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Utilização de marcadores citogenéticos na análise comparativa dos grandes Artibeus (Phyllostomidae, chiroptera), avaliando estruturas conservadas e sítios espécie-específicos

PINTO, Marcela Maria Pereira de Lemos January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:04:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6207_1.pdf: 1261112 bytes, checksum: 722a988b8d4d13813f6d4987851e5b03 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / O gênero Artibeus (Stenodermatinae) está constituído por 18 espécies e possui distribuição restrita à região Neotropical. No Brasil foram formalmente registradas apenas quatro espécies dos grandes Artibeus: A. lituratus, A. jamaicensis, A. obscurus e A. fimbriatus. Neste trabalho foi realizado um estudo citogenético comparativo nos grandes Artibeus através de técnicas diferenciais e moleculares de análise cromossômica. As preparações cromossômicas foram obtidas a partir de medula óssea de A. obscurus (6 machos e 8 fêmeas), A. fimbriatus (2 machos e 4 fêmeas), A. jamaicensis (8 machos e 5 fêmeas) e A. lituratus (10 machos e 10 fêmeas) coletados no Estado de Pernambuco. O cariótipo das espécies analisadas está constituído por 2n=30/31 (XX;XY1Y2) e número fundamental (NF=56), diferindo entre si pelo tamanho de Y1 e Y2. O bandeamento C evidenciou blocos de heterocromatina constitutiva (HC) nas regiões pericentroméricas de todos os cromossomos, além de pequenos blocos de HC na região telomérica dos pares 5, 6, 7 e X em todas as espécies. Além disso, A. obscurus apresentou blocos intersticiais no braço curto e longo do par 1, como também nos braços longos dos pares 2, 5 e 6, e nos telômeros do braço curto do par 9. Por sua vez, em A. jamaicensis observaram-se blocos teloméricos nos braços curtos dos pares 9 e 13, e blocos intersticiais nos braços longos dos cromossomos 1, 2 e 6. A presença de um bloco intersticial também foi verificada no braço longo do par 6 de A. lituratus. Em todos os indivíduos, o braço longo do X mostrou uma coloração diferencial em relação ao complemento cromossômico, e os acrocêntricos Y1 e Y2 mostraram-se heterocromáticos exceto por A. jamaicensis, cujo Y2 exibiu blocos centroméricos e distais. Nas quatro espécies analisadas, as RONs estavam localizadas nas contrições secundárias dos pares 5, 6 e 7, exibindo variação individual de distribuição de atividade das RONs em cerca de três a quatro cromossomos. Através da coloração seqüencial observou-se que os blocos heterocromáticos associados às RONs em A. obscurus e A. fimbriatus apresentaram riqueza em pares de bases GC. O estudo realizado proporcionou a análise comparativa das espécies, permitindo a visualização tanto de estruturas conservadas pelo gênero Artibeus como de divergências características de cada indivíduo, permitindo a correta individualização de espécies que ocorrem em simpatria no Nordeste brasileiro
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Geografická variabilita velikosti mateřských kolonií jeskynních druhů netopýrů / Geographic variability in the size of maternity colonies of cave bats

Oppelová, Tereza January 2016 (has links)
Main goal of this thesis was to compare geographical variability of sizes of colonies in the relationship with the type of roost of 6 models of originally cave bats species: Greater mouse-eared bat (Myotis myotis), Geoffroy's bat (Myotis emarginatus), Common bent-wing bat (Miniopterus schreibersii), Greater horseshoe bat (Rhinolophus ferrumequinum), Lesser horseshoe bat (Rhinolophus hipposideros) a Mediterranean horseshoe bat (Rhinolophus euryale). The selected data set was also analyzed the possible influence of the composition of land cover in roosts around the variability of the size of the colonies. Based on compilation of literature and active communication with regional bat-monitoring coordinators, entries about size of colonies from 2 603 locations in 24 countries of Europe were collected. 1 952 entries were from roosts in buildings and 651 from caves. Based on statistical analysis, conclusive influence of type of roost on size of colonies by M. schreibersii, M. myotis a R. hipposideros was discovered. While in M. schreibersii and M. myotis are human colonies in smaller buildings, in R. hipposideros by contrast, they are larger. Simultaneously, north-west gradient in geographical distribution of maternal bat- colonies in dependence on type of roost (caves vs. buildings): in southern areas...
