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CALCANHAR de Aquiles: a Avaliação do Aluno Com Deficiência Intelectual no Contexto EscolarAGUIAR, A. M. B. 12 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-12 / Este estudo teve como objetivo constituir espaços de reflexões com profissionais que atuam no Ensino Fundamental, problematizando os processos avaliativos vividos na escola com relação aos alunos identificados com deficiência intelectual, buscando constituir práticas pedagógicas inclusivas. Intentou, ainda, discorrer sobre esses processos para desvelar as possibilidades e desafios presentes na avaliação de identificação, de planejamento e de rendimento dos alunos com deficiência intelectual. Dialogou com as produções de pesquisadores que postulam a ideia de que o processo de inclusão escolar pressupõe acesso à escola, bem como a permanência e a garantia do direito de apropriação dos conhecimentos socialmente produzidos. Contou com as contribuições teóricas de Vigotski e de outros teóricos da perspectiva histórico-cultural, buscando trazer suas contribuições para o entendimento dos processos de escolarização na atualidade. Como aporte teórico-metodológico, apoiou-se nos pressupostos da pesquisa-ação colaborativo-crítica que advogam a possibilidade de, por meio da pesquisa, produzir conhecimento sobre a realidade social, promover mudanças nas situações desafiadoras e envolver os sujeitos pesquisados em processos de formação continuada em contexto. O processo de produção de dados se efetivou no período de março de 2012 a dezembro de 2013. Para o desenvolvimento do estudo, trabalhou-se com duas frentes correlacionadas: a primeira se deu na coleta de dados da pesquisa de caráter nacional que vinha sendo desenvolvida pelo Observatório Nacional de Educação Especial (Oneesp), envolvendo professores das Salas de Recursos Multifuncionais dos municípios de Vitória e Serra, ambos no Espírito Santo. A segunda frente aconteceu em uma escola de Ensino Fundamental pertencente à Rede Pública Municipal de Ensino de Serra/ES/ envolvendo professores, pedagogos, dirigentes escolares, alunos matriculados da 4ª à 8ª série do Ensino Fundamental. Essa vinculação inicial ao Oneesp se justifica em função de o tema avaliação se constituir um dos itens investigados pelo Observatório. Como resultados, a pesquisa aponta a necessidade de tornar o tema avaliação presente nos trabalhos desenvolvidos nas formações continuadas com profissionais da educação. Isso, especialmente, em função de esta investigação ter revelado a
dificuldade dos professores em lidar com a avaliação para identificação, planejamento e avaliação do rendimento dos alunos. Observou-se desde a valorização dos laudos clínicos à avaliação classificatória no protagonismo da atividade pedagógica. Notou-se uma avaliação não relacionada com os modos de pensar a intervenção com os alunos da escola, principalmente com os alunos com deficiência intelectual. Esses fatores podem se configurar como elementos impeditivos para que os alunos obtenham sucesso em sua jornada educacional. Em contrapartida, esse tema pode ser utilizado para subsidiar a formação continuada. O estudo aponta que, por meio de atitudes colaborativas e críticas, entre os profissionais da escola, foi possível articular ações que garantam o direito de aprender do aluno com deficiência intelectual na escola de ensino comum.
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Indícios da aprendizagem da criança com deficiência intelectual: contribuições da abordagem histórico-cultural e a formação de educadores de educação infantilRAYMUNDO, D. N. 04 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-04 / Este estudo teve como objetivo geral compreender como acontece o processo de aprendizagem da criança com deficiência Intelectual na Educação Infantil numa perspectiva histórico-cultural pela via da formação continuada do educador. Entendendo que aliada a compreensão de Inclusão na Educação Infantil estão as concepções, práticas e conhecimentos sobre infância, criança com deficiência intelectual e seu processo de aprendizagem, tivemos como objetivos específicos: Buscar os indícios que demostrassem a aprendizagem da criança com deficiência intelectual; Compreender através da formação continuada a aprendizagem da criança com deficiência intelectual pela via da pesquisa-ação colaborativa e investigar as concepções dos professores sobre deficiência intelectual e inclusão na Educação Infantil e suas implicações no processo de aprendizagem da criança com deficiência intelectual. As principais referências teóricas deste estudo vem da abordagem Histórico-cultural que apresenta possibilidades e proposições de fundamental importância para a compreensão da aprendizagem desta criança. Tem como orientação metodológica a pesquisa-ação colaborativa e o estudo de caso. Os dados revelaram que os professores possuem uma concepção de criança e infância romântica e de conceito de deficiência intelectual advindos da experiência ou de uma construção social. Essas concepções podem estar conduzindo a prática desses profissionais e consequentemente dificultando o processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança com deficiência intelectual. Os episódios de aprendizagem desta criança por nós aferidos demostraram que de fato a aprendizagem acontece, faltando um olhar sensível do educador a esse processo. Contudo a formação continuada teve como objetivo discutir os episódios e os conceitos no intuito de despertar no educador a necessidade de compreender esta criança em sua singularidade no espaço da Educação Infantil.
