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Análise de fatores de risco para recidiva de doença por citomegalovirus em pacientes submetidos a transplante renal / Evaluation of the risk factors for recurrent cytomagalovirus disease in kiney transplant patientsCosta, Fabiana Carvalho Vieira da [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007 / Objetivo: Avaliar taxa e fatores de risco para recidiva de doenca sintomatica por CMV em receptores de transplante renal, avaliar as principais manifestacoes clinicas e complicacoes relacionadas a infeccao por CMV e efeitos adversos do tratamento antiviral. Metodos: Busca retrospectiva de receptores de transplante renal internados no Hospital do Rim e Hipertensao no periodo de janeiro de 2001 a dezembro de 2004 que receberam tratamento antiviral para infeccao e doenca por CMV. Dados foram obtidos atraves de prontuarios e dados da farmacia. Resultados: Dos 245 pacientes envolvidos no estudo, a taxa de recidiva total de infeccao e doenca por CMV foi 27,07 por cento, sendo 14,7 por cento doenca por CMV. As principais manifestacoes clinicas apresentadas nesta populacao foram sindrome viral incompleta e doenca invasiva por CMV, sendo o trato gastrointestinal o sitio mais envolvido. Dentre as complicacoes, perda do enxerto ocorreu em 10,6 por cento dos casos, nao necessariamente como causa diretamente atribuida ao CMV. Obito ocorreu em 8,98 por cento dos pacientes ate 3 meses apos suspensao do primeiro tratamento antiviral, sendo 2,45 por cento dos obitos associados ao CMV e 1,63 por cento devido aos efeitos adversos do antiviral. Efeitos adversos do ganciclovir ocorreram em 63 (19,38 por cento) tratamentos, dos quais leucopenia ocorreu em 56 (17,23 por cento) e plaquetopenia em 25 (7,69 por cento) tratamentos. Dentre os fatores de risco para recidiva de doenca por CMV, doador falecido (analise multivariada - OR - 2,54/IC 95 por cento - 1,1-5,8 P = 0,026) e tratamento anti¬ rejeicao apos terapia adequada do primeiro episodio de infeccao e/ou doenca por CMV (analise multivariada - OR - 6,8/IC 95 por cento - 2,4-19,48; P< 0,001) se mostraram estatisticamente significantes. Conclusoes: Recidiva de infeccao e/ou doenca por CMV e um evento bastante frequente nesta populacao de pacientes, sugerindo-se para os pacientes com rim de doador falecido e tratamento rejeicao apos terapia adequada do primeiro episodio de infeccao e/ou doenca por CMV profilaxia secundaria com antiviral ou terapia preemptiva atraves de vigilancia rigorosa com antigenemia para CMV / Objective: To evaluate the rate and risk factors for recurrent Symptomatic CMV disease in kidney transplant patients; to evaluate the main clinical manifestations and complications related to CMV infection, and adverse effects of the antiviral treatment. Methods: Retrospective search for kidney transplantation receptors at the Kidney and
Hypertension Hospital, in the period of January, 2001 through December, 2004, who
received antiviral treatment for CMV infection and disease. Data were obtained by review of
medical records and pharmacy reports.
Results: Out of the 245 patients involved in the study, the total recurrence rate of CMV
infection and disease was 27.07%, being 14.7% CMV disease. The main clinical
manifestations in this population were incomplete viral syndrome and invasive CMV
disease, being the gastrointestinal tract the most common site involved. Among the
complications, graft loss occurred in 10.6% of the cases, not necessariily directy attributed
to CMV. Death occurred in 8.98% of the patients up to 3 months after the interruption of the
first antiviral treatment, being 2.45% of the deaths connected to CMV, and 1.63% due to
antiviral adverse events. Adverse effects to ganciclovir occurred in 63 (19.38%) treatments,
out of which leukopenia occurred in 56 (17.23%), and low platelet count in 25 (7.69%)
treatments. Among the risk factors for CMV disease recurrence, deceased donor
(multivariate analysis – OR– 2.54/IC 95%- 1.1 - 5.8; P=0.026), and antirejection treatment
after adequate therapy of the first episode of CMV infection and/or disease (multivariate
analysis - OR – 6.8/IC 95% - 2.4 - 19.48; P<0.001) were statistically significant.
