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Estudos de comorbidades e dos aspectos genéticos de pacientes com transtorno do espectro autista / Study of comorbidities and genetic aspects in autism spectrum disorder patientsDanielle de Paula Moreira 25 June 2012 (has links)
O transtorno do espectro autista (ASD) é uma doença clinica e geneticamente heterogênea, com mecanismo etiológico ainda pouco conhecido. Assim, os principais objetivos deste trabalho foram descrever as características clínicas e genéticas de pacientes brasileiros com ASD, bem como determinar o risco de recorrência e a herdabilidade. Verificamos que a maioria das comorbidades avaliadas tem prevalência similar àquelas anteriormente descritas. A hipotonia exibiu maior prevalência no sexo feminino. A ausência de fala apresentou prevalência significativamente maior no grupo de pacientes com comorbidades, sendo que a gravidade da fala foi positivamente correlacionada com a presença das crises convulsivas. A herdabilidade estimada foi de 76% e o risco de recorrência ~5%. As alterações citogenéticas e os casos positivos para a Síndrome do X-Frágil explicaram cerca de 8% dos casos de ASD da nossa amostra. As CNVs nas regiões estudadas foram detectadas em 2,7% da amostra. Nós verificamos que há penetrância incompleta do ASD para as regiões. O estudo mais detalhado dos dois casos de duplicação da região 15q13.3, envolvendo somente o gene CHRNA7, mostrou que um dos pacientes (F5240) exibiu uma segunda CNV, possivelmente patogênica. A análise in silico sugeriu que genes que interagem diretamente com o CHRNA7 podem conter mutações patogênicas e, juntamente com a duplicação do 15q13.3, possivelmente estão envolvidos na etiologia do ASD. Este estudo mostrou que é necessário fazer uma ampla caracterização genética dos pacientes, para possibilitar o estudo dos possíveis mecanismos moleculares envolvidos na causa do ASD / Autism Spectrum Disorder (ASD) is a clinically and genetically heterogeneous disease and its etiological mechanisms are still poorly understood. The main objectives of this study were to describe the clinical and genetic features of Brazilian patients with ASD, and to determine the recurrence risk and heritability. Great part of the comorbidities assessed here had comparable prevalence to those of previous works. The hypotonia was significantly prevalent in the female sex. Absent speech was significantly more frequent in patients with comorbidities, and severity of speech problems was positively correlated with presence of seizures. Heritability was estimated as 76% and the recurrence risk as approximately 5%. Cytogenetic alterations and positive results for Fragile X Syndrome explain about 8% of the ASD etiology of our sample. The CNVs at the chromosomal regions 15q11-q13, 16p11.2 and 22q13 were present in 2.7% of the sample. Incomplete penetrance of ASD was observed for the 16p and 15q regions. Further investigation of the two cases with duplication of the region 15q13.3, involving only the CHRNA7 gene, revealed that one of them (F5240) exhibited a second possible pathogenic CNV. In silico analysis suggested that genes interacting directly with the CHRNA7 could harbor pathogenic mutations and, together with the duplication at 15q13.3, could be involved in the ASD etiology. This study showed the necessity of a broad genetic characterization of patients with ASD, to enable the elucidation of possible molecular mechanisms related to ASD etiology
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O impacto do exercício físico aeróbico sobre comorbidade psiquiátrica, impulsividade e comportamento de jogo, em portadores de transtorno do jogo: um estudo randomizado e controlado / The impact of the aerobic physical exercise on the psychiatric comorbidities, impulsiveness and gambling behavior in the gambling disorder: a randomized controlled trialPenna, Ana Cláudia 03 October 2018 (has links)
Introdução: o Transtorno do jogo (TJ), anteriormente classificado como transtorno do controle do impulso, está classificado hoje, no DSM-5, entre as dependências, sendo a primeira vez que se reconhece outro comportamento (apostar), além do uso de substância, como uma dependência. Evidências apontam melhoras relevantes no funcionamento físico e psicológico propiciadas pela atividade física. É desconhecido, entretanto, se um programa de exercícios físicos pode ser útil no tratamento do transtorno do jogo (TJ), devido à falta de estudos, ao tamanho reduzido das amostras e à falta de grupo controle. Objetivo: abordar essas lacunas empíricas através da realização de um ensaio clínico controlado e randomizado com um programa de exercício físico aeróbico comparado a um grupo controle ativo (alongamento), em acréscimo ao tratamento usual para TJ, para avaliação dos efeitos do exercício aeróbico nas comorbidades psiquiátricas, na impulsividade e no comportamento de jogo. Metodologia: 59 participantes com diagnóstico confirmado de TJ em início de tratamento foram designados, aleatoriamente, para uma, de duas possibilidades: grupo experimental (GE, n=32), com oito semanas de exercício físico, duas sessões de 50 minutos, cada (10 minutos de alongamento, mais 40 minutos de exercício aeróbico com intensidade moderada a intensa, ou seja, 70 a 85% da frequência cardíaca máxima estimada para a idade); ou grupo controle (GC, n=27), com sessões de alongamento de 50 minutos, duas vezes por semana, pelo mesmo período. Teste de Cooper e monitores de frequência cardíaca foram utilizados para garantir que os participantes do GE cumprissem a frequência cardíaca alvo. Avaliadores cegos ao tipo de intervenção designada analisaram os participantes, antes e depois da intervenção. O tratamento com psicoterapia e uso de medicações psiquiátricas, durante a intervenção, foram registrados