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Marital Problems and Marital Satisfaction: An Examination of a Brazilian SampleNunes, Nalu de Araujo 04 December 2008 (has links) (PDF)
The objective of this study is to examine the types of problems faced by Brazilian couples in the sample, the gender differences in the perception of marital problems, and the associations between marital problems and marital satisfaction. The sample used in this study was part of the third wave of data collection of a longitudinal study of 126 families living in Porto Alegre, a city in southern Brazil. The RDAS was the instrument used to assess marital satisfaction. Marital problems were identified by asking participants to check the problems they perceive in their marriage from a list of common marital problems (money, children, sex, jealousy, mother's family of origin, father's family of origin, drugs, alcohol, other). Data analysis consisted of the study of frequencies, Pearson's correlations between the number of problems identified by husbands and wives and their RDAS scores and test comparisons between groups of husbands and wives. A total of 16 regression analyses were performed to identify the impact of each marital problem on marriage satisfaction of both husbands and wives. Husbands' and wives' RDAS scores were the dependent variable in all regressions and each problem, age, race, number of children, and income were the independent variables. Results showed that money, children, jealousy, sex, and family of origin were common problems faced by Brazilian couples in the sample. There were few gender differences, with the only differences being that wives were more likely to report sex as a problem and husbands were more likely to report that their wife's family of origin was a problem. The number of problems had a negative effect on marital satisfaction of husbands and wives. Results also show that sex had a significant impact on marital satisfaction of both wives and husbands and alcohol had a significant impact on marital satisfaction of wives in the sample.
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Casar, verbo (in)transitivo: bem-estar subjetivo, conjugalidade e satisfação conjugal na perspectiva da Psicologia Positiva / Marier, verbe (in)transitif: bien-être subjectif, conjugalité et satisfaction conjugale dans la perspective de la Psychologie PositiveScorsolini-Comin, Fabio 10 July 2009 (has links)
Este estudo descritivo, transversal e correlacional teve por objetivo investigar as relações existentes entre os domínios dos construtos bem-estar subjetivo, conjugalidade e satisfação conjugal. Assumindo como referencial teórico a Psicologia Positiva, foram analisados os possíveis paralelos existentes entre o modo como a pessoa percebe a sua vida em termos individuais e o modo como apreende seu relacionamento afetivo, tendo como premissa que a afetividade é parte constituinte da vida do indivíduo. A amostra foi composta por 106 participantes (53 casais heterossexuais), com ou sem filhos, com idade média de 42±11 anos e casados há 16,11±11,35 anos. A renda per capita dos participantes foi de 5,03±3,63 salários. Em relação ao grau de instrução dos participantes, a maioria (66,98%) possui nível superior. Os instrumentos utilizados foram: Questionário Sociodemográfico; Escala Abipeme, para classificação socioeconômica; Escala de Bem-estar Subjetivo EBES; Dyadic Adjustment Scale DAS; e Escala de Satisfação Conjugal. Na análise dos dados, foram utilizados o teste não-paramétrico para amostras independentes de Kruskal-Wallis, o coeficiente de Spearman e a análise de regressão múltipla stepwise. Os afetos positivos mantêm uma relação de dependência com a coesão e o consenso diádicos, com a expressão do afeto e com a interação conjugal. Os afetos negativos ampliam essas relações, abarcando também os aspectos emocionais do cônjuge e os aspectos estruturais do casamento. A satisfação com a vida, no entanto, parece estar correlacionada de modo significativo apenas com a satisfação diádica. Todos os domínios da satisfação conjugal (aspectos emocionais do cônjuge, aspectos estruturais do casamento e interação conjugal) estão correlacionados aos domínios da conjugalidade (consenso diádico, expressão do afeto, coesão diádica e satisfação diádica). No entanto, quando analisamos as correlações a partir dos fatores gerais de cada construto, observamos que o bem-estar subjetivo (fator geral) não está correlacionado à conjugalidade (r=0,02) nem à satisfação conjugal (r=0,08). Em contrapartida, a conjugalidade (fator geral) está fortemente correlacionada à satisfação conjugal (fator geral) (r=-0,60). Com base nesses resultados, pode-se concluir que tais domínios adaptativos e favoráveis ao estabelecimento de vínculos e à manutenção dos relacionamentos estão correlacionados ao que é percebido pelos cônjuges como satisfação. Compreende-se que, na contemporaneidade, os padrões de conjugalidade devem estar abertos à transformação não apenas dos hábitos e costumes, dos modos de vinculação e dos fatores que contribuem para que um casal permaneça junto e experimente sentimentos de prazer e satisfação, mas também das pessoas e daquilo que as mesmas concebem ou avaliam como satisfação e bem-estar. Assim, não se deve apenas investigar as transformações da conjugalidade ou da intimidade, mas as transformações da própria percepção subjetiva de felicidade e bem-estar, quer no casamento ou não. / Dans la perspective de la Psychologie Positive, l\'objectif a été enquêter les corrélations existants entre les domaines des notions bien-être subjectif, conjugalité et satisfaction conjugale. Ont éte analysés les possibles parallèles existants entre la manière comme la personne perçoit sa vie dans des termes individuels et la manière comme il appréhende ses relations affectives, vu que l\'affectivité est partie constitutive de la vie de la personne. L\'échantillon comprenait 106 participants (53 couples), avec ou sans enfants, âge moyen de 42±11 ans et marié à 16,11±11,35 ans. Le revenu par habitant des participants a été de 5,03±3,63 salaires. Concernant le degré d\'instruction des participants, la majorité (66.98%) possède niveau supérieur. Les instruments utilisés ont été: Questionnaire d\'identification; Échelle Abipeme; Échelle de Bien-être subjectif EBES; Dyadic Adjustment Scale DAS; et Échelle de Satisfaction Conjugale. A éte utilisé l\'essai non paramétrique pour des échantillons indépendants de Kruskal-Wallis. Pour les corrélations, a éte utilisé le coefficient de Spearman et le stepwise regression. Les affections positives semblent