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Bat Population Monitoring in National Parks of The Great Lakes Region and Evaluation of Bat Acoustic Analysis Software

Goodwin, Katy Rebecca January 2019 (has links)
North American bats face multiple threats, prompting an increase in bat research and conservation efforts in recent decades. Researchers often use acoustic monitoring, which entails recording bats? echolocation calls and subsequently identifying them to species, typically using automated software. Chapter 1 describes an acoustic monitoring program at eight U.S. national parks that aims to assess changes in bat populations over time. Data collected in 2016-2017 showed that activity levels of the little brown bat (Myotis lucifigus) decreased significantly while other species remained stable. Little brown bats have undergone similar population declines elsewhere due to the disease white-nose syndrome. Chapter 2 investigates whether different versions of bat call identification software are comparable to each other and how accurate they are. For the two software programs tested, agreement among versions was variable and species-dependent. Furthermore, newer versions were more conservative in assigning identifications, though not, on average, more accurate.
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Vibroacoustic Response of the Tympanic Membrane to Hyoid-borne Sound Generated During Echolocation in Bats

Snipes, Chelsie 01 May 2023 (has links) (PDF)
The hyoid apparatus in laryngeally echolocating bats forms a mechanical connection between the larynx and auditory bullae and has been hypothesized to transfer the outgoing echolocation call to the middle ear during echolocation call emission. We used µCT data to build models of the hyoid apparatus and middle ear from six species of bats and used finite element modeling (FEM) to measure the vibroacoustic response of the tympanic membrane due to hyoid-borne sound generated during echolocation. We found that hyoid-borne sound in all six species stimulated the eardrum within a range likely heard by bats. Although there were minor differences at frequencies above 60kHz, there were no obvious morphological explanations to account for it. This suggests that variation in the morphology of the hyoid apparatus in laryngeally echolocating bats is likely driven by other functions associated with the hyoid.
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Detecção e caracterização de vírus em morcegos do Rio Grande do Sul, Brasil

Dupont, Priscilla Medeiros January 2016 (has links)
Algumas espécies de morcegos têm sido reconhecidas como reservatórios naturais de várias famílias virais, desempenhando um importante papel na trasmissão e manutenção desses micro organismos. Devido à descaracterização e fragmentação de habitats naturais, esses mamíferos buscam alternativas de abrigo e alimento, e assim, ficam cada vez mais expostos aos meios antrópicos e em contato com humanos e animais domésticos. Com exceção do vírus rábico, existem poucos trabalhos realizados na detecção de vírus em morcegos no Brasil. Em virtude disso, o presente estudo objetivou a detecção de vírus (circovírus, astrovírus, coronavírus e lyssavírus relacionados ao vírus da raiva) em amostras de órgãos de morcegos do estado do Rio Grande do Sul. Os ácidos nucléicos foram extraídos das amostras de órgãos de morcegos e submetidos à detecão por PCR e RT-PCR. Após a detecção, os fragmentos obtidos foram sequenciados para realizar análise filogenética dos vírus encontrados. Ao total foram analisadas 108 amostras de diferentes espécies e localidades, das quais dez foram positivas para circovírus, seis para coronavírus e 25 para astrovírus, este último sendo o primeiro registro do vírus em morcegos para o Brasil. Todas as amostras foram negativas para lyssavírus relacionados ao vírus da raiva. Análises filogenéticas revelaram que as sequências de circovírus agruparam em ambos os gêneros Circovirus e Cyclovirus, coronavírus no gênero Alphacoronavirus em dois clados diferentes e astrovírus no gênero Mamastrovirus junto com outros astrovírus de morcegos, o qual formam um clado separado dos outros mamíferos. Os resultados demonstram uma diversidade genética entre os vírus encontrados em diferentes espécies de morcegos, que possuem dietas alimentares e habitats distintos. / Some bat species have been recognized as natural reservoirs of several viral families, playing an important role in the transmission and maintaining of these