para o controle estatístico. Resultados: foram observadas reduções significativas na frequência de depressão e nas comorbidades psiquiátricas em geral, em ambos os grupos, após a intervenção. O GE apresentou uma redução mais significativa das comorbidades psiquiátricas, quando comparado ao GC (razão de chances = 3,3; p=0,036), está diferença permaneceu significativa quando foi avaliado o subgrupo de indivíduos que realizaram apenas a intervenção física sem psicoterapia simultânea (n=42; razão de chances = 4,8; p=0,030). Não houve diferenças significativas entre os grupos, no uso de medicação psiquiátrica. Ambos os grupos também melhoraram, em relação à impulsividade avaliada em testagem neuropsicológica (controle inibitório e planejamento), mas não na impulsividade avaliada por autorrelato. As variáveis relacionadas ao jogo, ou seja, às apostas, prejuízo de socialização, desgaste emocional, e financeiro, e a \"fissura\" sofreram todas redução significativa ao final da intervenção, porém sem diferença entre GE e GC. Conclusão: um programa de exercício aeróbico tem um efeito significativo na redução das comorbidades psiquiátricas associadas em portadores de TJ, em tratamento. Este efeito mostrou-se independente da psicoterapia e da medicação. Portanto, o exercício físico pode ser um complemento valioso para o tratamento do TJ, por ser acessível, além de ser uma alternativa aos medicamentos psiquiátricos, ajudando as pessoas que sofrem com TJ a viverem com uma melhor qualidade de vida / Introduction: The Gambling Disorder (GD), formerly classified as the impulse control disorder, is classified today in the DSM-5 among the dependencies, being this the first time other behavior (to bet) is recognized beyond the use of substances, as a dependency. Evidences have indicated relevant improvement in the physical and psychological performance propitiated by the physical activity. Nevertheless it is unknown if a physical exercise program may be useful in the Gambling Disorder (GD) treatment, due to the lack of studies, the reduced size of the samples and the lack of control group. Objective: Approaching these empiric shorcomings through a random and controlled clinic analysis with an aerobic physical exercise program compared to an active control group (stretching) besides the usual treatment to GD, to evaluate the effects of the aerobic exercises in the psychiatric comorbidity, in the impulsiveness and in the game behavior. Methodology: Fifty-nine participants with a confirmed diagnostic in GD in the beginning of the treatment were designated randomly for one of the two possibilities : experimental group (GE, n=32), eight weeks of physical exercises, with two sections of fifty minutes each (10 minutes of stretching, plus 40 minutes of aerobic exercises with moderate to intense intensity, i.e. from 70 to 85% of the maximum cardio frequency estimated to the age; or the controll group (GC, n=27), fifty minutes stretching sessions twice a week during the same period. Cooper\'s Test and cardio-frequency monitors were used to guarantee that the participants of the GE fulfilled the cardio frequency target. Evaluators blind to the designated intervention analyzed the participants before and after the intervention. The treatment with psychotherapy and the use of psychiatric medicines during the intervention were registered for statistical control. Results: Significant reductions in the frequency of depression and the psychiatric comorbidity were observed after the intervention, generally in both groups. GE presented a more expressive reduction in the psychiatric comorbidities when compared to GC (odds ration = 3,3 : p=0,036), this difference remained meaningful when the subgroup which held only the physical intervention, without simultaneous psychotherapy was evaluated (n=42 : odds ratio = 4,8 : p=0,030). There were no meaningful differences between the groups in the use of psychiatric medication. Both groups also improved in relation to the assessed impulsiveness in neuropsychological test (planning and inhibitory control), but not in the impulsivity evaluated in self-report. The variable related to game, i.e. bets, socialization detriment, emotional and financial weakening and chink have suffered all the meaningful reductions at the end of the intervention, but without difference between GE and GC. Conclusion: An aerobic exercise program has meaningful effect in the reduction of the psychiatric comorbidities associated to GD bearer in treatment, this effect happened independently of the psychotherapy and medication. Therefore, physical exercise may be a valuable complement to GD treatment because it is approachable, besides being an alternative to the psychiatric medicaments, helping people who suffer with GD to live with a better quality of life
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Prevalência de abuso de álcool e outras drogas em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva / Prevalence of alcohol and other drugs abuse in hospitalized patients in an Intensive Care UnitPereira, Gabriela Botelho 19 January 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-01-19 / Sem bolsa / O consumo abusivo de álcool e outras drogas é um grave problema de saúde pública, podendo evoluir para a cronificação, causando transtornos para a vida familiar, social, assim como complicações físicas e mentais. O presente estudo tem por objetivo verificar a prevalência do diagnóstico de abuso/dependência de álcool e outras drogas em usuários internados em Unidade de Terapia Intensiva, assim como descrever as características sociodemográficas e clínicas dos mesmos. Conhecer o perfil dessa população e características clínicas pode fundamentar o planejamento de políticas públicas que privilegiem a atenção básica e estratégias