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Revisão epidemiológica com ênfase nos efeitos tardios pós primeira linha de tratamento para linfoma de Hodgkin em pacientes acompanhados no serviço de oncologia pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de 1995 a 2012

Gatiboni, Tanira January 2014 (has links)
Introdução linfoma de Hodgkin (LH) é uma neoplasia que atinge tipicamente crianças e adultos jovens, com uma taxa de cura superior a 80%. Consequentemente, estes pacientes podem viver por décadas com efeitos tardios (ET) persistentes e emergentes da doença e do seu tratamento. Estes sobreviventes possuem risco aumentado para vários tipos de doenças, dentre elas, segunda neoplasia, doença cardíaca, pulmonar, disfunção endócrina e infertilidade. Objetivos Analisar epidemiologicamente os pacientes com diagnóstico de LH tratados com esquemas terapêuticos de primeira linha no Serviço de Oncologia Pediatria do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), visando os ET do tratamento empregado. Métodos e análise estatística estudo de coorte retrospectivo, realizado através da revisão dos prontuários médicos dos pacientes pediátricos com diagnóstico de LH tratados com esquemas de primeira linha no Serviço de Oncologia Pediátrica do HCPA, no período de 1995 a 2012. Características dos pacientes, resposta ao tratamento e efeitos tardios foram avaliados através de análise descritiva. As variáveis contínuas foram descritas por média e desvio padrão ou mediana e amplitude interquartílica. As variáveis categóricas foram descritas por frequências absolutas e relativas. O método de Kaplan-Meier foi utilizado para estimar a sobrevida global e a sobrevida livre de eventos. A comparação entre as curvas de sobrevida foi realizada pelo teste de log-rank. Para avaliar a associação entre as variáveis categóricas, os testes qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher foram aplicados. Para comparar as médias das doses dos esquemas quimioterápicos conforme efeitos tardios, o teste t-student foi aplicado. Resultados total de 51 pacientes, o tempo de seguimento foi de 6,9 anos (mediana), a idade ao diagnóstico variou entre 3 a 17 anos (media 9,53 anos DP=3,85); 41(80,3%) eram do sexo masculino. O tipo histológico predominante foi esclerose nodular (56,5%). A sobrevida global foi de 91,8% em 5 anos e 82,7% em 10 anos e a Sobrevida livre de eventos (SLE) em 5 e 10 anos foram 76,4% e 76,4%, respectivamente. Dezoito (35,3%) apresentaram ao menos um ET, sendo 1 (2%) alteração musculoesquelético, 1 (2%) segunda neoplasia, 6 (11,8%) infertilidade, 8 (15,7%) alteração pulmonar, 9 (17,6%) alteração da tireóide. Trinta (58,8%) dos pacientes receberam radioterapia e 13 (43,3%) apresentaram ET, sendo 9 (17,6%) alteração da tireoide, 8 (15,7%) alteração pulmonar, 6 (11,8%) infertilidade 1 (2%) alteração musculo-esquelética, 1 (2%) segunda neoplasia e nenhuma alteração cardíaca. Dezoito (36,7%) pacientes receberam radioterapia cervical e 12 (66,7%) desses apresentaram ET contra 6/31 (19,4%) dos que não fizeram (P= 0,003); 23 (46%) receberam radioterapia do mediastino e 13 (56,5%) desses pacientes desenvolveram ET e apenas 5/27 (18,5%) dos que não receberam desenvolveram ET (P=0,013). Dentre os esquemas terapêuticos mais utilizados nesta coorte, 26 (53,1%) receberam ciclofosfamida, vincristina, procarbazina, prednisona, doxorrubicina, bleomicina e vimblastina (COPP/ABV) e 10 (38,5 %) dos que receberam este esquema apresentaram ET em comparação com 6/23 (26,1%) dos que não utilizaram (P=0,537); 14 (28,6%) dos pacientes receberam bleomicina, etoposide, doxorrubicina, ciclofosfamida, vincristina, procarbazina e prednisona (BEACOPP) e 3/14 (21,4%) desses apresentaram ET ao passo que 13/35 (37,1%) dos que não utilizaram esse esquema apresentaram ET (P=0,336); 7 (14,3%) receberam bleomicina, vimblastina, doxorrubicina, dacarbazina (ABVD) e apenas 1 (14,3%) apresentou ET em comparação com 15/42 (35,7%) que não receberam (P=0,402); 4 (8,2%) dos pacientes receberam bleomicina, vimblastina, doxorrubicina, dacarbazina (ABVPC) e 1 (25%) contra 15/45 (33,3%) dos que não receberam este esquema apresentaram ET (P=1). Conclusão devido ao risco de ET e aos bons índices de sobrevida, a atenção especial para criação de regimes de tratamento com cada vez menor toxicidade tardia, assistência médica para pacientes pós-tratamento e preparação dos médicos e sistemas de saúde são de suma importância para assegurar a qualidade de vida desses sobreviventes. / Introduction Hodgkin linfoma (HL) is a malignancy which typically affects children and adolescents, with a cure rate higher than 80%. Consequently, these patients may live for decades with treatment-related late effects (LE), which are persistent and emergent. These survivors possess increased risk for various diseases, including second malignancies, cardiac and pulmonary disease, endocrine dysfunction and infertility. Objectives Perform an epidemiological analysis of patients diagnosed with, and treated for, HL with first line chemotherapeutic regimens at the Pediatric Oncology Unit of the Federal University Hospital of Porto Alegre (HCPA), focusing on each treatment’s late effects. Methods and statistical analysis This is a retrospective cohort study, performed by revising medical charts of patients diagnosed with HL and treated with first line chemotherapeutic regimens at the Pediatric Oncology Unit of the HCPA, from 1995 to 2012. Patient characteristics, response to therapy and late effects are reported via descriptive analysis. Continuous variables are reported via mean and standard deviation or median and interquartile ranges. Categorical variables are described by absolute and relative frequencies. The Kaplan-Meier method was used to estimate overall and event-free survival. The comparison between survival curves were performed with the log-rank test. To explore the association between categorical variables, the Pearson Chi-square test or Fisher’s exact test were employed. The relationship between late effects and mean chemotherapeutic dose was evaluated with the student’s T test. Results a total of 51 patients, of which 41 (80.3%) were males. Median follow-up time was of 6.9 years. Age at diagnosis varied between 3 and 17 years (mean 9.53; SD 3.85). The most common histological subtype was nodular sclerosis (56,5%). Overall survival (OS) was of 91.8% in 5 years and 82.7% in 10 years, and event-free survival (EFS) was 76.4% and 76.4% for 5 and 10 years, respectively. Eighteen (35.3%) patients presented at least one LE, being 1 (2%) musculoskeletal alterations, 1 (2%) second malignancy, 6 (11.8%) infertility, 8 (15.7%) pulmonary alterations, 9 (17.6%) thyroid alterations and none presented cardiac alterations. Thirty (58.8%) patients received radiotherapy and of these 13 (43.3%) presented LE, being 9 (17.6%) thyroid alterations, 8 (15.7%) pulmonary alterations, 6 (11.8%) infertility, 1 (2%) musculoskeletal alterations, 1 (2%) second malignancy, and none presented cardiac alterations. Eighteen (36.7%) patients received cervical radiotherapy, and of these 12 (66.7%) presented LE, against 6 (19.4%) of 31 patients who were not submitted to cervical radiotherapy and developed a LE (P=0.003). Twenty-three (46%) patients received mediastinal radiotherapy, and of these 13 (56.5%) presented LE, against 5 (18.5%) of 27 patients who did not receive this treatment and developed a LE (P=0,013). With regards to treatment, 26 (53.1%) patients received COPPABV and 10 (38.5%) of these presented LE, against 6 (26.1%) of 23 patients who did not receive COPPABV and presented LE (P=0.537). Fourteen (28.6%) patients received BEACOPP, and of these 3 (21.4%) presented LE, against 13 (37.1%) of the 35 patients who did not receive BEACOPP and presented LE (P=0.336). Seven (14.3%) patients received ABVD and only one (14.3%) presented LE in comparison to 15 (35.7%) of 42 patients who did not receive ABVD and presented LE (P=0.402); four (8.2%) patients received ABVPC and 1 (25%) presented LE, against 15 (33.3%) of 45 patients who did not receive ABVPC and presented LE (P=1). Conclusion Because of the high overall survival rates in children and adolescents diagnosed with, and treated for LH, special attention should be given to treatment regimens with reduced late effects burden. In order to guarantee the quality of life of LH survivors, adequate medical attention to patients should be provided post-treatment. Physicians and other health care professionals would also benefit from training sessions which focus on these issues.
