1 |
Atitudes e conhecimentos de agentes comunitários de saúde em relação à velhice /Ferreira, Virgílio Moraes. January 2011 (has links)
Orientador: Tania Ruiz / Banca: Elen Rose Lodeiro Castanheira / Banca: Gilberto Luppi / Resumo: O Agente Comunitário de Saúde (ACS), considerado protagonista do atual cenário de reorganização da atenção primária à saúde no Brasil, é o elemento de integração entre as equipes e a comunidade onde reside. O envelhecimento populacional faz com que saber entender e relacionar-se com os idosos se torne um desafio para esse personagem na boa execução de suas funções. Assim, é fundamental sabermos o que os ACS pensam e conhecem sobre o idoso e sobre o envelhecimento. Nosso estudo tem os objetivos de descrever e analisar o perfil sociodemográfico, a experiência de convivência e trabalho com idosos, as atitudes em relação à velhice e os conhecimentos que os ACS de Marília-SP têm sobre o envelhecimento. Foi realizado um estudo transversal, de caráter descritivo onde se entrevistaram os 213 agentes comunitários das 12 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 29 Unidades de Saúde da Família (USF) de Marília. Os dados foram coletados através de um questionário sociodemográfico e dois instrumentos: uma escala de atitudes em relação à velhice e um questionário para avaliar conhecimentos gerontológicos. Os resultados mostraram que o quadro de ACS de Marília é formado predominantemente por adultos jovens, do sexo feminino, casados, com mais de 12 anos de escolaridade e inseridos nesta atividade há mais de 6 anos. Verificamos que a maioria dos profissionais relatou experiência com grupo de idosos e convivência intra-domiciliar com pessoas desta faixa etária, porém menos da metade referiu capacitação no tema "envelhecimento". Comparando UBS e USF, nas primeiras, onde a população idosa é maior, os ACS são de faixa etária mais alta, têm mais tempo de trabalho, maior convivência intra-domiciliar com idosos, mais experiência com grupos de idosos e referem mais capacitação em envelhecimento. Quanto às atitudes em relação à velhice, as avaliações ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Community Health Agents (CHAs), considered to be protagonists in the present scenario of primary health care reorganization in Brazil, are the elements of integration between the teams and the community where they reside. Population ageing makes knowing, understanding and relating to the elderly a challenge to these players in the performance of their duties. Hence, it is fundamental to know what CHAs think and know about the elderly and ageing. Our study aimed at describing and analyzing the socio-demographic profile of CHAs, their experience of being and working with the elderly, their attitudes in relation to old age and the knowledge that CHAs from Marília-SP have about ageing. A cross-sectional descriptive study was conducted in which the 213 community agents from the 12 primary care units (UBS) and the 29 Family Health Units (UFS) in Marília were interviewed. Data were collected by means of a socio-demographic questionnaire and two instruments: a scale of attitudes in relation to old age and a questionnaire to evaluate gerontological knowledge. Results showed that the team of CHAs predominantly comprises young adults who are married, have attended school for longer than 12 years and have worked in this activity for over 6 years. It was observed that most of the professionals reported to have experience with the group of elderly people as well as intradomiciliary contact with individuals at that age range. However, fewer than half of the CHAs reported to have been trained on the topic of "ageing". By comparing UBSs and USFs, in the former, where the elderly population is larger, the CHAs are older, have been working longer, have more intradomicilary contact with the elderly and more experience with elderly groups. They also report to have been better trained on ageing. Concerning attitudes in relation to old age, the CHA's positive evaluations occurred particularly in ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
|
2 |
Atitudes e conhecimentos de agentes comunitários de saúde em relação à velhiceFerreira, Virgílio Moraes [UNESP] 25 April 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2011-04-25Bitstream added on 2014-06-13T20:19:28Z : No. of bitstreams: 1
ferreira_vm_me_botfm.pdf: 2052087 bytes, checksum: cae344bb559b3635f36496a11baca629 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O Agente Comunitário de Saúde (ACS), considerado protagonista do atual cenário de reorganização da atenção primária à saúde no Brasil, é o elemento de integração entre as equipes e a comunidade onde reside. O envelhecimento populacional faz com que saber entender e relacionar-se com os idosos se torne um desafio para esse personagem na boa execução de suas funções. Assim, é fundamental sabermos o que os ACS pensam e conhecem sobre o idoso e sobre o envelhecimento. Nosso estudo tem os objetivos de descrever e analisar o perfil sociodemográfico, a experiência de convivência e trabalho com idosos, as atitudes em relação à velhice e os conhecimentos que os ACS de Marília-SP têm sobre o envelhecimento. Foi realizado um estudo transversal, de caráter descritivo onde se entrevistaram os 213 agentes comunitários das 12 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 29 Unidades de Saúde da Família (USF) de Marília. Os dados foram coletados através de um questionário sociodemográfico e dois instrumentos: uma escala de atitudes em relação à velhice e um questionário para avaliar conhecimentos gerontológicos. Os resultados mostraram que o quadro de ACS de Marília é formado predominantemente por adultos jovens, do sexo feminino, casados, com mais de 12 anos de escolaridade e inseridos nesta atividade há mais de 6 anos. Verificamos que a maioria dos profissionais relatou experiência com grupo de idosos e convivência intra-domiciliar com pessoas desta faixa etária, porém menos da metade referiu capacitação no tema “envelhecimento”. Comparando UBS e USF, nas primeiras, onde a população idosa é maior, os ACS são de faixa etária mais alta, têm mais tempo de trabalho, maior convivência