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Análise do processo de cooperação tecnólogica universidade-empresa: um estudo exploratório / Analysis of the university-enterprise technological cooperation process: an exploratory study

Segatto-Mendes, Andrea Paula 20 September 1996 (has links)
“Análise do processo de cooperação tecnológica universidade-empresa: um estudo exploratório" é um trabalho em que se demonstra como vem acontecendo a cooperação universidade - empresa no Brasil no campo da Ciência e Tecnologia, principalmente, do ponto de vista acadêmico. Para tal, foi efetuada uma pesquisa exploratória junto a três universidades que se destacam nesta área e três empresas que têm atuado em pesquisas conjuntas com estas instituições. Para o desenvolvimento da análise, foi elaborado um modelo conceitual básico em que foi adotada uma divisão do processo de cooperação em quatro partes constituintes: motivações, barreiras e/ou facilitadores, processo de cooperação em si e satisfação resultante. Através do estudo realizado, foi possível visualizar como o processo, em seu todo ou em função das partes constituintes, está se estabelecendo. Os resultados da pesquisa permitiram detectar como motivadores centrais, para as universidades, a realização de sua função social, a obtenção de conhecimentos práticos e a incorporação de novas informações aos processos de ensino e pesquisa; para as empresas, o acesso a recursos humanos com elevada qualificação e a resolução de problemas técnicos. Constatou-se também a existência de organizações e agentes intermediadores no processo de cooperação, sendo que este apresenta como principais instrumentos operacionais as relações pessoais informais e formais e os acordos com alvo definido. A pesquisa ainda evidencia os fundos governamentais de apoio à pesquisa como o principal facilitador existente no processo de cooperação universidade-empresa e as diferenças de nível de conhecimento entre as pessoas envolvidas, a burocracia destas instituições e a duração muito longa do projeto como sendo as mais marcantes barreiras. Indicando, por fim, que o processo tem gerado satisfação entre os participantes, o que é refletido no desejo de continuidade com pesquisas cooperativas pelas instituições. De posse dos resultados da pesquisa, desenvolveu-se um modelo para entendimento da cooperação entre universidades e empresas em universidades brasileiras, em que se observam os fatores ligados a motivações, barreiras, facilitadores, processo em si e satisfação resultante. O estudo se encerra com a indicação de algumas medidas de melhoria para o processo; como, por exemplo, redução da burocracia universitária, divulgação da imagem e potencial das universidades, ampliação das relações entre o setor empresarial e o universitário e a simplificação do processo de obtenção de fundos governamentais de apoio à pesquisa. / “Analysis of the university-enterprise technological cooperation peocess: an Exploratory study" is a study showing that there has been a university-enterprise cooperation in Brazil, especially in science and technology, from an academic point of view. In order to show this, exploratory research has been carried out involving three major universities in this area as well as three enterprises that have done some joint research together with them. To develop the analysis, a basic conceptual model has been designed which adopts a division of the cooperation process in four parts: motivation, constraints and/or facilitators, the cooperation process itself and the resulting satisfaction. By carrying out such a study it was possible to visualize how the process, as a whole or depending on its parts, has been established. The results of this study have allowed to detect, as central motivators to the universities, the performance of their social role, the acquisition of practical knowledge and the addition of new information to the teaching and researching processes; to the enterprises, such motivators have been detected as the access to highly qualified human resources and the solution to technical problems. It has also been found the existence of intermediate agents and organizations in the cooperation process, which has got formal and informal personal relationships as well as agreements with a definite target as its main operational tools. Furthermore, this study highligths government research funds as the main existing facilitator in the university-enterprise cooperation process and the university geographical location, the bureaucracy of such institutions as well as the lengthiness of the project as the most remarkable constraints. Finally, it points out that the process has generated satisfaction among participants, which is reflected by the desire of the institutions to continue carrying out cooperative research. Based on the results of this study, a model to understand the cooperation between universities and enterprises at Brazilian universities has been developed, in which one can notice the factors linked to motivation, constraints, facilitators, the process itself and the resulting satisfaction. To conclude, the study indicates some measures to improve the process such as reduction of university bureaucracy, promulgation of university image and potential, an improvement on the relations between universities and enterprises, and a simpler process to get government research funds.
