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Avaliação das vias aéreas superiores por meio de tomografia computadorizada Cone-beam em pacientes Classe III submetidos à cirurgia bimaxilarCaroline Nemetz Bronfman 11 May 2016 (has links)
Introdução: Dependendo da magnitude da má oclusão de Classe III, esta é uma alteração difícil de ser tratada apenas com a correção ortodôntica. Tanto as cirurgias de recuo mandibular quanto as bimaxilares promovem uma melhora na oclusão, na função mastigatória e na estética facial, ao corrigirem as posições da mandíbula e/ou maxila, mas um importante aspecto da cirurgia ortognática, que não pode ser negligenciado, são os efeitos que os movimentos esqueléticos das bases ósseas podem provocar na região das vias aéreas, ao alterar a posição do osso hióide e da língua. O estreitamento das vias aéreas superiores (VAS) pode comprometer o sono dos pacientes submetidos à correção cirúrgica e predispor ao desenvolvimento da apneia/hipopneia obstrutiva do sono (AOS). Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo avaliar as alterações de volume e área axial mínima do espaço aéreo faringeo em pacientes com má oclusão de Classe III esquelética, submetidos à cirurgia ortognática bimaxilar, pela técnica de osteotomia Le Fort I da maxila e osteotomia sagital bilateral da mandíbula. Material e Métodos: As avaliações foram feitas em tomografias computadorizadas Cone-beam, utilizando-se o Programa Dolphin Imaging 11.7. As tomografias de 50 pacientes, de ambos os sexos, com média de idade de 33,40 (± 9,38) anos, foram analisadas nos períodos pré e pósoperatório e as medidas de volume e área axial mínima foram mensuradas. Foi utilizado o teste t pareado e os testes foram realizados utilizando-se o programa Statistica 7.0, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: ao calcular o erro do método, não foram encontrados erros casuais e nem sistemáticos (p> 0,05 em todas as medidas). As cirurgias bimaxilares para correção da Classe III esquelética promoveram um aumento de 16,68% (±22,61) no volume e 23,58% (± 31,46) na área axial mínima. Conclusões: Mesmo que os efeitos da cirurgia de avanço maxilar e recuo mandibular sobre as vias aéreas não sejam completamente previsíveis, podemos observar que a maioria dos pacientes não apresentaram prejuízos na anatomia faringeana que resulte em diminuição do volume aéreo e área axial mínima, predispondo-o ao desenvolvimento da AOS. / Introduction: Depending on the extend of Class III malocclusion, it becomes difficult to be treated only with orthodontic correction. Both mandibular setback surgery as bimaxillary surgery, promote an improvement in occlusion, masticatory function and facial aesthetics, correcting the position of the mandible and/or maxilla. But an important aspect of orthognathic surgery that cant be overlooked, are the effects that the skeletal movements of the bone bases causes in the airway space, since they change the position of the hyoid bone and tongue. The narrowing of the pharingeal airway space (PAS) may impair the patient\'s sleep and predispose to the development of obstructive sleep apnea (OSA). Purpose: This study aims to evaluate surgical changes in the airway volume and minimal cross-sectional area in the pharyngeal airway space (PAS) in patients with skeletal Class III malocclusion, submitted to bimaxillary surgery, using a Le Fort I maxillary osteotomy and bilateral sagittal split ramus osteotomy technique. Material and Methods: The evaluations were made through Cone-beam computed tomography (CBCT), using Dolphin Imaging program version 11.7. The CT scans of 50 patients of both genders, with a mean age of 33.40 (± 9.38), were analyzed pre and postoperatively and volume and minimum axial area were measured. Paired t test was used and tests were performed using Statistica 7.0 software, adopting a 5% significance level. Results: Method error were done and no random or systematic errors were found (p> 0.05 for all measures). Bimaxillary surgery for skeletal Class III correction promoted an increase of 16.68% (± 22.61) in volume and 23.58% (± 31.46) at the minimum axial area. Conclusion: Even if the effects of the maxillary advancement and mandibular setback surgery on the airway are not completely predictable, we observed that most patients didnt have pharyngeal airway anatomy damage, that could result decreased on airway volume and minimum axial area predisposing to OSA development.