Conclusion: Recurrent CMV infection and/or disease is a very frequent event in this
population of patients and it is suggested that, for patients with deceased donor’s kidney
and antirejection treatment after adequate therapy of the first episode of CMV infection
and/or disease, they receive secondary prophylaxis with anti-virus or preemptive therapy
through strict surveillance with CMV antigenenia. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Doença do trato gastrointestinal por citomegalovírus apos transplante renal: aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais / Cytomegalovirus gastrointestinal disease after kidney transplantation: clinical, epidemiologic and laboratorial aspectsChrist, Silvia Castro Caruso [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006 / Introdução: A doença por citomegalovírus é uma das principais e mais comuns complicações pós-transplante. A doença gastrointestinal é a doença invasiva mais freqüente, podendo acometer qualquer segmento do trato digestivo e está relacionada à hemorragia digestiva e perfuração intestinal diminuindo a sobrevida dos pacientes transplantados. No Brasil, até o momento, não há trabalhos publicados na literatura sobre os aspectos clínicos e epidemiológicos da doença gastrointestinal por citomegalovírus em transplantados renais. Além disso, não há estudos que avaliam sistematicamente a sensibilidade da antigenemia no diagnóstico desta doença. Objetivos: Estudar os aspectos clínicos e epidemiológicos da doença do trato gastrointestinal por citomegalovírus após transplante renal e avaliar a sensibilidade da
antigenemia para CMV como método diagnóstico para a doença. Materiais e
Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo envolvendo pacientes transplantados renais
com sintomas gastrointestinais, Endoscopia Digestiva Alta e/ou Colonoscopia
evidenciando um ou mais dos seguintes achados: enantema difuso, erosões difusas ou
úlceras localizadas (múltiplas ou única) e biópsia de lesão do trato gastrointestinal com
presença de alterações histopatológicas e inclusões citomegálicas em células epiteliais
ou endoteliais. Foram incluídos os pacientes transplantados no período de 18 de
agosto de 1998 a 31 de agosto de 2005. Resultados: A taxa de incidência de doença
do trato gastrointestinal por citomegalovírus foi de 2,1%, sendo 1,3% em transplante de
doador vivo e 4,3% em transplante de doador cadáver (P=0,001). O período póstransplante
de ocorrência de doença foi variável, resultando em uma mediana de 66,5
dias (2,2 meses). Pacientes com doença primária, receptores de doador cadáver e
aqueles que fizeram uso de micofenolato e/ou tratamento de indução apresentaram
doença mais precoce. As regiões mais acometidas, em ordem decrescente de
freqüência, foram estômago, esôfago, duodeno e cólon. Em 13 pacientes (17,5%)
houve comprometimento de 2 ou mais locais. Vinte e três pacientes (31%)
apresentaram febre e, manifestações sistêmicas associadas, foram relatadas em
58,1% dos casos. Vinte e dois pacientes (29,7%) não apresentaram nenhum destes
sintomas. Leucopenia (leucócitos < 3.500/mm³) e plaquetopenia (plaquetas <
150.000/mm³) foram as alterações laboratoriais mais comuns, sendo evidenciadas
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(associadas ou não) em 37 pacientes (50%). Antigenemia para CMV foi solicitada em
97,3% dos casos (72 pacientes) e resultou negativa em 33,3%. Comparando os
pacientes com antigenemia positiva e negativa, houve diferença significante em relação
à ocorrência de manifestações sistêmicas, sendo observada com menor freqüência no
grupo de pacientes com antigenemia negativa. Em análise univariada, doador cadáver,
doença primária, tratamento anti-rejeição e valor elevado de antigenemia foram
associados com doença recorrente. Complicações clínicas associadas à doença do
trato gastrointestinal por CMV, tais como hemorragias e perfuração visceral ocorreu em
16,2% dos pacientes. Um paciente evoluiu a óbito relacionado à doença, sendo 1,3% a
taxa de mortalidade atribuída neste grupo de pacientes durante o período do estudo.
Conclusões: O presente estudo reafirma o papel da doença como importante causa
de morbidade em pacientes transplantados renais. A antigenemia para citomegalovírus
foi um método limitado para o diagnóstico de doença do trato gastrointestinal, já que
uma porcentagem relevante dos pacientes apresentou exame negativo. Portanto, o
diagnóstico deve ser feito através da correlação entre os sinais e sintomas clínicos,
achados endoscópicos e histopatológicos compatíveis com a doença. Os resultados
obtidos podem sugerir alguns fatores de risco para doença do trato gastrointestinal, tais
como, transplante de doador cadáver, uso de micofenolato mofetil e tratamento de
indução ou para rejeição. Para a confirmação destes dados é necessário realização de
estudo utilizando grupo controle e análise multivariada. / Introduction: CMV disease is one of the most frequent complications following kidney transplantation. The gastrointestinal tract is the site most frequently affected, involving virtually any specific segment. Bleeding and/or intestinal perforation may occur, reducing both patient and graft survival. In Brazil, to our knowledge no study analyzing a large cohort of patients to study clinical and epidemiological aspects of CMV gastrointestinal disease has been yet published. Moreover, there are no studies that systematically evaluate the sensitivity of antigenemia in the diagnosis of CMV gastrointestinal disease. Objectives: To study the clinical and epidemiological aspects of CMV gastrointestinal disease in kidney transplant patients and to evaluate the
sensitivity of antigenemia as a diagnostic method in this setting. Patients and
Methods: We conducted a retrospective study comprising kidney transplant patients
with symptoms related to the gastrointestinal tract and a endoscopy/colonoscopy with
anatomic lesions (diffuse edema, erosions or ulcers) and a biopsy of the referred
lesions with histopathological findings showing typical CMV inclusions in endothelial and
epithelial cells. Patients transplanted between 18 August 1998 and 31 August 2005
were included. Results: the overall incidence of CMV disease was 2.1%, being 1.3% in
patients with a living donor and 4.3% with a deceased donor (p= 0.001). The disease
occurred a median of 66.5 days post-transplant. Patients with primary disease,
receptors of a deceased donor and those using mycophelolate mofetil (MMF) were