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Análise do processo de cooperação tecnólogica universidade-empresa: um estudo exploratório / Analysis of the university-enterprise technological cooperation process: an exploratory study

Andrea Paula Segatto-Mendes 20 September 1996 (has links)
“Análise do processo de cooperação tecnológica universidade-empresa: um estudo exploratório” é um trabalho em que se demonstra como vem acontecendo a cooperação universidade - empresa no Brasil no campo da Ciência e Tecnologia, principalmente, do ponto de vista acadêmico. Para tal, foi efetuada uma pesquisa exploratória junto a três universidades que se destacam nesta área e três empresas que têm atuado em pesquisas conjuntas com estas instituições. Para o desenvolvimento da análise, foi elaborado um modelo conceitual básico em que foi adotada uma divisão do processo de cooperação em quatro partes constituintes: motivações, barreiras e/ou facilitadores, processo de cooperação em si e satisfação resultante. Através do estudo realizado, foi possível visualizar como o processo, em seu todo ou em função das partes constituintes, está se estabelecendo. Os resultados da pesquisa permitiram detectar como motivadores centrais, para as universidades, a realização de sua função social, a obtenção de conhecimentos práticos e a incorporação de novas informações aos processos de ensino e pesquisa; para as empresas, o acesso a recursos humanos com elevada qualificação e a resolução de problemas técnicos. Constatou-se também a existência de organizações e agentes intermediadores no processo de cooperação, sendo que este apresenta como principais instrumentos operacionais as relações pessoais informais e formais e os acordos com alvo definido. A pesquisa ainda evidencia os fundos governamentais de apoio à pesquisa como o principal facilitador existente no processo de cooperação universidade-empresa e as diferenças de nível de conhecimento entre as pessoas envolvidas, a burocracia destas instituições e a duração muito longa do projeto como sendo as mais marcantes barreiras. Indicando, por fim, que o processo tem gerado satisfação entre os participantes, o que é refletido no desejo de continuidade com pesquisas cooperativas pelas instituições. De posse dos resultados da pesquisa, desenvolveu-se um modelo para entendimento da cooperação entre universidades e empresas em universidades brasileiras, em que se observam os fatores ligados a motivações, barreiras, facilitadores, processo em si e satisfação resultante. O estudo se encerra com a indicação de algumas medidas de melhoria para o processo; como, por exemplo, redução da burocracia universitária, divulgação da imagem e potencial das universidades, ampliação das relações entre o setor empresarial e o universitário e a simplificação do processo de obtenção de fundos governamentais de apoio à pesquisa. / “Analysis of the university-enterprise technological cooperation peocess: an Exploratory study” is a study showing that there has been a university-enterprise cooperation in Brazil, especially in science and technology, from an academic point of view. In order to show this, exploratory research has been carried out involving three major universities in this area as well as three enterprises that have done some joint research together with them. To develop the analysis, a basic conceptual model has been designed which adopts a division of the cooperation process in four parts: motivation, constraints and/or facilitators, the cooperation process itself and the resulting satisfaction. By carrying out such a study it was possible to visualize how the process, as a whole or depending on its parts, has been established. The results of this study have allowed to detect, as central motivators to the universities, the performance of their social role, the acquisition of practical knowledge and the addition of new information to the teaching and researching processes; to the enterprises, such motivators have been detected as the access to highly qualified human resources and the solution to technical problems. It has also been found the existence of intermediate agents and organizations in the cooperation process, which has got formal and informal personal relationships as well as agreements with a definite target as its main operational tools. Furthermore, this study highligths government research funds as the main existing facilitator in the university-enterprise cooperation process and the university geographical location, the bureaucracy of such institutions as well as the lengthiness of the project as the most remarkable constraints. Finally, it points out that the process has generated satisfaction among participants, which is reflected by the desire of the institutions to continue carrying out cooperative research. Based on the results of this study, a model to understand the cooperation between universities and enterprises at Brazilian universities has been developed, in which one can notice the factors linked to motivation, constraints, facilitators, the process itself and the resulting satisfaction. To conclude, the study indicates some measures to improve the process such as reduction of university bureaucracy, promulgation of university image and potential, an improvement on the relations between universities and enterprises, and a simpler process to get government research funds.
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Modelo de difusão da inovação para instituto de pesquisa no Brasil / Innovation diffusion model for public research institute in Brazil

Cely Ades 26 June 2013 (has links)
A proposta de criação de um modelo de difusão da inovação para institutos de pesquisa públicos no Brasil sugere que o inter-relacionamento de instituições de pesquisa e empresas pode ocorrer de maneira diferente da que vem sendo observada na prática. Os NITs são questionados como modelo único para gerir a política de inovação dos institutos de pesquisa para promover a transferência de tecnologia e interação com empresas. Com o objetivo de alavancar o desenvolvimento científico, por meio do aumento da quantidade gerada de produtos e serviços inovadores e do fluxo de conhecimento produzido e transferido para a sociedade, sugere-se que a estratégia de difusão da inovação para institutos de pesquisa pode ocorrer com maior eficiência da que ocorre atualmente. A compatibilização entre a produção, oferta e demanda do conhecimento científico por parte de institutos de pesquisa públicos no Brasil e empresas se dá pela multiplicidade de opções estratégias, como sugerida pela abordagem sistêmica, e com portfólio de modelos de negócios associados. Uma estrutura multicanais de distribuição pode contribuir com a eficiência da difusão da inovação por incorporar funções antes desenvolvidas por componentes da estrutura de canais nem sempre ágeis e/ou com competências específicas para gerir a inter-relação com empresas. Foi utilizada a grounded theory como metodologia que, para a categorização e posterior codificação axial, teve como base 63 fontes de dados, sendo 21 entrevistas e 42 palestras, resultado a criação de modelo teórico para difusão da inovação em institutos de pesquisa públicos no Brasil. / The proposed innovation diffusion model for public research institutes in Brazil suggests that the inter-relationship of research institutions and enterprises can occur differently from what has been observed in practice. More often than rare, one has been questioning NITs primacy on managing innovation policy research institutes to promote technology transfer and interaction with companies. Aiming to leverage the scientific development, by increasing the throughtput of innovative products and services and the flow of knowledge produced and transferred to the society, it is suggested that innovation diffusion strategy for research institutes can occur with higher efficiency than currently occurs. The compatibility between the production, supply and demand of scientific knowledge on the part of public research institutes and companies in Brazil is due to the multiplicity of possible strategies, as suggested by the systemic approach, portfolio and associated business models. A multichannel distribution structure can contribute to the efficiency of innovation diffusion by incorporating functions previously performed by components of channels not always agile and / or with specific skills to manage the relationship with companies. This study is based on the grounded theory as its methodology. For categorization and posterior axial coding purposes, it were used 63 data sources, being 21 interviews and 42 lectures, and as a result it was possible to elaborate a theoretical model for innovation diffusion for research institutes public in Brazil.
