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Comportamento e preferência alimentar de tucanuçus (Ramphastos toco) criados em cativeiro visando subsidiar programas de soltura / Feeding preferences and gastrointestinal transit of the queen palm's fruit on captive toco toucans (Ramphastos toco)Padula, Camila Ribeiro 17 November 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-11-17 / RESUMO O objetivo do presente estudo foi propor técnicas de enriquecimento alimentar e ambiental para tucanuçus cativos, visando subsidiar programas de soltura. Adicionalmente, foram propostas técnicas de melhoriado bem estar animal, aos debilitados fisicamente e/ou do ponto de vista comportamental, acarretando na impossibilidade do retorno à natureza.Para a avaliação da preferência de tucanuçus a diferentes cores e níveis de maturidade dos frutos, realizaram-se três experimentos (I, II e III).No Experimento I, ofertaram-se frutos de Syagrus romazoffianacom tamanhos e níveis de maturidade diferentes: Maduros Grandes (MG), Maduros Pequenos (MP) e Verdes Intermediários (VI). Como resultado, o consumo dos frutos maduros foi maior que o de verdes (p<0,05), demonstrando que o nível de maturidade prevaleceu ao tamanho. No experimento II, utilizaram-se frutos de cores diferentes, cada qual representada por uma espécie de palmeira: alaranjados (Syagrus romazoffiana), preto-arroxeados (Euterpe edulis) e vermelhos (Archontophoenix cunninghamiana). Houve preferência pelos vermelhos, seguidos dos preto-arroxeados, e por último os alaranjados. No experimento III, baseado nas informações obtidas nos experimentos I e II, ofereceram-se frutos de Morus nigra, vermelhos (cor mais consumida em Exp. II) quando ainda imaturos (nível de maturidade rejeitado em Exp. I). Ocorreu maior consumo demaduros, indepentemente da cor. Concluíu-se que a cor mais consumida foi do fruto vermelho, porém o nível de maturação sobressaiuàs qualidadestamanho e cor, com a distinção de maduros e imaturos(com diferentes texturas) por meio do tato. / SUMMARY The objective of this study was to propose feeding and environmental enrichment techniques for captive toco toucans, aiming towards their rehabilitation and possible release. It also aimed to propose techniques for the betterment of the quality of life for physically or behaviorally disabled animals, rendering their release into the wild nonviable.For the evaluation of toco toucans preferences relating to different colors and maturity levels of the fruits, three different experiments were conducted (I, II and III), with fruits from the Euterpe edulis (Juçara palm), Morus nigra (Blackberry), Syagrus romanzoffiana (Queen palm) and Archontophoenix cunninghamiana (Bangalow palm). On experiment I, Queen palm fruits of different sizes and maturity levels were offered,such as: big ripe (MG), small ripe (MP) and intermediarie unripe (VI). As a result, a statistically significance consumption of ripe fruits than unripe ones were perceived, demonstrating that possibly the fruits maturity level prevailed, regardless of size. On experiment II, fruits of different colors were offered, each one represented by a palm tree specie: orange (Queen palm), purplish black (Juçara palm) and red (Bangalow palm). A preference by the toco toucans tested for red colored fruits could be noticed, followed by those of purplish black color and in last the orange ones. On experiment III, based on information obtained on I and II experiments, Morus nigra berries were offered, with unripe berries displaying a red color (previously most consumed color and most rejected maturity level). The most consumed berries were the ripe ones, regardless of displaying a less attractive color than red colored ones, which were rejected even though they were the statistically more consumed color on experiment II, these fruits still being unripe. Once again it was perceived that the level of maturity excelled over color.
