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Respostas biológicas e comportamentais de Bemisia tabaci (Genn.) (Hemiptera: Aleyrodidae) a plantas de tomate infectadas com Tomato chlorosis virus (ToCV) e Tomato severe rugose virus (ToSRV) e atividades estiletares associadas à inoc / Biological and behavioral responses of Bemisia tabaci (Genn.) (Hemiptera: Aleyrodidae) to tomato plants infected with Tomato chlorosis virus (ToCV) and Tomato severe rugose virus (ToSRV) and stylets activities associated with inoculation of ToCV

Nathalie Kristine Prado Maluta 20 February 2017 (has links)
Vários fitovírus são capazes de influenciar o comportamento e desenvolvimento biológico de seus insetos vetores de modo a favorecer sua disseminação entre plantas hospedeiras, mas pouco se sabe a respeito dos efeitos de infecções virais sobre moscas-brancas Bemisia tabaci (Genn.), uma vez que se trata de um complexo de espécies, que transmite vírus de diferentes gêneros com distintos modos de transmissão. Considerando-se a importância de B. tabaci como praga e vetora e o grande prejuízo causado a diversos cultivos devido à transmissão de fitovírus, o presente trabalho teve como objetivos: a) Investigar a preferência para pouso e o comportamento arrestante de B. tabaci MEAM 1 (Middle East-Asia Minor 1) em plantas de tomate não infectadas e infectadas com o crinivírus Tomato chlorosis virus (ToCV) transmitido de modo semipersistente, e o begomovírus persistente-circulativo, Tomato severe rugose virus (ToSRV); b) Avaliar os efeitos diretos e indiretos de ToCV sobre o desempenho biológico de B. tabaci MEAM 1 c) Comparar o comportamento alimentar de adultos não-virulíferos de B. tabaci MEAM 1 em plantas de tomate não infectadas e infectadas com ToCV ou ToSRV, utilizando-se a técnica de Electrical Penetration Graph (EPG); d) Correlacionar as atividades estiletares de B. tabaci MED (Mediterranean) com a inoculação de ToCV em tomateiro. Verificou-se que plantas infectadas com ToCV não exercem atração sobre B. tabaci MEAM 1; há efeito direto quando o inseto está virulífero; no entanto, este efeito não parece favorecer a disseminação de ToCV. Já ToSRV exerce efeito direto que favorece sua disseminação, pois insetos virulíferos são mais atraídos por plantas não infectadas. A mosca-branca exibe comportamento arrestante em plantas de tomate sadias, e tende a deixar plantas infectadas com ToCV ou ToSRV, sugerindo que tais vírus reduzem a qualidade nutricional da planta hospedeira. Em relação ao desenvolvimento biológico do inseto, observou-se efeito direto de ToCV apenas de alongamento da duração do primeiro ínstar ninfal, e efeito indireto negativo sobre a viabilidade da fase ninfal, pois apenas 32% das ninfas eclodidas chegaram à fase adulta em plantas infectadas, contrastando com 77% em plantas não infectadas. Nos ensaios de EPG, verificou-se que a infecção de plantas de tomate por ToCV ou ToSRV não influenciou o comportamento alimentar do vetor de modo a favorecer a transmissão desses vírus, pois afetou apenas parâmetros não relacionados às atividades floemáticas. A transmissão de ToCV está principalmente associada à salivação nos elementos de floema (forma de onda E1) (52,2% de plantas infectadas), mas pode ocorrer com baixa frequência antes de E1 (3,5%). Entretanto, há maior eficiência de transmissão quando os indivíduos realizam vários episódios de E1+E2 (ingestão de seiva nos vasos do floema). Os dados obtidos na presente tese ajudam a esclarecer um pouco mais as complexas relações entre B. tabaci e diferentes fitovírus, e como as respostas comportamentais podem variar em função do modo de transmissão. / Several phytoviruses are capable of influencing the behavior and biological development of their insect vectors in order to promote their spread among host plants, but information about the effects of viral infections on whiteflies Bemisia tabaci (Genn.) is not available, since it is a species complex, which transmits vírus belonging to different genus with distinct transmission modes. Considering B. tabaci importance as a pest and a vector and the great damage caused to several crops due to the transmission of phytovirus, the present work had as objectives: a) To investigate the preference for landing and the arrestant behavior of B. tabaci MEAM 1 (Middle East-Asia Minor 1) in non-infected and infected tomato plants with semi-persistent crinivirus, Tomato chlorosis virus (ToCV) and the persistent-circulative begomovirus, Tomato