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Prácticas de crianza en relación a la disciplina infantil: Influencia de factores socioculturales, experiencias previas y representaciones de castigo en madres peruanas en el 2021

Kumar Herrera, Carolina Satvinder 01 February 2023 (has links)
Una encuesta realizada en el 2017 mostró que la mayoría de peruanos tiene una actitud positiva hacia la obediencia de los niños, detrás de la cual se encontraría una normalización de la disciplina y el uso de castigos como medios para lograr el buen comportamiento de los mismos. En ese sentido, la presente investigación busca evaluar la influencia de las características socioculturales, experiencias previas y representaciones en torno al castigo físico de madres peruanas en las prácticas de crianza en relación a la disciplina. El marco conceptual planteado aborda la relación entre prácticas de crianza, experiencias previas, representaciones sociales y posesión de capitales, partiendo de la noción de habitus de Bourdieu. De esta manera, el castigo infantil tiene dos dimensiones: prácticas y creencias, las cuales, además de influirse mutuamente, se encuentran influidas, entre otros factores, por las características de las madres. Lo encontrado permite justificar la necesidad de aproximarse cuantitativamente a este fenómeno en un país como el Perú, donde el castigo es visto como una estrategia para asegurar el buen comportamiento de los infantes, y cuyo uso se encuentra normalizado y, por tanto, es extendido.
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Representações corporais de professores universitários de Educação Física no Facebook

Missias-Moreira, Ramon 19 July 2017 (has links)
Submitted by Ramon Missias Moreira (ramonefisica@hotmail.com) on 2017-09-03T14:52:23Z No. of bitstreams: 1 Tese - Versão Final - AGOSTO.pdf: 8749020 bytes, checksum: 1b7b22bcbfd7c04eb63e947ae6fb6972 (MD5) / Rejected by Maria Auxiliadora da Silva Lopes (silopes@ufba.br), reason: Prezado Ramon, Favor observar as orientações que estão acima dos campos para o correto preenchimento. Campo do autor, do orientador e dos participantes da banca - preencher com os nomes por completo; inserir o abstract e key-words. Saudações, UFBA/Faced/Biblioteca Anísio Teixeira Auxiliadora on 2017-09-05T11:26:57Z (GMT) / Submitted by Ramon Missias Moreira (ramonefisica@hotmail.com) on 2017-09-06T12:35:33Z No. of bitstreams: 1 Tese - Versão Final - AGOSTO.pdf: 8749020 bytes, checksum: 1b7b22bcbfd7c04eb63e947ae6fb6972 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora da Silva Lopes (silopes@ufba.br) on 2017-09-06T19:57:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese - Versão Final - AGOSTO.pdf: 8749020 bytes, checksum: 1b7b22bcbfd7c04eb63e947ae6fb6972 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-06T19:57:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese - Versão Final - AGOSTO.pdf: 8749020 bytes, checksum: 1b7b22bcbfd7c04eb63e947ae6fb6972 (MD5) / Cada vez mais os professores universitários estão transitando pelas redes sociais, especialmente no facebook, produzindo representações corporais com imagens de seu cotidiano. Para a compreensão dessa realidade, numa perspectiva crítica e ampliada, surge como problema de pesquisa: como um grupo de professores universitários de cursos de Educação Física produz representações corporais no perfil do Facebook? Assim, esse estudo teve como objetivo geral apreender as representações corporais no facebook produzidas por professores universitários de cursos de Educação Física; e como objetivos específicos: analisar os fatores associados a construção das representações corporais no facebook dos professores universitários de Educação Física; identificar as subjetividades corporais compartilhadas no facebook de professores universitários através das fotografias do perfil; compreender a relação do facebook na reconstrução das subjetividades desses professores universitários de cursos de Educação Física; verificar as estratégias para gerenciamento das representações corporais no facebook desses professores universitários de cursos de Educação Física; descrever as características sociodemográficas e profissionais desses professores universitários de cursos de Educação Física. Trata-se de uma pesquisa qualitativa desenvolvida na rede social facebook, ancorada nos pressupostos da Cibercultura e da Teoria das Representações Sociais, com abordagem descritiva, analítica e exploratória, sob o viés da netnografia. Foram 12 participantes, 8 professores universitários brasileiros e 4 espanhóis. Por se tratar de pesquisa em redes sociais, se escolheu estratégias complementares de coleta e produção de dados: legendas, comentários e as próprias fotografias do álbum fotos do perfil do facebook, diálogos no Messenger, além de questionário semiestruturado. Esses dados foram interpretados pela Técnica de Análise de Conteúdo e após a triangulação metodológica, se constatou que os corpos virtualizados na tela do facebook estão marcados pela necessidade de ver e se fazer ser visto e que nessa interação compartilhada com o outro constroem conhecimento e conteúdos de/sobre si, ensinam e aprendem mutuamente pelas Pedagogias corporais e conexões estabelecidas. As representações corporais são marcadas pelo forte sensação de pertença ao grupo social profissional que estão inseridos. Verificamos que os docentes criam estratégias de visibilidade intencionais que reverberam em um alegre festival de exibições dos corpos, considerados redes de signos sociais e sintomas da cultura, e que também se constituem verdadeiros territórios de aprendizagens- autoconhecimento e autoformação. As interações sociais efêmeras retroalimentam as idealizações de corpo dos professores universitários. A partir da aproximação estética e de conteúdo, foram estabelecidas 9 categorias temáticas flexíveis e provisórias: 1) Em viagem; 2) Autorretrato; 3) Relação com a família; 4) Atividade profissional e/ou intelectual; 5) Relação com animais; 6) Figuras abstratas; 7) Atividades físicas e/ou esportivas; 8) Felicidade; 9) Lazer. As experiências sociais, narrativas e linguagens evidenciaram os modos docentes de ser, estar e se construir em rede. Concluímos que as representações corporais são esses próprios protagonistas em sua interação e integração conectada ao mundo de forma livre e prazerosa. São essas outras maneiras de pensar, representar, construir, aparecer, determinar, agir, conhecer, reconstruir-se individualmente e coletivamente, aprender a/e ser na provisoriedade e na experimentação de resultados sempre inusitados. / ABSTRACT More and more university professors are transiting through social networks, especially in facebook, producing corporal representations with images of their daily life. To understand this reality, in a critical and extended perspective, it emerges as a research problem: How does a group of university professors of Physical Education courses produce corporal representations in the Facebook profile? Thus, this study had as a general objective to apprehend the corporal representations in facebook produced by university professors of Physical Education courses; And as specific objectives: to analyze the factors associated with the construction of the corporal representations on facebook of the university professors of Physical Education; Identify the body subjectivities shared in the facebook of university professors through the photographs of the profile; Understand the relationship of facebook in the reconstruction of the subjectivities of these university professors of Physical Education courses; To verify the strategies for the management of the corporal representations in facebook of these university professors of courses of Physical Education; To describe the sociodemographic and professional characteristics of these university professors of Physical Education courses. This is a qualitative research developed in the facebook social network, anchored in the assumptions of Cyberculture and Social Representation Theory, with a descriptive, analytical and exploratory approach, under the netnography bias. There were 12 participants, 8 Brazilian university professors and 4 Spanish professors. Because it was research in social networks, we chose complementary strategies of data collection and production: subtitles, comments and the own photographs of the album photos of the facebook profile, dialogues in Messenger, and semi-structured questionnaire. These data were interpreted by the Content Analysis Technique and after the methodological triangulation, it was verified that the virtualized bodies on the facebook screen are marked by the need to see and make themselves seen and that in this interaction shared with the other they build knowledge and