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Câncer infantil: fé e enfrentamento de mães / Childhood Cancer: Faith and coping of mothers.

Michel Arantes Barros 11 August 2009 (has links)
Nos últimos anos, tem sido crescente a atenção dada à temática da fé e do enfrentamento diante da busca da conservação da vida frente a doenças que a ameaçam. Este estudo volta seu olhar para mães, cujos filhos passaram pelo tratamento do câncer, com o objetivo de compreender como enfrentaram a doença do filho e como se deu a manifestação da fé em seu discurso. O trabalho foi desenvolvido no Ambulatório de Curados do Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP e contou com a participação de sete mães, cujos filhos têm idade entre 3 e 10 anos e estão em fase final de tratamento de câncer. A estas foi feito um convite, com apresentação do Termo de Compromisso Livre e Esclarecido, e após sua concordância, iniciava-se uma entrevista a partir da seguinte questão norteadora: Gostaria que a senhora me contasse como foi estar passando por esta experiência com a doença de seu filho(a). Este estudo teve como base o método fenomenológico, e sua análise, a partir das entrevistas, foi construída seguindo os passos propostos por Martins e Bicudo (1989) revelando, através de convergências do discurso das mães, dez categorias temáticas. A compreensão das vivências das mães foi feita sob forma de diálogo com a literatura específica e, a partir daí pôde-se concluir que a maioria delas enfrentou a doença com uma postura mais ativa, implicando-se de forma determinada e confiante no tratamento e cuidado ao filho. Enfrentaram a doença como se estivessem numa luta contra a possibilidade de morte. Nesta busca pela cura do filho, as mães relataram o recurso da fé para adquirirem forças para esse enfrentamento e também para dar sentido e aumentar a esperança nos momentos de sofrimento que vivenciaram. A fé, para a maioria das mães, aparece como endereçada a Deus, através do Qual, acreditam ter recebido auxílio para lhes dar forças. A relação destas mães com Deus é permeada pela postura delas frente ao momento vivenciado e frente à vida, de modo que, mães que trazem consigo uma proximidade com a sua existência, tendem a enfrentar a doença de forma mais ativa e Este é requisitado nos momentos em que foge às possibilidades humanas da mãe conseguir a cura para o filho, ou na busca de um sentido para o momento. Em casos de distanciamento da existência, como o choque recebido pelo diagnóstico de câncer em seu filho, a mãe parece se perder em meio ao enfrentar, fazendo-o de maneira mais passiva, aguardando que Deus ou alguém venha a seu socorro. Além do auxílio de Deus, as mães também afirmaram receber diversos apoios de: família, vizinha, pessoas inesperadas e desconhecidas, Casa de Apoio, religião e equipe de profissionais da saúde. Tendo em vista os apoios buscados e recebidos, torna-se importante um cuidado cada vez mais apropriado levando em consideração as necessidades das mães de crianças com câncer. / In the past few years, theres been a great deal of attention paid to the issue of faith and coping to preserve life against threatening diseases. This study focuses on mothers, whose children had undergone cancer treatment, aiming at comprehending how they faced their childrens disease and at what point faith manifested and what role it played through its course. The project was conducted at the Ambulatório dos Curados of the Pediatric Oncology Service from Hospital das Clínicas of the Medical School of Ribeirão Preto USP with the participation of seven mothers, whose children were within a 3 to 10 years old range and are in the final stage of the cancer treatment. They were invited, with the presentation of a free commitment and acknowledgement Term, and after its consent, there was an interview having in mind the following key question: Id like to ask you, maam, how it felt to be going through this experience dealing with your childs disease. This study was based on the phenomenological method and, its analysis from the interview, was built according to steps established by Martins and Bicudo (1989) revealing, through the convergences of the mothers speeches, ten theme categories. The understanding of the mothers experiences was done as a dialog with specific literature and, from that point it was possible to conclude that most of them faced the disease having an active attitude, engaging themselves in a determined and confident way in their childrens treatment and care. They faced the disease as if they were in a battle against the odds of death. In the search for their childrens cure, the mothers reported the resource of faith to get strength for coping and also to have a sense of purpose and nurture their hope during the moments of suffering they experienced. Faith, for most mothers, appears as directed to God, from Whom they believe had received assistance to have enough strength. Their relationship with God is filled with their attitude towards the moment they lived and towards life itself, which means mothers who have proximity with their own existence tend to face the disease more actively and, He, is requested in the moments when the human possibilities of the mother to get a cure for her child run out or when they need to search for a reason. In cases where there is detachment of existence, as in the shock of receiving the cancer diagnosis, the mother seems to lose herself trying to face the situation, being more passive, waiting on God or someone to come and rescue her. Besides Gods help, mothers also state having received support from various sources: family, neighbors, unexpected people and strangers, support groups, religion and health professionals. Having in mind the types of support sought and received, it is really important to offer appropriate care taking into account the needs of mothers who have children with cancer.
