016-09 / Capes / A Relatividade Geral, que foi construída baseada nos princípios da equivalência
e da covariância,é a teoria da gravitação que admite um espaço-tempo não euclidiano.
Ela permite que o espaço-tempo se torne curvo próximo à distribuições de matéria. Os
buracos negros são objetos com imensas concentrações de matéria, que provocam grandes perturbações no espaço a sua volta. A métrica correspondente ao buraco negro que analisamos foi a de Schwarzschild. Tais objetos também podem ser analisados utilizando-se a termodinâmica, com a obtenção de variáveis como temperatura e entropia. Este último conceito, é de fundamental importância para entendermos a questão do emaranhamento entre dois sistemas físicos correlacionados e a teoria de informação. Assim, nosso objetivo foi analisar alguns fatores sobre o paradoxo da conservação da informação em buracos negros. Além do mais, também analisamos como o emaranhamento entre duas regiões desconectadas pode gerar espaços-tempos conectados, e qual sua relação com as pontes deEinstein-Rosen. / The General Relativity, that was built on the equivalence and covariance principles, is the gravitation the or which admits an on-euclide an space time. It permits that the space time be comes curve near matter distributions. The black holes are objects with huge concentrations of matter, which cause major disruption in the space around it.The corresponding metric to the black hole that were view edit is the Schwarzschildmetric.
Such objects canal sobe analyzed using the thermo dynamic concepts, to obtain variables such as temperature and entropy. This one, will be of fundamental importance to understanding the question of the entanglement between two related physical systems
and the concept of information. So, ourgo alitis to examine some factors aboutt he
information conservation paradox in black holes. Moreover, also we analyzedas a entan-
glement between two disconnected regions can generate space time connected,and what
is its relationship with Einstein-Rosenbridges.
|
126 |
Decomposição e largura em árvore de grafos planares livres de ciclos pares induzidos / Decomposition and width in tree of graphs to glide free of cycles induced pairsSilva, Aline Alves da January 2007 (has links)
SILVA, Aline Alves da. Decomposição e largura em árvore de grafos planares livres de ciclos pares induzidos. 2007. 80 f. Dissertação (Mestrado em ciência da computação)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2007. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-07-08T17:52:45Z
No. of bitstreams: 1
2007_dis_aasilva.pdf: 635256 bytes, checksum: 0ac10f7ac58ad14294969b2e4a830ce0 (MD5) / Approved for entry into archive by Rocilda Sales (rocilda@ufc.br) on 2016-07-13T12:18:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2007_dis_aasilva.pdf: 635256 bytes, checksum: 0ac10f7ac58ad14294969b2e4a830ce0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-13T12:18:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2007_dis_aasilva.pdf: 635256 bytes, checksum: 0ac10f7ac58ad14294969b2e4a830ce0 (MD5)
Previous issue date: 2007 / The definitions of tree decomposition and treewidth were introduced by Robertson and Seymour in their series of papers on graph minors, published during the nineties. It is known that many NP-hard problems can be polynomially solved if a tree decomposition of bounded treewidth is given. So, it is of interest to bound the treewidth of certain classes of graphs. In this context, the planar graphs seem to be specially challenging because, in despite of having many known bounded metrics (for example, chromatic number), they have unbounded treewidth. So, an alternative approach is to restrict ourselves to a subclass of planar graphs. In this work, we investigate the class of even-hole-free planar graphs. We show that if G is an even-hole-free planar graph, then it does not contain a subdivision of the 10£10 grid. So, if the grid minors of G are obtained from subdivisions, then G has treewidth at most 49. Furthermore, two polynomial, non-exact algorithms to compute a tree decomposition of a even-hole-free planar graph are given, both based on known characterizations of even-hole-free graphs. In the ¯rst one, a tree decomposition is built from basic graphs by concatenating the tree decomposition of small pieces via the clique, k-stars (k = 1; 2; 3) and 2-join cutsets. In the second one, a tree decomposition is built by including one by one the vertices of G, following their bi-simplicial order. / Os conceitos de Decomposição em Árvore e Largura em Árvore foram introduzidos