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O desbunde e o depois: Caio Fernando Abreu e a contracultura / Caio Fernando Abreu and the Counter CultureMarcio Ramos Junqueira 31 March 2009 (has links)
Adissertação explora a relação entre a Contracultura, de modo génerico, e a obra de Caio Fernando Abreu, de modo mais detalhado e sistemático. Previlegiando os livros "O ovo apunhalado", "Pedras de Calcutá" e Morangos Mofados"; escritos entre fins da década de 1960 e o começo da década de 1980. O tema é abordado a partir do levantamento de questões centrais do imaginario contracultural (a saber: sexualidade, razão, engajamento politico e revolução) e da analise de como esse imaginario se apresenta no texto de Caio Fernando Abreu. Aborda-se ainda, como se processa o trânsito entre biografia e obra / The dissertation explores the relationship between the Counter Culture, in general, and the work of Caio Fernando Abreu, in more detailed and systematic. Focusing the books O ovo apunhalado, Pedras de Calcutá and Morangos Mofados, written between the end of the 1960s and the beginning of the 1980s. The subject is approached for the survey of central issues of counter culture imaginary (sexuality, reason, revolution and political engagement) and the analysis of how the imaginary is present in the text of Caio Fernando Abreu. It also discusses, as the traffic carried between biography and works
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Não vá se perder por aí: a trajetória dos mutantesSantos, Daniela Vieira dos [UNESP] 21 August 2008 (has links) (PDF)
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santos_dv_me_arafcl.pdf: 1452544 bytes, checksum: 97fdb10f293cba39b260f1660f1da05a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Essa pesquisa, com base numa abordagem sócio-histórica da canção, examina a produção musical dos Mutantes, conjunto de pop rock formado em 1966 por Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias. Em especial, o nosso objetivo é o de entender o significado histórico do experimentalismo na trajetória do grupo entre fins da década de 1960 e meados da década de 1970, a fim de perceber o motivo da mudança sonora ocorrida no conjunto a partir de 1971. Além disso, procuramos perceber como essas “experimentações” estavam vinculadas aos aspectos mais evidentes da sociedade no período, como, por exemplo, a (re) estruturação da Indústria Cultural Brasileira. Tomamos como referência maior o movimento da contracultura que engendrou, não só no exterior como também no Brasil, significativas transformações na sociedade nos âmbitos moral, comportamental, político, cultural e ideológico. Ainda que possa parecer contraditório, entendemos que foi justamente a reorganização da Indústria Cultural Brasileira que contribuiu para que os Mutantes pudessem realizar as suas várias experimentações sonoras. Contudo, dada a configuração social no campo da música popular brasileira no período posterior à decretação do AI-5, destacando-se nesse campo o fechamento do mercado fonográfico à inventividade sonora e o fim dos festivais da canção, os Mutantes enveredaram para a vertente do rock progressivo, perdendo, portanto, a sua notável peculiaridade musical. A padronização dos instrumentos musicais a partir dos anos 70 também contribuiu substantivamente para que as suas músicas se tornassem pastiche dos grupos de rock anglo-americanos, em detrimento do aspecto paródico que caracterizou os seus primeiros trabalhos. / This research, which was based on a socio-historical approach of the popular song, examines the musical production of the Mutantes, a pop rock group created in 1966 by Rita Lee, Arnaldo Baptista and Sergio Dias. In particular, our goal is to comprehend the historical meaning of “experimentalism” in the trajectory of the group during the period between the end of the sixties and the mid-seventies, in order to identify the reasons for the resonant change which took place in the group from 1971 on. Furthermore, we try to understand how these “experimentations” were linked to the evident aspects of the society of the period, such as the reorganization of the Brazilian Culture Industry. We considered as reference the large countercultural movement, which not only abroad but also in Brazil led to important moral, behavioral, political, cultural and ideological transformations in society. Although it may seem contradictory, we believe that it was precisely the reorganization of the Brazilian Cultural Industry that contributed to the Mutantes’ achievements in their various musical experimentations. However, given the social scenario in Brazilian popular music of the period after the AI-5 Bill, which led, among other things to the closing of the phonographic market in its inventiveness, and to the end of the “Song Festivals”, the Mutantes head for progressive rock, thus losing their remarkable musical peculiarities. The standardization of the musical instruments as from the 70’s resulted on the Mutantes’ poor imitation of American-English rock, loosing their parody aspect which characterized their early records.