maintenir une relation de dépendance avec la cohésion et le consensus dyadiques, avec l\'expression de l\'affection et avec l\'interaction conjugale. Les affections négatives élargissent ces relations, en embrassant aussi les aspects émotionnels du conjoint et les aspects structurels du mariage. La satisfaction avec la vie, cependant, semble être corrélée de manière significative seulement avec la satisfaction dyadique. Tous les domaines de la satisfaction conjugale (aspects émotionnels du conjoint, aspects structurels du mariage et interaction conjugale) sont corrélés aux domaines de la conjugalité (consensus dyadique, expression de l\'affection, cohésion dyadique et satisfaction dyadique). Cependant, quand nous analysons les corrélations à partir des facteurs généraux de chaque notion, nous observons que le bien-être subjectif (facteur général) n\'est pas corrélé à la conjugalité (r=0,02) et ni à la satisfaction conjugale (r=0,08). En contrepartie, la conjugalité (facteur général) fortement est corrélée à la satisfaction conjugale (facteur général) (r=-0,60). Par les résultats de ce travail, nous pouvons dire que tels domaines adaptatifs et favorables à l\'établissement de liens et à la manutention des relations sont corrélés à ce qui est perçu par les conjoints comme satisfaction. Nous comprenons que, dans contemporain, les modèles de conjugalité doivent être ouvertes à la transformation non seulement des habitudes, des modes de fixation et des facteurs qui contribuent quun couple reste ensemble et essaie des sentiments de plaisir et satisfaction, mais aussi des personnes et ce quils mêmes conçoivent ou évaluent comme satisfaction et bien-être. Ainsi, nous ne devrions pas seulement examiner les transformations de la conjugalité ou de l\'intimité, mais les changements de la perception subjective du bonheur et bien-être, soit dans le mariage ou non.
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Consulta terapêutica com pais de crianças autistas: a interface entre a parentalidade e a conjugalidade / Therapeutic consultation with parents of autistic children: the interface between parenthood and the conjugal relationshipNunes, Maria Angela Favero 11 June 2010 (has links)
A presente tese teve por objetivo compreender as repercussões da condição da criança autista, na vida familiar e conjugal dos pais. Interrogamo-nos, ainda, acerca da utilização da entrevista clínica não-dirigida, seguindo o modelo da consulta terapêutica. Utilizamos também dados de prontuário como recurso auxiliar para obtenção de informações da criança e de seus pais. Participaram deste estudo cinco casais (dez participantes), pais de crianças autistas, cujo filho tinha sido diagnosticado recentemente, tendo iniciado as atividades em uma instituição para tratamento educacional especializado, localizada em um município do interior do Estado de São Paulo. O critério de inclusão empregado foi a participação de ambos os membros do casal nas entrevistas. Tratou-se de uma pesquisa de metodologia clínico-qualitativa, em que a Psicanálise foi a teoria de referência, especialmente a abordagem de Donald W. Winnicott. Além disso, apoiamo-nos nos estudos da Psicanálise familiar e de casal, para a análise do material clínico. O estudo pormenorizado das entrevistas estimulou reflexões a partir de três núcleos temáticos levantados: parentalidade e o lugar ocupado pela criança na dinâmica familiar; interface entre parentalidade e conjugalidade; a entrevista como um espaço de holding aos pais, diante da experiência de sofrimento vivenciado. De acordo com as narrativas dos casais, os resultados apontaram que pais e mães foram afetados pela problemática da criança, assim como a relação conjugal foi suplantada pela necessidade iminente de cuidados com o filho autista. Emergiram sentimentos de impotência frente à precariedade dos serviços de saúde, tanto em termos materiais como humanos. Observou-se que, como a descoberta do diagnóstico era recente, muitas angústias surgiram, principalmente por parte das mães, com referência ao tratamento institucional. Dentre elas, estavam as incertezas sobre o atendimento, a problemática da medicação e a inclusão escolar. O reconhecimento dessa condição do filho alterava a autoestima dos pais, levando-os a oscilarem entre momentos de crença e de descrença em face do desenvolvimento do filho, predominando sentimentos ambivalentes de desamparo e de esperança. Cada casal utilizou o setting proposto de forma singular e única, configurando-o de acordo com suas necessidades. Percebemos que a situação da entrevista favoreceu a criação de uma demanda que estava latente, tendo sido adotada como um espaço de escuta e de holding aos pais. Predominou um sentimento de urgência concernente à criança autista que tomava o lugar da vida conjugal e do cuidado com os outros filhos, quando existiam. Diante da complexidade das situações e da variedade de temas emergentes, verificamos que alguns casais puderam se questionar sobre a criação do filho, todavia, manifestaram-se pouco sobre o tipo de conjugalidade construída. Acreditamos que o modelo da consulta terapêutica representa uma proposta ampla e flexível de atendimento aos pais que pode ajudá-los no alívio de suas angústias. Preconizamos que essa modalidade possa servir como um dispositivo de atenção à saúde mental, nos serviços relacionados à problemática em questão / The objective of this thesis is to comprehend the impact of the condition of autistic children on family life and the conjugal relationship of the parents. We also explore the use of the clinical, non-directed interview, following the model of therapeutic consultation. We use data from medical records as an additional resource to obtain information about the child and its parents. Five couples (ten participants), parents of autistic children, whose child had recently been diagnosed and had commenced activities in an educational institution for specialist educational treatment, located in a municipality in the interior of the state of Sao Paulo, participated in this study. The inclusion criterion was the participation of both members of the couple in the interviews. This was a clinical-qualitative study in which psychoanalysis was the theory of reference, especially the approach of Donald W. Winnicott. In addition, we rely on studies of psychoanalysis of families and of couples for the analysis of the clinical material. The detailed study of the interviews prompted reflections on three core themes that emerged: parenting and the space occupied by children in family dynamics; the interface between parenthood and the conjugal