de redução de danos para evitar a cronificação da doença, assim como identifiquem a primordialidade de leitos hospitalares e de cuidados intensivos destinados a essa população. Foi utilizada metodologia descritiva e transversal. Foram pesquisados 865 prontuários de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva, no período de 2012 a 2015, obtendo uma prevalência de diagnóstico de uso abusivo e dependência de álcool e outras drogas de 51,9% (449), sendo 22% do total de internados usuários abusivos de álcool e 48,7% de tabaco, na maioria homens (68,9%), de cor auto referida branca (84,7%), na faixa etária predominante de 61 a 70 anos (27,6%). Os diagnosticados usuários abusivos ou dependentes apresentaram maior duração da internação (5 vs 4 dias), mais frequente uso de ventilação mecânica (63,9% vs 52,9%) e tempo de uso de ventilação mecânica (5 vs 4 dias) quando comparados aos não dependentes. Com relação a distribuição das causas de internação na Unidade de Terapia Intensiva, os pacientes com diagnóstico de uso abusivo de álcool e outras drogas foram 100% dos que internaram por Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (n=22), 84% dos que internaram por hemorragia digestiva (n=21), 66,7% dos que internaram por insuficiência hepática (n=6), 66,7% dos que internaram por infarto agudo do miocárdio (n=4) e 63,6% por outras cardiopatias (n=6). Dos pacientes que internaram por insuficiência respiratória aguda, 142 (60,7%) foram diagnosticados usuários abusivos de álcool, dos que internaram por complicações da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida foram 22 (59,5%) e dos que internaram por sepse 128 (50,8%). Dos que apresentavam comorbidades cardiovasculares, os usuários com diagnóstico de uso abusivo de álcool e outras drogas eram 47,4%, respiratórias 72,7%, infecciosas 60,3%, neoplasias 51,8%, neurológicas 32,1%, renais ou metabólicas 35,3%, gastrointestinais 78,1% e psiquiátricas 31,2%. Conclui-se que há prevalência relevante de diagnóstico de uso abusivo ou dependência de álcool e outras drogas que internam em Unidade de Terapia Intensiva, principalmente substâncias psicoativas lícitas, e que as internações são por causas diversas, sendo muitas patologias relacionadas ao uso excessivo de álcool e outras drogas. Faz-se necessário discutir a qualificação da equipe de saúde para realizar a identificação do uso abusivo ou dependência de álcool e outras drogas, registrar adequadamente as informações em prontuários, assim como realizar a assistência integral aos usuários, com terapêutica adequada ao problema, orientações direcionadas ao usuário e familiares e inserção adequada na rede de atenção à saúde. / Among the hospitalized patients in the Intensive Care Unit (ICU), a prevalence of 51.9% patients had the diagnosis of alcohol abuse or dependency. Knowing the profile and clinical characteristics of this population may fundament the planning of public politics that privilege primary health care assistance and strategies to damage reduction, in order to avoid the chronification of the disease, as well to identify the primordiality of hospital beds and intensive care towards this population. Therefore, the following study was aimed to verify the relation between the diagnosis of alcohol and other drugs abuse and hospitalization in the ICU. It has a retrospective, descriptive and exploratory, transversal and quantitative methodology. Eight hundred and sixty-five (865) charts of patients hospitalized in the ICU were researched from 2012 to 2015, from which a prevalence of diagnosis of alcohol and other drugs abuse and dependency was 51.9% (449), being 22% from the total hospitalized abusive users of alcohol, 48% from tobacco, most male (68.9%), self-referred white (84.7%), predominantly from 61 to 70 years old (27.6%), with 1.7 times more chance to hospitalize for extended time (15 to 20 days – IC 95% - 1.3-2.1), from 1.2 times more chance to make use of mechanical ventilation (IC 95% - 1.1-1.4), and 1.2 chances superior to present death closure (IC 95% - 1.0-1.2). In what concerns distribution of causes of hospitalization in the ICU, patients with the diagnosis of alcohol and other drugs abuse was 100% from the ones that hospitalized for chronic obstructive pulmonary disease (DPOC) (n=22), 84% from the ones that hospitalized for gastrointestinal bleeding (n=21), 66.7% from the ones that hospitalized for liver failure (n=6), 66.7% from the ones that hospitalized for acute heart failure (n=4), and 63.6% for other cardiopathies (n=6). From the patients that hospitalized for acute respiratory failure, 142 (60.7%) were diagnosed abusive alcohol users, from which 22 (59.5%) hospitalized for acquired immunodeficiency syndrome, and 128 (50.8%) hospitalized for sepsis. From the ones that presented cardiovascular comorbidities, the users with diagnosis of alcohol and other drugs abuse totalized 47.4%, respiratory 72.7%, and infectious 60.3%, neoplasia 51.8%, neurological 32.1%, renal or metabolic 35.3%, gastrointestinal 78.1%, and psychiatric 31.2%. Thus, there is a relevant prevalence of diagnosis for alcohol and other drugs abuse and dependency in patients that hospitalize in the ICU, mainly for legal psychoactive drugs. In addition, the hospitalizations are for diverse causes, being many pathologies related to the excessive use of alcohol and other drugs. It is necessary to discuss the qualification of the health providers in order to make the identification of alcohol and other drugs abuse and dependency. Also, it is important to adequately record information in patients’ charts, as well to perform the whole-care assistance to the users, with adequate therapeutic focused on the problem, provide guidance to the user and her/his family, and adequately insert them in the health care service.