severe rugose virus (ToSRV); b) To evaluate the direct and indirect effects of ToCV on the biological performance of B. tabaci MEAM 1 c) To compare the feeding behavior of non-viruliferous B. tabaci MEAM 1 in non-infected and ToCV or ToSRV-infected tomato plants using the Electrical Penetration Graph (EPG) technique; d) Correlate the stylets activities of B. tabaci MED (Mediterranean) with the inoculation of ToCV in tomato. It has been found that ToCV-infected plants do not exert an attraction on B. tabaci MEAM 1; there is a direct effect when the insect is viruliferous, however, this effect does not seem to favor the spread of ToCV. ToSRV has a direct effect that favors its dissemination, as viruliferous insects are more attracted to non-infected plants. The whitefly exhibits an arrestment behavior on non-infected plants, and tends to leave plants infected by ToCV or ToSRV, suggesting that such viruses reduce the nutritional quality of the host plant. In relation to the biological development, we observed a direct effect of ToCV only on the first ninfal instar, and a negative indirect effect on nymphal viability, since only 32% of the initial individuals reached adulthood in ToCV-infected plants contrasting with 77% in non-infected plants. In the EPG tests, it was verified that the infection of tomato plants by ToCV or ToSRV did not influence the feeding behavior of the vector in order to favor the transmission of these viruses, since it affected only parameters not related to the phloem. The transmission of ToCV is mainly associated to salivation in the phloem elements (waveform E1) (52,2% of infected plants), but may occur in a low proportion before E1 (3,5%). However, there is a greater efficiency of transmission when individuals perform several episodes of E1 + E2 (phloem sieve elements). The data obtained in this thesis help to clarify a little more about the complex relationships between B.tabaci and different phytovirus, and how the behavioral responses may vary depending on the mode of transmission.
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Resistência de genótipos de tomateiro à infecção com o Tomato chlorosis virus e tolerância à doença / Resistance of tomato genotypes to infection with Tomato chlorosis virus and tolerance to the disease

Córdova, Pedro Javier Mansilla 02 March 2015 (has links)
O Tomato chlorosis virus (ToCV), família Closteroviridae, gênero Crinivirus é um vírus de RNA de fita simples, senso positivo, transmitido de maneira semi-persistente por espécies da família Aleyrodidae, dos gêneros Bemisia e Trialeurodes. Possui uma gama de hospedeiros considerável que inclui plantas domesticadas e ervas daninhas das famílias Alzoaceae, Amaranthaceae, Apiaceae, Apocynaceae, Asteraceae, Plumbaginaceae, e Solanaceae. No estado de São Paulo, Brasil, foi relatado pela primeira vez em 2008, causando clorose internerval nas folhas de tomateiros. A importância desta doença emergente tem incrementado nos últimos anos e, no entanto, até o momento não existem estimativas dos danos causados nem alternativas adequadas para o manejo da doença no campo. Diante disso, esse trabalho teve como objetivos (i) avaliar a resistência de genótipos de tomateiro à infecção com o ToCV, (ii) avaliar a tolerância de alguns dos genótipos à doença e (iii) estimar o dano produzido em campo protegido. Para isso, 57 genótipos, incluindo espécies selvagens, linhagens avançadas e cultivares comerciais de tomateiro foram inicialmente avaliados quanto à resistência à infecção. Plantas jovens, produzidas em bandejas de poliestireno expandido, protegidas por gaiola recoberta com tecido de voil foram inoculadas por meio da liberação massal de B. tabaci MEAM1 virulífera para o ToCV. A incidência de plantas infectadas por genótipo foi determinada mediante observação dos sintomas e a detecção do vírus por RT-PCR. Alguns dos genótipos também foram avaliados quanto à tolerância à doença causada pelo crinivírus. Plantas sadias e sabidamente infectadas com o ToCV foram transplantadas no campo no interior de telados protegidos com tecido de voil. As plantas foram avaliadas quanto ao peso de frutos produzidos. No fim do ensaio, todas as plantas foram cortadas na região do colo e avaliaram-se os pesos fresco e seco da parte aérea. Em dois ensaios independentes de avaliação da resistência à infecção com o ToCV por meio da liberação massal de B. tabaci virulífera constatou-se que em condições de livre chance de