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Revisão epidemiológica com ênfase nos efeitos tardios pós primeira linha de tratamento para linfoma de Hodgkin em pacientes acompanhados no serviço de oncologia pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de 1995 a 2012

Gatiboni, Tanira January 2014 (has links)
Introdução linfoma de Hodgkin (LH) é uma neoplasia que atinge tipicamente crianças e adultos jovens, com uma taxa de cura superior a 80%. Consequentemente, estes pacientes podem viver por décadas com efeitos tardios (ET) persistentes e emergentes da doença e do seu tratamento. Estes sobreviventes possuem risco aumentado para vários tipos de doenças, dentre elas, segunda neoplasia, doença cardíaca, pulmonar, disfunção endócrina e infertilidade. Objetivos Analisar epidemiologicamente os pacientes com diagnóstico de LH tratados com esquemas terapêuticos de primeira linha no Serviço de Oncologia Pediatria do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), visando os ET do tratamento empregado. Métodos e análise estatística estudo de coorte retrospectivo, realizado através da revisão dos prontuários médicos dos pacientes pediátricos com diagnóstico de LH tratados com esquemas de primeira linha no Serviço de Oncologia Pediátrica do HCPA, no período de 1995 a 2012. Características dos pacientes, resposta ao tratamento e efeitos tardios foram avaliados através de análise descritiva. As variáveis contínuas foram descritas por média e desvio padrão ou mediana e amplitude interquartílica. As variáveis categóricas foram descritas por frequências absolutas e relativas. O método de Kaplan-Meier foi utilizado para estimar a sobrevida global e a sobrevida livre de eventos. A comparação entre as curvas de sobrevida foi realizada pelo teste de log-rank. Para avaliar a associação entre as variáveis categóricas, os testes qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher foram aplicados. Para comparar as médias das doses dos esquemas quimioterápicos conforme efeitos tardios, o teste t-student foi aplicado. Resultados total de 51 pacientes, o tempo de seguimento foi de 6,9 anos (mediana), a idade ao diagnóstico variou entre 3 a 17 anos (media 9,53 anos DP=3,85); 41(80,3%) eram do sexo masculino. O tipo histológico predominante foi esclerose nodular (56,5%). A sobrevida global foi de 91,8% em 5 anos e 82,7% em 10 anos e a Sobrevida livre de eventos (SLE) em 5 e 10 anos foram 76,4% e 76,4%, respectivamente. Dezoito (35,3%) apresentaram ao menos um ET, sendo 1 (2%) alteração musculoesquelético, 1 (2%) segunda neoplasia, 6 (11,8%) infertilidade, 8 (15,7%) alteração pulmonar, 9 (17,6%) alteração da tireóide. Trinta (58,8%) dos pacientes receberam radioterapia e 13 (43,3%) apresentaram ET, sendo 9 (17,6%) alteração da tireoide, 8 (15,7%) alteração pulmonar, 6 (11,8%) infertilidade 1 (2%) alteração musculo-esquelética, 1 (2%) segunda neoplasia e nenhuma alteração cardíaca. Dezoito (36,7%) pacientes receberam radioterapia cervical e 12 (66,7%) desses apresentaram ET contra 6/31 (19,4%) dos que não fizeram (P= 0,003); 23 (46%) receberam radioterapia do mediastino e 13 (56,5%) desses pacientes desenvolveram ET e apenas 5/27 (18,5%) dos que não receberam desenvolveram ET (P=0,013). Dentre os esquemas terapêuticos mais utilizados nesta coorte, 26 (53,1%) receberam ciclofosfamida, vincristina, procarbazina, prednisona, doxorrubicina, bleomicina e vimblastina (COPP/ABV) e 10 (38,5 %) dos que receberam este esquema apresentaram ET em comparação com 6/23 (26,1%) dos que não utilizaram (P=0,537); 14 (28,6%) dos pacientes receberam bleomicina, etoposide, doxorrubicina, ciclofosfamida, vincristina, procarbazina e prednisona (BEACOPP) e 3/14 (21,4%) desses apresentaram ET ao passo que 13/35 (37,1%) dos que não utilizaram esse esquema apresentaram ET (P=0,336); 7 (14,3%) receberam bleomicina, vimblastina, doxorrubicina, dacarbazina (ABVD) e apenas 1 (14,3%) apresentou ET em comparação com 15/42 (35,7%) que não receberam (P=0,402); 4 (8,2%) dos pacientes receberam bleomicina, vimblastina, doxorrubicina, dacarbazina (ABVPC) e 1 (25%) contra 15/45 (33,3%) dos que não receberam este esquema apresentaram ET (P=1). Conclusão devido ao risco de ET e aos bons índices de sobrevida, a atenção especial para criação de regimes de tratamento com cada vez menor toxicidade tardia, assistência médica para pacientes pós-tratamento e preparação dos médicos e sistemas de saúde são de suma importância para assegurar a qualidade de vida desses sobreviventes. / Introduction Hodgkin linfoma (HL) is a malignancy which typically affects children and adolescents, with a cure rate higher than 80%. Consequently, these patients may live for decades with treatment-related late effects (LE), which are persistent and emergent. These survivors possess increased risk for various diseases, including second malignancies, cardiac and pulmonary disease, endocrine dysfunction and infertility. Objectives Perform an epidemiological analysis of patients diagnosed with, and treated for, HL with first line chemotherapeutic regimens at the Pediatric Oncology Unit of the Federal University Hospital of Porto Alegre (HCPA), focusing on each treatment’s late effects. Methods and statistical analysis This is a retrospective cohort study, performed by revising medical charts of patients diagnosed with HL and treated with first line chemotherapeutic regimens at the Pediatric Oncology Unit of the HCPA, from 1995 to 2012. Patient characteristics, response to therapy and late effects are reported via descriptive analysis. Continuous variables are reported via mean and standard deviation or median and interquartile ranges. Categorical variables are described by absolute and relative frequencies. The Kaplan-Meier method was used to estimate overall and event-free survival. The comparison between survival curves were performed with the log-rank test. To explore the association between categorical variables, the Pearson Chi-square test or Fisher’s exact test were employed. The relationship between late effects and mean chemotherapeutic dose was evaluated with the student’s T test. Results a total of 51 patients, of which 41 (80.3%) were males. Median follow-up time was of 6.9 years. Age at diagnosis varied between 3 and 17 years (mean 9.53; SD 3.85). The most common histological subtype was nodular sclerosis (56,5%). Overall survival (OS) was of 91.8% in 5 years and 82.7% in 10 years, and event-free survival (EFS) was 76.4% and 76.4% for 5 and 10 years, respectively. Eighteen (35.3%) patients presented at least one LE, being 1 (2%) musculoskeletal alterations, 1 (2%) second malignancy, 6 (11.8%) infertility, 8 (15.7%) pulmonary alterations, 9 (17.6%) thyroid alterations and none presented cardiac alterations. Thirty (58.8%) patients received radiotherapy and of these 13 (43.3%) presented LE, being 9 (17.6%) thyroid alterations, 8 (15.7%) pulmonary alterations, 6 (11.8%) infertility, 1 (2%) musculoskeletal alterations, 1 (2%) second malignancy, and none presented cardiac alterations. Eighteen (36.7%) patients received cervical radiotherapy, and of these 12 (66.7%) presented LE, against 6 (19.4%) of 31 patients who were not submitted to cervical radiotherapy and developed a LE (P=0.003). Twenty-three (46%) patients received mediastinal radiotherapy, and of these 13 (56.5%) presented LE, against 5 (18.5%) of 27 patients who did not receive this treatment and developed a LE (P=0,013). With regards to treatment, 26 (53.1%) patients received COPPABV and 10 (38.5%) of these presented LE, against 6 (26.1%) of 23 patients who did not receive COPPABV and presented LE (P=0.537). Fourteen (28.6%) patients received BEACOPP, and of these 3 (21.4%) presented LE, against 13 (37.1%) of the 35 patients who did not receive BEACOPP and presented LE (P=0.336). Seven (14.3%) patients received ABVD and only one (14.3%) presented LE in comparison to 15 (35.7%) of 42 patients who did not receive ABVD and presented LE (P=0.402); four (8.2%) patients received ABVPC and 1 (25%) presented LE, against 15 (33.3%) of 45 patients who did not receive ABVPC and presented LE (P=1). Conclusion Because of the high overall survival rates in children and adolescents diagnosed with, and treated for LH, special attention should be given to treatment regimens with reduced late effects burden. In order to guarantee the quality of life of LH survivors, adequate medical attention to patients should be provided post-treatment. Physicians and other health care professionals would also benefit from training sessions which focus on these issues.