por Robertson e Seymour em sua série de artigos sobre menores de grafos, publicados ao longo da década de 90. Sabe-se que muitos problemas NP - difíceis podem ser resolvidos polinomialmente para um grafo G, dada uma decomposição em Árvore de G de largura limitada. Logo, limitar a largura em árvore de uma classe de grafos torna-se um objeto de estudo de grande interesse. Neste contexto, a classe dos grafos planares se mostra bastante intrigante, uma vez que, apesar de possuir outras métricas limitadas em valores baixos (por exemplo, número cromático), não possui largura em árvore limitada. Desta forma, uma alternativa é restringir a classe estudada para uma subclasse dos grafos planares. Neste trabalho, nós investigamos a classe dos grafos planares livres de buracos pares. Nós mostramos que se G é um grafo planar livre de buracos pares, então ele não contém uma subdivisão de uma grade 10 £ 10. Portanto, se os menores grades de G são obtidos de subdivisões G tem largura em árvore no máximo 49. Além disso, dois algoritmos não exatos polinomiais para computar uma decomposição em árvore de um grafo planar livre de buracos pares são apresentados, ambos baseados em caracterizações conhecidas de tal classe de grafos. No primeiro algoritmo, uma decomposição em árvore é construída a partir de grafos básicos pela concatenação de decomposições em árvores de pedaços pequenos via os cortes clique, k-estrelas (k = 1; 2; 3) e 2-join. No segundo, uma decomposição em árvore é construída pela inclusão dos vértices de G um a um, seguindo sua ordem bi-simplicial.
|
127 |
Modos quase-normais e a correspondência AdS/CFT / Quasinormal modes and the AdS/CFT correspondenceMiranda, Alex dos Santos 25 April 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The electromagnetic and gravitational quasinormal mode spectra of plane-symmetric anti-de Sitter black holes are investigated in the present work. According to the AdS/CFT
correspondence, the black hole quasinormal frequencies correspond to the poles of R-current and stress-energy tensor correlation functions in the holographically dual field theory: the N = 8 super-Yang-Mills in 2 + 1 dimensions. In the present study, this duality is explored in order to choose the quasinormal mode boundary conditions and the gauge invariant variables governing the black hole perturbations. Among the main results, it is shown that zero wavenumber axial perturbations yield only small rotations on the system, while the polar perturbations lead to a change in the mass of the black hole and may also produce cylindrical gravitational waves. In relation to the quasinormal spectra, the long-distance and low-frequency limit of the dispersion relations present the hydrodynamical behavior that is characteristic of a conformally invariant theory, with diffusion, shear and sound-wave modes. In the electromagnetic perturbation sector, it also appears purely damped modes that tend
to the bosonic Matsubara frequencies in the long-wavelength regime. / No presente trabalho, investigou-se o espectro de vibrações eletromagnéticas e gravitacionais de buracos negros anti-de Sitter com horizontes plano-simétricos. Segundo a correspond
ência AdS/CFT, os modos quase-normais desses buracos negros estão associados aos pólos de funções de correlação de corrente-R e do tensor energia-momento na teoria de campos holograficamente dual: a super-Yang-Mills N = 8 em 2 + 1 dimensões. Neste estudo, a relação com a teoria de campos foi explorada ao se fixar as condições de contorno que definem os modos quase-normais, bem como na escolha das quantidades invariantes de calibre que governam as perturbações dos buracos negros anti-de Sitter. Para obter as equações de onda gravitacionais, foram utilizados formalismos baseados em variações da métrica e dos escalares
de curvatura de Weyl. Entre outros resultados, mostrou-se que as perturbações axiais com número de onda nulo produzem somente pequenas rotações sobre o sistema, enquanto que as perturbações polares conduzem a mudanças na massa e também podem se propagar na forma
de ondas gravitacionais cilíndricas. Em relação ao espectro quase-normal, no limite de baixas freqüências e grandes comprimentos de onda, algumas relações de dispersão apresentam o comportamento hidrodinâmico característico de uma teoria conformemente invariante, com o aparecimento de modos de difusão, cisalhamento e de onda sonora. Por fim, no setor eletromagnético das perturbações, surgem também modos puramente amortecidos que tendem às freqüências de Matsubara de um sistema bosônico no regime de grandes comprimentos de onda.
