271 |
Avaliação da expressão da enzima indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO) em monócitos e células dendríticas derivadas de monócitos de indivíduos infectados pelo HIV. / Evaluation of indoleamine 2,3-dioxygenase (IDO) expression in monocytes and monocyte derived dendritic cells of HIV patients.Denise da Silva Reis 11 December 2015 (has links)
A análise da expressão da enzima indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO), envolvida na regulação da resposta imune, em vacinas de células dendríticas (DCs) como imunoterapia para tratamento de indivíduos HIV+, pode fornecer informações sobre o perfil dessas células e auxiliar o aperfeiçoamento das técnicas atualmente utilizadas. A avaliação da expressão de IDO, por citometria de fluxo, foi realizada em monócitos e DCs de indivíduos sadios e HIV+. A expressão do RNAm de IDO foi analisada por PCR e a capacidade das DCs em estimular linfoproliferação e apresentar antígenos de HIV a linfócitos autólogos foi avaliada por ensaio de cocultivo. DCs ativadas de indivíduos HIV+ demonstraram expressão mais elevada de IDO tanto em relação às DCs imaturas quanto em relação às DCs dos indivíduos sadios. DCs foram capazes de induzir resposta proliferativa e polifuncional de linfócitos autólogos. Nossos resultados sugerem uma expressão diferencial de IDO entre indivíduos sadios e HIV+, indicando um importante papel da enzima no controle da resposta imune e na patogênese da AIDS. / The evaluation of indoleamine 2,3-dioxygenase (IDO) levels, a regulatory enzyme, in the context of DCs vaccines as a therapeutic alternative for the HIV+ patients, can bring information about DCs profiles that can improve current techniques of vaccine production. IDO expression was evaluated by flow cytometry in monocytes and DCs from healthy subjects and HIV+ patients. Expression of IDO mRNA was performed by real-time PCR and the ability in stimulate lymphoproliferation and presenting HIV antigens to autologous lymphocytes was evaluated in coculture assays. Comparison between immature and activated DCs showed an increased IDO expression in activated DCs in patients group. DCs derived from HIV+ patients showed an increased IDO expression when compared to healthy donors. DCs were able to induce lymphofoproliferation and polyfunctional response in autologous lymphocytes. Our results suggest a differential expression of IDO between health subjects and HIV+ patients, indicating an important role of IDO in the control of the immune response and in the HIV pathogenesis.
|
272 |
Caracterização de uma nova linhagem de célula dendrítica: AP284 / Characterization of a new dendritic cell lineage: AP 284Oliveira, Pollyana Guimarães de 23 October 2014 (has links)
Submitted by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2016-08-30T20:48:41Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação - Pollyana Guimarães de Oliveira - 2014.pdf: 1550661 bytes, checksum: 2c614da0d23de4cac81d9260ef077071 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2016-08-30T20:48:58Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Dissertação - Pollyana Guimarães de Oliveira - 2014.pdf: 1550661 bytes, checksum: 2c614da0d23de4cac81d9260ef077071 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-30T20:48:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação - Pollyana Guimarães de Oliveira - 2014.pdf: 1550661 bytes, checksum: 2c614da0d23de4cac81d9260ef077071 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2014-10-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Dendritic cells (DCs) are a heterogeneous group of cells and the major activators of naive T lymphocytes. During