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Câncer infantil no centro-oeste do Brasil: tendência de incidência, mortalidade e sobrevida / Câncer infantil no centro-oeste do Brasil: tendência de incidência, mortalidade e sobrevida childhood cancer in midwest of Brazil: incidence, mortality and survival trend

Rezende, Fabrícia Ramos 30 November 2015 (has links)
Submitted by Liliane Ferreira (ljuvencia30@gmail.com) on 2018-06-08T12:26:03Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Fabrícia Ramos Rezende - 2015.pdf: 3080249 bytes, checksum: f0818fe1fcf9527270a6694d612b6058 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-06-08T15:03:45Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Fabrícia Ramos Rezende - 2015.pdf: 3080249 bytes, checksum: f0818fe1fcf9527270a6694d612b6058 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-08T15:03:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Fabrícia Ramos Rezende - 2015.pdf: 3080249 bytes, checksum: f0818fe1fcf9527270a6694d612b6058 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2015-11-30 / INTRODUCTION: Childhood cancer is a rare cancer that generates a large social impact. The estimate for the years 2014 and 2015 was 11,840 new cases per year in Brazil. The largest numbers occurring in the Southeast (5600) and Northeast (2,790), followed by the South (1350), Midwest (1280) and North (820). The global trend is for incidence increased, mortality reduction and survival increased. This is happening in the world due to earlier diagnosis, more access to treatment, introduction of chemotherapy protocols and investment in human resources in the pediatric oncology. There are few studies examining childhood cancer in Brazil. The main is to analyze the childhood cancer in western central Brazil. METHODOLOGY: Incidence data were obtained from the Population Based Cancer Registry of Goiânia and mortality data in the Mortality Information System (SIM). We calculated the crude and standardized rates of incidence and mortality, using Microsoft Excel 2007. The analysis of incidence and mortality trends were made with the joinpoint Regression Program software, v. 4.0.4. For the survival it was researching the vital status of each case on the SIM, oncosis, SUS card, TSE, and telephone consultations. Survival was analyzed according to gender, age, and five years after diagnosis. We used the Kaplan-Meier method with the log-rank and Breslow fixes for the presence of significant differences between the survival curves. A p value <0.05 was considered statistically significant. It was also made the Cox regression to assess the hazard ratio of death and Choinfield test to test parallelism between turns. Data were analyzed using STATA software. The absence of incidence data in the capitals of the Midwest for a period of over 15 years has limited trend analysis of mortaliade data for the capital Cuiabá, Campo Grande and Brasilia, and you can only description of the mortality trend for childhood cancer in the Midwest Region of Brazil, in the period of 16 years. In the city of Goiânia was possible to do trend analysis of incidence and mortality and survival analysis to five years in children and adolescents diagnosed with cancer at age 0-19 years from 1996 to 2011. RESULTS: Mortality in western central Brazil for childhood cancer showed a stable trend in both sexes. In Goiania, the incidence trend was also stable. Longer survival is an increase, but is still small when compared to developed countries. CONCLUSION: The mortality trends for childhood cancer in the western center of the capital showed a stability and incidence in Goiania capital too, which comes from mismatch with the data from developed countries. / INTRODUÇÃO: O Câncer infantil é uma neoplasia rara que gera um grande impacto social. A estimativa para os anos de 2014 e 2015 foi de 11.840 novos casos por ano no Brasil. Os maiores números ocorrendo nas regiões Sudeste (5.600) e Nordeste (2.790), seguidos pelas regiões Sul (1.350), Centro-Oeste (1.280) e Norte (820). A tendência mundial é de aumento da incidência, redução da mortalidade e, maior sobrevida. Isso vem ocorrendo no mundo devido ao diagnóstico precoce, mais acesso ao tratamento, introdução de protocolos de quimioterapia e investimento em recursos humanos na area de oncologia pediátrica. Existem poucos estudos que analisam o câncer infantil no Brasil. OBJETIVO: Analisar o câncer infantil no centro oeste do Brasil. METODOLOGIA: Os dados de incidência foram obtidos no Registro de Câncer de Base Populacional de Goiânia e os dados de mortalidade no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Foram calculadas as taxas brutas e padronizadas da incidência e da mortalidade, utilizando o Microsoft Excel 2007. A análise das tendências de incidência e de mortalidade foram feitas com o software JoinPoint Regression Program, v. 4.0.4. Para o cálculo de sobrevida, foi pesquisado o status vital de cada caso no SIM, ONCOSIS, cartão SUS, TSE e, por consultas telefônicas. A sobrevida foi analisada de acordo com o gênero, por idade, e 5 anos após o diagnóstico. Foi utilizado o método de Kaplan-Meier com as correções de Log-Rank e Breslow para avaliar a presença de diferenças significativas entre as curvas de sobrevida. O valor de p < 0.05 foi considerado estatisticamente significativo. Foi feito também a Regressão de Cox, para avaliar a razão de risco do óbito e o teste de Choinfield para testar o paralelismo entre as curvas. Os dados foram analisados utilizando o software STATA. A ausência de dados de incidência nas capitais do centro oeste por um período de mais de 15 anos limitou a análise de tendência dos dados de mortaliade para as capitais Cuiabá, Campo Grande e Brasília, sendo possível apenas a descrição da tendência da mortalidade por câncer infantil na região Centro-Oeste do Brasil, no período de 16 anos. Na cidade de Goiânia foi possível fazer as análises de tendência da incidência e da mortalidade e a análise de sobrevida aos cinco anos em crianças e adolescentes com diagnóstico de câncer, na idade de 0 a 19 anos, no período de 1996 a 2011. RESULTADOS: A mortalidade no centro oeste do Brasil para o câncer infantil demonstrou uma tendência de estabilidade em ambos os sexos. Em Goiânia, a tendência da incidência também foi de estabilidade. Já a sobrevida vem apresentando um aumento, mas ainda é pequena quando comparado aos países desenvolvidos. CONCLUSÃO: A tendência de mortalidade para o câncer infantil nas capitais da região centro oeste evidenciou uma estabilidade e a incidência na capital Goiânia também, o que vem de desencontro com os dados dos países desenvolvidos.