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Cooperação e Rotas Tecnológicas para o desenvolvimento de tecnologias sobre energia solar fotovoltaica: uma análise baseada em patentes / Cooperation and Technological Routes for development of photovoltaic solar energy technologies: a patent-based analysis

Paulo, Alex Fabianne de 27 May 2019 (has links)
O desafio para amenizar a degradação do meio ambiente, principalmente referente às mudanças climáticas, tem levado a um aumento no interesse em mecanismos que incentivem o desenvolvimento e a adoção de tecnologias verdes. Uma dessas tecnologias refere-se à exploração de energia por meio da radiação solar. Por meio de patentes sobre energia fotovoltaica (PV) classificadas no IPC Green Inventory e depositadas entre 1998, esta pesquisa tem como objetivo compreender se as organizações proprietárias das tecnologias PV emergentes as desenvolvem por meio de cooperação tecnológica. A identificação das tecnologias emergentes ocorre por meio da análise de rotas tecnológicas bem como na observação da cooperação tecnológica entre titulares de patentes PV obtidas utilizando a metodologia de análise de redes sociais. Assim, foi possível descrever o perfil dos titulares das patentes PV, identificar as rotas e as tecnologias mais emergentes e promissoras e ainda mapear/caracterizar as redes de cooperação formada pelos titulares dessas patentes. Os resultados permitiram constatar que as organizações detentoras das principais patentes PV priorizam os seus desenvolvimentos exclusivamente nas suas áreas internas de P&D, abrindo mão de vantagens amplamente discutidas na literatura sobre a cooperação tecnológica. Também se concluiu que a indústria PV é predominante fechada, com relações de cooperação prioritárias entre organizações de mesma nacionalidade, organizações japonesas e americanas são as maiores influenciadoras nessas redes de cooperação e a base tecnológica para as tecnologias PV mais emergentes estão concentrados nos escritórios em patentes dos Estados Unidos e Japão. Além disso, a China tem evoluído exponencialmente na produção de patentes PV, mas ainda não se destaca como principal influenciador no desenvolvimento de inovações PV e as rotas tecnológicas também denotam um perfil de desenvolvimento não-colaborativo, com foco em criação interna ou aquisição de pesquisadores independentes. Os resultados também permitiram constatar o papel insignificante do Brasil no desenvolvimento de tecnologias PV. Apesar da crescente evolução nos últimos anos, os esforços têm sido tímidos e focados no fomento à geração de energia PV e não no desenvolvimento deste tipo de tecnologia. Apesar deste contexto, um conjunto de recomendações é dado para alavancar o potencial de desenvolvimento de tecnologias PV pelo Brasil com base em lições de países como China, Estados Unidos e Japão. Estes resultados também podem auxiliar pesquisadores, empresas e/ou universidades na identificação de tecnologias emergentes para a indústria PV. Além disso, pode apoiar nas decisões estratégicas sobre P&D, na priorização de investimentos, na identificação de potenciais parcerias (ou concorrentes) para desenvolvimento tecnológico e colaborar na definição de políticas públicas pautadas no fomento ao desenvolvimento e uso de energia PV / The challenge of mitigating the environment degradation, especially issues related to climate change, has led to an increase in interest in mechanisms that encourage development and adoption of green technologies. So, fostering innovation and development of green technologies becomes necessary for environmental and business sustainability. One of them, based on renewable and non-polluting resources, refers to the exploitation of energy through solar radiation called photovoltaic (PV). Through PV energy patents classified in the IPC Green Inventory and applied from 1998 to 2017 in the world\'s leading patent offices, this research aims to understand if assignees of emerging PV technologies develop them through technological cooperation. The identification of emerging technologies occurs using analysis of technological routes as well as the observation of technological cooperation between PV assignees is designed by analysis of social networks. Thus, it was possible to describe the profile of PV patents assignees, identify the technological routes and most promising and emerging PV technologies, and characterize technological cooperation between PV assignees. The findings pointed out that the organizations that own main PV patents prioritize their development exclusively in their internal R&D areas, leaving aside the widely discussed advantages of technological cooperation. It was also concluded that PV industry is predominantly closed in a collaborative point of view, prioritize relations between organizations of the same nationality, Japanese and American organizations are the major influencers in the cooperation networks of PV assignees and technological base of the most emerging technologies are concentrated in patent offices in the USA and Japan. In addition, China has evolved exponentially in PV patents production but still does not stand out as the main influencer in the development of PV innovations and the technological routes also denote a profile of non-collaborative development, with focus on internal creation or acquisition of independent researchers. The results also allowed us to verify the insignificant role of Brazil in the development of PV technologies. Despite the growing trend in recent years, efforts have been timid and focused on fostering PV power generation and not on the development of this type of technology. Despite this context, a set of recommendations is given to leverage the potential for development of PV technologies by Brazil based on lessons from countries such as China, the United States and Japan. These results may assist researchers, companies and universities to identify emerging technologies in the PV industry. In addition, it can support strategic decisions on R&D, prioritize investments, identify potential partnerships (or competitors) for technological development and collaborate in the definition of public policies based on development and use of PV solar energy