escolha dos insetos os acessos Solanum peruvianum LA 444-1 e S. habrochaites PI 127826 e PI 134417 e as linhagens avançadas IAC 14-2-49+14-2-85 (somente no primeiro ensaio) e IAC 68F-22-2-24-1 não tiveram plantas infectadas, sugerindo alto grau de resistência à infecção pelo crinivírus. Para os demais genótipos avaliados a reação das plantas à infecção com o ToCV variou de moderadamente resistente à altamente suscetível. Dois ensaios independentes para avaliar a tolerância dos diferentes genótipos de tomateiro ao amarelão causado pelo ToCV, com base no desenvolvimento e na produção das plantas mostrou resultados bastante variáveis. Os resultados desse trabalho fornecerão subsídios para futuros trabalhos de melhoramento genético para o desenvolvimento de cultivares resistentes/tolerantes ao ToCV. / Tomato chlorosis virus (ToCV), family Closteroviridae, genus Crinivirus is a single-stranded, positive sense RNA virus, transmitted semi-persistently by species of the family Aleyrodidae, belonging to the genus Bemisia and Trialeurodes. ToCV infects several species including domesticated and weed plants belonging to the families Alzoaceae, Amaranthaceae, Apiaceae, Apocynaceae, Asteraceae, Plumbaginaceae and Solanaceae. In São Paulo, Brazil, this crinivirus was first reported in 2008, causing chlorosis in the leaves of tomato plants. The importance of this emerging disease has increased in recent years and yet, so far there are no estimates of the damage, nor suitable alternatives for the management of the disease in the field. Therefore, this study aimed to (i) evaluate the resistance of tomato genotypes to infection with ToCV, (ii) to evaluate the tolerance of some genotypes to the disease and (iii) estimate the damage produced in infected plants. Fifty seven genotypes, including wild species, hybrids and commercial tomato cultivars were initially evaluated for resistance to infection. Seedlings produced in expanded polystyrene trays protected by cage covered with voile fabric were inoculated through the mass release of ToCV viruliferous B. tabaci MEAM1. The incidence of infected plants per genotype was determined by observation of symptoms and virus detection by RT-PCR. Some of the genotypes were also evaluated for tolerance to the disease caused by the crinivirus. Healthy and ToCV infected plants were separately transplanted in the field, in cages protected with voile fabric. Weight of harvested fruits of the plants were evaluated. At the end of the test, all the plants were cut out and their fresh and dry weights were measured. Results from two independent trials showed that the accesses Solanum peruvianum LA 444-1, and S. habrochaites PI 127826 and PI 134417, and the hybrids IAC 14249+14285 and IAC 68F-22-2-24-1 did not have infected plants, suggesting a high degree of resistance to infection by the crinivirus. For all other genotypes the response of the plants to infection with ToCV ranged from moderately resistant to highly susceptible. Results from two independent trials to assess the tolerance of different tomato genotypes to the disease caused by ToCV, based on the development and production of the plants were widely variable. These findings provide insights for future breeding programs for the development of cultivars resistant and/or tolerant to ToCV.
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Cinética da invasão sistêmica e períodos de latência e de incubação do Tomato severe rugose virus e Tomato chlorosis virus, em infecções simples e mista em tomateiro / Kinetics of systemic invasion and latent and incubation periods of Tomato severe rugose virus and Tomato chlorosis virus, in single and mixed infections in tomato

Favara, Gabriel Madoglio 08 February 2018 (has links)
O Tomato severe rugose virus (ToSRV) e o Tomato chlorosis virus (ToCV) estão entre as principais espécies de vírus que afetam a cultura do tomateiro atualmente no Brasil. Ambos possuem o mesmo vetor, a mosca-branca Bemisia tabaci MEAM1 (biótipo B), um inseto polífago e amplamente disseminado por todo país. Por este fato, infecções mistas destes vírus em lavouras de tomateiro são frequentes. No entanto, parâmetros epidemiológicos importantes para melhor compreensão das viroses associadas a esses vírus, quando em infecção simples ou mista em tomateiro, permanecem desconhecidos. Neste trabalho foram avaliados a cinética da invasão sistêmica e os períodos de latência e de incubação do ToSRV e do ToCV, em infecções simples