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Camuflagem ortodôntica da má oclusão de classe III - resultados e estabilidade / Class III malocclusion camouflage treatment: results and stabilityKarine Vaz Laskos Sakoda 15 May 2018 (has links)
O objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos da camuflagem ortodôntica da má oclusão de Classe III em adultos por meio de uma revisão sistemática da literatura, bem como comparar a estabilidade do tratamento da má oclusão de Classe III na dentadura permanente entre as prescrições Biofuncional de Classe III e Roth. A revisão sistemática incluiu estudos que avaliaram indivíduos adultos com má oclusão de Classe III submetidos à camuflagem ortodôntica. A partir da busca eletrônica realizada em diferentes bases de dados, sem limitações quanto ao ano ou idioma das publicações, 9 estudos retrospectivos foram selecionados. Desses, 8 apresentaram risco de viés elevado, de acordo com uma versão modificada da checklist de Downs & Black. Diferentes métodos para correção da má oclusão de Classe III foram descritos e incluíram extrações de pré-molares superiores e inferiores, extrações de incisivos inferiores, utilização de elásticos intermaxilares de Classe III e distalização do arco inferior. As extrações dentárias realizadas no arco inferior resultaram em inclinação lingual e retrusão dos incisivos inferiores e inclinação vestibular e protrusão dos incisivos superiores. A utilização de elásticos intermaxilares de Classe III promoveu vestibularização dos incisivos superiores, extrusão dos molares superiores, inclinação distal dos molares inferiores, extrusão dos incisivos inferiores e rotação horária da mandíbula. A distalização do arco inferior resultou em inclinação distal dos molares inferiores, retração e lingualização dos incisivos inferiores e rotação anti-horária da mandíbula. A estabilidade da camuflagem ortodôntica da má oclusão de Classe III na dentadura permanente foi comparada entre as prescrições Biofuncional de Classe III e Roth. A amostra foi dividida em dois grupos, conforme a prescrição utilizada. O grupo Biofuncional foi composto por 11 indivíduos tratados com a prescrição Biofuncional de Classe III. O grupo Roth incluiu 18 indivíduos tratados com a prescrição Roth. Telerradiografias em norma lateral foram obtidas previamente ao tratamento ortodôntico (T1), após o tratamento (T2) e após um período de acompanhamento (5,23 anos, em média) (T3). Comparações cefalométricas entre os grupos foram realizadas em T1, T2, T3 e nos intervalos T2-T1 e T3-T2. Comparações intragrupos foram realizadas nas três fases avaliadas (P<0,05). Os efeitos do tratamento foram diferentes entre os grupos, com inclinação vestibular e protrusão dos incisivos superiores e inclinação lingual dos incisivos inferiores no grupo Roth. O resultado obtido se manteve estável em ambos os grupos, porém, a variável 1.NA apresentou maior alteração do grupo Roth no período pós-tratamento. Conclui-se que as alterações promovidas pela camuflagem ortodôntica da má oclusão de Classe III na dentadura permanente são influenciadas pelo método empregado na correção da má oclusão e são predominantemente dentoalveolares. Diferentes modalidades de tratamento apresentaram resultados estáveis após um período de acompanhamento e incluem camuflagem ortodôntica da má oclusão de Classe III com extração de um incisivo inferior, gancho J de tração alta, utilização da técnica do arco multiloop (MEAW) associada ou não a mini-implantes, além do tratamento com as prescrições Biofuncional de Classe III e Roth associadas a elásticos intermaxilares de Classe III. / The aim of this study was to the effects of the camouflage treatment of Class III malocclusion in adults through a systematic review of the literature and to compare the stability of Class III malocclusion camouflage treatment in the permanent dentition between Biofunctional and Roth prescriptions. The systematic review included studies that evaluated nongrowing individuals with class III malocclusion, undergoing orthodontic camouflage treatment. From the electronic search in different databases, with no limitations regarding publication year or language, 9 retrospective studies were selected. Of these, 8 presented high risk of bias, according to a modified version of the Downs & Black checklist. Different methods for Class III malocclusion correction were described and included upper and lower premolars extractions, lower incisor extraction, Class III intermaxillary elastics and distalization of the mandibular dentition. Extractions in the lower arch resulted in lingual tipping and retrusion of lower incisors, and buccal tipping and protrusion of upper incisors. The use of Class III intermaxillary elastics promoted proclination of upper incisors, extrusion of upper molars, distal tipping of lower molars, extrusion of lower incisors, and clockwise rotation of the mandible. Distalization of the mandibular dentition resulted in distal tipping of lower molars, retroinclination and retraction of lower incisors, and counterclockwise rotation of the mandible. It can be concluded that treatment changes are influenced by the method employed to camouflage the Class III malocclusion in adults and are mainly dentoalveolar. Stability of Class III malocclusion camouflage treatment in the permanent dentition was compared between Biofunctional and Roth prescriptions. The sample was divided in two groups, according to the prescription used. Biofunctional group consisted of 11 subjects treated with the Biofunctional prescription (average age of 16.57 years). Roth group included 18 subjects treated with the Roth prescription (average age of 16.25 years). Cephalometric radiographs were taken before orthodontic treatment (T1), after treatment (T2) and after a follow-up period (5.23 ±3.45 years) (T3). Cephalometric comparisons between groups were performed at T1, T2, T3 and at the T2-T1 and T3-T2 intervals. Intragroup comparisons were performed for the three evaluated periods (P<0.05). Treatment effects were different between the groups, with proclination and protrusion of maxillary incisors, and retroinclination of mandibular incisors in the Roth group. The obtained results were stable in both groups; however, variable 1.NA presented higher change in the Roth group in the follow-up period. It can be concluded that treatment changes are influenced by the method employed to camouflage the Class III malocclusion in the permanent dentition and are mainly dentoalveolar. Different treatment modalities presented stable results after a follow-up period and included orthodontic camouflage of Class III malocclusion with extraction of a lower incisor, high pull J-hook headgear, multiloop edgewise archwire technique (MEAW) associated or not with mini- implants and, also, treatment with Biofunctional and Roth prescriptions associated with Class III intermaxillary elastics.
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Étude pilote des effets du Tandem Forsus Maxillary Corrector sur la croissance des maxillairesGold-Gosselin, David 06 1900 (has links)
Objectif : Récemment, un nouvel appareil issu de la technologie du Forsus™ et visant à corriger les malocclusions de classe III a été mis sur le marché et se popularise dans la pratique orthodontique : le Tandem Forsus Maxillary Corrector (TFMC). L’objectif de la présente étude est de mesurer les effets squelettiques, l’influence réelle sur la croissance, et les effets dento-alvéolaires du port du TFMC.