micoorganism. Due to mischaracterization and fragmentation of natural habitats, these mammals seek shelter alternatives and food, and thus are increasingly exposed to anthropism, which make the contact with humans and domestic animals closer. With the exception of the rabies virus, there are few studies on the detection of viruses in bats in Brazil. Therefore, the present study aimed the detection of viruses (circovirus, astrovirus, coronavirus and rabies-related virus) in bats organs samples from Rio Grande do Sul state. Nucleic acids were extracted from bat organs samples and submitted to detection by PCR and RT-PCR. After detection, the obtained fragments were sequenced to perform phylogenetic analysis of the viruses found. From a total of 108 samples analyzed of different species and locations, ten were positive for circoviruses, six for coronaviruse and 25 for astrovirus, which was the first report of this virus in bats in Brazil. All samples were negative for rabies-related virus. Phylogenetic analyzes revealed that the sequences of circoviruses grouped in both Circovirus and Cyclovirus genus, coronaviruses in Alphacoronavirus genus in two different clades and astroviruses in Mamastrovirus genus along with other bats astrovirus, which form a separate clade from other mammals. Results demonstrate a genetic diversity among viruses found in different species of bats, which have different diets and habitats.
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Estratificação vertical da comunidade de morcegos (mammalia, chiroptera) em uma área de Mata Atlântica no nordeste do Brasil

Nunes, Hannah Larissa de Figueiredo Loureiro 17 July 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T14:55:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 3149838 bytes, checksum: 6e2cd7d8e4cf2d23dbee3a492349788e (MD5) Previous issue date: 2013-07-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Neotropical bat fauna stands out for presenting a high trophic and morphological diversity, which can comprise around 50% of mammal species associated with forests. Among the factors that could possibly allow the existence of this complex fauna, we highlight: the diversity of feeding strategies, the activity patterns, the seasonal variaton in the composition of bat communities and the vertical stratification. The present study aimed to analyze the vertical structure and composition of the bat fauna in an Atlantic forest area. The study was conducted between the months of april 2012 and march 2013, in the Reserva Biológica Guaribas (Sema 3), municipality of Rio Tinto, Paraiba. Three sample nights were performed monthly, with mist nets armed in the same position, placed in the understory and canopy (about 15 meters high), opened for 12 hours every night. Additionally, were performed active search for refuges and, during the last five months of sampling, we used three mobile mist nets set at the understory, opened for six hours every night. The total amount of sampling effort was 92.092 h.m2. From all methodologies, 1.760 individuals were captured, belonging to four families and 23 species, among wich we highlight the first record of Molossops temminckii for the state of Paraiba. The average estimated bat richness (Chao 1, Jack 1, Jack 2, Bootstrap) was 25.3±1.3 species. We observed the existence of vertical stratification, through multivariate analysis (PERMANOVA), with eight species (Artibeus lituratus, Artibeus planirostris, Cynomops planirostris, Glossophaga soricina, Molossops temminckii, Phyllostomus discolor, Platyrrhinus lineatus e Sturnira lilium) significantly more abundant in the canopy than in understory. No species showed a significant preference toward the understory. Besides the difference in species composition, abundance and richness were higher in the canopy. An analysis of variance showed no significant difference between the species capture time, except for Dermanura cinerea. We also found significant and positive correlations between total richness and abundance of Artibeus planirostris with the average monthly rainfall of the last five years for the city of Rio Tinto. / A quiropterofauna Neotropical se destaca por apresentar uma alta diversidade trófica e morfológica, podendo abranger em torno de 50% da mastofauna associada às florestas. Entre os fatores que, possivelmente, permitem a existência de uma fauna tão complexa, destacam-se: a diversidade de estratégias alimentares, os padrões no horário de atividade, a variação sazonal na composição