e mista, em tomateiros. A cinética da invasão sistêmica foi analisada em tomateiros nos quais a folha inoculada foi destacada em diferentes intervalos de tempo após a inoculação. Os períodos de latência foram avaliados em tomateiros inoculados e que foram posteriormente utilizados como fontes de inóculo para a aquisição do(s) vírus por B. tabaci MEAM1, em ensaios de transmissão realizados em diferentes intervalos de tempo. Os períodos de incubação foram avaliados através da observação diária dos sintomas após a inoculação dos vírus nos tomateiros. O ToSRV e o ToCV iniciaram o movimento sistêmico em apenas um dia após a inoculação em tomateiro. Os períodos de latência do ToSRV, em infeções simples e mista, foram em média, 7 e 6 dias, respectivamente. Para o ToCV, os períodos médios de latência foram 13 dias em infecção simples e 11 dias em infecção mista. Os períodos de incubação do ToSRV, em infecções simples e mista, ocorreram, em média, 11 dias após os períodos de latência. O período de incubação do ToSRV foi influenciado pela idade da planta no momento da inoculação e também pela co-infecção com o ToCV. Os períodos de incubação do ToCV, em infecções simples e mista, ocorreram, em média, 17 e 20 dias após os períodos de latência, respectivamente. O início dos sintomas do ToCV não foi afetado pela idade da planta no momento da inoculação e nem pela co-infecção com o ToSRV. Estes resultados indicam que após a infecção o tomateiro rapidamente se torna uma fonte de inóculo do(s) vírus e passa a contribuir para a disseminação de ambos no campo. A defasagem de tempo entre os períodos de latência e de incubação do ToSRV e do ToCV nos tomateiros infectados revela que as plantas possibilitam a aquisição e subsequente transmissão dos vírus de um hospedeiro doente para um hospedeiro sadio antes de qualquer manifestação dos sintomas, fato que deve ser levado em consideração para o manejo destas fitoviroses no campo. / Tomato severe rugose virus (ToSRV) and Tomato chlorosis virus (ToCV) are among the main species of virus affecting tomato crops currently in Brazil. Both are transmitted by the same vector, the whitefly Bemisia tabaci MEAM1 (biotype B), a polyphagous insect widely disseminated throughout the country. Because of this fact, mixed infections of these viruses in tomato crops are frequent. However, important epidemiological parameters to better understand the diseases associated with these viruses, when in single or mixed infection in tomato, remain unknown. This study evaluated the kinetics of systemic invasion and latent and incubation periods of ToSRV and ToCV in single and mixed infections in tomato. The kinetics of systemic invasion was analyzed in tomato plants in which the inoculated leaf was detached at different time intervals after inoculation. The latent periods were evaluated in inoculated tomato plants which were later used as inoculum sources for the acquisition of ToSRV and/or ToCV by B. tabaci MEAM1, in transmission assays performed at different time intervals. Incubation periods were evaluated by daily observation of symptoms after inoculation of tomato plants. ToSRV and ToCV started the systemic movement just one day after inoculation in tomato plants. Average latent periods of ToSRV, in single and mixed infections, were 7 and 6 days, respectively. For ToCV, the average latent periods were 13 days in single infection and 11 days in mixed infection. ToSRV incubation periods, in single and mixed infections, occurred on average 11 days after the respective latent periods. The incubation period of ToSRV was influenced by the age of the plant at the time of inoculation and by the co-infection with ToCV. ToCV incubation periods, in single and mixed infections, occurred on average 17 and 20 days after the latent periods, respectively. The beginning of ToCV symptoms was not affected by the age of the plant at the time of inoculation or by co-infection with ToSRV. These results indicate that after infection, tomato plants rapidly become source of inoculum of the viruses and contribute to the dissemination of both in tomato crops. The mismatch between the latent and incubation periods of ToSRV and ToCV in infected tomato plants reveals that plants enable the acquisition and subsequent transmission of both viruses from a diseased to a healthy plant, prior to any manifestation of symptoms. Such knowlegment should be taken into consideration for the management of these viruses in tomato crops.