|
128 |
Information loss in black holes and the unitarity of quantum mechanics / Perda de informação em buracos negros e a unitariedade da mecânica quânticaCozzella, Gabriel [UNESP] 26 July 2016 (has links)
Submitted by Gabriel Cozzella (cozzella@ift.unesp.br) on 2016-08-21T00:22:31Z
No. of bitstreams: 1
MSc Dissertation.pdf: 773902 bytes, checksum: a2d2f3173a5f3ec0ab24f201d71929da (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-08-24T16:43:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1
cozzella_g_me_ift.pdf: 773902 bytes, checksum: a2d2f3173a5f3ec0ab24f201d71929da (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-24T16:43:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
cozzella_g_me_ift.pdf: 773902 bytes, checksum: a2d2f3173a5f3ec0ab24f201d71929da (MD5)
Previous issue date: 2016-07-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A teoria quântica de campos em espaços-tempos curvos é o arcabouço teórico mais sólido
que temos para estudar a interação entre gravitação e mecânica quântica na ausência de
uma teoria completa de gravitação quântica. Neste contexto, um problema que atraiu muita
atenção dos físicos teóricos nas últimas décadas é o chamado “paradoxo da perda de informação em buracos negros”, onde a evolução de um estado quântico puro inicial para um estado quântico misto final caracterizaria uma violação das leis da mecânica quântica. Nesta dissertação nós argumentamos que a perda de informação em si não viola as leis da mecânica quântica e é consequência direta da teoria semi-clássica utilizada. Finalmente, argumentamos que a questão da recuperação da informação deve ser tratada utilizando-se uma teoria de gravitação quântica ainda desconhecida. / The quantum theory of fields in curved space-times is the most solid framework for studying the interplay between gravity and quantum mechanics in the absence of a complete theory of quantum gravity. In this scenario, one problem that has drawn much attention from the theoretical physics community in the last decades is the so-called “black hole information loss paradox”, where the evolution from an initial pure quantum state to a final mixed quantum state would constitute a violation of the laws of quantum mechanics. In this dissertation we argue that information loss does not violate quantum mechanics, being simply a consequence of the semi-classical framework adopted and that the question of information recovery needs to be addressed by a yet unknown theory of quantum gravity. / FAPESP: 2014/08684-9
|
129 |
Gravitação em branas com espessura: testes observacionais e alguns efeitosSilva, Alex de Albuquerque 30 April 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:14:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 2241811 bytes, checksum: d494ba9e01bd7d249facca38063cf6ba (MD5)
Previous issue date: 2014-04-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Theories of extra dimensions have been extensively studied in recent years with the
original intention of solving the hierarchy problem. Among the models of extra dimensions we can mention the braneworld models, more precisely, the Randall-Sundrum
model, which considers our universe as a brane embedded in an ambient space with an extra dimension of infinite size. The fundamental aspect of the brane models is
that matter and fields are confined in a hypersurface and only gravity has access to
all dimensions. Thus, observational tests involving gravity may provide a way of verifying the existence of extra dimensions. With this idea in mind, in this work, we find
black hole solutions in a regularized version of a RSII type brane and then we consider
two classical tests of general relativity to these solutions. We studied the in uence of
transversal movement in the four-dimensional path of the particles. We note that the
de ection of light and the time delay, in this scenario, depend on the energy ( frequency
) of the light signal and can, therefore, give rise to the phenomenon of gravitational
rainbow. We also discuss a model of thick branes known as the split fermion model. In
this model electrons and protons are located on di¤erent hypersurfaces of the brane.
