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Estudos sobre a morfologia de Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Horn, Ana Cristina Moura January 2003 (has links)
A família Parastacidae inclui os crustáceos límnicos conhecidos como lagostins-de-água-doce. A espécie Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) é endêmica da região meridional brasileira, ocorrendo nas bacias que formam o estuário do Guaíba, na depressão central do Estado do Rio Grande do Sul. O presente trabalho reúne um estudo da organização morfológica do lagostim Parastacus brasiliensis. Os animais foram coletados, majoritariamente nas cabeceiras do Rio Gravataí e trazidos ao Laboratório de Carcinologia do Departamento de Zoologia da UFRGS, onde foram mantidos em aquários de cultivo. Os espécimes foram anestesiados e dissecados. Os detalhes da organização morfológica dos animais foram descritos com apoio em desenhos, documentação fotográfica e também estudos ultramicroscópicos, com apoio em microscopia eletrônica de varredura. Para o estudo do sistema circulatório do animal utilizou-se a técnica de perfusão com resinas coloridas. Na análise da morfologia externa foram encontrados treze tipos de setas, as quais foram comparadas e classificadas seguindo os trabalhos de THOMAS (1970, 1973). Os apêndices seguem o padrão usual para os demais crustáceos, conforme o descrito por WARNER (1977). O estudo da morfologia interna mostrou um sistema digestivo bem desenvolvido, estômago bastante amplo com ossículos e dentes bastante robustos. O sistema circulatório é aberto, com várias artérias partindo do coração e lançando ramificações para os demais órgãos, cavidades e sistemas do corpo. Pequenas arteríolas que abastecem os apêndices bucais foram identificadas. As brânquias são do tipo tricobrânquias e apresentam diferenças no número e no grau de desenvolvimento quando comparados com lagostins de outras famílias. Vasos de irrigação sangüínea das brânquias foram fotografados e descritos. O hermafroditismo de P. brasiliensis estudado por ALMEIDA & BUCKUP (2000) também foi confirmado através de observações da morfologia dos poros genitais dos animais.
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Ecological effects of Caulerpa racemosa var. cylindracea on amphipod assemblages (Amphipoda, Crustacea) associated with shallow water habitats in the Mediterranean sea / Efectos ecológicos de Caulerpa racemosa var. cylindracea en los poblamientos de anfípodos (Amphipoda, Crustacea) asociados a hábitats someros en el mar Mediterráneo

Vázquez Luis, María Teresa 11 March 2011 (has links)
No description available.
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Analise da expressão gênica da Na+/K+-ATPase e dos parâmetros fisiológicos no siri Callinectes danae submetido a cenários futuros de acidificação oceânica em laboratório / Analysis of Na + / K + -ATPase gene expression and physiological parameters in the crab Callinectes danae submitted to future scenarios of ocean acidification in the laboratory

Mota, Andressa Cristina Ramaglia 19 February 2018 (has links)
Submitted by Andressa Cristina Ramaglia da Mota (andressa161@hotmail.com) on 2018-03-26T17:19:29Z No. of bitstreams: 2 arquivo final.pdf: 2181621 bytes, checksum: 5f7cbb588bfc1c87d70dafc647e3e707 (MD5) arquivo final.pdf: 2181621 bytes, checksum: 5f7cbb588bfc1c87d70dafc647e3e707 (MD5) / Rejected by Disleide Silvia Valerio Gounella null (disleide@clp.unesp.br), reason: Boa tarde. Favor acrescentar as palavras chaves em inglês; Alterar o título do arquivo para o nome do trabalho, ou seja, o arquivo deverá ter o título da dissertação; Acrescentar o resumo em inglês; Incluir a folha de aprovação com data e assinada. Qualquer dúvida, entre em contato. abs. Disleide Silvia Valerio Gounella Bibliotecária CLP - São Vicente Fone: (13)3569-7154 Mailto: disleide@clp.unesp.br skype: disleidesilviavaleriogounella on 2018-03-26T18:39:29Z (GMT) / Submitted by Andressa Cristina Ramaglia da Mota (andressa161@hotmail.com) on 2018-03-26T19:20:42Z No. of bitstreams: 1 Analise da expressão gênica da Na+K+-ATPase e dos parâmetros fisiológicos no siri Callinectes danae submetido a cenários futuros de acidificação oceânica em laboratório.pdf: 2255639 bytes, checksum: 7309d22b13dde72f7ce71c534d028c64 (MD5) / Rejected by Disleide Silvia Valerio Gounella null (disleide@clp.unesp.br), reason: Oi, por favor, coloque cada palavra chave em português em uma linha, porque senão, quando eu for colocar a sua dissertação na base ATHENA, (base de dados bibliográfica da UNESP), o sistema vai entender como frase e não palavras. abs. Disleide on 2018-03-26T19:40:49Z (GMT) / Submitted by Andressa Cristina Ramaglia da Mota (andressa161@hotmail.com) on 2018-04-03T17:35:30Z No. of bitstreams: 1 Analise da expressão gênica da Na+K+-ATPase e dos parâmetros fisiológicos no siri Callinectes danae submetido a cenários futuros de acidificação oceânica em laboratório.pdf: 2255639 bytes, checksum: 7309d22b13dde72f7ce71c534d028c64 (MD5) / Approved for entry into archive by Disleide Silvia Valerio Gounella null (disleide@clp.unesp.br) on 2018-04-03T18:17:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mota_acr_me_svic.pdf: 2255639 bytes, checksum: 7309d22b13dde72f7ce71c534d028c64 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-03T18:17:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mota_acr_me_svic.pdf: 2255639 bytes, checksum: 7309d22b13dde72f7ce71c534d028c64 (MD5) Previous issue date: 2018-02-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Acidificação oceânica, processo resultante das emissões de gás carbônico (CO2) na atmosfera pelas atividades de natureza antrópica, vem causando nas últimas décadas uma modificação no equilíbrio químico do sistema bicarbonato/carbonato e consequentemente uma diminuição do pH dos oceanos. Estimativas apontam que esta diminuição pode ser de 0,7 unidades até ano de 2300, o que pode afetar o crescimento, reprodução e até mesmo a sobrevivência das espécies. Nesse sentido, são necessários estudos que avaliem o impacto da acidificação oceânica ao nível fisiológico e molecular nas diferentes espécies marinhas. O siri Callinectes danae é um importante recurso ecológico e econômico da Região da Baixada Santista e habitante de diferentes faixas de salinidade. O presente estudo avaliou os efeitos da acidificação oceânica no siri C. danae sobre um conjunto de parâmetros fisiológicos (consumo de oxigênio, excreção de amônia, razão O:N, índice hepatossomático e capacidade osmo-e ionorregulatória da hemolinfa), e a expressão gênica da Na+/K+- ATPase, enzima importante no processo de osmorregulação e equilíbrio ácido base. Os animais foram mantidos em diferentes salinidades (20, 25, 30, 35 e 40) e nos pHs 8,0 (controle) e 7,3 (acidificado) por um período de três e trinta dias. Foi observado aumento no consumo de oxigênio nas salinidades 25 (3 dias), 20 e 40 (30 dias) provavelmente devido a uma maior necessidade energética para a manutenção de sistemas relacionado a regulação ácido-base. Também foi observada depressão metabólica na salinidade de 30 (30dias). A excreção de amônia sofreu redução nas salinidades 30 (3 dias), 25, 30 e 35 (30 dias) possivelmente devido a competição entre os transportadores Na+/H+ e Na+/NH+4. O índice hepatossomático teve aumento nas salinidades de 30 (3 dias) e 40 (30 dias) devido a uma possível necessidade acumulo de reservas em situações estressantes. O substrato energético e o padrão osmorregulatório permaneceram inalterados em todos os tratamentos. Já a concentração de Cl- e Na+ foram reduzidas nas salinidades de 25 e 35 (30dias), provavelmente devido a alguma alteração nos seus transportadores. Molecularmente, foi observada uma regulação da expressão da Na+/K+ ATPase, com diminuição nas salinidades de 35 e 40 (3 dias), e posterior aumento no período de 30 dias. O trabalho foi o primeiro a avaliar os parâmetros fisiológicos e moleculares de C.danae em diferentes salinidades. Os animais que permaneceram por mais tempo sobre a exposição de alta pCO2 são mais afetados negativamente do que os animais que foram expostos em 3 dias. As alterações observadas podem indicar que apesar de C. danae ser um animal eurialino e habitar diferentes ambientes, a acidificação oceânica pode alterar seus padrões fisiológicos e moleculares, tirando os organismos de sua homeostase, tendo consequências no crescimento, no desenvolvimento e na distribuição da espécie. / Oceanic acidification, a process resulting from the emission of carbon dioxide (CO2) in the atmosphere by activities of anthropic nature, has been causing in recent decades a change in the chemical balance of the bicarbonate / carbonate system and consequently a decrease in the pH of the