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Centro de Atendimento Educacional Especializado e Escola de Educação Infantil: o que dizem as crianças desse entrelugarPEREIRA, I. C. J. 05 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-05 / Este trabalho procura analisar o modo como as crianças com deficiência vivenciam e significam o entrelugar estabelecido na atualidade por meio de sua matrícula em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) e o atendimento educacional especializado em um Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE) no contraturno. Para tanto, a pesquisa foi desenvolvida em duas instituições: um CAEE, que é uma instituição de caráter filantrópico, que atende somente pessoas com deficiência, e um CMEI, que atende crianças de até 6 anos, ambas localizadas no município de Vitória/ES. Acompanhamos duas crianças: um menino deficiente visual e uma menina com deficiência intelectual que frequentavam as salas do grupo V e do 1° ano no CMEI e recebiam atendimento educacional especializado no CAEE e acompanhamos as respectivas professoras nesses dois espaços. Em busca de realizar uma pesquisa em que as crianças com deficiência fossem as protagonistas, utilizamos a metodologia de pesquisa etnográfica, qualitativa, embasada nos estudos de pesquisadores da área de educação especial/inclusão que se apoiam na abordagem sócio-histórica. Autores como os russos Levi S. Vygotsky (1896-1934) e Mikhail Bakhtin (1895-1975) embasam nossas reflexões e análises dos dados. Dessa forma, os estudos da abordagem histórico-cultural e as contribuições de Vygotsky nos auxiliaram na análise da constituição do sujeito na infância que vivencia o entrelugar em duas instituições. Sua abordagem foi fundamental para entender a importância do papel do outro nas interações. Para compreendermos os sentidos que carregam a linguagem, recorremos a Bakhtin, que nos possibilita compreender como assimilamos as palavras dos outros, para, em seguida, transformarmos essas palavras em nossas palavras, isto é, evidenciarmos a capacidade criadora de dar sentido às palavras proferidas por outro que nos constitui. O referido estudo nos possibilita trazer as vozes das crianças com deficiência, dando visibilidade ao que elas pensam sobre o entrelugar que ocupam ao frequentarem as duas instituições. Além disso, possibilita-nos compreender, com base em nossas análises, as implicações desse entrelugar para a constituição das subjetividades dessas crianças, a fim de problematizar a responsabilidade das mediações tecidas nesses lugares e perceber, com o apoio da Geografia da Infância, como os espaços físicos são dotados de valor, sentido e significado. O estudo também mostra a importância do outro no processo de ressignificar a presença e a escuta das crianças nessas duas instituições e a necessidade de repensar a formação pedagógica do professor comum e de educação especial. Ademais, busca evidenciar, na sociologia da infância, a importância da visibilidade das crianças com deficiência proporcionando-lhes maior riqueza de possibilidades de vivenciar novos momentos presentes na sociedade
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Análise dos aspectos da relação social entre crianças: contribuições para a inclusão na educação infantilRODRIGUES, R. S. E. H. 18 November 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-11-18 / O presente resumo apresenta a pesquisa desenvolvida no Curso de Mestrado em Educação, na linha de pesquisa Diversidade e práticas educacionais inclusivas, do Programa de Pós-Graduação da Ufes, intitulada Análise dos aspectos da relação social entre crianças: contribuições para a inclusão na educação infantil. A pesquisa visa a responder a questão: Quais os principais aspectos das relações sociais estabelecidas entre a criança com deficiência e as demais crianças em uma escola regular de educação infantil e quais as implicações dessas relações à infância da criança com deficiência e aos processos de inclusão no ambiente escolar? Para tanto, este trabalho desenvolveu um estudo de caso do tipo etnográfico, que utiliza para coleta de dados: a observação participante com registro em diário de campo, a entrevista semidirigida, a análise microetnográfica e a análise documental. Participam da pesquisa duas crianças com deficiência que estudam em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) do município de Serra-ES, o qual recebeu o nome fictício de CMEI Felicidade. Referencialmente, recorre aos pressupostos da Teoria Histórico-Cultural, de L. S. Vigotski, para a compreensão dos conceitos de relações sociais, subjetividade, constituição cultural, mediação, deficiência, infância e educação da criança com deficiência, e às contribuições de M. Bakhtin sobre o fenômeno da relação dialógica entre crianças, polifonia, polissemia, o lugar do Outro na tessitura do Eu-Criança e do Eu-Pesquisador da infância. Para a análise dos dados, emprega seis categorias que identificam os principais aspectos desvelados nas relações sociais entre as crianças: a linguagem como função representativa; os atos de comando/obediência como movimentos pelos quais os membros de um grupo social se afetam reciprocamente; a dinâmica tensão/equilíbrio na construção da individualidade; a imitação como uma das formas de representação social; a afetividade na relação eu ó outro; e, a brincadeira como aspecto da relação entre crianças. Como resultado, o estudo desvela a complexa rede de relações sociais que constitui a experiência escolar e as implicações destas ao desenvolvimento, à constituição da infância e à inclusão escolar das crianças com deficiência.