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O mexilhão dourado Limnoperna fortunei (Dunker, 1857) na presença de cianobactérias : taxas de filtração, comportamento alimentar e sobrevivênciaPaulo, Vanessa Gazulha January 2010 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento alimentar e a sobrevivência do bivalve invasor Limnoperna fortunei, conhecido como mexilhão dourado, na presença de cianobactérias tóxicas e não-tóxicas. O presente estudo é o primeiro a avaliar os efeitos de cianobactérias tóxicas na alimentação e sobrevivência de L. fortunei, e o primeiro a estimar as taxas de filtração das larvas de L. fortunei. Primeiro, foi testada a hipótese de que L. fortunei ingere preferencialmente fitoplâncton não-tóxico e rejeita cianobactérias tóxicas, e que as toxinas de cianobactérias têm um efeito negativo na sobrevivência do mexilhão. Em segundo lugar, foi testada a hipótese de que L. fortunei filtra com mais eficiência as partículas menores, como as células solitárias, do que as partículas maiores, como as cianobactérias coloniais e filamentosas. Em terceiro lugar, foi testada a hipótese de que as toxinas de cianobactérias afetam negativamente a alimentação e sobrevivência das larvas de L. fortunei. As taxas de filtração mais elevadas foram registradas quando os mexilhões foram alimentados com o fitoplâncton não-tóxico Nitzschia. Apesar disso, o mexilhão dourado expeliu células de Nitzschia em grandes quantidades e ingeriu, preferencialmente, células de Microcystis, tanto tóxicas, quanto não-tóxicas. Os mexilhões foram expostos a cepas tóxicas e não-tóxicas de Microcystis durante 5 dias, e não foram registrados efeitos tóxicos na sua alimentação e sobrevivência. Os resultados demonstraram que a toxicidade das cianobactérias não é o principal factor que influencia o comportamento alimentar de L. fortunei. As taxas de filtração do mexilhão dourado na presença de cianobactérias solitárias, coloniais e filamentosas mostraram que as células solitárias foram preferencialmente aceitas como alimento, enquanto os filamentos e colônias foram massivamente expelidos como pseudofeces. A sobrevivência das larvas de L. fortunei foi elevada na presença de algas verdes e seston natural durante todo o experimento. Após quatro dias de exposição, a sobrevivência das larvas diminuiu na presença das cianobactérias. A baixa sobrevivência das larvas observada em todos os tratamentos contendo cianobactérias, até mesmo as cepas não tóxicas, pode ter sido influenciada pela toxicidade e também pela qualidade das cianobactérias. A baixa concentração de lipídeos nas cianobactérias pode ter causado uma deficiência nutricional nas larvas. As larvas ingeriram as algas verdes Monoraphidium, assim como cepas tóxicas e não-tóxicas de Microcystis a taxas de filtração similares. Estes resultados indicam que as toxinas de cianobactérias não tiveram nenhum efeito sobre a atividade de filtração de L. fortunei, possivelmente relacionado com a incapacidade das larvas de detectar a toxicidade do alimento. A sobrevivência dos adultos de L. fortunei na presença de cianobactérias tóxicas indica o potencial deste bivalve invasor como um vetor para a transferência de cianotoxinas para os níveis tróficos superiores. As densidades massivas de L. fortunei em associação com sua elevada capacidade de filtrar evidenciam o potencial desta espécie invasora para promover grandes alterações na estrutura das cadeias tróficas dos ecossistemas invadidos. / The aim of this study was to evaluate feeding behavior and survival of the invasive bivalve Limnoperna fortunei, socalled golden mussel, in the presence of toxic and non-toxic cyanobacteria. The present study is the first to evaluate the effects of toxic cyanobacteria on feeding and survival of L. fortunei, and the first to estimate filtration rates of L. fortunei larvae. First, it was tested the hypothesis that L. fortunei preferentially graze on non-toxic phytoplankton and reject toxic cyanobacteria, and that cyanobacteria toxins have a negative effect on mussel survival. Second, it was tested the hypothesis that L. fortunei filter more efficiently smaller particles, such as single-celled, than larger particles, such as colonial and filamentous cyanobacteria. Third, it was tested the hypothesis that cyanobacteria toxins negatively affect feeding and survival of L. fortunei larvae. Highest filtration rates were registered when mussels fed on non-toxic phytoplankton Nitzschia. Despite that, golden mussel expelled Nitzschia cells in large quantities and preferentially ingested Microcystis cells, both toxic and non-toxic strains. Mussels were exposed to toxic and non-toxic strains of Microcystis during 5 days and no toxic effects were registered on their feeding and survival. Results have demonstrated cyanobacteria toxicity is not the main factor influencing L. fortunei feeding behavior. Filtration rates of golden mussel in the presence of single-celled, colonial, and filamentous cyanobacteria have demonstrated that single cells were widely accepted as food, while filaments and colonies were massively expelled as pseudofeces. L. fortunei larvae survival was high in the presence of green algae and natural seston during all experiment. After four days of exposure, larvae survival decreased in the presence of cyanobacteria. Low larvae survival observed in all cyanobacteria treatments, including the non-toxic, might have been influenced by cyanobacteria toxicity and also by quality. Low lipid concentration of cyanobacteria may have caused a nutritional deficiency to larvae. Golden mussel larvae ingested Monoraphidium as well as non-toxic and toxic Microcystis at similar filtration rates. It indicates cyanobacteria toxins had no effect on filtration activity of L. fortunei possibly relating to larvae incapability to detect food toxicity. Survival of L. fortunei adults in the presence of toxic cyanobacteria shows the potential of this invasive bivalve as a vector for the transference of cyanotoxins to higher trophic levels. Massive densities of L. fortunei in association to its powerful filtering capability point out to the potential of this invasive species to promote great changes in the structure of trophic chains from invaded ecosystems.