antigen presentation, different types of cytokines are produced and they will interfere with the immune response profile generated. IL-12p70 promotes the differentiation of Th1 phenotype and IL-23 p enhances the Th17 response. Given the major role of IL-12 and IL-23 on the stabilization of the acquired immune response, the production of these cytokines is highly controlled and it is an issue for several studies. The objective of this work was to characterize a new lineage of DC, described as AP284, based on their surface markers and evaluate the ability of these cells to produce IL-12p40, IL-12p70 and IL-23 after different stimulus in vitro. Additionally it will be evaluate their phagocytic capacity and their ability to induce a Th1 and Th17 response in vivo. The expression of the markers was analyzed by flow cytometry and the quantitation of IL-12 and IL23 was performed by ELISA after stimulation of cells AP284 in vitro with lipopolysaccharide (LPS) and Escherichia coli. AP284 cells express MHC class II, CD11c and 33D1 on its surface, which are characteristic markers of DCs. After stimulus with LPS or E.coli, AP284 cells produce large amounts of IL-12p40 and IL-23 but do not produce IL-12p70. The production of IL-12p70 was not detected even when IFN-γ is added to prime cultures, moreover, priming the cells with IFN-γ promoted inhibition of IL-12p40 and IL-23. Our data sugest that the AP284 is a DC17 lineage. Thus, AP284 can be an important tool to study the mechanisms of induction or regulation of IL-23 production and a possible tool to study generation and maintenance of a Th17 profile. / As células dendríticas (DCs) constituem um grupo heterogêneo de células e são as principais ativadoras de linfócitos T virgens. Durante a apresentação de antígenos são produzidos diferentes tipos de citocinas que interferem com o perfil de resposta imune que será gerado. A produção de IL-12p70 favorece a diferenciação do perfil Th1 e a produção de IL-23 potencializa o perfil de resposta Th17. Devido à importância da IL-12 e IL-23 na estabilização de uma resposta imune adquirida, a produção destas citocinas é altamente controlada e alvo de diversas pesquisas. O objetivo deste projeto foi de caracterizar uma nova linhagem de DC AP284 a partir dos seus marcadores de superfícies e avaliar a capacidade destas células em produzir IL-12p40 e IL-23 após diferentes estímulos in vitro, além de avaliar a sua capacidade fagocítica e indução de um perfil de resposta Th1 ou Th17 in vivo. A expressão dos marcadores foi analisada por citometria de fluxo e a dosagem de IL-12 e IL23 por ELISA após o estímulo de células AP284 in vitro com lipopolisssacáride (LPS) e Escherichia coli. Células AP284 expressam MHC classe II, CD11c e 33D1 em sua superfície, sendo estes marcadores característicos de populações de DCs. Após estímulos com LPS e E.coli, células AP284 produzem grande quantidade de IL-12p40 e IL-23, mas não produzem IL-12p70. A produção de IL-12p70 não foi detectada mesmo após a adição de IFN-γ às culturas, além disso, a primagem das células com IFN-γ promoveu a inibição de IL-12p40 e IL-23. Neste trabalho foi demonstrado que células AP284 são DCs, pois além de expressarem MHC classe II expressam marcadores que são característicos deste grupo celular. Nossos dados ainda suportam a ideia de que a linhagem AP284 seja uma linhagem de DC17, pois produziram grandes quantidades de IL-12p40 e IL-23, mas nenhuma quantidade de Il-12p70. Assim, AP284 pode ser uma ferramenta importante para o estudo dos mecanismos de indução e de regulação da produção da IL-23 e uma possível ferramenta para o estudo da geração e manutenção de um perfil de resposta Th17.