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A importância da arte na inclusão escolar e no desenvolvimento de pessoas com necessidades educativas especiais - deficiência intelectual.OLIVEIRA, U. T. 27 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-27 / Esta pesquisa tem como objetivo conhecer e analisar a importância da Arte no desenvolvimento de pessoas com deficiência intelectual (DI) no que tange também os aspectos inclusivos dentro de uma escola regular. Para dar suporte aos nossos estudos e entendermos melhor o contexto pesquisado, buscamos subsídios nas teorias de Vygotsky sobre a abordagem histórico-social. Trata-se de um estudo de caso etnográfico que tem como objetivo investigar como a arte pode potencializar o desenvolvimento das pessoas com necessidades especiais, especificamente com deficiência intelectual. Procedeu-se a análise do cotidiano de dois alunos com DI em uma Escola Municipal de Educação Fundamental do Município de Cariacica, ES. Foram observadas as relações dos alunos pesquisados com a disciplina de Arte, também a sua produção em sala de aula, a relação com os colegas e com a professora de arte. Considerando que as relações sociais contribuem para o desenvolvimento de pessoas com DI e que a arte pode contribuir para seu desenvolvimento pessoal, buscamos diálogos em ATACK (1995), LOWENFELD (1977), REILY (2004), READ (1986), VYGOTSKY (2001) entre outros. A partir dos dados coletados por meio da observação participante em sala de aula, entrevistas, registros de campo, gravações em áudio, registros em fotografia, como também da transcrição por escrito da fala dos alunos e da professora durante as atividades em sala de aula, esses elementos foram de grande relevância para as análises, fazendo diálogo com os autores mencionados.
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A apropriação da língua inglesa pelo aluno cego matriculado no ensino fundamental: um estudo de caso.PERINNI, S. T. 06 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-06 / Esta dissertação objetivou entender os modos de apropriação da língua inglesa por uma aluna cega matriculada nas salas comuns do ensino fundamental na rede regular de ensino. Para o desenvolvimento desta pesquisa optei por assumir uma abordagem metodológica qualitativa na perspectiva do estudo de caso tomando como base os pressupostos teórico-filosóficos da abordagem sócio-histórica, a partir das contribuições de Vigotski, Bakhtin e de autores que compartilham dessa linha. Teve como sujeitos a aluna deficiente visual, a professora de inglês e a professora especializada do atendimento educacional especializado. O corpus da pesquisa foi obtido a partir de análise documental, entrevistas semi-estruturadas, observação das aulas de inglês e do ambiente escolar. A análise dos dados evidenciou que a aprendizagem da aluna cega não diferencia no que se refere a aprendizagem dos demais alunos, apenas necessita de outras vias para se realizar, bem como o fato de que a deficiência apenas se concretiza nas interações, no meio social. Os dados também revelam que a escola tem conhecimento das diferenças existentes no cotidiano escolar, entretanto, no que se refere às ações curriculares, dentro da sala de aula, constatou-se um currículo pouco flexível às necessidades dos alunos com e sem deficiência, uma prática pedagógica que ainda privilegia a explanação de conteúdos, exercícios e a avaliações escrita e, na maioria das vezes individual. Considerando que o sentido da deficiência é resultado da combinação da história do indivíduo com o meio social, os dados coletados apontam que a apropriação dos conhecimentos em língua inglesa pelo aluno cego decorrem em meio à dificuldades que vão desde a falta de materiais adequados até os sentidos atribuídos pelos sujeitos desse processo acerca da deficiência visual, mais especificamente da cegueira, ou seja, os desafios que existem nesse processo estão determinados no contexto social e não nas características biológicas.