das comunidades de morcegos e a estratificação vertical. O presente estudo teve como objetivos analisar a estrutura vertical e a composição da comunidade de morcegos em uma área de Mata Atlântica. O estudo foi desenvolvido entre os meses de abril de 2012 e março de 2013, na Reserva Biológica Guaribas (Sema 3), município de Rio Tinto, Paraíba. Foram realizadas três noites de coletas mensais, com redes fixas dispostas no sub-bosque e dossel florestal (em torno de 15m de altura), abertas por 12 horas a cada noite. Adicionalmente, foram realizadas buscas por abrigos e, durante os últimos cinco meses de amostragem, foram utilizadas três redes de sub-bosque móveis, abertas por seis horas a cada noite. O esforço total foi de 92.092 h.m2. A partir de todas as metodologias utilizadas, foram capturados 1.760 indivíduos, pertencentes a quatro famílias e 23 espécies, dentre as quais destaca-se o primeiro registro de Molossops temminckii para o estado da Paraíba. A estimativa média da riqueza de espécies (Chao 1, Jack 1, Jack 2 e Bootstrap) foi de 25.3±1.3 espécies. Foi observada a existência de estratificação vertical, através da análise multivariada (Permanova), sendo oito espécies (Artibeus lituratus, Artibeus planirostris, Cynomops planirostris, Glossophaga soricina, Molossops temminckii, Phyllostomus discolor, Platyrrhinus lineatus e Sturnira lilium) significativamente mais abundantes no dossel do que no sub-bosque. Nenhuma espécie mostrou preferência significativa pelo sub-bosque. Além da diferença na composição de espécies, a abundância e a riqueza foram maiores no dossel. Uma análise de variância não demonstrou diferença significativa entre os horários de captura das espécies, exceto para Dermanura cinerea. Foram também encontradas correlações significativas e positivas entre a riqueza total de espécies e a abundância de Artibeus planirostris com a precipitação média mensal dos últimos cinco anos para a cidade de Rio Tinto.
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Detecção e caracterização de vírus em morcegos do Rio Grande do Sul, Brasil

Dupont, Priscilla Medeiros January 2016 (has links)
Algumas espécies de morcegos têm sido reconhecidas como reservatórios naturais de várias famílias virais, desempenhando um importante papel na trasmissão e manutenção desses micro organismos. Devido à descaracterização e fragmentação de habitats naturais, esses mamíferos buscam alternativas de abrigo e alimento, e assim, ficam cada vez mais expostos aos meios antrópicos e em contato com humanos e animais domésticos. Com exceção do vírus rábico, existem poucos trabalhos realizados na detecção de vírus em morcegos no Brasil. Em virtude disso, o presente estudo objetivou a detecção de vírus (circovírus, astrovírus, coronavírus e lyssavírus relacionados ao vírus da raiva) em amostras de órgãos de morcegos do estado do Rio Grande do Sul. Os ácidos nucléicos foram extraídos das amostras de órgãos de morcegos e submetidos à detecão por PCR e RT-PCR. Após a detecção, os fragmentos obtidos foram sequenciados para realizar análise filogenética dos vírus encontrados. Ao total foram analisadas 108 amostras de diferentes espécies e localidades, das quais dez foram positivas para circovírus, seis para coronavírus e 25 para astrovírus, este último sendo o primeiro registro do vírus em morcegos para o Brasil. Todas as amostras foram negativas para lyssavírus relacionados ao vírus da raiva. Análises filogenéticas revelaram que as sequências de circovírus agruparam em ambos os gêneros Circovirus e Cyclovirus, coronavírus no gênero Alphacoronavirus em dois clados diferentes e astrovírus no gênero Mamastrovirus junto com outros astrovírus de morcegos, o qual formam um clado separado dos outros mamíferos. Os resultados demonstram uma diversidade genética entre os vírus encontrados em diferentes espécies de morcegos, que possuem dietas alimentares e habitats distintos. / Some bat species have been recognized as natural reservoirs of several viral families, playing an important role in the transmission and maintaining of these micoorganism. Due to mischaracterization and fragmentation of natural habitats, these mammals seek shelter alternatives and food, and thus are increasingly exposed to anthropism, which make the contact with humans and domestic animals closer. With the exception of the rabies virus, there are few studies on the detection of viruses in bats in Brazil. Therefore, the present study aimed the detection of viruses (circovirus, astrovirus, coronavirus and