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Toxoplasmose congênita em ovelhas reinfectadas experimentalmenteSantos, Thaís Rabelo dos [UNESP] 03 February 2012 (has links) (PDF)
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santos_tr_dr_jabo.pdf: 1631121 bytes, checksum: 83d3eb022abd9957f44b31612df7222f (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O elevado índice de ovinos naturalmente infectados por Toxoplasma gondii, a grande possibilidade destes animais se reinfectarem com este protozoário e a inexistência de dados sobre a transmissão congênita em uma reinfecção, motivaram a realização deste projeto de pesquisa. O objetivo deste experimento foi estudar a transmissão congênita em ovelhas, infectadas e reinfectadas experimentalmente com oocistos de T. gondii, em três fases gestacionais. Vinte ovelhas em idade reprodutiva, sorologicamente negativas para T. gondii (RIFI-IgG), foram selecionadas e primoinfectadas experimentalmente com a cepa ME49 (Dia zero). Três carneiros, sorologicamente negativos para toxoplasmose, neosporose, leptospirose e brucelose, foram utilizados para monta natural (RIFI≤512). Posteriormente ao diagnóstico de gestação, estas ovelhas foram distribuídas em quatro grupos experimentais: GI - cinco ovelhas reinfectadas com T. gondii no 40º dia de gestação (DG), GII - cinco no 80º DG, GIII - cinco no 120º DG e GIV - cinco receberam solução salina no 120º DG (controle não reinfectado). Cinco fêmeas sorologicamente negativas (RIFI<64) para infecção toxoplásmica foram mantidas como controle negativo (não infectado) - GV. Sete dias antes da primoinfecção, imediatamente antes da inoculação, a cada três dias até o 30º dias pós-inoculação e a cada sete dias até o término da gestação, exames clínicos e pesquisa de anticorpos (RIFI-IgG) contra T. gondi foram realizados nas 25 ovelhas. Exames ultrassonográficos foram efetuados para diagnóstico de gestação, posteriormente à reinoculação, a periodicidade deste exame foi quinzenal. Amostras de sangue (soro), de todos os cordeiros provenientes das ovelhas experimentais foram obtidas, imediatamente após o nascimento, no 3º e 14º dia de idade, para... / The high occurrence of naturally infected sheep with Toxoplasma gondii, the great possibility of reinfection and the lack of data on congenital transmission in a reinfection were the motivation of this research project. The aim this study was evaluate the congenital transmission in experimentally reinfected and infected ewes, by oocysts T. gondii, in three pregnancies phases. Twenty ewes, negative serologically for T. gondii (indirect fluorescent antibody test-IgG), were selected and experimentally infected with ME49 strain (Day0). Three ram, negative serologically for toxoplasmosis, neosporosis, leptospirosis and brucellosis were used for natural mating (IFAT≤512). After the diagnosis of pregnancy, these ewes were distributed in four experimental groups: GI - five ewes reinfected with T. gondii on the 40th day of gestation (DG), GII - five in the 80th DG, GIII - DG 120th in five and GIV - five received saline solution in 120th DG (unreinfected). Five ewes, negative serologically (IFA <64) for T. gondii infection were kept as negative control (uninfected) - GV. Seven days before the first infection, immediately prior to inoculation, every three days until the 30th day after inoculation and every seven days until the end of pregnancy, clinical examinations and blood samples (IFAT-IgG against T. gondii) were performed in 25 ewes. Ultrasonographic examinations were performed in the diagnosis of pregnancy and fortnightly after reinfection. Serum samples, from all the lambs were obtained immediately after birth (pre-colostral), at 3 and 14 days of life, for T. gondii (IFAT-IgG). Parasitism by T. gondii was investigated (histopathology, mouse inoculation and PCR) in tissue fragments of female and fetuses, stillbirths and/or dead lambs after birth. Twenty ewes showed T. gondii antibodies specific on post-inoculation day (PID) 11. The most serological title... (Complete abstract click electronic access below)
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Toxoplasmose congênita em ovelhas reinfectadas experimentalmente /Santos, Thaís Rabelo dos. January 2012 (has links)
Orientador: Alvimar José da Costa / Coorientador: Gilson Pereira de Oliveira / Banca: Maria Cecília Rui Luvizotto / Banca: João Luis Garcia / Banca: Carlos Noriyuki Kaneto / Banca: Paulo Henrique Franceschini / Resumo: O elevado índice de ovinos naturalmente infectados por Toxoplasma gondii, a grande possibilidade destes animais se reinfectarem com este protozoário e a inexistência de dados sobre a transmissão congênita em uma reinfecção, motivaram a realização deste projeto de pesquisa. O objetivo deste experimento foi estudar a transmissão congênita em ovelhas, infectadas e reinfectadas experimentalmente com oocistos de T. gondii, em três fases gestacionais. Vinte ovelhas em idade reprodutiva, sorologicamente negativas para T. gondii (RIFI-IgG), foram selecionadas e primoinfectadas experimentalmente com a cepa ME49 (Dia zero). Três carneiros, sorologicamente negativos para toxoplasmose, neosporose, leptospirose e brucelose, foram utilizados para monta natural (RIFI≤512). Posteriormente ao diagnóstico de gestação, estas ovelhas foram distribuídas em quatro grupos experimentais: GI - cinco ovelhas reinfectadas com T. gondii no 40º dia de gestação (DG), GII - cinco no 80º DG, GIII - cinco no 120º DG e GIV - cinco receberam solução salina no 120º DG (controle não reinfectado). Cinco fêmeas sorologicamente negativas (RIFI<64) para infecção toxoplásmica foram mantidas como controle negativo (não infectado) - GV. Sete dias antes da primoinfecção, imediatamente antes da inoculação, a cada três dias até o 30º dias pós-inoculação e a cada sete dias até o término da gestação, exames clínicos e pesquisa de anticorpos (RIFI-IgG) contra T. gondi foram realizados nas 25 ovelhas. Exames ultrassonográficos foram efetuados para diagnóstico de gestação, posteriormente à reinoculação, a periodicidade deste exame foi quinzenal. Amostras de sangue (soro), de todos os cordeiros provenientes das ovelhas experimentais foram obtidas, imediatamente após o nascimento, no 3º e 14º dia de idade, para... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The high occurrence of naturally infected sheep with Toxoplasma gondii, the great possibility of reinfection and the lack of data on congenital transmission in a reinfection were the motivation of this research project. The aim this study was evaluate the congenital transmission in experimentally reinfected and infected ewes, by oocysts T. gondii, in three pregnancies phases. Twenty ewes, negative serologically for T. gondii (indirect fluorescent antibody test-IgG), were selected and experimentally infected with ME49 strain (Day0). Three ram, negative serologically for toxoplasmosis, neosporosis, leptospirosis and brucellosis were used for natural mating (IFAT≤512). After the diagnosis of pregnancy, these ewes were distributed in four experimental groups: GI - five ewes reinfected with T. gondii on the 40th day of gestation (DG), GII - five in the 80th DG, GIII - DG 120th in five and GIV - five received saline solution in 120th DG (unreinfected). Five ewes, negative serologically (IFA <64) for T. gondii infection were kept as negative control (uninfected) - GV. Seven days before the first infection, immediately prior to inoculation, every three days until the 30th day after inoculation and every seven days until the end of pregnancy, clinical examinations and blood samples (IFAT-IgG against T. gondii) were performed in 25 ewes. Ultrasonographic examinations were performed in the diagnosis of pregnancy and fortnightly after reinfection. Serum samples, from all the lambs were obtained immediately after birth (pre-colostral), at 3 and 14 days of life, for T. gondii (IFAT-IgG). Parasitism by T. gondii was investigated (histopathology, mouse inoculation and PCR) in tissue fragments of female and fetuses, stillbirths and/or dead lambs after birth. Twenty ewes showed T. gondii antibodies specific on post-inoculation day (PID) 11. The most serological title... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes, incidência de toxoplasmose congênita e desempenho de testes diagnósticos em toxoplasmose congênitaVarella, Ivana Rosângela dos Santos January 2007 (has links)