We found that, in the presence of a gravitational eld generated by a massive body,
these particles will experience di¤erent four-dimensional geometries. This violation of
the equivalence principle, from the viewpoint of four-dimensional observers, produces
interesting phenomena as, for instance, the gravitational induction of an electric dipole
in a hydrogen atom. We veri ed that the Hamiltonian that describes this e¤ect has
the same form of the Stark Hamiltonian, i.e., H = ~A ~r, where the tidal acceleration
~A(due to the separation of electron and proton in the extra dimension) substitutes
the electric eld and the reduced mass atom replaces the electric charge. / Teorias de dimensões extras têm sido amplamente estudadas nos últimos anos, com
o intuito original de resolver o problema da hierarquia. Entre os modelos de dimensões
extras podemos citar o modelo de branas Randal-Sundrum, que trata o nosso universo
como uma brana imersa em um espaço ambiente com uma dimensão extra de comprimento infinito. O aspecto fundamental do cenário de branas é que a matéria e os
campos estão confinados em uma hipersuperfície e, apenas, a gravidade tem acesso a
todas as dimensões. Sendo assim, testes observacionais envolvendo a gravitação podem oferecer meios de se verificar a existência das dimensões extras. Com esta ideia
em mente, neste trabalho, encontramos soluções de buracos negros em uma versão
regularizada de uma brana (ou seja, com espessura) do tipo RSII e aplicamos, então,
dois testes clássicos da relatividade geral para estas soluções de buracos negros, estudando a influência do movimento transversal nas trajetórias quadrimensionais das
partículas. Constatamos que o desvio da luz e o atraso temporal, neste cenário, passam a depender da energia (frequência) do sinal luminoso, podendo, portanto, dar
origem ao fenômeno de arco-íris gravitacional. Discutimos também um modelo de
branas com espessura, conhecido como modelo de separação de férmions, formulado
com o propósito de explicar a estabilidade do próton sem recorrer a algum tipo de
simetria. Neste modelo, elétrons e prótons estão localizados em diferentes hipersuperfícies da brana. Verificamos que na presença de um campo gravitacional gerado por
um corpo massivo, estas partículas irão sentir diferentes geometrias quadrimensionais.
Esta aparente violação do princípio da equivalência, do ponto de vista de observadores
quadrimensionais, produz interessantes fenômenos como, por exemplo, a indução, pela
gravidade, de um dipolo elétrico em um átomo de Hidrogênio. Verificamos que a
Hamiltoniana que descreve este efeito tem a mesma forma da Hamiltoniana de Stark,
ou seja, H = ~A ~r, onde a aceleração de maré ~A (devido à separação de elétron
e próton na dimensão extra) está no lugar do campo elétrico e a massa reduzida do
átomo substitui a carga elétrica.
|
130 |
Influência da formação estelar versus buracos negros de nucleos ativos de galaxias (AGN) na evolução de ventos galácticos / Star Formation versus Active Galactic Nuclei (AGN) Black Hole feedback in the Evolution of Galaxy OutflowsWilliam Eduardo Clavijo Bohórquez 10 August 2018 (has links)
Ventos (em inglês outflows) de ampla abertura e larga escala sâo uma característica comum em galáxias ativas, como as galáxias Seyfert. Em sistemas como este, onde buracos negros supermassivos (em inglês super massive black holes, SMBHs) de núcleos galácticos ativos de galáxias (em inglês active galactic nuclei, AGN) coexistem com regiões de formação estelar (em inglês star forming, SF), nâo está claro das observações se o AGN SMBH ou o SF (ou ambos) são responsaveis pela indução desses ventos. Neste trabalho, estudamos como ambos podem influenciar a evolução da galáxia hospedeira e seus outflows, considerando galáxias tipo Seyfert nas escalas de kilo-parsec (kpc). Para este objetivo, estendemos o trabalho anterior desenvolvido por Melioli & de Gouveia Dal Pino (2015), que considerou ventos puramente hidrodinâmicos impulsionados tanto pela SF quanto pelo AGN, mas levando em conta para este último apenas ventos bem estreitos (colimados). A fim de obter uma melhor compreensão da influencia (feedback) desses mecanismos sobre a evolução da galáxia e seus outflows, incluímos também os efeitos de ventos de AGN com maior ângulo de abertura, já que ventos em forma de cone podem melhorar a interação com o meio interestelar da galáxia e assim, empurrar mais gás nos outflows. Além