Matériel et méthodes : 14 patients présentant une malocclusion de classe III (âge moyen de 9 ans 6 mois) traités par le même orthodontiste ont participé à cette étude prospective. Le groupe consiste en 10 garçons et 4 filles. Le Tandem Forsus Maxillary Corrector est porté de 12 à 14 heures par jour jusqu’à l’obtention d’une surcorrection du surplomb horizontal et une relation dentaire de classe I. Le traitement est généralement d’une durée de 8 à 9 mois. Des radiographies céphalométriques latérales prises avant (T1) et après (T2) le traitement ont été analysées afin de déterminer les changements dentaires et squelettiques. Les résultats ont été comparés à un groupe contrôle composé de 42 enfants provenant du Centre de croissance de l’Université de Montréal. Les radiographies ont été tracées et analysées de manière aveugle à l’aide du logiciel Dolphin Imaging (ver 11.0, Patterson Dental, Chatsworth, California). L’erreur sur la méthode a été évaluée avec la formule de Dahlberg, le coefficient de corrélation intra-classe et l’indice de Bland-Altman. L’effet du traitement a été évalué à l’aide du test t pour échantillons appariés. L’effet de la croissance pour le groupe contrôle a été calculé à l’aide d’un test t pour échantillons indépendants.
Résultats : L’utilisation du TFMC produit un mouvement antérieur et une rotation antihoraire du maxillaire. De plus, il procline les incisives supérieures et rétrocline les incisives inférieures. Une rotation antihoraire du plan occlusal contribue aussi à la correction de la malocclusion de classe III. Par contre, le TFMC ne semble pas avoir pour effet de restreindre la croissance mandibulaire.
Conclusion : La présente étude tend à démontrer que le port de l’appareil TFMC a un effet orthopédique et dento-alvéolaire significatif lors du traitement correctif des malocclusions modérées de classe III. / Aim: Recently, a new appliance used to correct class III malocclusions, equipped with the Forsus™ technology, has been marketed and is gaining popularity in orthodontic practice: the Tandem Forsus Maxillary Corrector (TFMC). The purpose of the present study is to measure the skeletal and dento-alveolar effects, and the true influence on growth of the TFMC.
Materials and Methods: A prospective study was done with 14 growing children (mean age of 9 years 6 months) who had a class III malocclusion and were treated with the TFMC by the same orthodontist. The group consisted of 10 boys and 4 girls. The «Tandem Forsus Maxillary Corrector» was worn 12 to 14 hours a day until a positive overjet and a class I dental relationship was obtained. For each patient, lateral cephalograms taken before (T1) and after (T2) the treatment were analyzed to determine skeletal and dental changes resulting from treatment. These results were compared to a control group randomly selected from the Growth Center of the University of Montreal. The cephalograms were traced and analyzed with the software Dolphin Imaging (ver 11.0, Patterson Dental, Chatsworth, California). Consistency and repeatability of measurements was evaluated with the intraclass correlation, the Dahlberg formula and the Bland-Altman test. The effect of treatment was evaluated with a paired T-test. The effect of growth for the control group was calculated with an unpaired T-test.
Results: Use of the TFMC results in an anterior movement and a counterclockwise rotation of the maxilla. The upper incisors proclined and the lower incisors retroclined. A counterclockwise rotation of the occlusal plane also contributed to the correction of the class III malocclusion. Furthermore, the TFMC does not seem to restrain mandibular growth.
Conclusion: The TFMC appliance seems to have a significant orthopedic and dento-alveolar effect when correcting a moderate class III malocclusion.
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The cell wall is crucial for cellular sensitivity to low pH: the role of class III peroxidases and ethylene in cell death in Arabidopsis thaliana roots / A parede celular é crucial para a sensibilidade celular ao baixo pH: o papel de peroxidases de classe III e etileno na morte celular em raízes de Arabidopsis thalianaGraças, Jonathas Pereira das 07 March 2018 (has links)
Evidence suggests that root cell walls are a target of low pH stress. Severe low pH stress causes cell death in the root tip. The walls of these cells are highly dynamic. Our hypothesis is that in these cells low pH causes stress in the cell wall due to excessive loosening. Thus, a certain level of turgor pressure should be required to cause cell death. Here, we aimed to investigate the role of the cell wall in low pH stress leading to cell death. We looked for the possible involvement of players such as class III peroxidases and ethylene signaling, which could promote changes in the cell wall and cause differential sensitivity to low pH. Arabidopsis thaliana and mutants in the genetic background of Col-0 were grown in a medium containing agar (0.8%) and half the concentration of Hoagland\'s nutrient medium. Five-day-old seedlings were exposed to low pH in a solution composed of 0.5 mM CaCl2 and 0.6 mM Homopipes buffer. Treatment of roots at pH 4.6 caused death of cells in the transition zone (TZ) and meristematic zone (MZ). However, cell death was negligible when plants were treated at pH 4.6 in an hyperosmotic solution (Ψs = -0.37 MPa), thereby decreasing cell wall tension. Also, an hypoosmotic treatment (HO) caused cell death at pH 5.8 in TZ. Cell death was accelerated when HO was performed in a low pH solution. The mutant of a cell wall integrity sensor protein, wak-1, displayed reduced cell death when exposed to low pH. Also, cell death seems to occur through a programmed cell death mechanism. Thus, low-pH induced cell death appears to be triggered by perception of cell wall stress. We examined