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Atitude dos pais e a alimentação de seus filhos : repercussões para o excesso de peso infantilCosta, Fabiana Silva January 2008 (has links)
Resumo não disponível.
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Efeitos do estresse neonatal sobre o comportamento alimentar na vida adulta em ratosSilveira, Patrícia Pelufo January 2004 (has links)
O estresse neonatal leva a alterações comportamentais e neuroquímicas na vida adulta, como menor reatividade ao estresse e aumento da expressão de receptores glicocorticóides no hipocampo. Entretanto, o efeito do estresse neonatal no comportamento alimentar foi pouco estudado. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento alimentar de ratos submetidos à separação materna no período neonatal, e verificar se havia alteração no estado emocional destes animais que pudesse ser correlacionada com a ingestão de alimentos palatáveis. Ninhadas foram divididas em grupos de ratos intactos, separados da mãe (incubadora a 37°C, 10 min/dia) e com estimulação tátil (estímulo pela mão do experimentador, de forma ântero-posterior no dorso, 10 min/dia), durante os dias 1 a 10 pós-natal, tendo seu comportamento analisado na vida adulta. Ratos que sofreram estresse neonatal (separação materna ou estímulo tátil) apresentam maior consumo de alimentos palatáveis como o doce e o salgado na vida adulta, sem alteração na ingestão de ração padrão ou no consumo de soluções doces e salgadas. Este efeito é persistente até idades mais avançadas. Além disso, estes animais não apresentam alterações em testes comportamentais para verificar ansiedade como o labirinto em cruz elevada, claro-escuro e campo aberto. Da mesma forma, o aumento do consumo de doce não é revertido por diazepam antes do teste. Logo, o estresse neonatal modifica o padrão de preferência alimentar de ratos na vida adulta, e este comportamento não parece ser relacionado a um estado de ansiedade alterado nestes animais. É possível que outros mecanismos de saciedade e recompensa estejam envolvidos.
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Padrões de beleza e transtornos do comportamento alimentar em mulheres negras de Salvador / BahiaBittencourt, Liliane de Jesus January 2013 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-10-10T20:13:28Z
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Previous issue date: 2013 / As mulheres negras são uma parcela da população para a qual as determinações sociais se impõem de forma mais agressiva, dificultando a autoestima, as relações, e fomentando a ideia de que são seres hierarquicamente de menor valor social, estando atrás do homem, branco ou negro, e da mulher branca. Renegar as características das mulheres negras e fazer com que o modelo de beleza preferido seja o das loiras, magras, sem quadris, com seios pequenos, “lábios e narizes finos”, foi um dos grandes ganhos do racismo vigente. Em se tratando dos vários tipos de mulheres negras, a gorda certamente fica num dos patamares mais baixos de valorização social. Portanto, avaliar o impacto de padrões de beleza construídos socialmente no desenvolvimento de comportamentos destruidores e agressores e que inferiorizam tipos fenotípicos diversos, como o das mulheres negras, excluindo-as ou dificultando sua inserção social, é uma forma de contribuir para a definição de meios e instrumentos eficazes de melhoria da saúde desse grupamento populacional. Portanto, o objetivo deste trabalho foi compreender a relação entre os padrões de beleza construídos socialmente, o desenvolvimento da imagem corporal e os comportamentos de risco para transtornos do comportamento alimentar entre mulheres negras de Salvador/Bahia; Identificar a influência dos ideais de beleza na construção da imagem corporal, bem como analisar a percepção da imagem corporal das mulheres de Salvador/Bahia levando em consideração o pertencimento étnico/racial; ; Conhecer a relação entre a imagem corporal dessas mulheres e o desenvolvimento dos transtornos do comportamento alimentar; Identificar e compreender os fatores protetores ou fragilizadores para o desenvolvimento dos transtornos do comportamento alimentar entre essas mulheres.