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Professores com deficiência no município de Vitória: vidas que compõem históriasSANTOS, C. R. 04 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-04 / O presente trabalho trata da trajetória de vida de profissionais com deficiência do Magistério, atuantes na Rede Municipal de Ensino de Vitória. Para tal, recorreu-se à opção metodológica de história de vida, caracterizada pela preocupação com o vínculo entre pesquisador e entrevistado. Entendemos que o pesquisador que trabalha com este tipo de metodologia, ao fazer com que as pessoas confiem nas lembranças e interpretações particulares do passado, em sua capacidade de colaborar para escrever a história, possibilita que os entrevistados com deficiência, com frequência ignorados e economicamente fragilizados, adquiram dignidade e sentido de finalidade ao rememorar a própria vida e fornecer informações valiosas. Partindo do princípio de que a abordagem metodológica de história de vida permite compreender a dinâmica das relações que o indivíduo estabelece ao longo de sua história, o método é igualmente compatível ao perfil dessa investigação. A pesquisa é de caráter qualitativo e a coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas biográficas semi-estruturadas. Foram localizados treze profissionais com deficiência, porém quatro deles se constituíram sujeitos desta pesquisa. Destes quatro, dois possuem deficiência física e dois são cegos. Buscamos por meio das narrativas, permear questões relacionadas à vida pessoal e profissional dos sujeitos e suas relações com a deficiência, sendo nossa análise embasada numa perspectiva sócio-histórica predominantemente vigotskiana. Acreditamos que a análise histórica de como se edificou a constituição do sujeito com deficiência, seja no plano pessoal ou profissional, consistiu em ferramentas valiosas na compreensão das rotulações de incapacidade em torno da deficiência, heranças históricas do contexto educacional brasileiro e internacional. Ainda que a formação e constituição destes sujeitos tenha se dado numa atmosfera de baixa inclusão, a certeza que temos é a de que os professores com deficiência aqui investigados, nadaram contra uma corrente segregadora e provaram suas potencialidades numa vasta rede de possibilidades que lhe foram abertas.
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O que a família de crianças com deficiência tem a nos dizer sobre a inclusão escolar de seus filhos?CRUZ, D. M. E. M. 30 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-30 / Este trabalho tem como objetivo central entender como a família da criança com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação percebe o processo de inclusão de seus filhos no contexto das salas comuns da educação infantil e a partir dessa análise, compreender as reações da família frente ao diagnóstico da deficiência e como conseguem lidar com essa nova realidade, identificar suas motivações e expectativas com relação a escolarização das crianças com deficiência, entender o que significa inclusão escolar e descrever esse processo sob o
ponto de vista da família, refletindo sobre as relações estabelecidas entre família da criança com deficiência e a escola. Trata-se de uma investigação de natureza básica do tipo qualitativa, com base na pesquisa descritiva, na perspectiva sociohistórica. O levantamento de dados foi realizado através de
pesquisa de campo e os procedimentos de coleta compreenderam o uso de entrevista semiestruturada e levantamento bibliográfico. Participaram deste estudo seis famílias de crianças com deficiência matriculadas em salas comuns de escolas municipais de educação infantil da Grande Vitória. As entrevistas foram transcritas na íntegra e os dados categorizados em quatro eixos temáticos: O diagnóstico e reações parentais da criança com deficiência, escolarização da criança com deficiência pelo olhar da família, relações interpessoais, a inclusão pelo olhar da família. Os resultados indicaram, em linhas gerais, que algumas famílias possuem dificuldades em aceitar um diagnóstico de deficiência, o que pode afetar e influenciar as relações familiares, percebemos um despreparo por parte da comunidade médica tanto em informar o diagnóstico quanto ao de realizar um acompanhamento a essas famílias. Diante disso, as famílias podem vivenciar sentimentos de insegurança quanto ao futuro social e escolar da criança. Por fim, as famílias apresentam um discurso de inclusão que não corresponde ao que definem como inclusão para seus filhos, entretanto, entendem a experiência escolar de seus filhos
como algo positivo, mesmo diante dos desconhecimentos a respeito da política de educação inclusiva.