content of / On themselves, teach and learn each other by established bodily pedagogies and connections. The corporal representations are marked by the strong feeling of belonging to the professional social group that are inserted. It was found that teachers create intentional visibility strategies that reverberate in a joyful festival of exhibitions of bodies, considered networks of social signs and symptoms of culture, and which also constitute true territories of learning - self-knowledge and self-formation. Ephemeral social interactions feedback the body idealizations of university teachers. From the aesthetic and content approximation, 9 flexible and provisional thematic categories were established: 1) On the road; 2) Self-portrait; 3) Relationship with the family; 4) Professional and / or intellectual activity; 5) Relationship with animals; 6) Abstract figures; 7) Physical and / or sports activities; 8) Happiness; 9) Leisure. The social experiences, narratives and languages showed the teaching ways of being, being and building in a network. We conclude that bodily representations are these very protagonists in their interaction and integration connected to the world in a free and pleasurable way. It is these other ways of thinking, representing, constructing, appearing, determining, acting, knowing, rebuilding individually and collectively, learning to and being in the provisional and experimenting with ever-unusual results. Key-words: Social Representations; Body Representations; University Professors; Facebook; Contemporary subjectivities. / RESUMEN Cada vez son más los académicos están en tránsito a través de las redes sociales, especialmente Facebook, la producción de representaciones corporales con imágenes de su vida cotidiana. Para la comprensión de esta realidad, una perspectiva crítica y ampliada, se trata como problema de investigación: Como un grupo de profesores universitarios de cursos de educación física produce representaciones corporales en el perfil de Facebook? Por lo tanto, este estudio tuvo como objetivo aprehender las representaciones del cuerpo en facebook producido por profesores universitarios de cursos de educación física; y los siguientes objetivos: analizar los factores asociados a la construcción de las representaciones del cuerpo en facebook de los profesores de educación física de la universidad; identificar las subjetividades cuerpo compartidos en lo académico Facebook a través de imágenes de perfil; facebook entender la relación de la reconstrucción de las subjetividades de los profesores de los cursos de educación física; comprobar las estrategias para la gestión de las representaciones del cuerpo en facebook estos profesores de cursos de educación física; Describir las características sociodemográficas y profesionales de estos profesores de cursos de educación física. Se trata de una investigación cualitativa desarrollada en la red social facebook, anclado en los supuestos de la cibercultura y la Teoría de las Representaciones Sociales, con enfoque descriptivo, analítico y exploratorio, bajo el empuje de netnografía. Hubo 12 participantes, 8 profesores universitarios brasileños y cuatro españoles. Debido a que es la investigación sobre redes sociales, fue elegido colección estrategias complementarias y datos de producción: subtítulos, comentarios y fotografías Álbum de fotos propias perfil de facebook, diálogos en el Messenger, y un cuestionario semi-estructurado. Estos datos fueron interpretados por la técnica de análisis de contenido y después de la triangulación metodológica, se encontró que los cuerpos virtuales en pantalla facebook están marcados por la necesidad de ver y ser visto y que esta relación compartida con otros a construir conocimientos y contenidos / sobre usted, que enseñan unos a otros y aprender las pedagogías del cuerpo y las conexiones establecidas. representaciones corporales están marcados por un fuerte sentido de pertenencia a grupo social profesional al que pertenecen. Se encontró que los maestros a crear estrategias intencionales de visibilidad que repercuten en un festival alegre de opiniones de los órganos, consideradas las redes sociales de los signos y síntomas de la cultura, y también áreas reales de auto-conocimiento y aprendizagens- autoformación. Las interacciones sociales efímeras retroalimentan el cuerpo de idealizaciones de los profesores universitarios. Desde el enfoque y contenido estético se establecieron nueve categorías temáticas flexibles y temporales: 1) viaje; 2) Auto-retrato; 3) Relación con la familia; 4) La práctica y / o intelectual profesional; 5) de un animal; 6) abstractas de personas; 7) Las actividades físicas y / o deportivas; 8) La felicidad; 9) Ocio. Las experiencias sociales, narrativas y lenguajes mostraron los profesores maneras ser, de vivir y construir una red. Llegamos a la conclusión de que las representaciones corporales son estos protagonistas de su interacción e integración relacionadas con el mundo de manera libre y placentera. Estas son otras formas de pensar, actuar, edificio, parecen determinar, actuar, aprender, reconstruirse, individual y colectivamente, para aprender / y estar en los resultados de pruebas de temporalidad y siempre inusuales.
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Entre o fazer e o registrar da Educação Física no NASF : a relação conflitante entre a Classificação Brasileira de Ocupações e os procedimentos possíveis de registro pelo Profissional de Educação Física

Bueno, Alessandra Xavier January 2012 (has links)
Nos últimos anos, ainda que de forma incipiente, podemos observar a crescente discussão acerca da inserção da Educação Física no Sistema Único de Saúde (SUS). Diversas iniciativas do poder público colocam a profissão em destaque, como por exemplo, a Política Nacional de Promoção à Saúde (PNPS) e os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). Os NASF tem por objetivo apoiar, ampliar, aperfeiçoar a atenção e a gestão da saúde na Atenção Básica/Saúde da Família. As atividades possíveis de registro pelo profissional de Educação Física que alimentam os sistemas de informação em saúde, limitam sua atuação. Este fato tem conseqüências não só para o campo da Educação Física, mas também para os municípios e para o sistema de informações em saúde. Este trabalho trata de analisar documentos relativos ao NASF e ao Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) com objetivo entender que circunstâncias levaram o Ministério da Saúde adotar uma forma de registro para o profissional de Educação Física conflitante com as possibilidades de atuação previstas nas diretrizes do NASF para este mesmo profissional. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou a análise documental como pressuposto metodológico central. O trabalho é apresentado em cinco capítulos: O primeiro trata do marco teórico que a partir da vivência da pesquisadora “desemboca” neste trabalho, apresentando-o como duas margens de um rio: de um lado o SUS, do outro o CONFEF. No segundo capítulo apresento os caminhos traçados para a construção deste estudo. O terceiro e quarto capítulos tratam principalmente da apresentação dos materiais analisados dentro das temáticas organizadas como categorias de análise: O fazer da Educação Física no SUS e o registrar da Educação Física no SUS. O quinto capítulo apresenta as considerações finais. A análise permitiu visualizar uma relação conflitante entre os códigos da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e os procedimentos possíveis de registro pelo profissional de Educação Física no âmbito do NASF. Ainda proporcionou visualizar a contradição na indicação de atuação profissional pelo CONFEF em relação ao instrutivo do NASF bem como uma interferência corporativa no campo da saúde. Esta interferência se reflete nas recomendações para o campo da saúde que o CONFEF estabelece e reitera a ideia de medicalização das práticas corporais que não parece estar em consonância com o que o NASF propõe. / In recent years, though incipiently, we can observe an increasing discussion about the insertion of Physical Education in the Brazilian Public Health System (SUS). Several government initiatives put emphasis on the profession, such as the National Policy on Health Promotion (PNPS) and the Support Centers to Family Health (NASF). The NASF aim to support, expand, improve health care and management in Primary Care/Family Health. The possible registration activities of the professional in Physical Education, that feed health information systems, limit its performance. This has consequences not only for the Physical Education, but also for the towns and for the health information system. This paper concerns in analyzes documents related to the NASF and to the Brazilian Federal