rabies-related virus) in bats organs samples from Rio Grande do Sul state. Nucleic acids were extracted from bat organs samples and submitted to detection by PCR and RT-PCR. After detection, the obtained fragments were sequenced to perform phylogenetic analysis of the viruses found. From a total of 108 samples analyzed of different species and locations, ten were positive for circoviruses, six for coronaviruse and 25 for astrovirus, which was the first report of this virus in bats in Brazil. All samples were negative for rabies-related virus. Phylogenetic analyzes revealed that the sequences of circoviruses grouped in both Circovirus and Cyclovirus genus, coronaviruses in Alphacoronavirus genus in two different clades and astroviruses in Mamastrovirus genus along with other bats astrovirus, which form a separate clade from other mammals. Results demonstrate a genetic diversity among viruses found in different species of bats, which have different diets and habitats.
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Detecção e caracterização de vírus em morcegos do Rio Grande do Sul, Brasil

Dupont, Priscilla Medeiros January 2016 (has links)
Algumas espécies de morcegos têm sido reconhecidas como reservatórios naturais de várias famílias virais, desempenhando um importante papel na trasmissão e manutenção desses micro organismos. Devido à descaracterização e fragmentação de habitats naturais, esses mamíferos buscam alternativas de abrigo e alimento, e assim, ficam cada vez mais expostos aos meios antrópicos e em contato com humanos e animais domésticos. Com exceção do vírus rábico, existem poucos trabalhos realizados na detecção de vírus em morcegos no Brasil. Em virtude disso, o presente estudo objetivou a detecção de vírus (circovírus, astrovírus, coronavírus e lyssavírus relacionados ao vírus da raiva) em amostras de órgãos de morcegos do estado do Rio Grande do Sul. Os ácidos nucléicos foram extraídos das amostras de órgãos de morcegos e submetidos à detecão por PCR e RT-PCR. Após a detecção, os fragmentos obtidos foram sequenciados para realizar análise filogenética dos vírus encontrados. Ao total foram analisadas 108 amostras de diferentes espécies e localidades, das quais dez foram positivas para circovírus, seis para coronavírus e 25 para astrovírus, este último sendo o primeiro registro do vírus em morcegos para o Brasil. Todas as amostras foram negativas para lyssavírus relacionados ao vírus da raiva. Análises filogenéticas revelaram que as sequências de circovírus agruparam em ambos os gêneros Circovirus e Cyclovirus, coronavírus no gênero Alphacoronavirus em dois clados diferentes e astrovírus no gênero Mamastrovirus junto com outros astrovírus de morcegos, o qual formam um clado separado dos outros mamíferos. Os resultados demonstram uma diversidade genética entre os vírus encontrados em diferentes espécies de morcegos, que possuem dietas alimentares e habitats distintos. / Some bat species have been recognized as natural reservoirs of several viral families, playing an important role in the transmission and maintaining of these micoorganism. Due to mischaracterization and fragmentation of natural habitats, these mammals seek shelter alternatives and food, and thus are increasingly exposed to anthropism, which make the contact with humans and domestic animals closer. With the exception of the rabies virus, there are few studies on the detection of viruses in bats in Brazil. Therefore, the present study aimed the detection of viruses (circovirus, astrovirus, coronavirus and rabies-related virus) in bats organs samples from Rio Grande do Sul state. Nucleic acids were extracted from bat organs samples and submitted to detection by PCR and RT-PCR. After detection, the obtained fragments were sequenced to perform phylogenetic analysis of the viruses found. From a total of 108 samples analyzed of different species and locations, ten were positive for circoviruses, six for coronaviruse and 25 for astrovirus, which was the first report of this virus in bats in Brazil. All samples were negative for rabies-related virus. Phylogenetic analyzes revealed that the sequences of circoviruses grouped in both Circovirus and Cyclovirus genus, coronaviruses in Alphacoronavirus genus in two different clades and astroviruses in Mamastrovirus genus along with other bats astrovirus, which form a separate clade from other mammals. Results demonstrate a genetic diversity among viruses found in different species of bats, which have different diets and habitats.