intra-domiciliar com idosos, mais experiência com grupos de idosos e referem mais capacitação em envelhecimento. Quanto às atitudes em relação à velhice, as avaliações... / Community Health Agents (CHAs), considered to be protagonists in the present scenario of primary health care reorganization in Brazil, are the elements of integration between the teams and the community where they reside. Population ageing makes knowing, understanding and relating to the elderly a challenge to these players in the performance of their duties. Hence, it is fundamental to know what CHAs think and know about the elderly and ageing. Our study aimed at describing and analyzing the socio-demographic profile of CHAs, their experience of being and working with the elderly, their attitudes in relation to old age and the knowledge that CHAs from Marília-SP have about ageing. A cross-sectional descriptive study was conducted in which the 213 community agents from the 12 primary care units (UBS) and the 29 Family Health Units (UFS) in Marília were interviewed. Data were collected by means of a socio-demographic questionnaire and two instruments: a scale of attitudes in relation to old age and a questionnaire to evaluate gerontological knowledge. Results showed that the team of CHAs predominantly comprises young adults who are married, have attended school for longer than 12 years and have worked in this activity for over 6 years. It was observed that most of the professionals reported to have experience with the group of elderly people as well as intradomiciliary contact with individuals at that age range. However, fewer than half of the CHAs reported to have been trained on the topic of “ageing”. By comparing UBSs and USFs, in the former, where the elderly population is larger, the CHAs are older, have been working longer, have more intradomicilary contact with the elderly and more experience with elderly groups. They also report to have been better trained on ageing. Concerning attitudes in relation to old age, the CHA’s positive evaluations occurred particularly in ... (Complete abstract click electronic access below)
|
3 |
"Qualidade de vida dos agentes comunitários de saúde de um município do interior do Paraná" / Quality of life of community health agents from a city in the interior of Paraná State.Kluthcovsky, Ana Claúdia Garabeli Cavalli 04 August 2005 (has links)
Este é um estudo descritivo, de corte transversal e com abordagem quantitativa, tendo como objetivo avaliar a qualidade de vida de agentes comunitários de saúde de um município do interior do Paraná, Brasil. Foi utilizado um instrumento genérico para avaliar qualidade de vida, elaborado por pesquisadores da Organização Mundial da Saúde, denominado WHOQOL-bref, na sua versão para o português. Este instrumento é composto de duas partes. A primeira refere-se à ficha de informações sobre o respondente. A segunda consta de 26 questões, sendo que as duas primeiras avaliam a qualidade de vida de modo geral e a satisfação com a própria saúde (Qualidade de Vida Geral), as outras 24 questões estão divididas em quatro domínios: Físico, Psicológico, Relações Sociais e Meio Ambiente. A coleta de dados foi realizada durante reuniões, de forma auto-administrada. Do total de 196 agentes comunitários de saúde, o grupo de estudo ficou composto por 169 agentes (86,2% do total existente). Os dados foram analisados utilizando-se medidas descritivas e o programa estatístico SPSS. O nível de significância adotado foi de 5%. A confiabilidade do WHOQOL-bref mostrou-se satisfatória, com coeficiente Alfa de Cronbach de 0,87 para as 26 facetas e para os domínios variou de 0,50 (domínio Relações Sociais) a 0,72 (domínio Físico). A maioria dos agentes era do sexo feminino (89,3%); idade entre 19 e 30 anos (47,9%) e idade média de 31,1 anos (DP=8,8); 61,5% com segundo grau completo e com predomínio de casados (42,6%). Quanto à qualidade de vida, numa escala de 0 a 100, onde maiores escores médios indicam melhor avaliação da qualidade de vida, a Qualidade de Vida Geral obteve um escore médio de 69,6 (DP=14,5). O domínio Relações Sociais obteve o melhor escore médio, 75,8 (DP=14,2). O domínio Físico obteve escore médio de 74,2 (DP=13,2) e o domínio Psicológico, 74,0 (DP=11,4). O domínio Meio Ambiente obteve o menor escore médio, de 54,1 (DP=12,0). As facetas que obtiveram os maiores escores médios em cada domínio foram: relações pessoais (domínio Relações Sociais); mobilidade e capacidade de trabalho (domínio Físico); espiritualidade, religião e crenças pessoais e auto-estima (domínio Psicológico) e ambiente no lar e segurança física e proteção (domínio Meio Ambiente). As facetas que obtiveram os menores escores médios em cada domínio foram: suporte ou apoio social (domínio Relações Sociais); energia e fadiga (domínio Físico); pensar, aprender, capacidade de memória e concentração (domínio Psicológico), e recursos financeiros e oportunidades de recreação/lazer (domínio Meio Ambiente). Pela correlação entre cada questão que compõe o domínio e o escore médio do domínio, observou-se que todas as facetas foram estatisticamente significativas, em maior ou menor proporção, em cada um dos respectivos domínios. Os resultados obtidos sugerem uma avaliação positiva para a Qualidade de Vida Geral e para os domínios Relações Sociais (maior escore médio entre os domínios), Físico e Psicológico, e uma avaliação intermediária para o domínio Meio Ambiente (menor escore médio entre os domínios). Este estudo possibilitou uma avaliação sobre qualidade de vida geral de um grupo de agentes comunitários de saúde e melhor entendimento sobre o tema. / This is a descriptive and transversal study, with a quantitative approach. The aim of this study was to evaluate the quality of life of community health agents from a city in the interior of Paraná State, Brazil. A generic instrument was used to evaluate quality of life, elaborated by the World Health Organization researchers, WHOQOL-bref, in its Portuguese version. This instrument comprises two parts. The first one is about participants. The second contains 26 questions. The first two questions assessing the overall quality of life and general health (Overall Quality of Life), the others 24 questions are distributed in four domains: Physical, Psychological, Social Relationships and Environment. The data were collected during the meetings and the questionary was self-administered. The initial population included 196 agents, resulting in a group of study composed by 169 agents (86,2% of the total). The data was submitted to descriptive analysis and statistical program SPSS. The adopted level of significance was of 5%. WHOQOL-bref has shown reliability satisfactory, with Cronbachs Alpha coefficient of 0,87 for the 26 facets and ranged from 0,50 (Social Relationships domain) to 0,72 (Physical domain). Most of the agents were female (89,3%); aging between 19 and 30 years (47,9%) and average age of 31,1 years (SD=8,8); 61,5% with complete secondary school and predominantly married (42,6%). Concerning quality of life, in a possible variation from 0 to 100, the higher scores indicate better quality of life evaluation, the Overall Quality of Life obtained mean score of 69,6 (SD=14,5). The Social Relationships domain obtained mean score of 75,8 (SD=14,2). The Physical domain obtained mean score of 74,2 (SD=13,2) and Psychological domain, 74,0 (SD=11,4). The Environment domain obtained the lower mean score, of 54,1 (SD=12,0). The facets that had gotten the higher mean score in each domain had been: personal relationships (Social Relationships domain); mobility and capacity of work (Physical domain); spirituality, religiouness and personal beliefs and self-esteem (Psychological domain) and home environment and physical safety and security (Environment domain). The facets that had gotten the lower mean score in each domain had been: social support (Social Relationships domain); energy and fatigue (Physical domain); thinking, learning, memory and concentration (Psychological domain), and financial resources and participation in and opportunities for recreation/leisure activities (Environment domain). For the correlation between each question that composes the domain and the mean score of the domain, was observed that all facets had been statiscally significant, with higher or lower ratio, in each one of the respective domains. The obtained results suggest a positive evaluation for the Overall Quality of Life and Social Relationships domain (the higher mean score between the domains), Physical and Psychological, and an intermediate evaluation for the Environment domain (the lower mean score between the domains). This study turned possible an evaluation about the quality of life of a community health agents group and a better understanding about the subject.
|
4 |
Qualidade de vida de agentes comunitários de saúde de um município da região oeste do estado de São Paulo / Quality of life of community health agents from a western city in the interior of São Paulo State.Bernardes, Karina Aparecida Garcia 10 October 2008 (has links)
A implantação da Estratégia de Saúde da Família (ESF) no Brasil representou a modificação do modelo de atenção à saúde, pautado no conhecimento do território e do perfil epidemiológico, com foco no indivíduo, na família e comunidade. Neste processo, o Agente Comunitário de Saúde (ACS) torna-se um profissional de fundamental importância para a consolidação das novas práticas em saúde e, pertencendo à comunidade, proporciona para a equipe de saúde da família uma melhor visão desta, facilitando o planejamento das ações. Assim, considerando-se as perspectivas realizadas em torno da ESF, os desafios da equipe para a consolidação do SUS e a importância que os estudos em torno da avaliação da Qualidade de vida (QV) exercem sobre a melhor compreensão do tema e na remodelação de políticas e práticas, principalmente na área da saúde, definiu-se serem os ACS e sua QV, focos desta pesquisa. O objetivo do presente estudo é descrever a qualidade de vida dos agentes comunitários de saúde, segundo o referencial do WHOQOL-bref (GRUPO WHOQOL, 1998), em uma cidade no interior do estado de São Paulo, no ano de 2007. Tratase de um estudo descritivo - exploratório e transversal. Participaram do estudo 198 ACS pertencentes a 21 unidades de saúde do município. Houve predominância de indivíduos do sexo feminino (86,1%), com média de idade de 34,3 anos, ensino médio completo (66,7%) e casados ou vivendo como casados (54,3%). A maioria dos ACS considerou a própria saúde como boa ou muito boa (79,7%) e 45,4% responderam ter nenhum problema de saúde. O tempo médio de trabalho dos ACS foi de 3 anos e 2 meses. Para testar a consistência interna do WHOQOL-bref foi calculado o Coeficiente Alfa de Cronbach, o qual apresentou valores satisfatórios para as 26 facetas ( = 0,91) e para os domínios físico, psicológico e meioambiente ( = 0,78; = 0,75 e = 0,76, respectivamente). Os escores médios para QV Geral foram 69,8 e 66,9, respectivamente, para Q1 e Q2. Para os domínios os escores médios foram 73,8 para o domínio físico; 71,7 para o domínio psicológico; 70,4 o domínio relações sociais e 55,8 para o domínio meio-ambiente. As facetas que apresentaram os maiores escores médios em cada domínio foram mobilidade (80,7) (domínio físico), espiritualidade / religiões / crenças pessoais (81,9) (domínio psicológico), relações pessoais (73,7) (domínio relações sociais), ambiente no lar (66,8) (domínio meio-ambiente). As facetas que apresentaram os menores escores médios de cada domínio foram sono e repouso (68,3) (domínio físico), sentimentos positivos (65,8) (domínio psicológico), suporte, apoio social (67,5) (domínio relações sociais), recursos financeiros (37,00) (domínio meio-ambiente). A hipótese inicial de que os ACS apresentariam escores baixos na avaliação da QV somente se confirmou para o domínio Meio-Ambiente, constituído de facetas inerentes à vida no lar e na comunidade, revelando necessidades não apenas do sujeito como profissional, mas como integrante e participante de uma comunidade. Os resultados contribuem positivamente no sentido das práticas de saúde sustentáveis que se constroem com profissionais comprometidos e satisfeitos quanto aos aspectos do trabalho e da vida. / The implementation of the Family Health Strategy (FHS) in Brazil represented the modification