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Coléteres dendróides em Alibertia sessilis (Vell.) K.Schum.(Rubiaceae)

Barreiro, Daniela Pacheco [UNESP] 24 February 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:08Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-02-24Bitstream added on 2014-06-13T18:50:24Z : No. of bitstreams: 1 barreiro_dp_me_botib.pdf: 1501640 bytes, checksum: aa250655ae3cef104579c8c1bda9f123 (MD5) / A presença de coléteres na superfície adaxial de órgãos jovens constitui uma característica relevante de Rubiaceae. Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum., conhecida como marmelinho ou marmelo-do-cerrado, é uma espécie subarbustiva de Rubiaceae nativa de cerrado e tem grande importância alimentícia e medicinal neste bioma. Os ápices vegetativo e reprodutivo apresentam-se recobertos por uma secreção hialina, de aspecto vítreo e hidrofóbico produzida por coléteres. Neste trabalho foram investigados a distribuição, estrutura, histoquímica e o modo de secreção dos coléteres presentes em ápices vegetativos e reprodutivos desta espécie. Para estudos convencionais, as amostras foram preparadas segundo técnicas usuais em microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura (MEV) e transmissão (MET); técnica especial foi aplicada para dissolução da secreção e observação dos coléteres ao MEV. A técnica do ZIO foi empregada para maior visualização do sistema de endomembranas ao MET. Testes histoquímicos foram feitos em secções de material recém coletado. Coléteres nesta espécie são do tipo dendróide e ocorrem em abundância na face adaxial das estípulas, brácteas e sépalas; consistem de um eixo central multicelular e multisseriado revestido por numerosas células epidérmicas digitiformes ou pontiagudas, de tamanhos irregulares, unidas entre si somente na porção proximal e separadas umas das outras na porção distal. As células colunares são axialmente alongadas e possuem paredes espessas, núcleo conspícuo, citoplasma abundante e vacúolos desenvolvidos. As células epidérmicas possuem paredes delgadas, núcleo conspícuo, citoplasma abundante e vacuoma pouco desenvolvido. Os coléteres, de ambos os ápices, não possuem cutícula. Lipídeos, proteínas e polissacarídeos foram detectados nas células epidérmicas e colunares; compostos... / The presence of colleters in the adaxial surface of young organs constitutes a relevant characteristic of Rubiaceae. Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum., known as marmelinho or marmelo-docerrado, is a subshrub native Rubiaceae species of cerrado and it has great nutritious and medicinal importance in this biome. The vegetative and reproductive apices present recovered for a hyaline secretion, of glass aspect and hydrophobic produced by colleters. In this work the distribution, structure, histochemistry and the way of secretion of the colleters present in vegetative and reproductive apices of this species were investigated. For conventional studies, the samples were prepared according to usual techniques in light microscopy and scanning (SEM) and transmission electron microscopy (TEM); special technique was applied for dissolution of the secretion and observation of the colleters to MEV. The technique of ZIO was used for larger visualization of the endomembranes system to MET. Histochemical assays were made in fresh material sections. Colleters in this species are of the dendroid type and occur abundantly in the adaxial surface of the stipules, bracts and sepals; they consist of a multicellular and multiseriate central axis recovered by numerous digitiform or sharp epidermal cells of irregular sizes, joined among themselves only in the proximal portion and separated from each other in the distal portion. The columnar cells are axially elongated and present thick walls, conspicuous nucleus, abundant cytoplasm and developed vacuoles. The epidermal cells present thin walls, conspicuous nucleus, abundant cytoplasm and a few developed vacuome. The coléteres, of both apices, don't present cuticle. Lipids, proteins and polysaccharides were detected in the epidermal and columnar cells; phenolic compounds were only detected in the columnar cells... (Complete abstract click electronic access below)
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Coléteres dendróides em Alibertia sessilis (Vell.) K.Schum.(Rubiaceae) /

Barreiro, Daniela Pacheco. January 2006 (has links)
Orientador: Silvia Rodrigues Machado / Banca: Rita de Cássia Sindronia Maimoni-Rodella / Banca: Joecildo Francisco Rocha / Resumo: A presença de coléteres na superfície adaxial de órgãos jovens constitui uma característica relevante de Rubiaceae. Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum., conhecida como marmelinho ou marmelo-do-cerrado, é uma espécie subarbustiva de Rubiaceae nativa de cerrado e tem grande importância alimentícia e medicinal neste bioma. Os ápices vegetativo e reprodutivo apresentam-se recobertos por uma secreção hialina, de aspecto vítreo e hidrofóbico produzida por coléteres. Neste trabalho foram investigados a distribuição, estrutura, histoquímica e o modo de secreção dos coléteres presentes em ápices vegetativos e reprodutivos desta espécie. Para estudos convencionais, as amostras foram preparadas segundo técnicas usuais em microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura (MEV) e transmissão (MET); técnica especial foi aplicada para dissolução da secreção e observação dos coléteres ao MEV. A técnica do ZIO foi empregada para maior visualização do sistema de endomembranas ao MET. Testes histoquímicos foram feitos em secções de material recém coletado. Coléteres nesta espécie são do tipo dendróide e ocorrem em abundância na face adaxial das estípulas, brácteas e sépalas; consistem de um eixo central multicelular e multisseriado revestido por numerosas células epidérmicas digitiformes ou pontiagudas, de tamanhos irregulares, unidas entre si somente na porção proximal e separadas umas das outras na porção distal. As células colunares são axialmente alongadas e possuem paredes espessas, núcleo conspícuo, citoplasma abundante e vacúolos desenvolvidos. As células epidérmicas possuem paredes delgadas, núcleo conspícuo, citoplasma abundante e vacuoma pouco desenvolvido. Os coléteres, de ambos os ápices, não possuem cutícula. Lipídeos, proteínas e polissacarídeos foram detectados nas células epidérmicas e colunares; compostos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The presence of colleters in the adaxial surface of young organs constitutes a relevant characteristic of Rubiaceae. Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum., known as "marmelinho" or "marmelo-docerrado", is a subshrub native Rubiaceae species of cerrado and it has great nutritious and medicinal importance in this biome. The vegetative and reproductive apices present recovered for a hyaline secretion, of glass aspect and hydrophobic produced by colleters. In this work the distribution, structure, histochemistry and the way of secretion of the colleters present in vegetative and reproductive apices of this species were investigated. For conventional studies, the samples were prepared according to usual techniques in light microscopy and scanning (SEM) and transmission electron microscopy (TEM); special technique was applied for dissolution of the secretion and observation of the colleters to MEV. The technique of ZIO was used for larger visualization of the endomembranes system to MET. Histochemical assays were made in fresh material sections. Colleters in this species are of the dendroid type and occur abundantly in the adaxial surface of the stipules, bracts and sepals; they consist of a multicellular and multiseriate central axis recovered by numerous digitiform or sharp epidermal cells of irregular sizes, joined among themselves only in the proximal portion and separated from each other in the distal portion. The columnar cells are axially elongated and present thick walls, conspicuous nucleus, abundant cytoplasm and developed vacuoles. The epidermal cells present thin walls, conspicuous nucleus, abundant cytoplasm and a few developed vacuome. The coléteres, of both apices, don't present cuticle. Lipids, proteins and polysaccharides were detected in the epidermal and columnar cells; phenolic compounds were only detected in the columnar cells... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Estruturas secretoras em Rauvolfia sellowii Mull.Arg. (Apocynaceae, Rauvolfioideae, Vinceae) / Secretory structures in Rauvolfia sellowii Mull.Arg. (Apocynaceae, Rauvolfioideae, Vinceae)

Marasca, Rosina Muto 25 January 2008 (has links)
Orientadores: Marilia de Moraes Castro, Luiza Sumiko Kinoshita / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-10T10:46:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marasca_RosinaMuto_M.pdf: 2857122 bytes, checksum: 9c907269750046ee751f61155a12e44e (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: O estudo morfológico das estruturas secretoras encontradas em Rauvolfia sellowii Müll.Arg. foi realizado com o intuito de confirmar a presença de coléteres, através da análise da composição química, do secretado por eles produzido em órgãos vegetativos e reprodutivos, e efetuar um estudo comparado definindo tipo, número e posição ocupada. As estruturas secretoras florais também foram anatomicamente caracterizadas, com ênfase na cabeça dos estiletes. Uma grande quantidade de secreção esbranquiçada de aspecto gomoso é observada envolvendo ambas as faces dos primórdios foliares e a região adaxial das folhas jovens. Esta secreção é constituída principalmente por mucilagem (detectada pela reação PAS e pelo Vermelho de rutênio) e produzida por um número elevado de coléteres cônicos, os quais apresentam uma variação de comprimento e estão dispostos em duas ou três fileiras paralelas a superfície da base dos primórdios. Estas estruturas apresentam tanto origem axilar quanto marginal, são íntegras e persistem nas folhas adultas ocupando posição intrapeciolar. Coléteres responsáveis pela liberação de uma secreção incolor, constituída principalmente por mucilagem, são observadas nas brácteas folhosas e nas brácteas diminutas das inflorescências. Cada bráctea folhosa possui 9-13 coléteres polimorfos e destes, 2-4 são marginais do tipo standard e os demais são axilares cônicos semelhantes aos foliares. Nas brácteas diminutas é possível notar 2-4 coléteres marginais cônicos. A distensão da cutícula é observada nos coléteres foliares e das brácteas folhosas, e nos senescentes das brácteas diminutas. As estruturas secretoras encontradas nas flores são: epiderme da cabeça dos estiletes, nectários e laticíferos. Coléteres calicinais não foram observados. A epiderme da cabeça dos estiletes produz polissacarídeos e a presença de tricomas longos abaixo dos apêndices apicais diferencia a cabeça da flor funcionalmente masculina da feminina. A cabeça dos estiletes destas flores não apresenta adnação a qualquer dos verticilos florais e corresponde ao ¿tipo 2¿ descrito para Apocynaceae. O nectário é anelar na base e levemente bilobado no ápice; a vascularização é constituída por feixes concêntricos na região basal e por cordões floemáticos na região apical. O parênquima nectarífero é revestido por epiderme unisseriada, com estômatos ocupando preferencialmente a região apical. Os laticíferos são ramificados e estão presentes em todas as peças florais. A presença de um anel nectarífero e ausência de coléteres calicinais são caracteres relevantes em nível de tribo: considerados conjuntamente, eles corroboram a posição de R. sellowii em Vinceae / Abstract: The work here presented a morphological and anatomical study of the secretory structures of Rauvolfia sellowii Müll.Arg. The main goal of this study is to confirm the presence of colleters in the vegetative and reproductive organs of this species by analysing the chemical composition of the exsudate they produce and by doing a comparative study of their structural type, number and organization. An anatomical characterization of flower secretory strutures was also conducted, with emphasis on the style head. A substancial amount of a whitish, gluelike secretion was observed surrounding both faces of the young leaf primordia. This secretion is mainly composed by a mucilage (detected by the PAS and Ruthenium red reactions) produced by several, conical colleters organized in two to three rows parallel to the leaf primordia base. The observed colleters can be either axillary and marginal in origin, form an entire and undivided body, and are persistent even in mature leaves, where they have an intrapetiolar position. Other colleters secreting a colorless fluid, mainly composed by mucilage, were