|
273 |
Caracterização fenotípica de células dendríticas transfectadas com scFv obtido a partir de anticorpo monoclonal anti-idiotípico Ab2-β, que mimetiza o antígeno gp43 de Paracoccidioides brasiliensis / Phenotypic characterization of dendritic cells transfected with scFv derived from monoclonal anti-β-idiotypic Ab2 which mimics the antigen gp43 of Paracoccidioides brasiliensisGrasielle Pereira Jannuzzi 24 September 2013 (has links)
A paracoccidioidomicose (PCM) é um a micose profunda de natureza granulomatosa, causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis (P. brasiliensis) e que compromete preferencialmente o tecido pulmonar. O P. brasiliensis sintetiza várias substâncias, dentre estas, destaca-se a glicoproteína de 43 kDa (gp43), a qual é considerada o principal componente antigênico do fungo. Dada a importância da gp43, anticorpos monoclonais (Mabs) contra esta glicoproteína foram obtidos e posteriormente caracterizados. Baseado na hipótese da rede idiotípica, Jerne (1974) propôs que cada anticorpo, quando produzido em resposta a um antígeno, induz a formação de outros anticorpos dirigidos contra sua região variável, na qual é única. Anticorpos anti-idiotípicos, que reconhecem o paratopo, contendo a imagem interna do antígeno, são denominados de Ab2-β e seu potencial terapêutico tem sido explorado em diferentes sistemas. Apesar da molécula de anticorpo ser complexa estruturalmente, sabemos que a região Fab, é a responsável pelo mimetismo do antígeno. Então, nosso grupo de pesquisa construiu uma nova molécula de anticorpo à partir do Mab anti-idiotípico Ab2-β, que mimetiza o antígeno gp43 de P. brasiliensis, denominada de fragmento variável de cadeia única (scFv). A transfecção dessa molécula em células dendríticas (DCs) mostrou ser promissora na PCM experimental, visto que estes transfectomas foram eficientes em apresentar a proteína scFv às células dos linfonodos, induzindo linfoproliferação, além de diminuírem a carga fúngica pulmonar. Visto que a molécula de scFv que possui a região de reconhecimento e ativação de linfócitos T mostrou eficiência no modelo de terapia na PCM experimental, o principal objetivo deste trabalho foi analisar os mecanismos pelos quais os transfectomas de DCs ativam a resposta imune em camundongos infectados com o fungo, para que possamos entender melhor a capacidade destas células em modular a resposta imune na PCM experimental. Dessa maneira, avaliamos a capacidade das DCs trasfectadas com pMAC/PS-scFv em migrar para os linfonodos regionais e induzirem uma resposta protetora com produção de IgG, bem como, analisamos o fenótipo destas células e produção de citocinas. Nosso modelo de terapia com pMAC/PS-scFv mostrou-se eficiente, uma vez que observamos diminuição de células T regulatórias nos linfonodos regionais, bem como aumento da produção de citocinas como IFN-γ e IL-12. Ainda, observamos aumento do isotipo IgG2b, sugerindo a modulação de resposta imune para o tipo Th1, importante na proteção da PCM. / The paracoccidioidomycosis (PCM) is the nature of granulomatous mycosis caused by Paracoccidioides brasiliensis (P. brasiliensis) and preferentially compromises lung tissue. The P. brasiliensis synthesizes various substances, among these, there is a 43 kDa glycoprotein (gp43), which is considered a major antigenic component of the fungus. Given the importance of gp43 monoclonal antibodies (Mabs) against this glycoprotein were obtained and further characterized. Based on the idiotypic network hypothesis, Jerne (1974) proposed that each antibody, when produced in response to an antigen, induces the several of other antibodies production against its variable region, which is unique. Anti-idiotypic antibodies that recognize the paratope containing the internal image of the antigen are called Ab2 β and their therapeutic potential has been explored in different systems. Although the antibody molecule is structurally complex, we know that the Fab region, is responsible for antigen mimicking. Therefore, our research group has engineered a new molecule from the antibody Mab-anti-idiotypic Ab2 β that mimics the antigen gp43 of P. brasiliensis, known as single chain variable fragment (scFv). Transfection of this molecule on dendritic cells (DCs) has shown promise in experimental PCM, since these transfection were effective scFv protein present in the cells of the lymph nodes, inducing lymphoproliferation, in addition to reducing fungal burden in the lung. Since the scFv molecule that has the region recognition and activation of T lymphocytes showed efficiency in therapy model in experimental PCM, the main objective of this study was to analyze the mechanisms by which transfected DCs activate the immune response in infected mice with the fungus, so that we can better understand the ability of these cells to modulate the immune response in experimental PCM. Thus, the capacity of transfected DCs with pMAC / PS-scFv to migrate to regional lymph nodes and induce a protective response with IgG production, as well as analyze the phenotype of these cells and cytokine production. Our therapy model with pMAC / PS-scFv was efficient, since we observed decrease of regulatory T cells in regional lymph nodes, as well as increased production of cytokines such as IFN-γ and IL-12. Furthermore, we observed increased IgG2b isotype, suggesting modulation of the immune response to a Th1 response, the protect model of experimental PCM.