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Dinâmica temporal e espacial da virose causada por Tomato chlorosis virus (ToCV) em tomateiro / Temporal and spatial dynamics of the viral disease caused by Tomato chlorosis virus (ToCV) in tomato

Calaça, Helen Alves 25 November 2011 (has links)
O ToCV é um vírus pertencente à família Closteroviridae, gênero Crinivirus, que ataca plantas de tomate, entre outros hospedeiros, nas principais regiões produtoras do mundo. O vírus é transmitido exclusivamente pela mosca branca, de forma semi-persistente, sendo o biótipo B da Bemisia tabaci o principal vetor, devido à sua distribuição nas zonas produtoras. Os sintomas característicos da doença incluem mosqueado clorótico irregular entre as nervuras que, a princípio, se desenvolve nas folhas do baixeiro e gradualmente avançam por toda extensão da planta. Estes sintomas fazem com que a doença seja confundida, principalmente, com deficiências nutricionais. Uma significativa redução da produção ocorre devido à perda de área fotossinteticamente ativa, com consequente redução no número e tamanho dos frutos. No Brasil, o primeiro relato de ocorrência foi realizado em 2008, com uma incidência que variou de 0,25 a 3,42% (BARBOSA et al., 2008). Até o momento, para as condições brasileiras, desconhece-se a distribuição, a sua gama de hospedeiras, não são conhecidas fontes comerciais de resistência e são raras as informações sobre o comportamento epidemiológico. No presente trabalho, foram feitos levantamentos sistemáticos da incidência em sete campos comerciais, com o objetivo de acompanhar a evolução da incidência da virose e caracterizar os padrões temporal e espacial em condições de campo. De modo geral, o comportamento das epidemias no tempo assumiu um padrão linear de crescimento. Esse padrão é consequência da reposição contínua de vetores infectivos vindos de fora do patossistema, com predomínio de infecções primárias. Quanto ao comportamento espacial, foi observada variação no padrão de distribuição mesmo entre parcelas do mesmo ensaio. De forma geral, foi observado um padrão aleatório de distribuição de plantas doentes, porém quando houve agregação, esta teve influência significativa no aumento da incidência. Foi observado um forte efeito de bordos, apontando para fontes de inóculo externas à lavoura. A distribuição espacial da virose causada pelo ToCV foi semelhante à de outras viroses transmitidas pela mosca-branca, como as causadas pelos Begomovirus, portanto as recomendações para redução da incidência de begomoviroses podem ser aplicadas o manejo da virose causada pelo ToCV. / The ToCV is a virus belonging to the family Closteroviridae, genus Crinivirus, which attacks tomato plants, among other hosts, in the main producing regions of the world. The virus is transmitted exclusively by the whitefly, in a semi persistent manner, and the biotype B of Bemisia tabaci the main vector, due to its distribution among producing areas. The characteristic symptoms of the disease include irregular mottled chlorotic between the veins, which at first, develops in the lower leaves and gradually advance to the fullest extent of the plant. These symptoms cause by disease are mistaken especially with nutritional deficiencies. A significant reduction in production occurs due to loss of photosynthetic active area, with consequent reduction in the number and size of the fruits. In Brazil, the first report of occurrence was in 2008, with an incidence ranging from 0.25 to 3.42% (BARBOSA et al., 2008). So far, for Brazilian conditions, the distribution is unknown, its range of hosts are not known commercial sources of resistance are rare and the information about the epidemiological behavior. In this aim, were made systematic surveys of the incidence in seven commercial fields, with the purpose to monitor the incidence of viral infection and characterize the temporal and spatial patterns in field conditions. In general, the behavior of epidemics in time assumed a linear pattern of growth. This pattern is due to the continuous replacement of infective vectors from outside pathosystem, with a predominance of primary infections. Concerning the spatial behavior has been observed variation in the distribution pattern even within plots of the same trial. Overall, there was a random pattern of distribution of ill plants, however, when there was aggregation, it have a significant influence of increased incidence. A strong edge effect was observed, pointing to external sources of inoculum. The spatial distribution of the viral disease caused by ToCV was similar to other viruses transmitted by whitefly, such as those caused by Begomoviruses, so the recommendations for reducing the incidence of begomoviroses can be applied to management of viral disease caused by ToCV.
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Cinética da invasão sistêmica e períodos de latência e de incubação do Tomato severe rugose virus e Tomato chlorosis virus, em infecções simples e mista em tomateiro / Kinetics of systemic invasion and latent and incubation periods of Tomato severe rugose virus and Tomato chlorosis virus, in single and mixed infections in tomato

Gabriel Madoglio Favara 08 February 2018 (has links)