also observed on the leafy and minute bracts of the inflorescences. Each leafy bract bears 9-13 colleters, from which 2 to 4 are marginal and standard-type, and the remaining are axillary and resemble morphologically the conical colleters from the leaf primordia. The minute bracts, on the contrary, bear 2 to 4 marginal, conical colleters at the base. A distention of the cuticle was observed in the epidermal cells of the colleters at the leaf primordia and leafy bracts, and also on the senescent colleters at the minute bracts. Three types of secretory structures were found in the flowers of R. sellowii: epidermal cells of the style-head, nectaries and laticifers. No colleters were found at the base of the calyx lobes. The epidermal cells of the style-head produce mucilage, and the presence of long trichomes below the apical appendages of the style-head is a major distinctive characteristic of masculine functionally flowers. Regardless the flower type, the style-head is never fused to the androecium and thus correspond to the ¿type 2¿ organizational level described in Apocynaceae. The nectaries form an annular ring surrounding the ovary base and slightly bilobed at the apex. Vascularization of the organ is constituted by concentric bundles at the basal portion and phloematic bundles at the apical portion. The nectariferous parenchima is covered by a single epidermal layer, with stomata distributed preferentially at the apex. The observed laticifers are branched and are widely distributed in all floral organs. The presence of a conspicuous nectary ring surrounding the ovary and the absence of colleters at the base of the calyx lobes are diagnostic characteristics traditionally used in the tribal classification of Apocynaceae, and their co-ocurrence in R. sellowii corroborates its placement in the tribe Vinceae / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestre em Biologia Vegetal
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Glandulas foliares e florais em tres especies de Apocynaceae-Apocynoideae de cerrado / Foliar and floral glands in three species from Apocynacee-Apocynoideae of cerrado

Martins, Fabiano Machado 12 August 2018 (has links)
Orientadores: Marilia de Moraes Castro, Luiza Sumiko Kinoshita / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-12T04:14:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martins_FabianoMachado_D.pdf: 4467324 bytes, checksum: 1ebe227a237ea5dc6d9af203a5e3ebbf (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: No Brasil, Apocynaceae está representada por 90 gêneros e cerca de 850 espécies distribuídas em diversas formações vegetais, incluindo o cerrado. Esta família destaca-se por ter grande importância econômica ou medicinal, característica relacionada à presença de vários tipos de estruturas secretoras em suas espécies. Vinculado ao projeto temático BIOTA/FAPESP (proc. nº 00/12469-3) que estudou a morfologia, anatomia, histoquímica e ultra-estrutura de plantas do cerrado do estado de São Paulo, este estudo elegeu Odontadenia lutea (Vell.) Markgr., Secondatia densiflora A.DC. e Temnadenia violacea (Vell.) Miers com o propósito de efetuar um levantamento de tipos de estruturas secretoras em órgãos vegetativos e reprodutivos. Os coléteres ocorrem nos ápices vegetativos e reprodutivos das três espécies estudadas. Coléteres foliares ocupam posição peciolar, interpeciolar e intraestipular; vascularização ocorre no coléter axilar de O. lutea e no coléter marginal distal interpeciolar de T. violacea. Tipos inéditos de coléteres - laminar tripartido e assimétrico - são relatados para os botões florais de O. lutea. A secreção produzida pela epiderme em paliçada do coléter calicinal de O. lutea é heterogênea, sendo sintetizada mucilagem em uma primeira fase e compostos fenólicos em etapa posterior. Idioblastos secretores são estruturas comuns nos órgãos vegetativos e florais de O. lutea e S. densiflora, estando ausentes em T. violacea, sendo encontrados no parênquima fundamental e associados ao floema. No caule secundário de S. densiflora, ocorre uma hipoderme secretora com secreção de aspecto denso semelhante ao dos idioblastos. Os laticíferos são do tipo anastomosado, sendo observados em todos os órgãos estudados. Eles têm diâmetro variável e sua parede é geralmente mais espessa que as das células parenquimáticas. A secreção do laticífero tem aspecto denso, sendo corada pela safranina. Em S. densiflora, os nectários florais têm origem receptacular, são unidos na base e livres na região apical constituindo cinco unidades. O nectário é composto por epiderme coberta por fina cutícula, parênquima nectarífero e feixes vasculares. Na região terminal, os estômatos liberam o néctar para o meio externo. Nas três espécies estudadas, o ginostégio apresenta diferenças morfológicas. Não foi observada adnação entre a cabeça do estilete e conectivo expandido em S. densiflora. O. lutea e T. violacea ocorre adnação da epiderme em paliçada do conectivo com a epiderme em paliçada do anel parenquimático da cabeça do estilete. As estruturas secretoras das três espécies em estudo mostram ser relevantes à taxonomia e podem auxiliar na delimitação de tribos da subfamília Apocynoideae. / Abstract: Apocynaceae is represented in Brazil by 90 genera and approximately 850 species distributed among diverse vegetation formations, including the cerrado. This family has significant economic and medicinal importance that is related to the presence of differents types of secretory structures (glands) among their species. The present study, linked to the thematic project BIOTA/FAPESP entitled "Morphology, anatomy, histochemistry, and ultrastructure of cerrado vegetation in the state of São Paulo, Brazil" (proc nº 00/12469-3), focuses on a survey of the glands found in vegetative and floral organs of Odontadenia lutea (Vell.) Markgr., Secondatia densiflora A.DC., and Temnadenia violacea (Vell.) Miers. The colleters are located on the vegetative and floral apices of the three species studied. Foliar colleters are found on the petiole, as well as the interpetiolar and intra-stipular regions; vascularization is observed in the axial colleter of O. lutea and in the marginal distal interpetiolar colleter of T. violacea. New types of colleters - laminar tripartite and asymmetrical - are observed on the floral buds of O. lutea. The palisade