published data to search for class III peroxidases possibly involved in cell death due to low pH. The gene for AtPrx62 is induced 8.37-fold in low pH exposed roots. The atprx62 KO mutant was less sensitive to low pH than Col-0 roots. The mRNA of AtPRX62 accumulated in the same zone that cell death occurred due to low pH. This strongly suggests that AtPRX62 is positive regulator of low-pH induced cell death. Also, ethylene pretreatment induced subsequent tolerance of roots to low pH and this was dependent of its receptor ETR1. Together we show that a cell wall stress caused by low pH causes cell death. This death was in part due AtPRX62 activity and was also suppressed by ethylene. / Evidencias recentes sugerem que a parede celular é um alvo direto do estresse por baixo pH em raízes. Estresse severo por baixo pH rapidamente causa a morte de células do ápice radicular, onde a parede é altamente dinâmica. Nossa hipótese é de que nessas células, o baixo pH cause mudanças na parede celular, como afrouxamento excessivo. Assim, a pressão de turgor sobre a parede deve ser necessária para causar danos que levam à morte das células. Neste trabalho, nós investigamos o papel da parede celular no estresse por baixo pH e na consequente morte de células radiculares. Além disso, tambem foi investigado o papel de peroxidases de classe III e sinalização por etileno, que promovem mudanças na parede celular as quais podem gerar sensibilidade diferenciada a baixo pH. Plântulas de Arabidopsis thaliana e mutantes no background de Col-0 foram crescidas em meio contendo ágar (0.8%) e metade da concentração dos nutirentes do meio de Hoagland. Plântulas com 5 dias de idade foram expostas a baixo pH em uma solução composta por 0.5 mM de CaCl2 e 0.6 mM de tampão Homopipes. O tratamento de raízes a pH 4.6 causou morte em células da zona de transição (TZ) e zona meristemática (MZ). Entretanto, a morte celular foi negligível quando as plantas foram tratadas a pH 4.6 simultaneamente com a diminuição da tensão na parede celular, através de solução com potencial de - 0.37 MPa. Além disso, um choque repentino na pressão de tugor por intermédio de tratamento hiposmótico (HO) causou morte celular a pH 5.8 na TZ. A morte celular foi acelerada quando HO foi realizado em uma solução a baixo pH. A morte celular foi reduzida no mutante wak-1 exposto a baixo pH. WAK-1 é um receptor de parede que atua no sistema de monitoramento de integridade da parede celular. A morte das células provavelmente ocorreu por meio de morte celular programada. Juntos, esses dados trazem evidências que a parede celular é crucial para percepção do estresse causado por baixo pH e essa percepção possivelmente está envolvida em repostas que causam a morte celular. Nós examinamos dados publicados procurando por peroxidases classe III possivelmente envolvidas com a morte celular devido baixo pH. O gene codante para AtPRX62 foi induzido 8.37 vezes em raízes expostas a baixo pH. O mutante KO atprx62 foi menos sensível a baixo pH que raízes de Col-0. O mRNA de AtPRX62 acumulou-se na mesma zona de morte celular devido baixo pH em raízes de Col-0. Isso sugere que a atividade de AtPRX62 está relacionada com a morte celular devido baixo pH. Além disso, o pré-tratamento com etileno induziu tolerância de raízes à exposição subsequente a baixo pH. Esta indução foi dependente de sinalização via ETR1. No conjunto, nós mostramos que um estresse causado na parede celular pelo baixo pH causa a morte celular. Essa morte é em parte devido a atividade de AtPRX62 mas pode ser aliviada por etileno.
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Functional analysis of the Arabidopsis thaliana glutaredoxin ROXY9Treffon, Katrin 25 March 2019 (has links)
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Avaliação do potencial regenerativo da matriz óssea bovina inorgânica/P15 particulada em lesão de bifurcação grau III. Estudo histomorfométrico em cães / Regenerative potential of an anorganic bone matrix/synthetic cell-binding peptide graft usisng the class III furcation lesion model. A histologic and histomorphometric study in dogs.Suaid, Flavia Adelino 29 October 2008 (has links)
Introdução: A falta de previsibilidade no tratamento periodontal regenerativo de defeito de furca grau III, têm estimulado o estudo de alternativas para melhorar os resultados, através do emprego de diferentes técnicas e biomateriais. Um novo enxerto ósseo enriquecido com peptídeos - Matriz óssea bovina inorgânica/P15 (PepGen P15) - foi desenvolvido recentemente e, segundo a literatura, mostrou resultados significantes em relação à neoformação tecidual nos defeitos infra-ósseos testados. Assim, o presente estudo teve como objetivo verificar o potencial regenerativo da matriz óssea inorgânica/P15 particulada, no tratamento de defeitos de furca grau III em cães associado ou não ao uso de membrana de PTFE-e Material e Métodos: Foram utilizados seis cães, nos quais defeitos de furca grau III nos pré-molares inferiores foram confeccionados, sendo que no grupo teste foi utilizado a membrana de PTFE-e e a matriz óssea inorgânica/P15, no grupo controle foi utilizada somente a membrana e no grupo controle negativo, nos 2° prémolares, não foi colocado biomaterial. Os defeitos foram confeccionados e preenchidos com material de impressão (Impregum F) e após 21 dias foram debridados, as raízes aplainadas com cureta Gracey (Hu-friedy) e os dentes submetidos à profilaxia semanal com ultra-som e limpeza diária com digluconato de clorexidina a 0,12% durante 15 dias. Na segunda fase cirúrgica, foram realizadas marcações do nível ósseo nas raízes mesial e distal dos dentes P2, P3 e P4, colocação das membranas e do enxerto ósseo nos respectivos defeitos. Os dentes P3 e P4 foram aleatoriamente escolhidos para ser o grupo teste ou controle. Quatro semanas após a colocação das