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Os fatores condicionantes da seleção de parceiros nos projetos de alianças estratégicas tecnológicas bilaterais sem participação acionária em empresas industriais do setor químico brasileiro / The contributing factors for selecting partners in bilateral non-equity technological alliances in the Brazilian chemical sector

Garcez, Marcos Paixão 05 July 2010 (has links)
Embora as alianças estratégicas sejam uma das alternativas estratégicas conhecidas desde os anos 70, foi somente vinte anos depois que se iniciou uma rápida aceleração deste tipo de acordo de cooperação, seu escopo e sua coexistência com outras relações organizacionais (HARBISON e PEKAR, 1998). Atualmente, à medida que a complexidade dos projetos aumenta e os prazos de desenvolvimentos de novos produtos e serviços diminuem, as empresas não detém isoladamente as competências necessárias para sua sobrevivência e crescimento. Assim, as empresas são impelidas a buscarem cooperação externa em uma intensidade crescente, com outras empresas, universidades e outros agentes externos, com os objetivos de compartilhamento dos investimentos e riscos, redução dos prazos de desenvolvimento e o acesso a recursos e competências não disponíveis internamente, conforme sugere o novo paradigma da Inovação Aberta. Apesar da relativamente abrangente literatura sobre o tema de alianças tecnológicas, o estado do conhecimento nessa área pode ser considerado ainda incipiente e com poucos estudos que tratem mais especificamente de uma etapa crucial do processo, a seleção do parceiro. Mais que isso, estes poucos estudos existentes, além de não se ocuparem da segmentação mais detalhada dos diferentes tipos de parceiros, ainda tratam do fenômeno somente segundo o nível da empresa, e não segundo o nível do projeto. Esses aspectos são considerados as lacunas teóricas a serem investigadas no presente estudo. Desta forma, o estudo investiga a etapa de seleção do parceiro em projetos de alianças tecnológicas bilaterais sem participação acionária, do ponto de vista da empresa-mãe, levando em conta diversos fatores, tais como o tipo de recursos procurados, os resultados esperados, o tipo de competências procuradas, a duração do projeto, os riscos envolvidos, a experiência prévia em alianças, a confiança entre os parceiros, o nível de convergência de expectativas e o nível de similaridade organizacional, a depender do tipo de parceiro e tipo de projeto. Os dados empíricos advêm de duas etapas sucessivas, uma qualitativa e a outra quantitativa. Na etapa qualitativa é conduzido um estudo de casos na maior empresa petroquímica brasileira, no qual se analisa em profundidade vinte projetos em alianças desenvolvidos com diferentes tipos de parceiros concorrentes, clientes, fornecedores, universidades e institutos tecnológicos, em diferentes tipos de projetos incrementais, plataformas, radicais e de ciência básica. Adotando-se as teorias baseada em recursos (resource based view) e baseada em conhecimento (knowledge based view), em conjunto com os dados empíricos provenientes do estudo de casos, identificaram-se domínios específicos para os tipos de alianças, distribuídos no contínuo explotação - exploração. Estas evidências preliminares permitiram a construção de um conjunto de hipóteses que foram testadas na etapa quantitativa, conduzida junto ao setor químico brasileiro. Os resultados desta etapa apontam um conjunto detalhado de relações, determinando os fatores que mais contribuem em cada situação e o ranking desta contribuição dependendo do tipo de parceiro e tipo de projeto. O presente estudo objetiva trazer reflexões nesse importante campo do conhecimento, bem como contribuições teóricas e práticas, de forma a estabelecer relações que possam levar ao melhor entendimento dos fatores contribuintes da seleção de parceiros em alianças tecnológicas. / Although the strategic alliances are one of the strategic alternatives known since the 1970s, it was only twenty years later that finally started the rapid growth of this kind of cooperation, its scope and its coexistence with other organizational forms (HARBISO8 and PEKAR, 1998). At the present time, as projects complexity increases and products and services development term reduces, companies do not detain by themselves all the necessary competences for their survival and growth. Thus, companies nowadays are required to build more extensively external cooperation agreements with other companies, universities and external agents, aiming for: (i) sharing investments and risks; (ii) accelerating project developments, and (iii) accessing resources and competences not available internally, as suggested by the Open Innovation paradigm. Despite the relatively wide literature concerning strategic alliances, structured knowledge in this area can be considered incipient and it encompasses only few studies dealing with one crucial step of the process, the partner selection. Moreover, besides the fact that these few studies do not address a detailed breakdown structure regarding different typologies of partners, they only investigate the phenomena through the firm level perspective instead of the project level perspective. These aspects are considered the main theoretical gaps to be filled in the present study. Thus, this study addresses partner selection stage in non-equity bilateral technological alliances projects, from the point of view of the parent company, taking into account several factors, such as the kind of resources searched, the expected results, the kind of competences searched, the level of projects investments, the time for completion, the risks involved, the previous experience in alliances, the trust between partners, the convergence level of expected objectives and