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Conservação de morcegos no estado do Rio de Janeiro: como e onde já foram amostrados e que locais merecem atenção / Bats conservation in Rio de Janeiro state: how and where have already been sampled and localities that deserve attention

Luciana de Moraes Costa 11 February 2014 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A demarcação de Unidades de Conservação é uma forma supostamente eficaz para a conservação da biodiversidade. A Mata Atlântica é caracterizada por apresentar uma elevada biodiversidade e altos níveis de ameaça. O estado do Rio de Janeiro encontra-se totalmente inserido nesse bioma e seus remanescentes florestais são considerados um hotspot dentro de outro hotspot. O Rio de Janeiro pode ser considerado um dos estados melhor amostrados, porém ainda existem lacunas de conhecimentos geográficos sobre a ocorrência de morcegos. Esta tese foi desenvolvida em três capítulos com o objetivo de contribuir com conservação de morcegos no estado do Rio de Janeiro, focando em como e onde eles já foram amostrados e que locais ainda carecem de atenção. Para este estudo foram utilizados dados referentes a buscas bibliográficas e dados de amostragens do Laboratório de Diversidade de Morcegos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. No primeiro capítulo pode-se observar que as localidades com mais de 30 espécies de morcegos são resultado de grande esforço de captura e amostragens usando diversas metodologias. Para uma melhor amostragem da riqueza local, devem-se armar redes não somente em trilhas e próximas a árvores em frutificação, mas também sobre corpos de água. Fazer busca em refúgios diurnos também é aconselhável. Devem ser realizadas amostragens durante a noite toda e variar a fase do ciclo lunar, não restringindo a apenas uma ou partes das fases do ciclo lunar. No segundo capítulo observou-se que 43% das Unidades de Conservação aqui estudadas apresentam 20 ou mais espécies. Localidades que apresentam de 20 a 40 espécies de morcegos na Mata Atlântica podem ser consideradas bem amostradas. Isso demonstra que mais da metade das Unidades de Conservação não podem ser consideradas bem inventariadas. Muitos projetos de pesquisas dão prioridade para a localidade estudada ser uma Unidade de Conservação, porém existem poucos trabalhos de longa duração. No Rio de Janeiro ainda existem diversas Unidades de Conservação não amostradas, principalmente aquelas de difícil acesso e em altitudes elevadas. No terceiro capítulo foi possível observar que há uma maior proporção de espécies que apresentam distribuição geográfica restrita. Esse padrão constitui uma informação importante em termos de conservação, visto que indiretamente poderia indicar uma menor capacidade de dispersão desses animais em médias e grandes distâncias. Entretanto existem lacunas de conhecimento em decorrência da falta de amostragem em algumas regiões, sendo imperativos maiores esforços de captura. Importantes municípios para a conservação e/ou preservação de morcegos como Varre-Sai, Cambuci, Miracema, Carmo, Cantagalo, Valença, Barra do Piraí e Piraí não estão sob proteção legal, mesmo constituindo possíveis corredores entre Unidades de Conservação ou mesmo fragmentos importantes que ainda detém espécies que não estão representadas em Unidades de Conservação já estabelecidas. É imperativo que mais estudos e esforços de conservação sejam direcionados para essas áreas / The establishment of Conservation Units is a supposedly effective way for the biodiversity conservation. The Atlantic Forest is characterized by having a high biodiversity and high levels of threat. The Rio de Janeiro state is fully inserted in this biome and its forest remnants are considered hotspots inside another hotspot. Rio de Janeiro may be considered one of the best-sampled states, but there are still gaps in knowledge about the geographic occurrence of bats. This thesis was developed in three chapters with the purpose of contributing to the bats conservation in Rio de Janeiro state, focusing on how and where