of the model of the attention to the health, which is based on knowing the territory and its epidemic profile, focusing on the individual, on the family and on the community. In this process, the Community Health Agent (CHA) has become a really important professional to the consolidation of the new health actions and, because he belongs to the community, he knows about its characteristics and its fragilities, which provides, for the family health group, a better view of the community and makes the planning of the actions easier. Thus, considering the prospects held around the FHP, the challenges of the team for the consolidation of SHS and the importance that studies regarding the evaluation of Quality of Life (QoL) have for a better understanding of the subject and the remodeling of policies and practices, especially in health, the CHA and their QoL were defined as the foci of this research. The aim of this study is to describe the community health agents` quality of life in accordance with WHOQOL-bref (WHOQOL Group, 1998), from a city in the interior of São Paulo State in 2007. This is a descriptive-exploring and transversal study. 198 CHA have participated in this study; they belong to 21 health units of the city. There were more female than male individuals (86,1%), average age of 34, 3 years old, complete high school level (66,7%) and predominately married or living as they were married (54,3%). The majority of the CHA has considered their lives as good or as very good (79,7%) and 45,4% answered that they dont have any health problems. Their period of work was 3 years and 2 months on average. In order to test the internal consistency of the WHOQOL-bref , the Cronbachs Alpha coefficient was calculated and the result was satisfactory for the 26 facets ( = 0,91); and for the physical; psychological and for the environment domains ( = 0,78; = 0,75 e = 0,76, respectively). The mean scores for the Overall QoL were 69,8 and 66,9, respectively for Q1 and Q2. For the domains, the mean scores were 73,8 for the physical domain; 71,7 for the psychological domain; 70,4 for the social relationships domain and 55,8 for the environment domain. The facets that had the highest mean scores in each domain were mobility (80,7) (physical domain), spirituality / religiousness / personal beliefs (81,9) (psychological domain), personal relationships (73,7) (social relationships domain), home environment (66,8) (environment domain). The facets that had the lowest mean scores from each domain were sleep and rest (68,3) (physical domain), positive feelings (65,8) (psychological domain), social support (67,5) (social relationships domain), financial resources (37,0) (environment domain). The initial hypothesis that the CHA would present low scores on the QoL evaluation was confirmed just for the Environment field, which consists of facets inherent to life at home and community, revealing needs of the subject not only as a professional but as member and participant of a community. The results contribute positively towards sustainable practices in health, which are built with committed and satisfied professionals regarding the aspects of work and life.
|
5 |
O agente comunitário de saúde e a saúde mental: percepções e ações na atenção às pessoas em sofrimento mental / The community health agent and mental health: perceptions and actions in mental health people attentionSousa, Gianne Carvalho de 22 May 2007 (has links)
A inserção de ações da Saúde Mental no Programa Saúde da Família (PSF) é recente e está restrita a alguns locais. O conhecimento existente acerca das atividades das Equipes de Saúde Mental no PSF é escasso, assim como sobre a atuação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) no âmbito da Saúde Mental. Nessa perspectiva, a presente investigação, de natureza qualitativa, teve como objetivo verificar as concepções do ACS a respeito do sofrimento mental e identificar as ações que realiza após detectar pessoas com este tipo de sofrimento no território em que desenvolve suas atividades. O estudo foi norteado pelos pressupostos da estratégia do Programa Saúde da Família, da Reforma Psiquiátrica e da Vulnerabilidade. Os dados foram coletados através de entrevistas individuais e semi-estruturadas, com doze ACS de Unidades de Saúde da Família (USF) da região sudeste do município de São Paulo. Na análise temática dos dados foram definidos dois núcleos temáticos: a compreensão do sofrimento mental e as práticas dos ACS na atenção em saúde mental do PSF. As concepções sobre sofrimento mental estão relacionadas às formas de identificação, suas causas e tratamentos. O ACS identifica as situações de sofrimento mental através de solicitações dos usuários, por meio de informações das pessoas da comunidade e através da observação dos comportamentos das pessoas. Dentre as várias causas do sofrimento mental, os ACS destacam, como principais, as condições socioeconômicas, configuradas por uma vida marcada por privações e violência. As ações realizadas pelos ACS, no âmbito da Saúde Mental, são: complementar e aprofundar as informações sobre as famílias com pessoas em sofrimento mental, compartilhá-las com a Equipe de Saúde da Família e Equipe de Saúde Mental e participar da elaboração e execução das estratégias de atenção às famílias. Para o ACS estas estratégias devem contemplar, principalmente, a utilização de psicofármacos e a realização de atividades (trabalho, estudo, caminhadas entre outras). Os ACS referiram a emergência de sentimentos na atenção às pessoas em sofrimento mental, que podem compor barreiras a seu trabalho, como: medo de serem agredidos e de agirem de forma incorreta e dificuldades em se relacionar com o sofrimento das pessoas. Os ACS sugerem que haja mais capacitação e apoio para o desenvolvimento de seu trabalho. Conclui-se que as concepções dos ACS sobre sofrimento mental orientam a identificação das pessoas nessa situação, principalmente aquelas que não chegam espontaneamente aos serviços de saúde. A condição dos ACS, de moradores do mesmo território em que trabalham, lhes proporciona um conhecimento diferenciado sobre o contexto das famílias, que muito contribui na identificação das