A investigação constou de duas fases, uma quantitativa, na qual procurou-se identificar a prevalência de risco para transtornos do comportamento alimentar na cidade de Salvador, e a segunda,qualitativa, com o objetivo de aprofundar a relação entre o risco para estes transtornos e os padrões de beleza construídos socialmente. Na primeira fase foi utilizado um instrumento de investigação, composto de quatro questionários autoaplicáveis, em jovens na faixa etária entre 15 a 30 anos, estudantes do ensino médio e dos cursos de nutrição, psicologia, medicina, enfermagem e educação física, de instituições públicas e privadas. O primeiro questionário coletou informações sobre identificação das jovens, dados sociais, satisfação corporal, vivência do racismo e percepção de existência de rede de apoio social e familiar; o segundo indicava o risco para desenvolvimento dos transtornos do comportamento alimentar (Eating Attitude Test – EAT-26); o terceiro (Body Shape Questionnaire - BSQ), visava caracterizar a imagem corporal destas mulheres; e o último questionário (Beck Depression Inventory - BDI), avaliava possíveis graus de depressão presentes nas mesmas. Na fase qualitativa foram utilizadas duas estratégias metodológicas, os grupos focais e as entrevistas individuais com história de vida. As narrativas dos grupos focais e das entrevistas foram submetidas à análise, através de uma abordagem hermenêutica. O artigo Transtornos Alimentares em Grupos Diversos Etnicamente: uma Revisão proporcionou o entendimento de que estes transtornos estão presentes entre asiáticos, negros e latinos, mas a diversidade de valores e costumes entre esses grupos interfere no seu desenvolvimento e prevalência. A identidade étnica e a o processo de integração social têm um papel importante nos fatores de risco e forma de manifestação dessas desordens. A busca e acessibilidade ao tratamento são influenciadas por características sociais, culturais e raciais. No artigo Transtornos Alimentares: patologia ou estilo de vida? compreendeu-se que os transtornos são considerados estilos de vida, nos quais busca-se fugir ao sofrimento através do controle dos corpos e dos desejos. Há uma trama entre controle, poder e dominação, no qual as jovens pleiteiam autonomia e independência, a sociedade define e normatiza seus corpos, e dessa forma, impõem uma dominação, e os profissionais, baseados nos discursos da saúde, intentam ensiná-las como controla-los, tentando exercer de certa forma um poder sobre o outro. No artigo Risco para Transtornos Alimentares entre Estudantes de Salvador/Bahia, considerando a dimensão raça/cor encontrou-se que as estudantes que se identificaram como amarelas ou indígenas têm 3,6 vezes mais chances de comportamentos alimentares desordenados e 4,8 vezes mais possibilidade de estarem insatisfeitas com sua imagem corporal. As pardas possuem 2,5 vezes mais risco de apresentarem esta insatisfação. A depressão é uma comorbidade que deve ser considerada, apesar de não estar associada significativamente com raça/cor. No texto Satisfação com as Características Fenotípicas e Transtornos Alimentares em Estudantes de Salvador/Bahia percebeu-se que as estudantes pardas, de um modo geral, apesar de afirmarem uma satisfação com a sua aparência, expressam um conflito em relação aos traços que as identificam com uma parcela da população que é considerada socialmente menos valorizada. No entanto, não eram mais propensas a desenvolverem transtornos alimentares, o que pode ser explicado por possuírem um referencial de beleza diferente do propagado pela mídia e valorizado socialmente. Na análise dos grupos focais e entrevistas foi possível entender que tanto para as estudantes negras quanto para as não negras a magreza extrema e o excesso não se refletem muito nos desejos das jovens de Salvador. Parece que, apesar de também existir uma perseguição de um corpo perfeito, ideal, este corpo, necessariamente teria o equilíbrio como tônica importante. A insatisfação corporal esteve presente nos dois grupos, independente de apresentarem ou não preocupação com o formato e tamanho corporal. Ao avaliar as narrativas percebeu-se que sinais e sintomas dos transtornos do comportamento alimentar estiveram presentes na vida de sete jovens negras, mesmo o resultado do EAT tendo sido negativo. Os fatores que podem ser considerados protetores ou fragilizadores em relação à manifestação desordenada de comportamentos alimentares foram relacionais, estruturais e os próprios da personalidade. / Salvador