|
274 |
O papel da heme oxigenase-1 na modulação de células dendríticas levando à proteção da lesão por isquemia e reperfusão. / The role of heme oxygenase-1 in dendritic cells modulation leading to ischemia and reperfusion injury protection.Mariane Tami Amano 26 September 2011 (has links)
A isquemia e reperfusão (IR) é a principal causa de insuficiência renal aguda. Evidências mostram a participação de linfócitos T e células dendríticas (DC) na lesão por IR. Entretanto, os mecanismos envolvidos não estão claros. A enzima heme oxigenase (HO)-1 está relacionada à diminuição de respostas inflamatórias. Neste trabalho, investigamos a participação de linfócitos T CD4+ e DC na proteção da lesão por IR induzida pela HO-1. Injetamos em camundongos um indutor de HO-1 (Hemin), e realizamos a IR. Avaliamos a lesão pela uréia e creatinina no soro, a expressão de citocinas por RT-PCR, nível de proteínas por bioplex e perfil celular por FACS. Observamos que a HO-1 protegeu da lesão por IR. A diminuição de INFg com a HO-1 sugeriu uma menor ativação de linfócitos T. No entanto, a transferência de células CD4+ tratadas com Hemin não apresentou diferença. Vimos que a HO-1 alterou o fenótipo das DC após IR e suprimiu a produção de TNFa pelas mesmas. Concluímos que a proteção pela HO-1 é capaz de modular a resposta inflamatória de DC, diminuindo o TNFa. / The ischemia and reperfusion (IR) is the main acute kidney injury. Evidences have shown the role of CD4+ T cells and dendritic cells (DC) in the IR injury. However, the mechanisms involved in the participation of these cells are not clear. The heme oxygenase (HO)-1 enzyme is associated to decrease in inflammatory responses. In this work, we investigated the role of CD4+ T cells and DC in renal injury protection induced by HO-1. We injected in mice a HO-1 inducer (Hemin), and we did the IR. Renal injury was evaluated by serum levels of urea and creatinine, cytokines expression by RT-PCR, proteins level by bioplex and cell profile by FACS. We observed that HO-1 lead to IR injury protection. The IFNg decrease with HO-1 suggested less T cells activation. However, transfer of hemin treated CD4+ cells did not differ from the other group. We observed that HO-1 altered DC phenotype after IR and suppressed TNFa production by these cells. We concluded that the protection by HO-1is able to modulate DC inflammatory response, diminishing TNFa.
|
275 |
Efeito da infecção por Plasmodium berghei sobre a encefalomielite autoimune experimental / Effect of Plasmodium berghei infection on experimental autoimmune encephalomyelitisThomé, Rodolfo, 1987- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Liana Maria Cardoso Verinaud / Texto em português e inglês / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-25T08:26:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Thome_Rodolfo_D.pdf: 18503134 bytes, checksum: f4906f6cd7d52ca62d211efbbca1732a (MD5)
Previous issue date: 2014 / Resumo: A malária permanece como a maior doença infecciosa do mundo, sendo que metade da população mundial se encontra em risco de ser infectada. A destruição do agente causador, protozoários do gênero Plasmodium, é essencial para a resolução da moléstia e é mediada pela atuação coordenada entre linfócitos T e B. Foi noticiado a presença de auto-anticorpos em pacientes portadores de malária, e em alguns casos o agravamento de doenças autoimunes como o lúpus e, possivelmente, a esclerose múltipla. Estudos conduzidos em nosso laboratório demonstraram que a infecção por P. berghei NK65 em camundongos promoveu atrofia do timo e subsequente migração de células T CD4+CD8+ (DP) para órgãos linfoides secundários. Tendo em vista que o timo é o órgão linfoide primário responsável pela maturação e desenvolvimento de linfócitos T, desempenhando um papel primordial em gerar a tolerância central, o presente estudo teve por objetivo investigar o efeito da infecção por P. berghei sobre a evolução clínica da Encefalomielite Autoimune Experimental (EAE) e também sobre o perfil