membranas, estas foram retiradas e, doze semanas após a remoção, os animais foram sacrificados. Os dentes e seus tecidos periodontais de proteção e suporte foram removidos, fixados em formalina tamponada a 10%, descalcificados em ácido tricloroacético a 10%, desidratados e seccionados no plano mésio-distal em cortes semi-seriados com 7m de espessura cada. Os cortes foram corados com hematoxilina e eosina (HE) ou tricrômico de Mallory (TM) sendo selecionados para a análise histomorfométrica 5 cortes representativos da porção central da bifurcação. Foram realizadas medidas da área total da bifurcação (AT), área de novos tecidos formados (ANT), área de epitélio (AE), área de tecido conjuntivo (ATC), área de novo osso (ANO) e medidas lineares da extensão representativa da altura do defeito (ED), extensão do novo tecido extensão (ENT), extensão do novo osso (EO), extensão da bifurcação (EB) e extensão do novo cemento (EC). Resultados: A análise histológica demonstrou características morfológicas similares entre os grupos avaliados. Adicionalmente, o grupo teste apresentou grânulos do enxerto ósseo, envoltos por uma matriz óssea imatura, aprisionado entre os tecidos neoformados. Os resultados das médias das medidas lineares (mm) e das medidas de área (mm2) foram respectivamente os seguintes para o grupo teste: 14,11 ± 1,74 (EF) e 17,62 ± 2,39 (ATF); 8,61 ± 3,24 (EC) e 14,66 ± 3,73 (ANT); 4,71 ± 0,54 (ED) e 0,90 ± 0,80 (AE); 3,78 ± 0,85 (ENT) e 5,36 ± 2,41 (ATC); 1,77 ± 1,54 (EO) e 6,52 ± 5,69 (ANO); 4,82 ± 2,98 (DO). As seguintes médias lineares e de área para o grupo controle respectivamente: 13,19 ± 2,03 (EF) e 15,11 ± 3,29 (ATF); 8,52 ± 3,54 (EC) e 11,88 ± 2,09 (ANT); 4,59 ± 0,65 (ED) e 0,95 ± 0,71 (AE); 3,54 ± 0,61 (ENT) e 5,19 ± 2,17 (ATC); 1,64 ± 1,06 (EO) e 4,17 ± 3,40 (ANO); 2,58 ± 1,71 (DO). E as seguintes médias lineares e de área para o grupo controle negativo respectivamente: 13,54 ± 1,41 (EF) e 14,99 ± 3,13 (ATF); 6,56 ± 2,11 (EC) e 11,13 ± 3,25 (ANT); 4,62 ± 0,47 (ED) e 0,95 ± 0,78 (AE); 3,59 ± 0,28 (ENT) e 5,89 ± 0,87 (ATC); 0,98 ± 0,48 (EO) e 2,88 ± 2,49 (ANO); 2,35 ± 2,00 (DO). A análise estatística dos dados, realizada através da aplicação do teste de Friedman Test (< 0,05), demonstrou haver diferenças estatisticamente significantes entre o grupo teste e controle negativo no parâmetro referente à ANO. Conclusão: Pode-se concluir que a matriz óssea inorgânica/P15 apresentou resultados semelhantes aos outros grupos em relação à regeneração periodontal do defeito. No entanto, quando a matriz óssea permaneceu no defeito, apresentou resultados satisfatórios através da formação óssea que circunscreveu as partículas. / Background: The aim of this study was to verify the regenerative potential of particulate ABM/Synthetic Peptide in class III furcation defects associated or not with ePTFE membranes. Material and Methods: Six dogs were used and class III furcation defects were produced in the lower pre-molars and filled with impression material. After 21 days, the membranes and the bone grafts were inserted and P3 and P4 were randomized to form the test and control groups. P2 was the negative control. The animals were sacrificed 3 months post-treatment. Results: Comparisons between groups by the Friedman Test (<0.05) showed statistically significant differences between the test and negative control groups, based on NBA parameter. In the negative control group, a new bone area (NBA) of 20% was observed. In the test group, a new bone area of 37% was observed. There was no statistically significant difference between the groups to the others parameters. Conclusions: The statistical analysis using Friedman Test (<0.05) showed statistically significant differences between the test and negative control groups, based on NBA parameter. Furthermore, when the Inorganic Bone Matrix/P15 remained inside the defects, it could be clearly observed that new bone formation not only circumscribed the particles but formed above the level of the particles.
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Étude pilote des effets du Tandem Forsus Maxillary Corrector sur la croissance des maxillairesGold-Gosselin, David 06 1900 (has links)
Objectif : Récemment, un nouvel appareil issu de la technologie du Forsus™ et visant à corriger les malocclusions de classe III a été mis sur le marché et se popularise dans la pratique orthodontique : le Tandem Forsus Maxillary Corrector (TFMC). L’objectif de la présente étude est de mesurer les effets squelettiques, l’influence réelle sur la croissance, et les effets dento-alvéolaires du port du TFMC.
Matériel et méthodes : 14 patients présentant une malocclusion de classe III (âge moyen de 9 ans 6 mois) traités par le même orthodontiste ont participé à cette étude prospective. Le groupe consiste en 10 garçons et 4 filles. Le Tandem Forsus Maxillary Corrector est porté de 12 à 14 heures par jour jusqu’à l’obtention d’une surcorrection du surplomb horizontal et une relation dentaire de classe I. Le traitement est généralement d’une durée de 8 à 9 mois. Des radiographies céphalométriques latérales prises avant (T1) et après (T2) le traitement ont été analysées afin de déterminer les changements dentaires et squelettiques. Les résultats ont été comparés à un groupe contrôle composé de 42 enfants provenant du Centre de croissance de l’Université de Montréal. Les radiographies ont été tracées et analysées de manière aveugle à l’aide du logiciel Dolphin Imaging (ver 11.0, Patterson Dental, Chatsworth, California). L’erreur sur la méthode a été évaluée avec la formule de Dahlberg, le coefficient de corrélation intra-classe et l’indice de Bland-Altman. L’effet du traitement a été évalué à l’aide du test t pour échantillons appariés. L’effet de la croissance pour le groupe contrôle a été calculé à l’aide d’un test t pour échantillons indépendants.