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Ecobiologia das espécies Amblyseius aerialis e Amblyseius chiapensis (Acari : Phytoseiidae) /Amaral, Felipe Santa Rosa do. January 2017 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Lofego / Banca: Gilberto José de Moraes / Banca: Manoel Guedes Correa Gondim Jr. / Resumo: Phytoseiidae é uma família de ácaros considerados predadores, sendo alguns desses amplamente utilizados em programas de controle biológico em várias regiões do globo terrestre. No entanto, considerada a diversidade do grupo, pouco se sabe a respeito das características ecobiológicas das espécies. Dessa maneira, o presente trabalho teve como objetivo geral investigar os parâmetros biológicos de duas espécies: Amblyseius aerialis Muma e Amblyseius chiapensis DeLeon, através de dois experimentos. O primeiro, para observar a oviposição dessas espécies com diferentes alimentos, incluindo varias possíveis presas, e o segundo para avaliar todo ciclo biológico com o alimento mais favorável. No primeiro caso, o objetivo foi observar os alimentos utilizados, e se há ou não semelhanças no padrão das dietas desses dois fitoseídeos. No segundo, o objetivo foi determinar os parâmetros de desenvolvimento e reprodução das espécies, visando à possibilidade do seu uso como agente de controle biológico em relação à presa utilizada como alimento. Os testes de oviposição consistiram da avaliação da oviposição média em um período de seis dias. Os dados mostram um padrão de alimentação diferente para as duas espécies avaliadas, principalmente em relação aos prováveis alimentos preferenciais, uma vez que dois dos alimentos mais favoráveis à oviposição de A. chiapensis - Tetranychus urticae Koch e Lorryia formosa Cooreman- proporcionaram oviposições praticamente insignificantes para A. aerialis. Para... / Abstract: Phytoseiidae is a family which includes mites considered predators, some of which are widely used in biological control programs around the world. However, considering the diversity of the group little is known about the biological features. Thus, this study aimed to investigate the biological parameters of two species: Amblyseius aerialis Muma and Amblyseius chiapensis Cooreman, through two experiments. The first to observe the oviposition of these species with different foods, including several probable prey, and a second to evaluate the whole biological cycle with the most favorable food. In the first case the objective was to observe the foods used, and whether or not there are similarities in the pattern of the diets of these two phytoseiids. In the second, the objective was to determine the development and reproduction parameters of the species, aiming their use as biological control agent in relation to prey used as food. The oviposition tests consisted of evaluation of oviposition in a period of six days. The results showed a different feeding pattern for the two species tested, especially in relation to the probable preferential foods, since two of the foods most favorable to oviposition of A. chiapensis - Tetranychus urticae Koch and Lorryia formosa Cooremanprovide almost negligible ovipositions for A. aerialis. To evaluate more detailed biological parameters, each species of phytoseiid was submitted to a biological test offering the prey that provided the best result in the oviposition test as food. Our results show that both A. aerialis and A. chiapensis are predators capable of developing and ovipositing feeding on prey Raoiella indica Hirst and T. urticae, respectively. Due to the wide geographical distribution and frequency in which both predators are found in nature, we suggest that they may play an important role in the natural control of these preys. About the applied biological control, A. chiapensis presents as a potential / Mestre
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O mexilhão dourado Limnoperna fortunei (Dunker, 1857) na presença de cianobactérias : taxas de filtração, comportamento alimentar e sobrevivênciaPaulo, Vanessa Gazulha January 2010 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento alimentar e a sobrevivência do bivalve invasor Limnoperna fortunei, conhecido como mexilhão dourado, na presença de cianobactérias tóxicas e não-tóxicas. O presente estudo é o primeiro a avaliar os efeitos de cianobactérias tóxicas na alimentação e sobrevivência de L. fortunei, e o primeiro a estimar as taxas de filtração das larvas de L. fortunei. Primeiro, foi testada a hipótese de que L. fortunei ingere preferencialmente fitoplâncton não-tóxico e rejeita cianobactérias tóxicas, e que as toxinas de cianobactérias têm um efeito negativo na sobrevivência do mexilhão. Em segundo lugar, foi testada a hipótese de que L. fortunei filtra com mais eficiência as partículas menores, como as células solitárias, do que as partículas maiores, como as cianobactérias coloniais e filamentosas. Em terceiro lugar, foi testada a hipótese de que as toxinas de cianobactérias afetam negativamente a alimentação e sobrevivência das larvas de L. fortunei. As taxas de filtração mais elevadas foram registradas quando os mexilhões foram alimentados com o fitoplâncton não-tóxico Nitzschia. Apesar disso, o