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Mudanças e permanências: a indústria cultural e os anos 60 em I\'m Not There, de Todd Haynes / Changes and continuities: the cultural industry and the 1960s in Im Not There, by Todd HaynesGiuliana Gramani 03 April 2014 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo analisar o filme Im Not There (Não estou lá, EUA, 2007), dirigido pelo norte-americano Todd Haynes. A análise terá como seu principal objetivo detectar o tema central da obra, que retrata a vida e carreira de Bob Dylan através de seis personagens bastante distintos. Para isso, serão observados mais minuciosamente três personagens da película, os mais ligados ao universo musical, a saber, o menino que se apresenta como Woody Guthrie, Jack Rollins e Jude Quinn. Os outros três personagens (Robbie Clark, Arthur Rimbaud e Billy the Kid) serão discutidos à medida que suscitam temas relevantes para a compreensão da obra. Tal análise permite concluir que o tema central de Im Not There é a indústria cultural. A partir disso, é possível então ver de que maneira essa questão é abordada pelo filme e como ela serve de ponto de partida para uma discussão mais ampla, sobre o panorama social e político da década de 1960 nos Estados Unidos. Por fim, será debatida a importância de um filme contemporâneo ter como mote os anos 60 e como o próprio Im Not There, enquanto objeto de cultura, se relaciona com a discussão que ele próprio propõe sobre a indústria cultural / The aim of the present work is to analyze the movie Im Not There (USA, 2007), by the American director Todd Haynes. The analysis will have as its main goal pinpointing the central theme of the movie, which portrays the life and career of Bob Dylan through six very distinct characters. Therefore, three characters will be thoroughly observed, the ones more closely connected to the musical universe, namely the boy who presents himself as Woody Guthrie, Jack Rollins and Jude Quinn. The other three characters (Robbie Clark, Arthur Rimbaud and Billy the Kid) will be discussed insofar as they raise relevant issues for understanding the film. This analysis leads to the conclusion that the main topic in Im Not There is the culture industry. It is thus possible to see in which way the movie deals with this issue and how the theme works as a starting point for a broader discussion concerning the social and political panorama of the 1960s in the United States. Finally, it is necessary to debate the importance of a contemporary movie having as its topic the 1960s and how Im Not There itself, as a cultural object, relates to the discussion it proposes regarding the culture industry
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Cristianismo alternativo: relações entre protestantismo, neoesoterismo e rastafarianismo em Alto Paraíso de GoiásMachado, Thiago de Menezes 31 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-31 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A ascensão do movimento Nova Era, a partir dos movimentos de contestação contraculturais que surgiram nos anos de 1960, representou o surgimento de uma “nova consciência religiosa” no mundo ocidental contemporâneo. Em Alto Paraíso de Goiás, local de convergência new age, essa religiosidade alternativa continua a relacionar-se com a contracultura, especialmente sob sua versão hippie. Esse ambiente torna-se o palco para experimentações religiosas de grupos cristãos alternativos, que, através de afinidades eletivas percebidas entre o universo neoesotérico, no qual se inclui o grupo rastafari, e o cristianismo, fazem suas negociações de sentido em direção a uma vivência religiosa capaz de conjugar a mensagem cristã com o estilo alternativo e neoesotérico. Essas negociações de sentido acontecem pela presença cristã no ambiente fronteiriço de Alto Paraíso e pelos contatos pessoais e cotidianos entre os evangélicos e os grupos neoesotéricos. A pesquisa etnográfica pretende mostrar como essas negociações são feitas entre os grupos evangélico e neoesotérico, bem como suas experiências rituais e estéticas que combinam elementos desses dois universos culturais. A bricolagem, neste caso, é orientada por uma sensibilidade que impõe limites às possibilidades apropriação evangélica dos conteúdos e elementos simbólicos neoesotéricos. / The rising of the New Age movement, from the countercultural movements of contestation that emerged in the 1960s, represented the emergence of a “new religious conscience” in the contemporary Western world. In Alto Paraíso de Goiás, place of new age convergence, this alternative religiosity continues to relate to the counterculture, especially