Résultats : L’utilisation du TFMC produit un mouvement antérieur et une rotation antihoraire du maxillaire. De plus, il procline les incisives supérieures et rétrocline les incisives inférieures. Une rotation antihoraire du plan occlusal contribue aussi à la correction de la malocclusion de classe III. Par contre, le TFMC ne semble pas avoir pour effet de restreindre la croissance mandibulaire.
Conclusion : La présente étude tend à démontrer que le port de l’appareil TFMC a un effet orthopédique et dento-alvéolaire significatif lors du traitement correctif des malocclusions modérées de classe III. / Aim: Recently, a new appliance used to correct class III malocclusions, equipped with the Forsus™ technology, has been marketed and is gaining popularity in orthodontic practice: the Tandem Forsus Maxillary Corrector (TFMC). The purpose of the present study is to measure the skeletal and dento-alveolar effects, and the true influence on growth of the TFMC.
Materials and Methods: A prospective study was done with 14 growing children (mean age of 9 years 6 months) who had a class III malocclusion and were treated with the TFMC by the same orthodontist. The group consisted of 10 boys and 4 girls. The «Tandem Forsus Maxillary Corrector» was worn 12 to 14 hours a day until a positive overjet and a class I dental relationship was obtained. For each patient, lateral cephalograms taken before (T1) and after (T2) the treatment were analyzed to determine skeletal and dental changes resulting from treatment. These results were compared to a control group randomly selected from the Growth Center of the University of Montreal. The cephalograms were traced and analyzed with the software Dolphin Imaging (ver 11.0, Patterson Dental, Chatsworth, California). Consistency and repeatability of measurements was evaluated with the intraclass correlation, the Dahlberg formula and the Bland-Altman test. The effect of treatment was evaluated with a paired T-test. The effect of growth for the control group was calculated with an unpaired T-test.
Results: Use of the TFMC results in an anterior movement and a counterclockwise rotation of the maxilla. The upper incisors proclined and the lower incisors retroclined. A counterclockwise rotation of the occlusal plane also contributed to the correction of the class III malocclusion. Furthermore, the TFMC does not seem to restrain mandibular growth.
Conclusion: The TFMC appliance seems to have a significant orthopedic and dento-alveolar effect when correcting a moderate class III malocclusion.
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Avaliação da efetividade da protração maxilar com ancoragem intrabucal para correção da má oclusão classe III durante a fase de crescimento craniofacial / Evaluation of the effectiveness of maxilar protraction with intrabucal anchorage for the correction of male class III malocclusion during the phase of maxillary growth with intrabucal anchorageTeodoro, Joana Teresa Guimarães [UNESP] 31 August 2018 (has links)
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AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DA PROTRAÇÃO MAXILAR COM ANCORAGEM INTRABUCAL PARA CORREÇÃO DA MÁ OCLUSÃO CLASSE III DURANTE A FASE DE CRESCIMENTO CRANIOFACIAL.pdf: 2222757 bytes, checksum: c102ed86466525d299b137781d839a62 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Rimoli de Oliveira null (anapaula@foa.unesp.br) on 2018-10-19T12:44:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-08-31 / Introdução: O tratamento da má oclusão Classe III em pacientes em crescimento é um desafio pela estabilidade e colaboração do paciente. A etilologia da Classe III pode ser por natureza esquelética, genética e fatores ambientais. Os aspectos encotrados são deficiência maxilar com mandíbula bem posicionada ou protruída da sua base ósseas, maxila bem posicionada com prognatismo mandibular ou a combinação de retrognatismo maxilar com prognatismo mandibular. A deficiência de maxila é frequentemente encontrada em pacientes com má oclusão Classe III sendo o tratamento indicado, a protração maxilar. Material e métodos: Foram selecionadas 8 crianças na faixa etária de 7 a 10 anos, com características faciais e esqueléticas para Classe III. Como terapêutica ortopédica, foi utilizado o aparelho expansor tipo Hyrax modificado com ganchos soldados na mesial dos segundos molares decíduos e primeiros molares permanentes. Para o inferior foi um arco lingual de Nance modificado com ganchos soldados na altura de caninos e segundos molares decíduos. O protocolo para disjunção maxilar com dois quartos de volta por dia em média de 7 a 10 dias, em seguida indicado o uso de elásticos para Classe III 3/16” de força média na primeira semana e a partir da segunda semana, elásticos 1/8” médio de cada lado da arcada até a correção da mordida cruzada anterior. Para a análise dos efeitos dentoesqueléticos foram usadas as teleradiografias iniciais (T1), as obtidas após a correção da MCA (T2) e as telerradiografias realizadas após três meses após a correção (T3). Resultados: De acordo com a mecânica proposta e metodologia aplicada, conclui-se que, no Aspecto dentoalveolar: 1.PlMx – constante, 1.NA – favorável, 1.NB – favorável, 1/.NS – constante, IMPA – favorável, 1/./1 - desfavorável. Posição da bases ósseas: SNA – desfavorável. SNB – favorável, Nperp-Pog – favorável, Nperp-A - constante. Posição maxilo mandibular: ANB – favorável, CoGn – favorável, Co-A – favorável. Análise vertical: AFAI – constante, FMA – desfavorável, SN.Go-Gn – favorável. Análise do perfil facial: ANL – favorável. Conclusão: A correção da Classe III provocou alterações dentoalveolares principalmente a vestibularização dos incisivos superiores; alterações esqueléticas sendo predominante a manutenção da posição mandibular e o perfil se modificou tornando-se mais convexo. / Introduction: Treatment of Class III malocclusion in growing patients is a challenge for patient stability and collaboration. Class III etiology may be by skeletal, genetic, and environmental factors. The aspects found are maxillary deficiency with well