they have already been sampled and sites that still require attention. For this study were used data from literature searches and data sampling from the Laboratório de Diversidade de Morcegos of Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. The first chapter shows that the localities with more than 30 bats species are the result of high capture effort and samplings using several methodologies. For a better sampling of local richness, mist nets must be armed not only on trails and near fruiting trees, but also over bodies of water. Diurnal roosts searches is also advisable. Samplings must be performed throughout all the night and vary the lunar phase cycle, not just one or restricted phases of the lunar cycle. In the second chapter was observed that 43% of the protected areas from these study presented 20 or more species. Localities presenting 20 to 40 bat species in the Atlantic could be considered well sampled. It demonstrates that over half of the protected areas can not be considered well sampled. Many research projects prioritize the conservation units localities, but there are few long-term studies. In Rio de Janeiro state, there are still several unsampled Conservation Units, especially those with difficult access and high altitudes. In the third chapter was observed that there is a higher proportion of species with restricted geographical distribution. This pattern is an important information in terms of conservation, as this might indirectly indicate a lower dispersal ability of these animals in medium and large distances. However, there are gaps in knowledge due to lack of studies in some areas, where further capture efforts are needed. Important municipalities for conservation and/or preservation of bats as Varre-Sai, Cambuci, Miracema, Carmo, Cantagalo, Valença, Barra do Piraí e Piraí and are not under legal protection, even being possible corridors between protected areas or even important fragments that still holds species, which are not represented in Conservation Units already established. It is imperative that more studies and conservation efforts are directed to these areas
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Etograma e orçamento temporal de um grupo de machos não pareados de Phyllostomus hastatus (Pallas 1767) (Phyllostomidae: Phyllostominae) / Ethogram and time budget of a group of male bachelor phyllostomus hastatus (Pallas 1767) (phyllostomidae: Phyllostominae)

Aline Zimmermann Maya Simões 21 February 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Embora exista uma enorme variação de histórias de vida e ecologia, a maioria das espécies de morcegos mostra-se, em algum nível, social. Os aspectos de ecologia comportamental de quirópteros tem sido estudados, embora a maior parte refira-se a colônias de maternidades em regiões de clima temperado. Repertórios comportamentais completos e orçamentos temporais são raros, especialmente para a região Neotropical. Para compreender melhor a sociabilidade neste grupo, mostra-se importante focar também em grupos neutros com relação a fatores associados à atividade reprodutiva. Neste sentido, o estudo de grupos de machos neotropicais pode apresentar respostas importantes. O comportamento de um grupo machos não pareados de Phyllostomus hastatus foi estudado dentro do seu abrigo por aproximadamente 100 horas entre os meses de janeiro e agosto de 2012. O grupo estava abrigado no forro de um telhado de uma casa em desuso da Vila Dois Rios, na Ilha Grande. Os comportamentos foram registrados com uma câmera sensível a infra-infravermelho Sony DCR-HC28 em modo night-vision. Quando necessário, utilizei uma luz de auxílio infravermelha. A partir dos vídeos eu elaborei primeiramente um etograma. Os comportamentos classificados como estados foram usados para fazer um orçamento temporal, usando metodologia de amostragem por varredura e amostragem instantânea. Adicionalmente, fiz algumas observações a respeito de horário de entrada e saída dos morcegos e do tamanho do grupo. Organizei os comportamentos em seis categorias, com um total de 24 