relationship; the interview as a holding space for parents on the experience of suffering. According to the narratives of the couples, the results indicated that fathers and mothers were affected by the childrens problem and the conjugal relationship has been superseded by the urgent need to care for the autistic child. Feelings of powerlessness in the face to the precariousness of Health Services, in both material and human terms, emerged. It was observed that, as the discovery of the diagnosis was recent a lot of anguish has arisen, principally for mothers, in relation to institutional treatment. Among them were the uncertainties about the service, the issue of medication and of school inclusion. The recognition of the child\'s condition altered the self-esteem of parents causing them to oscillate between moments of belief and disbelief in the face of the development of the child, predominantly ambivalent feelings of helplessness and hope. Each couple used the setting proposed in a singular and unique way, according to their needs. We perceived that the interview situation favored the creation of a demand that was latent and this was taken as a listening and holding space for the parents. A feeling of urgency prevailed concerning the autistic child, who took the place of the conjugal relationship and the care of other children, when they existed. Given the complexity of the situations and the variety of emerging themes, we found that some couples might question the creation of the child, however, reveal little about the type of conjugal relationship construction. We believe that the model of therapeutic consultation represents a comprehensive and flexible proposal for the assistance of parents which can help to alleviate their anguish. We advocate that this method can serve as a means of care for mental health in the services related to the issue in question
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Violência por parceiro íntimo contra a gestante: estudo sobre as repercussões obstétricas e neonatais / Intimate partner violence against pregnant women: study about the obstetric and neonatal repercussionsRodrigues, Driéli Pacheco 02 September 2013 (has links)
A violência por parceiro íntimo (VPI) é uma das formas mais frequentes de violência contra a mulher, e se constitui em um fenômeno complexo, que faz parte de uma construção histórica e possui íntima relação com as questões de gênero e suas relações de poder. Durante a gestação, a mulher utiliza com maior frequência os serviços de saúde, o que pode facilitar a construção de vínculo com a equipe de saúde e favorecer a identificação de casos de violência. Os objetivos deste estudo foram: identificar a prevalência de casos de VPI entre gestantes usuárias de um serviço público de saúde e classificar quanto ao tipo e frequência; identificar fatores sociais e demográficos das gestantes e seus parceiros que poderiam estar associados a episódios de violência; identificar os resultados obstétricos e neonatais e suas associações com a ocorrência da VPI na gestação atual. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e analítico, desenvolvido no CRSM-MATER e no HCFMRP-USP, situados em Ribeirão Preto, SP. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo CEP da EERP-USP, sob nº 1383/2011. Os dados foram coletados no período de maio a dezembro de 2012, por meio de entrevista estruturada por um questionário que contemplava as características sociodemográficas da mulher e de seu parceiro e características obstétricas, além das questões relacionadas à violência; também foram coletados dados dos prontuários das participantes com a utilização de um instrumento que contemplava as variáveis relacionadas aos resultados obstétricos e neonatais. Durante a coleta de dados, iniciada no ambulatório de pré-natal do CRSM-MATER, algumas participantes foram encaminhadas ao HC-FMRP e tiveram a coleta nos prontuários realizada nesta última instituição. Para análise dos dados, utilizou-se o programa estatístico SAS® 9.0. Esta análise foi fundamentada na estatística descritiva, além da utilização do Teste Exato de Fisher e Regressão Logística. Verificou-se que 15,5% das participantes sofreram algum tipo de VPI durante a gestação, sendo que 14,7% sofreram violência psicológica, 5,2%, violência física e 0,4% sofreu violência sexual. As mulheres que se autorreferiram como pretas ou pardas, que não moravam com o parceiro e que referiram consumir bebida alcoólica eventualmente, apresentaram maior chance de sofrer VPI na gestação. Além disso, as mulheres que não desejaram a gestação tinham 4,3 vezes a chance de sofrer VPI na gestação, quando comparadas com aquelas que desejaram a gestação (p<0,00; OR= 4,32 e IC 95% [1,77 - 10,54]). As participantes com parceiros na faixa etária de 15 a 18 anos apresentaram 5,5 vezes a chance de sofrer violência, quando comparadas com aquelas que tinham parceiros com 30 anos ou mais (OR= 5,5; IC 95% [1,02 - 30,2]). Com relação às repercussões obstétricas, não houve associação estatisticamente significativa entre as variáveis investigadas. Quanto às repercussões neonatais dos filhos das participantes, as análises também não apresentaram resultados estatisticamente significativos. Conclui-se que, para as participantes do estudo, não houve repercussões obstétricas e neonatais negativas relacionadas à VPI na gestação. No entanto, outras variáveis se mostraram associadas a este tipo de violência, o que indica, aos profissionais de saúde, a importância de se atentar a outras características das gestantes e de seus parceiros, favorecendo a identificação da violência e o oferecimento de suporte adequado a estas mulheres, quando necessário / The intimate partner violence (IPV) is one of the most frequent ways of violence against women, and it is constituted in a complex phenomenon, which is part of a historical construction and is intimately related to gender questions and its power relationships. During pregnancy, the woman attend health care more frequently, which can facilitate the bond building with the health staff and favours the identifications of violence cases. This study aims were: identify the prevalence of IPV cases between pregnant women who use public healthcare service and classify according to its type and frequency; identify the pregnant e their partners\' social and demographic factors which could be associated with violence episodes; identify the obstetric and neonatal results and their associations with the IPV occurrence in the current pregnancy. This is an observational, descriptive and analytic study, developed at CRSM-MATER and