epidermis of the calycine colleter of O. lutea produces a heterogeneous secretion, composed of mucilage and phenolic compounds. The mucilage is synthesized in a primary phase and the phenolic compounds are produced in a second phase. Secretory idioblasts are common structures in vegetative and floral organs of O. lutea and S. densiflora, but absent in T. violacea. These idioblasts are found in fundamental parenchyma and associated with phloem. In secondary stem of S. densiflora, a secretory hypodermis remains as a continuous layer, which is interrupted only by stomatal complex regions, and the secretory cells are filled with dense material. The lactiferous are of the anastomose type, and are observed in all organs studied. They have variable diameters and their walls are generally thicker than those of the parenchyma cells. The secretion of the lactiferous is dense and stains with Safranin. The floral nectaries of S. densiflora originate from the receptacle and are united at the base but free in the apical region, forming five units. The nectary is composed of nectariferous epidermis, nectariferous parenchyma and vascular bundles. The nectar is liberated through stomata found on the terminal region of the nectaries. The gynostegium of the three species studied are morphologically different. Adnation between the style head and the expanded connective is only observed in O. lutea and T. violacea. The secretory structures of the three species examined are taxonomically relevant, and might aid the delimitation of the subfamily Apocynoideae tribes. / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Estruturas relacionadas ao potencial de rebrotamento de duas espécies de Myrtaceae do Cerrado: análises morfoanatômicas e químicas / Structures related to sprouting potential of two Myrtaceae species of Cerrado: morphoanatomical and chemical analyses

Silva, Gabriela Santos da 02 February 2018 (has links)
A área de Cerrado escolhida para o estudo está em regeneração na Estação Ecológica de Santa Bárbara, localizada no município de Águas de Santa Bárbara, SP. Nesta área o Pinus, que estava sob cultivo desde os anos 70, foi retirado em 2012 e, em 2014, foi realizada uma queimada. As espécies Eugenia dysenterica (Mart.) DC. e E. punicifolia (Kunth) DC. foram escolhidas devido ao elevado número de indivíduos que rebrotaram na área. O objetivo geral do projeto foi conduzir análises morfoanatômicas e químicas das estruturas relacionadas ao potencial de rebrotamento. Foram realizadas: a contagem das gemas subterrâneas nos primeiros 10 centímetros abaixo do nível do solo, as análises químicas das raízes e análises anatômicas na região terminal de ramos aéreos e no sistema subterrâneo. Nas duas espécies, além da gema apical dos ramos aéreos, nas três regiões nodais subsequentes, acima da gema axilar ocorre uma gema acessória. Em todas as gemas, observam-se estruturas de proteção, pois junto ao meristema apical caulinar (MAC) ocorrem coléteres e cristais. Além disso, o MAC é protegido por primórdios foliares com cavidades de óleo, muitos cristais e tricomas unicelulares não glandulares que possuem espessamento parietal em celulose e podem acumular compostos fenólicos. Nos sistemas subterrâneos, o número de gemas, localizadas preferencialmente nos primeiros cinco centímetros do solo, variou entre os três indivíduos da mesma espécie: E. dysenterica 162, 17 e 253, E. punicifolia 24, 40 e 109. Esta variação deveu-se ao grau de desenvolvimento das estruturas subterrâneas as quais certamente formaram-se antes do período da retirada do Pinus. O sistema subterrâneo das espécies é formado por um eixo lenhoso cuja porção superior é caulinar e emite vários ramos aéreos enquanto a porção inferior é constituída por uma raiz axial espessada que pode atingir até um metro de profundidade em E. dysenterica. Em E. punicifolia o sistema subterrâneo ocupa uma região mais superficial do solo e, assim como o caule, as raízes axial e adventícias são distribuídas num plano mais horizontal. O tecido de revestimento nas raízes de E. punicifolia e no caule e raízes de E. dysenterica, apresenta camadas alternadas de células de paredes suberizadas e de células com espessamentos parietais em pectina; no caule de E. punicifolia há esclereides que se alternam com as células suberizadas. Em E. punicifolia o espessamento resulta de divisões anticlinais e expansão tangencial das células do parênquima floemático. Há floema interno e parênquima medular nos caules subterrâneos de ambas as espécies. Compostos fenólicos e grãos de amido estão presentes nas células parenquimáticas de regiões mais espessadas dos caules e raízes. Os teores de carboidratos totais, hemicelulose, celulose e lignina não diferem significativamente nas duas espécies. No entanto, as concentrações de flavonoides totais e de compostos fenólicos totais foram superiores nas raízes de E. punicifolia. O grau de proteção das gemas aéreas, o elevado número de gemas e o acúmulo de compostos de reserva (amido) e de proteção (fenóis, flavonoides, lignina) nas estruturas subterrâneas podem ter favorecido o seu rebrotamento após a retirada do Pinus e a sua permanência das espécies na área. / The Cerrado area studied is under regeneration at the Estação Ecológica de Santa Bárbara, located in Águas de Santa Bárbara (São Paulo, Brazil). In this area, the Pinus, cultivated since the 1970s, was removed in 2012 and then, in 2014, the area was burnt. The species Eugenia dysenterica (Mart.) DC. and E. punicifolia (Kunth) DC. were studied due to their high resprouting after the burnt event. The aim was to carry out morphoanatomical and chemical analyses of the structures related to the resprouting capacity. The number of belowground buds was counted in the first 10 cm below the soil surface. The chemical analyses of the roots and anatomical analyses of the end portion of the aerial branches and the underground system were performed. Besides the apical bud, both species showed an accessory bud above the axillary one at the three subsequent nodal regions. In all studied buds, protection structures were observed, as colleters and crystals occur close to the shoot apical meristem (SAM). Moreover, SAM is protected by leaf primordia with oil cavities, many crystals and non-glandular unicellular trichomes. These trichomes present parietal cellulose thickening and are able