oceans. Estimates indicate that this decrease can be 0.7 units per year of 2300, which can affect the growth, reproduction and even survival of the species. In this sense, studies are needed to evaluate the impact of oceanic acidification on physiological and molecular levels in different marine species. The Callinectes danae crab is an important ecological and economic resource of the Region of the Baixada Santista and inhabitant of different ranges of salinity. The present study evaluated the effects of ocean acidification on C. danae crab on a set of physiological parameters (oxygen consumption, ammonia excretion, O: N ratio, hepatosomatic index and osmo-and ionoregulatory capacity of hemolymph), and gene expression of Na + / K + - ATPase, an important enzyme in the process of osmoregulation and acid base balance. The animals were kept at different salinities (20, 25, 30, 35 and 40) and at pHs 8.0 (control) and 7.3 (acidified) for a period of three and thirty days. It was observed an increase in the oxygen consumption in salinities 25 (3 days), 20 and 40 (30 days) probably due to a greater energy requirement for the maintenance of systems related to acid-base regulation. Metabolic depression was also observed at the salinity of 30 (30 days). Ammonia excretion decreased in salinities 30 (3 days), 25, 30 and 35 (30 days) possibly due to competition between Na + / H + and Na + / NH + 4 transporters. The hepatosomatic index had an increase in salinities of 30 (3 days) and 40 (30 days) due to a possible accumulation of reserves in stressful situations. The energy substrate and the osmoregulatory pattern remained unchanged in all treatments. However, the Cl- and Na + concentrations were reduced at the salinity of 25 and 35 (30 days), probably due to some changes in their transporters. Molecularly, a regulation of Na + / K + ATPase expression was observed, with a decrease in salinities of 35 and 40 (3 days), and a subsequent increase in the period of 30 days. The work was the first to evaluate the physiological and molecular parameters of C.danae in different salinities. Animals that remained longer on exposure to high pCO2 are more negatively affected than animals that were exposed in 3 days. The observed changes may indicate that although C. danae is an eurialan animal and inhabits different environments, ocean acidification can alter its physiological and molecular patterns, taking organisms out of their homeostasis, having consequences on the growth, development and distribution of the species .
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Taxonomia e distribuição geográfica dos Monstrilloida (Copepoda - Crustacea) do Atlântico sul ocidental

Dias, Cristina de Oliveira 05 1900 (has links)
Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2018-01-12T18:39:36Z No. of bitstreams: 1 567114.pdf: 33861737 bytes, checksum: 0b2b4a897ad09431f0fb624fb45ea6b4 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-12T18:39:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 567114.pdf: 33861737 bytes, checksum: 0b2b4a897ad09431f0fb624fb45ea6b4 (MD5) Previous issue date: 2002-05 / CAPES / Copépodes Monstrilloida são relativamente raros no plâncton e somente o primeiro estádio de náuplio e os adultos são de vida livre, enquanto que todos os outros estádios são endoparasitas de poliquetas e moluscos. Estudos taxonômicos e ecológicos deste grupo são limitados devido à raridade dos espécimens. Dezoito táxons de Monstrilloida perteocentes aos gêneros Monstrilla. Cymbasoma e Monstrillopsis (Monstrilloida: Copepoda: Crustacea) foram registrados para o Atlântico Sul Ocidental (5-50 ºS). Dados sobre a ocorrência, distribuição, aspectos morfológicos e informações ecológicas são fornecidos para todos os táxons. As características diagnósticas das espécies registradas para o Atlântico Sul Ocidental são semelhantes às das espécies encontradas em outras localidades, ocorrendo algumas variações em relação ao comprimento total das mesmas. Foi apresentado o padrão de armadura da antênula das fêmeas das espécies analisadas. com a finalidade de servir como base para futuras comparações. As quinze espécies identificadas foram agrupadas em 4 áreas, segundo os parâmetros de temperatura e salinidade da região, sendo determinadas a existência das seguintes associações de espécies de Monstrilloidas para o Atlântico Sul Ocidental (5 a 