diagnosed earlier. The stomach was the most frequent site of disease followed by
esophagus, duodenum and colons. In three patients, more than one site was involved
(17.5%). Twenty three patients (31%) had fever and general symptoms were reported in
58.1% of the patients. Twenty two patients (29.7%) were asymptomatic. Leukopenia (<
3500 /mm3) and thrombocytopenia (< 150.000 mm3) were the most common
laboratorial findings, occurring associated or not in 37 patients (50%). Antigenemia was
requested for 72 patients (97.3%) and was negative in 33.3%. Comparing patients with
positive and negative antigenemia, there was a significant difference regarding
asymptomatic patients, more frequently observed in the negative group. Of 58 patients
with follow-up available, Disease recurrence was observed in 20.7%. In univariate
analysis, a deceased donor, primary disease, anti-rejection therapy and a higher
antigenemia value were significantly associated with disease recurrence. Clinical
complications associated to CMV gastrointestinal disease, such as bleeding and
visceral perforation occurred in 16.2% of all patients. One patient died as a direct
consequence of the disease leading to a 1.3% mortality rate. Conclusions: The
present study emphasizes the role of CMV gastrointestinal disease in post-transplant
morbidity in kidney transplant patients. Antigenemia was a limited tool for the diagnosis
of the disease, with a high percentage of antigenemia negative patients. Thus,
diagnosis should rely on combined clinical, endoscopic and histopathological
information. Some risk factor for CMV gastrointestinal disease, such as mycophenolate
mofetil , induction or anti-rejection therapy and the use of deceased donors are
suggested, but should rely on information using a control group with multivariate
analysis. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Detecção do DNA dos vírus EBV e CMV na saliva de indivíduos infectados ou não pelo HIVFRANÇA, Talita Ribeiro Tenório de 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Os vírus Epstein- Barr (EBV) e Citomegalovirus (CMV) apresentam ampla
distribuição na população e são responsáveis pelo desenvolvimento de várias
doenças. A saliva pode conter uma grande quantidade desses herpes vírus e é um
veículo comum de transmissão horizontal entre indivíduos próximos. O objetivo do
presente estudo foi determinar a detecção de DNA do EBV e do CMV na saliva de
indivíduos infectados pelo HIV ou não e em seus familiares, avaliando papel
exercido pela imunodeficiência na transmissão salivar. O grupo de estudo foi
constituído por 240 indivíduos. Grupo 1: 40 indivíduos infectados pelo HIV; grupo 2:
40 indivíduos não-HIV; grupo 3: 2 parentes de cada indivíduo do grupo 1 (n=80), não
parceiros-sexuais, residentes no mesmo domicílio; grupo 4: 2 parentes de cada
indivíduo do grupo 2 (n=80), não parceiros-sexuais, residentes no mesmo domicílio.
Foi coletada saliva não estimulada de cada participante e o DNA foi extraído usando
o Kit Geneclean® II (BIO 101, La Jolla, CA, USA). A amplificação do DNA do EBV e
do CMV foi realizada usando um protocolo de nested PCR. O DNA do EBV e do
CMV foi detectado respectivamente em 7/40 (17,5%) e 5/40 (12,5%) indivíduos do
grupo 1; 8/40 (20%) e 3/40 (7,5%) indivíduos do grupo 2; 11/80 (13,8%) e 2/80
(2,5%) familiares do grupo 3 e 8/80 (10%) e 1/80 (1,3%) familiares do grupo 4. Entre
os 7 indivíduos HIV/EBV co-infectados, 5 (71,4%) tinham um parente também
infectado pelo EBV (OR= 11,25, CI [1,75- 72,5], p= 0,011). Com relação ao grupo 2,
entre os 8 indivíduos não HIV e infectados pelo EBV, 3 (37,5%) tinham um parente
também positivo para EBV (p= 0,320). Entre os 5 indivíduos HIV/CMV co-infectados,
nenhum tinha um parente infectado pelo CMV (p= 1,00). Com relação ao grupo 2,
entre os 3 indivíduos não HIV e infectados pelo CMV, 1 (33,3%) tinha um parente
também infectado pelo CMV (p= 0.075). Baseado nos resultados do presente estudo, o DNA dos vírus EBV e CMV é freqüentemente amplificado na saliva. Os
indivíduos infectados pelo HIV e os controles saudáveis apresentaram uma
freqüência de detecção de DNA viral similar. Parentes de indivíduos HIV/EBV coinfectados
apresentam um risco maior de adquirir EBV através de contato não
sexual
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Pancreatitis por citomegalovirus en inmunocomprometidos. Reporte de casosSalazar Huayna, Lourdes, Vélez Segovia, Eduardo, Ruelas Figueroa, José, Mendo Urbina, Fernando, Montiel-Gonzales, Marco 14 July 2014 (has links)
Se reporta dos casos de pancreatitis secundaria a la infección por citomegalovirus confi rmado por reacción
en cadena de la polimerasa en tiempo real (PCR-RT) en pacientes portadores del virus de la inmunodefi -
ciencia humana (VIH). Se descartaron otras causas mediante exámenes auxiliares. Ambos pacientes fueron
tratados con ganciclovir y se obtuvo una mejoría tanto clínica como en los exámenes auxiliares. Esta patología
no debe pasar desapercibida en pacientes VIH positivos a pesar de no presentar la característica clínica
de pancreatitis aguda / We report two cases of pancreatitis secondary to cytomegalovirus infections which were tested by reverse
transcription polymerase chain reaction (RT-PCR) in patients with human immunodefi ciency virus (HIV). Other
causes were ruled out by laboratory fi ndings. Both patients were treated with ganciclovir and improved clinically
and as indicated by laboratory fi ndings. This condition should not be ignored in HIV-positive patients in
spite of the absence of the clinical characteristics of acute pancreatitis.
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Utilidad de la antigenemia pp65 en el diagnóstico precoz de la enfermedad por citomegalovirus en los pacientes con infección VIH avanzadaTorrús Tendero, Diego 23 September 1997 (has links)
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Beta2-microglobulina en líquido cefalorraquídeo de recién nacidos con infección congénita sintomática por citomegalovirus: Un indicador certero de la gravedad de la afectación del sistema nervioso centralAlarcón Allen, Ana 02 November 2011 (has links)
Introducción. En los neonatos con infección congénita sintomática por citomegalovirus (CMV) la neuroimagen es la mejor herramienta disponible para predecir la evolución neurológica a largo plazo. Los hallazgos en líquido cefalorraquídeo (LCR) de estos pacientes han sido escasamente estudiados. La Beta2-microglobulina (β2-m) se encuentra elevada en el LCR de los recién nacidos con infecciones del sistema nervioso central (SNC).
