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Estudo clínico e histopatológico e avaliação imunohistoquímica da proteína ki67 em queilites actínicas / Clinical and histopathologic study and immunohistochemical assessment of Ki67 protein in actinic cheilitisOka, Salomão Cury-rad 21 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-07-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Actinic cheilitis is the main lesion with malignant potential of the lower lip, and it is considered a precursor of squamous cell carcinoma in this region. The objective of this study was to evaluate clinical, histopathological and immunohistochemical expression of Ki67 protein in actinic cheilitis aiming better understanding its biological behavior. This research was of transversal, descriptive, analytical, observational, blinded, quantitative, clinical, histopathological and immunohistochemical kind. Thirty cases of actinic cheilitis were clinically and histologically evaluated using pre-established parameters and subjected to immunohistochemistry by streptavidin-biotin method in order to evaluate the expression of protein Ki67. Data were submitted to Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests. It was verified that the most affected gender was male (86.7%), median age was 52,5 years with standard deviation of ±15.75, the most prevalent occupation was farmer (43.3%) and the most affected skin color was white (76.7%). Almost the entire sample was exposed to the sun (90%), although 53.3% used to wear some kind of protection. The main forms of clinical presentation of these lesions were not ulcerated leukoplakia (43.3%), followed by not ulcerated erythroplakia (33.3%). Regarding the main histomorphological characteristics, it was observed that the hyperkeratosis became more present (43.3%) and there were no cases of carcinoma in situ. Although Ki67 protein has been expressed in all cases analyzed, there was not correlation between this protein immunohistochemical expression index and any other analyzed variable. However, it can be concluded that there were cell proliferative activity in varying degrees in these lesions. / A queilite actínica é a principal lesão com potencial de malignidade do lábio inferior, sendo considerada precursora do carcinoma de células escamosas nessa região. Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar uma avaliação clínica, histopatológica e imunohistoquímica da expressão da proteína ki67 em queilites actínicas, com intuito de compreender melhor o seu comportamento biológico. A presente pesquisa se caracterizou como um estudo transversal, descritivo-analítico, observacional, quantitativo, cego, de cunho clínico, histopatológico e imunohistoquímico dos casos diagnosticados como queilite actínica na clínica da LINCCO (Liga Interdisciplinar de Combate ao Câncer Oral) do Departamento de Odontologia, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Assim, trinta casos de queilites actínicas foram avaliados clínica e histologicamente, usando parâmetros pré-estabelecidos, e submetidos à análise imunohistoquímica pelo método da estreptoavidina-biotina, a fim de se avaliar a expressão da proteína ki67. Os dados obtidos foram submetidos aos testes Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis, tendo como base os níveis de significância de 5% (p<0,05). Foi verificado que o gênero mais acometido foi o masculino (86,7%), a idade média foi de 52,5 anos com desvio padrão de ±15,75, a ocupação profissional mais presente foi a de agricultor (43,3%) e a cor da pele mais acometida foi a leucoderma (76,7%). Da amostra, 90% se expunha ao sol, embora 53,3% usasse algum tipo de proteção. As principais formas de apresentação clínica destas lesões foram leucoplasias não ulceradas (43,3%), seguidas de eritroplasias não ulceradas (33,3%). Com relação às principais características histomorfológicas, pôde-se observar que as hiperceratoses se fizeram mais presentes (43,3%) e que não houve nenhum caso de carcinoma in situ. Embora a proteína Ki67 tenha se expressado em todos os casos analisados, não houve uma correlação estatisticamente significativa do índice de expressão imunohistoquímica desta proteína com nenhuma outra variável analisada. Foi possível concluir que existia atividade proliferativa celular em diversos graus nas referidas lesões.
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Queilite glandular: estudo de 22 casos com análise clínico-patológica e da expressão das aquaporinas / Cheilitis glandularis: clinicopathological study of 22 patients and analysis of aquaporins expressionJuliana Nakano de Melo 26 August 2011 (has links)
Introdução: A queilite glandular (QG) é uma doença inflamatória rara, de causa desconhecida, que afeta as glândulas salivares menores, principalmente do lábio inferior. Há secreção de saliva espessa através das glândulas salivares alteradas, causando desconforto ao doente. O quadro clínico consiste em graus variáveis de macroqueilia, acompanhada pela presença de ostíolos dilatados de glândulas salivares menores no vermilião. À expressão, há saída de material espesso e mucóide, que geralmente adere ao lábio acometido. A palpação cuidadosa pode revelar a presença de áreas nodulares endurecidas, que raramente podem supurar e drenar material purulento. O lábio inferior é o mais frequentemente acometido, e a doença tende a ser crônica e de difícil manejo. As opções terapêuticas incluem uso de corticóides tópicos ou intralesionais, antibioticoterapia