positioned or protruding mandible of its base bone, maxilla well positioned with mandibular prognathism or the combination of maxillary retrognathism with mandibular prognathism. Jaw deficiency is often found in patients with Class III malocclusion and the indicated treatment is maxillary protraction. Material and methods: We selected 8 children aged 7 to 10 years, with facial and skeletal characteristics for Class III. As an orthopedic therapy, the modified Hyrax type expander was used with welded hooks in the mesial of the second deciduous and first permanent molars. For the lower one was a lingual arch of Nance modified with welded hooks at the height of deciduous canines and second molars. The protocol for maxillary disjunction with two quarters of a turn in a mean of 7 to 10 days, then indicated the use of Class III 3/16 "elastic force in the first week and from the second week, elastic 1 / 8 "on each side of the arcade until the correction of the anterior crossbite. The initial teleradiographs (T1), those obtained after correction of the MCA (T2) and the cephalograms performed three months after the correction (T3) were used to analyze the dento-skeletal effects. Results: According to the proposed mechanics and applied methodology, it is concluded that, in the dentoalveolar aspect: 1.PlMx - constant, 1.NA - favorable, 1.NB - favorable, 1 / .NS - constant, IMPA - 1 /./ 1 - unfavorable. Position of the bony bases: SNA - unfavorable. SNB - favorable, Nperp-Pog - favorable, Nperp-A - constant. Mandibular maxillary position: ANB - favorable, CoGn - favorable, Co-A - favorable. Vertical analysis: AFAI - constant, FMA - unfavorable, SN.Go-Gn - favorable. Analysis of facial profile: ANL - favorable. Conclusion: Class III correction caused dentoalveolar changes, mainly vestibularization of maxillary incisors; skeletal changes being predominant the maintenance of the mandibular position, and the profile changed becoming more convex.
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Qualidade de vida em pacientes com más oclusões de Classe III tratados com o protocolo do benefício antecipado / Oral health- related quality of life in Class III patients treated with the surgery-first approachDaniela Feu Rosa Kroeff de Souza Laignier 30 August 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O protocolo do benefício antecipado é uma modalidade de tratamento ortocirúrgico que não envolve o preparo ortodôntico prévio. De acordo com os preceitos da Odontologia baseada em evidências, é essencial que se conheça o impacto dessa modalidade de tratamento na vida diária dos pacientes, uma vez que, para ser considerada viável, deve-se comprovar que ela oferece benefícios significativos para a qualidade de vida. Esse estudo objetivou conhecer os efeitos do tratamento ortocirúrgico com o protocolo do benefício antecipado na qualidade de vida e na autopercepção estética dos pacientes, durante dois anos de acompanhamento, e compará-los com os percebidos pelos pacientes tratados pela técnica tradicional. A amostra foi constituída por dezesseis pacientes, sendo oito no grupo tratado com o benefício antecipado (GBA) e oito no grupo tratado com a técnica ortocirúrgica tradicional. A qualidade de vida dos pacientes foi avaliada com três questionários: o OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire), o OHIP-14 (Oral Health Impact Profile Short Version) e o SF-36 (Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form Health Survey), em suas versões traduzidas e validadas para o português, e a autopercepção estética e a gravidade da má oclusão foram avaliadas com o Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (IOTN). Os exames foram repetidos em sete momentos de avaliação dos participantes: no exame inicial (T0), um mês depois do início do tratamento (T1), três meses depois do início do tratamento (T2), seis meses depois do início do tratamento (T3), um ano depois do início do tratamento e dois anos após o início do tratamento ou no término do tratamento ortocirúrgico (T5). Para ambos os grupos, houve um tempo pós-operatório (TPO) que foi realizado entre duas e três semanas após a cirurgia ortognática. A análise dos dados foi realizada com os testes de Mann-Whitney e de Friedman. Os pacientes do grupo GBA tiveram uma redução significativa no OQLQ (p<0,001) e no OHIP-14 (p<0,001) após dois anos de avaliação. Essa melhora foi progressiva e iniciada após a realização da cirurgia ortognática. O SF-36 apresentou melhoras significativas nas dimensões de capacidade funcional, limitação por aspectos físicos e aspectos sociais (p<0,001). A autopercepção estética comportou-se de maneira similar, com uma melhora progressiva e significativa (p<0,001), acompanhada de uma melhora significativa na gravidade da má oclusão (p<0,001). Porém os indivíduos que removeram o aparelho tiveram OHRQoL e autopercepção estética melhores em relação aos pacientes que não finalizaram o tratamento no período de dois anos no grupo GBA (N=4). No grupo GTT nenhum paciente foi operado após os dois anos de acompanhamento, e pioras significativas foram observadas no OQLQ (p<0,001) e no OHIP-14 (p<0,001) e na autopercepção estética (p<0,001). O CPO-D não teve alteração significativa para nenhum dos dois grupos. Concluiu-se que o tratamento ortocirúrgico com o protocolo do benefício antecipado gerou efeitos mais positivos na qualidade de vida, na autopercepção estética e na gravidade da má oclusão do que o tratamento ortocirúrgico tradicional após dois anos. / The surgery-first approach is a treatment modality that does not involve previous orthodontic treatment. Evidence-based dentistry states that it is essential to know the impact in patients' daily life of this treatment modality since, to be considered viable, it must offers significant benefits to patients quality of life. This study investigated surgery-first approach effects in patients quality of life and aesthetic perception during two years of follow up, and compared it with these effects in patients treated with orthosurgical traditional approach. Sample consisted of sixteen