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Comorbidades de transtornos mentais e comportamentais entre pacientes com dependência química em diferentes períodos de abstinênciaCosta, Maria de Lourdes Pereira 25 August 2011 (has links)
Introduction: Patients with psychoactive substance (PAS) dependence may co-present other
mental and behavioral disorders (MBD), and such comorbidities may alter the symptoms and
interfere with proper diagnosis, treatment and prognosis of each disease. Objectives: We
aimed to assess the frequency of MBD comorbidities in patients dependent on PAS attending
Centers for Psychosocial Care alcohol and other drugs (CAPS-ad), and their feelings about
their own use of these substances. Furthermore, we aimed to compare socio-demographic
data, conditions related to childhood and clinical features between those patients with and
without comorbidities. Method: We consecutively analyzed adult patients from April to
September, 2010, in two CAPS-ad in Uberlândia MG, excluding those who were under the
influence of PAS, with withdrawal symptoms or with dementia. Patients were divided
according to the abstinence length: < 1 week (Group 1), 1 to 4 weeks (Group 2) and > 4
weeks (Group 3). For diagnosing comorbidities we used the symptoms checklist of ICD-10
and collected information from medical records. We used a structured questionnaire to collect
the analyzed data. Results: Among the 188 evaluated patients, 62.8% were diagnosed with a
MBD comorbidity, which were more frequent (p < 0.05) in Group 1 (72%) than in Group 3
(54.2%), and what differed them was the greater frequency of depressive disorders and other
anxiety disorders in the first (61.3% and 34.6% respectively); both groups were similar to
Group 2 (61.0%). Patients with comorbidities, more often than those without them,
respectively, suffered abuse in childhood (67.8% and 42.8%), had perceived that presented
another MBD (84.7% and 37.1%) and psychological disorders (79.7% and 44.3%) in addition
to CD, made use of psychotropic medications (81.4% and 37.1%) and previous treatments for
CD (88.1% and 70.0%), had injuries due to external causes (84.8% and 68.6%), were
involved in fights or assaults (71.2% and 50.0%), attempted suicide (45.8% and 15.8%) and
were in controlled environments throughout life (72.9% and 57.1%). Sociodemographic
features were similar between patients with or without comorbidities, and also between those
with different periods of abstinence. Most patients (59.4%) had negative feelings about their
own use of PAS. Conclusion: Two thirds of the patients had a MBD comorbidity diagnosis,
which was more frequent among those with shorter periods of abstinence, which shows that
sometime of abstinence should be awaited before these diagnoses are given as final. Presence
of comorbidities was associated with worse clinical conditions and no differences were found
regarding socio-demographic data between the patients with or without comorbidities. Among
all, there was a predominance of negative feelings over their own use of PAS. / Introdução: Pacientes com dependência de substâncias psicoativas (SPA) podem ter outros
transtornos mentais e comportamentais (TMC) associados, e essas comorbidades podem
alterar a sintomatologia e interferir no diagnóstico, tratamento e prognóstico de cada uma das
doenças. Objetivos: Avaliar a frequência de comorbidades de TMC em pacientes
dependentes de SPA atendidos em Centros de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas
(CAPS-ad), e os seus sentimentos em relação ao próprio uso dessas substâncias. Além disso,
comparar dados sociodemográficos, condições relacionadas à infância e características
clínicas entre aqueles com ou sem comorbidades. Método: Avaliamos consecutivamente,
pacientes adultos no período de abril a setembro de 2010 nos dois CAPS-ad de Uberlândia
MG, excluindo os que estavam sob o efeito de SPA, com crises de abstinência ou com
demência. Eles foram divididos de acordo com o tempo de abstinência: < 1 semana (Grupo
1), de 1 a 4 semanas (Grupo 2) e > 4 semanas (Grupo 3). Para o diagnóstico de comorbidades
utilizamos o Checklist de sintomas da CID-10 e coletamos informações em prontuários.