oral, fotoproteção e cirurgia. A queilite glandular é considerada por alguns autores como uma condição pré-maligna, com alguns relatos de desenvolvimento de carcinoma epidermóide no lábio acometido. Aquaporinas são proteínas transmembrana que possuem a capacidade de transportar água entre os meios extra e intracelular. Desempenham, dessa maneira, papel importante na homeostase corporal. São proteínas amplamente distribuídas pelos tecidos humanos, existindo mais publicações sobre sua importância na fisiopatologia renal e do sistema nervoso central, até o momento. Os estudos sobre o papel das aquaporinas nas glândulas salivares são escassos, muitos realizados apenas em animais, não em humanos. Na queilite glandular, há alteração clínica evidente da viscosidade da saliva, o que é uma das queixas mais importantes. A alteração da expressão das aquaporinas na queilite glandular poderia corroborar o achado clínico-patológico de composição da saliva nesses doentes. Objetivos: Apresentar os achados clínicos e histopatológicos de 22 doentes com diagnóstico de queilite glandular, revisar os aspectos histopatológicos, assim como as terapias utilizadas e estudar a expressão das aquaporinas nas glândulas salivares menores labiais dos doentes em relação a controles de glândulas normais. Método: Foram analisados 22 doentes com diagnóstico de QG, acompanhados no Ambulatório de Estomatologia da Divisão de Dermatologia do HCFMUSP. Todos foram avaliados quanto aos dados clínicos e demográficos. Dez dos 22 doentes foram submetidos a tratamento cirúrgico, que consistiu na vermilionectomia do lábio inferior, seguida da dissecção das glândulas salivares menores, sendo o material analisado histopatologicamente. Em sete doentes foi realizada a análise da expressão das aquaporinas nas glândulas salivares menores labiais, comparando-os a glândulas salivares normais, através da técnica de imuno-histoquímica. Resultados: Os achados clínicos e histopatológicos evidenciaram maior prevalência de QG em indivíduos de pele clara. Observaram-se graus variáveis de sialadenite crônica e alterações epiteliais nos doentes submetidos a biopsias ou a tratamento cirúrgico. Dos 22 doentes, 3 apresentaram focos de carcinoma epidermóide no lábio inferior. A análise da expressão das aquaporinas nas glândulas salivares menores labiais mostrou positividade para AQP1, AQP2, AQP4, AQP5 e AQP8, em intensidades e localizações diversas em relação aos casos controles. Conclusões: Na queilite glandular, há aumento da chance de desenvolvimento de carcinoma epidermóide do lábio. A doença parece ter origem tanto a partir de causas exógenas, como a exposição aos raios ultravioleta, como causas endógenas, fato sugerido pelo encontro de alteração na expressão das aquaporinas nas glândulas salivares menores labiais dos doentes. Na literatura, algumas aquaporinas ainda não haviam sido detectadas por imuno-histoquímica na glândula salivar menor labial humana / Background: Cheilitis glandularis (CG) is a condition of unknown cause which thick saliva is secreted from swollen minor salivary glands from the lips. The condition is considered rare; there are few published case series, and most reports refer to single cases. The clinical picture of CG consists of variable degrees of macrocheilia accompanied by the presence of red, dilated ostia of minor salivary glands on the vermilion area. A thick, mucoid material can be obtained from these ostia by manual expression. This viscous saliva often sticks to the vermilion causing discomfort to the patient. Changes occur more frequently on the lower lip. The condition tends to be chronic and difficult to manage. Treatments vary from topical or intra lesional steroids, oral antibiotics, sun protection and surgery. Cheilitis glandularis is frequently regarded as a \"premalignant\" condition, with a few reported cases of development of squamous cell carcinoma. Aquaporins are small membrane proteins that exhibit channel activity specific for water and small solutes. They are considered essencial for corporal homeostasis, and are widely expressed through human tissues. Until now, most aquaporins studies are based on renal and nervous system fisiopathology, with few studies on situations involving salivary glands, such as Sjögrens disease. Some of them are performed over murine models, not human salivary glands. Objectives: In cheilitis glandularis, there is clinical evidence of thick saliva, which is one of the biggest complains of affected patients. We have diagnosed CG at our Oral Diseases Clinic in what seems to be a higher frequency than usually reported. This has prompted us to study these patients and present our results. Most CG reports are about isolated cases. We performed immunohistochemistry analysis to indicate aquaporins expression in human minor salivary glands affected by CG, since there is clinically thick saliva and its production is related to the activity of aquaporin channels. Methods: Data from 22 patients with diagnosis of cheilitis glandularis, from Oral Diseases Clinic of HC-FMUSP, were reviewed. Ten of 22 patients were submitted to surgical treatment, which was the surgical removal of the lower lip. We performed, on seven patients, analysis of aquaporins expression in minor labial salivary glands, in comparison to healthy tissues, through immunohistochemistry studies. RESULTS: Clinical findings showed higher prevalence of CG on fair skinned patients. Histopathological exams revealed variable degrees of chronic sialoadenitis and epithelial changes in patients submitted to surgical treatment or biopsy. Three of them have developed epidermoid carcinoma of lower lip. Analysis of aquaporins expression showed positivity for AQP1, AQP2, AQP4, AQP5 e AQP8, that differs from normal minor labial salivary glands. Conclusions: In CG, the chance of develop labial epidermoid carcinoma is increased. It seems that exogenous and endogenous components are related to the etiology of CG, as we found different expression of aquaporins in affected glands