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Avaliação do papel da sinalização por BDNF/TRKB na viabilidade e sobrevivência de células de meduloblastoma humano

Thomaz, Amanda Cristina Godot January 2015 (has links)
Meduloblastoma é o tumor maligno intracranial mais comum em crianças. A desregulação da sinalização BDNF/TrkB tem sido associada a aumento da proliferação, invasão e resistência a quimioterapia, em diversos tipos de câncer, incluindo tumores de sistema nervoso. No entanto, seus efeitos biológicos e relevância clínica em meduloblastoma não estão compreendidos. Neste estudo foram analisados os efeitos do inibidor seletivo de TrkB, ANA-12, na viabilidade, sobrevivência e ciclo celular de linhagens de meduloblastoma humano. Este estudo demonstrou que o bloqueio seletivo de TrkB reduziu significativamente a viabilidade e sobrevivência de linhagens celulares representativas de diferentes subgrupos moleculares de meduloblastoma. Estes resultados fornecem uma base racional para investigar a inibição de TrkB como uma nova e potencial estratégia para o tratamento de meduloblastoma. / Medulloblastoma (MB) is the most common malignant pediatric brain tumor. Deregulation of BDNF/TrkB signaling has been associated with increased proliferative capabilities, invasiveness and chemo-resistance in several types of cancer. However, the relevance of this pathway in MB remains unknown. Here, we show that the selective TrkB inhibitor ANA-12 markedly reduced the viability and survival of human cell lines representative of different MB molecular subgroups. These findings provide a rationale to further investigate TrkB inhibition as a potential novel strategy for MB treatment.
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Revisão epidemiológica com ênfase nos efeitos tardios pós primeira linha de tratamento para linfoma de Hodgkin em pacientes acompanhados no serviço de oncologia pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de 1995 a 2012

Gatiboni, Tanira January 2014 (has links)
Introdução linfoma de Hodgkin (LH) é uma neoplasia que atinge tipicamente crianças e adultos jovens, com uma taxa de cura superior a 80%. Consequentemente, estes pacientes podem viver por décadas com efeitos tardios (ET) persistentes e emergentes da doença e do seu tratamento. Estes sobreviventes possuem risco aumentado para vários tipos de doenças, dentre elas, segunda neoplasia, doença cardíaca, pulmonar, disfunção endócrina e infertilidade. Objetivos Analisar epidemiologicamente os pacientes com diagnóstico de LH tratados com esquemas terapêuticos de primeira linha no Serviço de Oncologia Pediatria do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), visando os ET do tratamento empregado. Métodos e análise estatística estudo de coorte retrospectivo, realizado através da revisão dos prontuários médicos dos pacientes pediátricos com diagnóstico de LH tratados com esquemas de primeira linha no Serviço de Oncologia Pediátrica do HCPA, no período de 1995 a 2012. Características dos pacientes, resposta ao tratamento e efeitos tardios foram avaliados através de análise descritiva. As variáveis contínuas foram descritas por média e desvio padrão ou mediana e amplitude interquartílica. As variáveis categóricas foram descritas por frequências absolutas e relativas. O método de Kaplan-Meier foi utilizado para estimar a sobrevida global e a sobrevida livre de eventos. A comparação entre as curvas de sobrevida foi realizada pelo teste de log-rank. Para avaliar a associação entre as variáveis categóricas, os testes qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher foram aplicados. Para comparar as médias das doses dos esquemas quimioterápicos conforme efeitos tardios, o teste t-student foi aplicado. Resultados total de 51 pacientes, o tempo de seguimento foi de 6,9 anos (mediana), a idade ao diagnóstico variou entre 3 a 17 anos (media 9,53 anos DP=3,85); 41(80,3%) eram do sexo masculino. O tipo histológico predominante foi esclerose nodular (56,5%). A sobrevida global foi de 91,8% em 5 anos e 82,7% em 10 anos e a Sobrevida livre de eventos (SLE) em 5 e 10 anos foram 76,4% e 76,4%, respectivamente. Dezoito (35,3%) apresentaram ao menos um ET, sendo 1 (2%) alteração musculoesquelético, 1 (2%) segunda neoplasia, 6 (11,8%) infertilidade, 8 (15,7%) alteração pulmonar, 9 (17,6%) alteração da tireóide. Trinta (58,8%) dos pacientes receberam radioterapia e 13 (43,3%) apresentaram ET, sendo 9 (17,6%) alteração da tireoide, 8 (15,7%) alteração pulmonar, 6 (11,8%) infertilidade 1 (2%) alteração musculo-esquelética, 1 (2%) segunda neoplasia e nenhuma alteração cardíaca. Dezoito (36,7%) pacientes receberam radioterapia cervical e 12 (66,7%) desses apresentaram ET contra 6/31 (19,4%) dos que não fizeram (P= 0,003); 23 (46%) receberam radioterapia do mediastino e 13 (56,5%) desses pacientes desenvolveram ET e apenas 5/27 (18,5%) dos que não receberam desenvolveram ET (P=0,013). Dentre os esquemas terapêuticos mais utilizados nesta coorte, 26 (53,1%) receberam ciclofosfamida, vincristina, procarbazina, prednisona, doxorrubicina, bleomicina e vimblastina (COPP/ABV) e 10 (38,5 %) dos que receberam este esquema apresentaram ET em comparação com 6/23 (26,1%) dos que não utilizaram (P=0,537); 14 (28,6%) dos pacientes receberam bleomicina, etoposide, doxorrubicina, ciclofosfamida, vincristina, procarbazina e prednisona (BEACOPP) e 3/14 (21,4%) desses apresentaram ET ao passo que 13/35 (37,1%) dos que não utilizaram esse esquema apresentaram ET (P=0,336); 7 (14,3%) receberam bleomicina, vimblastina, doxorrubicina, dacarbazina (ABVD) e apenas 1 (14,3%) apresentou ET em comparação com 15/42 (35,7%) que não receberam (P=0,402); 4 (8,2%) dos pacientes receberam bleomicina, vimblastina, doxorrubicina, dacarbazina (ABVPC) e 1 (25%) contra 15/45 (33,3%) dos que não receberam este esquema apresentaram ET (P=1). Conclusão devido ao risco de ET e aos bons índices de sobrevida, a atenção especial para criação de regimes de tratamento com cada vez menor toxicidade tardia, assistência médica para pacientes pós-tratamento e preparação dos médicos e sistemas de saúde são de suma importância para assegurar a qualidade de vida desses sobreviventes. / Introduction Hodgkin linfoma (HL) is a malignancy which typically affects children and adolescents, with a cure rate higher than 80%. Consequently, these patients may live for decades with treatment-related late effects (LE), which are persistent and emergent. These survivors possess increased risk for various diseases, including second malignancies, cardiac and pulmonary disease, endocrine dysfunction and infertility. Objectives Perform an epidemiological analysis of patients diagnosed with, and treated for, HL with first line chemotherapeutic regimens at the Pediatric Oncology Unit of the Federal University Hospital of Porto Alegre (HCPA), focusing on each treatment’s late effects. Methods and statistical analysis This is a retrospective cohort study, performed by revising medical charts of patients diagnosed with HL and treated with first line chemotherapeutic regimens at the Pediatric Oncology Unit of the HCPA, from 1995 to 2012. Patient