Utilizamos um questionário estruturado para a coleta dos dados analisados. Resultados: Entre
os 188 pacientes avaliados, 62,8% foram diagnosticados com alguma comorbidade de TMC,
que foram mais frequentes (p < 0,05) no Grupo 1 (72%) do que no Grupo 3 (54,2%) e o que
os diferenciou foi a maior frequência de transtornos depressivos e de outros transtornos de
ansiedade no primeiro (61,3% e 34,6% respectivamente); ambos os grupos foram semelhantes
ao Grupo 2 (61,0%). Pacientes com comorbidades mais frequentemente do que aqueles sem
comorbidades, respectivamente, sofreram maus tratos na infância incluindo abuso sexual
(67,8% e 42,8%), perceberam que apresentavam outro TMC (84,7% e 37,1%) e transtornos
psicológicos (79,7% e 44,3%) além da DQ, fizeram uso de medicamentos psicotrópicos
(81,4% e 37,1%) e tratamentos anteriores para DQ (88,1% e 70,0%), tiveram lesões por
causas externas (84,7% e 68,6%), estiveram envolvidos em brigas ou agressões (71,2% e
50,0%), tentaram suicídios (45,8% e 15,7%) e estiveram em ambientes controlados ao longo
da vida (72,9% e 57,1%). As características sociodemográficas foram semelhantes entre os
pacientes com ou sem comorbidades, e também entre aqueles com diferentes períodos de
abstinência. A maioria dos pacientes (59,4%) apresentava sentimentos negativos em relação
ao próprio uso de SPA.
Conclusão: Dois terços dos pacientes tiveram diagnóstico de comorbidade de TMC, sendo
mais frequentes entre aqueles com menores períodos de abstinência, o que mostra que algum
tempo de abstinência deve ser aguardado antes que esses diagnósticos sejam dados como
definitivos. Presença de comorbidades associou-se a piores condições clínicas e não
encontramos diferenças em relação aos dados sociodemográficos entre os pacientes com ou
sem comorbidades. Entre todos, houve predomínio de sentimentos negativos em relação ao
próprio uso de SPA. / Mestre em Ciências da Saúde
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Influência das comorbidades na capacidade funcional de pacientes com artrite reumatoide / The influence of comorbidities in the physical function in patients with rheumatoid arthritisMarques, Wanessa Vieira 03 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-03 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Patients with rheumatoid arthritis (RA) present higher prevalence of comorbidities.
Such comorbidities are associated with different outcomes in RA patients, such as
mortality risk, increase in disability, impact on RA specific treatment and higher
medical costs. The purpose of this study was to assess the influence of comorbidities
on the functional capacity and mobility of the affected individuals, and to identify,
among the comorbidity indicators, the most appropriate to determine association
between comorbidities and physical function on these patients. In a cross-sectional
study we included 60 patients with RA fulfilling the American College of
Rheumatology criteria (ACR, 1987) over a period of 11 months, both male and
female between 43 and 80 years old. Comorbidities were assessed by means of
three indicators: (i) total number of comorbidities (NCom) reported by the patients
and listed on their medical records; (ii) the Charlson comorbidity index (CCI); and (iii)
the functional comorbidity index (FCI). The activity of disease was evaluated by the
Disease Activity Score, based on 28 joints and erythrocyte sedimentation rate value
(DAS28/ESR). The participants’ functional capacity was measured using the Health
Assessment Questionnaire (HAQ), and their mobility was measured using the chairrising
test (CRT) and timed get up and go (TUG) test. Statistical analysis was
performed using Log-Linear Stepwise multiple regression at 5% significance level.
The prevalence of comorbidities in the investigated sample of patients with RA was
90% when the total number of comorbidities (NCom) was taken into consideration. In
the final multiple regression model, the independent factors that influenced functional
capacity (HAQ) were activity of disease (DAS28/ESR) and comorbidities, as
assessed by FCI, which explained together 32.9% of the HAQ score variability
(adjusted coefficient of determination [R2] = 0.329). With respect to the participants’
mobility (CRT and TUG), in the final model, only the independent factor comorbidities
(FCI) exerted a significant influence on the results. The FCI scores explained 19.1%
of the CRT variability (R2= 0.191) and 19.5% of the TUG variability (R2= 0.195).
Among the comorbidity indicators used, the FCI was the main responsible for explain
the physical function (HAQ) and mobility (CRT and TUG) variability at the final model in our sample. Comorbidities were highly prevalent in individuals with RA and exerted
a negative influence on their functional capacity and mobility. FCI proved to be
appropriate to determine the association between comorbidities and physical function
in individuals with RA. / Pacientes com artrite reumatoide (AR) apresentam prevalência aumentada de
comorbidades. A presença de comorbidades está associada a um pior desfecho
clínico nesses indivíduos, tais como risco de mortalidade, comprometimento na
funcionalidade, interferência no tratamento específico da AR e aumento nos custos
médicos. O objetivo deste estudo foi investigar a influência das comorbidades na
capacidade funcional e na mobilidade em pacientes com AR, e identificar, dentre os
indicadores de comorbidade, aquele mais apropriado para determinar a associação
entre comorbidades e desfecho funcional nesses indivíduos. Trata-se de um estudo
transversal com a participação de 60 pacientes classificados com AR pelos critérios
da American College of Rheumatology (ACR) de 1987 em um período de 11 meses,
de ambos os gêneros e faixa etária entre 43 e 80 anos. As comorbidades foram
avaliadas por meio de três indicadores: (i) número total de comorbidades (NCom)
relatadas pelos pacientes e anotadas em prontuário médico; (ii) escore obtido no
índice de comorbidade de Charlson (ICC); e escore obtido no índice de comorbidade
funcional (ICF). A atividade da doença foi mensurada pelo Índice de Atividade da
Doença baseado em 28 articulações e no valor do VHS (Disease Activity Score 28 –
DAS28/VHS). A capacidade funcional e a mobilidade foram avaliadas por meio do
escore obtido no Questionário de Avaliação da Saúde (Health Assessment
Questionnaire – HAQ), no teste senta-levanta da cadeira cinco vezes (TSL) e no
teste timed get up and go (TUG). A análise estatística dos dados foi realizada
através de regressão múltipla Log-Linear Stepwise com nível de significância de 5%.