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Levantamento epidemiol?gico de les?es orais potencialmente malignas em um centro de refer?ncia na BahiaLeal, Katherine Lord?lo 27 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-27 / Funda??o de Amparo ? Pesquisa do Estado da Bahia - FAPEB / It is mandatory to recognize its previous wounds of mouth cancer, the alleged "potentially malignant injuries" - leukoplakia, cheilitis, erythroplakia and oral lichen planus - with the objective of avoiding its development. A transversal cut study was performed in order to estimate the prevalence of potentially malignant lesions diagnosed at the Centro de Refer?ncia de Les?es Bucais of Universidade Estadual de Feira de Santana and as a means to register the accompaniment of the patients through potential clinical outputs of these lesions informed on the patient's reports from 1996 to 2012. A descriptive analysis of all variables was carried out, followed by the X2 Test of Pearson, which was used as a way of calculating the statistic significance. As a measure of association between the mouth lesion and the studied patient's likely risk factors, the Prevalence Reason calculation was performed within a population interval of 1 standard deviation. Leukoplakia was the most prevalent injury (43,6%) and erythroplakia the least one (13,7%). A statistic significance was observed among all associations of injuries with the variables related to the patient (p<0,05), as well as the lesions and the consummation of its probable risk factors (p=0,00). In the Prevalence Reason calculation, significant results were observed, among which: the leukoplakia and the exposition solely to alcohol (RP=2,47; IP=1,72-3,55); the erythroplakia and the exposition solely to alcohol (RP=2,51; IP=1,38-4,55) and to alcohol and tobacco (RP=1,8; IP=1,23-2,64); the actinic cheilitis and the exposition to solar radiation (RP=2; IP=1,61-2,50) and the solely to tobacco (RP=2,51; IP=1,75-3,59); and the oral lichen planus and the exposition solely to tobacco (RP=2,46; IP=1,80-3,36) and to alcohol and tobacco (RP=3,04; IP=2,11-4,35). Out of the total number of patients, 4,6% of them presented a new wound, among which 52,6% of them were recurrent, half presented by oral lichen planus. Concerning the clinical output, 58,3% of all cases accompanied presented an injury permanence state and 26,9% were in the process of evolving to healing, no case of evolution to mouth cancer was detected. It is mandatory to stimulate the production of studies in such field for they will support protection, prevention, control, and the treatment of the mouth lesions here explored. / Faz-se mister o reconhecimento das les?es precursoras do c?ncer bucal, as ?les?es potencialmente malignas? - leucoplasia, eritroplasia, queilite act?nica e l?quen plano - no intento de prevenir a sua progress?o. Este estudo do tipo corte transversal objetivou estimar a preval?ncia das les?es orais potencialmente malignas diagnosticadas no Centro de Refer?ncia de Les?es Bucais da Universidade Estadual de Feira de Santana e registrar o acompanhamento dos pacientes acometidos, no que se refere aos poss?veis desfechos cl?nicos dessas les?es notificados em seus prontu?rios, no per?odo de 1996 a 2012. Foi feita uma an?lise descritiva de todas as vari?veis do estudo, seguido do uso do Teste X2 (Qui-Quadrado) de Pearson para o c?lculo da medida de signific?ncia estat?stica e como medida de associa??o entre a les?o oral e os prov?veis fatores de risco dos participantes do estudo, realizou-se o c?lculo da Raz?o de Preval?ncia utilizando-se o intervalo populacional com 1 desvio padr?o. A leucoplasia foi a les?o mais prevalente (43,6%) e a eritroplasia, a menos (13,7%). Observou-se signific?ncia estat?stica entre todas as associa??es das les?es com as vari?veis relacionadas ao paciente (p<0,05), como tamb?m entre as les?es e o consumo dos seus poss?veis fatores de risco (p=0,00). No c?lculo da Raz?o de Preval?ncia, verificaram-se resultados significantes entre: a leucoplasia e a exposi??o apenas ao ?lcool (RP=2,47; IP=1,72-3,55); a eritroplasia e a exposi??o apenas ao ?lcool (RP=2,51; IP=1,38-4,55) e ao ?lcool e tabaco (RP=1,8; IP=1,23-2,64); a queilite act?nica e a exposi??o ? radia??o solar (RP=2; IP=1,61-2,50) e a apenas ao tabaco (RP=2,51; IP=1,75-3,59); e o l?quen plano e a exposi??o apenas ao tabaco (RP=2,46; IP=1,80-3,36) e ao ?lcool e tabaco (RP=3,04; IP=2,11-4,35). Do total dos pacientes, 4,6% apresentou nova les?o, dentre as quais, 52,6% eram recidivantes, metade representada pelo l?quen plano. No tocante ao desfecho cl?nico, 58,3% dos casos acompanhados, apontaram estado de perman?ncia da les?o e 26,9%, processo de evolu??o ? cura, n?o tendo sido verificado nenhum caso de evolu??o para o c?ncer oral. Torna-se imperativo a produ??o de estudos neste ?mbito, que venham subsidiar pol?ticas de prote??o, preven??o, controle e tratamento dessas les?es orais aqui exploradas.