Objetivos. (1) Determinar si la concentración de β2-m en LCR está aumentada en los neonatos con infección congénita sintomática por CMV, (2) examinar su correlación con los hallazgos de neuroimagen y (3) evaluar su valor para predecir el neurodesarrollo.
Métodos. Se incluyeron todos los pacientes con infección congénita sintomática por CMV nacidos entre 1993-2009 en el Hospital Universitario La Paz, Madrid. La población control estuvo formada por un grupo de neonatos en los que se determinó la β2-m en LCR como parte de los estudios por sospecha de sepsis, meningitis o encefalitis y que finalmente presentaron cultivos estériles y estado neurológico normal al alta. La β2-m se midió mediante inmunonefelomatría. Los hallazgos de neuroimagen (ecografía, TC y/o RM) se graduaron según una escala semicuantitativa validada (grados 0-3). Todos los pacientes fueron contactados para una evaluación sistemática de su neurodesarrollo a largo plazo, que incluyó: examen neurológico y, si parálisis cerebral, graduación según el GMFCS, evaluación cognitiva mediante las escalas BSID-III, WPPSI-III o WISC-IV, según la edad, y evaluación conductual mediante el ASEBA. Se registraron la presencia de epilepsia, déficit auditivo o visual. Para los pacientes no visitados a largo plazo, se revisaron las historias de Neurología o, si no recibían seguimiento, se realizó una entrevista dirigida a los padres. Las secuelas neurológicas se clasificaron según una graduación semicuantitativa (grados 1-3).
Resultados. Fueron incluidos 26 pacientes con infección congénita sintomática por CMV, 20 de ellos con determinación de β2-m en LCR y todos con neuroimagen neonatal. Tres casos fallecieron, 20 de los supervivientes fueron evaluados según el protocolo de seguimiento y en los otros tres la evaluación se hizo mediante los subrogados. La β2-m se encontró elevada con respecto a los 93 neonatos de la población control (mediana 7,2 mg/L versus 1,6 mg/L, P<0,001). Los neonatos con alteraciones graves en la neuroimagen (grados 2-3) presentaron cifras más elevadas de β2-m en LCR que aquellos con grados 0-1 (P=0,007). Asimismo, el biomarcador se encontró en concentraciones más elevadas entre los niños que ulteriormente presentaron secuelas moderadas o graves, o bien fallecieron (P=0,005). El análisis ROC mostró una aérea bajo la curva (ABC) de 0,84 ± 0,08, y valores de β2-m superiores a 7,9 mg/L predijeron evolución adversa: sensibilidad 69%, especificidad 100%, VPP 100%, VPN 63%. La presencia de alteraciones en la neuroimagen neonatal grados 2-3 predijo el desarrollo de secuelas moderadas, graves o la muerte (P=0,007): ABC 0,80 ± 0,08, sensibilidad 61%, especificidad 100%, VPP 100%, VPN 53%. La combinación de β2-m elevada o neuroimagen grados 2-3 mostró la mayor capacidad predictiva de secuelas significativas o muerte (P<0,001): ABC 0,92 ± 0,06, sensibilidad 84%, especificidad 100%, VPP 100%, VPN 77%.
Conclusiones. La β2-m en LCR es un adecuado biomarcador de la gravedad de la lesión cerebral asociada a la infección congénita sintomática por CMV. Su determinación combinada con las técnicas de neuroimagen maximiza la capacidad pronóstica a expensas de una mayor sensibilidad para predecir evolución adversa, sin detrimento de la especificidad. / SUMMARY OF DOCTORAL THESIS:
“CEREBROSPINAL FLUID BETA2-MICROGLOBULIN (CSF- β2-m) IN NEWBORNS WITH SYMPTOMATIC CONGENITAL CYTOMEGALOVIRUS INFECTION (SCCI): AN ACCURATE INDICATOR OF THE SEVERITY OF CENTRAL NERVOUS SYSTEM (CNS) INVOLVEMENT”
Ana Alarcón Allen
Introduction. In newborns with SCCI neuroimaging is the best predictor of long-term neurodevelopment. CSF findings have seldom been described. CSF-β2-m is increased in CNS infections.
Aims. (1) To determine whether CSF- β2-m is increased in newborns with SCCI, (2) to examine its correlation with neuroimaging and (3) to evaluate its ability to predict neurodevelopment.
Methods. All patients with SCCI born between 1993-2009 in La Paz University Hospital (Madrid) were included. A group of newborns who underwent CSF-β2-m determination as part of a sepsis/meningitis/meningoencephalitis workup and who finally had sterile cultures and a normal neurologic status comprised the control population. β2-m was measured by immunonephelometry. Neuroimaging was graduated by a validated scoring system (grades 0-3). Follow-up assessment included: neurologic examination and, if cerebral palsy, graduation by GMFCS, cognitive evaluation by BSID-III, WPPSI-III or WISC-IV, and behavioral assessment by ASEBA. Epilepsy, hearing or visual impairment were registered. For patients not contacted, follow-up data were obtained from the Neurology clinical records or from a parental interview. Neurologic disabilities were classified (grades 1-3).
Results. Twenty-six patients were included. Twenty had CSF-β2-m an all cases had neonatal neuroimaging. Three cases died, 20 surviving patients were evaluated according to our follow-up protocol and 3 had surrogate follow-up. β2-m was elevated in patients with SCCI with respect to the control group (median 7,2mg/L versus 1,6mg/L, P<0,001). Infants with severe neuroimaging abnormalities (grades 2-3) showed higher CSF-β2-m levels than those with grades 0-1 (P=0,007). Children who showed moderate-severe sequelae or died had higher β2-m concentrations (P=0,005). ROC analysis showed an area under the curve (AUC) of 0,84±0,08, and concentrations over 7,9mg/L predicted adverse outcome: sensitivity 69%, specificity 100%, PPV 100%, NPV 63%. Neuroimaging abnormalities grade 2-3 predicted moderate-severe disabilities or death (P=0,007): AUC 0,80±0,08, sensitivity 61%, specificity 100%, PPV 100%, NPV 53%. The combination of an elevated β2-m or neuroimaging grades 2-3 showed the highest predictive value for adverse outcome (P<0,001): AUC 0,92±0,06, sensitivity 84%, specificity 100%, PPV 100%, NPV 77%.