Introdução: A infecção aguda pelo Toxoplasma gondii em gestantes pode determinar infecção fetal através de passagem transplacentária. As crianças afetadas podem desenvolver coriorretinite e déficit neurológico, na ausência de tratamento adequado. Objetivos: Estimar a prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes atendidas na maternidade do Hospital Nossa Senhora da Conceição, avaliando possíveis diferenças nas freqüências ao longo do período estudado; medir a incidência de toxoplasmose congênita (TC) e estimar a taxa de transmissão vertical em crianças nascidas neste hospital; avaliar a acurácia de testes diagnósticos em TC, aplicados no momento do nascimento, na população de crianças estudadas. Métodos: Inicialmente um estudo transversal foi desenvolvido para identificar as pacientes que apresentaram critérios de infecção aguda na gestação, atendidas na maternidade no momento do parto, entre outubro de 1998 e dezembro de 2005. Novas tecnologias foram introduzidas para detecção diagnóstica ao longo deste período. Entre outubro de 1998 e dezembro de 2001 (período 1), utilizou-se o método microparticle enzyme immunoassay – MEIA e entre janeiro de 2002 e dezembro de 2005 (período 2) foi utilizada a técnica de captura de IgM e o teste de avidez de IgG com o método enzyme linked fluorescent assay – ELFA (VIDAS). Os recém-nascidos identificados a partir deste estudo inicial foram incluídos em um estudo de coorte histórico, com tempo de acompanhamento aproximado de doze meses, para estabelecer o diagnóstico definitivo de toxoplasmose congênita, obtido em dois momentos: (1) logo após o nascimento; (2) aos 12 meses, aproximadamente. Para a definição de caso da infecção aguda na gestação e de toxoplasmose congênita foi utilizado o sistema de classificação elaborado por Lebech et al., com adaptações (quadro 1). Aqueles casos classificados como improváveis foram excluídos do cálculo da prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes e de incidência de TC. Para avaliar a acurácia de testes diagnósticos em TC realizados no momento do nascimento utilizou-se, como padrão ouro para o diagnóstico definitivo, a concentração de anticorpos IgG em torno de 12 meses de vida. Um bebê infectado deve ter concentrações iguais ou mais elevadas de IgG nesta idade quando comparadas às encontradas no nascimento. Houve comparação independente e cega dos métodos diagnósticos avaliados em relação ao padrão ouro. A dosagem de anticorpos IgG e IgM em recém-nascidos foi processada com o método microparticle enzyme immunoassay (MEIA). Análise: Para comparar proporções foi utilizado o teste qui-quadrado com correção de Yates, teste exato de Fisher, quando necessário, e Teste t de Student para comparação entre médias de duas amostras independentes com distribuição simétrica. Na avaliação do desempenho de testes diagnósticos foram obtidos resultados de sensibilidade, especificidade, razões de verossimilhança (RV) positiva e negativa dos testes diagnósticos – hemograma, exame do líquor, ecografia transfontanelar, exame de fundo de olho (EFO) e a detecção de anticorpos IgM para toxoplasmose (MEIA) e do DNA do toxoplasma com reação em cadeia da polimerase – método Nested (RCP-Nested) séricos. Resultados: Em uma população de 41.112 gestantes, a prevalência de toxoplasmose aguda foi de 4,8 para cada 1.000 gestantes (IC95%: 4,2 a 5,6). Houve redução significativa na prevalência de toxoplasmose aguda nas gestantes deste hospital a partir do ano 2002 (P=0,008). O diagnóstico de toxoplasmose congênita foi definitivo em 37 crianças entre 40.727 nascidos vivos no período estudado, atingindo uma incidência de 0,9 para cada 1.000 nascimentos (IC95%: 0,6 a 1,3). Logo após o nascimento, entre os 200 recém-nascidos expostos ao T. gondii, resultado de 199 gestantes infectadas, 25 bebês apresentaram critérios diagnósticos de toxoplasmose congênita, atingindo taxa de transmissão vertical de 12,5% (IC 95%: 8,2% - 17,9%). Após o seguimento foram detectados mais 12 casos, aumentando esta taxa para 18,5% (IC 95%: 13,4% – 24,6%). Para avaliar a acurácia de testes diagnósticos aplicados no momento do nascimento, foram identificadas 31 crianças com TC, de acordo com o padrão ouro, entre 136 expostas ao protozoário intra-útero e que completaram seguimento até os 12 meses de vida. Os testes que apresentaram melhor desempenho isoladamente na predição do diagnóstico, foram detecção de anticorpos IgM específicos, EFO e RCPNested atingindo razões de verossimilhança positivas de 119,3 (IC95%: 7,40 – 1923,92), 49,9 (IC95%: 3,0 – 838,2) e 24,8 (IC95%: 3,22 – 190,35), respectivamente. A RV negativa para IgM foi 0,4 (IC95%: 0,3 – 0,6), mas para o EFO e RCP-Nested foi apenas 0,7 (IC95%: 0,6 – 0,9). Conclusão: A prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes incluídas neste estudo foi inferior à encontrada na França e na Bélgica, mas foi mais elevada quando comparada às descritas na Suécia, Noruega, Dinamarca e Nova Iorque. A prevalência estimada neste estudo foi similar a de outros locais do Brasil, como Mato Grosso do Sul, mas inferior à obtida no Distrito Federal. Esta variabilidade nas estimativas pode estar relacionada com os diferentes métodos diagnósticos utilizados no rastreamento, ou ainda, com os diferentes fatores de risco envolvidos na transmissão da doença. Em nosso estudo, esta freqüência diminuiu a partir do ano de 2002, o que não pode ser atribuível à introdução do teste de avidez de IgG, uma vez que a média de idade gestacional na realização deste exame foi tardia. Entretanto, existe a possibilidade de que o teste de captura de IgM com o método ELFA tenha contribuído para diminuir os casos falso-positivos de IgM, o que poderá ser confirmado com futuros estudos. Estes resultados apontam que a introdução de novas tecnologias no laboratório deve ser acompanhada de esforços para melhorar as condições de acesso precoce das gestantes ao pré-natal de referência, com o objetivo de não perder a oportunidade para melhor discriminar as gestantes sem doença e evitar procedimentos invasivos, desnecessários e onerosos. A incidência de toxoplasmose congênita e a taxa de transmissão vertical foram elevadas. Estas freqüências podem estar subestimadas devido às perdas no seguimento. Para avaliar o efeito das perdas na validade do estudo, foram comparadas as características da população de gestantes e de recém-nascidos do grupo de bebês com seguimento completo em relação ao grupo que não retornou para o seguimento. Estas características foram semelhantes nos dois grupos, portanto, consideramos que o percentual de perdas, embora elevado, não prejudicou a validade do estudo. A identificação de 12 casos adicionais de TC com o seguimento dos bebês reforça a necessidade de monitoramento sorológico durante o primeiro ano de vida, mesmo sem evidência de infecção congênita ao nascimento. Na avaliação dos testes diagnósticos aplicados ao nascimento, a detecção de anticorpos IgM específicos no sangue do neonato, o EFO e o RCP-Nested sérico demonstraram melhor desempenho para identificar os bebês com TC. Entretanto, para afastar este diagnóstico, apenas o resultado não reagente de anticorpos IgM específicos apresentou maior utilidade, mas com efeito de pequena magnitude. / Introduction: The acute infection by Toxoplasma gondii in pregnant women may cause fetal infection by means of the transplacental transfer. Affected children may develop chorioretinitis and neurological deficit in the absence of a proper treatment. Objectives: To estimate the prevalence of acute toxoplasmosis in pregnant women cared for at the maternity ward of Hospital Nossa Senhora da Conceição, evaluating possible differences in frequencies along the period of study; to measure the incidence of congenital toxoplasmosis (CT), and estimate the rate of vertical transmission in children who were born in this hospital; to evaluate the accuracy of diagnostic tests in CT, applied at the moment of the birth, in the population of studied children. Methods: Initially a cross-sectional study was developed to identify the patients who presented criteria of acute infection in the pregnancy, cared for at the maternity ward at the moment of the labor, between October 1998 and December 2005. New technologies have been introduced for diagnostic detection along this period. Between October 1998 and December 2001 (period 1) the microparticle enzyme immunoassay – MEIA was used, while between January 2002 and December 2005 (period 2) the IgM capture technique and the IgG avidity test with the enzyme linked fluorescent assay – ELFA (VIDAS) method were used. Those newborns (NB) identified at this initial study were included in a historical cohort study, with an approximate follow-up time of twelve months, to establish the definitive diagnosis of congenital toxoplasmosis, obtained in two moments: (1) soon after birth; (2) at 12 months, approximately. For the definition of cases of acute infection in pregnancy and congenital toxoplasmosis, the classification system elaborated by Lebech et al. was used with adaptations (Picture 1). Those cases that were classified as unlikely were excluded from the prevalence calculation of acute toxoplasmosis in pregnant women and from the incidence of CT. In order to evaluate the accuracy of diagnostic tests in CT accomplished at the moment of birth, the concentration of IgG antibodies around 12 months of age was used as a gold standard for the ultimate diagnosis. An infected baby must have equal or higher concentrations of IgG at this age when compared to the ones found at birth. An independent and blind comparison of the diagnostic methods evaluated in relation to the gold standard was performed. The dosage of IgG and IgM antibodies in newborns was processed with the microparticle enzyme immunoassay (MEIA) method. Analysis: In order to compare proportions, a chi square test with Yates correction, an exact Fisher test when necessary, and a Student's t-test for comparison between means of two independent samples with symmetrical distribution were used. In the performance evaluation of diagnostic tests, results of sensitivity, specificity, positive and negative likelihood ratio (LR) of the diagnostic tests – hemogram, liquor test, transfontanellar ultrasonography brain scan, ophthalmoscopy, and detection of IgM antibodies for toxoplasmosis (MEIA) and the DNA of the toxoplasm with polymerase chain reaction – method Nested (PCR-Nested) serum were obtained. Results: In a