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O PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR DE UMA CRIANÇA COM SÍNDROME DE NOONAN: UM ESTUDO DE CASOBRAVO, D. O. M. 11 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-11 / O objetivo central desta dissertação é entender como tem se dado o processo de inclusão de um aluno com deficiência intelectual, causada pela síndrome de Noonan, no contexto da escola comum. Em relação ao desenvolvimento desta pesquisa optei por assumir como aporte os pressupostos teórico-filosóficos da abordagem sócio-histórica, com base nas contribuições teóricas de Vigotski. Com a finalidade de alcançar esse objetivo utilizei como metodologia o estudo de caso do tipo etnográfico e para obter os dados utilizei como ferramentas a observação participante, o diário de campo e as entrevistas semiestruturadas. Foram nos momentos de investigação que surgiram as análises de dados, evidenciando que a aprendizagem do aluno com deficiência intelectual não se diferencia dos demais alunos, porém necessita de outras vias para se realizar, cabendo à interação o papel de renovar, compartilhar e ressignificar conhecimentos no ambiente escolar. Considerando o objetivo central pude entender que o processo de inclusão do aluno com deficiência intelectual surge do resultado da combinação da história do indivíduo com o meio social. Nesse contexto, os dados obtidos revelam que é no cotidiano escolar que se manifestam as diferenças, realidade na qual poderia haver ações curriculares para um currículo flexível adaptado às necessidades dos alunos com e sem deficiência, em uma prática pedagógica estimulante e atrativa conforme as particularidades de cada criança. Por fim, é importante ressaltar que a apropriação do conhecimento pelo aluno, independentemente de suas condições orgânicas, é possível desde que o sujeito seja vislumbrado como um ser social e cultural e não apenas um ser biológico.
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O Processo de Alfabetização de uma Criança Com Deficiência Intelectual no 1º Ano do Ensino FundamentalMESQUITA, G. 02 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-02 / O trabalho analisa como acontece a alfabetização de uma criança com deficiência intelectual matriculada no 1º ano do ensino fundamental. Observa o trabalho pedagógico efetivado regularmente em sala de aula comum sobre a alfabetização e como acontece o Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Sala de Recursos Multifuncionais. Utiliza uma metodologia de natureza qualitativa com um estudo de caso do tipo etnográfico para observar o cotidiano escolar da criança. A perspectiva teórica adotada neste estudo está fundamentada nos pressupostos de Bakhtin, que defendeu uma abordagem dialógica, e nos estudos de Vigotski, que aborda as questões da aprendizagem por meio da mediação com o outro, contemplando, também, outros autores que trazem uma abordagem histórico-cultural, tecendo seus discursos sobre a educação especial e alfabetização. A coleta de dados ocorreu por meio de observação participante, entrevistas com os sujeitos envolvidos na pesquisa, registros em diário de campo, fotografias, análise de documentos da escola, laudo do sujeito com deficiência intelectual e de relatório dessa criança. Com essa análise, foi observado que a criança faz as atividades de leitura e escrita acompanhada pelo professor e pela estagiária, identifica e escreve o seu nome, reconhece as letras do alfabeto, sabe contar história dos livros fazendo leitura de imagens, realiza atividades no caderno e livro didático, participa de todos os eventos, ler e escreve algumas palavras. A Sala de Recursos Multifuncionais contribuiu muito na aprendizagem de Estrelinha, sujeito deste estudo. A diferenciação curricular faz parte dos principais indicadores na efetivação da inclusão e, consequentemente, na aprendizagem. Existia um elo de comunicação entre profissionais de sala comum e de SRMs, portanto as atividades continuavam sendo trabalhadas no AEE, mas de forma diferente, utilizando outros materiais. Constata que o AEE é um espaço legítimo de aprendizagem dos conhecimentos culturais pela criança com deficiência intelectual, dentre eles, a linguagem escrita. Em sala de aula, ela acompanha utilizando a oralidade para interagir em todas as atividades, participa das atividades coletivas, responde às perguntas feitas pelo professor, mas, quando precisa escrever o que já aprendeu, ainda requer um tempo maior para finalizar a tarefa e precisa de orientação individual do professor,
estagiária ou da professora do AEE. Todo o trabalho educativo dos profissionais envolvidos contribuiu para que a criança conseguisse obter os resultados de leitura e escrita relatados, mas, se houver continuidade no acompanhamento dessa criança, novos avanços surgirão até o momento de sua produção individual com autonomia. Os resultados mostram que a participação do outro no processo de apropriação da leitura e da escrita contribuiu no desenvolvimento intelectual dessa criança no que diz respeito à sua participação nas atividades, na percepção, no raciocínio, na fala, na escrita, na interação com o grupo e no seu relacionamento com as pessoas.
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