50 ºS): a) Associação de espécies da Zona Tropical. formada pelas espécies da Área (Monstrilla rugosa, M grandis, M careli, Cymbasoma longispinosum, C. rigidum e Monstrillopsis gracilis), abrangendo o litoral dos estados do Rio Grande do Norte a Alagoas. onde foram registradas temperaturas que variaram entre 27 e 37ºC e salinidade de 35.4 a 36.4 PSU, caracterizando a presença da Água de Plataforma com temperaturas elevadas e da Água Tropical. e Área 2 (Monstrilla careli, M brasiliensis, M. satchmoi. M bahiana e Monstrillopsis gracilis), abrangendo a costa do estado da Bahia, onde foram registradas temperaturas entre 25.4 e 26,9ºC e a salinidade variou de 36.4 a 37.4 PSU, características da Água Tropical: b) Associação de espécies da Zona Subtropical. formada pelas espécies Monstrilla grandis. M. careli. M. rugosa, M. brasiliensis. M pustulata. M satchmoi. Cymbasoma quadridens. C. longispinosum, C rigidum. C. rachai. Monstrillopsis dubia. M. gracilis e M. fosshageni. abrangendo o litoral dos estados do Espírito Santo a Santa Catarina, onde foram registradas temperaturas entre 20.5 e 29.6 ºC e salinidade entre 28 e 35. 9 PSU, características da presença da Água Costeira e da Água de Plataforma; e c) Associação de espécies da Zona de Transição, formada pelas espécies Monstrilla grandis e M. helgolandica. abrangendo o litoral da Argentina. onde foram encontradas temperaturas entre 12.3 e 19 ºC e salinidade de 33.3 a 34.0 PSU, sendo definida como de mistura entre a região Subtropical e Subantártica. Foi verificada a diminuição do número de espécies no sentido norte-sul e que a sua grande maioria não fica restrita a apenas uma massa d' água. As espécies se distribuem usualmente cobrindo pelo menos uma massa d'água inteiramente ou parte de uma ou duas outras. / Taxonomic and ecological works of the group are limited by the rarity of specimens which are captured by plankton nets as adults only. Most stages are highly modified internai parasites of benthic polychaetes and molluscs. The material examined was collected during zooplankton surveys in neritic and oceanic areas off the coast of Brazil and Argentina. The diagnostic taxonomic characteristics of the South Occidental Atlantic specimens are similar to the one found in other places. with some variations in relation to the length of the body. The pattem of antennular armature was described for each species in order to use this feature in future taxonimical comparisons. The fifteen species were associated to four areas each with distinct conditions of temperature and salinity. The following associations of monstrilloids in the surveyed area were determined by cluster analysis: a) species associations of the Tropical Zone – with species of Areas l and 2 . ln Area 1 Monstrilla grandis. M rugosa, M careli, Cymbasoma rigidum. C. longispinosum, and Monstrillopsis gracilis occurred. lt included the coast of region from Rio Grande do Norte to Alagoas (Brazil), with temperatures ranging between 27 and 37 ºC and salinity between 35.4 and 36.4 PSU. These values are characteristic of the Shelf and Tropical Waters in the region. Monstrilla brasiliensis. M. careli. M. satchmoi, M bahiana, and Monstrillopsis gracilis occurred in Area 2, restricted to coastal zone of Bahia (Brazil). with temperatures between 25.4 and 26.9 ºC and salinity between 36.4 to 3 7.4 PSU characteristic of Tropical Water: b) species association of the Subtropical Zone – it included Monstrilla grandis. i\1. careli. M. rugosa. M. brasiliensis, M. pustu/ata, M satchmoi. Cymbasoma quadridens. C. longispinosum. C. rigidum. C. rachai. Monstrillopsis dubia. M. gracilis. and M fosshageni occurred in the coastal zone from Espírito Santo to Santa Catarina (Brazil), with a thermal range of 20.5 – 29.6 ºC and a salinic variability of 28 – 35.9 PSU; these values are characteristic ofthe Shelf and Coastal Waters; and e) species association of the Transitional Zone – with Monstrilla grandis and ,\;f helgolandica. both occurred in the coasts off Argentina (12.3 to 19 ºC. 33.3 to 34 PSU. The Transitional Zone is defined as an area of mixture of Subtropical and Subantarctic Zone conditions. These is a decreasing number of species from North to South. most species are not limited to one water mass. The species recorded usually are distributed in one water mass entirely. and also in at least parts of one or two others.