population of 41,112 pregnant women, the prevalence of acute toxoplasmosis was 4.8 per 1,000 pregnant women (CI95%: 4.2 to 5.6). There was a significant decrease in the prevalence of acute toxoplasmosis in pregnant women of this hospital from 2002 on (P=0.008). The diagnosis of congenital toxoplasmosis was definitive in 37 children among 40,727 live births in the studied period, reaching an incidence of 0.9 per 1,000 births (CI95%: 0.6 to 1.3). Soon after the birth, among the 200 newborns exposed to the T. gondii, resulting from 199 pregnant women, 25 babies showed diagnostic criteria of congenital toxoplasmosis, reaching a vertical transmission rate of 12.5% (CI 95%: 8.2% - 17.9%). After the follow-up, another 12 cases were detected, increasing this rate to 18.5% (CI 95%: 13.4% – 24.6%). In order to evaluate the accuracy of diagnostic tests applied at the moment of birth, 31 children with CT were identified according to the gold standard, among 164 ones who were exposed to protozoan intra-uterus and who completed their follow-up until 12 months of age. The tests that showed better performance when isolate in the prediction of the diagnosis were the detection of specific IgM antibodies, ophthalmoscopy, and PCR-Nested reaching positive RV of 119.3 (CI95%: 7.40 – 1923.92), 49.9 (CI95%: 3.0 – 838.2), and 24.8 (CI95%: 3.22 – 190.35), respectively. The negative RV for IgM was 0.4 (CI95%: 0.3 – 0.6), but for ophthalmoscopy and PCR-Nested it was 0.7 (CI95%: 0.6 – 0.9) only. Conclusion: The prevalence of acute toxoplasmosis in pregnent women included in this study was lower than the one found in France and Belgium, but was higher when compared to the ones described in Sweden, Norway, Denmark, and New York. The estimated prevalence in this study was similar to the one from other locations in Brazil, such as Mato Grosso do Sul, but lower to the one obtained in Brasília. This variability in the estimates may be related to the different methods for diagnosis used in the screening or even to the different risk factors involved in the transmission of the disease. In our study, this frequency decreased from 2002 on, and this cannot be attributed to the introduction of the IgG avidity test, since the means of gestational age at the accomplishment of this test was late. However, there is a possibility that the IgM capture test with the ELFA method has contributed to decrease the frequency of false-positive cases of IgM, what can be confirmed with future studies. These results signal that the introduction of new technologies in the laboratory must be accompanied by efforts to improve conditions for an early access of pregnant women to the reference prenatal care, aiming to prevent the loss of opportunities of better discriminating pregnant women that are not sick and avoiding unnecessary and expensive invasive procedures. The incidence of congenital toxoplasmosis and the rate of vertical transmission were elevated. These frequencies may be underestimated due to the losses in the follow-up. In order to evaluate the effect of losses in the study validity, characteristics of the population of pregnant women and newborns belonging to the group of babies with full follow-up in relation to the group that did not return for the follow-up were compared. These characteristics were similar in the two groups, therefore we consider that the percentual of losses, even though high, did not endanger the validity of the study. The identification of twelve additional cases of congenital toxoplasmosis with the follow-up of the babies reinforces the need of a serological monitoring during the first year of life, even without any evidence of congenital infection at birth. In the evaluation of diagnostic tests applied at birth the detection of specific IgM antibodies in the blood of the newborn, the ophthalmoscopy, and the serum PCR-Nested showed a better performance to identify babies with CT. However, in order to discard this diagnosis, only the non-reagent IgM specific antibodies result showed higher utility, with a small magnitude effect though.
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Prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes, incidência de toxoplasmose congênita e desempenho de testes diagnósticos em toxoplasmose congênitaVarella, Ivana Rosângela dos Santos January 2007 (has links)
Introdução: A infecção aguda pelo Toxoplasma gondii em gestantes pode determinar infecção fetal através de passagem transplacentária. As crianças afetadas podem desenvolver coriorretinite e déficit neurológico, na ausência de tratamento adequado. Objetivos: Estimar a prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes atendidas na maternidade do Hospital Nossa Senhora da Conceição, avaliando possíveis diferenças nas freqüências ao longo do período estudado; medir a incidência de toxoplasmose congênita (TC) e estimar a taxa de transmissão vertical em crianças nascidas neste hospital; avaliar a acurácia de testes diagnósticos em TC, aplicados no momento do nascimento, na população de crianças estudadas. Métodos: Inicialmente um estudo transversal foi desenvolvido para identificar as pacientes que apresentaram critérios de infecção aguda na gestação, atendidas na maternidade no momento do parto, entre outubro de 1998 e dezembro de 2005. Novas tecnologias foram introduzidas para detecção diagnóstica ao longo deste período. Entre outubro de 1998 e dezembro de 2001 (período 1), utilizou-se o método microparticle enzyme immunoassay – MEIA e entre janeiro de 2002 e dezembro de 2005 (período 2) foi utilizada a técnica de captura de IgM e o teste de avidez de IgG com o método enzyme linked fluorescent assay – ELFA (VIDAS). Os recém-nascidos identificados a partir deste estudo inicial foram incluídos em um estudo de coorte histórico, com tempo de acompanhamento aproximado de doze meses, para estabelecer o diagnóstico definitivo de toxoplasmose congênita, obtido em dois momentos: (1) logo após o nascimento; (2) aos 12 meses, aproximadamente. Para a definição de caso da infecção aguda na gestação e de toxoplasmose congênita foi utilizado o sistema de classificação elaborado por Lebech et al., com adaptações (quadro 1). Aqueles casos classificados como improváveis foram excluídos do cálculo da prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes e de incidência de TC. Para avaliar a acurácia de testes diagnósticos em TC realizados no momento do nascimento utilizou-se, como padrão ouro para o diagnóstico definitivo, a concentração de anticorpos IgG em torno de 12 meses de vida. Um bebê infectado deve ter concentrações iguais ou mais elevadas de IgG nesta idade quando comparadas às encontradas no nascimento. Houve comparação independente e cega dos métodos diagnósticos avaliados em relação ao padrão ouro. A dosagem de anticorpos IgG e IgM em recém-nascidos foi processada com o método microparticle enzyme immunoassay (MEIA). Análise: Para comparar proporções foi utilizado o teste qui-quadrado com correção de Yates, teste exato de Fisher, quando necessário, e Teste t de Student para comparação entre médias de duas amostras independentes com distribuição simétrica. Na avaliação do desempenho de testes diagnósticos foram obtidos resultados de sensibilidade, especificidade, razões de verossimilhança (RV) positiva e negativa dos testes diagnósticos – hemograma, exame do líquor, ecografia transfontanelar, exame de fundo de olho (EFO) e a detecção de anticorpos IgM para toxoplasmose (MEIA) e do DNA do toxoplasma com reação em cadeia da polimerase – método Nested (RCP-Nested) séricos. Resultados: Em uma população de 41.112 gestantes, a prevalência de toxoplasmose aguda foi de 4,8 para cada 1.000 gestantes (IC95%: 4,2 a 5,6). Houve redução significativa na prevalência de toxoplasmose aguda nas gestantes deste hospital a partir do ano 2002 (P=0,008). O diagnóstico de toxoplasmose congênita foi definitivo em 37 crianças entre 40.727 nascidos vivos no período estudado, atingindo uma incidência de 0,9 para cada 1.000 nascimentos (IC95%: 0,6 a 1,3). Logo após o nascimento, entre os 200 recém-nascidos expostos ao T. gondii, resultado de 199 gestantes infectadas, 25 bebês apresentaram critérios diagnósticos de toxoplasmose congênita, atingindo taxa de transmissão vertical de 12,5% (IC 95%: 8,2% - 17,9%). Após o seguimento foram detectados mais 12 casos, aumentando esta taxa para 18,5% (IC 95%: 13,4% – 24,6%). Para avaliar a acurácia de testes diagnósticos aplicados no momento do nascimento, foram identificadas 31 crianças com TC, de acordo com o padrão ouro, entre 136 expostas ao protozoário intra-útero e que completaram seguimento até os 12 meses de vida. Os testes que apresentaram melhor desempenho isoladamente na predição do diagnóstico, foram detecção de anticorpos IgM específicos, EFO e RCPNested atingindo razões de verossimilhança positivas de 119,3 (IC95%: 7,40 – 1923,92), 49,9 (IC95%: 3,0 – 838,2) e 24,8 (IC95%: 3,22 – 190,35), respectivamente. A RV negativa para IgM foi 0,4 (IC95%: 0,3 – 0,6), mas para o EFO e RCP-Nested foi apenas 0,7 (IC95%: 0,6 – 0,9). Conclusão: A prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes incluídas neste estudo foi inferior à encontrada na França e na Bélgica, mas foi mais elevada quando comparada às descritas na Suécia, Noruega, Dinamarca e Nova Iorque. A prevalência estimada neste estudo foi similar a de outros locais do Brasil, como Mato Grosso do Sul, mas inferior à obtida no Distrito