situações de sofrimento mental bem como da elaboração das estratégias de ação. Pelas ações que desenvolvem no território, como promoção e atenção às pessoas com sofrimento mental e suas famílias, os ACS podem ser considerados protagonistas da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Assim, a ampliação das ações de saúde mental no PSF deveria ocorrer em todo o território brasileiro / The introduction of Mental Health Team (MHT) in the Family Health Program (FHP) is recent and restricted to a few places. The knowledge about MHT activities in the FHP is limited and so are the Community Health Agents (CHA) actions in mental health area. From this perspective, the present qualitative research aimed to examine the CHA conceptions about mental illness people and identify their actions after discovering people with this kind of illness in their work area. The research was based on the Family Health Program strategies, Brazilian Psychiatric Reform and Vulnerability. The data were collected from individual and semi-structured interviews with twelve CHA of Family Health Center (FHC) in the Southwest regions of São Paulo City. Two thematic centers were identified through thematic analysis: the mental illness identification and the CHA actions in FHP mental health attention. The conceptions about mental illness were connected to its forms of identification , causes and treatments. The CHA identified mental illness situations through people\' s solicitations, community information and observation of people\'s behaviour. Among some mental illness causes, the CHA emphasize the socioeconomic conditions, characterized by a poor life and violence. The CHA actions in mental health area are: to complete and deepen information about families whose members suffer from any mental illness , to share them with Family Health Team and Mental Health Team, and to take part in formulation and execution of family attention strategies. For CHA these strategies involve, mainly, use of medicine and performance of activities (job, study, walking etc.). The CHA referred to the emergence of feelings during the mental illness people attention process,, such as: fear of physical aggression, wrong actions and difficulties in dealing with suffering people, which can make it difficult. The CHA suggest that there is more education and technical support in the development of their job. In conclusion, the CHA conceptions about mental illness guide the identification of people with this problem, mainly people who do not spontaneously seek for health service help. Living in the same place where they work, give the CHA a special knowledge about family context, which contributes a lot in strategy action formulation. For their actions in promoting and giving attention to mental illness people and their families, the CHA can be considered Brazilian Psychiatric Reform entrepreneurs. So, mental health actions could be widely performed all over Brazil
|
6 |
"O agente comunitário de saúde na visão da equipe multiprofissional" / The community health agent in the vision of the multiprofessional team.Seabra, Daniela Cristina 29 June 2006 (has links)
Este estudo foi realizado em cinco Unidades de Saúde da Família (USFs), denominados Núcleos de Saúde da Família (NSFs), pertencentes ao Centro de Saúde Escola da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (CSE-FMRP-USP). Procuramos compreender como os profissionais das equipes de saúde da família percebem o papel do agente comunitário de saúde (ACS). Trata-se de pesquisa qualitativa. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas semi-estruturadas, realizadas com todos os médicos, enfermeiras e auxiliares de enfermagem que já trabalhavam nos NSFs por mais de dois anos. Identificamos unidades temáticas pela análise de conteúdo. Os resultados evidenciam diversos posicionamentos sobre o papel do ACS na equipe. A maioria dos profissionais vê o ACS como um ator que pode facilitar as relações entre a equipe e a comunidade, servindo de elo entre esses dois universos. Para outros, entretanto, o fato de o ACS atuar na mesma comunidade em que mora pode gerar situações que, em vez de facilitarem o trabalho da equipe, podem criar mais problemas. Os profissionais também revelaram algumas vivências nos NSFs, traduzidas como dificuldades", que devem ser revistas para o sucesso do Programa Saúde da Família (PSF). Constatamos ainda que o ACS é um importante profissional na equipe, mas que sozinho não opera mudanças, sendo fundamental o comprometimento de todos os profissionais do PSF, para que as atividades sejam desenvolvidas, o que requer uma mudança de comportamento, que representa um desafio a ser superado. / This study was conducted within the five Family Health units, called Family Health Nucleus, from Health School Center of the University of São Paulo- Ribeirão Preto School of Medicine. We tried to figure out how members of family health teams perceived the role of the communitys health agent within their teams. This is a qualitative research. The data were collected through half-structuralized interviews with all doctors, nurses, and nursing assistants who had worked at the studied units for more than two years. We identified the units by themes" through a content analysis. Results highlighted several different views about the agents role within the team. Most professionals see the agent as an actor" who could make relationships between the professional team and the community easier, thus serving as a link between these two distinct universes. However, others think that, the fact that the agents live in the same community where they work might create situations that, instead of easing the teams job, could mean an additional problem. Professionals also reported experiences on the workplace (which we translated as difficulties") that should be reviewed for the success of the Family Health Program. Through this study we could understand the agents were important within the Program, but they will not promote changes alone, unless all the professionals involved were committed to the success of the activities comprising the Program, which requires behavior changes, a challenge to be overcome.