O Tomato severe rugose virus (ToSRV) e o Tomato chlorosis virus (ToCV) estão entre as principais espécies de vírus que afetam a cultura do tomateiro atualmente no Brasil. Ambos possuem o mesmo vetor, a mosca-branca Bemisia tabaci MEAM1 (biótipo B), um inseto polífago e amplamente disseminado por todo país. Por este fato, infecções mistas destes vírus em lavouras de tomateiro são frequentes. No entanto, parâmetros epidemiológicos importantes para melhor compreensão das viroses associadas a esses vírus, quando em infecção simples ou mista em tomateiro, permanecem desconhecidos. Neste trabalho foram avaliados a cinética da invasão sistêmica e os períodos de latência e de incubação do ToSRV e do ToCV, em infecções simples e mista, em tomateiros. A cinética da invasão sistêmica foi analisada em tomateiros nos quais a folha inoculada foi destacada em diferentes intervalos de tempo após a inoculação. Os períodos de latência foram avaliados em tomateiros inoculados e que foram posteriormente utilizados como fontes de inóculo para a aquisição do(s) vírus por B. tabaci MEAM1, em ensaios de transmissão realizados em diferentes intervalos de tempo. Os períodos de incubação foram avaliados através da observação diária dos sintomas após a inoculação dos vírus nos tomateiros. O ToSRV e o ToCV iniciaram o movimento sistêmico em apenas um dia após a inoculação em tomateiro. Os períodos de latência do ToSRV, em infeções simples e mista, foram em média, 7 e 6 dias, respectivamente. Para o ToCV, os períodos médios de latência foram 13 dias em infecção simples e 11 dias em infecção mista. Os períodos de incubação do ToSRV, em infecções simples e mista, ocorreram, em média, 11 dias após os períodos de latência. O período de incubação do ToSRV foi influenciado pela idade da planta no momento da inoculação e também pela co-infecção com o ToCV. Os períodos de incubação do ToCV, em infecções simples e mista, ocorreram, em média, 17 e 20 dias após os períodos de latência, respectivamente. O início dos sintomas do ToCV não foi afetado pela idade da planta no momento da inoculação e nem pela co-infecção com o ToSRV. Estes resultados indicam que após a infecção o tomateiro rapidamente se torna uma fonte de inóculo do(s) vírus e passa a contribuir para a disseminação de ambos no campo. A defasagem de tempo entre os períodos de latência e de incubação do ToSRV e do ToCV nos tomateiros infectados revela que as plantas possibilitam a aquisição e subsequente transmissão dos vírus de um hospedeiro doente para um hospedeiro sadio antes de qualquer manifestação dos sintomas, fato que deve ser levado em consideração para o manejo destas fitoviroses no campo. / Tomato severe rugose virus (ToSRV) and Tomato chlorosis virus (ToCV) are among the main species of virus affecting tomato crops currently in Brazil. Both are transmitted by the same vector, the whitefly Bemisia tabaci MEAM1 (biotype B), a polyphagous insect widely disseminated throughout the country. Because of this fact, mixed infections of these viruses in tomato crops are frequent. However, important epidemiological parameters to better understand the diseases associated with these viruses, when in single or mixed infection in tomato, remain unknown. This study evaluated the kinetics of systemic invasion and latent and incubation periods of ToSRV and ToCV in single and mixed infections in tomato. The kinetics of systemic invasion was analyzed in tomato plants in which the inoculated leaf was detached at different time intervals after inoculation. The latent periods were evaluated in inoculated tomato plants which were later used as inoculum sources for the acquisition of ToSRV and/or ToCV by B. tabaci MEAM1, in transmission assays performed at different time intervals. Incubation periods were evaluated by daily observation of symptoms after inoculation of tomato plants. ToSRV and ToCV started the systemic movement just one day after inoculation in tomato plants. Average latent periods of ToSRV, in single and mixed infections, were 7 and 6 days, respectively. For ToCV, the average latent periods were 13 days in single infection and 11 days in mixed infection. ToSRV incubation periods, in single and mixed infections, occurred on average 11 days after the respective latent periods. The incubation period of ToSRV was influenced by the age of the plant at the time of inoculation and by the co-infection with ToCV. ToCV incubation periods, in single and mixed infections, occurred on average 17 and 20 days after the latent periods, respectively. The beginning of ToCV symptoms was not affected by the age of the plant at the time of inoculation or by co-infection with ToSRV. These results indicate that after infection, tomato plants rapidly become source of inoculum of the viruses and contribute to the dissemination of both in tomato crops. The mismatch between the latent and incubation periods of ToSRV and ToCV in infected tomato plants reveals that plants enable the acquisition and subsequent transmission of both viruses from a diseased to a healthy plant, prior to any manifestation of symptoms. Such knowlegment should be taken into consideration for the management of these viruses in tomato crops.