Federal. Esta variabilidade nas estimativas pode estar relacionada com os diferentes métodos diagnósticos utilizados no rastreamento, ou ainda, com os diferentes fatores de risco envolvidos na transmissão da doença. Em nosso estudo, esta freqüência diminuiu a partir do ano de 2002, o que não pode ser atribuível à introdução do teste de avidez de IgG, uma vez que a média de idade gestacional na realização deste exame foi tardia. Entretanto, existe a possibilidade de que o teste de captura de IgM com o método ELFA tenha contribuído para diminuir os casos falso-positivos de IgM, o que poderá ser confirmado com futuros estudos. Estes resultados apontam que a introdução de novas tecnologias no laboratório deve ser acompanhada de esforços para melhorar as condições de acesso precoce das gestantes ao pré-natal de referência, com o objetivo de não perder a oportunidade para melhor discriminar as gestantes sem doença e evitar procedimentos invasivos, desnecessários e onerosos. A incidência de toxoplasmose congênita e a taxa de transmissão vertical foram elevadas. Estas freqüências podem estar subestimadas devido às perdas no seguimento. Para avaliar o efeito das perdas na validade do estudo, foram comparadas as características da população de gestantes e de recém-nascidos do grupo de bebês com seguimento completo em relação ao grupo que não retornou para o seguimento. Estas características foram semelhantes nos dois grupos, portanto, consideramos que o percentual de perdas, embora elevado, não prejudicou a validade do estudo. A identificação de 12 casos adicionais de TC com o seguimento dos bebês reforça a necessidade de monitoramento sorológico durante o primeiro ano de vida, mesmo sem evidência de infecção congênita ao nascimento. Na avaliação dos testes diagnósticos aplicados ao nascimento, a detecção de anticorpos IgM específicos no sangue do neonato, o EFO e o RCP-Nested sérico demonstraram melhor desempenho para identificar os bebês com TC. Entretanto, para afastar este diagnóstico, apenas o resultado não reagente de anticorpos IgM específicos apresentou maior utilidade, mas com efeito de pequena magnitude. / Introduction: The acute infection by Toxoplasma gondii in pregnant women may cause fetal infection by means of the transplacental transfer. Affected children may develop chorioretinitis and neurological deficit in the absence of a proper treatment. Objectives: To estimate the prevalence of acute toxoplasmosis in pregnant women cared for at the maternity ward of Hospital Nossa Senhora da Conceição, evaluating possible differences in frequencies along the period of study; to measure the incidence of congenital toxoplasmosis (CT), and estimate the rate of vertical transmission in children who were born in this hospital; to evaluate the accuracy of diagnostic tests in CT, applied at the moment of the birth, in the population of studied children. Methods: Initially a cross-sectional study was developed to identify the patients who presented criteria of acute infection in the pregnancy, cared for at the maternity ward at the moment of the labor, between October 1998 and December 2005. New technologies have been introduced for diagnostic detection along this period. Between October 1998 and December 2001 (period 1) the microparticle enzyme immunoassay – MEIA was used, while between January 2002 and December 2005 (period 2) the IgM capture technique and the IgG avidity test with the enzyme linked fluorescent assay – ELFA (VIDAS) method were used. Those newborns (NB) identified at this initial study were included in a historical cohort study, with an approximate follow-up time of twelve months, to establish the definitive diagnosis of congenital toxoplasmosis, obtained in two moments: (1) soon after birth; (2) at 12 months, approximately. For the definition of cases of acute infection in pregnancy and congenital toxoplasmosis, the classification system elaborated by Lebech et al. was used with adaptations (Picture 1). Those cases that were classified as unlikely were excluded from the prevalence calculation of acute toxoplasmosis in pregnant women and from the incidence of CT. In order to evaluate the accuracy of diagnostic tests in CT accomplished at the moment of birth, the concentration of IgG antibodies around 12 months of age was used as a gold standard for the ultimate diagnosis. An infected baby must have equal or higher concentrations of IgG at this age when compared to the ones found at birth. An independent and blind comparison of the diagnostic methods evaluated in relation to the gold standard was performed. The dosage of IgG and IgM antibodies in newborns was processed with the microparticle enzyme immunoassay (MEIA) method. Analysis: In order to compare proportions, a chi square test with Yates correction, an exact Fisher test when necessary, and a Student's t-test for comparison between means of two independent samples with symmetrical distribution were used. In the performance evaluation of diagnostic tests, results of sensitivity, specificity, positive and negative likelihood ratio (LR) of the diagnostic tests – hemogram, liquor test, transfontanellar ultrasonography brain scan, ophthalmoscopy, and detection of IgM antibodies for toxoplasmosis (MEIA) and the DNA of the toxoplasm with polymerase chain reaction – method Nested (PCR-Nested) serum were obtained. Results: In a population of 41,112 pregnant women, the prevalence of acute toxoplasmosis was 4.8 per 1,000 pregnant women (CI95%: 4.2 to 5.6). There was a significant decrease in the prevalence of acute toxoplasmosis in pregnant women of this hospital from 2002 on (P=0.008). The diagnosis of congenital toxoplasmosis was definitive in 37 children among 40,727 live births in the studied period, reaching an incidence of 0.9 per 1,000 births (CI95%: 0.6 to 1.3). Soon after the birth, among the 200 newborns exposed to the T. gondii, resulting from 199 pregnant women, 25 babies showed diagnostic criteria of congenital toxoplasmosis, reaching a vertical transmission rate of 12.5% (CI 95%: 8.2% - 17.9%). After the follow-up, another 12 cases were detected, increasing this rate to 18.5% (CI 95%: 13.4% – 24.6%). In order to evaluate the accuracy of diagnostic tests applied at the moment of birth, 31 children with CT were identified according to the gold standard, among 164 ones who were exposed to protozoan intra-uterus and who completed their follow-up until 12 months of age. The tests that showed better performance when isolate in the prediction of the diagnosis were the detection of specific IgM antibodies, ophthalmoscopy, and PCR-Nested reaching positive RV of 119.3 (CI95%: 7.40 – 1923.92), 49.9 (CI95%: 3.0 – 838.2), and 24.8 (CI95%: 3.22 – 190.35), respectively. The negative RV for IgM was 0.4 (CI95%: 0.3 – 0.6), but for ophthalmoscopy and PCR-Nested it was 0.7 (CI95%: 0.6 – 0.9) only. Conclusion: The prevalence of acute toxoplasmosis in pregnent women included in this study was lower than the one found in France and Belgium, but was higher when compared to the ones described in Sweden, Norway, Denmark, and New York. The estimated prevalence in this study was similar to the one from other locations in Brazil, such as Mato Grosso do Sul, but lower to the one obtained in Brasília. This variability in the estimates may be related to the different methods for diagnosis used in the screening or even to the different risk factors involved in the transmission of the disease. In our study, this frequency decreased from 2002 on, and this cannot be attributed to the introduction of the IgG avidity test, since the means of gestational age at the accomplishment of this test was late. However, there is a possibility that the IgM capture test with the ELFA method has contributed to decrease the frequency of false-positive cases of IgM, what can be confirmed with future studies. These results signal that the introduction of new technologies in the laboratory must be accompanied by efforts to improve conditions for an early access of pregnant women to the reference prenatal care, aiming to prevent the loss of opportunities of better discriminating pregnant women that are not sick and avoiding unnecessary and expensive invasive procedures. The incidence of congenital toxoplasmosis and the rate of vertical transmission were elevated. These frequencies may be underestimated due to the losses in the follow-up. In order to evaluate the effect of losses in the study validity, characteristics of the population of pregnant women and newborns belonging to the group of babies with full follow-up in relation to the group that did not return for the follow-up were compared. These characteristics were similar in the two groups, therefore we consider that the percentual of losses, even though high, did not endanger the validity of the study. The identification of twelve additional cases of congenital toxoplasmosis with the follow-up of the babies reinforces the need of a serological monitoring during the first year of life, even without any evidence of congenital infection at birth. In the evaluation of diagnostic tests applied at birth the detection of specific IgM antibodies in the blood of the newborn, the ophthalmoscopy, and the serum PCR-Nested showed a better performance to identify babies with CT. However, in order to discard this diagnosis, only the non-reagent IgM specific antibodies result showed higher utility, with a small magnitude effect though.