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Estudos sobre a morfologia de Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Horn, Ana Cristina Moura January 2003 (has links)
A família Parastacidae inclui os crustáceos límnicos conhecidos como lagostins-de-água-doce. A espécie Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) é endêmica da região meridional brasileira, ocorrendo nas bacias que formam o estuário do Guaíba, na depressão central do Estado do Rio Grande do Sul. O presente trabalho reúne um estudo da organização morfológica do lagostim Parastacus brasiliensis. Os animais foram coletados, majoritariamente nas cabeceiras do Rio Gravataí e trazidos ao Laboratório de Carcinologia do Departamento de Zoologia da UFRGS, onde foram mantidos em aquários de cultivo. Os espécimes foram anestesiados e dissecados. Os detalhes da organização morfológica dos animais foram descritos com apoio em desenhos, documentação fotográfica e também estudos ultramicroscópicos, com apoio em microscopia eletrônica de varredura. Para o estudo do sistema circulatório do animal utilizou-se a técnica de perfusão com resinas coloridas. Na análise da morfologia externa foram encontrados treze tipos de setas, as quais foram comparadas e classificadas seguindo os trabalhos de THOMAS (1970, 1973). Os apêndices seguem o padrão usual para os demais crustáceos, conforme o descrito por WARNER (1977). O estudo da morfologia interna mostrou um sistema digestivo bem desenvolvido, estômago bastante amplo com ossículos e dentes bastante robustos. O sistema circulatório é aberto, com várias artérias partindo do coração e lançando ramificações para os demais órgãos, cavidades e sistemas do corpo. Pequenas arteríolas que abastecem os apêndices bucais foram identificadas. As brânquias são do tipo tricobrânquias e apresentam diferenças no número e no grau de desenvolvimento quando comparados com lagostins de outras famílias. Vasos de irrigação sangüínea das brânquias foram fotografados e descritos. O hermafroditismo de P. brasiliensis estudado por ALMEIDA & BUCKUP (2000) também foi confirmado através de observações da morfologia dos poros genitais dos animais.
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Crustáceos límnicos e aspectos da biologia de Aegla jarai Bond-Buckup & Buckup e Aegla sp. (Decapoda, Aeglidae) no Parque Natural Municipal das Nascentes do Ribeirão Garcia, Blumenau, SC

Boos Júnior, Harry January 2003 (has links)
O conhecimento de aspectos como área de distribuição, tamanho populacional e requisitos de hábitat dos crustáceos na região da Serra do Itajaí é inexistente, sendo que o baixo grau de conhecimento taxonômico produz alguns problemas do ponto de vista preservacionista. Faz-se necessário portanto, a realização de pesquisas que possam suprir esta carência, subsidiando desta forma esforços que visem a conservação destas espécies. O Parque das Nascentes (27º01’ - 27º06’ S e 49º01’ - 49º10’ O), é assim denominado pela grande quantidade de córregos e ribeirões cujas nascentes encontram-se dentro dos limites desta unidade de conservação. Os aeglídeos são caranguejos anomuros que habitam riachos, rios e lagoas, da região Neotropical. A presente pesquisa teve por objetivos: Verificar as condições ambientais (temperatura, saturação de oxigênio, potencial hidrogeniônico, condutividade elétrica e tipo de substrato), nas quais os crustáceos são encontrados. Nas populações de Aegla jarai e Aegla sp., presentes no Ribeirão Espingarda, estimar o tamanho da maturidade sexual, observar o período reprodutivo e de recrutamento, a proporção sexual e a ocorrência de heteroquelia. Analisar a distribuição espacial e temporal das populações de Aegla jarai e Aegla sp. no Ribeirão Espingarda e estimar a equação que descreve o crescimento de Aegla jarai. A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que: O presente estudo amplia o conhecimento acerca da distribuição geográfica das espécies Acanthocyclops michaelseni, Tropocyclops prasinus prasinus e dos gêneros Metacyclops e Paracyclops (Copepoda), Darwinula serricaudata espinosa e Pseudocandona pumilis (Ostracoda), e Aegla jarai (Decapoda). No Ribeirão Espingarda coexistem duas espécies da família Aeglidae, Aegla jarai e uma espécie ainda não descrita. O comprimento médio de início da primeira maturação sexual das fêmeas de Aegla jarai foi estimado entre 16 e 16,5 mm de comprimento do cefalotórax. O período reprodutivo na espécie Aegla jarai foi registrado no outono e no inverno, já na espécie Aegla sp. foi no inverno e na primavera. O recrutamento tanto em Aegla jarai como em Aegla sp. foi na primavera e no verão. A proporção sexual anual foi de 1:1 em Aegla jarai e Aegla sp. Na espécie Aegla jarai os machos e as fêmeas apresentam heteroquelia, sendo a quela esquerda maior na maioria dos espécimes. Em Aegla sp. a maioria dos machos tem a quela esquerda maior, já a maioria das fêmeas não apresenta heteroquelia. Não há diferença significativa na distribuição de machos e fêmeas de Aegla jarai e Aegla sp. entre os trechos amostrados do Ribeirão Espingarda. A espécie Aegla jarai é mais freqüente no trecho com maior acúmulo de cascalho grosso, já a abundância da espécie Aegla sp. não exibe diferença significativa entre os trechos amostrados. A espécie Aegla jarai foi mais abundante no inverno e no verão, já a espécie Aegla sp. foi na primavera e no outono. Os juvenis foram mais freqüentes no trecho com maior heterogeneidade ambiental, com raízes submersas, acúmulos de cascalho, areia e detritos vegetais. Na espécie Aegla jarai os machos crescem mais rápido do que as fêmeas, atingindo maior tamanho.