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Proteínas e polimorfismos de genes de reparo de DNA na fotocarcinogênese em lábio / Proteins and polymorfism of DNA repair genes in lip photocarcinogenesisRicardo, Patricia Leite de Godoi Adachi 27 August 2009 (has links)
O carcinoma epidermóide de lábio (CEL) e a queilite actínica (QA) são condições que atingem o vermelhão do lábio e são causadas pela exposição crônica e excessiva à radiação ultravioleta (UV) do sol. A absorção da radiação UV produz dois tipos predominantes de danos ao DNA, os dímeros de pirimidina-ciclobutanos (CPD) e os fotoprodutos 6-4 pirimidina-pirimidona (6-4PP). Se não forem reparadas estas lesões induzidas por UV podem dar lugar a mutações em seqüências de DNA. Essas mutações compreendem a transição CT e CC TT em seqüências dipirimidínicas, conhecidas como mutações com assinatura UV. CPDs e 6-4PPs são primariamente reparadas por um sistema de reparo de DNA chamado reparo por excisão de nucleotídeo (NER). Polimorfismos presentes em genes do NER podem gerar maior susceptibilidade ao desenvolvimento de vários tipos de câncer, incluindo o câncer de pele. O presente trabalho teve por objetivos: realizar levantamento epidemiológico de pacientes com QA e CEL bem como avaliar seus hábitos de exposição solar; verificar se os polimorfismos genéticos XPD (Asp312Asn) e XPD (Lys751Gln) estão relacionados com risco para o desenvolvimento de QA e verificar a expressão imunoistoquímica das proteínas XPC, XPF e dos CPDs em CEL e QA. Os hábitos de exposição solar e os dados epidemiológicos foram coletados através de um questionário aplicado a 84 pacientes com diagnóstico prévio de QA, 6 pacientes com diagnóstico de CEL e 63 indivíduos sem lesões. As reações de imunoistoquímica foram realizadas em 38 casos de QA distribuídos nos diferentes graus de displasia epitelial, 9 casos de CEL e 7 casos sem alterações no epitélio. O estudo dos polimorfismos contou com 41 indivíduos no grupo controle e 63 no grupo QA, dos quais o DNA foi extraído a partir de amostras de raspado bucal. Através da entrevista, obtiveram-se informações condizentes com as da literatura internacional além de dados inéditos sobre hábitos de exposição solar de pacientes com QA. A análise dos genótipos mostrou que indivíduos que têm o genótipo AG no códon 312 do gene XPD apresentam maior risco de desenvolvimento de QA. O fato de ter residido em área rural e exercido atividades profissionais ao ar livre também estavam associados ao desenvolvimento da QA. Os achados da análise imunoistoquímica, nos permitem sugerir que a eficiência do NER está prejudicada na QA e que, portanto este sistema de reparo é importante para o desenvolvimento da fotocarcinogênese em lábio. Além disso, os casos que mostram acúmulo de CPD associado à ausência de XPC e XPF são provavelmente, os mais propensos a sofrerem transformação maligna, já que CPDs não reparados podem levar ao aparecimento de mutações no DNA. / Lip squamous cell carcinoma (LSCC) and actinic cheilitis (AC) are both conditions affecting the vermilion border of the lip which are caused by chronic and excessive exposure to the ultraviolet (UV) radiation in sunlight. Absorption of UV radiation produces two predominant types of DNA damage, cyclobutane pyrimidine dimers (CPD) and pyrimidine (6-4) pyrimidone photoproducts (6-4PP). If not repaired, UVinduced DNA lesions can lead to mutations in the DNA sequences. These mutations are in the form of C-T and CC-TT transitions in dipyrimidine sequences, known as UV signature mutations. CPDs and 6-4 PPs are primarily repaired by a DNA repair system called nucleotide excision repair (NER). Polymorphisms present in NER genes are related to the risk of developing varied types of cancer, including skin cancer. The objectives of the present study were: to carry out epidemiological data of patients with AC and LSCC as well as to evaluate their habits of solar exposure; to verify if genetic polymorphisms XPD (Asp312Asn) and XPD (Lys751Gln) are related to the risk of developing AC and to analyze the immunoexpression of XPC and XPF proteins and CPDs in LSCC and AC. Solar exposure habits and epidemiological data were collected through an interview survey, which was administered to 84 patients with prior diagnosis of AC, 6 patients with LSCC diagnosis and 63 individuals without injuries. Immunohistochemmical reactions were carried out on 38 cases of AC distributed into the different degrees of epithelial dysplasia, 9 cases of CEL and 7 cases without epithelium alterations. The polymorphisms analysis was performed with 41 individuals in control group and 63 in AC group, from which the DNA was extracted from buccal scraped samples. The survey provided information that is on agreement with those in international literature besides unpublished data about solar exposure habits of AC patients. The analysis of the genotypes showed that individuals with the AG genotype in the codon 312 of the XPD gene, present higher risk to AC. Rural residence and outdoor working were also associated to the development of AC. Immunohistochemical findings suggest that in AC, there is a deficiency in NER; therefore, this DNA repair system is important to the lip photocarcinogenesis development. Furthermore, the cases which show CPD accumulation associated with XPC and XPF absence are probably, more prone to undergo malignant changes, since not repaired CPDs may lead to mutations in DNA.