mexilhão dourado expeliu células de Nitzschia em grandes quantidades e ingeriu, preferencialmente, células de Microcystis, tanto tóxicas, quanto não-tóxicas. Os mexilhões foram expostos a cepas tóxicas e não-tóxicas de Microcystis durante 5 dias, e não foram registrados efeitos tóxicos na sua alimentação e sobrevivência. Os resultados demonstraram que a toxicidade das cianobactérias não é o principal factor que influencia o comportamento alimentar de L. fortunei. As taxas de filtração do mexilhão dourado na presença de cianobactérias solitárias, coloniais e filamentosas mostraram que as células solitárias foram preferencialmente aceitas como alimento, enquanto os filamentos e colônias foram massivamente expelidos como pseudofeces. A sobrevivência das larvas de L. fortunei foi elevada na presença de algas verdes e seston natural durante todo o experimento. Após quatro dias de exposição, a sobrevivência das larvas diminuiu na presença das cianobactérias. A baixa sobrevivência das larvas observada em todos os tratamentos contendo cianobactérias, até mesmo as cepas não tóxicas, pode ter sido influenciada pela toxicidade e também pela qualidade das cianobactérias. A baixa concentração de lipídeos nas cianobactérias pode ter causado uma deficiência nutricional nas larvas. As larvas ingeriram as algas verdes Monoraphidium, assim como cepas tóxicas e não-tóxicas de Microcystis a taxas de filtração similares. Estes resultados indicam que as toxinas de cianobactérias não tiveram nenhum efeito sobre a atividade de filtração de L. fortunei, possivelmente relacionado com a incapacidade das larvas de detectar a toxicidade do alimento. A sobrevivência dos adultos de L. fortunei na presença de cianobactérias tóxicas indica o potencial deste bivalve invasor como um vetor para a transferência de cianotoxinas para os níveis tróficos superiores. As densidades massivas de L. fortunei em associação com sua elevada capacidade de filtrar evidenciam o potencial desta espécie invasora para promover grandes alterações na estrutura das cadeias tróficas dos ecossistemas invadidos. / The aim of this study was to evaluate feeding behavior and survival of the invasive bivalve Limnoperna fortunei, socalled golden mussel, in the presence of toxic and non-toxic cyanobacteria. The present study is the first to evaluate the effects of toxic cyanobacteria on feeding and survival of L. fortunei, and the first to estimate filtration rates of L. fortunei larvae. First, it was tested the hypothesis that L. fortunei preferentially graze on non-toxic phytoplankton and reject toxic cyanobacteria, and that cyanobacteria toxins have a negative effect on mussel survival. Second, it was tested the hypothesis that L. fortunei filter more efficiently smaller particles, such as single-celled, than larger particles, such as colonial and filamentous cyanobacteria. Third, it was tested the hypothesis that cyanobacteria toxins negatively affect feeding and survival of L. fortunei larvae. Highest filtration rates were registered when mussels fed on non-toxic phytoplankton Nitzschia. Despite that, golden mussel expelled Nitzschia cells in large quantities and preferentially ingested Microcystis cells, both toxic and non-toxic strains. Mussels were exposed to toxic and non-toxic strains of Microcystis during 5 days and no toxic effects were registered on their feeding and survival. Results have demonstrated cyanobacteria toxicity is not the main factor influencing L. fortunei feeding behavior. Filtration rates of golden mussel in the presence of single-celled, colonial, and filamentous cyanobacteria have demonstrated that single cells were widely accepted as food, while filaments and colonies were massively expelled as pseudofeces. L. fortunei larvae survival was high in the presence of green algae and natural seston during all experiment. After four days of exposure, larvae survival decreased in the presence of cyanobacteria. Low larvae survival observed in all cyanobacteria treatments, including the non-toxic, might have been influenced by cyanobacteria toxicity and also by quality. Low lipid concentration of cyanobacteria may have caused a nutritional deficiency to larvae. Golden mussel larvae ingested Monoraphidium as well as non-toxic and toxic Microcystis at similar filtration rates. It indicates cyanobacteria toxins had no effect on filtration activity of L. fortunei possibly relating to larvae incapability to detect food toxicity. Survival of L. fortunei adults in the presence of toxic cyanobacteria shows the potential of this invasive bivalve as a vector for the transference of cyanotoxins to higher trophic levels. Massive densities of L. fortunei in association to its powerful filtering capability point out to the potential of this invasive species to promote great changes in the structure of trophic chains from invaded ecosystems.