Conclusions. CSF-β2-m is an accurate biomarker of cerebral damage associated to SCCI. Its determination in combination with neuroimaging maximizes prognostic ability by increasing sensitivity without reducing specificity.
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Bronquiolite obliterante e infecção por citomegalovirus em pacientes transplantados de pulmãoSánchez, Leticia Beatriz January 2005 (has links)
Introdução: Cerca de metade dos pacientes transplantados de pulmão morrem dentro de cinco anos após o procedimento. As perdas estão com a complexidade pós-operatória inicial (falência precoce do órgão), com infecções, (bacterianas ou fúngicas) e, muito raramente, a episódios de rejeição de difícil controle. Em momento posterior, a rejeição crônica, manifesta sob a forma de bronquiolite obliterante, surge como outra causa adicional. Objetivos: O objetivo do presente estudo é o de analisar a associação ente infecção por CMV, rejeição e o desenvolvimento de Bronquiolite Obliterante, em pacientes transplantados de pulmão, submetidos à profilaxia universal com ganciclovir endovenoso. Material e Métodos: Estudo de coorte histórica, realizado no Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, hospital terciário de 1200 leitos, e Centro de Referência na América Latina de Transplante de Órgãos Sólidos. Os pacientes foram submetidos a transplante pulmonar entre Março de 1999 e Fevereiro de 2004. Todos os pacientes incluídos no estudo receberam esquema de imunossupressores, constando de prednisona, azatioprina e ciclosporina (ou esquema alternativo determinado pela impossibilidade de utilização destas drogas). Nos mesmos, após o transplante, foi implementado o protocolo de profilaxia universal com ganciclovir endovenoso, na dose de 10 mg/kg/dia por 3 semanas, seguindose a administração de 5 mg/kg/dia por 3 a 12 semanas, independentemente da sorologia prévia do receptor para o CMV Infecção por CMV foi definida como detecção de CMV pp65 em granulócitos pelo método de anticorpos monoclonais (Clonab-Biotest, Germany), e os resultados de antigenemia positivos eram reportados como o número de células positivas por granulócitos circulantes no soro. Os pacientes eram monitorizados semanalmente para antigenemia pp65 durante as primeiras 3 a 12 semanas após o transplante pulmonar (período de risco aumentado para infecção por CMV) e, posteriormente, a cada 15 dias, durante 12 meses. Testes adicionais foram realizados baseados em suspeita clínica de infecção. O diagnóstico de bronquiolite obliterante (BO) foi estabelecido de acordo com a classificação clínica da síndrome de bronquiolite obliterante (SOB) da Sociedade Internacional de Pulmão e Coração (1993), e/ou por exame anátomo-patológico de material de biópsia transbrônquica ou de pulmão a céu aberto. Resultados: Durante o período de entre março/1999 e fevereiro/2004 foram realizados na instituição 106 transplantes pulmonares. Vinte e quatro pacientes (22,6%) foram excluídos em decorrência de óbito no primeiro mês pós-transplante pulmonar, e os outros 10 foram excluídos por se tratarem de casos de transplante pulmonar intervivos, resultando o número total de 72 pacientes submetidos à análise definitiva. A idade média dos pacientes era de 51.2 anos (7-72 anos), e a maioria deles (65.9%) eram do sexo masculino. A influência do número de infecções por CMV não foi significativa para o desenvolvimento de Bronquiolite Obliterante, estando presente em 38,4% dos pacientes infectados. Por outro lado, mostrou-se significativa a associação entre o número de episódios de Rejeição Aguda e o desenvolvimento de BO (55,9% dos casos), e a relação com o sexo feminino, tanto do doador quanto do receptor, mostrando-se este sexo atuar como fator protetor contra o desenvolvimento d BO (34,2%). Conclusões: O presente estudo mostrou que o desenvolvimento de rejeição crônica, sob a forma de bronquiolite obliterante, encontrou-se diretamente associado com o número de episódios de rejeição aguda apresentado pelos pacientes transplantados, com a natureza da doença de base, em especial enfisema, com o tempo de sobrevida após o transplante, e com o tempo em lista de espera. Não se observou, por outro lado, que o número de infecções por CMV tivesse aumentado a incidência de BO. Como observado em outros centros, o sexo feminino, tanto do doador como receptor, parece proteger contra o desenvolvimento da bronquiolite obliterante. / Introduction: About half of patients with lung transplantation die up to five years after the procedure. The falls are related to the immediate postoperative complexities, bacterial or fugal infections, and rarely to rejection episodes of difficult control. Later, chronic rejection under of bronchiolitis obliterans emerges as additional cause. Aim: The present study objectives perform an analysis of the association between infection by CMV, chronic rejection and the development of bronchiolitis obliterans in patients with lung transplantation, submitted to universal prophylaxis with intravenous ganciclovir for five years. Methodology: Study of historical cohort, carried out in Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, a tertiary hospital with 1200 beds, Reference Center in Latin America for Solid Organs Transplantation. The patients were submitted to lung transplant between March 1999 and February 2004, all receiving a triple program of immunossupressive drugs (prednisone, azathioprine and cyclosporine), or an alternative program determined by the impossibility of use of that drugs. After the transplant, a prophylactic universal protocol was implemented with intravenous ganciclovir (10 mg/kg/day) for 3 weeks, following the administration of 5 mg/kg/day for 3-5 weeks, independently of prior CMV receptor serology. CMV infection was defined as pp65 CMV detection in granulocytes through the monoclonal-antibody method (Clonab-Biotest, Germany), and the positive results were reported as number of positive cells per serum circulating granulocytes. The patients were weekly monitored for pp65 blood antigen by the first 3-12 weeks post