de ativação de células dendríticas. Os resultados obtidos mostraram que camundongos curados da malária apresentaram quadro clínico exacerbado de EAE quando comparados com animais que não entraram em contato com o plasmódio. A piora no quadro clínico de EAE se associou com a migração precoce de células T-DP para o Sistema Nervoso Central (SNC) e pela produção de citocinas inflamatórias por tais células. Camundongos resistentes a EAE desenvolveram a doença após a infecção por plasmódio, indicando que a atrofia tímica induzida pela infecção é capaz de alterar a susceptibilidade ao desenvolvimento de doenças autoimunes. Por outro lado, o tratamento de células dendríticas (DCs) com extratos derivados do plasmódio modificou seu estado de maturação/ativação para um perfil tolerogênico. A transferência adotiva de células dendríticas moduladas com extratos de plasmódio foi capaz de reduzir a EAE, bem como a neuro-inflamação do SNC pela supressão da resposta imune celular a neuro-antígenos. Tomados em conjunto, os resultados obtidos neste estudo mostram que a infecção por Plasmodium berghei NK65 promove alterações significativas no sistema imune que auxiliam na exacerbação da neuro-inflamação autoimune. Por outro lado, a utilização de extratos do plasmódio pode se tornar uma alternativa inovadora na modulação da inflamação por meio da transferência adotiva de células dendríticas tornadas tolerogênicas com tais extratos / Abstract: Malaria remains as the most frequent infectious disease in the world, where half of the world population is at risk. Destruction of the causative agent, protozoan of the Plasmodium gender, is essential for the resolution of the disease and this is mediated by the coordinated action of both T and B lymphocytes. It has been demonstrated that malaria-bearing patients possess auto-antibodies, e in some cases, the worsening of autoimmune diseases such as lupus and multiple sclerosis. Studies, conducted by our group, have shown that P. berghei NK65 infection promoted thymic atrophy and the subsequent migration of CD4+CD8+ (DP) T cells towards the peripheral immune system. Since the thymus is the primary lymphoid organ responsible for the generation and maturation of T cells, playing a major role in the shaping of T cells repertoire, the present study aimed to investigate the influence of P. berghei infection in the clinical course of Experimental Autoimmune Encephalomyelitis (EAE), the mouse model for multiple sclerosis, and also over the maturation/activation status of dendritic cells. Results showed that malaria-cured mice developed a more severe EAE clinical course compared with control mice. The worsening in EAE score was related to the migration of DP-T cells towards the Central Nervous System (CNS), where these cells produced high amounts of inflammatory cytokines. Interestingly, EAE-resistant BALB/c mice developed the disease after plasmodia infection, indicating that the thymic atrophy induced by the infection is able to alter the susceptibility to autoimmune diseases. On the other hand, treatment of dendritic cells (DCs) with P.berghei extracts (PbX) modified their activation/maturation status towards a tolerogenic profile. The adoptive transfer of DC-PbX was able to suppress the development of EAE, as well as neuro-inflammation, through the reduction in cellular immune responses towards neuro-antigens. Taken together, the results collected in this study show that Plasmodium berghei NK65 infection promotes significant alterations in the immune system that aid the development of autoimmune neuro-inflammation. On the other hand, the use of plasmodia extracts may become an interesting approach to modulate inflammation through the adoptive transfer of tolerogenic dendritic cells / Doutorado / Imunologia / Doutor em Genetica e Biologia Molecular
|
276 |