|
7 |
"Qualidade de vida dos agentes comunitários de saúde de um município do interior do Paraná" / Quality of life of community health agents from a city in the interior of Paraná State.Ana Claúdia Garabeli Cavalli Kluthcovsky 04 August 2005 (has links)
Este é um estudo descritivo, de corte transversal e com abordagem quantitativa, tendo como objetivo avaliar a qualidade de vida de agentes comunitários de saúde de um município do interior do Paraná, Brasil. Foi utilizado um instrumento genérico para avaliar qualidade de vida, elaborado por pesquisadores da Organização Mundial da Saúde, denominado WHOQOL-bref, na sua versão para o português. Este instrumento é composto de duas partes. A primeira refere-se à ficha de informações sobre o respondente. A segunda consta de 26 questões, sendo que as duas primeiras avaliam a qualidade de vida de modo geral e a satisfação com a própria saúde (Qualidade de Vida Geral), as outras 24 questões estão divididas em quatro domínios: Físico, Psicológico, Relações Sociais e Meio Ambiente. A coleta de dados foi realizada durante reuniões, de forma auto-administrada. Do total de 196 agentes comunitários de saúde, o grupo de estudo ficou composto por 169 agentes (86,2% do total existente). Os dados foram analisados utilizando-se medidas descritivas e o programa estatístico SPSS. O nível de significância adotado foi de 5%. A confiabilidade do WHOQOL-bref mostrou-se satisfatória, com coeficiente Alfa de Cronbach de 0,87 para as 26 facetas e para os domínios variou de 0,50 (domínio Relações Sociais) a 0,72 (domínio Físico). A maioria dos agentes era do sexo feminino (89,3%); idade entre 19 e 30 anos (47,9%) e idade média de 31,1 anos (DP=8,8); 61,5% com segundo grau completo e com predomínio de casados (42,6%). Quanto à qualidade de vida, numa escala de 0 a 100, onde maiores escores médios indicam melhor avaliação da qualidade de vida, a Qualidade de Vida Geral obteve um escore médio de 69,6 (DP=14,5). O domínio Relações Sociais obteve o melhor escore médio, 75,8 (DP=14,2). O domínio Físico obteve escore médio de 74,2 (DP=13,2) e o domínio Psicológico, 74,0 (DP=11,4). O domínio Meio Ambiente obteve o menor escore médio, de 54,1 (DP=12,0). As facetas que obtiveram os maiores escores médios em cada domínio foram: relações pessoais (domínio Relações Sociais); mobilidade e capacidade de trabalho (domínio Físico); espiritualidade, religião e crenças pessoais e auto-estima (domínio Psicológico) e ambiente no lar e segurança física e proteção (domínio Meio Ambiente). As facetas que obtiveram os menores escores médios em cada domínio foram: suporte ou apoio social (domínio Relações Sociais); energia e fadiga (domínio Físico); pensar, aprender, capacidade de memória e concentração (domínio Psicológico), e recursos financeiros e oportunidades de recreação/lazer (domínio Meio Ambiente). Pela correlação entre cada questão que compõe o domínio e o escore médio do domínio, observou-se que todas as facetas foram estatisticamente significativas, em maior ou menor proporção, em cada um dos respectivos domínios. Os resultados obtidos sugerem uma avaliação positiva para a Qualidade de Vida Geral e para os domínios Relações Sociais (maior escore médio entre os domínios), Físico e Psicológico, e uma avaliação intermediária para o domínio Meio Ambiente (menor escore médio entre os domínios). Este estudo possibilitou uma avaliação sobre qualidade de vida geral de um grupo de agentes comunitários de saúde e melhor entendimento sobre o tema. / This is a descriptive and transversal study, with a quantitative approach. The aim of this study was to evaluate the quality of life of community health agents from a city in the interior of Paraná State, Brazil. A generic instrument was used to evaluate quality of life, elaborated by the World Health Organization researchers, WHOQOL-bref, in its Portuguese version. This instrument comprises two parts. The first one is about participants. The second contains 26 questions. The first two questions assessing the overall quality of life and general health (Overall Quality of Life), the others 24 questions are distributed in four domains: Physical, Psychological, Social Relationships and Environment. The data were collected during the meetings and the questionary was self-administered. The initial population included 196 agents, resulting in a group of study composed by 169 agents (86,2% of the total). The data was submitted to descriptive analysis and statistical program SPSS. The adopted level of significance was of 5%. WHOQOL-bref has shown reliability satisfactory, with Cronbachs Alpha coefficient of 0,87 for the 26 facets and ranged from 0,50 (Social Relationships domain) to 0,72 (Physical domain). Most of the agents were female (89,3%); aging between 19 and 30 years (47,9%) and average age of 31,1 years (SD=8,8); 61,5% with complete secondary school and predominantly married (42,6%). Concerning quality of life, in a possible variation from 0 to 100, the higher scores indicate better quality of life evaluation, the Overall Quality of Life obtained mean score of 69,6 (SD=14,5). The Social Relationships domain obtained mean score of 75,8 (SD=14,2). The Physical domain obtained mean score of 74,2 (SD=13,2) and Psychological domain, 74,0 (SD=11,4). The Environment domain obtained the lower mean score, of 54,1 (SD=12,0). The facets that had gotten the higher mean score in each domain had been: personal relationships (Social Relationships domain); mobility and capacity of work (Physical domain); spirituality, religiouness and personal beliefs and self-esteem (Psychological domain) and home environment and physical safety and security (Environment domain). The facets that had gotten the lower mean score in each domain had been: social support (Social Relationships domain); energy and fatigue (Physical domain); thinking, learning, memory and concentration (Psychological domain), and financial resources and participation in and opportunities for recreation/leisure activities (Environment domain). For the correlation between each question that composes the domain and the mean score of the domain, was observed that all facets had been statiscally significant, with higher or lower ratio, in each one of the respective domains. The obtained results suggest a positive evaluation for the Overall Quality of Life and Social Relationships domain (the higher mean score between the domains), Physical and Psychological, and an intermediate evaluation for the Environment domain (the lower mean score between the domains). This study turned possible an evaluation about the quality of life of a community health agents group and a better understanding about the subject.