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Avaliação da expressão imunoistoquímica das proteínas survivina e b- catenina em queilite actínica e carcinoma epidermóide de lábio / Evaluation of the immunohistochemical expression of the survivin and b-catenin proteins in actinic cheilitis and squamous cell carcinoma of the lipSchussel, Juliana Lucena 22 June 2007 (has links)
A queilite actínica é uma lesão causada pela exposição excessiva aos raios ultra-violeta (UV). Atingindo mais homens a partir da 5º década de vida e de pele clara, possuindo grande potencial de malignização, quando originará o carcinoma epidermóide de lábio, a malignidade mais comum em boca. Seu diagnóstico na maioria das vezes é tardio e quando isto ocorre sua taxa de sobrevida é de apenas 5 anos. O processo de progressão da carcinogênese está relacionado com a quebra no balanço entre os processos de proliferação/diferenciação celular e apoptose. A survivina é uma proteína com importantes funções na inibição da apoptose e progressão da mitose. Sua expressão desregulada, presente na maioria dos cânceres humanos, está relacionada a um prognóstico pobre e uma diminuição na sobrevida dos pacientes. Acredita-se que ela participe de eventos chaves na carcinogênese. Pode ser gene alvo da b-catenina, uma proteína de adesão com funções de transcrição relacionada com a via Wnt. A b-catenina presente nas junções aderentes da membrana celular junto com a caderina- E, quando livre no citoplasma é translocada para o núcleo onde faz a transcrição de gens reguladores do ciclo celular. O objetivo deste estudo foi avaliar a expressão imunoistoquímica da survivina e b-catenina nas lesões de queilite actínica e carcinoma epidermóide de lábio, e relacionar a expressão das duas proteínas e a participação na carcinogênese dessa lesão. Além disso, as lesões de queilite actínica foram classificadas quanto às alterações morfológicas por duas classificações: a proposta pela OMS, 2005 e por um sistema binário de graduação proposto por Kujan et al. em 2006. Foram realizadas reações de imunoistoquímica para verificação da expressão das duas proteínas. Os resultados mostraram, para b-catenina, expressão de membrana em todos os casos e marcação citoplasmática em 85% os casos de queilite actínica e marcação nuclear em 22%. A survivina foi positiva em 42% dos casos de queilite, com padrão de marcação irregular. Os carcinomas epidermóides foram positivos em 83% dos casos para b-catenina e nenhum deles teve marcação nuclear, e foram 100% positivos para survivina. Os resultados mostram alterações nas lesões de displasia, evidenciando o potencial maligno. Mais estudos são necessários para relacionar a expressão das duas proteínas e para esclarecer o papel da survivina na carcinogênese das lesões de lábio. / The actinic cheilitis is caused by excessive exposure to ultra violet (UV) radiation, most common in men after the 5º decade and fair skin, it has a great potencial of malignization, when it will become the squamous cell carcinoma of the lip, the malignancy most frequent in the mouth. The diagnosis is late in most cases which leads to a decrease of the survival to only 5 years. The progression of carcinogenesis is related to the balance between cell proliferation/ differenciation and apoptosis. Survivin is a protein with important functions on the inhibition of apoptosis and progression of mitosis. It?s desregulated expression, present in most human cancers, is related to a poor prognosis and a decrease of overall survival. Many authors believe that it participates and is key event on early carcinogenesis. Survivin might be a target gene of b-catenin, that is a adhesion protein with transcription functions related with the Wnt pathway. b-catenin is present in the adherens junctions of the cellular membrane in complex with the E-cadherin, and when free on the cytoplasm, it?s translocated to the nucleus, where it?s responsible for the transcription of cell-cycle regulators genes. The aim of the study was to evaluate the immunohystochemical expression of survivin and b-catenin in actinic cheilitis and squamous cell carcinoma lesions, and correlate the expression of the two proteins and the participation on the carcinogenesis of this lesion. Besides, the actinic cheilitis samples were classified as the epithelial changes by two methods: one proposed by the World Health Organization (WHO), in 2005 and the other, a binary system of graduation proposed by Kujan et al. in 2006. The results showed, for the b-catenin, membrane expression in all cases, and cytoplasmatic staining in 85% of the actinic cheilitis lesions, and 22% of nuclear staining. Survivin was positive in 42% of the actinic cheilitis, with an irregular pattern of staining. The squamous cell carcinomas were positives in 83% for b-catenin and none of them had nuclear staining, and were a 100% positive for survivin. The results showed alterations on the dysplasic lesions, proving their malignant potencial. More studies are needed to correlated the expression of the two proteins and to elucidate the role of survivin in the carcinogenesis of lip lesions.
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Avaliação clínica, histopatológica e imuno-histoquímica de 48 casos de queilite actínicaPiccelli, Hilton Rinaldo Salles 19 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-19 / Actinic cheilits (AC) is a premalignant lesion of the lip. In general, patients
with actinic cheilitis present with no symptoms and clinical signs do not reflect the
hystopathological severity of the lesion, allowing its evolution to invasive cancer.
Prognostic indicators for evolution of such lesions have been investigated by
different groups, including the detection of alterations in the TP53 gene. A series
of 48 patients with actinic cheilitis is evaluated in this study. Clinical signs,
histopathological features and imunohistochemistry detection of the p53 protein
were evaluated in this group. All the patients were caucasian and 44% had a
previous history of non-melanoma skin cancer in another site of the body. The
most frequent clinical signs observed in the patients included loss of lip vermilion
(75%), pelling of the lip (71%) and atrophy (67%). Eighty-five per cent of the
patients did not present, on the first consultation, specific complaints related to
actinic cheilitis. Histopathological analysis described dyskeratosis in 95% of the
samples, epithelial hyperplasia in 85% and dysplasia in 57% of the cases.
munodetection of p53 on the suprabasal layer was diffuse in 8 patients. Among
hem, 12% of the samples showed dyskeratosis, 87% hyperplasia and 100%
presented epithelium dysplasia. The diffuse imunodetection of the p53 protein on
he suprabasal layer correlated positively with the presence of epithelial dysplasia
(p many 0,005). According to different reports, dysplasia is the most significant
prognostic factor to the evolution of actinic cheilitis to squamous cell carcinoma of
he lip. We here suggest that the imunodetection of p53 on the suprabasal layer of
actinic cheilitis samples might also represent an important prognostic factor to such
premalignant lesions. / A queilite actinica (QA) é uma lesão pré-maligna do lábio. Em geral, os
pacientes são assintomáticos e os sinais clínicos não refletem a gravidade
histopatológica da lesão, permitindo sua evolução para o câncer invasor.