under its hippie version. This environment becomes the stage for religious experimentations of alternative Christian groups, who, through elective affinities perceived between the neoesoteric world, which includes the rastafari group, and Christianity, make their negotiations of meaning towards a religious living capable of conjugating the Christian message with the alternative and neoesoteric style. The negotiations of meaning happen through the Christian presence in the boundary environment of Alto Paraíso and through the personal and daily contacts between the evangelical and neoesoteric groups. The ethnographic research aims to show how these negotiations are made between the evangelical and neoesoteric groups, as well as the ritual and aesthetic experiences which combine elements from these two cultural universes. The bricolage, in this case, is oriented by a sensibility which imposes limits to the possibilities of evangelical appropriation of the neoesoteric contents and symbolic elements.
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Por um jornalismo contracultural: linhas de fuga no new journalism / Por um jornalismo contracultural: linhas de fuga no new journalismSilvio Ricardo Demetrio 30 March 2007 (has links)
A argumentação da presente tese parte do New Journalism como plataforma para discussões sobre a linguagem jornalística. A Contracultura enquanto fenômeno político serve de enquadramento histórico sobre o qual se trabalha a noção de uma política antidisciplinar como recurso de enfrentamento às inscrições da imprensa sobre o plano da reprodução das ideologias hegemônicas. / The following thesis is an argumentation about the New Journalism as a plataform for the discutions envolving the ordinary journalistic language. The Counterculture is taken as a politic event featuring the historic plan wich is discussed by the anti-disciplinary protest. This notion is taken as a estrategy to resist against the passive hegemonic ideological reproduction.
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Ilusão concreta, utopia possível: contraculturas espaciais e permacultura (uma mirada desde o cone sul) / Concret illusion, possible utopia: spatial counterculture and permaculture (a glance from the Southern Cone)Luis Fernando de Matheus e Silva 02 July 2013 (has links)
A presente pesquisa visa compreender e analisar criticamente o discurso de sustentabilidade e as práticas constitutivas da permacultura, debatendo tanto o potencial que elas podem oferecer à construção de um utopismo dialético norteado por uma nova práxis ambiental, como as contradições geradas a partir de sua inserção em uma sociedade capitalista, orientada pelo lucro e pela tendência geral em transformar todas as coisas em mercadorias. Pensada originalmente na década de 1970 pelos australianos Bill Mollison e David Holmgren, a permacultura diz respeito à criação de assentamentos humanos sustentáveis e resilientes, feita com base em princípios e técnicas específicos. A partir da década de 1990 paralelamente à ascensão e à globalização do neoliberalismo tem sido verificado um novo boom na eclosão e disseminação de experiências comunitaristas alternativas e sustentáveis, muitas das quais baseadas na permacultura, o que é sintomático do atual estágio da geografia histórica do capitalismo, apontando de um lado para a crise estrutural e multifacetada experimentada nos dias de hoje, e, de outro, para a urgência em se buscar formas distintas de sociabilizar-se e de relacionar-se com a natureza. Sustenta-se que estas experiências configuram a etapa mais recente de um fenômeno cujas origens podem ser rastreadas na segunda metade do século XIX e que aqui se denomina contraculturas espaciais, ou seja, microexperimentos de organização e produção socioespacial, geralmente de caráter comunitarista, que nascem como tentativas de subversão à ordem dominante, onde o nível privado e a esfera do cotidiano ganham primazia e tornam-se o lócus privilegiado no qual são experimentadas e desenvolvidas técnicas, práticas e solidariedades distintas daquelas que conformam a lógica homogeneizante, individualista e alienante encabeçada pela produção capitalista do espaço. Essas espacializações alternativas são expressões essencialmente modernas e urbanas que costumam surgir com mais força e visibilidade em momentos de crise de reprodução do sistema. Tendo por base a combinação entre pesquisa bibliográfica, documental e entrevistas com seus fomentadores, bem como a realização de trabalhos de campo junto a experiências de permacultura localizadas na Argentina, no Brasil e no Chile, buscar-se-á aqui, a partir do exame