Avaliação da capacidade de indução de diferenciação de células TH17 por células dendríticas estimuladas com células leveduriformes de Paracoccidioides brasiliensis e mecanismos de sinalização intracelular envolvidos / Evaluation of the capability of differentiation of Th17 cells by dendritic cells stimulated with Paracoccidioides brasiliensis yeast cells and intracellular signaling mechanisms involvedFerreira, Maria Carolina, 1983- 23 August 2018 (has links)
Orientadores: Ronei Luciano Mamoni, Maria Heloisa de Souza Lima Blotta / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T00:10:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ferreira_MariaCarolina_D.pdf: 3693187 bytes, checksum: 65dcd416d067ae66b391e67841a7b240 (MD5)
Previous issue date: 2013 / Resumo: A paracoccidioidomicose (PCM), causada pelo fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis (Pb), é a micose sistêmica de maior incidência no Brasil. Estudos anteriores demonstraram que a resistência ou suscetibilidade a essa infecção podem ser associadas, respectivamente, a padrões de resposta Th1 ou Th2. Recentemente, foram descritas novas subpopulações de linfócitos T, dentre elas as células Th17, que tem se mostrado importantes na proteção contra infecções fúngicas, mas cujo papel ainda não foi estudado na PCM humana. A diferenciação de células T CD4+ é modulada após o reconhecimento do patógeno por células dendríticas (DCs) por meio de vários receptores de reconhecimento padrão (PRRs), os quais modulam a diferenciação de células Th1, Th2 e Th17. Neste trabalho investigamos o papel dos receptores TLR2, TLR4 e Dectina-1 no reconhecimento de células leveduriformes de P. brasiliensis (Pb) por DCs derivadas de monócitos, assim como, a capacidade dessas DCs em modular a diferenciação de linfócitos T CD4+. Observamos que DCs expostas a células leveduriformes de Pb apresentam um fenótipo maduro (expressão de CCR7, CD83, CD86 e MHC II) e produzem citocinas (IL- ?, IL-6, IL-23, TNF-? e TFG- ?), levando à diferenciação de linfócitos T CD4+ produtores de IL-17, IFN-?, IL-22, IL-17/IL-22 e IL-17/IFN- ?. Também observamos que DCs estimuladas com células leveduriformes de Pb apresentam ativação de moléculas envolvidas na sinalização via TLRs e Dectina-1 (JNK, p38, Akt e ERK para os TLRs e Syk para Dectina-1), e que o bloqueio de Dectina-1 e/ou TLR2 resultou em um número menor de células Th17. Ao analisar a produção de citocinas por células mononucleares do sangue periférico, observamos que pacientes com a FJ da PCM apresentam produção aumentada de IL-4 e que pacientes com a FA apresentam produção elevada de IL-17 e IFN- ?. Em conjunto nossos resultados demonstram que a Dectina-1 e TLR2 são os receptores mais importantes para o reconhecimento de leveduras de Pb por células dendríticas e que esse reconhecimento pode levar à diferenciação de linfócitos T efetores produtores de IL-17 e IFN- ?. Além disso, podemos concluir que a FA da PCM apresenta uma resposta imunológica mista, com participação de linfócitos Th17 / Abstract: Paracoccidioidomycosis (PCM), caused by the dimorphic fungus Paracoccidioides brasiliensis (Pb), is the most prevalent systemic mycosis in Brazil. Previous studies showed that resistance or susceptibility to PCM can be associated to a Th1 or Th2 responses respectively. More recently, Th17 response was showed to be protective in fungal infections, but there is no data about Th17 cells in human PCM. T CD4+ differentiation is elicited and shaped after pathogen recognition by dendritic cells (DCs) through several PRRs, which modulate Th1, Th2 and Th17 generation. In this study we evaluated the role of TLR-2, TLR-4 and Dectin-1 in the recognition of Pb yeast cells by monocytes derived DCs, as well as, the capability of these DCs to modulate T CD4+ lymphocytes differentiation. We observed that DCs exposed to Pb presented a mature phenotype (expression of CCR7, CD83, CD80, CD86 and MHC II) and produce cytokines (IL-1, IL-6, IL-23, TNF-? and TGF- ) that promote the differentiation of TCD4+ lymphocytes producing IL- 7, IFN-?, IL-22, IL-17/IL-22 and IL-17/IFN-?. We also observed that DCs stimulated by Pb presented activation of molecules involved in the TLRs and dectin-1 