Marcadores prognósticos para esta evolução têm sido investigados, incluindo a
detecção de alterações no gene TP53. Uma série de 48 pacientes com QA é
avaliada neste estudo. Sinais clínicos, aspectos histopatológicos e a
imunodetecção da proteína p53 foram avaliados no grupo. Todos os pacientes
eram brancos e 44% apresentaram história prévia de câncer de pele tipo não-
melanoma em outro sítio corporal. Os sinais clínicos mais freqüentes incluíram
perda do vermelhão do lábio (75%), descamação (71%) e atrofia (67%). À primeira
consulta, 85% dos pacientes não apresentavam queixas específicas relacionadas
à QA. No exame histopatológico, verificou-se disceratose em 95% dos casos,
hiperplasia epitelial em 85% e displasia em 57% dos casos. A imunodetecção de
p53 foi difusa e mais intensa na camada suprabasal em 8 pacientes. Dentre eles,
12% apresentavam disceratose, 87% hiperplasia e 100% apresentavam displasia
do epitélio (p menor que 0,005). A imunodetecção difusa da proteína p53 na camada
suprabasal correlacionou-se positivamente com a presença de displasia epitelial.
De acordo com a literatura, a displasia representa o fator prognóstico mais
significativo para a evolução da QA para carcinoma do lábio. Assim, sugerimos
que a imunodetecção de p53 na camada suprabasal represente também um fator
prognóstico para a queilite actínica.
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Análise do fenômeno da imunotolerância na fotocarcinogênese em lábio / Analysis of the immunotolerance phenomenon of in the lip photocarcinogenesisDias, Renata Helena Ferreira Caramez Pierroni 07 December 2011 (has links)
A radiação ultravioleta (UV) do sol é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer de pele não-melanoma. A radiação UV induz efeitos biológicos, que promovem a fotocarcinogênese, agindo diretamente sobre o DNA, provocando mutações. Porém, tudo indica que há um efeito indireto, que induz imunossupressão. O fenômeno fisiológico da imunotolerância, que é responsável pela prevenção de doenças autoimunes e pela modulação da resposta inflamatória, pode ser aproveitado por determinadas neoplasias para escaparem do controle imunológico e reforçado pela radiação UV. Os personagens principais da imunotolerância no ambiente tumoral são células dendríticas imaturas e linfócitos T reguladores (Treg), além de inúmeras citocinas imunossupressoras. Com o objetivo de avaliar a imunotolerância na fotocarcinogênese em lábio, foram analisadas, por meio da técnica de imuno-histoquímica, 75 amostras de material fixado e emblocado em parafina, sendo 44 casos de queilite actínica (QA) nos três graus de displasia epitelial (discreta, moderada e intensa), 18 casos de carcinoma epidermoide de lábio (CEL) e 12 espécimes representativos de lábio normal (LN). Tais amostras foram submetidas aos anticorpos anti-CD83, anti-DEC-205, anti-FOXP3, anti-CD1a e anti-CD207. Foi efetuada a contagem de células em 3 campos significativos, escolhidos aleatoriamente, e obtida a média de células contadas/campo. Assim, os resultados mostraram uma grande quantia de linfócitos Treg FOXP3+ tanto no CEL como na QA. Também houve uma expressão acentuada de DEC-205 nos casos estudados. Quanto à presença de células de Langerhans CD207+ e CD1a+, notou-se um acúmulo no epitélio das lesões de QA e nas ilhotas do CEL, além de algumas células estarem presentes no tecido conjuntivo. Já para o marcador CD83, a contagem de células positivas foi baixa em relação aos demais marcadores tanto no CEL como na QA. Portanto, sugere-se um microambiente imunotolerante tanto no início, quanto no estabelecimento do processo da fotocarcinogênese em lábio. / Ultraviolet radiation (UV) is the main cause of non-melanoma skin cancer and induces biological effects that promote photocarcinogenesis by causing mutations directly on DNA. However, there seems to be an indirect effect, which induces immunosuppession. The physiological phenomenon of immune tolerance, which is responsible for the prevention of autoimmune diseases and the modulation of inflammatory response, may be used by certain tumors to escape immune control. This phenomenon is enhanced by UV radiation. Immature dendritic cells, regulatory T cells (Treg), and also several immunosuppressive cytokines play a central role in immune tolerance associated to the tumor environment. In order to assess the immune tolerance in lip photocarcinogenesis, we analyzed 75 samples represented by 44 cases of actinic cheilitis (AC), 18 cases of lip squamous cell carcinoma (LSCC) and 12 specimens of normal lip. Sections were submitted by means of immunohistochemistry, to the antibodies against CD83, DEC-205, FOXP3, CD1a and CD207. Positive cells for each marker were counted in three high-power fields in each section and the results expressed by the mean number of cells per field. The results showed a large amount of Treg FOXP3+ in both AC and LSCC. There was also a strong staining for DEC-205 in the cases studied. There were an increased number of CD1a+/CD207+ Langerhans cells in the AC epithelium and LSCC islets, as well as a few cells in the connective tissue. For the marker CD83, the count of positive cells was low compared to other markers for both lesions. Therefore, we suggest an immune tolerant microenvironment both at the beginning, and in the establishment of the lip photocarcinogenesis process.