characteristics, response to therapy and late effects are reported via descriptive analysis. Continuous variables are reported via mean and standard deviation or median and interquartile ranges. Categorical variables are described by absolute and relative frequencies. The Kaplan-Meier method was used to estimate overall and event-free survival. The comparison between survival curves were performed with the log-rank test. To explore the association between categorical variables, the Pearson Chi-square test or Fisher’s exact test were employed. The relationship between late effects and mean chemotherapeutic dose was evaluated with the student’s T test. Results a total of 51 patients, of which 41 (80.3%) were males. Median follow-up time was of 6.9 years. Age at diagnosis varied between 3 and 17 years (mean 9.53; SD 3.85). The most common histological subtype was nodular sclerosis (56,5%). Overall survival (OS) was of 91.8% in 5 years and 82.7% in 10 years, and event-free survival (EFS) was 76.4% and 76.4% for 5 and 10 years, respectively. Eighteen (35.3%) patients presented at least one LE, being 1 (2%) musculoskeletal alterations, 1 (2%) second malignancy, 6 (11.8%) infertility, 8 (15.7%) pulmonary alterations, 9 (17.6%) thyroid alterations and none presented cardiac alterations. Thirty (58.8%) patients received radiotherapy and of these 13 (43.3%) presented LE, being 9 (17.6%) thyroid alterations, 8 (15.7%) pulmonary alterations, 6 (11.8%) infertility, 1 (2%) musculoskeletal alterations, 1 (2%) second malignancy, and none presented cardiac alterations. Eighteen (36.7%) patients received cervical radiotherapy, and of these 12 (66.7%) presented LE, against 6 (19.4%) of 31 patients who were not submitted to cervical radiotherapy and developed a LE (P=0.003). Twenty-three (46%) patients received mediastinal radiotherapy, and of these 13 (56.5%) presented LE, against 5 (18.5%) of 27 patients who did not receive this treatment and developed a LE (P=0,013). With regards to treatment, 26 (53.1%) patients received COPPABV and 10 (38.5%) of these presented LE, against 6 (26.1%) of 23 patients who did not receive COPPABV and presented LE (P=0.537). Fourteen (28.6%) patients received BEACOPP, and of these 3 (21.4%) presented LE, against 13 (37.1%) of the 35 patients who did not receive BEACOPP and presented LE (P=0.336). Seven (14.3%) patients received ABVD and only one (14.3%) presented LE in comparison to 15 (35.7%) of 42 patients who did not receive ABVD and presented LE (P=0.402); four (8.2%) patients received ABVPC and 1 (25%) presented LE, against 15 (33.3%) of 45 patients who did not receive ABVPC and presented LE (P=1). Conclusion Because of the high overall survival rates in children and adolescents diagnosed with, and treated for LH, special attention should be given to treatment regimens with reduced late effects burden. In order to guarantee the quality of life of LH survivors, adequate medical attention to patients should be provided post-treatment. Physicians and other health care professionals would also benefit from training sessions which focus on these issues.
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Filantropia e participação política no movimento do combate ao câncer infanto-juvenil em Sergipe

Sousa, Raquel Santos 30 September 2010 (has links)
This study aims to understand what drives individuals to engage specifically in mobilizing the fight against childhood cancer in the city of Aracaju, Sergipe, with the field of analysis and research volunteer leaders and not leaders of the Association of Voluntary Service of Oncology Sergipe (AVOSOS) and the Support Group for Children with Cancer of Sergipe (GACC / SE), two institutions that provide social services and which are characterized as philanthropic and nonprofit organizations. The survey sought to identify, through a case study with eighteen participants, the mechanisms and social logics that are related to a type of political engagement. Making use of exploratory research was used to collect and analyze data from a combination of technical case studies designed to investigate the trajectories of social activists and participant observation. The work discussed in the first chapter the history of social practices in Brazil, considering the changes in ways of doing philanthropy and relationship with this new type of political activism. In the second and third chapters are investigated respectively the social characteristics in the various individual agents who conducted the investigation for the cause of cancer, their justifications, meanings and reasons which lead them to invest more intensively in this type of mobilization. The results indicate combinations of variables that involve the political context, elements of family socialization, education, especially religious and the presence of formal and informal social networks. Among the main considerations that we identified that the interest in participating in the mobilization for the cause of cancer, may vary the trajectories and the combination of resources which structure configurations of the political practices of each participant, and the meanings that the engagement will to represent these. / Neste estudo buscamos compreender o que leva indivíduos a se engajar especificamente na mobilização do combate ao câncer infanto-juvenil na cidade de Aracaju, Sergipe, tendo como campo de análise e pesquisa voluntários dirigentes e não dirigentes da Associação de Voluntários à Serviço da Oncologia de Sergipe (AVOSOS) e do Grupo de Apoio à Criança com Câncer de Sergipe (GACC/SE), duas instituições que prestam serviços de assistência social e que se caracterizam como filantrópicas e sem fins lucrativos. A pesquisa buscou identificar, mediante estudo de caso com dezoito participantes, os mecanismos e lógicas sociais que estão relacionados a um tipo de engajamento político. Fazendo uso da pesquisa exploratória foi adotado na coleta e análise de dados uma combinação da técnica de estudo de casos visando investigar as trajetórias sociais dos ativistas e observação participante. O trabalho abordou no primeiro capítulo a trajetória das práticas sociais no Brasil, considerando as transformações das formas de se fazer filantropia e a relação desta com o novo tipo de ativismo político. No segundo e terceiro capítulo são investigados respectivamente as características sociais individuais presentes nos diferentes agentes investigados que os conduziram para a causa do câncer, suas justificativas, significados e razões que os levam a investirem de forma mais intensa nesse tipo de mobilização. Os resultados apontam para combinações de variáveis que envolvem o contexto político, elementos de socialização familiar, escolar, sobretudo, religiosa e a presença das redes sociais formais e informais. Dentre as principais considerações a que chegamos identificamos que o interesse em participar na mobilização pela causa do câncer, pode variar conforme as trajetórias e a combinação de recursos os quais estruturam as configurações das práticas políticas de cada um dos participantes, além dos significados que o engajamento vai representar para estes.