signaling (JNK, p38, AKT, ERK - for TLRs and Syk for dectin- The blockage of dectin-1 and/or TLR2 diminished the differentiation of Th17 cells. We also analyzed PBMCs from patients with the acute/juvenile form (JF) or the chronic/adult form (AF) of PCM. Our results showed that patients with JF present elevated production of IL-4 and AF patients present higher production of IL-17. Altogether our results showed that Dectin-1 and TLR-2 are the most important receptors for human DCs to recognize Pb yeast cells and to produce cytokines such as IL- , IL- ? and TNF-?. After DC activation and cytokine production these cells are able to induce Th1 and Th17 differentiation through these receptors. Also we showed that Th17 cells are a major population in AF patients / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutora em Ciências Médicas
|
277 |
Análise da capacidade migratória e da ativação de linfócitos T CD4+ por células dendríticas na paracoccidioidomicose expeimental / Analysis of the capacity of migration and activation of TCD4+ lymphocytes by dendritic cells in experimental paracoccidioidomycosisSuelen Silvana dos Santos 19 August 2010 (has links)
Paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica causada por Paracoccidioides brasiliensis (P. brasiliensis), que acomete preferencialmente o pulmão, sendo este um dos poucos órgãos que está em continua e intensa interação com o meio ambiente e o sistema imune. O grande desafio para o sistema imune pulmonar é discriminar o que é nocivo e reagir de acordo. As células dendríticas (DCs) são apresentadoras de antígenos \"profissionais\" capazes de fazer o processamento do antígeno e a apresentação de peptídeos a linfócitos T e são ideais para manter este equilíbrio delicado entre a tolerância e uma resposta imune efetora. Sabendo da importância dessas células no sistema imune e que a infecção por P. brasiliensis ataca preferencialmente o pulmão, células de lavado broncoalveolar (BAL), após infecção experimental com leveduras de P. Brasiliensis, foram analisadas. Nós observamos um significante aumento de DCs no BAL após 24hrs da infecção intratraqueal com 104 leveduras de P. brasiliensis. A caracterização das DCs mostraram que essas células expressaram CD11c, MHC-II e DEC205. A fim de verificar a capacidade de migração das DCs, as mesmas foram diferenciadas a partir de células de medula óssea e pulsadas com leveduras de P. brasiliensis, marcadas com CFSE e injetadas intratraquealmente em camundongos. Como controle negativo, utilizamos PBS e DCs não pulsadas com o fungo. Os resultados mostraram, que após 12 horas de infecção, as DCs (CFSE+CD11c+), migraram para os linfonodos torácicos. No entanto, a quantidade destas células diminui discretamente após 24 horas de infecção. Além disso, não observamos DCs nos linfonodos regionais, quando analisamos os grupos controle. Dessa forma, as células pulmonares também foram marcadas in vivo injetando-se intratraquealmente o corante CFSE juntamente com leveduras de P. brasiliensis. Verificamos que após 12 horas, as DCs pulmonares, dos animais infectados com o fungo, migraram para os linfonodos regionais. Esses resultados comprovam que o fungo P. brasiliensis foi capaz de ativar as DCs, induzindo sua migração para linfonodos regionais, e induziu nesse órgão uma resposta por células T evidenciada pela produção preferencial de IL-10. / Paracoccidioidomycosis (PCM) is a systemic mycosis caused by Paracoccidioides brasiliensis (P. brasiliensis), which mainly affects the lungs. They are one of the few organs that are in constant and intense interaction with the environment and the immune system. The great challenge for the pulmonary immune system is to discriminate what is harmful and react accordingly. Dendritic cells (DCs) are \"professionals\" antigen-presenting cells and they can do the antigen processing. They can also do the presentation of peptides to T lymphocytes and are ideal for maintaining this delicate balance between tolerance and an effector immune