Council of Physical Education (CONFEF) in order to understand what circumstances led the Ministry of Health to adopt a form of registration for professional in Physical Education that conflicts with the possibilities of performance specified in the guidelines for this same professional in NASF. This is a qualitative research that used document analysis as central methodological assumption. The study is presented in five chapters: the first deals with the theoretical framework that, from the experience of the researcher, "leads" in this work, presenting it as two banks of a river: on one side the SUS, the other the CONFEF. In the second chapter I present the paths traced to the construction of this study. The third and fourth chapters deal mainly the presentation of the materials analyzed within the thematic organized as categories of analysis: The making of Physical Education in SUS and the register of Physical Education in SUS. The fifth chapter presents the final considerations. The analysis allowed seeing a conflicting relation between the codes of the Brazilian Classification of Occupations (CBO) and the possible registration procedures by professional in Physical Education under the NASF. Also provided visualize the contradiction in the indication of professional performance by CONFEF in relation to the NASF instructive, such as a corporate interference in the health field. This interference is reflected in the recommendations for the health field that CONFEF reiterates and establishes the idea of medicalization of body practices that do not seem to be in line with what the NASF proposes. / En los últimos años, aunque de forma incipiente, podemos observar la creciente discusión acerca de la inserción de la Educación Física en el Sistema Único de Salud (SUS). Diversas iniciativas del poder público colocan la profesión en destaque, como por ejemplo, la Política Nacional de Promoción a la Salud (PNPS) y los Núcleos de Apoyo a la Salud de la Familia (NASF). Los NASF tienen por objetivo apoyar, ampliar, perfeccionar la atención y la gestión de la salud en la Atención Básica/Salud Familiar. Las posibles actividades de registro por el profesional de Educación Física que alimentan los sistemas de información en salud, limitan su actuación. Este hecho tiene consecuencias no sólo para el campo de la Educación Física, sino también para los municipios. Este trabajo trata de analizar documentos relativos al NASF y al Consejo Federal de Educación Física (CONFEF) con el objetivo de entender las circunstancias que llevaron al Ministerio de la Salud de Brasil a adoptar una forma de registro para la educación física en conflicto con las posibilidades de rendimiento proporcionados en las directrices de lo NASF para este profesional. Se trata de un estudio cualitativo que utilizó el análisis de documentos como metodologia central. El trabajo se divide en cinco capítulos: el primero se refiere al marco teórico de la experiencia del investigador "conduce" en este trabajo, presentándolo como dos orillas de un río: por un lado el SUS, el otro el CONFEF. En el segundo capítulo presento los caminos trazados para la construcción de este estudio. Los capítulos tercero y cuarto se ocupan principalmente de la presentación de los materiales analizados dentro de la temática organizada como categorías de análisis: La practica de la Educación Física en el SUS y el registro de la Educación Física en el SUS. El quinto capítulo presenta las consideraciones finales. El análisis permitió ver una relación conflictiva entre los códigos de la Clasificación Brasileña de Ocupaciones (CBO) y los procedimientos de registro de los posibles Educación Física profesional para lo NASF. También se proporcionan visualizar la contradicción en la declaración de lo instructivo de lo CONFEF en relación con lo NASF y la interferencia corporativa en el campo de la salud. Esta interferencia se refleja en las recomendaciones para el campo de la salud que CONFEF establece y reafirma la idea de la medicalización de las prácticas corporales que no parecen estar en consonancia con lo que el NASF propone.
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Pedagogia das vivências corporais : educação em saúde e culturas de corpo e movimento

Caballero, Raphael Maciel da Silva January 2015 (has links)
A possibilidade de produzir-se ações promotoras de saúde vem sendo muito incentivada nas últimas décadas, em especial pela introdução da Estratégia Global Alimentação, Atividade Física e Saúde, difundida pela Organização Mundial da Saúde. Um desafio à Educação em Saúde se coloca, então: levar a Educação ao encontro biopolítico com a medicina, repercutindo biopedagogias na sociedade ou usar da Educação para, por meio da crítica dos estudos culturais, problematizar a promoção da saúde e pensar uma pedagogia das práticas corporais implicada com a vida em aberto da invenção de si e de mundo. Nesse sentido, ganhou espaço perscrutar a Atenção Básica, não as clínicas da recuperação de obesos, hipertensos, diabéticos e sedentários ou os hospitais e casas geriátricas. A Atenção Básica, como a Educação Básica, congrega/compila ações e serviços que dizem respeito à estruturação da vida, cidadania e política humana em sociedades letradas e protegidas pela saúde pública. A problematização então proposta como tese inventariou a emergência do enunciado “práticas corporais, promoção da saúde e atenção básica”, projetado no Brasil, a partir de meados da primeira década dos anos 2000, quando atingiríamos a “saúde para todos”, segundo professou a primeira conferência internacional de cuidados primários em saúde (tarefa para a atenção básica); inventariou a literatura brasileira sobre práticas corporais (ocupação da área científica da Educação Física) e inventariou a normatividade em atenção básica, promoção da saúde e práticas corporais (ordenamento do Sistema Único de Saúde) para “mergulhar” no fazer cotidiano da saúde em territórios de vida (bairros, comunidades, localidades: saúde da família). A metodologia do inventário serviu para perscrutar 192 trabalhos trazidos à IV Mostra Nacional de Atenção Básica/Saúde da Família, realizada em 2014. Lia-se a justificativa e encontrava-se a expressão biopolítica, lia-se os objetivos e encontrava-se uma biopedagogia da “boa forma”, lia- se a metodologia e encontrava-se a convenção do mexa-se, do agite-se, do coloque-se em movimento. Contudo, lia-se o relato propriamente dito e seus resultados. Nos resultados vinha sempre algo de inusitado, algo de fora das regras ou do escopo inicial, um cochicho. Uma narrativa no interior dos relatos os deixava “vibráteis”, assim, categorizar, classificar ou ordenar seria eliminar a força viva presente no cotidiano como uma especial pedagogia corporal da atenção básica. Essa pedagogia não aparecia meramente “curativa”, era “educativa”, não restabelecedora de uma saúde do corpo em movimento, mas produtora de atos na cultura pelo movimento. Sem medicalização ou pedagogização da produção de movimento/exercício físico, embora uma discursividade biomedicalizadora e biopedagógica. Na experiência da leitura “cartográfica”, pululavam “coisinhas” da paisagem, os modos de fazer, os vários fazedores, os múltiplos motivos do fazer, as mudanças de percurso, a introdução de inusitados. O que entrou em causa foram as experiências que auxiliam o acesso à saúde de modo implícito, nosso corpo como sede de sensações. As experiências nos permitiram enunciar uma “pedagogia das vivências corporais”, ação da atenção básica que rivaliza com as biopedagogias e a biomedicalização, ainda que tais rastros escorram fartamente dos discursos profissionais. / The possibility of producing health promoting actions has been strongly encouraged in the last decades, especially by the introduction of the Global Strategy on Diet, Physical Activity and Health, disseminated by the World Health Organization. A challenge to health education is then set: bringing education to a biopolitical encounter with medicine, reverberating biopedagogies in the society or using education, by means of the critique of cultural studies, to problematize health promotion and thinking a pedagogy of the body practices implicated with the life left open of the invention of the self and the world. In this sense, the investigation of primary health care has gained space, instead of clinics for the recovery of obese, hypertensive, diabetic, and sedentary people, or even hospitals and nursing homes. Primary health care, just like K-12 education, gathers/compiles actions and services related to life, citizenship, and human politics in societies that are literate and protected by public health. The problematization that was proposed as a dissertation made an inventory of the emergence of the statement “body practices, health promotion, and primary health care”, projected in Brazil, from the mid-2000s, when we would achieve “health for all”, according to what was claimed in the first international primary health care conference (a task for the primary health care); of the Brazilian literature on body practices (occupation of the scientific field of Physical Education); and of the normativity in primary health care, health promotion, and body practices (an ordering of the Brazilian National Health System – SUS) to “immerse” in the quotidian doing of health in life territories (neighborhoods, communities, townships: family health). The methodology of the inventory served to investigate 192 experiences taken to the IV National Exhibition of Primary Health Care/Family Health, developed in 2014. When reading the event’s rationale, a biopolitical expression was found; when reading its goals, a biopedagogy of the “good shape” was found; when reading its methodology, the convention of the wriggle, squirm, put yourself in movement was found. However, what was read were the report itself and its outcomes. In the outcomes, there was always something unique, something out of the rules or the initial scope, a whisper. An account within the reports made them “vibratile”; thus, categorizing, classifying or ordering would mean to eliminate the live force present in the quotidian as a special corporeal pedagogy of the primary health care. This pedagogy did not emerge merely as “curative”, it was “educational”, not reestablishing health of the body in movement, but like a producer of acts in the culture by the movement. Without medicalization or pedagogization of the movement/physical exercise production, although, a biomedicalizing and biopedagogic discursivity. In the experience of the “cartographic” reading, “little things” from the landscape, the ways of doing, the distinct doers, the multiple reasons of doing, the changes of path, the introduction of unique aspects abounded. What was considered were the experiences that help the access to health in an implicit way, our body as the headquarters of sensations. The experiences allowed the enunciation of a “pedagogy of the corporeal experiences”, and action of primary health care that rivals with biopedagogies and biomedicalization, even though such tracks drain at large from the professional discourses. / La posibilidad de producir acciones promotoras de la salud se está incentivando en las últimas décadas, en especial mediante la introducción de la Estrategia Global sobre Régimen Alimentario, Actividad Física y Salud, difundida por la Organización Mundial de la Salud. Un desafío para la Educación en Salud se plantea de este modo: llevar la Educación al encuentro biopolítico con la medicina, lo que repercute en biopedagogías en la sociedad o usar la Educación para, a través de la crítica de los estudios culturales, discutir la promoción de la salud y pensar en una pedagogía de las prácticas corporales involucrada con la vida en la invención abierta de sí mismo y del mundo. En este sentido, ganó espacio el hecho de indagar en la Atención Básica, no las clínicas de recuperación de obesos, hipertensos, diabéticos y sedentarios o en los hospitales y residencias geriátricas. La Atención Básica, como la Educación Básica, reúne/compila acciones y servicios relativos a la estructuración de la vida, la ciudadanía y la política humana en sociedades letradas y protegidas por la salud pública. Así, la problematización propuesta como tesis hizo un inventario de la emergencia en el enunciado “prácticas corporales, promoción de la salud y atención básica”, diseñado en Brasil a partir de mediados de la primera década del año 2000, cuando alcanzaríamos la “salud para todos”, según profesó la primera conferencia internacional de cuidados primarios de la salud (tarea para la atención básica); hizo un inventario de la literatura brasileña sobre prácticas corporales (ocupación del área científica de la Educación Física) e hizo un inventario de la normativa en atención básica, promoción de la salud y prácticas corporales (ordenamiento del Sistema Único de Salud) para “sumergirse” en el quehacer cotidiano de la salud en los territorios de vida (barrios, comunidades, localidades: salud de la familia). La metodología del inventario sirvió para analizar 192 trabajos llevados a la IV Muestra Nacional de Atención Básica/Salud de la Familia, celebrada en el año 2014. Se podía leer la justificación y se encontraba la expresión biopolítica, se leían los objetivos y se encontraba una biopedagogía de la “buena forma”, se leía la metodología y se encontraba la convención del muévase, agítese, póngase en movimiento. Sin embargo, se lía el relato propiamente dicho y sus resultados. En los resultados había siempre algo de inusitado, algo fuera de las reglas o del objetivo inicial, un murmullo. Una narrativa dentro de los informes los hizo “vibrar”, por lo que, categorizar, clasificar u ordenar eliminarían la fuerza viva presente en la vida diaria como una especial pedagogía corporal de la atención primaria. Esta pedagogía no aparecía meramente como “curativa”, era “educativa”, no restablecedora de una salud del cuerpo en movimiento, aunque productora de actos en la cultura por el movimiento. Sin medicalización o pedagogización de la producción del movimiento/ejercicio físico, a pesar de un discurso biomedicalizador y biopedagógico. En la experiencia de la lectura “cartográfica”, pululaban “pequeñas cosas” del paisaje, las formas de hacer, los diferentes hacedores, los múltiples motivos del hacer, los cambios de recorrido, la introducción de inusitados. Lo que entró en cuestión fueron las experiencias que ayudan al acceso a la salud de un modo implícito, nuestro cuerpo como sede de sensaciones. Las experiencias nos permitieron enunciar una “pedagogía de las vivencias corporales”, acción de la atención básica que compite con las biopedagogías y la biomedicalización, aunque tales rastros se desprendan plenamente de los discursos profesionales.
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Entre o fazer e o registrar da Educação Física no NASF : a relação conflitante entre a Classificação Brasileira de Ocupações e os procedimentos possíveis de registro pelo Profissional de Educação Física

Bueno, Alessandra Xavier January 2012 (has links)
Nos últimos anos, ainda que de forma incipiente, podemos observar a crescente discussão acerca da inserção da Educação Física no Sistema Único de Saúde (SUS). Diversas iniciativas do poder público colocam a profissão em destaque, como por exemplo, a Política Nacional de Promoção à Saúde (PNPS) e os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). Os NASF tem por objetivo apoiar, ampliar, aperfeiçoar a atenção e a gestão da saúde na Atenção Básica/Saúde da Família. As atividades possíveis de registro pelo profissional de Educação Física que alimentam os sistemas de informação em saúde, limitam sua atuação. Este fato tem conseqüências não só para o campo da Educação Física, mas também para os municípios e para o sistema de informações em saúde. Este trabalho trata de analisar documentos relativos ao NASF e ao Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) com objetivo entender que circunstâncias levaram o Ministério da Saúde adotar uma forma de registro para o profissional de Educação Física conflitante com as possibilidades de atuação previstas nas diretrizes do NASF para este mesmo profissional. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou a análise documental como pressuposto metodológico central. O trabalho é apresentado em cinco capítulos: O primeiro trata do marco teórico que a partir da vivência da pesquisadora “desemboca” neste trabalho, apresentando-o como duas margens de um rio: de um lado o SUS, do outro o CONFEF. No segundo capítulo apresento os caminhos traçados para a construção deste estudo. O terceiro e quarto capítulos tratam principalmente da apresentação dos materiais analisados dentro das temáticas organizadas como categorias de análise: O fazer da Educação Física no SUS e o registrar da Educação Física no SUS. O quinto capítulo apresenta as considerações finais. A análise permitiu visualizar uma relação conflitante entre os códigos da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e os procedimentos possíveis de registro pelo profissional de Educação Física no âmbito do NASF. Ainda proporcionou visualizar a contradição na indicação de atuação profissional pelo CONFEF em relação ao instrutivo do NASF bem como uma interferência corporativa no campo da saúde. Esta interferência se reflete nas recomendações para o campo da saúde que o CONFEF estabelece e reitera a ideia de medicalização das práticas corporais que não parece estar em consonância com o que o NASF propõe. / In recent years, though incipiently, we can observe an increasing discussion about the insertion of Physical Education in the Brazilian Public Health System (SUS). Several government initiatives put emphasis on the profession, such as the National Policy on Health Promotion (PNPS) and the Support Centers to Family Health (NASF). The NASF aim to support, expand, improve health care and management in Primary Care/Family Health. The possible registration activities of the professional in Physical Education, that feed health information systems, limit its performance. This has consequences not only for the Physical Education, but also for the towns and for the health information system. This paper concerns in analyzes documents related to the NASF and to the Brazilian Federal Council of Physical Education (CONFEF) in order to understand what circumstances led the Ministry of Health to adopt a form of registration for professional in Physical Education that conflicts with the possibilities of performance specified in the guidelines for this same professional in NASF. This is a qualitative research that used document analysis as central methodological assumption. The study is presented in five chapters: the first deals with the theoretical framework that, from the experience of the researcher, "leads" in this work, presenting it as two banks of a river: on one side the SUS, the other the CONFEF. In the second chapter I present the paths traced to the construction of this study. The third and fourth chapters deal mainly the presentation of the materials analyzed within the thematic organized as categories of analysis: The making of Physical Education in SUS and the register of Physical Education in SUS. The fifth chapter presents the final considerations. The analysis allowed seeing a conflicting relation between the codes of the Brazilian Classification of Occupations (CBO) and the possible registration procedures by professional in Physical Education under the NASF. Also provided visualize the contradiction in the indication of professional performance by CONFEF in relation to the NASF instructive, such as a corporate interference in the health field. This interference is reflected in the recommendations for the health field that CONFEF reiterates and establishes the idea of medicalization of body practices that do not seem to be in line with what the NASF proposes. / En los últimos años, aunque de forma incipiente, podemos observar la creciente discusión acerca de la inserción de la Educación Física en el Sistema Único de Salud (SUS). Diversas iniciativas del poder público colocan la profesión en destaque, como por ejemplo, la Política Nacional de Promoción a la Salud (PNPS) y los Núcleos de Apoyo a la Salud de la Familia (NASF). Los NASF tienen por objetivo apoyar, ampliar, perfeccionar la atención y la gestión de la salud en la Atención Básica/Salud Familiar. Las posibles actividades de registro por el profesional de Educación Física que alimentan los sistemas de información en salud, limitan su actuación. Este hecho tiene consecuencias no sólo para el campo de la Educación Física, sino también para los municipios. Este trabajo trata de analizar documentos relativos al NASF y al Consejo Federal de Educación Física (CONFEF) con el objetivo de entender las circunstancias que llevaron al Ministerio de la Salud de Brasil a adoptar una forma de registro para la educación física en conflicto con las posibilidades de rendimiento proporcionados en las directrices de lo NASF para este profesional. Se trata de un estudio cualitativo que utilizó el análisis de documentos como metodologia central. El trabajo se divide en cinco capítulos: el primero se refiere al marco teórico de la experiencia del investigador "conduce" en este trabajo, presentándolo como dos orillas de un río: por un lado el SUS, el otro el CONFEF. En el segundo capítulo presento los caminos trazados para la construcción de este estudio. Los capítulos tercero y cuarto se ocupan principalmente de la presentación de los materiales analizados dentro de la temática organizada como categorías de análisis: La practica de la Educación Física en el SUS y el registro de la Educación Física en el SUS. El quinto capítulo presenta las consideraciones finales. El análisis permitió ver una relación conflictiva entre los códigos de la Clasificación Brasileña de Ocupaciones (CBO) y los procedimientos de registro de los posibles Educación Física profesional para lo NASF. También se proporcionan visualizar la contradicción en la declaración de lo instructivo de lo CONFEF en relación con lo NASF y la interferencia corporativa en el campo de la salud. Esta interferencia se refleja en las recomendaciones para el campo de la salud que CONFEF establece y reafirma la idea de la medicalización de las prácticas corporales que no parecen estar en consonancia con lo que el NASF propone.
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Pedagogia das vivências corporais : educação em saúde e culturas de corpo e movimento

Caballero, Raphael Maciel da Silva January 2015 (has links)
A possibilidade de produzir-se ações promotoras de saúde vem sendo muito incentivada nas últimas décadas, em especial pela introdução da Estratégia Global Alimentação, Atividade Física e Saúde, difundida pela Organização Mundial da Saúde. Um desafio à Educação em Saúde se coloca, então: levar a Educação ao encontro biopolítico com a medicina, repercutindo biopedagogias na sociedade ou usar da Educação para, por meio da crítica dos estudos culturais, problematizar a promoção da saúde e pensar uma pedagogia das práticas corporais implicada com a vida em aberto da invenção de si e de mundo. Nesse sentido, ganhou espaço perscrutar a Atenção Básica, não as clínicas da recuperação de obesos, hipertensos, diabéticos e sedentários ou os hospitais e casas geriátricas. A Atenção Básica, como a Educação Básica, congrega/compila ações e serviços que dizem respeito à estruturação da vida, cidadania e política humana em sociedades letradas e protegidas pela saúde pública. A problematização então proposta como tese inventariou a emergência do enunciado “práticas corporais, promoção da saúde e atenção básica”, projetado no Brasil, a partir de meados da primeira década dos anos 2000, quando atingiríamos a “saúde para todos”, segundo professou a primeira conferência internacional de cuidados primários em saúde (tarefa para a atenção básica); inventariou a literatura brasileira sobre práticas corporais (ocupação da área científica da Educação Física) e inventariou a normatividade em atenção básica, promoção da saúde e práticas corporais (ordenamento do Sistema Único de Saúde) para “mergulhar” no fazer cotidiano da saúde em territórios de vida (bairros, comunidades, localidades: saúde da família). A metodologia do inventário serviu para perscrutar 192 trabalhos trazidos à IV Mostra Nacional de Atenção Básica/Saúde da Família, realizada em 2014. Lia-se a justificativa e encontrava-se a expressão biopolítica, lia-se os objetivos e encontrava-se uma biopedagogia da “boa forma”, lia- se a metodologia e encontrava-se a convenção do mexa-se, do agite-se, do coloque-se em movimento. Contudo, lia-se o relato propriamente dito e seus resultados. Nos resultados vinha sempre algo de inusitado, algo de fora das regras ou do escopo inicial, um cochicho. Uma narrativa no interior dos relatos os deixava “vibráteis”, assim, categorizar, classificar ou ordenar seria eliminar a força viva presente no cotidiano como uma especial pedagogia corporal da atenção básica. Essa pedagogia não aparecia meramente “curativa”, era “educativa”, não restabelecedora de uma saúde do corpo em movimento, mas produtora de atos na cultura pelo movimento. Sem medicalização ou pedagogização da produção de movimento/exercício físico, embora uma discursividade biomedicalizadora e biopedagógica. Na experiência da leitura “cartográfica”, pululavam “coisinhas” da paisagem, os modos de fazer, os vários fazedores, os múltiplos motivos do fazer, as mudanças de percurso, a introdução de inusitados. O que entrou em causa foram as experiências que auxiliam o acesso à saúde de modo implícito, nosso corpo como sede de sensações. As experiências nos permitiram enunciar uma “pedagogia das vivências corporais”, ação da atenção básica que rivaliza com as biopedagogias e a biomedicalização, ainda que tais rastros escorram fartamente dos discursos profissionais. / The possibility of producing health promoting actions has been strongly encouraged in the last decades, especially by the introduction of the Global Strategy on Diet, Physical Activity and Health, disseminated by the World Health Organization. A challenge to health education is then set: bringing education to a