Observou-se que a prevalência das comorbidades, analisada pelo indicador número
total de comorbidades (NCom), foi de 90% em nossa amostra. No modelo final da
análise múltipla os fatores determinantes da capacidade funcional (HAQ) foram a
atividade da doença (DAS28/VHS) e as comorbidades, avaliadas pelo ICF, que em
conjunto explicaram 32,9% da variabilidade do escore do HAQ (coeficiente de
determinação [R2] ajustado = 0,329). Com relação à mobilidade (TSL e TUG), no
modelo final, apenas as comorbidades (ICF) influenciaram significativamente o seu
desempenho. O escore no ICF explicou 19,1% da variabilidade do TSL (R2 = 0,191)e 19,5% da variabilidade do TUG (R2 = 0,195). Dentre os indicadores de
comorbidade utilizados, o indicador ICF foi o principal responsável por explicar no
modelo final a variabilidade da capacidade funcional (HAQ) e da mobilidade (TSL e
TUG) em nossa amostra. Conclui-se que as comorbidades são frequentes em
pacientes com AR e influenciam negativamente a capacidade funcional e a
mobilidade desses indivíduos. O ICF demonstrou ser um indicador de comorbidade
apropriado para determinar a associação entre comorbidades e funcionalidade em
pacientes com AR.
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Estado nutricional de ferro em indivíduos submetidos à cirurgia bariátrica / Iron nutritional status in patients undergoing bariatric surgeryMARQUES, Marlice Silva 26 November 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-11-26 / Several publications recommend that patients who underwent bariatric surgery is attended by a multidisciplinary team, and have a direct follow-up of a professional nutritionist.The knowledge of the techniques recommended bariatric surgery, the symptom complexes that are affected in patients postoperatively, with the use of an appropriate nutritional interventions is crucial for the prevention of nutritional deficiencies caused by surgical procedure. Objectives:To evaluate the iron nutritional status of individuals undergoing bariatric surgery at the Obesity Surgery Service (SICO), Hospital Santa Genoveva. Methods: We performed two types of studies. The first was a cross-sectional analysis of records of demographics and comorbidities of 198 patients treated at the first consultation with the surgeon from July 2008 to July 2009 and the second was prospective analysis of serum hemoglobin, iron, ferritin ,albumin and vitamin B12,and the dietary intake of iron and protein from 42 individuals in pre-and post-surgery six months after bariatric surgery type Fobi-Capella from January to July 2009.Results:Female gender was the most sought such treatment, with a mean age of 35.16 ± 10.82 years and average BMI of 40.9 ± 6.91 kg/m², hypertension appears very high and during follow-up period found no clinical or biochemical signs of iron deficiency anemia even without the use of iron supplements.Conclusions:The high number of top individuals, with an average age of 35 years, looking for the surgery as an option for treating obesity and high rates of individuals with hypertension do believe that public policies are necessary for greater health impact, aimed at prevention of this epidemic.The fact that individuals have had an intensive nutritional counseling during the pre-and postoperatively may have contributed to patients not anemic in the postoperative. / Várias publicações recomendam que o paciente submetido à cirurgia bariátrica seja cuidado por uma equipe multidisciplinar, e que tenham um acompanhamento direto de um profissional nutricionista. O conhecimento das técnicas cirúrgicas bariátricas preconizadas, dos complexos sintomas que os pacientes são acometidos no pós-operatório, associados à utilização de uma conduta nutricional adequada é fundamental para a prevenção de carências nutricionais decorrentes do procedimento cirúrgico. Objetivos: Avaliar o estado nutricional de ferro dos indivíduos submetidos à cirurgia bariátrica no Serviço de Cirurgia da Obesidade (SICO) do Hospital Santa Genoveva. Métodos: Foram realizados dois tipos de estudos. O primeiro foi transversal com análise dos registros dos dados antropométricos e de comorbidades de 198 pacientes atendidos em primeira consulta com o cirurgião no período de julho de 2008 a julho de 2009 e o segundo foi prospectivo com análise dos níveis séricos de hemoglobina, ferro, ferritina,albumina e vitamina B12,e da ingestão alimentar de ferro e de proteína de 42 indivíduos nos períodos pré e seis meses pós-cirurgia submetidos à cirurgia bariátrica tipo Fobi-Capella no período de janeiro a julho de 2009. Resultados: Indivíduos do sexo feminino foram os que mais procuraram este tipo de tratamento, com idade média de 35,16 ± 10,82anos e IMC médio de 40,9± 6,91 kg/m², a hipertensão arterial aparece em altos índices e durante o período de acompanhamento não foi encontrado nenhum sinal clínico ou bioquímico de anemia ferropriva mesmo sem o uso de ferro medicamentoso. Conclusões: O alto número de indivíduos, com uma idade média de 35 anos, procurando pela cirurgia como opção para tratamento da obesidade e o grande índice destes indivíduos com hipertensão arterial faz acreditar que são necessárias políticas públicas de saúde de maior impacto, voltadas para a prevenção desta epidemia. O fato dos indivíduos terem tido um acompanhamento nutricional intensivo durante todo o período pré e pós-operatório pode ter contribuído para os pacientes não apresentarem anemia no período pós-operatório.