to accumulate phenolic compounds. In underground systems, the number of buds, mostly in the first five centimeters below the soil surface, varied between individuals per species: E. dysenterica 162, 17 and 253; E. punicifolia 24, 40 and 109. This variation was caused by the development degree of the underground system, whose structures were certainly developed before Pinus removal. The underground system of the species display a woody axis, whose upper portion is a stem structure and produces several aerial branches. Its lower part is formed by an axial thickened root that can reach one metre deep in E. dysenterica. In E. punicifolia, the subterranean system occupies a more superficial region of the soil and, similar to the stem, the axial and adventitious roots are distributed in a more horizontal plane. The covering tissue of underground systems in E. punicifolia and E. dysenterica displays alternate layers of cells with suberized walls and pectin-thickened walls. In E. punicifolia stem, the covering tissue exhibits sclereids alternate with cells of suberized walls. The thickening in E. punicifolia is a result of anticlinal divisions and tangential expansion of phloematic parenchyma cells. Both species show internal phloem and medullary parenchyma in underground stems. Phenolic compounds and starch grains are present in parenchyma cells of thickened regions in stems and roots. The contents of total carbohydrates, hemicellulose, cellulose and lignin do not differ significantly in the two species. However, concentrations of total flavonoids and total phenolic compounds are higher in roots of E. punicifolia. The protection level of aerial buds, large number of underground buds, and accumulation of storage (starch) and protection (phenols, flavonoids, lignin) compounds in the underground structures may have favoured resprouting of the species after Pinus removal and their maintenance in the area.
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Ultraestructure and cytochemistry of colleters in Apocynaceae / Ultraestrutura e citoquímica de coléteres de Apocynaceae

Ribeiro, Josiana Cristina 28 September 2017 (has links)
The colleters of Apocynaceae are glands related to different types of protection of vegetative and floral meristems through the production of mucilage or a mixture of many different compounds. Although several anatomical papers have shown histological and histochemical aspects of colleters of the family, almost nothing is known about the secretory process of the cells of this gland. In this paper we studied two types of colleters that occur in the family: what produces exclusively mucilaginous secretion and what produces mucilage and lipophilic compounds, being analyzed in two species for each type of colleter. The secretory epidermis of the colleters of Allamanda schottii and Blepharodon bicuspidatum presents a large amount of dictiosomes and endoplasmic reticulum, a dispersed vacuoma composed of small vacuoles with fibrilar osmiophilic material, leucoplasts with large amount of starch and few thylakoids, as well as large mitochondria. The mode of secretion release is granulocrine and the exudate crosses the cuticle without breaking it by projections of pectin reaching the surface. The secretory cells of the colleters of Mandevilla splendens and Peplonia axillaris have completely different ultrastructure and secretion from those of Allamanda schottii and B. bicuspidatum. Plastids and mitochondria are observed, as well as a profusion of dictiosomes and their vesicles in association with the rough endoplasmic reticulum near the cell membrane. The secretion is mainly observed in the cisterns and vesicles of the trans face of the dictiosomes, indicating the production of a great amount of mucilage. The mechanism of secretion release is also granulocrine, but the secretion is temporarily accumulated in a large periplasmic space before crossing the cell wall and the cuticle. Two distinct patterns of secretion production and release were found in the colleters of Apocynaceae that are related to the composition of the secretion and not to the group to which the species analyzed belong. Although the colleters in the family are histologically similar, the present paper demonstrates a metabolic and subcellular variability until then unknown to the group / Os coléteres de Apocynaceae são glândulas relacionadas a diferentes tipos de proteção de meristemas vegetativos e florais através da produção de mucilagem ou uma mistura de muitos compostos distintos. Apesar de vários trabalhos anatômicos terem demonstrado aspectos histológicos e histoquímicos de coléteres da família, não se sabe quase nada sobre o processo secretor das células desta glândula. Neste trabalho estudamos dois tipos de coléteres que ocorrem na família: o que produz secreção exclusivamente mucilaginosa e o que produz mucilagem e compostos lipofílicos, sendo analisada em duas espécies para cada tipo de coléter. A epiderme secretora dos coléteres de Allamanda schottii e Blepharodon bicuspidatum apresenta grande quantidade de dictiossomos e retículo endoplasmático, um vacuoma disperso composto por pequenos vacúolos com material osmiofílico fibrilar, leucoplastos com grande quantidade de amido e poucos tilacóides, além de mitocôndrias grandes. O modo de liberação da secreção é granulócrino e o exsudato atravessa a cutícula sem rompê-la por meio de projeções de pectina que alcançam a superfície. As células secretoras dos coléteres de Mandevilla splendens e Peplonia axillaris possuem ultraestrutura e secreção e completamente distintos dos de Allamanda schotti e B. bicuspidatum. Observam-se plastídeos e mitocôndrias, além de uma profusão de dictiossomos e de suas vesículas em associação ao retículo endoplasmático rugoso próximo à membrana plasmática. A secreção é principalmente observada nas cisternas e vesículas da face trans dos dictiossomos, indicando a produção de grande quantidade de mucilagem. O mecanismo de liberação da secreção também é granulócrino, mas a secreção é temporariamente acumulada em um amplo espaço periplasmático, antes de atravessar a parede celular e a cutícula. Dois padrões distintos de produção e liberação da secreção foram encontrados nos coléteres de Apocynaceae que estão relacionados à composição da secreção e não ao grupo ao qual as espécies analisadas pertencem. Embora os coléteres na família sejam histologicamente semelhantes, o presente trabalho demonstra uma variabilidade metabólica e subcelular até então desconhecida para o grupo