biopolitical encounter with medicine, reverberating biopedagogies in the society or using education, by means of the critique of cultural studies, to problematize health promotion and thinking a pedagogy of the body practices implicated with the life left open of the invention of the self and the world. In this sense, the investigation of primary health care has gained space, instead of clinics for the recovery of obese, hypertensive, diabetic, and sedentary people, or even hospitals and nursing homes. Primary health care, just like K-12 education, gathers/compiles actions and services related to life, citizenship, and human politics in societies that are literate and protected by public health. The problematization that was proposed as a dissertation made an inventory of the emergence of the statement “body practices, health promotion, and primary health care”, projected in Brazil, from the mid-2000s, when we would achieve “health for all”, according to what was claimed in the first international primary health care conference (a task for the primary health care); of the Brazilian literature on body practices (occupation of the scientific field of Physical Education); and of the normativity in primary health care, health promotion, and body practices (an ordering of the Brazilian National Health System – SUS) to “immerse” in the quotidian doing of health in life territories (neighborhoods, communities, townships: family health). The methodology of the inventory served to investigate 192 experiences taken to the IV National Exhibition of Primary Health Care/Family Health, developed in 2014. When reading the event’s rationale, a biopolitical expression was found; when reading its goals, a biopedagogy of the “good shape” was found; when reading its methodology, the convention of the wriggle, squirm, put yourself in movement was found. However, what was read were the report itself and its outcomes. In the outcomes, there was always something unique, something out of the rules or the initial scope, a whisper. An account within the reports made them “vibratile”; thus, categorizing, classifying or ordering would mean to eliminate the live force present in the quotidian as a special corporeal pedagogy of the primary health care. This pedagogy did not emerge merely as “curative”, it was “educational”, not reestablishing health of the body in movement, but like a producer of acts in the culture by the movement. Without medicalization or pedagogization of the movement/physical exercise production, although, a biomedicalizing and biopedagogic discursivity. In the experience of the “cartographic” reading, “little things” from the landscape, the ways of doing, the distinct doers, the multiple reasons of doing, the changes of path, the introduction of unique aspects abounded. What was considered were the experiences that help the access to health in an implicit way, our body as the headquarters of sensations. The experiences allowed the enunciation of a “pedagogy of the corporeal experiences”, and action of primary health care that rivals with biopedagogies and biomedicalization, even though such tracks drain at large from the professional discourses. / La posibilidad de producir acciones promotoras de la salud se está incentivando en las últimas décadas, en especial mediante la introducción de la Estrategia Global sobre Régimen Alimentario, Actividad Física y Salud, difundida por la Organización Mundial de la Salud. Un desafío para la Educación en Salud se plantea de este modo: llevar la Educación al encuentro biopolítico con la medicina, lo que repercute en biopedagogías en la sociedad o usar la Educación para, a través de la crítica de los estudios culturales, discutir la promoción de la salud y pensar en una pedagogía de las prácticas corporales involucrada con la vida en la invención abierta de sí mismo y del mundo. En este sentido, ganó espacio el hecho de indagar en la Atención Básica, no las clínicas de recuperación de obesos, hipertensos, diabéticos y sedentarios o en los hospitales y residencias geriátricas. La Atención Básica, como la Educación Básica, reúne/compila acciones y servicios relativos a la estructuración de la vida, la ciudadanía y la política humana en sociedades letradas y protegidas por la salud pública. Así, la problematización propuesta como tesis hizo un inventario de la emergencia en el enunciado “prácticas corporales, promoción de la salud y atención básica”, diseñado en Brasil a partir de mediados de la primera década del año 2000, cuando alcanzaríamos la “salud para todos”, según profesó la primera conferencia internacional de cuidados primarios de la salud (tarea para la atención básica); hizo un inventario de la literatura brasileña sobre prácticas corporales (ocupación del área científica de la Educación Física) e hizo un inventario de la normativa en atención básica, promoción de la salud y prácticas corporales (ordenamiento del Sistema Único de Salud) para “sumergirse” en el quehacer cotidiano de la salud en los territorios de vida (barrios, comunidades, localidades: salud de la familia). La metodología del inventario sirvió para analizar 192 trabajos llevados a la IV Muestra Nacional de Atención Básica/Salud de la Familia, celebrada en el año 2014. Se podía leer la justificación y se encontraba la expresión biopolítica, se leían los objetivos y se encontraba una biopedagogía de la “buena forma”, se leía la metodología y se encontraba la convención del muévase, agítese, póngase en movimiento. Sin embargo, se lía el relato propiamente dicho y sus resultados. En los resultados había siempre algo de inusitado, algo fuera de las reglas o del objetivo inicial, un murmullo. Una narrativa dentro de los informes los hizo “vibrar”, por lo que, categorizar, clasificar u ordenar eliminarían la fuerza viva presente en la vida diaria como una especial pedagogía corporal de la atención primaria. Esta pedagogía no aparecía meramente como “curativa”, era “educativa”, no restablecedora de una salud del cuerpo en movimiento, aunque productora de actos en la cultura por el movimiento. Sin medicalización o pedagogización de la producción del movimiento/ejercicio físico, a pesar de un discurso biomedicalizador y biopedagógico. En la experiencia de la lectura “cartográfica”, pululaban “pequeñas cosas” del paisaje, las formas de hacer, los diferentes hacedores, los múltiples motivos del hacer, los cambios de recorrido, la introducción de inusitados. Lo que entró en cuestión fueron las experiencias que ayudan al acceso a la salud de un modo implícito, nuestro cuerpo como sede de sensaciones. Las experiencias nos permitieron enunciar una “pedagogía de las vivencias corporales”, acción de la atención básica que compite con las biopedagogías y la biomedicalización, aunque tales rastros se desprendan plenamente de los discursos profesionales.
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Pedagogia das vivências corporais : educação em saúde e culturas de corpo e movimento

Caballero, Raphael Maciel da Silva January 2015 (has links)
A possibilidade de produzir-se ações promotoras de saúde vem sendo muito incentivada nas últimas décadas, em especial pela introdução da Estratégia Global Alimentação, Atividade Física e Saúde, difundida pela Organização Mundial da Saúde. Um desafio à Educação em Saúde se coloca, então: levar a Educação ao encontro biopolítico com a medicina, repercutindo biopedagogias na sociedade ou usar da Educação para, por meio da crítica dos estudos culturais, problematizar a promoção da saúde e pensar uma pedagogia das práticas corporais implicada com a vida em aberto da invenção de si e de mundo. Nesse sentido, ganhou espaço perscrutar a Atenção Básica, não as clínicas da recuperação de obesos, hipertensos, diabéticos e sedentários ou os hospitais e casas geriátricas. A Atenção Básica, como a Educação Básica, congrega/compila ações e serviços que dizem respeito à estruturação da vida, cidadania e política humana em sociedades letradas e protegidas pela saúde pública. A problematização então proposta como tese inventariou a emergência do enunciado “práticas corporais, promoção da saúde e atenção básica”, projetado no Brasil, a partir de meados da primeira década dos anos 2000, quando atingiríamos a “saúde para todos”, segundo professou a primeira conferência internacional de cuidados primários em saúde (tarefa para a atenção básica); inventariou a literatura brasileira sobre práticas corporais (ocupação da área científica da Educação Física) e inventariou a normatividade em atenção básica, promoção da saúde e práticas corporais (ordenamento do Sistema Único de Saúde) para “mergulhar” no fazer cotidiano da saúde em territórios de vida (bairros, comunidades, localidades: saúde da família). A metodologia do inventário