crítico do sistema produtivo permacultural, discutir as possibilidades e os limites apresentados pelas contemporâneas contraculturas espaciais à construção de uma sociedade mais igualitária e ecológica. / The present investigation aims to critically understand and analyze the speech of sustainability and the constitutive practices of the permaculture, debating the potential that they offer to the construction of a dialectical utopianism orientated by a new environmental praxis; as well as the contradictions produced from its insertion in a capitalist society geared to profit and to the general tendency in turning all the things into goods. Originally thought in the decade of 1970 by the Australians Bill Mollison and David Holmgren, the permaculture concerns the creation of sustainable and resilient human settlements, based on specific principles and techniques. From the decade of 1990 in parallel with the consolidation of neoliberalism a new boom in the outbreak and dissemination of alternative and sustainable communal experiences has been observed, many of them based on permaculture, which turns out to be symptomatic of the current state of the historical geography of the capitalism. This concept points, on the one hand, to the structural and multifaceted crisis experienced nowadays; and, on the other hand, to the urgency of searching for different forms of socialize and interact with nature. It has been argued that these experiences constitute the most recent stage of a phenomenon whose origins can be traced to the second half of the nineteenth century. Here they are referred to as spatial countercultures, or, in other words, micro-experiments of socio-spatial organization and production generally of communal character. Such micro-experiments are usually born as attempts to subvert the dominant order, where the private and everyday life spheres acquire primacy and become a privileged locus where they are experienced and developed techniques, practices and solidarities; different from those that conform the homogenizing, individualistic and alienating logic represented by the capitalism production of space. Notably, these alternatives are essentially modern and urban expressions that usually arise with more strength and visibility at moments where the system faces crisis in its reproduction. Based on a combination between literature and documentary research, interviews with their developers, and fieldworks to permaculture experiences located in Argentina, Brazil and Chile; this investigation aims to critically address the permaculture system of production, discussing the possibilities and limitations that this type of spatial contemporary countercultures offer for the construction of a more egalitarian and ecological society.
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Entre ambientes, (contra)culturas e naturezas. O emergente discurso ambiental na arquitetura dos anos 1960 e 1970 a partir de Buckminster Fuller, Ian McHarg e Murray Bookchin / Among environments, (counter)cultures and natures. The emerging environmentalist discourse in architecture from 1960s and 1970s through the ideas of Buckminster Fuller, Ian McHarg and Murray Bookchin.Gabriel de Andrade Fernandes 04 August 2017 (has links)
O trabalho busca estabelecer um panorama das várias manifestações do então emergente discurso ambientalista em meio à cultura arquitetônica dos anos 1960 e 1970, bem como identificar suas principais características, recorrências e contradições. Para tanto, limitou-se a análise de veículos e meios de difusão de ideias arquitetônicas ao contexto anglófono e em especial àquele relacionado à efervescente contracultura verificada nos Estados Unidos da América no período recortado. O período escolhido se justifica pela condição de protagonismo que eventualmente assumiu o discurso ambiental neste momento em diversos círculos profissionais, acadêmicos e culturais relacionados à arquitetura. Tal panorama é complementado pelo desenvolvimento de um itinerário interpretativo dessas várias manifestações discursivas a partir de recortes e fragmentos das obras de Buckminster Fuller, Ian McHarg e Murray Bookchin, entre outros autores, através das quais pudemos evidenciar determinadas recorrências e contradições. Finalmente, a partir de tal itinerário, pode-se promover uma discussão a respeito da maneira como ideias como \"natureza\", \"ambiente\", \"tecnologia\" e \"cultura\" foram mobilizadas nos diferentes discursos com diferentes fins. Tal itinerário é precedido de uma revisitação crítica a alguns episódios e personagens célebres da contracultura ambientalista norteamericana. Neste sentido, o