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(Paleo)zoogeografia dos ostracodes holocênicos das regiões leste e nordeste da plataforma continental brasileira

Machado, Cláudia Pinto January 2008 (has links)
Os estudos com ostracodes recentes e sub-recentes da plataforma continental do Brasil têmse concentrado, até o momento, principalmente nas plataformas equatorial e sul/sudeste. A região leste/nordeste, localizada entre estas duas áreas, aqui considerada como a área entre o Cabo de São Roque (RN) e Cabo Frio (RJ), não foi devidamente estudada, apresentando diversas lacunas do ponto de vista taxonômico e zoogeográfico. Visando suprir esta carência, o presente trabalho tem por objetivo o estudo da taxonomia dos ostracodes das plataformas leste e nordeste do Brasil, buscando a integração destas informações à compreensão da sua origem e distribuição zoogeográfica. O material de estudo incluiu 102 amostras sedimentológicas, coletadas por amostradores tipo Phipps ou Van Veen, provenientes do projeto REMAC (Reconhecimento Global da Margem Continental), tratos 4 e 7, em profundidades que variaram de 12 a 110 m. Os ostracodes recuperados das amostras foram acondicionados em lâminas de células múltiplas através das técnicas usuais para a preparação e o estudo de carapaças e valvas de ostracodes. Foram reconhecidas 128 espécies não se descartando a possibilidade de espécies novas. A área de estudo é caracterizada por possuir 34% de espécies típicas de águas temperadas, 42% de águas quentes e 5% de espécies euritérmicas. As 19% restantes não puderam ser avaliadas por apresentarem baixa ocorrência. A comparação da distribuição da fauna de águas temperadas com a de águas quentes permitiu a identificação plena dos limites da zona de transição proposta por Coimbra & Ornellas (1989) e modificada por Coimbra et al. (1995). O levantamento total da fauna da porção setentrional da plataforma continental brasileira (entre o Cabo Orange e Cabo Frio) reconheceu 213 espécies, sendo 32% endêmicas. A análise da distribuição da ostracofauna permitiu o reconhecimento de cinco padrões de distribuição da fauna, todos aparentemente limitados por fatores ambientais. Baseado no grau de endemismo, na distribuição da fauna e nas características ambientais da área de estudo, foi proposta uma nova província zoogeográfica, a Província Brasileira, cujo limite sul está em torno das latitudes 15º/16ºS. O limite norte continua em aberto devido à inexistência de trabalhos para Ostracoda na região situada entre a Guiana Francesa e Guiana. Os representantes fósseis da Província Brasileira contam com espécies que ocorrem desde o Terciário. A ostracofauna não endêmica provavelmente teve seu sucesso de dispersão facilitado pelas variações eustáticas que ocorreram ao longo do Neógeno e Quaternário. A presença de massas d’água mais quentes é a característica que melhor explica a distribuição atual dos ostracodes marinhos rasos da porção setentrional da plataforma continental brasileira. / The studies concerning Recent and Sub-Recent ostracodes from the Brazilian continental shelf have been so far devoted mainly to the Equatorial and to the South/Southeast shelves. The region between these two shelves, consisting of the area between Cabo de São Roque (RN) and Cabo Frio (RJ), has not been appropriately studied and displays several gaps in Ostracoda taxonomy and zoogeography. In order to improve these deficiencies, the present study approaches the taxonomy of ostracodes form the East and the Northeast Brazilian shelves, aiming at the understanding of its origin and zoogeographical distribution. The 102 samples on which this study is based on were collected by Phillips and Van Veen grabs samplers from Remac Project (legs 4 and 7), at depths that vary from 12 m to 110 m. One hundred twenty-eigth species have been identified, some of which may be new. 34% of the species found in the study area are typical of temperate water, 42% of warm water and 5% are eurythermal. The remaining 13% of the species could not be evaluated due to insufficient occurrence. The comparison of the distribution of the temperate water fauna with the warm water fauna allowed the full identification of the limits of the transition area proposed by Coimbra & Ornellas (1989) and modified by Coimbra et al. (1995). The complete review of the fauna of the northern portion of the Brazilian Continental Shelf from Cabo Orange (AM) to Cabo Frio (RJ) recognized 213 species, 32% of which are endemic. The analysis of the distribution of the ostracode fauna allowed the identification of five distribution patterns, all of which are apparently limited by ambiental factors. A new zoogeographical province (the Brazilian Province) has been proposed. Its southern limit is located in the 15º/16º S latitude. The northern limit remains indeterminate, due to the inexistence of ostracode studies in the region from French Guyana to Guyana. Fossil representatives for the Brazilian Province display specimens that are as old as the Tertiary. The non-endemic ostracode fauna probably has its dispersion success rendered easier by the sea-level fluctuations that occurred in the Neogene and Quaternary. The presence of warmer water masses is the factor that more appropriately explains the present distribution of shallow marine ostracodes in the northern portion of the Brazilian continental shelf.