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O impacto do exercício físico aeróbico sobre comorbidade psiquiátrica, impulsividade e comportamento de jogo, em portadores de transtorno do jogo: um estudo randomizado e controlado / The impact of the aerobic physical exercise on the psychiatric comorbidities, impulsiveness and gambling behavior in the gambling disorder: a randomized controlled trialAna Cláudia Penna 03 October 2018 (has links)
Introdução: o Transtorno do jogo (TJ), anteriormente classificado como transtorno do controle do impulso, está classificado hoje, no DSM-5, entre as dependências, sendo a primeira vez que se reconhece outro comportamento (apostar), além do uso de substância, como uma dependência. Evidências apontam melhoras relevantes no funcionamento físico e psicológico propiciadas pela atividade física. É desconhecido, entretanto, se um programa de exercícios físicos pode ser útil no tratamento do transtorno do jogo (TJ), devido à falta de estudos, ao tamanho reduzido das amostras e à falta de grupo controle. Objetivo: abordar essas lacunas empíricas através da realização de um ensaio clínico controlado e randomizado com um programa de exercício físico aeróbico comparado a um grupo controle ativo (alongamento), em acréscimo ao tratamento usual para TJ, para avaliação dos efeitos do exercício aeróbico nas comorbidades psiquiátricas, na impulsividade e no comportamento de jogo. Metodologia: 59 participantes com diagnóstico confirmado de TJ em início de tratamento foram designados, aleatoriamente, para uma, de duas possibilidades: grupo experimental (GE, n=32), com oito semanas de exercício físico, duas sessões de 50 minutos, cada (10 minutos de alongamento, mais 40 minutos de exercício aeróbico com intensidade moderada a intensa, ou seja, 70 a 85% da frequência cardíaca máxima estimada para a idade); ou grupo controle (GC, n=27), com sessões de alongamento de 50 minutos, duas vezes por semana, pelo mesmo período. Teste de Cooper e monitores de frequência cardíaca foram utilizados para garantir que os participantes do GE cumprissem a frequência cardíaca alvo. Avaliadores cegos ao tipo de intervenção designada analisaram os participantes, antes e depois da intervenção. O tratamento com psicoterapia e uso de medicações psiquiátricas, durante a intervenção, foram registrados para o controle estatístico. Resultados: foram observadas reduções significativas na frequência de depressão e nas comorbidades psiquiátricas em geral, em ambos os grupos, após a intervenção. O GE apresentou uma redução mais significativa das comorbidades psiquiátricas, quando comparado ao GC (razão de chances = 3,3; p=0,036), está diferença permaneceu significativa quando foi avaliado o subgrupo de indivíduos que realizaram apenas a intervenção física sem psicoterapia simultânea (n=42; razão de chances = 4,8; p=0,030). Não houve diferenças significativas entre os grupos, no uso de medicação psiquiátrica. Ambos os grupos também melhoraram, em relação à impulsividade avaliada em testagem neuropsicológica (controle inibitório e planejamento), mas não na impulsividade avaliada por autorrelato. As variáveis relacionadas ao jogo, ou seja, às apostas, prejuízo de socialização, desgaste emocional, e financeiro, e a \"fissura\" sofreram todas redução significativa ao final da intervenção, porém sem diferença entre GE e GC. Conclusão: um programa de exercício aeróbico tem um efeito significativo na redução das comorbidades psiquiátricas associadas em portadores de TJ, em tratamento. Este efeito mostrou-se independente da psicoterapia e da medicação. Portanto, o exercício físico pode ser um complemento valioso para o tratamento do TJ, por ser acessível, além de ser uma alternativa aos medicamentos psiquiátricos, ajudando as pessoas que sofrem com TJ a viverem com uma melhor qualidade de vida / Introduction: The Gambling Disorder (GD), formerly classified as the impulse control disorder, is classified today in the DSM-5 among the dependencies, being this the first time other behavior (to bet) is recognized beyond the use of substances, as a dependency. Evidences have indicated relevant improvement in the physical and psychological performance propitiated by the physical activity. Nevertheless it is unknown if a physical exercise program may be useful in the Gambling Disorder (GD) treatment, due to the lack of studies, the reduced size of the samples and the lack of control group. Objective: Approaching these empiric shorcomings through a random and controlled clinic analysis with an aerobic physical exercise program compared to an active control group (stretching) besides the usual treatment to GD, to evaluate the effects of the aerobic exercises in the psychiatric comorbidity, in the impulsiveness and in the game behavior. Methodology: Fifty-nine participants with a confirmed diagnostic in GD in the beginning of the treatment were designated randomly for one of the two possibilities : experimental group (GE, n=32), eight