the level of organizational cultural similarities, depending on the type of the partner and the type of projects. The empirical data come from two successive stages, a qualitative and other quantitative. In the qualitative stage, it was carried out one case study in the biggest Brazilian petrochemical company, where were analyzed in-depth twenty alliances projects performed with different types of partners competitors, customers, suppliers, universities and technological institutes, and different types of projects incremental (derivative), platforms, breakthrough (radical) and basic science. Based on the resource based view and the knowledge based view theories, jointly with the empirical data that have emerged from the case studies, it was possible to identify certain specific domains for the types of alliances, along the exploitationexploration continuum. These preliminary evidences have enabled the building of several hypotheses that were tested in the quantitative research performed within the Brazilian chemical sector. The quantitative study points out one wide array of relations, determining the more contributing selection factors in each situation, and the ranking of this contribution regarding the type of partner and type of project. The study aims to bring reflections, theoretical and practical contributions on this relevant subject, in order to establish basic relationships that could lead to a better understanding of the contributing factors for selecting partners in technological alliances.
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Os fatores condicionantes da seleção de parceiros nos projetos de alianças estratégicas tecnológicas bilaterais sem participação acionária em empresas industriais do setor químico brasileiro / The contributing factors for selecting partners in bilateral non-equity technological alliances in the Brazilian chemical sector

Marcos Paixão Garcez 05 July 2010 (has links)
Embora as alianças estratégicas sejam uma das alternativas estratégicas conhecidas desde os anos 70, foi somente vinte anos depois que se iniciou uma rápida aceleração deste tipo de acordo de cooperação, seu escopo e sua coexistência com outras relações organizacionais (HARBISON e PEKAR, 1998). Atualmente, à medida que a complexidade dos projetos aumenta e os prazos de desenvolvimentos de novos produtos e serviços diminuem, as empresas não detém isoladamente as competências necessárias para sua sobrevivência e crescimento. Assim, as empresas são impelidas a buscarem cooperação externa em uma intensidade crescente, com outras empresas, universidades e outros agentes externos, com os objetivos de compartilhamento dos investimentos e riscos, redução dos prazos de desenvolvimento e o acesso a recursos e competências não disponíveis internamente, conforme sugere o novo paradigma da Inovação Aberta. Apesar da relativamente abrangente literatura sobre o tema de alianças tecnológicas, o estado do conhecimento nessa área pode ser considerado ainda incipiente e com poucos estudos que tratem mais especificamente de uma etapa crucial do processo, a seleção do parceiro. Mais que isso, estes poucos estudos existentes, além de não se ocuparem da segmentação mais detalhada dos diferentes tipos de parceiros, ainda tratam do fenômeno somente segundo o nível da empresa, e não segundo o nível do projeto. Esses aspectos são considerados as lacunas teóricas a serem investigadas no presente estudo. Desta forma, o estudo investiga a etapa de seleção do parceiro em projetos de alianças tecnológicas bilaterais sem participação acionária, do ponto de vista da empresa-mãe, levando em conta diversos fatores, tais como o tipo de recursos procurados, os resultados esperados, o tipo de competências procuradas, a duração do projeto, os riscos envolvidos, a experiência prévia em alianças, a confiança entre os parceiros, o nível de convergência de expectativas e o nível de similaridade organizacional, a depender do tipo de parceiro e tipo de projeto. Os dados empíricos advêm de duas etapas sucessivas, uma qualitativa e a outra quantitativa. Na etapa qualitativa é conduzido um estudo de casos na maior empresa petroquímica brasileira, no qual se analisa em profundidade vinte projetos em alianças desenvolvidos com diferentes tipos de parceiros concorrentes, clientes, fornecedores, universidades e institutos tecnológicos, em diferentes tipos de projetos incrementais, plataformas, radicais e de ciência básica. Adotando-se as teorias baseada em recursos (resource based view) e baseada em conhecimento (knowledge based view), em conjunto com os dados empíricos provenientes do estudo de casos, identificaram-se domínios específicos para os tipos de alianças, distribuídos no contínuo explotação - exploração. Estas evidências preliminares permitiram a construção de um conjunto de hipóteses que foram testadas na etapa quantitativa, conduzida junto ao setor químico brasileiro. Os resultados desta etapa apontam um conjunto detalhado de relações, determinando os fatores que mais contribuem em cada situação e o ranking desta contribuição dependendo do tipo de parceiro e tipo de projeto. O presente estudo objetiva trazer reflexões nesse importante campo do conhecimento, bem como contribuições teóricas e práticas, de forma a estabelecer relações que possam levar ao melhor entendimento dos fatores contribuintes da seleção de parceiros em alianças tecnológicas. / Although the strategic alliances are one of the strategic alternatives known since the 1970s, it was only twenty years later that finally started the rapid growth of this kind of cooperation, its scope and its coexistence with other organizational forms (HARBISO8 and PEKAR, 1998). At the present time, as projects complexity increases and products and services development term reduces, companies do not detain by themselves all the necessary competences for their survival and growth. Thus, companies nowadays are required to build more extensively external cooperation agreements with other companies, universities