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Prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes, incidência de toxoplasmose congênita e desempenho de testes diagnósticos em toxoplasmose congênitaVarella, Ivana Rosângela dos Santos January 2007 (has links)
Introdução: A infecção aguda pelo Toxoplasma gondii em gestantes pode determinar infecção fetal através de passagem transplacentária. As crianças afetadas podem desenvolver coriorretinite e déficit neurológico, na ausência de tratamento adequado. Objetivos: Estimar a prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes atendidas na maternidade do Hospital Nossa Senhora da Conceição, avaliando possíveis diferenças nas freqüências ao longo do período estudado; medir a incidência de toxoplasmose congênita (TC) e estimar a taxa de transmissão vertical em crianças nascidas neste hospital; avaliar a acurácia de testes diagnósticos em TC, aplicados no momento do nascimento, na população de crianças estudadas. Métodos: Inicialmente um estudo transversal foi desenvolvido para identificar as pacientes que apresentaram critérios de infecção aguda na gestação, atendidas na maternidade no momento do parto, entre outubro de 1998 e dezembro de 2005. Novas tecnologias foram introduzidas para detecção diagnóstica ao longo deste período. Entre outubro de 1998 e dezembro de 2001 (período 1), utilizou-se o método microparticle enzyme immunoassay – MEIA e entre janeiro de 2002 e dezembro de 2005 (período 2) foi utilizada a técnica de captura de IgM e o teste de avidez de IgG com o método enzyme linked fluorescent assay – ELFA (VIDAS). Os recém-nascidos identificados a partir deste estudo inicial foram incluídos em um estudo de coorte histórico, com tempo de acompanhamento aproximado de doze meses, para estabelecer o diagnóstico definitivo de toxoplasmose congênita, obtido em dois momentos: (1) logo após o nascimento; (2) aos 12 meses, aproximadamente. Para a definição de caso da infecção aguda na gestação e de toxoplasmose congênita foi utilizado o sistema de classificação elaborado por Lebech et al., com adaptações (quadro 1). Aqueles casos classificados como improváveis foram excluídos do cálculo da prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes e de incidência de TC. Para avaliar a acurácia de testes diagnósticos em TC realizados no momento do nascimento utilizou-se, como padrão ouro para o diagnóstico definitivo, a concentração de anticorpos IgG em torno de 12 meses de vida. Um bebê infectado deve ter concentrações iguais ou mais elevadas de IgG nesta idade quando comparadas às encontradas no nascimento. Houve comparação independente e cega dos métodos diagnósticos avaliados em relação ao padrão ouro. A dosagem de anticorpos IgG e IgM em recém-nascidos foi processada com o método microparticle enzyme immunoassay (MEIA). Análise: Para comparar proporções foi utilizado o teste qui-quadrado com correção de Yates, teste exato de Fisher, quando necessário, e Teste t de Student para comparação entre médias de duas amostras independentes com distribuição simétrica. Na avaliação do desempenho de testes diagnósticos foram obtidos resultados de sensibilidade, especificidade, razões de verossimilhança (RV) positiva e negativa dos testes diagnósticos – hemograma, exame do líquor, ecografia transfontanelar, exame de fundo de olho (EFO) e a detecção de anticorpos IgM para toxoplasmose (MEIA) e do DNA do toxoplasma com reação em cadeia da polimerase – método Nested (RCP-Nested) séricos. Resultados: Em uma população de 41.112 gestantes, a prevalência de toxoplasmose aguda foi de 4,8 para cada 1.000 gestantes (IC95%: 4,2 a 5,6). Houve redução significativa na prevalência de toxoplasmose aguda nas gestantes deste hospital a partir do ano 2002 (P=0,008). O diagnóstico de toxoplasmose congênita foi definitivo em 37 crianças entre 40.727 nascidos vivos no período estudado, atingindo uma incidência de 0,9 para cada 1.000 nascimentos (IC95%: 0,6 a 1,3). Logo após o nascimento, entre os 200 recém-nascidos expostos ao T. gondii, resultado de 199 gestantes infectadas, 25 bebês apresentaram critérios diagnósticos de toxoplasmose congênita, atingindo taxa de transmissão vertical de 12,5% (IC 95%: 8,2% - 17,9%). Após o seguimento foram detectados mais 12 casos, aumentando esta taxa para 18,5% (IC 95%: 13,4% – 24,6%). Para avaliar a acurácia de testes diagnósticos aplicados no momento do nascimento, foram identificadas 31 crianças com TC, de acordo com o padrão ouro, entre 136 expostas ao protozoário intra-útero e que completaram seguimento até os 12 meses de vida. Os testes que apresentaram melhor desempenho isoladamente na predição do diagnóstico, foram detecção de anticorpos IgM específicos, EFO e RCPNested atingindo razões de verossimilhança positivas de 119,3 (IC95%: 7,40 – 1923,92), 49,9 (IC95%: 3,0 – 838,2) e 24,8 (IC95%: 3,22 – 190,35), respectivamente. A RV negativa para IgM foi 0,4 (IC95%: 0,3 – 0,6), mas para o EFO e RCP-Nested foi apenas 0,7 (IC95%: 0,6 – 0,9). Conclusão: A prevalência de toxoplasmose aguda em gestantes incluídas neste estudo foi inferior à encontrada na França e na Bélgica, mas foi mais elevada quando comparada às descritas na Suécia, Noruega, Dinamarca e Nova Iorque. A prevalência estimada neste estudo foi similar a de outros locais do Brasil, como Mato Grosso do Sul, mas inferior à obtida no Distrito Federal. Esta variabilidade nas estimativas pode estar relacionada com os diferentes métodos diagnósticos utilizados no rastreamento, ou ainda, com os diferentes fatores de risco envolvidos na transmissão da doença. Em nosso estudo, esta freqüência diminuiu a partir do ano de 2002, o que não pode ser atribuível à introdução do teste de avidez de IgG, uma vez que a média de idade gestacional na realização deste exame foi tardia. Entretanto, existe a possibilidade de que o teste de captura de IgM com o método ELFA tenha contribuído para diminuir os casos falso-positivos de IgM, o que poderá ser confirmado com futuros estudos. Estes resultados apontam que a introdução de novas tecnologias no laboratório deve ser acompanhada de esforços para melhorar as condições de acesso precoce das gestantes ao pré-natal de referência, com o objetivo de não perder a oportunidade para melhor discriminar as gestantes sem doença e evitar procedimentos invasivos, desnecessários e onerosos. A incidência de toxoplasmose congênita e a taxa de transmissão vertical foram elevadas. Estas freqüências podem estar subestimadas devido às perdas no seguimento. Para avaliar o efeito das perdas na validade do estudo, foram comparadas as características da população de gestantes e de recém-nascidos do grupo de bebês com seguimento completo em relação ao grupo que não retornou para o seguimento. Estas características foram semelhantes nos dois grupos, portanto, consideramos que o percentual de perdas, embora elevado, não prejudicou a validade do estudo. A identificação de 12 casos adicionais de TC com o seguimento dos bebês reforça a necessidade de monitoramento sorológico durante o primeiro ano de vida, mesmo sem evidência de infecção congênita ao nascimento. Na avaliação dos testes diagnósticos aplicados ao nascimento, a detecção de anticorpos IgM específicos no sangue do neonato, o EFO e o RCP-Nested sérico demonstraram melhor desempenho para identificar os bebês com TC. Entretanto, para afastar este diagnóstico, apenas o resultado não reagente de anticorpos IgM específicos apresentou maior utilidade, mas com efeito de pequena magnitude. / Introduction: The acute infection by Toxoplasma gondii in pregnant women may cause fetal infection by means of the transplacental transfer. Affected children may develop chorioretinitis and neurological deficit in the absence of a proper treatment. Objectives: To estimate the prevalence of acute toxoplasmosis in pregnant women cared for at the maternity ward of Hospital Nossa Senhora da Conceição, evaluating possible differences in frequencies along the period of study; to measure the incidence of congenital toxoplasmosis (CT), and estimate the rate of vertical transmission in children who were born in this hospital; to evaluate the accuracy of diagnostic tests in CT, applied at the moment of the birth, in the population of studied children. Methods: Initially a cross-sectional study was developed to identify the patients who presented criteria of acute infection in the pregnancy, cared for at the maternity ward at the moment of the labor, between October 1998 and December 2005. New technologies have been introduced for diagnostic detection along this period. Between October 1998 and December 2001 (period 1) the microparticle enzyme immunoassay – MEIA was used, while between January 2002 and December 2005 (period 2) the IgM capture technique and the IgG avidity test with the enzyme linked fluorescent assay – ELFA (VIDAS) method were used. Those newborns (NB) identified at this initial study were included in a historical cohort study, with an approximate follow-up time of twelve months, to establish the definitive diagnosis of congenital toxoplasmosis, obtained in two moments: (1) soon after birth; (2) at 12 months, approximately. For the definition of cases of acute infection in pregnancy and congenital toxoplasmosis, the classification system elaborated by Lebech et al. was used with adaptations (Picture 1). Those cases that were classified as unlikely were excluded from the prevalence calculation of acute toxoplasmosis in pregnant women and from the incidence of CT. In order to evaluate the accuracy of diagnostic tests in CT accomplished at the moment of birth, the concentration of IgG antibodies around 12 months of age was used as a gold standard for the ultimate diagnosis. An infected baby must have equal or higher concentrations of IgG at this age when compared to the ones found at birth. An independent and blind comparison of the diagnostic methods evaluated in relation to the gold standard was performed. The dosage of IgG and IgM antibodies in newborns was processed with the microparticle enzyme immunoassay (MEIA) method. Analysis: In order to compare proportions, a chi square test with Yates correction, an exact Fisher test when necessary, and a Student's t-test for comparison between means of two independent samples with symmetrical distribution were used. In the performance evaluation of diagnostic tests, results of sensitivity, specificity, positive and negative likelihood ratio (LR) of the diagnostic tests – hemogram, liquor test, transfontanellar ultrasonography brain scan, ophthalmoscopy, and detection of IgM antibodies for toxoplasmosis (MEIA) and the DNA of the toxoplasm with polymerase chain reaction – method Nested (PCR-Nested) serum were obtained. Results: In a population of 41,112 pregnant women, the prevalence of acute toxoplasmosis was 4.8 per 1,000 pregnant women (CI95%: 4.2 to 5.6). There was a significant decrease in the prevalence of acute toxoplasmosis in pregnant women of this hospital from 2002 on (P=0.008). The diagnosis of congenital toxoplasmosis was definitive in 37 children among 40,727 live births in the studied period, reaching an incidence of 0.9 per 1,000 births (CI95%: 0.6 to 1.3). Soon after the birth, among the 200 newborns exposed to the T. gondii, resulting from 199 pregnant women, 25 babies showed diagnostic criteria of congenital toxoplasmosis, reaching a vertical transmission rate of 12.5% (CI 95%: 8.2% - 17.9%). After the follow-up, another 12 cases were detected, increasing this rate to 18.5% (CI 95%: 13.4% – 24.6%). In order to evaluate the accuracy of diagnostic tests applied at the moment of birth, 31 children with CT were identified according to the gold standard, among 164 ones who were exposed to protozoan intra-uterus and who completed their follow-up until 12 months of age. The tests that showed better performance when isolate in the prediction of the diagnosis were the detection of specific IgM antibodies, ophthalmoscopy, and PCR-Nested reaching positive RV of 119.3 (CI95%: 7.40 – 1923.92), 49.9 (CI95%: 3.0 – 838.2), and 24.8 (CI95%: 3.22 – 190.35), respectively. The negative RV for IgM was 0.4 (CI95%: 0.3 – 0.6), but for ophthalmoscopy and PCR-Nested it was 0.7 (CI95%: 0.6 – 0.9) only. Conclusion: The prevalence of acute toxoplasmosis in pregnent women included in this study was lower than the one found in France and Belgium, but was higher when compared to the ones described in Sweden, Norway, Denmark, and New York. The estimated prevalence in this study was similar to the one from other locations in Brazil, such as Mato Grosso do Sul, but lower to the one obtained in Brasília. This variability in the estimates may be related to the different methods for diagnosis used in the screening or even to the different risk factors involved in the transmission of the disease. In our study, this frequency decreased from 2002 on, and this cannot be attributed to the introduction of the IgG avidity test, since the means of gestational age at the accomplishment of this test was late. However, there is a possibility that the IgM capture test with the ELFA method has contributed to decrease the frequency of false-positive cases of IgM, what can be confirmed with future studies. These results signal that the introduction of new technologies in the laboratory must be accompanied by efforts to improve conditions for an early access of pregnant women to the reference prenatal care, aiming to prevent the loss of opportunities of better discriminating pregnant women that are not sick and avoiding unnecessary and expensive invasive procedures. The incidence of congenital toxoplasmosis and the rate of vertical transmission were elevated. These frequencies may be underestimated due to the losses in the follow-up. In order to evaluate the effect of losses in the study validity, characteristics of the population of pregnant women and newborns belonging to the group of babies with full follow-up in relation to the group that did not return for the follow-up were compared. These characteristics were similar in the two groups, therefore we consider that the percentual of losses, even though high, did not endanger the validity of the study. The identification of twelve additional cases of congenital toxoplasmosis with the follow-up of the babies reinforces the need of a serological monitoring during the first year of life, even without any evidence of congenital infection at birth. In the evaluation of diagnostic tests applied at birth the detection of specific IgM antibodies in the blood of the newborn, the ophthalmoscopy, and the serum PCR-Nested showed a better performance to identify babies with CT. However, in order to discard this diagnosis, only the non-reagent IgM specific antibodies result showed higher utility, with a small magnitude effect though.
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Triagem pelo teste do pezinho para diagnóstico precoce da infecção congênita para toxoplasmose em três unidades de saúde pública da região metropolitana de Goiânia, Goiás / Newborn screening for early diagnostic for toxoplasmosis congenital infection in three units public health of metropolitan region Goiania, GoiásStorchilo, Heloisa Ribeiro 16 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-16 / Toxoplasma gondii is a protozoan which presents a high worldwide prevalence. This parasite is able to pass the placental barrier which results in fetal infection with severe sequelae. The diagnostics of the congenital infection is complex and should be performed precociously. The newborn screening detects several diseases in the newborns (NB) and the implantation of the toxoplasmosis detection in this set of exams enables the precocious detection of this disease. Therefore the aim of this study was to perform the toxoplasmosis serologic triage (IgM and IgG) in blood collected in filter paper; to evaluate and compare the sensitivity of serologic analysis from peripheric blood collected in filter paper; to perform confirmatory serologic tests (IgM and IgG) and complementary (PCR) to confirm the NB with serologic indication of congenital toxoplasmosis and to speed the precocious diagnostics of congenital toxoplasmosis in NB blood. At the moment of the newborn screening blood collection a second sample of blood was collected in filter paper from NB attended in Clinics Hospital from the Federal University of Goias, Maternity Hospital Dona Iris both located in Goiania, Goias, and Cais Nova Era located in Aparecida de Goiania, Goias. These samples were processed and ELISA test was performed. The NB which presented results with absorbance titers equal or higher than 3.0 were submitted to a new peripheric blood collection alongside with the blood collection from their mothers and the PCR technique was performed as to confirm the congenital infection. A total of 949 blood samples were collected in filter paper and 432 (45.52%) were IgG positive while 1 (0.10%) was IgM positive. In the IgG positive NB (432/949) which presented ELISA titers ≥ 3.0; 104 pairs of peripheric blood were analyzed. From these 104 samples of peripheric blood, 5 pairs (4.80%) presented IgG and IgM negative results, four (3.84%) presented discrepant results, i.e., NB sample negative and mother sample IgG positive, in 95 pairs (91.34%) there were accordant results with both IgG positives. The PCR technique was performed in the 95 samples of IgG positive children and was possible to detect the parasite’s DNA in one sample of NB peripheric blood. Therefore these results show that the inclusion of the toxoplasmosis serologic test in the newborn screening, which is already performed in SUS to detect other diseases, demonstrated to be effective in the precocious detection of T. gondii infected NB. We highlight that succeed in the infected NB triage several criteria should be taken into account and that a greater sampling should be performed as to ratify these results. / Toxoplasma gondii é um protozoário de elevada prevalência na população mundial. O parasito pode atravessar a barreira transplacentária, resultando em infecção fetal com graves sequelas. O diagnóstico da infecção congênita é complexo e deve ser realizado precocemente. O teste do pezinho detecta patologias em recém-nascidos, dessa forma a implementação do diagnóstico de toxoplasmose nesse conjunto de exames possibilita a detecção precoce dessa doença. Este estudo teve como objetivo: Realizar triagem sorológica para toxoplasmose (IgM e IgG) em sangue coletado em papel filtro; avaliar e comparar a sensibilidade da sorologia em papel filtro com a sorologia realizada com sangue periférico; comparar a concentração de anticorpos detectada pela sorologia do sangue periférico dos recém-nascidos com os resultados de suas respectivas mães; realizar testes sorológicos confirmatórios (IgM e IgG) e complementares como PCR na confirmação dos recém-nascidos com indicação de infecção congênita e dinamizar o diagnóstico precoce da toxoplasmose congênita no sangue de recém-nasidos. Foi coletada uma segunda amostra de sangue em papel filtro de crianças atendidas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, Hospital Maternidade Dona Íris, Goiânia, Goiás e Cais Nova Era, Aparecida de Goiânia, Goiás, quando as mesmas foram realizar o teste do pezinho, e realizado o teste de Elisa. Os recém-nascidos que apresentaram resultados com índices de absorbância maiores ou iguais a 3.0 foram submetidos à coleta de sangue periférico, tanto das mães quanto de seus respectivos filhos. Em todas as amostras de sangue periférico dos recém-nascidos foi realizada a técnica de PCR para confirmação de infecção congênita. Do total de 949 amostras de sangue coletadas em papel filtro, detectou-se em 432 (45,52%) amostras a presença de IgG e uma (0,10%) foi detectada a presença IgM. Nos recém-nascidos reagentes para IgG (432/949) que apresentaram índice ≥3,0 pela técnica de Elisa foram realizados 104 pares de coletas de sangue periférico, incluindo mãe e filho. Das 104 amostras de sangue periférico dos recém-nascidos, nove (8,65%) não apresentaram IgG anti-T.gondii e 95 (91,34%) apresentaram resultado positivo para IgG, concordando com os resultados encontrados anteriormente em papel filtro. Dos 104 pares de amostras de sangue periférico, cinco pares (4,80%) tiveram resultados negativos para IgG e IgM, em quatro pares (3,84%), os resultados foram discrepantes, sendo a amostra da criança negativa e a da mãe IgG positivo, em 95 pares (91,34%) das amostras analisadas, foram concordantes na detecção de IgG. Foi realizada a técnica de PCR nas 95 amostras de sangue periférico das crianças com sorologia confirmada e foi possível detectar o DNA do parasito em uma amostra de sangue periférico dos recém-nascidos. Diante dos resultados obtidos nesse trabalho, a adição da sorológica para toxoplasmose ao teste do pezinho que já é disponibilizado pelo SUS para outras infecções, se mostrou eficaz na detecção precocemente de recém-nascidos infectados pelo T. gondii. Salientamos que para se obter êxito na triagem dos recém-nascidos infectados, vários critérios deverão ser considerados, e que uma amostragem maior devera ser analisada para ratificar os resultados obtidos.