HCFMRP-USP, located in Ribeirão Preto, SP. The research project was approved by ethics committee from EERP-USP, under number 1383/2011. The data were collected between May and December 2012, via interview structured by a questionnaire which beheld the woman\'s and their partner\'s social- demographic characteristics and obstetric characteristics, beside the questions related to violence; there were also collected the participants\' records data using an instrument that contemplated the variables related to the obstetric and neonatal results. During the data collection, initiated at CRSM-MATER prenatal clinic, some participants were leaded to HC- FMRP and had the records collection done at this last institution. To analyze the data the statistic program SAS® 9.0 was used. This analysis was underlay on descriptive statistic, besides using the Fisher Exact Test and Logistic Regression. It was verified that 15,5% of the participants suffered some sort of IPV during pregnancy, knowing that 14,7% suffered psychological violence, 5,2% physical violence and 0,4% sexual violence. Women whom were considered themselves as black or brown-skinned, who haven\'t lived with their partners and who were referred as eventual liquor drinkers showed bigger chance of suffering IPV during pregnancy. Furthermore, women who didn\'t desire the pregnancy had 4,3 times chances of suffering IPV during pregnancy when compared to those ones who desired the pregnancy (p<0,00; OR= 4,32 e IC 95% [1,77 - 10,54]). The participants with partners between 15 and 18 years old showed 5,5 times chances of suffering violence when compared to those ones whose partners were 30 years old or older (OR= 5,5; IC 95% [1,02 - 30,2]). Relating to the obstetric repercussions, there was no association statistically meaningful between the variables investigated. As the participants\' children\'s neonatal repercussion, the analysis didn\'t present results statistically meaningful either. In conclusion, for the study participants, there were no negative obstetric and neonatal repercussions related to IPV in pregnancy. Nevertheless, other variables are shown associated to this type of violence, which indicates, to the health care professionals, the importance to be attentive to other pregnant women\'s and their partners\' characteristics, favoring the violence identification and offering appropriate support to these women, when necessary
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Elaboração de um método de análise dos sonhos na terapia de casal: um enfoque junguiano / Proposal for a model to analyze dreams in couple therapy: a jungian focusPessoa, Maria Silvia Costa 20 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-20 / The objective of this research is to propose a method to work with dreams in couple
therapy based on the analytical psychology of C. G. Jung and others Jungian authors
and the clinical experience of the researcher as a couple therapist. Two couples
participated in this research. These couples were experiencing conjugal conflicts
and had been in a stable relationship for more than one year. The first couple
attended a total of 15 weekly sessions and 8 dreams were considered during this
period. The second couple attended a total of 16 weekly sessions and 6 dreams
were considered during this period. We adopted a qualitative method, which
permitted a deeper understanding to be obtained of the psychic processes, and
dreams were used as a therapeutic instrument. The method for working with dreams
emerged and was systematized based on the sessions with the couples, when the
dreams were told and investigated. The results suggested that it is possible to
develop a method to work with dreams within the context of couple psychotherapy,
with this method systematized into three stages: the couple s dream, consideration
ad reflection. The research also suggests that working with dreams can help the
couple amplify their vision of the conflict, increase the self-perception of each spouse
from participating in the couple problematic, reveal the dysfunctions in the pattern of
the couple s dynamic and highlight the changes necessary to recover the
individuation process within the marriage / Este estudo teve por objetivo propor um método de trabalho com sonhos na terapia
de casais, fundamentado na abordagem da Psicologia Analítica de C. G. Jung, em
outros autores junguianos e na experiência clínica da pesquisadora como terapeuta
de casal. Participaram da pesquisa dois casais, que estavam vivenciando conflito
conjugal e mantinham uma relação estável por mais de um ano. No trabalho com o
primeiro casal, realizamos 15 sessões semanais e trabalhamos 8 sonhos e com o
segundo casal, realizamos 16 sessões semanais e trabalhamos 6 sonhos. Nesta
pesquisa, adotamos o método qualitativo, que possibilitou a compreensão dos
processos psíquicos e dos sonhos enquanto instrumento terapêutico. O método de
trabalho com os sonhos foi elaborado e sistematizado a partir dos atendimentos dos
casais, quando os sonhos foram relatados e trabalhados. Os resultados sugerem ser
possível o delineamento de um método de trabalho com os sonhos no contexto da
psicoterapia de casal, método este sistematizado em três fases: sonho do casal,
apreciação e reflexão. A pesquisa sugere também que o trabalho com os sonhos
pode ajudar o casal a ampliar a visão do conflito, a aumentar a autopercepção de
cada cônjuge na participação da problemática do casal, revelar a disfunção do
padrão da dinâmica conjugal e apontar as mudanças necessárias para a retomada
do processo de individuação no casamento
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Violência otélica: a agressão masculina nas relações conjugaisSOUZA, Jaime Luiz Cunha de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho versa sobre violência nas relações conjugais e afetivas;
mais precisamente, sobre os episódios em que o agressor é o homem e a
vítima de agressão é a mulher. O foco principal de nossa discussão é a
motivação das agressões sob o ponto de vista dos homens envolvidos neste
tipo de episódio. Nossa análise se concentra nos inquéritos policiais qualificados como violência doméstica, instaurados após a promulgação da Lei Maria da Penha. Buscou-se explicitar os fatores sociais envolvidos na construção da
lógica que orienta a ação do agressor. Constatou-se inicialmente que há uma
inadequação nos termos comumente utilizados para designar as agressões
praticadas pelos maridos e namorados contra suas esposas e namoradas, o que