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Estudos sobre a morfologia de Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)

Horn, Ana Cristina Moura January 2003 (has links)
A família Parastacidae inclui os crustáceos límnicos conhecidos como lagostins-de-água-doce. A espécie Parastacus brasiliensis (von Martens, 1869) é endêmica da região meridional brasileira, ocorrendo nas bacias que formam o estuário do Guaíba, na depressão central do Estado do Rio Grande do Sul. O presente trabalho reúne um estudo da organização morfológica do lagostim Parastacus brasiliensis. Os animais foram coletados, majoritariamente nas cabeceiras do Rio Gravataí e trazidos ao Laboratório de Carcinologia do Departamento de Zoologia da UFRGS, onde foram mantidos em aquários de cultivo. Os espécimes foram anestesiados e dissecados. Os detalhes da organização morfológica dos animais foram descritos com apoio em desenhos, documentação fotográfica e também estudos ultramicroscópicos, com apoio em microscopia eletrônica de varredura. Para o estudo do sistema circulatório do animal utilizou-se a técnica de perfusão com resinas coloridas. Na análise da morfologia externa foram encontrados treze tipos de setas, as quais foram comparadas e classificadas seguindo os trabalhos de THOMAS (1970, 1973). Os apêndices seguem o padrão usual para os demais crustáceos, conforme o descrito por WARNER (1977). O estudo da morfologia interna mostrou um sistema digestivo bem desenvolvido, estômago bastante amplo com ossículos e dentes bastante robustos. O sistema circulatório é aberto, com várias artérias partindo do coração e lançando ramificações para os demais órgãos, cavidades e sistemas do corpo. Pequenas arteríolas que abastecem os apêndices bucais foram identificadas. As brânquias são do tipo tricobrânquias e apresentam diferenças no número e no grau de desenvolvimento quando comparados com lagostins de outras famílias. Vasos de irrigação sangüínea das brânquias foram fotografados e descritos. O hermafroditismo de P. brasiliensis estudado por ALMEIDA & BUCKUP (2000) também foi confirmado através de observações da morfologia dos poros genitais dos animais.
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Crustáceos límnicos e aspectos da biologia de Aegla jarai Bond-Buckup & Buckup e Aegla sp. (Decapoda, Aeglidae) no Parque Natural Municipal das Nascentes do Ribeirão Garcia, Blumenau, SC

Boos Júnior, Harry January 2003 (has links)
O conhecimento de aspectos como área de distribuição, tamanho populacional e requisitos de hábitat dos crustáceos na região da Serra do Itajaí é inexistente, sendo que o baixo grau de conhecimento taxonômico produz alguns problemas do ponto de vista preservacionista. Faz-se necessário portanto, a realização de pesquisas que possam suprir esta carência, subsidiando desta forma esforços que visem a conservação destas espécies. O Parque das Nascentes (27º01’ - 27º06’ S e 49º01’ - 49º10’ O), é assim denominado pela grande quantidade de córregos e ribeirões cujas nascentes encontram-se dentro dos limites desta unidade de conservação. Os aeglídeos são caranguejos anomuros que habitam riachos, rios e lagoas, da região Neotropical. A presente pesquisa teve por objetivos: Verificar as condições ambientais (temperatura, saturação de oxigênio, potencial hidrogeniônico, condutividade elétrica e tipo de substrato), nas quais os crustáceos são encontrados. Nas populações de Aegla jarai e Aegla sp., presentes no Ribeirão Espingarda, estimar o tamanho da maturidade sexual, observar o período reprodutivo e de recrutamento, a proporção sexual e a ocorrência de heteroquelia. Analisar a distribuição espacial e temporal das populações de Aegla jarai e Aegla sp. no Ribeirão Espingarda e estimar a equação que descreve o crescimento de Aegla jarai. A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que: O presente estudo amplia o conhecimento acerca da distribuição geográfica das espécies Acanthocyclops michaelseni, Tropocyclops prasinus prasinus e dos gêneros Metacyclops e Paracyclops (Copepoda), Darwinula serricaudata espinosa e Pseudocandona pumilis (Ostracoda), e Aegla jarai (Decapoda). No Ribeirão Espingarda coexistem duas espécies da família Aeglidae, Aegla jarai e uma espécie ainda não descrita. O comprimento médio de início da primeira maturação sexual das fêmeas de Aegla jarai foi estimado entre 16 e 16,5 