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Valor do teste de avidez da IgG como marcador de doença aguda ou crônica e de transmissão vertical na toxoplasmose / The value of specific IgG – avidity test to date infeccion and its relationship with vertical transmission in toxoplasmosisAlvarenga, Fernanda Rassi 26 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-26 / Toxoplasmosis is a parasitic disease widespread around the world caused by Toxoplasma gondii. Infection acquired during pregnancy may cause intrauterine damage and sequelae in the newborn. Serological testing for IgG/IgM anti-Toxoplasma antibodies may fail to differentiate between recent and past infection. Despite that, rapid diagnosis of acute infection during pregnancy allows rapid treatment and prevents or attenuates congenital toxoplasmosis. PURPOSE: to establish the frequency of acute toxoplasmosis in pregnant women, the vertical transmission rate and the value of specific IgG-avidity test to date infection in pregnancy; to evaluate the relationship between IgG-avidity and congenital toxoplasmosis. MATERIAL AND METHODS: this report summarizes a retrospective study performed on 235,993 pregnant women attended by “The Pregnancy Protection Program” – public health system (SUS) of the State of Goiás – Brazil, from January 2004 to December 2007. ELISA (IgG / IgM) and IgG-avidity test were performed for maternal screening of toxoplasmosis. Fetal and newborn investigation of the infection was performed by “The Toxoplasmosis Vertical Transmission Control Program” protocols. The association between data was statistically analyzed by the x2 test (p < 0,05 was considered statistically significant). RESULTS: the frequency of IgM-positive among pregnant women studied population was 0,7%. Among IgM-positive women, only 207 (12,5%) performed the screening test in first 3-month period of pregnancy and 91% of pregnant women presented high avidity ( > 40%). The vertical transmission rate was 62%. There was no statistically significant relationship between higher (> 40%) or lower (≤ 25%) IgG-avidity test and presence of congenital infection (p= 0,08 e p= 0,57, respectively). There was no statistically significant association between maternal diagnosis in first trimester, low avidity and vertical transmission rate. CONCLUSIONS: the frequency of IgM-positive in pregnant women was lower than Brazilian rates founded in other studies. The study showed high persistent vertical transmission rate besides prenatal management and treatment. The IgG-avidity was not useful to predict vertical transmission. These results indicate that the IgG-avidity test must be not carried out in all IgM-positive pregnant women in the State of Goiás-Brazil, as a confirmatory test for the diagnosis of maternal toxoplasmosis. / A toxoplasmose, parasitose prevalente em todo o mundo, quando adquirida na gestação pode ser transmitida para o feto e ocasionar agravos que limitarão o desenvolvimento da criança para o resto da vida. O diagnóstico laboratorial da toxoplasmose com os testes imunoenzimáticos disponíveis ainda tem limitada capacidade para determinar se a mulher grávida adquiriu infecção aguda durante a gestação, ou anteriormente. Por outro lado, o diagnóstico precoce de infecção aguda na gestante, associado à medicação específica adequada, pode mudar o prognóstico da infecção congênita, diminuindo as sequelas nas crianças. OBJETIVO: estabelecer a frequência de toxoplasmose aguda gestacional, a taxa de transmissão vertical e o valor do teste de avidez da IgG como marcador de doença aguda ou crônica, bem como sua associação com comprometimento do concepto. MATERIAL E MÉTODOS: estudo retrospectivo de análise dos casos de toxoplasmose aguda identificados em gestantes atendidas pelo serviço público de saúde (SUS), no Programa de Proteção à Gestante do Estado de Goiás (APAE/SES/SMS), no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2007. O rastreamento de infecção aguda na gravidez foi realizado através da pesquisa de anticorpos IgM específicos em gota de sangue digital coletada em papel filtro, e em soro, bem como determinação da avidez da IgG nesta mesma amostra, todos pela técnica ELISA. O diagnóstico de infecção fetal e/ou neonatal foi realizado segundo protocolo utilizado no centro de referência do Programa de Controle Vertical da Toxoplasmose (HC/FM/IPTSP/UFG). A correlação entre as variáveis foi avaliada pelo teste do x2. Foi considerado estatisticamente significante valores de p < 0,05. RESULTADOS: foram realizados 235.993 exames no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2007, no Estado de Goiás. A frequência de soropositividade para IgM no rastreamento foi de 0,7%. Somente 207 mulheres (12,5%) realizaram o teste no primeiro trimestre, sendo que 91% das gestantes apresentaram alta avidez (> 40%). A taxa de transmissão vertical foi de 62% no grupo de gestantes acompanhadas no HC/FM/UFG. Não houve relação estatisticamente significante entre baixa (≤ 25%) ou alta (> 40%) avidez com
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comprometimento do concepto (p=0,08 e p=0,57, respectivamente). Não houve associação significativa entre diagnóstico gestacional no primeiro trimestre com baixa avidez e transmissão vertical. CONCLUSÕES: a frequência de soropositividade na triagem pré-natal (provável toxoplasmose aguda) ficou abaixo da média nacional, mas a taxa de transmissão vertical permaneceu alta apesar do acompanhamento e do tratamento pré-natal. O teste de avidez da IgG teve pouco valor, em nosso meio, para datar a infecção adquirida, pois a maioria das gestantes iniciou o pré-natal após o primeiro trimestre; também não mostrou associação com transmissão vertical, não sendo oportuna sua realização sistemática ou utilização como segundo teste na triagem pré-natal em Goiás.
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Fatores epidemiológicos e triagem neonatal associados à toxoplasmose gestacional e congênita em Gurupi, Tocantins / Epidemiological factors and newborn screening associated with pregnancy and congenital toxoplasmosis in Gurupi, TocantinsSilva, Marcos Gontijo da 10 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-10 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / INTRODUCTION: Toxoplasmosis is a parasitic disease caused by the protozoan Toxoplasma gondii. This disease becomes important when present in pregnant women because of the imminent risk of congenital transmission and can promote immediate and late sequelae of concepts, among which stand out the neurological and ocular manifestations. Knowledge of the prevalence and risk factors for its spread are of great relevance. OBJECTIVES: To evaluate the prevalence of gestational and congenital toxoplasmosis and risk factors for transmission of toxoplasmosis in pregnant women Gurupi, Tocantins. METHODS: The study population consisted of 487 pregnant women of which were extracted using a standardized form, sociodemographic, dietary and cultural habits. It was also made of peripheral blood collection performed by serological anti-anti IgM and IgG ELISA. PCR and IgG avidity levels in women and their newborn babies where the mother was IgM was performed. Data were analyzed by comparing the seropositivity with risk factors by means of the odds ratio. RESULTS: The prevalence of IgG antibodies was 68.37% and 5.75% for IgM antibodies. The sociodemographic characteristics associated with risk for toxoplasmosis were; education greater than or equal to eight years, family income at or below minimum wage. Regarding eating habits, there was a significant association between seropositivity and the variables: eating meat, cut raw meat and do not wash the knife and board before cutting the vegetables and frequent intake of vegetables. There were seven cases of vertical transmission and a case of abortion. DISCUSSION: The results confirm the studies carried out in Brazil and abroad as the prevalence of toxoplasmosis and as to the factors involved in the transmission, where the variables studied, meat intake, intake of raw vegetables and use the unwashed cutting board and knife after cutting raw meat, are important risk factors for the pregnant woman acquires toxoplasmosis during pregnancy. CONCLUSION: Gurupi proved to be a municipality with high endemicity of this parasite. / INTRODUÇÃO: A toxoplasmose é uma enfermidade com risco de transmissão congênita, podendo promover sequelas imediatas ou tardias no concepto. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência da toxoplasmose gestacional e congênita e os fatores de risco associados a transmissão da toxoplasmose em mulheres grávidas de Gurupi, Tocantins. METODOLOGIA: A população do estudo foi formada por 487 gestantes nas quais foi aplicado formulário padronizado para a obtenção de dados sociodemográficos, hábitos alimentares e culturais. Também foi feita coleta de sangue periférico, realizada sorologia por meio de ELISA anti-IgG e Anti-IgM. Foi realizada a técnica de PCR e Avidez de IgG nas mulheres e seus respectivos recém nascidos onde a mãe era IgM reagente. Os dados foram analisados confrontando a soropositividade com os fatores de risco por meio do odds ratio. RESULTADOS: A prevalência de anticorpos IgG na população estudada foi de 68,37% e de anticorpos IgM de 5,75%. As características sociodemográficas associadas a risco para toxoplasmose foram; menor ou igual a oito anos de escolaridade, renda familiar igual ou inferior a um salário mínimo. Quanto aos hábitos alimentares, houve associação significativa da soropositividade com as variáveis: comer carne, cortar a carne crua e não lavar a faca e tábua antes de cortar as verduras e ingestão frequente de verduras. Houve sete casos de transmissão vertical, comprovados por sorologia e PCR e um caso de aborto. CONCLUSÕES: Os dados corroboram aos estudos realizados no Brasil e no exterior quanto à prevalência da toxoplasmose e quanto aos fatores envolvidos na transmissão, onde as variáveis pesquisadas, ingestão de carne, ingestão de verduras cruas e uso de tábua e faca não lavada após cortar carne crua, são importantes fatores de risco para que a gestante adquira a toxoplasmose durante a gestação. Gurupi mostrou ser um município com elevada endemicidade deste parasito.