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Morfoanatomia floral em Allamanda L. (Apocynaceae, Rauvolfioideae) / Floral morphoanatomy in Allamanda L. (Apocynaceae, Rauvolfioideae)

Bisinoto, Emília Rosiane Kotovski Tozo, 1980- 05 November 2018 (has links)
Orientador: André Olmos Simões / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-11-05T17:03:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Kotovski_EmiliaRosiane_M.pdf: 8989998 bytes, checksum: 872ec26d6ded19c688d25dfd4f7f091b (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Allamanda L. é um dos 10 gêneros da tribo Plumerieae (Rauvolfioideae, Apocynaceae), sendo constituído por 15 espécies, das quais 13 nativas do Brasil. Este estudo teve por objetivo contribuir para o melhor conhecimento do gênero através do levantamento de dados morfoanatômicos (cortes anatômicos e Microscopia Eletrônica de Varredura) e testes histoquímicos de estrutura floral em antese de A. cathartica L., A. laevis Markgr., A. puberula A. DC. e A. schottii Pohl, para fornecer caracteres que auxiliem na taxonomia e filogenia da tribo. Os coléteres calicinais estão ausentes em A. cathartica e nas demais espécies, são persistentes, secretores, em número, distribuição e tipos variáveis. Desde o tipo Standard até os bífidos, ramificados e fundidos. Todos os coléteres apresentam pendúnculo não secretor, mas em A. puberula estes são mais longos e estreitos. O corpo secretor é formado por uma epiderme uniestratificada em paliçada secretora e cutícula fina, e um eixo central parenquimático não secretor no qual não foram observados laticíferos, feixes vasculares ou idioblastos. A secreção mista, composta principalmente de polissacarídeos e lipídeos, é liberada pela distensão da cutícula. Nestas espécies, a corola é dividida em duas porções denominadas tubo superior e inferior, sendo que a diferença entre o comprimento destas porções diferencia A. schottii e A. cathartica das demais espécies. Tricomas supra e infrastaminais unicelulares não ornamentados são morfologicamentes e espacialmente diferentes entre si, mas se mantêm constantes entre as espécies. O androceu é constituído por estames formados por um filete curto e antera tetrasporangiada. O filete é ornamentado por tricomas unicelulares, esparsamente distribuídos ou agrupados dependendo da espécie. As anteras apresentam duas porções estéreis: duas expansões basais das tecas dorsais, e um apêndice apical, morfologicamente distintos entre as espécies. A lignificação da antera ocorre de maneira homogênea em todo o endotécio. O anel nectarífero ao redor do ovário, difere no grau de pentalobação e na distribuição dos estômatos entre as espécies. Laticíferos articulados e feixes vasculares estão presentes e distribuídos entre o tecido parenquimático nectarífero. O ovário é sincárpico, bicarpelar, unilocular, súpero, com sutura externa visível entre os carpelos e com placentação parietal. Apenas A. laevis possui estômatos na epiderme ovariana. A cabeça do estile é morfologicamente complexa e dividida em regiões morfofuncionais, com dois apêndices apicais que diferem entre as espécies quanto à morfologia, um corpo principal cônico revestido por um anel apical de longos tricomas secretores, tricomas medianos secretores e anel basal formado por células epidérmicas justapostas não secretoras mais expansão parenquimática, formando projeções arredondadas ou acuminadas, e região receptiva localizada abaixo do anel basal. Os tricomas secretores secretam o mesmo tipo de substâncias hidro e lipofílicas. Os resultados obtidos neste estudo evidenciaram a presença de polimorfismo, principalmente no apêndice apical da antera, coléteres calicinais, nectário e apêndices apicais da cabeça do estilete entre as espécies, sendo úteis para a caracterização interespecíficas, corroborando também para o melhor conhecimento do gênero pela combinação de distintas abordagens que juntas trouxeram maior riqueza de detalhes da estrutura floral que podem auxiliar em futuros estudos taxonômicos e filogenéticos / Abstract: Allamanda L. is one of the 10 genera of the tribe Plumerieae (Rauvolfioideae, Apocynaceae), consisting of 15 species, which 13 are native to Brazil. This study aimed to contribute to a better understanding of the genus through the morphoanatomical data survey (anatomical sections and Scanning Electron Microscopy) and histochemical structure of floral anthesis in A. cathartica L., A. laevis Markgr., A. puberula A. DC. and A. schottii Pohl. The calyx colleters are absent in A. cathartica. In other species, are persistent, secretory, and variable in number, with distribution alternate in A. puberula, opposite in A. laevis and undetermined in A. schottii. The type also varies from the standard to the bifid, branched and fused. All colleters have nonsecretory peduncle, but in A. puberula these are longer and narrower. The secretory body is formed by a secretory palisade epidermis and a thin cuticle, filled with non-secretory parenchyma without laticifers, vascular bundles or idioblasts. The secretion, mainly composed of mucopolysaccharides, is released without the cuticle disruption, which suffers only distention. In these species, the corolla is divided into two portions referred to as upper and lower tube, and the difference between the lengths of these portions separate A. schottii from other species. The unicellular non-ornamented trichomes that are at the upper and lower parts of the stamens are morphologically and spatially different from each other, but remains constant among species, varying only in quantity and size. The androecium comprises a short filament, which is ornamented by unicellular trichomes, variable in length, sparsely distributed or grouped depending on species. The anther presents two sterile portions: wings, formed by the lateral expansion of thecae, which vary proportionately their size in species; and an apical appendix, morphologically distinct among species, formed by connective tissue. The lignification occurs homogeneously throughout the endothecium, including at the sterile wings. A nectary ring around the ovary occurs in all studied species, differing in the degree of lobation between them. At