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Sindrome do comer noturno : formas de aferiçãoHarb, Ana Beatriz Cauduro January 2008 (has links)
OBJETIVO: O Night Eating Questionnaire (NEQ) afere hábitos da Síndrome do Comer Noturno. O objetivo desse estudo foi traduzir e adaptar o conteúdo e avaliar a confiabilidade da versão em português do NEQ. MÉTODOS: Esse estudo envolveu duas fases. A primeira constituiu-se da: (1) tradução; (2) re-tradução para o Inglês; (3) correção e adaptação da semântica; (4) validação do conteúdo e (5) avaliação da clareza do questionário por meio de escalas análogo-visuais (VAS) de 10 cm com 30 adultos de uma clínica de suporte nutricional. Na segunda, avaliou-se a confiabilidade com 100 sujeitos, cujo perfil foi similar aos da primeira etapa. RESULTADOS: Na 5ª etapa, a compreensão do instrumento aferida pela VAS teve média de 8,20 ± 1,55. Esse instrumento demonstrou consistência interna satisfatória, com um coeficiente geral α-Cronbach=0.78. A retirada da questão que avalia alteração do humor aumentou o coeficiente α-Cronbach para 0.82. CONCLUSÕES: A versão mostrou ser de fácil compreensão, obtendo-se adequada validação semântica e de consistência. Isso sugere que o instrumento possa ser adequado para screening da Síndrome do Comer Noturno. No entanto, é necessário avaliar as características psicométricas deste instrumento em amostra com diferentes níveis sociais e educacionais.
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Efeito do tratamento com triptofano sobre o consumo alimentar em ratos adultos submetidos a desnutrição neonatalSantos, Judelita Carvalho 28 May 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-05-23T19:33:37Z
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Dissertação_Nut_ Judelita Carvalho Santos.pdf: 2831087 bytes, checksum: d80cee8492e4eafe2bc5baebff037a65 (MD5) / FAPESB;CNPQ / OBJETIVO: Investigar os efeitos do tratamento com triptofano sobre o consumo alimentar
em ratos adultos submetidos ou não a desnutrição precoce. MÉTODOS: 64 ratos Wistar
machos foram divididos em nutridos (n=32, caseína=17%) e desnutridos (n=32, caseína=8%)
de acordo com a dieta materna empregada no período de lactação. Após o desmame, todos
os ratos receberam dieta com 23% de proteína. Pesos corporais foram avaliados no 7º, 21º e
70º dias de vida. Aos 70º dias de idade, cada grupo nutricional foi dividido em sub-grupos:
Nutrido-Salina (NS, n=16) e Nutrido-Triptofano (NT, n=16), Desnutrido-Salina (DS, n=16) e
Desnutrido-Triptofano (DT, n=16). Os grupos receberam diariamente 1,0ml/100g por 14 dias
de triptofano na dose de 50mg/KgP ou salina com 0,9% NaCl. Neste período foram realizados
os estudos dos parâmetros do comportamento alimentar. Posteriormente obteve-se a média do
consumo alimentar relativo e a média do ganho de peso relativo. As análises estatísticas foram
feitas utilizando os testes t-Student e ANOVA seguida de Tukey, com p<0,05.
RESULTADOS: As ninhadas de mães alimentadas com dieta hipoprotéica mantiveram pesos
inferiores comparados com as ninhadas nutridas (p<0,01) até os 70 dias de vida. Os ratos NT
(6,88±0,05) e DS (6,99±0,07) reduziram a ingestão alimentar comparados aos NS
(7,271±0,08) (p<0,01), contudo não houve efeito sobre o ganho de peso. Entre os desnutridos
nenhuma diferença foi encontrada. CONCLUSÃO: No presente estudo, a restrição protéica
neonatal alterou a evolução ponderal em ratos e o consumo alimentar na vida adulta. Além
disso, a desnutrição precoce tornou os ratos adultos resistentes aos efeitos inibitórios do triptofano sobre a ingestão alimentar. / Salvador
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Impacto da infecção com o vírus dengue 2 no comportamento alimentar, longevidade e fecundidade de fêmeas de Aedes aegyptiRibeiro, Gabriel Sylvestre January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-23 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O vírus da dengue é transmitido nas Américas por mosquitos Aedes aegypti. Este é adquirido através da picada em um hospedeiro em viremia e passa por intensa replicação em diferentes tecidos do inseto até tornar-se transmissível, após as partículas virais atingirem a luz das glândulas salivares. A partir deste momento o vírus pode ser inoculado, juntamente com a saliva, em todos os hospedeiros suscetíveis nos quais a fêmea se alimentar. Supõe-se que o vírus da dengue gere efeitos negativos sobre a biologia do mosquito, diminuindo o fitness dos indivíduos infectados. Apesar dos avanços recentes no conhecimento acerca de sua capacidade vetorial, ainda existem muitas lacunas na interação mosquito-vírus no par Ae. aegypti/dengue. Desta maneira, nosso objetivo é avaliar o impacto da infecção por DENV-2 no hábito alimentar do mosquito