mm de comprimento do cefalotórax. O período reprodutivo na espécie Aegla jarai foi registrado no outono e no inverno, já na espécie Aegla sp. foi no inverno e na primavera. O recrutamento tanto em Aegla jarai como em Aegla sp. foi na primavera e no verão. A proporção sexual anual foi de 1:1 em Aegla jarai e Aegla sp. Na espécie Aegla jarai os machos e as fêmeas apresentam heteroquelia, sendo a quela esquerda maior na maioria dos espécimes. Em Aegla sp. a maioria dos machos tem a quela esquerda maior, já a maioria das fêmeas não apresenta heteroquelia. Não há diferença significativa na distribuição de machos e fêmeas de Aegla jarai e Aegla sp. entre os trechos amostrados do Ribeirão Espingarda. A espécie Aegla jarai é mais freqüente no trecho com maior acúmulo de cascalho grosso, já a abundância da espécie Aegla sp. não exibe diferença significativa entre os trechos amostrados. A espécie Aegla jarai foi mais abundante no inverno e no verão, já a espécie Aegla sp. foi na primavera e no outono. Os juvenis foram mais freqüentes no trecho com maior heterogeneidade ambiental, com raízes submersas, acúmulos de cascalho, areia e detritos vegetais. Na espécie Aegla jarai os machos crescem mais rápido do que as fêmeas, atingindo maior tamanho.
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Espécies brasileiras do gênero Hyalella (Crustacea-Amphipoda)

Pereira, Vânia Filippi Goulart Carvalho January 1983 (has links)
Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2017-09-19T17:30:27Z No. of bitstreams: 1 200939.pdf: 5887897 bytes, checksum: 6bc012a89a34a6aaba00a67e985d0879 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-19T17:30:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 200939.pdf: 5887897 bytes, checksum: 6bc012a89a34a6aaba00a67e985d0879 (MD5) Previous issue date: 1983 / Estudo sistemático das espécies de Hyalella Smith, 1874 (Crustacea-Amphipoda) com base em material obtido em diferentes localidades do território brasileiro, e que se acha depositado na coleção carcinológica do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Foram encontradas 6 espécies, das quais 4 (Hyalella azteca, H. pernix, H. warmingi, H. meinerti) já haviam sido citadas para o Brasil e duas (H serrana, H. caeca) são consideradas novas para a ciência. Todas, como é peculiar no gênero, habitam água doce sendo que H. caeca é tipicamente troglóbia, H. warmingi é troglofila e as demais são epígeas. H. longistila (Faxon) também descrita para o Brasil, não foi encontrada no material estudado, razão pela qual não é aqui tratada. Além de uma chave de classificação para as espécies conhecidas do Brasil, é apresentada uma descrição detalhada de cada uma das 6 espécies estudadas, acompanhada de figuras, discussão, indicação da distribuição geográfica e localidade - tipo, quando for o caso. Consta também do trabalho, uma lista de todas as espécies conhecidas de Hyalella no mundo, com indicação em um mapa, da distribuição geográfica de cada. A distribuição das 6 espécies brasileiras aqui tratadas, de acordo com as localidades em que os espécimes foram coletados, é também mostrada num mapa à parte. / A systematic is made of the species of Hyalella Smith (Crustacea-Amphipoda) based on material gathered at different points of the Brazilian territory, which is kept at the carcinological collection of the Museu Nacional, Rio de Janeiro. Six species were found, four of which (Hyalella azteca, H. pernix, H. warmingi, H. meinerti) have been previously recorded for Brazil and were considered new to science (H serrana, H. caeca). All are, as peculiar to the genus, fresh water dwellers, H. caeca being typically troglobitic, H. warmingi occasionally so, and the remaining ones epigean. H. longistila (Faxon) also record from Brazil, has not been found in the material studied, and therefore is not here dealed with. Besides a Key for species known to occur in Brazil, detailed descriptions and illustrations are given for each of the six species studied and also their geographical distribution and type-locality. A list is also included of the species of Hyaella of the world with record on a map of their geographical distribution. The distribution of the six brazilian species here studied, showing the localities where the specimens were collected, is also present on a separate map.

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