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Desenvolvimento de teste imunocromatográfico para detecção de anticorpos IgG anti-toxoplasma gondii. / Immunochromatographic assay for the detection of anti-Toxoplasma gondii IgG antibodiesMioranza, Sônia de Lucena 02 February 2010 (has links)
Sendo uma patologia prevenível e tratável, o importante na toxoplasmose congênita é o diagnóstico precoce, fundamental para intervenção terapêutica imediata. Em Cascavel-PR a soroepidemiologia da toxoplasmose foi avaliada em 334 soros de gestantes, com prevalência de 54% e risco de 2,5%aa de infecção aguda. Para monitorar e instrumentar o pré-natal através da triagem de gestantes soronegativas por acompanhamento mensal foi desenvolvido um teste imunocromatográfico para detecção de anticorpos IgG anti-Toxoplasma gondii. (TIC-toxo). Conjugados de ouro coloidal com diferentes extratos antigênicos do agente e os reagentes controle e teste da reação foram preparados e avaliados por imunofiltração e controles intraexperimentais, incluindo microscopia eletrônica, sendo. selecionados na padronização o conjugado de ouro de 6nm recoberto com 2,5 ug/A 540nm de ouro de extrato antigênico alcalino de T. gondii, na linha teste da membrana, a Proteína A de S.aureus e na linha controle, o anticorpo anti-T. gondii,. No ensaio foram testadas 70 amostras de soro em duplicata, sendo 35 reagentes e 35 não reagentes, comparando com ELISA comercial, ELISA in house e IFI. Sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e eficiência do TIC-Toxo foram, respectivamente: 88,6% (IC 72,3-96,3), 80,0% (IC 62,5-90,9), 81,6% (IC 65,1-91,7), 87,5% (IC 70,1-95,9) e 0,8429, havendo concordância e reprodutibilidade (Kappa=0,712171) entre o TIC-toxo e os métodos clássicos. O teste desenvolvido é rápido, de baixo custo, de fácil execução em única etapa para uso ambulatorial, precedendo a confirmação laboratorial, na triagem de gestantes ou grupos específicos, permitindo especialmente, o manejo adequado das gestantes de Cascavel em risco de toxoplasmose congênita. / As preventable and treatable condition, the main goal in congenital toxoplasmosis is early diagnosis, essential for adequate therapy. We study seroepidemiology of toxoplasmosis in 344 sera samples from pregnant women of Cascavel, PR, Brazil. By consistent serology, we demonstrate 54% prevalence and a 2.5% risk of acute infection/year, using several approaches. For supply the antenatal office care, it would be important a quick immunochromatographic assay for detection of anti T.gondii</I. IgG antibodies (TIC-Toxo), to be applied in the follow up of pregnant women at risk of infection. To develop the TIC-Toxo assay, we evaluate and standardize the gold particle conjugate adsorbed with several types of tachyzoite extracts, aside to specific reagents for the control and test area of the strip test, by immunofiltration assays, with several quality control steps including electron microscopy. Those analysis provide data for defining the reagents for mass production of TIC-Toxo, constructed with 6 nm colloidal gold conjugate recovered with 2.5ug/A540 of alcaline extract from T.gondii tachyzoites, with S.aureus Protein A at test dot and anti-T.gondii antiserum at control dot. Seventy sera samples were blind tested, 35 positive and 35 negative, comparing to ELISA and IFA assays. Sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value and accuracy were respectively: 88,6% (IC 72,3-96,3), 80,0% (IC 62,5-90,9), 81,6% (IC 65,1-91,7), 87,5% (IC 70,1-95,9) e 0,8429, with good agreement of TIC-Toxo and other assays (Kappa=0,712171), with good intra and inter test reproducibility. This TIC-Toxo is a quick, low cost, one step assay and easily performed, to be used for prenatal ambulatory diagnosis of toxoplasmosis, preceding the laboratorial confirming diagnosis and allowing adequate care of pregnant women or others selected groups at risk of acute toxoplasmosis and fetal congenital disease, specially at Cascavel-Pr.
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Toxoplasma gondii: prevalência de infecção, diagnóstico laboratorial e genótipos. / Toxoplasma gondii: prevalence of infection, laboratory diagnosis and genotype.Mattos, Cinara de Cássia Brandão de 13 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / T. gondii is an obligate intracellular parasite and cosmopolitan,
whose infection congenital or acquired, results in different forms of toxoplasmosis. The clinical manifestations of this disease are nonspecific and variable. Its diagnosis essentially laboratory is aimed at pregnant women, neonates, patients with immunodeficiencies, patients with eye injury and even normal individuals. Serological methods are often used in the
characterization of IgM and IgG anti-T.gondii, but those of nature of molecular favoring genetic characterization of the strains isolated from biological samples. Objectives: The overall objective of this thesis was to investigate the infection
by T.gondii in the northwestern region of São Paulo state. Its specific objectives were: 1. to characterize infection in pregnant women, newborns and people with eye diseases 2. to evaluate the applicability of the method of PCR inperipheral
blood sample in patients with eye diseases 3. to identify the strains from peripheral blood samples. Casuisitc and Methods: epidemiological data and samples of peripheral blood from patients treated in Outpatient Clinic of High Risk Pregnancy and Retinopathy were collected and analyzed for infection by
T. gondii using serological methods (ELISA) and molecular (cnPCR and qPCR). Results: among 574 women with mean age equal to 27.2 ± 6.5, 62% (345/556) showed positive for IgG and 3.4% (n = 19/556) for IgM. In 87 mother-newborn
pairs, 64.4% (n = 58) were reactive for anti-T. gondii and 2.3% (n = 2), IgM, 92.9% (52/56) had IgG avidity greater than or equal to 30%. Among 184 patients with different eye diseases, 26% (n = 49) had ocular toxoplasmosis, all
reagents for IgG. The PCR (qPCR and cnPCR) applied to the analysis of peripheral blood showed sensitivity and specificity equal to 40.8% and 100%, respectively. Five patients with ocular toxoplasmosis were shown to be infected by the strain toxoDB # 65. Conclusion: The results show that the
prevalence of infection with T. gondii in pregnant women, neonates and patients with eye diseases is high in the northwertern region of São Paulo state, and to estimate the rates of congenital infection in the region. In addition to
describing the first time the ocular toxoplasmosis in the region, this study reinforces the importance of cnPCR and qPCR methods for the characterization of infection and laboratory strains toxoDB # 65 from peripheral blood samples of patients with chronic infection. / T. gondii é um parasito intracelular obrigatório e cosmopolita, cuja infecção de natureza congênita ou adquirida, resulta nas diferentes formas de toxoplasmose. A manifestação clínica desta doença é inespecífica e variável. Seu diagnóstico, essencialmente laboratorial, é direcionado a gestantes, neonatos, portadores de imunodeficiências, portadores de lesão ocular e mesmo indivíduos normais. Métodos sorológicos são frequentemente utilizados na caracterização de anticorpos IgM e IgG anti-T. gondii, porém aqueles de natureza molecular favorecem a caracterização gênica das cepas em isolados de amostras biológicas. Objetivos: O objetivo geral desta tese foi investigar a infecção por T. gondii na região Noroeste Paulista. Seus objetivos específicos foram: 1. caracterizar a infecção em gestantes, neonatos e indivíduos com doenças oculares; 2. avaliar a aplicabilidade do método de PCR em amostra de sangue periférico em pacientes com doenças oculares; 3. identificar as cepas a partir de amostras de sangue periférico. Casuísitca e Métodos: dados epidemiológicos e amostras de sangue periférico de pacientes atendidos em Ambulatório de Gestação de Alto Risco e Retinopatia foram coletadas e analisadas quanto à infecção por T. gondii por métodos sorológicos (ELISA) e moleculares (cnPCR e qPCR). Resultados: entre 574 gestantes com média de idade igual a 27,2±6,5, 62% (345/556) mostraram-se reagentes para IgG e 3,4% (n=19/556), para IgM. Em 87 pares mãe-bebê, 64,4% (n=58) foram reagentes para anti-T. gondii e 2,3% (n=2), para IgM; 92,9% (52/56) apresentaram IgG com avidez maior ou igual a 30%. Dentre 184 pacientes com diferentes doenças oculares, 26% (n=49) apresentaram toxoplasmose ocular, todos reagentes para IgG. O método PCR (cnPCR e qPCR) aplicado à análise do sangue periférico apresentou sensibilidade e especificidade iguais a 40,8% e 100%, respectivamente. Cinco pacientes com toxoplasmose ocular mostraram-se infectados pela cepa toxoDB#65. Conclusão: Os resultados demonstram que a prevalência de infecção por T. gondii em gestantes, neonatos e pacientes com doenças oculares é elevada na região Noroeste paulista, e permitem estimar os índices de infecção congênita na região. Além de descrever pela primeira vez a toxoplasmose ocular na região, este estudo reforça a importância dos métodos cnPCR e qPCR na caracterização laboratorial da infecção e da cepas toxoDB #65 a partir de amostras de sangue periférico de pacientes com infecção crônica.
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