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Análise do fenômeno da imunotolerância na fotocarcinogênese em lábio / Analysis of the immunotolerance phenomenon of in the lip photocarcinogenesisRenata Helena Ferreira Caramez Pierroni Dias 07 December 2011 (has links)
A radiação ultravioleta (UV) do sol é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer de pele não-melanoma. A radiação UV induz efeitos biológicos, que promovem a fotocarcinogênese, agindo diretamente sobre o DNA, provocando mutações. Porém, tudo indica que há um efeito indireto, que induz imunossupressão. O fenômeno fisiológico da imunotolerância, que é responsável pela prevenção de doenças autoimunes e pela modulação da resposta inflamatória, pode ser aproveitado por determinadas neoplasias para escaparem do controle imunológico e reforçado pela radiação UV. Os personagens principais da imunotolerância no ambiente tumoral são células dendríticas imaturas e linfócitos T reguladores (Treg), além de inúmeras citocinas imunossupressoras. Com o objetivo de avaliar a imunotolerância na fotocarcinogênese em lábio, foram analisadas, por meio da técnica de imuno-histoquímica, 75 amostras de material fixado e emblocado em parafina, sendo 44 casos de queilite actínica (QA) nos três graus de displasia epitelial (discreta, moderada e intensa), 18 casos de carcinoma epidermoide de lábio (CEL) e 12 espécimes representativos de lábio normal (LN). Tais amostras foram submetidas aos anticorpos anti-CD83, anti-DEC-205, anti-FOXP3, anti-CD1a e anti-CD207. Foi efetuada a contagem de células em 3 campos significativos, escolhidos aleatoriamente, e obtida a média de células contadas/campo. Assim, os resultados mostraram uma grande quantia de linfócitos Treg FOXP3+ tanto no CEL como na QA. Também houve uma expressão acentuada de DEC-205 nos casos estudados. Quanto à presença de células de Langerhans CD207+ e CD1a+, notou-se um acúmulo no epitélio das lesões de QA e nas ilhotas do CEL, além de algumas células estarem presentes no tecido conjuntivo. Já para o marcador CD83, a contagem de células positivas foi baixa em relação aos demais marcadores tanto no CEL como na QA. Portanto, sugere-se um microambiente imunotolerante tanto no início, quanto no estabelecimento do processo da fotocarcinogênese em lábio. / Ultraviolet radiation (UV) is the main cause of non-melanoma skin cancer and induces biological effects that promote photocarcinogenesis by causing mutations directly on DNA. However, there seems to be an indirect effect, which induces immunosuppession. The physiological phenomenon of immune tolerance, which is responsible for the prevention of autoimmune diseases and the modulation of inflammatory response, may be used by certain tumors to escape immune control. This phenomenon is enhanced by UV radiation. Immature dendritic cells, regulatory T cells (Treg), and also several immunosuppressive cytokines play a central role in immune tolerance associated to the tumor environment. In order to assess the immune tolerance in lip photocarcinogenesis, we analyzed 75 samples represented by 44 cases of actinic cheilitis (AC), 18 cases of lip squamous cell carcinoma (LSCC) and 12 specimens of normal lip. Sections were submitted by means of immunohistochemistry, to the antibodies against CD83, DEC-205, FOXP3, CD1a and CD207. Positive cells for each marker were counted in three high-power fields in each section and the results expressed by the mean number of cells per field. The results showed a large amount of Treg FOXP3+ in both AC and LSCC. There was also a strong staining for DEC-205 in the cases studied. There were an increased number of CD1a+/CD207+ Langerhans cells in the AC epithelium and LSCC islets, as well as a few cells in the connective tissue. For the marker CD83, the count of positive cells was low compared to other markers for both lesions. Therefore, we suggest an immune tolerant microenvironment both at the beginning, and in the establishment of the lip photocarcinogenesis process.
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Avaliação da expressão imunoistoquímica das proteínas survivina e b- catenina em queilite actínica e carcinoma epidermóide de lábio / Evaluation of the immunohistochemical expression of the survivin and b-catenin proteins in actinic cheilitis and squamous cell carcinoma of the lipJuliana Lucena Schussel 22 June 2007 (has links)
A queilite actínica é uma lesão causada pela exposição excessiva aos raios ultra-violeta (UV). Atingindo mais homens a partir da 5º década de vida e de pele clara, possuindo grande potencial de malignização, quando originará o carcinoma epidermóide de lábio, a malignidade mais comum em boca. Seu diagnóstico na maioria das vezes é tardio e quando isto ocorre sua taxa de sobrevida é de apenas 5 anos. O processo de progressão da carcinogênese está relacionado com a quebra no balanço entre os processos de proliferação/diferenciação celular e apoptose. A survivina é uma proteína com importantes funções na inibição da apoptose e progressão da mitose. Sua expressão desregulada, presente na maioria dos cânceres humanos, está relacionada a um prognóstico pobre e uma diminuição na sobrevida dos pacientes. Acredita-se que ela participe de eventos chaves na carcinogênese. Pode ser gene alvo da b-catenina, uma proteína de adesão com funções de transcrição relacionada com a via Wnt. A b-catenina presente nas junções aderentes da membrana celular junto com a caderina- E, quando livre no citoplasma é translocada para o núcleo onde faz a transcrição de gens reguladores do ciclo celular. O objetivo deste estudo foi avaliar a expressão imunoistoquímica da survivina e b-catenina nas lesões de queilite actínica e carcinoma epidermóide de lábio, e relacionar a expressão das duas proteínas e a participação na carcinogênese dessa lesão. Além disso, as lesões de queilite actínica foram classificadas quanto às alterações morfológicas por duas classificações: a proposta pela OMS, 2005 e por um sistema binário de graduação proposto por Kujan et al. em 2006. Foram realizadas reações de imunoistoquímica para verificação da expressão das duas proteínas. Os resultados mostraram, para b-catenina, expressão de membrana em todos os casos e marcação citoplasmática em 85% os casos de queilite actínica e marcação nuclear em 22%. A survivina foi positiva em 42% dos casos de queilite, com padrão de marcação irregular. Os carcinomas epidermóides foram