comportamentos distintos. Os comportamentos descritos são consistentes com os publicados em outros etogramas de morcegos, inclusive de alguns megaquirópteros. Um comportamento mais notável foi ventilando, que parece raro entre os microquirópteros, mas provavelmente importante na termorregulação. Nos meses analisados os morcegos alocaram aproximadamente 50% do tempo ao estado dormindo; 14,6% ao estado parado; 15,3% ao estado ativo; 0,9% ao estado andando; 0,1% ao estado voando; 14,1% ao estado higiene; e 3,5% ao estado ventilando. O orçamento temporal foi semelhante aos descritos para outros microquirópteros no interior de abrigos, com uma maior prevalência do estado dormindo, e com picos de atividade (principalmente do estado higiene) antes e depois das saídas noturnas. A higiene parece ter um papel importante no controle de ectoparasitas, e talvez algum papel social, mas como a higiene de outros indivíduos só foi observada uma única vez, não pude concluir nada a respeito. O presente trabalho é o primeiro etograma para Phyllostomus hastatus e o primeiro etograma e orçamento temporal para um grupo de machos em Chiroptera. Observei algumas diferenças importantes do grupo estudado com trabalhos já publicados sobre essa espécie, e sugiro que essas diferenças sejam estudadas mais a fundo. Apesar desta dissertação trazer contribuições importantes, fica claro que ainda falta muito a ser examinado nesse campo. / Even though bats have an enormous variation in ecology and life history traits, most of them are, to some level, social. Aspects of bat behavioral ecology are being studied, but most of the studies are focused on maternity colonies of temperate climate. Behavioral repertoires and time budgets are especially rare, and even more so in the Neotropics. To completely understand sociality in this group, it is not enough to study only maternity colonies, it is important to focus on groups that are neutral to factors related to reproduction. In this sense, the study of Neotropical male groups can bring us important answers. The behavior of a group of bachelor males of Phyllostomus hastatus was studied in their roost for approximately 100 hours between January and August 2012. They were roosting in the attic of an unused house in the villa of Dois Rios, in Ilha Grande, Brazil. The behaviors were recorded using and an infrared Sony DCR-HC28 in night-vision mode. When necessary, I used an infrared light source. From the videos I was able to construct an ethogram. The behaviors listed as states where afterwards used to make the time budget using scan sampling and instantaneous sampling. Additionally, I made some observations on the emergence time and group size. I organized the behaviors in six categories, with a total of 24 different behaviors. The behaviors described are consistent with other bat ethograms published, including a few Megachiroptera. One behavior that was most notable was wing fanning, that seems rare among microbats, and is probably important in temperature regulation. In the months analyzed, the bats spent around 50% of their time sleeping; 14,6% in the state still; 15,3% active; 0,9% crawling; 0,1% flying; 14,1% grooming; and 3,5% in the state wing fanning. The time budget was similar to those described for other Microchiroptera in their roosts, with a prevalence of sleeping and activity spikes before and after night emergence (especially in grooming). Grooming apparently has in important role in ectoparasite control, and maybe also a social role. But since social grooming was only seen once, I cannot conclude anything in that matter. The present work is the first ethogram for Phyllostomus hastatus and the first ethogram and time budget for a group of male bats. I observed some important differences between the groups studied here and the published works on bats from the same species, and suggest these be looked at more carefully. Even though this dissertation brings some important contributions, it highlights the need for more to been done in this field.

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