limita a compreensão da real dimensão do problema. Os resultados sugerem que a violência tem uma racionalidade que é dada pela sua relação com a tradição; e esta por sua vez, introjetada e reproduzida como conhecimento de senso comum, funciona como um recurso de linguagem através do qual os códigos informais que servem de parâmetro para a vida conjugal são
constantemente reafirmados. Constatou-se que há uma relação de complementaridade entre aquele pratica e aquela que sofre a agressão, principalmente nos casos em que a violência se instala como uma prática
rotineira; verificou-se também que as agressões do cônjuge masculino sobre o
cônjuge feminino estão quase sempre relacionadas a valores e papéis
tradicionalmente consagrados tais como: suspeita de infidelidade conjugal,
hierarquias domésticas e espaços sociais. / This paper is about violence on conjugal and affective relations; more
precisely, on occurrences when man is the aggressor and women the victim.
The main focus of our discussion is the aggressors’ motivation from the point of
view of men involved in this type of violation. Our analysis concentrates on
police investigation considered as domestic violence, after the approval of
Maria da Penha bill . We tried to explain the social factors involved in the logical
construction guiding the actions of the aggressor. Initially, we found that there is
not an exact correspondence on the terms commonly used to denominate
aggressions perpetrated against women and girls by husbands and boyfriends,
which restricts the understanding of the real dimension of the problem. The
results suggest that violence has a rationality which is given by its relation with
tradition; as a result, it is tolerated and repeated with common sense
knowledge, acting as a language resource through which all informal codes
which serve as parameter for conjugal life are constantly being reaffirmed. It
was found that there is a relation of completeness between the one who
perpetrates the aggression and the person who suffers from it, specially in
those cases in which violence has been installed as a routine; It was also
verified that men’s aggression against wives are always related to values and
roles traditionally established as: suspicion of conjugal infidelity, domestic
hierarchy and social spaces.
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IDENTIFICAÇÃO DE DISTORÇÕES COGNITIVAS EM CASAIS E INTERVENÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL / Identification of cognitive distortions in marital relationship and cognitive bahavioral interventionsDURÃES, RICARDO SILVA DOS SANTOS 16 November 2016 (has links)
Submitted by Noeme Timbo (noeme.timbo@metodista.br) on 2017-01-25T12:53:43Z
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Previous issue date: 2016-11-16 / Automatic thoughts, emotions, behaviors and physiological responses have relationships with each other and are directly linked to the attribution of the causes, beliefs, values, attitudes and expectations in the relationship of couples and are associated with marital satisfaction and psychological distress. The aim of this study was to identify cognitive distortions couples and intervene from cognitive-behavioral therapy and increase levels of marital satisfaction. The sample consisted of 16 heteroafetivos couples, Brazilian, 18 years, literate and at least one year of marriage. Thus, the average age of the sample was 30.4 (SD=4,13) years and the majority (37.5%) reported having completed high school. The following instruments were used: Marital Satisfaction Scale (ESC); Dyadic Adjustment Scale (DAS); Relationship Belief Inventory (RBI); Marital Social Skills Inventory (IHSC); Automatic Thoughts Questionnaire (ATQ); Dysfunctional Attitude Scale (EAD); Back Depression Inventory - (BDI) and Beck Anxiety Inventory (BAI) applied before and after cognitive behavioral intervention, and a Questionnaire Sociodemographic. In the procedure, the couples came by 12 therapy sessions for 50-minutes weekly with cognitive-behavioral approach. Only the second session was individual. However, the first and the other sessions were combined. The results discloused as the most frenquentes cognitive distortions have the Mind Reading 34.4% (n = 11) and Hipergeneralization 31.3% (n = 10). In terms of final considerations it was observed that the cognitive behavioral intervention showed its effective, and then, corroborating improvement in marital satisfaction of most couples. Thus, the correlations of paired samples showed statistical significance (p=0,00) in the improvement of the levels of marital satisfaction, depression, anxiety, marital social skills and automatic thought compared to before and after the intervention. / Os pensamentos automáticos, as emoções, os comportamentos e as respostas fisiológicas têm relações entre si e estão diretamente ligados às atribuição das causas, crenças, valores, atitudes e expectativas na relação dos casais e estão associados à satisfação conjugal e sofrimento psíquico. O objetivo desse estudo foi identificar distorções cognitivas em casais e intervir a partir da terapia cognitivo-comportamental e aumentar os níveis de satisfação conjugal. A amostra foi composta por 16 casais heteroafetivos, brasileiros, maiores de 18 anos, alfabetizados e com no mínimo um ano de união. Assim, a idade média da amostra foi de 30,4 (DP=4,13) anos e a maioria (37,5%) relatou ter ensino médio completo. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Escala de Satisfação Conjugal (ESC); Escala de Ajustamento Diádico (DAS); Inventário de Crença Sobre Relacionamento (RBI); Inventário de Habilidades Sociais Conjugais (IHSC); Questionário de Pensamentos Automáticos (ATQ); Escala de Atitudes Disfuncionais (EAD); Inventário Back de Depressão – (BDI) e Inventário Beck de Ansiedade (BAI) aplicados antes e depois da intervenção cognitivo comportamental, além de um Questionário Sociodemográfico. Quanto ao procedimento, os casais passaram por 12 sessões de terapia de 50 minutos com base cognitivo-comportamental. Somente a segunda sessão foi individual. No entanto, a primeira e as demais sessões foram conjuntas. Os resultados mostraram que as distorções cognitivas mais frenquentes foram a Leitura de pensamento 34,4% (n=11) e de hipergeneralização 31,3% (n=10). Foi possível observar que a intervenção cognitivo comportamental se mostou eficaz, corroborando melhora nas satisfação conjugal da maioria dos casais. As correlações de amostras emparelhadas apresentaram significância estatística (p=0,00) na melhora dos níveis de satisfação conjugal, depressão, ansiedade, habilidades sociais conjugais e pensamentos automáticos comparado com o antes e depois da intervenção.