and external agents, aiming for: (i) sharing investments and risks; (ii) accelerating project developments, and (iii) accessing resources and competences not available internally, as suggested by the Open Innovation paradigm. Despite the relatively wide literature concerning strategic alliances, structured knowledge in this area can be considered incipient and it encompasses only few studies dealing with one crucial step of the process, the partner selection. Moreover, besides the fact that these few studies do not address a detailed breakdown structure regarding different typologies of partners, they only investigate the phenomena through the firm level perspective instead of the project level perspective. These aspects are considered the main theoretical gaps to be filled in the present study. Thus, this study addresses partner selection stage in non-equity bilateral technological alliances projects, from the point of view of the parent company, taking into account several factors, such as the kind of resources searched, the expected results, the kind of competences searched, the level of projects investments, the time for completion, the risks involved, the previous experience in alliances, the trust between partners, the convergence level of expected objectives and the level of organizational cultural similarities, depending on the type of the partner and the type of projects. The empirical data come from two successive stages, a qualitative and other quantitative. In the qualitative stage, it was carried out one case study in the biggest Brazilian petrochemical company, where were analyzed in-depth twenty alliances projects performed with different types of partners competitors, customers, suppliers, universities and technological institutes, and different types of projects incremental (derivative), platforms, breakthrough (radical) and basic science. Based on the resource based view and the knowledge based view theories, jointly with the empirical data that have emerged from the case studies, it was possible to identify certain specific domains for the types of alliances, along the exploitationexploration continuum. These preliminary evidences have enabled the building of several hypotheses that were tested in the quantitative research performed within the Brazilian chemical sector. The quantitative study points out one wide array of relations, determining the more contributing selection factors in each situation, and the ranking of this contribution regarding the type of partner and type of project. The study aims to bring reflections, theoretical and practical contributions on this relevant subject, in order to establish basic relationships that could lead to a better understanding of the contributing factors for selecting partners in technological alliances.
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A parceria estratégica entre Brasil e China : a contribuição da política externa brasileira (1995-2005)

Dick, Patrícia Paloschi January 2006 (has links)
A identidade compartilhada de países em desenvolvimento confere ao Brasil e à República Popular da China interesses similares no cenário internacional e fortalece os elementos que compõem a relação bilateral, consolidando o caráter estratégico dessa parceria. A complementaridade econômica impulsiona os fluxos comerciais e os investimentos entre esses Países. O anseio pelo estabelecimento de uma nova ordem política e econômica, favorável à realização dos projetos nacionais de desenvolvimento econômico e social, estimula a aproximação e a cooperação em fóruns multilaterais, como na Organização das Nações Unidas (ONU) e na Organização Mundial do Comércio (OMC). A extensão dos campos de cooperação para outras áreas estratégicas, como a ciência e tecnologia, remete ganhos substanciais à indústria, à economia e à comunidade científica dos Países. A parceria estratégica entre o Brasil e a China está centrada nesses aspectos, que podem ser sintetizados em três vertentes: econômica e comercial; política; e científico-tecnológica. Essas vertentes não esgotam a realidade e a capacidade de cooperação entre os Países, mas constituem as áreas que apresentam os resultados mais significativos. Essa dissertação propõe uma leitura sobre as contribuições da política externa brasileira à parceria estratégica, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e durante os três primeiros anos de governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2005), com base na evolução das três vertentes. / The shared identity of developing countries remits to Brazil and the People`s Republic of China similar interests on the international scene and strengthens the elements that compose the bilateral relation, consolidating the strategic character of this partnership. The economic complementarity drives on the commercial flow and the investments between these Countries. The craving for the establishment of a new political and economic order, favorable to the accomplishment of the national projects of social and economic development, stimulates the approximation and the cooperation on multilateral forums, such as United Nations (UN) and World Trade Organization (WTO). The extension of the cooperation fields to other strategic areas, such as science and technology, remits substantial gains for the Countries industry, economy, and scientific community. The strategic partnership between Brazil and China relies on these aspects, which can be summarized into three tracks: trade and economics; political; and scientific-technological. These tracks do not exhaust the reality and the capability of cooperation between the Countries, although they present the most significant results. This dissertation proposes a reading about the Brazilian foreign policy contributions for the strategic partnership, during Fernando Henrique Cardoso`s government (1995-2002) and the first three years of Luiz Inácio Lula da Silva`s government (2003-2005), based on the evolutions of these tracks.