positivos em 83% dos casos para b-catenina e nenhum deles teve marcação nuclear, e foram 100% positivos para survivina. Os resultados mostram alterações nas lesões de displasia, evidenciando o potencial maligno. Mais estudos são necessários para relacionar a expressão das duas proteínas e para esclarecer o papel da survivina na carcinogênese das lesões de lábio. / The actinic cheilitis is caused by excessive exposure to ultra violet (UV) radiation, most common in men after the 5º decade and fair skin, it has a great potencial of malignization, when it will become the squamous cell carcinoma of the lip, the malignancy most frequent in the mouth. The diagnosis is late in most cases which leads to a decrease of the survival to only 5 years. The progression of carcinogenesis is related to the balance between cell proliferation/ differenciation and apoptosis. Survivin is a protein with important functions on the inhibition of apoptosis and progression of mitosis. It?s desregulated expression, present in most human cancers, is related to a poor prognosis and a decrease of overall survival. Many authors believe that it participates and is key event on early carcinogenesis. Survivin might be a target gene of b-catenin, that is a adhesion protein with transcription functions related with the Wnt pathway. b-catenin is present in the adherens junctions of the cellular membrane in complex with the E-cadherin, and when free on the cytoplasm, it?s translocated to the nucleus, where it?s responsible for the transcription of cell-cycle regulators genes. The aim of the study was to evaluate the immunohystochemical expression of survivin and b-catenin in actinic cheilitis and squamous cell carcinoma lesions, and correlate the expression of the two proteins and the participation on the carcinogenesis of this lesion. Besides, the actinic cheilitis samples were classified as the epithelial changes by two methods: one proposed by the World Health Organization (WHO), in 2005 and the other, a binary system of graduation proposed by Kujan et al. in 2006. The results showed, for the b-catenin, membrane expression in all cases, and cytoplasmatic staining in 85% of the actinic cheilitis lesions, and 22% of nuclear staining. Survivin was positive in 42% of the actinic cheilitis, with an irregular pattern of staining. The squamous cell carcinomas were positives in 83% for b-catenin and none of them had nuclear staining, and were a 100% positive for survivin. The results showed alterations on the dysplasic lesions, proving their malignant potencial. More studies are needed to correlated the expression of the two proteins and to elucidate the role of survivin in the carcinogenesis of lip lesions.
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Densidade de mastócitos em lesões de queilite actínica.Arnaud, Rachel Reinaldo 05 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective of this study was to evaluate the density of mast cells in the lesions of actinic cheilitis and its correlation with the processes of inflammation and epithelial dysplasia. We selected 33 cases of actinic cheilitis recorded in the Department of Head and Neck Surgery, Hospital Dr. Laureano Napoleon, PB. The paraffin blocks were cut and stained with hematoxylin and eosin and toluidine blue. The count of mast cells was performed in 8 fields per case and final reading with the average value expressed. Analysis was descriptive and inferential statistics, and tests were applied to the Mann-Whitney U, Kuskall-Wallis test, chi-square and Spearman coefficient, considering p <0.05. Of the total sample, 57.6% had some degree of epithelial dysplasia, mild dysplasia was 39.4%, 15.2% moderate and 3% severe. In 21.2% of the sample was observed squamous cell carcinoma of the lip. The presence of solar elastosis was observed in 81.8% and some degree of inflammation in 84.9%, as well as 39.4% mild, 15.2% moderate and 30.3% intense. Mast cells were present in 87,8% of cases. The average number of mast cells in specimens of actinic cheilitis was 17.42 ± 10.43 cells / μm² and normal mucosa 1.78 ± 1.64 cells / μm², and this difference was statistically significant (p <0.001). The density of mast cells was significantly higher in cancer cases with p = 0.001. There was a statistically significant correlation between the density of mast cells and the processes of dysplasia (p = 0.004) and inflammatory cell infiltration (p = 0.000) and between epithelial dysplasia and inflammatory cell infiltration (p = 0.002). The increased density of mast cells suggests a possible role of these cells in the malignant transformation of the lesion. / O objetivo do estudo foi avaliar a densidade de mastócitos nas lesões de queilite actínica e sua correlação com os processos de inflamação e displasia epitelial, comparando a controle normal. Para o grupo queilite actínica, selecionaram-se 33 casos de registrados no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital do Napoleão Laureano, PB. E para o controle, 9 blocos com diagnóstico de mucocele Os blocos parafinados foram cortados e corados em Hematoxilina e Eosina e por Azul de toluidina. A contagem dos mastócitos foi realizada em 8 campos por espécimes. Realizou-se análise estatística descritiva e aplicaram-se testes U de Mann-Whitney, Kuskall-Wallis, Qui-Quadrado e o coeficiente de Spearman, considerando p<0,05. No grupo queilite actínica, 57,6% apresentaram algum grau de displasia epitelial, sendo 39,4% displasia leve, 15,2% moderada e 3% severa. Em 21,2% da amostra foi observado carcinoma de células escamosas de lábio. A presença de elastose solar foi observada em 81,8% dos casos e algum grau de inflamação em 84,9%, sendo 39,4% leve, 15,2% moderado e 30,3% intenso. Os mastócitos estavam presentes em 87,8% dos casos. A média de mastócitos no grupo queilite actínica foi de 17,42±10,43 células/μm² e no controle 1,78±1,64 células/μm², com diferença estatisticamente significante (p<0,001). A densidade dos mastócitos foi significativamente maior nos casos de carcinoma com p=0,001. Houve correlação estatisticamente significante entre densidade de mastócitos e os processos de displasia (p=0,004) e infiltrado inflamatório(p=0,000); e entre displasia epitelial e infiltrado inflamatório (p=0,002). O aumento da densidade dos mastócitos sugere uma possível participação dessas células no processo de transformação maligna da lesão.
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