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Conjugalidade gay e lésbica e rede de apoio socialLomando, Eduardo Marodin January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / This Master Dissertation researches about the relation between couple relationship satisfaction and social support network from people who have relations with other from the same sex. The study is presented in three articles, where one is a theoretical review, one is a methodology work and the other one is empiric. The first article has the objective of making a social-historical critic about the terms and used concepts in the denomination of same-sex people relations, using the theoretical proposal of Foucault`s knowledge archaeology and Berger and Luckman’s social constructionism. From these perspectives we could discuss and realize that the changes on the terms to the denomination of the same phenomenon work as argumentative tactics that provide an alternative view of this relation understanding. However, the change in the terminology per se indicates the maintenance on the same subjective construction in regards to this phenomenon unless there is an effective change in the concept that defines the relations between same sex people. The second article has the goal of showing the steps of the construction of the PAS-IF instrument, that describes in a quantitative way the perception of social support in seven dimensions: Social Company, Emotional Support, Cognitive Guide, Social Control, Material Support, Access to New Contacts and Sexual-Affective Orientation Acceptance; from three maps: family, friends and work/school relationships. The instrument has showed itself valid in the evaluation of the Social Support Network of adult subjects, independent of their affective-sexual orientation, reaching a Cronbach alpha coefficient of 0,887, which demonstrates a high level of reliability. The last article has the objective of investigating the correlation between couple satisfaction and social support perception from gays and lesbians in the family, friends and work/school environment.The sample interviewed was made of 111 people and there was a significant positive correlation between couple satisfaction and both variables social support from family and from friends. This data shows us that the support functions measured and provided by both family and friends promote the development of human human subjective construction as well as it makes space for the development of couple satisfaction. Overall, the results from this dissertation makes us realize in a better way how we use the terms and concepts to define the relationships between same-sex people, the importance of building a complex instrument, helped us to have knowledge of the idea that the family provides an important function on couple relations and made us aware of the work relations to gays and lesbians, a environment to be researched in future studies. / Esta Dissertação de Mestrado pesquisa a relação entre a qualidade do relacionamento conjugal e a rede de apoio social de pessoas que se relacionam com outras do mesmo sexo. O estudo é apresentado na forma de três artigos, sendo um artigo de revisão teórica, um de metodologia e um empírico. O primeiro artigo procura fazer uma crítica histórico-social sobre os termos e conceitos usados na nomeação das relações entre pessoas do mesmo sexo usando a arqueologia do saber de Foucault e o construcionismo social de Berger e Luckman. Pode-se constatar e discutir que as mudanças de termos para a denominação do mesmo fenômeno, funcionam como táticas argumentativas que propiciam o entendimento dessa relação a partir de óticas alternativas. Entretanto, a mudança na terminologia por si só indica a manutenção da mesma construção subjetiva a respeito do fenômeno se não existir uma mudança efetiva no conceito que define as relações entre pessoas do mesmo sexo. O segundo artigo tem como objetivo delinear os passos da construção do instrumento PAS-IF que descreve de forma quantitativa a percepção do apoio social em sete dimensões: Companhia Social, Apoio Emocional, Guia Cognitivo, Controle Social, Ajuda Material, Acesso a Novos Contatos e Aceitação da Orientação Afetivo-sexual; a partir de três mapas: família, amigos e relações de trabalho/escola. O instrumento se mostrou válido na avaliação da rede de apoio social de sujeitos adultos, independente de sua orientação afetivo-sexual, alcançando um coeficiente alpha de Cronbach de 0,887, o que demonstra um alto índice de fidedignidade.O último artigo tem o objetivo de investigar a correlação entre qualidade conjugal e percepção de apoio social na família, nos amigos e nas relações de trabalho/escola de gays e lésbicas. Foram entrevistadas 111 pessoas e houve uma correlação positiva significativa entre qualidade conjugal e ambas as variáveis apoio social da família e apoio social dos amigos. Esse dado nos mostra que as funções de apoio medidas e exercidas pela família e pelos amigos favorecem o desenvolvimento da construção da subjetividade humana, assim como abrem caminho para o desenvolvimento da qualidade conjugal. De forma geral, os resultados desta dissertação nos levam a perceber melhor a forma como usamos os termos para definir as relações entre as pessoas do mesmo sexo, a importância de construir um instrumento complexo e ajudou a perceber a idéia de que a família exerce uma função importante na conjugalidade e nos alertou para as relações de trabalho para gays e lésbicas, espaço a ser pesquisado em futuros estudos.