the epidermal tissue in this ring are present stomata, which are distributed throughout nectariferous surface in A. schottii or concentrated in the apical region of the ring from the other species. Anatomically, the nectary shows no variation in the species analyzed, being composed of a uniseriate epidermis and nectary parenchyma, which cells carry starch granules. Articulated laticifers and vascular bundles are present and distributed among the parenchyma tissue in all four species. The ovary is superior and unilocular with visible external suture between the carpels, with parietal placentation. Only A. laevis has stomata in ovarian epidermis. The style-head is morphologically complex and divided into three morphofunctional regions: 01) two apical non-secretory appendices which morphologically differ in each species; 02) a main conical body coated by an apical ring of long secretory trichomes, median secretory trichomes and a basal ring formed by juxtaposed non-secretory epidermal cells forming rounded or acuminate projections at the peripheral expansion of the parenchyma; 03) receptive region located below the basal ring, where the pollen grains that come from another flower are deposited by pollinator. The secretory trichomes of the apical ring and the median ones secrete the same type of hydro and lipophilic substance. The results showed the presence of polymorphism among species, especially in the apical appendix of anther, colleters, nectary and apical appendices of style-head, and that they are useful for the characterization within the genus. The study also collaborated to the best knowledge of the genus by combining three different approaches (SEM, anatomy and histochemistry) that brought together richer details of floral structure that can help for taxonomic purposes / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestra em Biologia Vegetal
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Estruturas relacionadas ao potencial de rebrotamento de duas espécies de Myrtaceae do Cerrado: análises morfoanatômicas e químicas / Structures related to sprouting potential of two Myrtaceae species of Cerrado: morphoanatomical and chemical analyses

Gabriela Santos da Silva 02 February 2018 (has links)
A área de Cerrado escolhida para o estudo está em regeneração na Estação Ecológica de Santa Bárbara, localizada no município de Águas de Santa Bárbara, SP. Nesta área o Pinus, que estava sob cultivo desde os anos 70, foi retirado em 2012 e, em 2014, foi realizada uma queimada. As espécies Eugenia dysenterica (Mart.) DC. e E. punicifolia (Kunth) DC. foram escolhidas devido ao elevado número de indivíduos que rebrotaram na área. O objetivo geral do projeto foi conduzir análises morfoanatômicas e químicas das estruturas relacionadas ao potencial de rebrotamento. Foram realizadas: a contagem das gemas subterrâneas nos primeiros 10 centímetros abaixo do nível do solo, as análises químicas das raízes e análises anatômicas na região terminal de ramos aéreos e no sistema subterrâneo. Nas duas espécies, além da gema apical dos ramos aéreos, nas três regiões nodais subsequentes, acima da gema axilar ocorre uma gema acessória. Em todas as gemas, observam-se estruturas de proteção, pois junto ao meristema apical caulinar (MAC) ocorrem coléteres e cristais. Além disso, o MAC é protegido por primórdios foliares com cavidades de óleo, muitos cristais e tricomas unicelulares não glandulares que possuem espessamento parietal em celulose e podem acumular compostos fenólicos. Nos sistemas subterrâneos, o número de gemas, localizadas preferencialmente nos primeiros cinco centímetros do solo, variou entre os três indivíduos da mesma espécie: E. dysenterica 162, 17 e 253, E. punicifolia 24, 40 e 109. Esta variação deveu-se ao grau de desenvolvimento das estruturas subterrâneas as quais certamente formaram-se antes do período da retirada do Pinus. O sistema subterrâneo das espécies é formado por um eixo lenhoso cuja porção superior é caulinar e emite vários ramos aéreos enquanto a porção inferior é constituída por uma raiz axial espessada que pode atingir até um metro de profundidade em E. dysenterica. Em E. punicifolia o sistema subterrâneo ocupa uma região mais superficial do solo e, assim como o caule, as raízes axial e adventícias são distribuídas num plano mais horizontal. O tecido de revestimento nas raízes de E. punicifolia e no caule e raízes de E. dysenterica, apresenta camadas alternadas de células de paredes suberizadas e de células com espessamentos parietais em pectina; no caule de E. punicifolia há esclereides que se alternam com as células suberizadas. Em E. punicifolia o espessamento resulta de divisões anticlinais e expansão tangencial das células do parênquima floemático. Há floema interno e parênquima medular nos caules subterrâneos de ambas as espécies. Compostos fenólicos e grãos de amido estão presentes nas células parenquimáticas de regiões mais espessadas dos caules e raízes. Os teores de carboidratos totais, hemicelulose, celulose e lignina não diferem significativamente nas duas espécies. No entanto, as concentrações de flavonoides totais e de compostos fenólicos totais foram superiores nas raízes de E. punicifolia. O grau de proteção das gemas aéreas, o elevado número de gemas e o acúmulo de compostos de reserva (amido) e de proteção (fenóis, flavonoides, lignina) nas estruturas subterrâneas podem ter favorecido o seu rebrotamento após a retirada do Pinus e a sua permanência das espécies na área. / The Cerrado area studied is under regeneration at the Estação Ecológica de Santa Bárbara, located in Águas de Santa Bárbara (São Paulo, Brazil). In this area, the Pinus, cultivated since the 1970s, was removed in 2012 and then, in 2014, the area was burnt. The species Eugenia dysenterica (Mart.) DC. and E. punicifolia (Kunth) DC. were studied due to their high resprouting after the burnt event. The aim was to carry out morphoanatomical and chemical analyses of the structures related to the resprouting capacity. The number of belowground buds was counted in the first 10 cm below the soil surface. The chemical analyses of the roots and anatomical analyses of the end portion of the aerial branches and the underground system were performed. Besides the apical bud, both species showed an accessory bud above the axillary one at the three subsequent nodal regions. In