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A parceria estratégica entre Brasil e China : a contribuição da política externa brasileira (1995-2005)

Dick, Patrícia Paloschi January 2006 (has links)
A identidade compartilhada de países em desenvolvimento confere ao Brasil e à República Popular da China interesses similares no cenário internacional e fortalece os elementos que compõem a relação bilateral, consolidando o caráter estratégico dessa parceria. A complementaridade econômica impulsiona os fluxos comerciais e os investimentos entre esses Países. O anseio pelo estabelecimento de uma nova ordem política e econômica, favorável à realização dos projetos nacionais de desenvolvimento econômico e social, estimula a aproximação e a cooperação em fóruns multilaterais, como na Organização das Nações Unidas (ONU) e na Organização Mundial do Comércio (OMC). A extensão dos campos de cooperação para outras áreas estratégicas, como a ciência e tecnologia, remete ganhos substanciais à indústria, à economia e à comunidade científica dos Países. A parceria estratégica entre o Brasil e a China está centrada nesses aspectos, que podem ser sintetizados em três vertentes: econômica e comercial; política; e científico-tecnológica. Essas vertentes não esgotam a realidade e a capacidade de cooperação entre os Países, mas constituem as áreas que apresentam os resultados mais significativos. Essa dissertação propõe uma leitura sobre as contribuições da política externa brasileira à parceria estratégica, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e durante os três primeiros anos de governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2005), com base na evolução das três vertentes. / The shared identity of developing countries remits to Brazil and the People`s Republic of China similar interests on the international scene and strengthens the elements that compose the bilateral relation, consolidating the strategic character of this partnership. The economic complementarity drives on the commercial flow and the investments between these Countries. The craving for the establishment of a new political and economic order, favorable to the accomplishment of the national projects of social and economic development, stimulates the approximation and the cooperation on multilateral forums, such as United Nations (UN) and World Trade Organization (WTO). The extension of the cooperation fields to other strategic areas, such as science and technology, remits substantial gains for the Countries industry, economy, and scientific community. The strategic partnership between Brazil and China relies on these aspects, which can be summarized into three tracks: trade and economics; political; and scientific-technological. These tracks do not exhaust the reality and the capability of cooperation between the Countries, although they present the most significant results. This dissertation proposes a reading about the Brazilian foreign policy contributions for the strategic partnership, during Fernando Henrique Cardoso`s government (1995-2002) and the first three years of Luiz Inácio Lula da Silva`s government (2003-2005), based on the evolutions of these tracks.
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A parceria estratégica entre Brasil e China : a contribuição da política externa brasileira (1995-2005)

Dick, Patrícia Paloschi January 2006 (has links)
A identidade compartilhada de países em desenvolvimento confere ao Brasil e à República Popular da China interesses similares no cenário internacional e fortalece os elementos que compõem a relação bilateral, consolidando o caráter estratégico dessa parceria. A complementaridade econômica impulsiona os fluxos comerciais e os investimentos entre esses Países. O anseio pelo estabelecimento de uma nova ordem política e econômica, favorável à realização dos projetos nacionais de desenvolvimento econômico e social, estimula a aproximação e a cooperação em fóruns multilaterais, como na Organização das Nações Unidas (ONU) e na Organização Mundial do Comércio (OMC). A extensão dos campos de cooperação para outras áreas estratégicas, como a ciência e tecnologia, remete ganhos substanciais à indústria, à economia e à comunidade científica dos Países. A parceria estratégica entre o Brasil e a China está centrada nesses aspectos, que podem ser sintetizados em três vertentes: econômica e comercial; política; e científico-tecnológica. Essas vertentes não esgotam a realidade e a capacidade de cooperação entre os Países, mas constituem as áreas que apresentam os resultados mais significativos. Essa dissertação propõe uma leitura sobre as contribuições da política externa brasileira à parceria estratégica, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e durante os três primeiros anos de governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2005), com base na evolução das três vertentes. / The shared identity of developing countries remits to Brazil and the People`s Republic of China similar interests on the international scene and strengthens the elements that compose the bilateral relation, consolidating the strategic character of this partnership. The economic complementarity drives on the commercial flow and the investments between these Countries. The craving for the establishment of a new political and economic order, favorable to the accomplishment of the national projects of social and economic development, stimulates the approximation and the cooperation on multilateral forums, such as United Nations (UN) and World Trade Organization (WTO). The extension of the cooperation fields to other strategic areas, such as science and technology, remits substantial gains for the Countries industry, economy, and scientific community. The strategic partnership between Brazil and China relies on these aspects, which can be summarized into three tracks: trade and economics; political; and scientific-technological. These tracks do not exhaust the reality and the capability of cooperation between the Countries, although they present the most significant results. This dissertation proposes a reading about the Brazilian foreign policy contributions for the strategic partnership, during Fernando Henrique Cardoso`s government (1995-2002) and the first three years of Luiz Inácio Lula da Silva`s government (2003-2005), based on the evolutions of these tracks.