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Violência por parceiro íntimo contra a gestante: estudo sobre as repercussões obstétricas e neonatais / Intimate partner violence against pregnant women: study about the obstetric and neonatal repercussionsDriéli Pacheco Rodrigues 02 September 2013 (has links)
A violência por parceiro íntimo (VPI) é uma das formas mais frequentes de violência contra a mulher, e se constitui em um fenômeno complexo, que faz parte de uma construção histórica e possui íntima relação com as questões de gênero e suas relações de poder. Durante a gestação, a mulher utiliza com maior frequência os serviços de saúde, o que pode facilitar a construção de vínculo com a equipe de saúde e favorecer a identificação de casos de violência. Os objetivos deste estudo foram: identificar a prevalência de casos de VPI entre gestantes usuárias de um serviço público de saúde e classificar quanto ao tipo e frequência; identificar fatores sociais e demográficos das gestantes e seus parceiros que poderiam estar associados a episódios de violência; identificar os resultados obstétricos e neonatais e suas associações com a ocorrência da VPI na gestação atual. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e analítico, desenvolvido no CRSM-MATER e no HCFMRP-USP, situados em Ribeirão Preto, SP. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo CEP da EERP-USP, sob nº 1383/2011. Os dados foram coletados no período de maio a dezembro de 2012, por meio de entrevista estruturada por um questionário que contemplava as características sociodemográficas da mulher e de seu parceiro e características obstétricas, além das questões relacionadas à violência; também foram coletados dados dos prontuários das participantes com a utilização de um instrumento que contemplava as variáveis relacionadas aos resultados obstétricos e neonatais. Durante a coleta de dados, iniciada no ambulatório de pré-natal do CRSM-MATER, algumas participantes foram encaminhadas ao HC-FMRP e tiveram a coleta nos prontuários realizada nesta última instituição. Para análise dos dados, utilizou-se o programa estatístico SAS® 9.0. Esta análise foi fundamentada na estatística descritiva, além da utilização do Teste Exato de Fisher e Regressão Logística. Verificou-se que 15,5% das participantes sofreram algum tipo de VPI durante a gestação, sendo que 14,7% sofreram violência psicológica, 5,2%, violência física e 0,4% sofreu violência sexual. As mulheres que se autorreferiram como pretas ou pardas, que não moravam com o parceiro e que referiram consumir bebida alcoólica eventualmente, apresentaram maior chance de sofrer VPI na gestação. Além disso, as mulheres que não desejaram a gestação tinham 4,3 vezes a chance de sofrer VPI na gestação, quando comparadas com aquelas que desejaram a gestação (p<0,00; OR= 4,32 e IC 95% [1,77 - 10,54]). As participantes com parceiros na faixa etária de 15 a 18 anos apresentaram 5,5 vezes a chance de sofrer violência, quando comparadas com aquelas que tinham parceiros com 30 anos ou mais (OR= 5,5; IC 95% [1,02 - 30,2]). Com relação às repercussões obstétricas, não houve associação estatisticamente significativa entre as variáveis investigadas. Quanto às repercussões neonatais dos filhos das participantes, as análises também não apresentaram resultados estatisticamente significativos. Conclui-se que, para as participantes do estudo, não houve repercussões obstétricas e neonatais negativas relacionadas à VPI na gestação. No entanto, outras variáveis se mostraram associadas a este tipo de violência, o que indica, aos profissionais de saúde, a importância de se atentar a outras características das gestantes e de seus parceiros, favorecendo a identificação da violência e o oferecimento de suporte adequado a estas mulheres, quando necessário / The intimate partner violence (IPV) is one of the most frequent ways of violence against women, and it is constituted in a complex phenomenon, which is part of a historical construction and is intimately related to gender questions and its power relationships. During pregnancy, the woman attend health care more frequently, which can facilitate the bond building with the health staff and favours the identifications of violence cases. This study aims were: identify the prevalence of IPV cases between pregnant women who use public healthcare service and classify according to its type and frequency; identify the pregnant e their partners\' social and demographic factors which could be associated with violence episodes; identify the obstetric and neonatal results and their associations with the IPV occurrence in the current pregnancy. This is an observational, descriptive and analytic study, developed at CRSM-MATER and HCFMRP-USP, located in Ribeirão Preto, SP. The research project was approved by ethics committee from EERP-USP, under number 1383/2011. The data were collected between May and December 2012, via interview structured by a questionnaire which beheld the woman\'s and their partner\'s social- demographic characteristics and obstetric characteristics, beside the questions related to violence; there were also collected the participants\' records data using an instrument that contemplated the variables related to the obstetric and neonatal results. During the data collection, initiated at CRSM-MATER prenatal clinic, some participants were leaded to HC- FMRP and had the records collection done at this last institution. To analyze the data the statistic program SAS® 9.0 was used. This analysis was underlay on descriptive statistic, besides using the Fisher Exact Test and Logistic Regression. It was verified that 15,5% of the participants suffered some sort of IPV during pregnancy, knowing that 14,7% suffered psychological violence, 5,2% physical violence and 0,4% sexual violence. Women whom were considered themselves as black or brown-skinned, who haven\'t lived with their partners and who were referred as eventual liquor drinkers showed bigger chance of suffering IPV during pregnancy. Furthermore, women who didn\'t desire the pregnancy had 4,3 times chances of suffering IPV during pregnancy when compared to those ones who desired the pregnancy (p<0,00; OR= 4,32 e IC 95% [1,77 - 10,54]). The participants with partners between 15 and 18 years old showed 5,5 times chances of suffering violence when compared to those ones whose partners were 30 years old or older (OR= 5,5; IC 95% [1,02 - 30,2]). Relating to the obstetric repercussions, there was no association statistically meaningful between the variables investigated. As the participants\' children\'s neonatal repercussion, the analysis didn\'t present results statistically meaningful either. In conclusion, for the study participants, there were no negative obstetric and neonatal repercussions related to IPV in pregnancy. Nevertheless, other variables are shown associated to this type of violence, which indicates, to the health care professionals, the importance to be attentive to other pregnant women\'s and their partners\' characteristics, favoring the violence identification and offering appropriate support to these women, when necessary