transplantation, and after at each 15 days for 12 months. Other tests were performed on clinical evidence of infection. The diagnosis of bronchiolitis obliterans (BO) was settled according to the clinical classification of the bronchiolitis obliterans syndrome (BOS) of the International Lung-Heart Transplantation Society (1993), and/or by pathologic examination of material obtained through transbronchial or open lung biopsy. Results: During the study period (1999 – Feb 2004) 106 lung transplants were performed in the Institution. Of them, 24 (22.5%) were excluded for first month mortality, and another 10 that were cases of inter-vivo transplants. Most of the remaining 72 patients submitted to the final analysis were male (65.9%); the mean age that whole group was 51.2 years (7-72 years). Only 38,5% of the patients with CMV infection developed BO – a non significant number. However, cases of BO significantly associated to acute rejection episodes (in 59,9%). The female sex (either of receptor or donor) was correlated to a lower BO occurrence (34.2%). Conclusions: The number of CMV infections did not was associated to the emergence of bronchiolitis obliterans in patients submitted to lung transplantation. The development of chronic rejection, in form of bronchiolitis obliterans, however, was directly associated to the number of acute rejection episodes, to the basic lung disease, particularly enfisema, to the post transplantation survival time, and to a longer time in wait list. In was observed that female sex may be a protection factor against BO development.
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Bronquiolite obliterante e infecção por citomegalovirus em pacientes transplantados de pulmãoSánchez, Leticia Beatriz January 2005 (has links)
Introdução: Cerca de metade dos pacientes transplantados de pulmão morrem dentro de cinco anos após o procedimento. As perdas estão com a complexidade pós-operatória inicial (falência precoce do órgão), com infecções, (bacterianas ou fúngicas) e, muito raramente, a episódios de rejeição de difícil controle. Em momento posterior, a rejeição crônica, manifesta sob a forma de bronquiolite obliterante, surge como outra causa adicional. Objetivos: O objetivo do presente estudo é o de analisar a associação ente infecção por CMV, rejeição e o desenvolvimento de Bronquiolite Obliterante, em pacientes transplantados de pulmão, submetidos à profilaxia universal com ganciclovir endovenoso. Material e Métodos: Estudo de coorte histórica, realizado no Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, hospital terciário de 1200 leitos, e Centro de Referência na América Latina de Transplante de Órgãos Sólidos. Os pacientes foram submetidos a transplante pulmonar entre Março de 1999 e Fevereiro de 2004. Todos os pacientes incluídos no estudo receberam esquema de imunossupressores, constando de prednisona, azatioprina e ciclosporina (ou esquema alternativo determinado pela impossibilidade de utilização destas drogas). Nos mesmos, após o transplante, foi implementado o protocolo de profilaxia universal com ganciclovir endovenoso, na dose de 10 mg/kg/dia por 3 semanas, seguindose a administração de 5 mg/kg/dia por 3 a 12 semanas, independentemente da sorologia prévia do receptor para o CMV Infecção por CMV foi definida como detecção de CMV pp65 em granulócitos pelo método de anticorpos monoclonais (Clonab-Biotest, Germany), e os resultados de antigenemia positivos eram reportados como o número de células positivas por granulócitos circulantes no soro. Os pacientes eram monitorizados semanalmente para antigenemia pp65 durante as primeiras 3 a 12 semanas após o transplante pulmonar (período de risco aumentado para infecção por CMV) e, posteriormente, a cada 15 dias, durante 12 meses. Testes adicionais foram realizados baseados em suspeita clínica de infecção. O diagnóstico de bronquiolite obliterante (BO) foi estabelecido de acordo com a classificação clínica da síndrome de bronquiolite obliterante (SOB) da Sociedade Internacional de Pulmão e Coração (1993), e/ou por exame anátomo-patológico de material de biópsia transbrônquica ou de pulmão a céu aberto. Resultados: Durante o período de entre março/1999 e fevereiro/2004 foram realizados na instituição 106 transplantes pulmonares. Vinte e quatro pacientes (22,6%) foram excluídos em decorrência de óbito no primeiro mês pós-transplante pulmonar, e os outros 10 foram excluídos por se tratarem de casos de transplante pulmonar intervivos, resultando o número total de 72 pacientes submetidos à análise definitiva. A idade média dos pacientes era de 51.2 anos (7-72 anos), e a maioria deles (65.9%) eram do sexo masculino. A influência do número de infecções por CMV não foi significativa para o desenvolvimento de Bronquiolite Obliterante, estando presente em 38,4% dos pacientes infectados. Por outro lado, mostrou-se significativa a associação entre o número de episódios de Rejeição Aguda e o desenvolvimento de BO (55,9% dos casos), e a relação com o sexo feminino, tanto do doador quanto do receptor, mostrando-se este sexo atuar como fator protetor contra o desenvolvimento d BO (34,2%). Conclusões: O presente estudo mostrou que o desenvolvimento de rejeição crônica, sob a forma de bronquiolite obliterante, encontrou-se diretamente associado com o número de episódios de rejeição aguda apresentado pelos pacientes transplantados, com a natureza da doença de base, em especial enfisema, com o tempo de sobrevida após o transplante, e com o tempo em lista de espera. Não se observou, por outro lado, que o número de infecções por CMV tivesse aumentado a incidência de BO. Como observado em outros centros, o sexo feminino, tanto do doador como receptor, parece proteger contra o desenvolvimento da bronquiolite obliterante. / Introduction: About half of patients with lung transplantation die up to five years after the procedure. The falls are related to the immediate postoperative complexities, bacterial or fugal infections, and rarely to rejection episodes of difficult control. Later, chronic rejection under of bronchiolitis obliterans