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A pesquisa e desenvolvimento no setor elétrico brasileiro: uma investigação da política tecnológica para o setor com base na teoria evolucionária da mudança técnica. / Research and development in brazilian energy sector: a research policy for technology policy based on the evolutionary theory of technological change.

Amaral, Guilherme Soares Gurgel do 16 February 2012 (has links)
A invenção da energia elétrica pode ser considerada como um dos eventos mais marcantes da história moderna. As fortes influências sociais e econômicas que o sistema elétrico exerce sobre a sociedade, atreladas a suas características próprias, fazem com que o sistema elétrico enfrente desafios que extrapolam sua própria dinâmica. Essa característica faz com que o Estado assuma uma grande responsabilidade pela gestão e planejamento dos sistemas elétricos, o que envolve questões de natureza não meramente econômicas que impulsionam e dão forma à dinâmica dos sistemas atualmente existentes, tanto no Brasil quanto no mundo. Dentre tais ações de intervenção do Estado, que alteram as condições de competitividade do sistema e toda sua dinâmica, estão políticas tecnológicas para induzir a inovação no setor. No Brasil, a lei 9.991/2000 que institui a obrigatoriedade de investimento de parte da receita operacional líquida (ROL) das empresas do setor em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), representa a política tecnológica específica para abordar tal questão. Tal lei visa induzir o desenvolvimento tecnológico no sistema para contribuir com o aumento de sua eficiência e na decorrente modicidade tarifária. Esta pesquisa teve como objetivo investigar a eficácia da política tecnológica aplicada ao sistema elétrico brasileiro em induzir a dinâmica do desenvolvimento tecnológico no setor. Tal investigação foi feita com base na teoria evolucionária do desenvolvimento tecnológico, através de estudos de caso para se testar a hipótese desenvolvida de que somente a obrigatoriedade de investimento em projetos de P&D não tem sido suficiente para induzir a dinâmica do desenvolvimento tecnológico no sistema elétrico brasileiro. Os resultados da pesquisa demonstram que a se confirma. É possível argumentar que a proposição apresentada, de que tal hipótese se relaciona ao baixo comprometimento das empresas com o tema, que não são induzidas a assumirem um comportamento condizente com a dinâmica de inovação no setor, dadas suas percepções de oportunidades e suas condições de apropriabilidade, é uma importante variável explicativa para a avaliação da política tecnológica no setor. / The invention of electricity can be considered as one of the most important events in modern history. The strong social and economic influences that the electrical system has on society, linked to its own characteristics, make the electrical system faces challenges that go beyond its own dynamics. This feature makes the state to assume a great responsibility for the management and planning of electrical systems, which involve issues not merely economic in nature that drive and shape the dynamics of systems currently exist, both in Brazil and worldwide. Among such actions of state intervention, which alter the competitive conditions of the system and all its dynamics, are policies to induce technological innovation in the industry. In Brazil, the law 9.991/2000 establishing the mandatory investment of part of the net operating income (NOI) of companies in the industry in research and development (R & D) represents the specific technology policy to address this issue. This law aims to lead the technological development in the system to contribute to the increase of its efficiency and the resulting low tariffs. This research aimed to investigate the effectiveness of technology policy applied to the Brazilian electric system to induce the dynamics of technological development in the sector. This research was based on the evolutionary theory of technological development, through case studies to test the hypothesis developed that only the obligation of investment projects in R & D has not been sufficient to induce the dynamics of technological development in the Brazilian electric system. The results show that the hypothesis is confirmed. It can be argued that the proposition presented, that this hypothesis relates to the low commitment of the companies with the theme, which are not induced to take a behavior consistent with the dynamics of innovation in the industry, given their perceptions of their opportunities and appropriability conditions, is an important explanatory variable for the evaluation of technology policy in the sector.

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