all studied buds, protection structures were observed, as colleters and crystals occur close to the shoot apical meristem (SAM). Moreover, SAM is protected by leaf primordia with oil cavities, many crystals and non-glandular unicellular trichomes. These trichomes present parietal cellulose thickening and are able to accumulate phenolic compounds. In underground systems, the number of buds, mostly in the first five centimeters below the soil surface, varied between individuals per species: E. dysenterica 162, 17 and 253; E. punicifolia 24, 40 and 109. This variation was caused by the development degree of the underground system, whose structures were certainly developed before Pinus removal. The underground system of the species display a woody axis, whose upper portion is a stem structure and produces several aerial branches. Its lower part is formed by an axial thickened root that can reach one metre deep in E. dysenterica. In E. punicifolia, the subterranean system occupies a more superficial region of the soil and, similar to the stem, the axial and adventitious roots are distributed in a more horizontal plane. The covering tissue of underground systems in E. punicifolia and E. dysenterica displays alternate layers of cells with suberized walls and pectin-thickened walls. In E. punicifolia stem, the covering tissue exhibits sclereids alternate with cells of suberized walls. The thickening in E. punicifolia is a result of anticlinal divisions and tangential expansion of phloematic parenchyma cells. Both species show internal phloem and medullary parenchyma in underground stems. Phenolic compounds and starch grains are present in parenchyma cells of thickened regions in stems and roots. The contents of total carbohydrates, hemicellulose, cellulose and lignin do not differ significantly in the two species. However, concentrations of total flavonoids and total phenolic compounds are higher in roots of E. punicifolia. The protection level of aerial buds, large number of underground buds, and accumulation of storage (starch) and protection (phenols, flavonoids, lignin) compounds in the underground structures may have favoured resprouting of the species after Pinus removal and their maintenance in the area.
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Anatomia dos nectarios, do coleter e do estigma de Rodriguezia venusta (Lindl.) Rchb. f. (Orchidaceae) / Anatomy of the nectaries, colleter, and stgma of Rodriguezia venusta (Lindl.) Rchb. f. (Orchidaceae)

Leitão, Carlos Andre Espolador 31 July 2007 (has links)
Orientador: Angelo Luiz Cortelazzo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-09T04:47:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leitao_CarlosAndreEspolador_D.pdf: 13217650 bytes, checksum: a26e4baf6ed272da154648cc5de96142 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Rodriguezia venusta é uma orquídea com potencial ornamental nativa do Brasil e do Peru. Pertence à subtribo Oncidiinae que se encontra na subfamília Epidendroideae que. é, de longe, a maior subfamília de Orchidaceae. Apesar desta família ser amplamente estudada quanto à morfologia e taxonomia, são raros os trabalhos de anatomia, principalmente em se tratando de estruturas secretoras, como se levou a cabo no presente trabalho. Amostras de botões florais, brácteas e folhas em expansão foram processadas para a microscopia e analisadas. Na face abaxial da bráctea que subtende cada flor, em especial na região de sua inserção, encontram-se tricomas que secretam material que reage positivamente a testes para detecção de carboidratos e mucilagem. Como, provavelmente, esta secreção atua como lubrificante durante o crescimento do botão floral sobre a bráctea, concluiu se que a denominação "coléteres" é a mais adequada neste caso. Em se tratando das flores, os tecidos estigmático e transmissor são constituídos por tipos celulares semelhantes, que se caracterizam pela presença de células alongadas que se mantêm unidas por suas paredes terminais, formando assim uma estrutura reticulada. Nos espaços intercelulares ocorre copiosa secreção predominantemente mucilaginosa. Na superfície do estigma e uma porção apical do canal delimitado pelo tecido transmissor, ocorre uma cuticula. R. venusta possui também nectários extraflorais nas folhas em expansão e na bráctea que subtende os botões, além de um nectário floral que se insere na base da face abaxial do labelo. Os nectários extraflorais são anatomicamente semelhantes entre si enquanto o nectário floral é estruturalmente mais complexo e revestido por uma epiderme constituída por tricomas nectaríferos / Abstract: Rodriguezia venusta is an orchid with ornamental potential, native to Brazil and Peru. This specie belongs to subtribe Oncidiinae that is in Epidendroideae, the notorioas biggest Orchidaceae's subfamily. Although the wide morphology and taxonomy studies on this family, the works concerning anatomy are rare, specially focusing the secretory structures, in order that is the objective of the present work. Floral buds, bracts and expansion leaves samples were carried out to microscopy analysis. ln the abaxial side of the bract subtending each flower, especially at the portion of they insertion, there are material secreting trichomes that react positive to carbohydrates and mucilage histochemical tests. Due the probable lubricant action of this secretion during the floral bud growth passing aver the bract, it is expected that "colleters" is the most convenient term to designate these structures. ln the flowers, the stigmatic and transmitting tissues have similar cellular types characterized by the elongated shape. The cellular unions only at the terminal walls give a net shape to the structure. ln the intercellular spaces copious secretion occurs constituted predominantly of mucilage. There is a cuticle on the stigma surface and at the canal delimited by transmitting tissue in it apical region. ln addition, R. venusta has extrafloral nectaries in the growing leaves and in the floral bud subtending bract, and also a floral nectary inserted at the lip base. The extrafloral nectaries are anatomically similar, whereas floral nectary is more complex structurally, being covered by nectariferous trichomes / Doutorado / Biologia Celular / Doutor em Biologia Celular e Estrutural

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