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Dinâmica temporal e espacial da virose causada por Tomato chlorosis virus (ToCV) em tomateiro / Temporal and spatial dynamics of the viral disease caused by Tomato chlorosis virus (ToCV) in tomato

Helen Alves Calaça 25 November 2011 (has links)
O ToCV é um vírus pertencente à família Closteroviridae, gênero Crinivirus, que ataca plantas de tomate, entre outros hospedeiros, nas principais regiões produtoras do mundo. O vírus é transmitido exclusivamente pela mosca branca, de forma semi-persistente, sendo o biótipo B da Bemisia tabaci o principal vetor, devido à sua distribuição nas zonas produtoras. Os sintomas característicos da doença incluem mosqueado clorótico irregular entre as nervuras que, a princípio, se desenvolve nas folhas do baixeiro e gradualmente avançam por toda extensão da planta. Estes sintomas fazem com que a doença seja confundida, principalmente, com deficiências nutricionais. Uma significativa redução da produção ocorre devido à perda de área fotossinteticamente ativa, com consequente redução no número e tamanho dos frutos. No Brasil, o primeiro relato de ocorrência foi realizado em 2008, com uma incidência que variou de 0,25 a 3,42% (BARBOSA et al., 2008). Até o momento, para as condições brasileiras, desconhece-se a distribuição, a sua gama de hospedeiras, não são conhecidas fontes comerciais de resistência e são raras as informações sobre o comportamento epidemiológico. No presente trabalho, foram feitos levantamentos sistemáticos da incidência em sete campos comerciais, com o objetivo de acompanhar a evolução da incidência da virose e caracterizar os padrões temporal e espacial em condições de campo. De modo geral, o comportamento das epidemias no tempo assumiu um padrão linear de crescimento. Esse padrão é consequência da reposição contínua de vetores infectivos vindos de fora do patossistema, com predomínio de infecções primárias. Quanto ao comportamento espacial, foi observada variação no padrão de distribuição mesmo entre parcelas do mesmo ensaio. De forma geral, foi observado um padrão aleatório de distribuição de plantas doentes, porém quando houve agregação, esta teve influência significativa no aumento da incidência. Foi observado um forte efeito de bordos, apontando para fontes de inóculo externas à lavoura. A distribuição espacial da virose causada pelo ToCV foi semelhante à de outras viroses transmitidas pela mosca-branca, como as causadas pelos Begomovirus, portanto as recomendações para redução da incidência de begomoviroses podem ser aplicadas o manejo da virose causada pelo ToCV. / The ToCV is a virus belonging to the family Closteroviridae, genus Crinivirus, which attacks tomato plants, among other hosts, in the main producing regions of the world. The virus is transmitted exclusively by the whitefly, in a semi persistent manner, and the biotype B of Bemisia tabaci the main vector, due to its distribution among producing areas. The characteristic symptoms of the disease include irregular mottled chlorotic between the veins, which at first, develops in the lower leaves and gradually advance to the fullest extent of the plant. These symptoms cause by disease are mistaken especially with nutritional deficiencies. A significant reduction in production occurs due to loss of photosynthetic active area, with consequent reduction in the number and size of the fruits. In Brazil, the first report of occurrence was in 2008, with an incidence ranging from 0.25 to 3.42% (BARBOSA et al., 2008). So far, for Brazilian conditions, the distribution is unknown, its range of hosts are not known commercial sources of resistance are rare and the information about the epidemiological behavior. In this aim, were made systematic surveys of the incidence in seven commercial fields, with the purpose to monitor the incidence of viral infection and characterize the temporal and spatial patterns in field conditions. In general, the behavior of epidemics in time assumed a linear pattern of growth. This pattern is due to the continuous replacement of infective vectors from outside pathosystem, with a predominance of primary infections. Concerning the spatial behavior has been observed variation in the distribution pattern even within plots of the same trial. Overall, there was a random pattern of distribution of ill plants, however, when there was aggregation, it have a significant influence of increased incidence. A strong edge effect was observed, pointing to external sources of inoculum. The spatial distribution of the viral disease caused by ToCV was similar to other viruses transmitted by whitefly, such as those caused by Begomoviruses, so the recommendations for reducing the incidence of begomoviroses can be applied to management of viral disease caused by ToCV.