emerges as additional cause. Aim: The present study objectives perform an analysis of the association between infection by CMV, chronic rejection and the development of bronchiolitis obliterans in patients with lung transplantation, submitted to universal prophylaxis with intravenous ganciclovir for five years. Methodology: Study of historical cohort, carried out in Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, a tertiary hospital with 1200 beds, Reference Center in Latin America for Solid Organs Transplantation. The patients were submitted to lung transplant between March 1999 and February 2004, all receiving a triple program of immunossupressive drugs (prednisone, azathioprine and cyclosporine), or an alternative program determined by the impossibility of use of that drugs. After the transplant, a prophylactic universal protocol was implemented with intravenous ganciclovir (10 mg/kg/day) for 3 weeks, following the administration of 5 mg/kg/day for 3-5 weeks, independently of prior CMV receptor serology. CMV infection was defined as pp65 CMV detection in granulocytes through the monoclonal-antibody method (Clonab-Biotest, Germany), and the positive results were reported as number of positive cells per serum circulating granulocytes. The patients were weekly monitored for pp65 blood antigen by the first 3-12 weeks post transplantation, and after at each 15 days for 12 months. Other tests were performed on clinical evidence of infection. The diagnosis of bronchiolitis obliterans (BO) was settled according to the clinical classification of the bronchiolitis obliterans syndrome (BOS) of the International Lung-Heart Transplantation Society (1993), and/or by pathologic examination of material obtained through transbronchial or open lung biopsy. Results: During the study period (1999 – Feb 2004) 106 lung transplants were performed in the Institution. Of them, 24 (22.5%) were excluded for first month mortality, and another 10 that were cases of inter-vivo transplants. Most of the remaining 72 patients submitted to the final analysis were male (65.9%); the mean age that whole group was 51.2 years (7-72 years). Only 38,5% of the patients with CMV infection developed BO – a non significant number. However, cases of BO significantly associated to acute rejection episodes (in 59,9%). The female sex (either of receptor or donor) was correlated to a lower BO occurrence (34.2%). Conclusions: The number of CMV infections did not was associated to the emergence of bronchiolitis obliterans in patients submitted to lung transplantation. The development of chronic rejection, in form of bronchiolitis obliterans, however, was directly associated to the number of acute rejection episodes, to the basic lung disease, particularly enfisema, to the post transplantation survival time, and to a longer time in wait list. In was observed that female sex may be a protection factor against BO development.
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Bronquiolite obliterante e infecção por citomegalovirus em pacientes transplantados de pulmãoSánchez, Leticia Beatriz January 2005 (has links)
Introdução: Cerca de metade dos pacientes transplantados de pulmão morrem dentro de cinco anos após o procedimento. As perdas estão com a complexidade pós-operatória inicial (falência precoce do órgão), com infecções, (bacterianas ou fúngicas) e, muito raramente, a episódios de rejeição de difícil controle. Em momento posterior, a rejeição crônica, manifesta sob a forma de bronquiolite obliterante, surge como outra causa adicional. Objetivos: O objetivo do presente estudo é o de analisar a associação ente infecção por CMV, rejeição e o desenvolvimento de Bronquiolite Obliterante, em pacientes transplantados de pulmão, submetidos à profilaxia universal com ganciclovir endovenoso. Material e Métodos: Estudo de coorte histórica, realizado no Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, hospital terciário de 1200 leitos, e Centro de Referência na América Latina de Transplante de Órgãos Sólidos. Os pacientes foram submetidos a transplante pulmonar entre Março de 1999 e Fevereiro de 2004. Todos os pacientes incluídos no estudo receberam esquema de imunossupressores, constando de prednisona, azatioprina e ciclosporina (ou esquema alternativo determinado pela impossibilidade de utilização destas drogas). Nos mesmos, após o transplante, foi implementado o protocolo de profilaxia universal com ganciclovir endovenoso, na dose de 10 mg/kg/dia por 3 semanas, seguindose a administração de 5 mg/kg/dia por 3 a 12 semanas, independentemente da sorologia prévia do receptor para o CMV Infecção por CMV foi definida como detecção de CMV pp65 em granulócitos pelo método de anticorpos monoclonais (Clonab-Biotest, Germany), e os resultados de antigenemia positivos eram reportados como o número de células positivas por granulócitos circulantes no soro. Os pacientes eram monitorizados semanalmente para antigenemia pp65 durante as primeiras 3 a 12 semanas após o transplante pulmonar (período de risco aumentado para infecção por CMV) e, posteriormente, a cada 15 dias, durante 12 meses. Testes adicionais foram realizados baseados em suspeita clínica de infecção. O diagnóstico de bronquiolite obliterante (BO) foi estabelecido de acordo com a classificação clínica da síndrome de bronquiolite obliterante (SOB) da Sociedade Internacional de Pulmão e Coração (1993), e/ou por exame anátomo-patológico de material de biópsia transbrônquica ou de pulmão a céu aberto. Resultados: Durante o período de entre março/1999 e fevereiro/2004 foram realizados na instituição 106 transplantes pulmonares. Vinte e quatro pacientes (22,6%) foram excluídos em decorrência de óbito no primeiro mês pós-transplante pulmonar, e os outros 10 foram excluídos por se tratarem de casos de transplante pulmonar intervivos, resultando o número total de 72 pacientes submetidos à análise definitiva. A idade média dos pacientes era de 51.2 anos (7-72 anos), e a maioria deles (65.9%) eram do sexo masculino. A influência do número de infecções por CMV não foi significativa para o