|
8 |
Agentes Comunitários de Saúde: trabalho e formação profissional numa perspectiva emancipatória / Community Health Agents: work and professional formation in a emancipatory perspectiveRoberta Rodrigues de Alencar Mota 08 March 2010 (has links)
Este estudo tem por objeto a trajetória profissional e de escolarização do Agente Comunitário de Saúde (ACS), entendendo a escolarização como um processo de avançar no aprendizado dentro da escola formal e não apenas na formação profissional. Entende-se o trabalho como um princípio emancipatório, mas ao mesmo tempo repleto de contradições e, ainda, campo de exploração, na lógica do modelo de acumulação em curso. O objetivo geral do estudo é descrever e discutir a trajetória de trabalho, formação e escolarização dos Agentes Comunitários de Saúde inseridos na Área Programática 5.2 (AP 5.2). O estudo apresenta uma abordagem qualitativa, com base nas narrativas sobre o trabalho e vida dos ACS e o método de análise dos dados foi de base interpretativa com apoio do referencial da Hermenêutica-Dialética. Além disso, foi obtido um perfil quantitativo de escolaridade de todos os ACS. O campo da pesquisa foi a AP 5.2, no município do Rio de Janeiro. Os resultados evidenciam ampliação significativa em todas as faixas de escolaridade desses ACS após o início do trabalho. As razões apontadas para o ingresso no trabalho de ACS estão relacionadas à oportunidade de ingresso ou reingresso no mercado formal de trabalho e a proximidade da residência. A desvalorização e a falta de reconhecimento são apontadas como os principais motivos para os ACS deixarem a profissão. Alguns sujeitos apontaram como provisório o trabalho de ACS e sua permanência está vinculada a falta de outras perspectivas e também a sua identificação com o trabalho comunitário, remetendo a um caráter de dádiva. O princípio emancipatório do trabalho também foi apontado por alguns sujeitos, já que o trabalho propiciou a retomada de antigos objetivos, no caso, voltar a estudar. Também foram encontrados achados da influência do enfermeiro no trabalho do ACS e na sua opção profissional. Parece haver um desejo deste trabalhador em mudar de função, porém continuando na área da saúde, mas a garantia dessa mudança só será possível com uma ordem social mais justa. Com base nos resultados e no referencial teórico, conclui-se que o ACS deve ser olhado não apenas como um trabalhador que reproduz um modelo de relação de trabalho, mas que, como membro das classes populares, permite pensar mudanças a partir do conceito de inédito viável. Sua permanência como ACS e a garantia de que se cumpra a proposta de mudança indicada pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) depende do reconhecimento técnico e político desse trabalhador. / This study focuses on the professional development and education of the Community Health Agent, understanding education as a process of progress in learning within the formal school and not just in the professional formation. Work is understood as an emancipation principle, at the same time full of contradictions, and also an exploitation field, in the ongoing logic of capital accumulation. Main objective was to describe and discuss work, training and education of the Community Health Agents in the Program Area 5.2 of Rio de Janeiro city. The study was carried out in a qualitative approach based on narratives about subjects life and work, and of data analysis method had theoretical support of hermeneutics-dialectics interpretation. In addition, a quantitative education profile was obtained. Results showed significant increase in all levels of Agents formal education after they start working. The reasons given for entry into the work as Health Agent are related to the entry into or return to formal labor market and the proximity of the residence. Depreciation and lack of recognition are identified as main reasons for them to leave the profession. Some subjects considered the Agents work as temporary, and their remaining is linked to lack of other perspectives, as also their identification with communitarian work, evidencing characteristics of the gift. The emancipation principle of labor was also mentioned by some subjects, since the work enabled the resumption of old objectives, in the case, to return to school. Also were found the influence of nurses in the Agents work and their choice of subsequent profession. A desire to change their function seems to be present, but they still make professionals choices in the health area. However, these choices will only be possible within a more fair social order. Based on Paulo Freires concept of viable unprecedented, conclusion is that the Community Health Agent should be regarded not only as a worker who plays a type of employment relationship, but, as a member of the popular classes, able to suggest and develop transformation actions. Their remaining as Health Agents, ensuring the accomplishment of the proposed changes recommended by Family Health Strategy depends on both technical and political recognition of this worker.
|
9 |
"O agente comunitário de saúde na visão da equipe multiprofissional" / The community health agent in the vision of the multiprofessional team.Daniela Cristina Seabra 29 June 2006 (has links)
Este estudo foi realizado em cinco Unidades de Saúde da Família (USFs), denominados Núcleos de Saúde da Família (NSFs), pertencentes ao Centro de Saúde Escola da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (CSE-FMRP-USP). Procuramos compreender como os profissionais das equipes de saúde da família percebem o papel do agente comunitário de saúde (ACS). Trata-se de pesquisa qualitativa. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas semi-estruturadas, realizadas com todos os médicos, enfermeiras e auxiliares de enfermagem que já trabalhavam nos NSFs por mais de dois anos. Identificamos unidades temáticas pela análise de conteúdo. Os resultados evidenciam diversos posicionamentos sobre o papel do ACS na equipe. A maioria dos profissionais vê o ACS como um ator que pode facilitar as relações entre a equipe e a comunidade, servindo de elo entre esses dois universos. Para outros, entretanto, o fato de o ACS atuar na mesma comunidade em que mora pode gerar situações que, em vez de facilitarem o trabalho da equipe, podem criar mais problemas. Os profissionais também revelaram algumas vivências nos NSFs, traduzidas como dificuldades, que devem ser revistas para o sucesso do Programa Saúde da Família (PSF). Constatamos ainda que o ACS é um importante profissional na equipe, mas que sozinho não opera mudanças, sendo fundamental o comprometimento de todos os profissionais do PSF, para que as atividades sejam desenvolvidas, o que requer uma mudança de comportamento, que representa um desafio a ser superado. / This study was conducted within the five Family Health units, called Family Health Nucleus, from Health School Center of the University of São Paulo- Ribeirão Preto School of Medicine. We tried to figure out how members of family health teams perceived the role of the communitys health agent within their teams. This is a qualitative research. The data were collected through half-structuralized interviews with all doctors, nurses, and nursing assistants who had worked at the studied units for more than two years. We identified the units by themes through a content analysis. Results highlighted several different views about the agents role within the team. Most professionals see the agent as an actor who could make relationships between the professional team and the community easier, thus serving as a link between these two distinct universes. However, others think that, the fact that the agents live in the same community where they work might create situations that, instead of easing the teams job, could mean an additional problem. Professionals also reported experiences on the workplace (which we translated as difficulties) that should be reviewed for the success of the Family Health Program. Through this study we could understand the agents were important within the Program, but they will not promote changes alone, unless all the professionals involved were committed to the success of the activities comprising the Program, which requires behavior changes, a challenge to be overcome.