disso, incluímos também os efeitos dos campos magnéticos no vento, já que estes podem, potencialmente, ajudar a preservar as estruturas e acelerar os outflows. Realizamos simulações tridimensionais magneto-hidrodinâmicas (MHD) considerando o resfriamento radiativo em equilíbrio de ionização e os efeitos dos ventos do AGN com dois diferentes ângulos de abertura (0º e 10º) e razões entre a pressão térmica e a pressão magnética beta=infinito, = 300 e 30, correspondentes a campos magnéticos 0, 0,76 micro-Gauss e 2,4 micro-Gauss respectivamente. Os resultados de nossas simulações mostram que os ventos impulsionados pelos produtos de SF (isto é, pelas explosões de supernovas, SNe) podem direcionar ventos com velocidades 100-1000 km s¹, taxas de perda de massa da ordem de 50 Massas solares/ano, densidades de ~1-10 cm-3 e temperaturas entre 10 e 10 K, que se assemelham às propriedades dos denominados absorvedores de calor (em inglês warm absorbers, WAs) e também são compatíveis com as velocidades dos outflows moleculares observadas. No entanto, as densidades obtidas nas simulações são muito pequenas e as temperaturas são muito grandes para explicar os valores observados nos outflows moleculares (que têm n ~150-300 cm³ e T<1000 K). Ventos colimados de AGN (sem a presença de ventos SF) também são incapazes de conduzir outflows, mas podem acelerar estruturas a velocidades muito altas, da ordem de ~10.000 km s¹ e temperaturas T> 10 K, tal como observado em ventos ultra rapidos (em inglês, ultra-fast outflows, UFOs). A introdução do vento de AGN, particularmente com um grande ângulo de abertura, causa a formação de estruturas semelhantes a fontes galácticas. Isso faz com que parte do gás em expansão (que está sendo empurrado pelo vento de SF) retorne para a galáxia, produzindo um feedback \'positivo\' na evolução da galáxia hospedeira. Descobrimos que esses efeitos são mais pronunciados na presença de campos magnéticos, devido à ação de forças magnéticas extras pelo vento AGN, o qual intensifica o efeito de retorno do gás (fallback), e ao mesmo tempo reduz a taxa de perda de massa nos outflows por fatores de até 10. Além disso, a presença de um vento de AGN colimado (0º) causa uma remoção significativa da massa do núcleo da galáxia em poucos 100.000 anos, mas este é logo reabastecido pelo de gás acretante proveniente do meio interestelar (ISM) à medida que as explosões de SNe se sucedem. Por outro lado, um vento de AGN com um grande ângulo de abertura, em presença de campos magnéticos, remove o gás nuclear inteiramente em alguns 100.000 anos e não permite o reabastecimento posterior pelo ISM. Portanto, extingue a acreção de combustível e de massa no SMBH. Isso indica que o ciclo de trabalho desses outflows é de cerca de alguns 100.000 anos, compatível com as escalas de tempo inferidas para os UFOs e outflows moleculares observados. Em resumo, os modelos que incluem ventos de AGN com um ângulo de abertura maior e campos magnéticos, levam a velocidades médias muito maiores que os modelos sem vento de AGN, e também permitem que mais gás seja acelerado para velocidades máximas em torno de ~10 km s¹, com densidades e temperaturas compatíveis com aquelas observadas em UFOs. No entanto, as estruturas com velocidades intermediárias de vários ~100 km s¹ e densidades até uns poucos 100 cm³, que de fato poderiam reproduzir os outflows moleculares observados, têm temperaturas que são muito grandes para explicar as características observadas nos outflows moleculares, que tem temperaturas T< 1000 K. Além disso, estes ventos de AGN não colimados em presença de campos magnéticos entre T< 1000 K. Alem disso, estes grandes ventos AGN de angulo de abertura em fluxos magnetizados reduzem as taxas de perda de massa dos outflows para valores menores que aqueles observados tanto em outflows moleculares quanto em UFOs. Em trabalhos futuros, pretendemos estender o espaço paramétrico aqui investigado e também incluir novos ingredientes em nossos modelos, como o resfriamento radioativo fora do equilíbrio, a fim de tentar reproduzir as características acima que não foram explicadas pelo modelo atual. / Large-scale broad outflows are a common feature in active galaxies, like Seyfert galaxies. In systems like this, where supermassive black hole (SMBH) active galactic nuclei (AGN) coexist with star-forming (SF) regions it is unclear from the observations if the SMBH AGN or the SF (or