Ae. aegypti e, adicionalmente, monitorar a sobrevivência, longevidade, sucesso de oviposição e fecundidade de insetos infectados e controles. Duas populações foram testadas: Paea, confinada em laboratório desde 1994, e uma população de campo, coletada com o uso de ovitrampas em Tubiacanga (RJ). Fêmeas das duas populações foram aleatoriamente selecionadas para receber sangue infectado com 2x10-8 partículas de DENV-2 ou sangue com sobrenadante de cultura de célula livre de vírus, constituindo o grupo controle. Após a infecção oral, as fêmeas que estavam visualmente ingurgitadas foram confinadas individualmente em tubos de plástico. Ao longo de cinco semanas monitoramos aspectos de sua biologia e capacidade vetorial, tais como sua sobrevivência, fecundidade e cinco parâmetros do comportamento alimentar: tempo de início, o tempo gasto na localização do hospedeiro (camundongo anestesiado); o número de provas, quantas vezes a fêmea insere e retira sua probóscide do corpo do hospedeiro; tempo de prova, que termina quando notamos a inflação abdômen; o tempo de ingestão, que vai até a repleção total e retirada da probóscide do corpo do hospedeiro; tempo total de alimentação, a soma dos tempos de início, prova e ingestão. Utilizando uma análise de risco, fomos capazes de observar que a infecção pelo DENV-2 não modificou o hábito alimentar das fêmeas de Ae. aegypti. Por outro lado, a sobrevivência e a fecundidade foram menores quando a fêmea estava infectada com DENV-2. Através de uma ANOVA, observamos a influência da infecção na longevidade (F = 20,75 , gl = 1, P = 0,0001). A curva de sobrevivência das fêmeas infectadas apresentou queda significativamente mais intensa que a dos seus pares não-infectados (χ2 = 16,5, gl = 1, P < 0,001). Em relação à fecundidade, fêmeas infectadas têm menor sucesso de oviposição, ou seja, menor probabilidade de colocar ovos (χ2 = 14,40, gl = 3, p = 0,0024). Além disso, as fêmeas infectadas fazem a postura de um número significativamente menor de ovos do que seus pares não infectados. / Dengue virus is transmitted in the Americas by Aedes aegypti mosquitoes. This virus is acquired from an infected host through the bite and undergoes intense replication in different tissues of the insect becoming transmissible only after the viral particles reach the lumen of salivary glands. From this moment on the virus can be inoculated with saliva into all susceptible hosts the female will eat. It is assumed that the dengue virus generates negative effects on the mosquito’s biology, decreasing the fitness of infected individuals. Despite recent advances in knowledge of the Ae. aegypti vectorial capacity, there are still many gaps in the knowledge of the interaction between Ae. aegypti / dengue. Thus, our goal is to evaluate the impact of infection with DENV-2 in the feeding habits of the mosquito Ae. aegypti and additionally monitor the survival, longevity, oviposition success and fecundity of infected and control insects. Two populations were tested: Paea, confined in the laboratory since 1994, and one from the field, collected using ovitraps in Tubiacanga (RJ). Females of both populations were randomly selected to receive blood infected with 2x10-8 particules of DENV-2 or blood culture supernatant from virus-free cells, constituting the control group. After oral infection, the visually engorged females were separated individually in plastic tubes. We have monitored, over five weeks, aspects of their biology and vectorial capacity, such as survival, fecundity and five parameters of their feeding behavior: start time, the time spent in locating the host (anesthetized mice); the number of probes, how many times the female inserts and takes off her proboscis; probing time, that ends when we notice the abdomen inflation; ingestion time, that goes until the total repletion and proboscis withdrawal from the mouse’s body; total feeding time, the sum of start, probing and ingestion times. Using a failure-time analysis, we were able to observe that infection with DENV-2 did not change the feeding habits of Ae. aegypti. Moreover, the survival and fecundity were lower when the female was infected with DENV-2. Using an ANOVA, we observed the influence of infection on longevity (F = 20.75, df = 1, P = 0.0001). The survivorship of infected females showed a significantly more intense mortality than that of their non-infected counterparts (χ2 = 16.5, df = 1, P <0.001). Regarding fecundity, infected females had a low oviposition success, i.e., they were less likely to lay eggs (χ2 = 14.40, df = 3, p = 0.0024). Moreover, the postures of infected females had significantly lower numbers of eggs than the ones from their uninfected peers.
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