desenvolvimento de Bronquiolite Obliterante, estando presente em 38,4% dos pacientes infectados. Por outro lado, mostrou-se significativa a associação entre o número de episódios de Rejeição Aguda e o desenvolvimento de BO (55,9% dos casos), e a relação com o sexo feminino, tanto do doador quanto do receptor, mostrando-se este sexo atuar como fator protetor contra o desenvolvimento d BO (34,2%). Conclusões: O presente estudo mostrou que o desenvolvimento de rejeição crônica, sob a forma de bronquiolite obliterante, encontrou-se diretamente associado com o número de episódios de rejeição aguda apresentado pelos pacientes transplantados, com a natureza da doença de base, em especial enfisema, com o tempo de sobrevida após o transplante, e com o tempo em lista de espera. Não se observou, por outro lado, que o número de infecções por CMV tivesse aumentado a incidência de BO. Como observado em outros centros, o sexo feminino, tanto do doador como receptor, parece proteger contra o desenvolvimento da bronquiolite obliterante. / Introduction: About half of patients with lung transplantation die up to five years after the procedure. The falls are related to the immediate postoperative complexities, bacterial or fugal infections, and rarely to rejection episodes of difficult control. Later, chronic rejection under of bronchiolitis obliterans emerges as additional cause. Aim: The present study objectives perform an analysis of the association between infection by CMV, chronic rejection and the development of bronchiolitis obliterans in patients with lung transplantation, submitted to universal prophylaxis with intravenous ganciclovir for five years. Methodology: Study of historical cohort, carried out in Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, a tertiary hospital with 1200 beds, Reference Center in Latin America for Solid Organs Transplantation. The patients were submitted to lung transplant between March 1999 and February 2004, all receiving a triple program of immunossupressive drugs (prednisone, azathioprine and cyclosporine), or an alternative program determined by the impossibility of use of that drugs. After the transplant, a prophylactic universal protocol was implemented with intravenous ganciclovir (10 mg/kg/day) for 3 weeks, following the administration of 5 mg/kg/day for 3-5 weeks, independently of prior CMV receptor serology. CMV infection was defined as pp65 CMV detection in granulocytes through the monoclonal-antibody method (Clonab-Biotest, Germany), and the positive results were reported as number of positive cells per serum circulating granulocytes. The patients were weekly monitored for pp65 blood antigen by the first 3-12 weeks post transplantation, and after at each 15 days for 12 months. Other tests were performed on clinical evidence of infection. The diagnosis of bronchiolitis obliterans (BO) was settled according to the clinical classification of the bronchiolitis obliterans syndrome (BOS) of the International Lung-Heart Transplantation Society (1993), and/or by pathologic examination of material obtained through transbronchial or open lung biopsy. Results: During the study period (1999 – Feb 2004) 106 lung transplants were performed in the Institution. Of them, 24 (22.5%) were excluded for first month mortality, and another 10 that were cases of inter-vivo transplants. Most of the remaining 72 patients submitted to the final analysis were male (65.9%); the mean age that whole group was 51.2 years (7-72 years). Only 38,5% of the patients with CMV infection developed BO – a non significant number. However, cases of BO significantly associated to acute rejection episodes (in 59,9%). The female sex (either of receptor or donor) was correlated to a lower BO occurrence (34.2%). Conclusions: The number of CMV infections did not was associated to the emergence of bronchiolitis obliterans in patients submitted to lung transplantation. The development of chronic rejection, in form of bronchiolitis obliterans, however, was directly associated to the number of acute rejection episodes, to the basic lung disease, particularly enfisema, to the post transplantation survival time, and to a longer time in wait list. In was observed that female sex may be a protection factor against BO development.
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Frecuencia de anticuerpos IgM contra citomegalovirus en donantes de sangre que acuden al Servicio de Medicina Transfusional y Banco de Sangre del Centro Médico Naval Cirujano Mayor Santiago Távara, periodo febrero - junio 2013Bautista Salas, Selene Adelis January 2014 (has links)
Se realizó un estudio prospectivo cuyo objetivo general fue determinar la frecuencia de anticuerpos de clase IgM contra Citomegalovirus en donantes de sangre que acuden al Servicio de Medicina Transfusional y Banco de Sangre del Centro Médico Naval Cirujano Mayor Santiago Távara, durante el periodo Febrero - Junio del año 2013.
La población de estudio estuvo conformada por 271 personas (221 varones y 50 mujeres) con un rango de edad entre 18 y 60 años, las cuales fueron calificadas como donantes aptos de acuerdo a los requisitos y normas técnicas que exige el Reglamento del PRONAHEBAS (Programa Nacional de Hemoterapia y Banco de Sangre). La detección de anticuerpos se realizó mediante un inmunoensayo enzimático (ELISA) tipo sándwich.
La frecuencia de anticuerpos IgM contra Citomegalovirus en la población de donantes de sangre que asistió al Servicio de Medicina Transfusional y Banco de Sangre del Centro Médico Naval Cirujano Mayor Santiago Távara fue de 0.7%.
Se concluye que existe una baja frecuencia de anticuerpos IgM contra Citomegalovirus en donantes de sangre, sin embargo se debe evaluar la implementación de la detección de anticuerpos contra Citomegalovirus como marcador serológico obligatorio para tamizaje de unidades de sangre y derivados en los Bancos de Sangre del país a fin de prevenir una infección post - transfusional a causa de este virus, primordialmente en pacientes inmunocomprometidos.
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