serviu para perscrutar 192 trabalhos trazidos à IV Mostra Nacional de Atenção Básica/Saúde da Família, realizada em 2014. Lia-se a justificativa e encontrava-se a expressão biopolítica, lia-se os objetivos e encontrava-se uma biopedagogia da “boa forma”, lia- se a metodologia e encontrava-se a convenção do mexa-se, do agite-se, do coloque-se em movimento. Contudo, lia-se o relato propriamente dito e seus resultados. Nos resultados vinha sempre algo de inusitado, algo de fora das regras ou do escopo inicial, um cochicho. Uma narrativa no interior dos relatos os deixava “vibráteis”, assim, categorizar, classificar ou ordenar seria eliminar a força viva presente no cotidiano como uma especial pedagogia corporal da atenção básica. Essa pedagogia não aparecia meramente “curativa”, era “educativa”, não restabelecedora de uma saúde do corpo em movimento, mas produtora de atos na cultura pelo movimento. Sem medicalização ou pedagogização da produção de movimento/exercício físico, embora uma discursividade biomedicalizadora e biopedagógica. Na experiência da leitura “cartográfica”, pululavam “coisinhas” da paisagem, os modos de fazer, os vários fazedores, os múltiplos motivos do fazer, as mudanças de percurso, a introdução de inusitados. O que entrou em causa foram as experiências que auxiliam o acesso à saúde de modo implícito, nosso corpo como sede de sensações. As experiências nos permitiram enunciar uma “pedagogia das vivências corporais”, ação da atenção básica que rivaliza com as biopedagogias e a biomedicalização, ainda que tais rastros escorram fartamente dos discursos profissionais. / The possibility of producing health promoting actions has been strongly encouraged in the last decades, especially by the introduction of the Global Strategy on Diet, Physical Activity and Health, disseminated by the World Health Organization. A challenge to health education is then set: bringing education to a biopolitical encounter with medicine, reverberating biopedagogies in the society or using education, by means of the critique of cultural studies, to problematize health promotion and thinking a pedagogy of the body practices implicated with the life left open of the invention of the self and the world. In this sense, the investigation of primary health care has gained space, instead of clinics for the recovery of obese, hypertensive, diabetic, and sedentary people, or even hospitals and nursing homes. Primary health care, just like K-12 education, gathers/compiles actions and services related to life, citizenship, and human politics in societies that are literate and protected by public health. The problematization that was proposed as a dissertation made an inventory of the emergence of the statement “body practices, health promotion, and primary health care”, projected in Brazil, from the mid-2000s, when we would achieve “health for all”, according to what was claimed in the first international primary health care conference (a task for the primary health care); of the Brazilian literature on body practices (occupation of the scientific field of Physical Education); and of the normativity in primary health care, health promotion, and body practices (an ordering of the Brazilian National Health System – SUS) to “immerse” in the quotidian doing of health in life territories (neighborhoods, communities, townships: family health). The methodology of the inventory served to investigate 192 experiences taken to the IV National Exhibition of Primary Health Care/Family Health, developed in 2014. When reading the event’s rationale, a biopolitical expression was found; when reading its goals, a biopedagogy of the “good shape” was found; when reading its methodology, the convention of the wriggle, squirm, put yourself in movement was found. However, what was read were the report itself and its outcomes. In the outcomes, there was always something unique, something out of the rules or the initial scope, a whisper. An account within the reports made them “vibratile”; thus, categorizing, classifying or ordering would mean to eliminate the live force present in the quotidian as a special corporeal pedagogy of the primary health care. This pedagogy did not emerge merely as “curative”, it was “educational”, not reestablishing health of the body in movement, but like a producer of acts in the culture by the movement. Without medicalization or pedagogization of the movement/physical exercise production, although, a biomedicalizing and biopedagogic discursivity. In the experience of the “cartographic” reading, “little things” from the landscape, the ways of doing, the distinct doers, the multiple reasons of doing, the changes of path, the introduction of unique aspects abounded. What was considered were the experiences that help the access to health in an implicit way, our body as the headquarters of sensations. The experiences allowed the enunciation of a “pedagogy of the corporeal experiences”, and action of primary health care that rivals with biopedagogies and biomedicalization, even though such tracks drain at large from the professional discourses. / La posibilidad de producir acciones promotoras de la salud se está incentivando en las últimas décadas, en especial mediante la introducción de la Estrategia Global sobre Régimen Alimentario, Actividad Física y Salud, difundida por la Organización Mundial de la Salud. Un desafío para la Educación en Salud se plantea de este modo: llevar la Educación al encuentro biopolítico con la medicina, lo que repercute en biopedagogías en la sociedad o usar la Educación para, a través de la crítica de los estudios culturales, discutir la promoción de la salud y pensar en una pedagogía de las prácticas corporales involucrada con la vida en la invención abierta de sí mismo y del mundo. En este sentido, ganó espacio el hecho de indagar en la Atención Básica, no las clínicas de recuperación de obesos, hipertensos, diabéticos y sedentarios o en los hospitales y residencias geriátricas. La Atención Básica, como la Educación Básica, reúne/compila acciones y servicios relativos a la estructuración de la vida, la ciudadanía y la política humana en sociedades letradas y protegidas por la salud pública. Así, la problematización propuesta como tesis hizo un inventario de la emergencia en el enunciado “prácticas corporales, promoción de la salud y atención básica”, diseñado en Brasil a partir de mediados de la primera década del año 2000, cuando alcanzaríamos la “salud para todos”, según profesó la primera conferencia internacional de cuidados primarios de la salud (tarea para la atención básica); hizo un inventario de la literatura brasileña sobre prácticas corporales (ocupación del área científica de la Educación Física) e hizo un inventario de la normativa en atención básica, promoción de la salud y prácticas corporales (ordenamiento del Sistema Único de Salud) para “sumergirse” en el quehacer cotidiano de la salud en los territorios de vida (barrios, comunidades, localidades: salud de la familia). La metodología del inventario sirvió para analizar 192 trabajos llevados a la IV Muestra Nacional de Atención Básica/Salud de la Familia, celebrada en el año 2014. Se podía leer la justificación y se encontraba la expresión biopolítica, se leían los objetivos y se encontraba una biopedagogía de la “buena forma”, se leía la metodología y se encontraba la convención del muévase, agítese, póngase en movimiento. Sin embargo, se lía el relato propiamente dicho y sus resultados. En los resultados había siempre algo de inusitado, algo fuera de las reglas o del objetivo inicial, un murmullo. Una narrativa dentro de los informes los hizo “vibrar”, por lo que, categorizar, clasificar u ordenar eliminarían la fuerza viva presente en la vida diaria como una especial pedagogía corporal de la atención primaria. Esta pedagogía no aparecía meramente como “curativa”, era “educativa”, no restablecedora de una salud del cuerpo en movimiento, aunque productora de actos en la cultura por el movimiento. Sin medicalización o pedagogización de la producción del movimiento/ejercicio físico, a pesar de un discurso biomedicalizador y biopedagógico. En la experiencia de la lectura “cartográfica”, pululaban “pequeñas cosas” del paisaje, las formas de hacer, los diferentes hacedores, los múltiples motivos del hacer, los cambios de recorrido, la introducción de inusitados. Lo que entró en cuestión fueron las experiencias que ayudan al acceso a la salud de un modo implícito, nuestro cuerpo como sede de sensaciones. Las experiencias nos permitieron enunciar una “pedagogía de las vivencias corporales”, acción de la atención básica que compite con las biopedagogías y la biomedicalización, aunque tales rastros se desprendan plenamente de los discursos profesionales.