both) are driving these outflows. In this work, we have studied how both may influence the evolution of the host galaxy and its outflows, considering Seyfert-like galaxies at kilo-parsec (kpc) scales. For this aim, we have extended previous work developed by Melioli & de Gouveia Dal Pino (2015), who considered purely hydrodynamical outflows driven by both SF and AGN, but considering for the latter only very narrow (collimated) winds. In order to achieve a better understanding of the feedback of these mechanisms on the galaxy evolution and its outflows, here we have included the effects of AGN winds with a larger opening angle too, since conic-shaped winds can improve the interaction with the interstellar medium of the galaxy and thus push more gas into the outflows. Besides, we have also included the effects of magnetic fields in the flow, since these can potentially help to preserve the structures and speed up the outflows. We have performed three-dimensional magneto-hydrodynamical (MHD) simulations considering equilibrium radiative cooling and the effects of AGN-winds with two different opening angles (0º and 10º), and thermal pressure to magnetic pressure ratios of beta=infinite, 300 and 30 corresponding to magnetic fields 0, 0.76 micro-Gauss and 2.4 micro-Gauss, respectively. The results of our simulations show that the winds driven by the products of SF (i.e., by explosions of supernovae, SNe) alone can drive outflows with velocities ~100-1000 km s¹, mass outflow rates of the order of 50 Solar Masses yr¹, densities of ~1-10 cm³, and temperatures between 10 and 10 K, which resemble the properties of warm absorbers (WAs) and are also compatible with the velocities of the observed molecular outflows. However, the obtained densities from the simulations are too small and the temperatures too large to explain the observed values in molecular outflows (which have n ~ 150-300 cm³ and T<1000 K). Collimated AGN winds alone (without the presence of SF-winds) are also unable to drive hese outflows, but they can accelerate structures to very high speeds, of the order of ~ 10.000 km s¹, and temperatures T> 10 K as observed in ultra-fast outflows (UFOs). The introduction of an AGN wind, particularly with a large opening angle, causes the formation of fountain-like structures. This makes part of the expanding gas (pushed by the SF-wind) to fallback into the galaxy producing a \'positive\' feedback on the host galaxy evolution. We have found that these effects are more pronounced in presence of magnetic fields, due to the action of extra magnetic forces by the AGN wind producing enhanced fallback that reduces the mass loss rate in the outflows by factors up to 10. Furthermore, the presence of a collimated AGN wind (0º) causes a significant removal of mass from the core region in a few 100.000 yr, but this is soon replenished by gas inflow from the interstellar medium (ISM) when the SNe explosions fully develop. On the other hand, an AGN wind with a large opening angle in presence of magnetic fields is able to remove the nuclear gas entirely within a few 100.000 yr and does not allow for later replenishment. Therefore, it quenches the fueling and mass accretion onto the SMBH. This indicates that the duty cycle of these outflows is around a few 100.000 yr, compatible with the time-scales inferred for the observed UFOs and molecular outflows. In summary, models that include AGN winds with a larger opening angle and magnetic fields, lead to to be accelerated to maximum velocities around 10 km s¹ (than models with collimated AGN winds), with densities and temperatures which are compatible with those observed in UFOs. However, the structures with intermediate velocities of several ~100 km s¹ and densities up to a few 100 cm3, that in fact could reproduce the observed molecular outflows, have temperatures which are too large to explain the observed molecular features, which have temperatures T<1000 K. Besides, these large opening angle AGN winds in magnetized flows reduce the mass loss rates of the outflows to values smaller than those observed both in molecular outflows and UFOs. In future work, we intend to extend the parametric space here investigated and also include new ingredients in our models, such as non-equilibrium radiative cooling, in order to try to reproduce the features above that were not explained by the current model.
|
Page generated in 0.0471 seconds