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Resistência de genótipos de tomateiro à infecção com o Tomato chlorosis virus e tolerância à doença / Resistance of tomato genotypes to infection with Tomato chlorosis virus and tolerance to the disease

Pedro Javier Mansilla Córdova 02 March 2015 (has links)
O Tomato chlorosis virus (ToCV), família Closteroviridae, gênero Crinivirus é um vírus de RNA de fita simples, senso positivo, transmitido de maneira semi-persistente por espécies da família Aleyrodidae, dos gêneros Bemisia e Trialeurodes. Possui uma gama de hospedeiros considerável que inclui plantas domesticadas e ervas daninhas das famílias Alzoaceae, Amaranthaceae, Apiaceae, Apocynaceae, Asteraceae, Plumbaginaceae, e Solanaceae. No estado de São Paulo, Brasil, foi relatado pela primeira vez em 2008, causando clorose internerval nas folhas de tomateiros. A importância desta doença emergente tem incrementado nos últimos anos e, no entanto, até o momento não existem estimativas dos danos causados nem alternativas adequadas para o manejo da doença no campo. Diante disso, esse trabalho teve como objetivos (i) avaliar a resistência de genótipos de tomateiro à infecção com o ToCV, (ii) avaliar a tolerância de alguns dos genótipos à doença e (iii) estimar o dano produzido em campo protegido. Para isso, 57 genótipos, incluindo espécies selvagens, linhagens avançadas e cultivares comerciais de tomateiro foram inicialmente avaliados quanto à resistência à infecção. Plantas jovens, produzidas em bandejas de poliestireno expandido, protegidas por gaiola recoberta com tecido de voil foram inoculadas por meio da liberação massal de B. tabaci MEAM1 virulífera para o ToCV. A incidência de plantas infectadas por genótipo foi determinada mediante observação dos sintomas e a detecção do vírus por RT-PCR. Alguns dos genótipos também foram avaliados quanto à tolerância à doença causada pelo crinivírus. Plantas sadias e sabidamente infectadas com o ToCV foram transplantadas no campo no interior de telados protegidos com tecido de voil. As plantas foram avaliadas quanto ao peso de frutos produzidos. No fim do ensaio, todas as plantas foram cortadas na região do colo e avaliaram-se os pesos fresco e seco da parte aérea. Em dois ensaios independentes de avaliação da resistência à infecção com o ToCV por meio da liberação massal de B. tabaci virulífera constatou-se que em condições de livre chance de escolha dos insetos os acessos Solanum peruvianum LA 444-1 e S. habrochaites PI 127826 e PI 134417 e as linhagens avançadas IAC 14-2-49+14-2-85 (somente no primeiro ensaio) e IAC 68F-22-2-24-1 não tiveram plantas infectadas, sugerindo alto grau de resistência à infecção pelo crinivírus. Para os demais genótipos avaliados a reação das plantas à infecção com o ToCV variou de moderadamente resistente à altamente suscetível. Dois ensaios independentes para avaliar a tolerância dos diferentes genótipos de tomateiro ao amarelão causado pelo ToCV, com base no desenvolvimento e na produção das plantas mostrou resultados bastante variáveis. Os resultados desse trabalho fornecerão subsídios para futuros trabalhos de melhoramento genético para o desenvolvimento de cultivares resistentes/tolerantes ao ToCV. / Tomato chlorosis virus (ToCV), family Closteroviridae, genus Crinivirus is a single-stranded, positive sense RNA virus, transmitted semi-persistently by species of the family Aleyrodidae, belonging to the genus Bemisia and Trialeurodes. ToCV infects several species including domesticated and weed plants belonging to the families Alzoaceae, Amaranthaceae, Apiaceae, Apocynaceae, Asteraceae, Plumbaginaceae and Solanaceae. In São Paulo, Brazil, this crinivirus was first reported in 2008, causing chlorosis in the leaves of tomato plants. The importance of this emerging disease has increased in recent years and yet, so far there are no estimates of the damage, nor suitable alternatives for the management of the disease in the field. Therefore, this study aimed to (i) evaluate the resistance of tomato genotypes to infection with ToCV, (ii) to evaluate the tolerance of some genotypes to the disease and (iii) estimate the damage produced in infected plants. Fifty seven genotypes, including wild species, hybrids and commercial tomato cultivars were initially evaluated for resistance to infection. Seedlings produced in expanded polystyrene trays protected by cage covered with voile fabric were inoculated through the mass release of ToCV viruliferous B. tabaci MEAM1. The incidence of infected plants per genotype was determined by observation of symptoms and virus detection by RT-PCR. Some of the genotypes were also evaluated for tolerance to the disease caused by the crinivirus. Healthy and ToCV infected plants were separately transplanted in the field, in cages protected with voile fabric. Weight of harvested fruits of the plants were evaluated. At the end of the test, all the plants were cut out and their fresh and dry weights were measured. Results from two independent trials showed that the accesses Solanum peruvianum LA 444-1, and S. habrochaites PI 127826 and PI 134417, and the hybrids IAC 14249+14285 and IAC 68F-22-2-24-1 did not have infected plants, suggesting a high degree of resistance to infection by the crinivirus. For all other genotypes the response of the plants to infection with ToCV ranged from moderately resistant to highly susceptible. Results from two independent trials to assess the tolerance of different tomato genotypes to the disease caused by ToCV, based on the development and production of the plants were widely variable. These findings provide insights for future breeding programs for the development of cultivars resistant and/or tolerant to ToCV.

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