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Entre o fazer e o registrar da Educação Física no NASF : a relação conflitante entre a Classificação Brasileira de Ocupações e os procedimentos possíveis de registro pelo Profissional de Educação Física

Bueno, Alessandra Xavier January 2012 (has links)
Nos últimos anos, ainda que de forma incipiente, podemos observar a crescente discussão acerca da inserção da Educação Física no Sistema Único de Saúde (SUS). Diversas iniciativas do poder público colocam a profissão em destaque, como por exemplo, a Política Nacional de Promoção à Saúde (PNPS) e os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). Os NASF tem por objetivo apoiar, ampliar, aperfeiçoar a atenção e a gestão da saúde na Atenção Básica/Saúde da Família. As atividades possíveis de registro pelo profissional de Educação Física que alimentam os sistemas de informação em saúde, limitam sua atuação. Este fato tem conseqüências não só para o campo da Educação Física, mas também para os municípios e para o sistema de informações em saúde. Este trabalho trata de analisar documentos relativos ao NASF e ao Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) com objetivo entender que circunstâncias levaram o Ministério da Saúde adotar uma forma de registro para o profissional de Educação Física conflitante com as possibilidades de atuação previstas nas diretrizes do NASF para este mesmo profissional. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou a análise documental como pressuposto metodológico central. O trabalho é apresentado em cinco capítulos: O primeiro trata do marco teórico que a partir da vivência da pesquisadora “desemboca” neste trabalho, apresentando-o como duas margens de um rio: de um lado o SUS, do outro o CONFEF. No segundo capítulo apresento os caminhos traçados para a construção deste estudo. O terceiro e quarto capítulos tratam principalmente da apresentação dos materiais analisados dentro das temáticas organizadas como categorias de análise: O fazer da Educação Física no SUS e o registrar da Educação Física no SUS. O quinto capítulo apresenta as considerações finais. A análise permitiu visualizar uma relação conflitante entre os códigos da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e os procedimentos possíveis de registro pelo profissional de Educação Física no âmbito do NASF. Ainda proporcionou visualizar a contradição na indicação de atuação profissional pelo CONFEF em relação ao instrutivo do NASF bem como uma interferência corporativa no campo da saúde. Esta interferência se reflete nas recomendações para o campo da saúde que o CONFEF estabelece e reitera a ideia de medicalização das práticas corporais que não parece estar em consonância com o que o NASF propõe. / In recent years, though incipiently, we can observe an increasing discussion about the insertion of Physical Education in the Brazilian Public Health System (SUS). Several government initiatives put emphasis on the profession, such as the National Policy on Health Promotion (PNPS) and the Support Centers to Family Health (NASF). The NASF aim to support, expand, improve health care and management in Primary Care/Family Health. The possible registration activities of the professional in Physical Education, that feed health information systems, limit its performance. This has consequences not only for the Physical Education, but also for the towns and for the health information system. This paper concerns in analyzes documents related to the NASF and to the Brazilian Federal Council of Physical Education (CONFEF) in order to understand what circumstances led the Ministry of Health to adopt a form of registration for professional in Physical Education that conflicts with the possibilities of performance specified in the guidelines for this same professional in NASF. This is a qualitative research that used document analysis as central methodological assumption. The study is presented in five chapters: the first deals with the theoretical framework that, from the experience of the researcher, "leads" in this work, presenting it as two banks of a river: on one side the SUS, the other the CONFEF. In the second chapter I present the paths traced to the construction of this study. The third and fourth chapters deal mainly the presentation of the materials analyzed within the thematic organized as categories of analysis: The making of Physical Education in SUS and the register of Physical Education in SUS. The fifth chapter presents the final considerations. The analysis allowed seeing a conflicting relation between the codes of the Brazilian Classification of Occupations (CBO) and the possible registration procedures by professional in Physical Education under the NASF. Also provided visualize the contradiction in the indication of professional performance by CONFEF in relation to the NASF instructive, such as a corporate interference in the health field. This interference is reflected in the recommendations for the health field that CONFEF reiterates and establishes the idea of medicalization of body practices that do not seem to be in line with what the NASF proposes. / En los últimos años, aunque de forma incipiente, podemos observar la creciente discusión acerca de la inserción de la Educación Física en el Sistema Único de Salud (SUS). Diversas iniciativas del poder público colocan la profesión en destaque, como por ejemplo, la Política Nacional de Promoción a la Salud (PNPS) y los Núcleos de Apoyo a la Salud de la Familia (NASF). Los NASF tienen por objetivo apoyar, ampliar, perfeccionar la atención y la gestión de la salud en la Atención Básica/Salud Familiar. Las posibles actividades de registro por el profesional de Educación Física que alimentan los sistemas de información en salud, limitan su actuación. Este hecho tiene consecuencias no sólo para el campo de la Educación Física, sino también para los municipios. Este trabajo trata de analizar documentos relativos al NASF y al Consejo Federal de Educación Física (CONFEF) con el objetivo de entender las circunstancias que llevaron al Ministerio de la Salud de Brasil a adoptar una forma de registro para la educación física en conflicto con las posibilidades de rendimiento proporcionados en las directrices de lo NASF para este profesional. Se trata de un estudio cualitativo que utilizó el análisis de documentos como metodologia central. El trabajo se divide en cinco capítulos: el primero se refiere al marco teórico de la experiencia del investigador "conduce" en este trabajo, presentándolo como dos orillas de un río: por un lado el SUS, el otro el CONFEF. En el segundo capítulo presento los caminos trazados para la construcción de este estudio. Los capítulos tercero y cuarto se ocupan principalmente de la presentación de los materiales analizados dentro de la temática organizada como categorías de análisis: La practica de la Educación Física en el SUS y el registro de la Educación Física en el SUS. El quinto capítulo presenta las consideraciones finales. El análisis permitió ver una relación conflictiva entre los códigos de la Clasificación Brasileña de Ocupaciones (CBO) y los procedimientos de registro de los posibles Educación Física profesional para lo NASF. También se proporcionan visualizar la contradicción en la declaración de lo instructivo de lo CONFEF en relación con lo NASF y la interferencia corporativa en el campo de la salud. Esta interferencia se refleja en las recomendaciones para el campo de la salud que CONFEF establece y reafirma la idea de la medicalización de las prácticas corporales que no parecen estar en consonancia con lo que el NASF propone.
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[es] EL SUEÑO DE LA RAZÓN PRODUCE MONSTRUOS: EL VIAJE INSÓLITA EM EL UNIVERSO DE LA DRAMATURGIA EN DANZA/PERFORMANCE / [pt] EL SUEÑO DE LA RAZÓN PRODUCE MONSTRUOS: VIAGEM INSÓLITA NO UNIVERSO DA DRAMATURGIA EM DANÇA/ PERFORMANCE

HAROLDO ANDRÉ GARCIA DE OLIVEIRA 24 January 2022 (has links)
[pt] Esta tese de doutorado visa investigar determinados aspectos estéticos e estruturais presentes em produções artísticas que abordam a temática da identidade trans, num atravessamento com questões de raça e classe social. As reflexões teórico-críticas de intelectuais como Paul Preciado e bell hooks fundamentam a discussão acerca dos sistemas de opressão que atuam sobre o convívio dos corpos considerados dissidentes no imaginário de construção, mas também de sua circulação nas cidades. Para isso, esta tese toma um conjunto heterogêneo de figuras monstruosas como a sereia, o anão e o fantasma para questionar as definições de humanidade e a experiência artístico-sensível do exílio através da vivência no processo laboratorial de criação realizado pelo Projeto Genus Radix (numa iniciativa do Museu Nacional Centro de Artes Reina Sofía). No itinerário que atravessou essa pesquisa e esse pesquisador - Argentina, Brasil e Espanha -, atua a metáfora do monstro como um disparador de questões vinculadas à arte e à vida, que instiga a reflexão sobre uma humanidade por vir. As reverberações das histórias dos personagens conceituais e reais elencados nesta pesquisa visam delinear e ressaltar especificidades que corroboram para a construção de uma narrativa estética e/ou performática que suscita a sobrevivência de novas formas de vida num espaço comum. / [es] Esta tesis doctoral tiene como objetivo investigar ciertos aspectos estéticos y estructurales presentes en las producciones artísticas que abordan el tema de la identidad trans, en un cruce con cuestiones de raza y clase social. Las reflexiones teórico-críticas de intelectuales como Paul Preciado y Bell Hooks basan la discusión sobre los sistemas de opresión que actúan ante a la relación de los cuerpos disidentes en el imaginario de las ciudades. Para ello, esta tesis toma un conjunto heterogéneo de “figuras monstruosas” como la sirena, el enano y el fantasma para cuestionar las definiciones de humanidad y la experiencia artístico-sensible del exilio a través del experimentado en el proceso de creación llevado a cabo por el laboratorio del Proyecto Genus Radix (en una iniciativa del Museo Nacional Centro de Artes Reina Sofía). En el itinerario de la investigación y del investigador - Argentina, Brasil y España-, actúa la metáfora del monstruo como detonante de cuestiones relacionadas con el arte y la vida que señalan una humanidad por venir. Las reverberaciones de las historias de los personajes conceptuales y reales enumerados en esta investigación tienen como objetivo delinear y resaltar especificidades que corroboran la construcción de una narrativa estética y / o performance que promueve la supervivencia de nuevas formas de vida en un espacio común.

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