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FATORES RELACIONADOS AO DIAGNÓSTICO TARDIO DO CÂNCER INFANTO-JUVENIL

Ries, Paula Kieling 08 June 2017 (has links)
Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2018-08-22T13:22:10Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PaulaKielingRies.pdf: 3167125 bytes, checksum: 098524a661311a798864532206adad42 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-22T13:22:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PaulaKielingRies.pdf: 3167125 bytes, checksum: 098524a661311a798864532206adad42 (MD5) Previous issue date: 2017-06-08 / Childhood and adolescent cancer is a group of malignant diseases with a multifactorial origin that, despite the low incidence and despite advances in diagnosis and treatment, remains the second cause of infant mortality in developed countries aged from one to 14 years. Currently, early diagnosis is considered the best policy for improving prognosis and reducing treatment intensity. Knowing the factors related to the late diagnosis allows establishing strategies for early diagnosis of cancer in childhood and adolescence. Few studies related to this topic have been carried out in developing countries. Objectives: Report clinical and epidemiological data on cases of childhood and juvenile cancer, know the factors related to the late diagnosis of pediatric tumors; measure the intervals of the initial clinical presentation at diagnosis and treatment and correlate these intervals with larger clinical outcomes. Methods: A retrospective cohort study in which clinical and epidemiological data were collected from 198 patients aged zero to 18 years old, attended at a referral center in a public hospital in the central region of Rio Grande do Sul from January 2008 to December 2015. Results: Of the 198 patients, 56.1% were male, the age group with the highest frequency of diagnosis was from zero to four years. The most frequent diagnosis was leukemia, followed by lymphoma. Most of them, that is, 94.6% of the patients presented specific symptoms of the neoplasia, and yet 67.2% of the cases of solid tumors presented with locally invasive or metastatic disease. The median time for the diagnosis of 31 days, the delay of the parents was of 12 days and the one of the doctors was of six days. Tumor type was the only factor with relevance that interfered in time for the diagnosis (p <0.01). Event-free survival and overall 5-year survival were 73.6% and 80.9%, respectively. When comparing the survival curves for patients with late and non-late diagnosis, there was no significant difference (log-rank = 0.604). Conclusion: The time for diagnosis of childhood and juvenile neoplasms is among the lowest published. The results may reflect the parents difficulty in recognizing the signs and symptoms of childhood neoplasms, since the parents delay in seeking care is superior to that of the physicians in the oncologist. Corroborating, the great majority of patients have specific symptoms at diagnosis and yet they present with advanced disease, indicating the need for educational campaigns, familiarizing the population with the signs and symptoms of neoplasms. / O câncer infanto-juvenil é um grupo de doenças malignas com origem multifatorial que, apesar da baixa incidência e a despeito dos avanços obtidos no diagnóstico e tratamento, permanece como segunda causa de mortalidade infantil nos países desenvolvidos. Atualmente, considera-se o diagnóstico precoce como a melhor política para a melhora no prognóstico e redução da intensidade do tratamento. Conhecer os fatores relacionados ao diagnóstico tardio permite estabelecer estratégias para diagnóstico precoce do câncer na infância e adolescência. Poucos estudos relacionados a esse tema têm sido realizados em países em desenvolvimento. Objetivos: Relatar dados clínicos e epidemiológicos dos casos de câncer infanto-juvenil, conhecer os fatores relacionados ao diagnóstico tardio dos tumores pediátricos; mensurar os intervalos da apresentação clínica inicial ao diagnóstico e tratamento e correlacionar esses intervalos com desfechos clínicos maiores. Método: Estudo de coorte retrospectivo em que foram avaliados dados clínicos e epidemiológicos de 198 pacientes de zero a 18 anos, atendidos em um centro de referência de um hospital público da região central no Rio Grande do Sul, no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2015. Resultados: Dos 198 pacientes, 56,1% pacientes eram do sexo masculino, a faixa etária com maior frequência de diagnóstico foi a de zero a quatro anos. O diagnóstico mais frequente foi o de leucemia, seguido pelo linfoma. A maioria, ou seja, 94,6% dos pacientes apresentaram sintomas específicos da neoplasia e, ainda assim, 67,2% dos casos de tumores sólidos apresentaram-se com doença localmente invasiva ou metastática. A mediana de tempo para o diagnóstico de 31 dias, a demora dos pais foi de 12 dias e a dos médicos foi de seis dias. O tipo de tumor foi o único fator com relevância que interferiu no tempo para o diagnóstico (p< 0,01). A sobrevida livre de eventos e a sobrevida global em cinco anos foram de 73,6% e 80,9%, respectivamente. Ao comparar as curvas de sobrevida dos pacientes com diagnóstico tardio e não tardio, não houve diferença significativa (log- rank = 0,604). Conclusão: O tempo para o diagnóstico das neoplasias infanto-juvenis está entre os menores publicados. Os resultados podem refletir a dificuldade dos pais em reconhecer os sinais e sintomas das neoplasias na infância, tendo em vista que a demora dos pais em procurar atendimento é superior à dos médicos em acionarem o oncologista. Corroborando, a grande maioria dos pacientes tem sintomas específicos ao diagnóstico e, mesmo assim, apresentam-se com doença avançada, indicando a necessidade de campanhas educativas, familiarizando a população quanto aos sinais e sintomas das neoplasias.
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"Câncer infantil e resiliência: investigação fenomenológica dos mecanismos de proteção na díade mãe-criança". / Childhood cancer and resilience: phenomenologic investigation of the protection mechanisms in the mother-child dyad.