trabalho contribui ao estudo das relações entre a cultura arquitetônica, o ambientalismo e a contracultura, bem como estabelece interfaces entre a história da arquitetura, os estudos de paisagem e a história ambiental. / This work aims to present a panoramic picture of the various manifestations of then emerging environmental discourse among architectural culture from the 1960s and 1970s, as well as identify a its main characteristics, frequent elements and contradictions. In order to achieve such goal, the analysis of the architectural ideas spreading media was limited to the anglophone context, and particularly to the American one. The chosen timespan is justified by the fact that environmentalism assumed a protagonist role in social discourses around those times, among architectural related professional, scholarly and cultural circles. Such panoramic view is completed by the development of an interpretative itinerary on those various discursive manifestations made of and through excerpts and fragments of Buckminster Fuller\'s, Ian McHarg\'s and Murray Bookchin\'s works, among other authors, from which we could make evident some recurrences and contradictions. Finally, departing from such itinerary, a discussion on the ways that ideas like \"nature\", \"environment\", \"technology\" and \"culture\" were used on different discourses with different aims could be achieved. Such itinerary is preceded by a critical reunion with some of the most eminent episodes and characters from environmental counterculture in the United States. In this sense, this work contributes to the study of the relationships of architectural culture, environmentalism and counterculture, as well as it establishes interfaces between architectural history, landscape studies and environmental history.
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Tell Sir Thomas More We've Got Another Failed Attempt: Utopia and the Burning Man ProjectKovacik, Gracen Lila 01 January 2015 (has links)
Burning Man, a weeklong experience in Black Rock Desert, Nevada, has become an oasis for those looking to escape the corporatized grasp of modern culture. Burning Man serves as a reprieve from judgment and allows participants to embrace and perform their inner identities. The intensions of Burning Man have been widely debated, from scholars concentrating on the rejection of consumerism to analyzing sacred space and religious connectivity for festivalgoers. What deserves further analysis, however, is the utopian nature of the event. I will explore previous utopian attempts--literary, political, etc.--and define what characteristics from those societies were present during the inception and following early years of Burning Man. Using the work of Ernst Bloch I will establish Burning Man as a not-yet-conscious utopia, a product of Larry Harvey's vision, and define the increasingly imminent threats to the event's utopianism. The segregation of ideas at Burning Man, between veteran Burners and newcomers, is attributed to the perpetual struggle to balance and create meaning within a society designed to provide autonomy for its citizens. I will look at how changes in popularity and population have transformed the once utopian retreat into an amalgam of conflicting ethos. I argue that this once thriving counterculture is facing an extreme shift away from the original structure of the event in terms of meaning, experience, and understanding.
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Getting “Banksied”: Culture Jamming in PracticeSalih, Jasmin January 2019 (has links)
This paper discusses culture jamming as the countercultural tool of our current mass media society and argues for a more holistic understanding of the concept in order to open up its subversive potential. Part of this holisitic approach involves emphasizing the role of remediation inherent in the concept. Thus, the aim of this paper is twofold: to elaborate the diverse techniques involved in culture jamming (as opposed to the common reductionist approaches to the concept) and, more importantly, to highlight the remediation elements imbedded in culture jamming practices. To accomplish this, the works of street artist Banksy are taken as a case study and analyzed to answer the following questions: In what ways do the works of street artist Banksy subvert or “jam” culture? And how does remediation come into play in these jamming practices?
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'Je cherche fortune' : identity, counterculture and profit in fin-de-siècle MontmartreKenny, Nicolas January 2002 (has links)
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