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O atendimento a envolvidos em violência: concepções de psicólogos sobre gênero e violência conjugal / The assistance to violence involved subjects: conceptions of psychologists on gender and conjugal violenceOliveira, Danielle Cristina de 22 July 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-07-22 / O Movimento Feminista contribuiu para o debate público sobre gênero e violência conjugal. A violência conjugal foi discutida a partir da concepção dualista: homem - agressor versus
mulher- vítima e entendida como violência contra mulher. A emergência de produções acadêmicas que analisavam a violência conjugal por enfoques teóricos que contestavam
essa visão dualista possibilitou o entendimento do tema por meio dos múltiplos papéis de homens e mulheres numa relação afetiva violenta. O referencial relacional não ignora as
produções culturais em torno do gênero e da etnia, que produzem diferenças de poder entre o casal, entretanto defende que a compreensão das violências entre cônjuges não pode ser reduzida a idéia de subalternidade feminina. Considerando esses contextos, o estudo investigou concepções de gênero e violência conjugal dos nove psicólogos que trabalhavam em programas públicos que atendem envolvidos em violência conjugal na Grande Vitória, por meio de entrevista semi estruturada que abordou os seguintes temas: atendimento psicológico, gênero, conjugalidade e violência conjugal. As práticas psicológicas se caracterizaram por uma diversidade de atendimentos: atendimentos clínicos, a terapia de casal, as orientações psicológicas, os trabalhos de grupos e por trabalhos em parceria com outras especialidades principalmente o direito e o serviço social. Destacam-se os seguintes significados: gênero foi considerado uma relação de poder entre homens e mulheres, construída socialmente, ainda fortemente influenciada pelos papéis tradicionais homem - provedor e mulher-cuidadora. Em geral, a violência conjugal é entendida como um processo de opressão mediado por relação de poder desigual entre homens e mulheres, expresso por agressões físicas e psicológicas. Os psicólogos assumem portanto, uma postura pró-feminista, existindo basicamente dois estilos de ação. Uma parte desenvolve ações referenciadas aos princípios do movimento feminista, assumindo exclusivamente um papel de defesa da mulher violentada, esses entrevistados atendem predominantemente mulheres e demonstram em seus discursos influências marcantes de uma concepção dualista. A outra parcela de psicólogos também considera as assimetrias
entre os gêneros, porém constrói as práticas psicológicas pela mediação de conflitos entre homens e mulheres, considerando claramente os custos das cobranças de gênero e as conseqüências da violência conjugal para homens e mulheres aproximando-se do referencial relacional. / The Feminist Movement contributed to the public debate on gender and conjugal violence. Conjugal violence has been discussed from the dualist conception: man-aggressor versus
woman-victim and understood as violence against women. The emergence of academic works which analyzed conjugal violence by theoretical approaches, and that contested this
dualist view, made possible the understanding of the subject by means of the multiple roles of men and women in a violent affective relation. The relational referential does not ignore
the cultural productions on gender and ethnicity, which produce differences of power within the couple, although defends that the comprehension of violence between partners cannot be reduced to the idea of feminine subalternity. Considering these contexts, this study investigated conceptions on gender and conjugal violence of the nine psychologists who worked in public programs that assist those involved in conjugal violence in Greater Vitória, ES, Brazil, by means of a semi-structured interview that covered the following themes: psychological assistance, gender, conjugality, and conjugal violence. The psychological
practices were characterized by a diversity of assistances: clinical assistances, the couple s therapy, the psychological orientation, the groups therapy, and practices in cooperation with other specialties, mainly law and social service. The main meanings were highlighted: gender was considered a relation of power between men and women, socially constructed,
still strongly influenced by the traditional roles of man provider and woman nurturer. In general, conjugal violence is understood as a process of oppression mediated by an unequal power between men and women, expressed by physical and psychological aggression. The psychologists assume, therefore, a pro-feminist posture, existing basically two styles of action. One part develops actions with reference to the principles of the feminist movement,
assuming exclusively a role of defense of the battered women; these interviewees assist predominantly women and demonstrate in their speeches clear influences of the dualist
conception. The other group of psychologists also consider the non-symmetries between genders, but constructs the psychological practices by the mediation of conflicts between
men and women, clearly considering the costs of the gender charge and the consequences of conjugal violence for men and women approaching the relational referential.
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