|
10 |
O trabalho do agente comunitário de saúde na estratégia saúde da família: encontros e desencontros de uma prática em São Carlos/SPVieira, Kátia Cristina dos Santos 18 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:45:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
6220.pdf: 1771945 bytes, checksum: 2ad018e7ea5b61ae1944a2ec678e956a (MD5)
Previous issue date: 2014-07-18 / This is a descriptive study with qualitative approach, more specifically a case study. It aims to analyze the work of Community Health Agent (ACS), from the perspective of health user and ACS itself, identifying the activities undertaken by these actors, perceptions of ACSs about his role on the team for the individual and collective care assitence, and the perceptions and expectations of users regarding the work of the ACS. The subjects were six ACSs from a unit of Family Health Program of city São Carlos, and four users of the health service and spokesman in the Local Health Council. Theoretical frameworks that supported this study and who were the object of theoretical study: family health, work and health care directives of the Brazilian Unified Health System (SUS).The research technique chosen for data collection was individual semi-structured interviews and data analysis used the technique of thematic analysis. The data collected with ACS and users were analyzed separately and yielded on the following categories: what is to be ACS: between the ideal and the real; organization of daily work of the ACS; demotivation and impotence in the face of adversity; lack of Permanent Education in Health: choking the work of ACS; who is the ACS to me; the real and the ideal work of ACS, and a user's perspective; the effort to strengthen the work of ACS. The results of this study allowed an approximation of the difficulties and easiness from everyday work of the ACS, sometimes demotivating elements, sometimes augmenting the practice of this worker. It was possible to identify the multifunctionality of ACS as one reason for the loss of identity from that worker before the population. As for users, the expectation that the ACS contributes to citizenship, advising people of their rights and duties, ie, not limited in their speeches to the technical work of the ACS was found, but contemplated the political and social dimension in the role of this worker. Research indicates that the change in the health production model depends not only on a worker-ACS- neither simple deployment of new family health teams. A joint effort of all health workers and a critical-reflective analysis of their own practices, reverberating effective change in health production and consolidation of SUS. / Trata-se de um estudo de natureza exploratória descritiva, de abordagem qualitativa, mais, especificamente, do tipo estudo de caso. Objetiva analisar o trabalho do Agente Comunitário de Saúde, na perspectiva do usuário do serviço de saúde e do próprio ACS, identificando as atividades desenvolvidas por esses atores, as percepções dos ACSs quanto ao seu papel na equipe para o cuidado individual e coletivo e as percepções e expectativas dos usuários quanto ao trabalho do ACS. Os sujeitos do estudo foram seis ACS de uma Unidade de Saúde da Família do município de São Carlos e quatro usuários do serviço de saúde e representantes da população no Conselho Gestor Local de Saúde. Os referenciais que sustentaram o estudo e que foram objeto de aprofundamento teórico: saúde da família, trabalho e modelos de atenção no SUS. A coleta dos dados se deu por meio de entrevista individual, semi-estruturada. Os conteúdos transcritos das entrevistas foram análisados segundo a técnica categorial temática. Os dados coletados foram analisados separadamente e obteve-se as seguintes categorias: o que é ser ACS: entre o ideal e o real; organização do cotidiano de trabalho do ACS; desmotivação e impotência diante da adversidade; falta de EPS: a asfixia do trabalho do ACS; quem é o ACS para mim?; o real e o ideal do trabalho do ACS, na perspectiva dos usuários e; o agir para fortalecimento do trabalho do ACS. A análise das categorias possibilitou uma aproximação das dificuldades e facilidades do cotidiano de trabalho do ACS, elementos ora desmotivadores, ora potencializadores da prática desse sujeito. Identificou-se a multifuncionalidade do ACS como dificultador da construção da identidade desse trabalhador perante a população. Quanto aos usuários, verificou-se a expectativa de que o ACS contribua para o exercício da cidadania, orientando a população sobre seus direitos e deveres, ou seja, não se limitaram em suas falas ao trabalho técnico do ACS, mas contemplaram a dimensão político-social do papel desse sujeito. A pesquisa indica que a mudança de modelo de produção de saúde não depende apenas de um trabalhador- ACS - e tampouco com simples implantação de novas equipes de saúde da família. É necessário um esforço conjunto de todos os trabalhadores da saúde e que, os mesmos possam se colocar em processo de análise crítico-reflexivo de suas práticas, reverberando em efetiva mudança de modelo de produção de saúde e consolidação do SUS.
|
Page generated in 0.0951 seconds