patients, eight in the group treated with surgery-first approach (GBA) and eight in the group treated with orthosurgical traditional approach. Patients quality of life was assessed with three questionnaires: the OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire), the OHIP-14 (Oral Health Impact Profile - Short Version), and the SF-36 (Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey), translated and validated to portuguese. Aesthetic self-perception and malocclusion severity was assessed with the Index of Orthodontic Treatment Need (IOTN). Tests were repeated in seven stages of patients evaluation: at baseline (T0), one month after braces bonding (T1), three months after braces bonding (T2), six months after braces bonding (T3 ), one year after braces bonding, and two years after braces bonding or after treatment conclusion (T5). For both groups there was an evaluation stage after surgery (TPS) that occurred between two and three weeks after orthognathic surgery. Data analysis was performed using Mann-Whitney and Friedman tests. GBA group had a significant reduction in OQLQ (p <0.001) and OHIP-14 scores (p <0.001) after two years. These changes started after the orthognathic surgery, and were progressive throughout the evaluation period. The SF-36 showed significant changes in physical functioning, role-physical, social functioning dimensions (p<0.001). The aesthetic perception behaved similarly, with a progressive significant improvement (p <0.001), accompanied by an improvement in malocclusion severity (p<0.001). However, individuals who have had finished treatment showed better OHRQoL and aesthetic self-perception than those patients who have not completed treatment within two years in the GBA (N = 4). In GTT group no patient underwent surgery after two years of monitoring, and significant deterioration in OQLQ were observed (p<0.001) as well as in the OHIP-14 (p<0.001) and in aesthetic self-perception (p<0.001). The DMFT no significant change for either group. It was concluded that treatment with surgery-first approach had more positive effects on quality of life, in the aesthetic self-perception and malocclusion severity than traditional orthosurgical treatment after two years.
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ALTERAÇÕES FACIAIS DECORRENTES DO TRATAMENTO DA MÁ OCLUSÃO DE CLASSE III, COM DEFICIÊNCIA DE MAXILA, EMPREGANDO DISJUNÇÃO MAXILAR E TRAÇÃO REVERSA / FACIAL CHANGES AFTER THE TREATMENT OF CLASS III MALOCCLUSION WITH MAXILLARY DEFICIENCY, HIRING RAPID MAXILLARY EXPANSION AND FACEMASK THERAPYAntoniazzi, Simone Pippi 28 February 2011 (has links)
Introduction: Treatment with Rapid Maxillary Expansion (RME) and Facemask Therapy (FM) has been reported as one of the most effective forms of treatment for patients with
Class III malocclusion, with maxillary involvement. Objective: To evaluate the cephalometric changes in the facial tegumentary in patients with malocclusion of skeletal Class III with maxillary retrusion, with greater or less extent, immediately after orthopaedic therapy, with RME/FM. Methods: The treatments with RME/FM were
performed by a single operator in a suitably selected sample (10 girls and 6 boys), whose the initial and final data were collected on two times (T0 and T1), evaluating
cephalometric parameters and soft tissue. The experimental phase lasted about 12 months. The data were analyzed and compared statistically (Wilcoxon Test - SPSS 13.0), through descriptive analysis, on changes in facial tissue and bone, and dental conditions. Results: A significant increase in maxillary forward growth, inhibition of
mandibular forward growth, and clockwise rotation of the mandible were observed. The maxillary incisors were significantly proclined and the mandibular incisors significantly retroclined. Conclusion: Changes produced in the midface were clinically and cephalometric observed, demonstrating anterior displacement of maxilla and point "A", improvement in facial convexity, correction of the anterior crossbite, increase in the overbite and overjet. However, more studies are needed, since the information in the literature are still inconclusive, given the divergent findings and consensus between
authors. / Introdução: O tratamento Ortodôntico com Expansão Rápida da Maxila (ERM) e Tração Reversa (TR) tem sido descrito na literatura como uma das mais eficazes formas de tratamento, para pacientes portadores de má oclusão de Classe III, com
envolvimento maxilar. Objetivo: Avaliar as alterações cefalométricas e no tegumento da facial, em pacientes portadores de má oclusão de Classe III esquelética, com retrusão maxilar em maior ou menor grau, imediatamente após o tratamento com ERM/TR. Metodologia: Os tratamentos com ERM/TR foram realizados pelo pesquisador, em uma amostra convenientemente selecionada, sem distinção de gênero (10 meninas e 6 meninos), jovens, com necessidade de tratamento, onde os dados iniciais e finais foram coletados em dois momentos (T0 e T1), avaliando parâmetros cefalométricos ósseos e de tecidos moles. O período experimental foi de aproximadamente 12 meses. Os
resultados foram analisados e comparados estatisticamente (Teste de Wilcoxon - SPSS 13.0), por meio de análises descritivas, quanto às alterações ósseas e no tegumento
facial, e quanto às modificações dentárias. Resultados: Significante aumento no crescimento anterior da maxila, limitação do crescimento anterior da mandíbula, rotação
mandibular no sentido horário. Incisivos maxilares foram significativamente proclinados e incisivos mandibulares retroinclinados. Conclusão: As alterações produzidas na face
média foram clinica e cefalometricamente observadas, demonstrando anteriorização da maxila e do ponto A , melhora na convexidade facial, correção do cruzamento anterior, viabilização de sobremordida e sobressaliência positivas. Entretanto, mais estudos são necessários, visto que as informações existentes na literatura ainda são pouco
conclusivas, dadas as divergências de achados e de consenso entre autores.
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