Shirley Santos Teles 10 February 2006 (has links)
O presente estudo tem o objetivo de compreender o que mães e crianças percebem a partir de suas vivências com o câncer, que pôde contribuir para o enfrentamento da situação de doença, tratamento e hospitalização. O método utilizado foi o fenomenológico-existencial. O estudo foi desenvolvido no “Ambulatório de Curados” do Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo e contou com a colaboração de nove crianças com idades entre 6 e 11 anos, com diagnósticos diversos, e suas respectivas mães. Foi realizada uma entrevista com cada mãe a partir da questão norteadora “Como foi o tratamento do seu filho?”; e com cada criança “O que você lembra do seu tratamento?”. A análise das entrevistas foi construída seguindo os passos propostos por Martins, Bicudo (1989) e Valle (1997), revelando-se três grandes categorias temáticas das falas das mães: a trajetória da doença e o tratamento, que coincide com o que já há descrito na literatura; condições que auxiliaram no enfrentamento do adoecimento: fé em Deus, equipe multidisciplinar, família, amigos, órgãos municipais, as outras mães, o brincar e ajuda da professora; e o momento atual, fora de tratamento. As falas das crianças também se mostraram em três grandes categorias temáticas: trajetória da doença e tratamento; situações que auxiliaram no enfrentamento da situação de adoecimento: família nuclear e estendida, equipe multidisciplinar, voluntárias e professor; e o momento atual, fora de tratamento. Para a compreensão das falas foi utilizado como referencial teórico algumas idéias do filósofo Martin Heidegger e autores que se fundamentaram nele. Pode-se concluir que frente a um mecanismo de risco, como a doença, mães e crianças se apropriaram de mecanismos de proteção, que auxiliaram no enfrentamento da doença, como a fé e o brincar, além de recursos externos como uma rede social de apoio, como a equipe, as voluntárias, a família, os amigos e as outras mães que estavam vivenciando a mesma situação. Fenomenologicamente, mães e crianças enfrentaram a situação de doença sendo-com o outro, estabelecendo relações autênticas de cuidado com os outros e entre eles (mães e filhos). E estas relações autênticas de cuidado só foram possíveis nos momentos em que ambos estavam inteiros na relação, ou seja, estavam verdadeiramente sendo-com o outro, pois só assim o indivíduo consegue percebe as reais necessidades do outro, podendo ajudar verdadeiramente. / The purpose of this research is to understand what mothers and children perceive, using their experience with cancer, which contributed for confronting the situation involving disease, treatment and hospitalization. The method that was applied is the existential-phenomenology. The research was developed in the “Survivors Clinic” of the Pediatric Oncology Service of the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo and rely on the collaboration of nine children form 6 to 11 years old with several diagnostics and with their respective mothers. An interview was done with each mother using the open question “How was your child’s treatment?” and with each child “What do you remember about your treatment?”. The analysis of the interviews, that was made by following the steps proposed by Martins, Bicudo (1989) and Valle (1997), exposed three main thematic categories of the mothers’ speech: the trajectory of the disease and the treatment, which is compatible with the literature; conditions that improve the coping with the disease – faith in God, multi-disciplinary staff, family, friends, municipal entities, the other mothers, the play and the teachers’ help; the nowadays – out of treatment. The children’s speeches also were grouped into three thematic categories: the trajectory of the disease and treatment; situations that improved the coping with the disease – nuclear and extended family, multi-disciplinary staff, volunteers and teachers; the nowadays – out of treatment. Some ideas of the philosopher Martin Heidegger were used as a theoretical direction. It was concluded that mothers and children faced with risk mechanism (as the disease) used protection mechanisms (as the faith and the playing beyond other resources as the social support – the staff, the volunteers, the family the family and the other mothers who was facing the same situation). Phenomenologically, mothers and children coped with the disease situation being-with the others, establishing authentic relations of care with the others and among them (mothers and children). These relations was only possible when mother and children were complete in the relation, i.e., they were being-with the others truly, because this is the only way that a person can perceive the real necessities of the others and can help effectively.
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Sobreviventes de câncer infanto-juvenil: contribuições da psicanálise e novos dispositivos clínicos / Survivors of Childhood Cancer: contributions from Psychoanalysis and new clinical apparatus

Milena Dorea de Almeida 06 February 2017 (has links)
Esta tese tem como objetivo geral investigar os significados que os adultos, sobreviventes de tumor de Sistema Nervoso Central (SNC) na infância, atribuem às suas experiências de vida durante o adoecimento e após o término do tratamento oncológico, a fim de oferecer subsídios para a formulação de novos dispositivos clínicos para o atendimento destes casos. Considera-se como adultos sobreviventes de câncer infanto-juvenil os pacientes, de 20 a 59 anos, que tenham concluído o tratamento oncológico há pelo menos cinco anos e estejam sem evidência da doença. A concepção de investigação que embasa esta tese é o modelo de pesquisa qualitativa em psicanálise que permite compreender os fenômenos em profundidade. Consta de uma pesquisa bibliográfica - uma revisão sobre a história da oncologia e da oncologia pediátrica no Brasil e sobre os textos psicanalíticos ligados ao tema aqui proposto - e de uma pesquisa de campo, através de entrevistas abertas que buscam o testemunho das experiências vivenciadas pelo sujeito a partir do diagnóstico. As entrevistas com onze adultos, pacientes do Hospital São Rafael / Unidade ONCO / Salvador, funcionam como material clínico para a discussão sobre alguns temas à luz da psicanálise Freud-lacaniana. Os temas estão divididos em cinco categorias: reações ao diagnóstico; sentidos e significados do adoecimento; lembranças do tratamento; vivências pós-tratamento; e percepção dos efeitos tardios. Os conceitos e as noções psicanalíticos norteadores para a discussão abarcam o trauma, o luto, o estádio do espelho, o narcisismo e o complexo de Édipo. Também são discutidos os desafios do psicanalista diante do inenarrável das vivências com o adoecimento e diante das condições que reproduzem, nas instituições de saúde, as situações socioculturais de preconceitos em relação a parcelas da população e que são decorrentes do contexto histórico brasileiro. Além disso, coloca-se em evidência a importância da presença do psicanalista nas equipes multidisciplinares que assistem os sobreviventes de câncer infanto-juvenil do SNC. E se discute as possibilidades de diferentes dispositivos clínicos, que preservem a ética e a escuta psicanalítica, poderem ser oferecidos pelo psicanalista, que deve levar em conta, também, as vicissitudes do trabalho nas instituições públicas de saúde / This thesis aims to investigate the meanings that adults, survivors of Central Nervous System (CNS) tumor in childhood, attribute to their life experiences during illness and after the end of the oncological treatment, to offer subsidies for the formulation of new clinical apparatus to treat these cases. The patients aged 20 to 59 years who have completed cancer treatment for at least five years and are without evidence of the disease are considered to be adult survivors of childhood cancer. The research conception that underlies this thesis is the qualitative model in psychoanalysis that allows understanding the phenomena in depth. It consists of a bibliographical research - a review on the history of pediatric oncology and oncology in Brazil and on the psychoanalytic texts related to the theme proposed in this thesis - and a field research, through open interviews that seek the testimony of experiences lived by the subjects since the diagnosis. Interviews with eleven adults, patients from São Rafael Hospital / ONCO / Salvador, serve as clinical material for the discussion of some themes in the light of Freud-Lacanian psychoanalysis. The themes are divided into five categories: reactions to diagnosis; meanings of illness; treatment recollection; post-treatment experiences; and perception of late effects. The psychoanalytic concepts and notions guiding the discussion include Trauma, Grief, the Mirror Stage, Narcissism, and the Oedipus Complex. Also discussed are the challenges of the psychoanalyst in view of the unspeakable experiences from the illness and the conditions that they reproduce, in healthcare institutions, the socio-cultural situations of prejudices in relation to portions of the population and that are derived from the Brazilian historical context. In the final considerations, it is highlighted the importance of the presence of the psychoanalyst in multidisciplinary teams that assist survivors of childhood CNS cancer. And it is discussed about the possibilities of different clinical apparatus, that preserve ethics and psychoanalytic listening, that could be offered by the psychoanalyst, who must also take into account the vicissitudes of work in public healthcare institutions

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