weeks of physical exercises, with two sections of fifty minutes each (10 minutes of stretching, plus 40 minutes of aerobic exercises with moderate to intense intensity, i.e. from 70 to 85% of the maximum cardio frequency estimated to the age; or the controll group (GC, n=27), fifty minutes stretching sessions twice a week during the same period. Cooper\'s Test and cardio-frequency monitors were used to guarantee that the participants of the GE fulfilled the cardio frequency target. Evaluators blind to the designated intervention analyzed the participants before and after the intervention. The treatment with psychotherapy and the use of psychiatric medicines during the intervention were registered for statistical control. Results: Significant reductions in the frequency of depression and the psychiatric comorbidity were observed after the intervention, generally in both groups. GE presented a more expressive reduction in the psychiatric comorbidities when compared to GC (odds ration = 3,3 : p=0,036), this difference remained meaningful when the subgroup which held only the physical intervention, without simultaneous psychotherapy was evaluated (n=42 : odds ratio = 4,8 : p=0,030). There were no meaningful differences between the groups in the use of psychiatric medication. Both groups also improved in relation to the assessed impulsiveness in neuropsychological test (planning and inhibitory control), but not in the impulsivity evaluated in self-report. The variable related to game, i.e. bets, socialization detriment, emotional and financial weakening and chink have suffered all the meaningful reductions at the end of the intervention, but without difference between GE and GC. Conclusion: An aerobic exercise program has meaningful effect in the reduction of the psychiatric comorbidities associated to GD bearer in treatment, this effect happened independently of the psychotherapy and medication. Therefore, physical exercise may be a valuable complement to GD treatment because it is approachable, besides being an alternative to the psychiatric medicaments, helping people who suffer with GD to live with a better quality of life
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EPISÓDIOS DE MANIA E HIPOMANIA: PREVALÊNCIA, COMORBIDADES E O IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA EM JOVENS DE 18 A 24 ANOSJansen, Karen 30 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-10-30 / Objective: To evaluate the prevalence of mania and hypomania episode, as
well as associated factors, comorbidities, and quality of life among young from
18 to 24 years old the city of Pelotas, RS.
Method: This cross-sectional population-based, which was included to a larger
study that evaluated Health Behaviors among young from 18 to 24 years old in
the city of Pelotas . The sample selection was through conglomerates, and
mania e hypomania episode were assessed using a standardized diagnostic
interview short, Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI), consistent
with the DSM-IV and ICD-10.
Results: The sample was 1560 young adults. In this, the prevalence of mania
or hypomania episode the lifetime were 7,5% and 5,3%, respectively. The
young with mania episode showed more prevalence to anxiety, suicide risk and
substance abuse. In addition to minor index to quality of life in all domain of SF-
36 (p<0,001).
Conclusion: The high prevalence of mania/hypomania episode in young
population, associated to co-morbities disorders indicates that THB can being
subdiagnostics. While the decline in the quality of life explain the injury in the
person life with such pathology / Objetivo: Avaliar a prevalência de episódio de mania e hipomania, bem como,
fatores associados, comorbidades e o impacto na qualidade de vida entre
jovens de 18 a 24 anos da cidade de Pelotas, RS.
Método: Trata-se de um estudo transversal de base-populacional, no qual a
seleção amostral foi realizada por conglomerados e os episódios de mania e
hipomania foram avaliados através de uma entrevista diagnóstica padronizada
breve, Mini Internacional Neuropsychiatric Interview (MINI), compatível com os
critérios do DSM-IV e CID-10. Além disso, foi aplicado um questionário com
dados sócio-demográficos, e os instrumentos ASSIST e SF-36.
Resultados: A amostra foi composta por 1560 jovens. Destes, a prevalência
de episódios de mania ou hipomania ao longo da vida foi de 7,5% e 5,3%,
respectivamente. Os jovens com episódio de mania apresentaram maior
prevalência de transtornos de ansiedade, risco de suicídio e abuso de
substâncias, além de menores níveis de qualidade de vida em todos os
domínios do SF-36 (p<0,001).
Conclusão: A alta prevalência de episódios de mania/hipomania na população
de jovens, associada aos transtornos co-mórbidos indica que os THB podem
estar sendo subdiagnosticados. Enquanto, o declínio na qualidade de vida
demonstra o prejuízo na vida do individuo com tal patologia
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