response. Knowing the importance of these cells in the immune system and that the infection by P. brasiliensis preferentially attacks the lungs, cells from bronchoalveolar lavage (BAL), after experimental infection with yeasts of P. Brasiliensis, were analyzed. We observed a significant increase of DCs in BAL after 24 hours of intratracheal infection with 104 of yeast cells of P. brasiliensis. The characterization of these cells showed that DCs expressed CD11c, MHC-II and DEC205. In order to verify the ability of migration of DCs, they were differentiated from bone marrow cells and pulsed with yeasts of P. brasiliensis, they were also labeled with CFSE and injected intratracheally into mice. As a negative control, we used PBS and DCs that were not pulsed with the fungus. The results showed that after 12 hours of infection, the DCs (CFSE + CD11c +), migrated to the thoracic lymph nodes. However, the quantity of these cells decreases slightly after 24 hours of infection. Furthermore, we observed no DCs in regional lymph nodes when we analyzed the control groups. Thus, the lung cells were also labeled in vivo by injecting the CFSE dye intratracheally with yeasts of P. brasiliensis. We found that after 12 hours, pulmonary DCs of the animals infected with the fungus migrated to regional lymph nodes. These results indicate that the fungus P. brasiliensis was able to activate DCs, inducing their migration to regional lymph nodes, and inducing a response in that organ by T cells as evidenced by preferential production of IL-10.
|
278 |
Ultrastructure and morphometric analysis of hippocampal synapses in the Fmr1-/y mouse model of fragile X syndromeWeiser Novak, Samuel 29 April 2015 (has links)
Fragile X Syndrome (FXS) is a prevalent monogenic disease, often presenting with cognitive and neurological disorders including autism and epilepsy. The Fmr1 gene - transcriptionally silenced in FXS - normally encodes the Fragile X Mental Retardation Protein (FMRP), which acts as an activity dependent translational regulator at the base of dendritic spines. In an attempt to understand its role, dendritic spines in the dentate gyrus (DG) and cornu ammonis 1 (CA1) hippocampal regions of three-week old Fmr1- mice were analyzed and compared to wildtype (WT) littermate controls using electron microscopy. Dendritic spines with a continuous profile of the parent dendrite, spine neck, and spine head complete with synaptic components (presynaptic vesicles and postsynaptic densities) were included in our morphological analyses. We observed no changes in postsynaptic density length (DG: 5.69±0.30/6.18±0.85; SR: 7.55±0.87/6,96±0.33 µm/100 µm2; p=0.627/0.620), synapse density (DG: 32.3±3.8/30.3±1.9; SR: 34.4±1.8/30.7±0.5 synapses/100 µm2; p=0.655/0.270), spine head diameters (DG: 0.524±0.016/0.529±0.014; SR: 0.524±0.014/0.515±0.014 µm; p=0.098/0.20) or spine neck lengths (DG: 0.457±0.016/0.485±0.019; SR: 0.421 ± 0.015/0.425±0.017 µm; p=0.14/0.26), but found that in the DG spine necks were significantly narrower in the Fmr1- mice (0.193±0.0062/0.167±0.0064 µm; p=0.0002), whereas there were no changes in CA1 spine neck widths (0.162±0.0049/0.161±0.0061 µm; p=0.073). Estimated resistance calculated from spine necks morphologies revealed a ~1.7 fold increase in the Fmr1- DG compared to WT DG. These findings support that FMRP plays a role in granule cell spine neck structure and may influence synaptic signal compartmentalization and propagation in a regionally dependent manner. / Graduate
|
279 |
Immune cell alterations in mouse models of prostate cancerTien, Hsing-chen Amy 05 1900 (has links)
Numerous studies have demonstrated that tumour cells have the ability to alter immune function to create an immune suppressed environment. This allows tumour cells to escape immune surveillance and consequently the tumour can progress. Dendritic and T cells have critical roles in immune activation and tolerance and are thus major targets of tumour-mediated immune suppression. Understanding the mechanism(s) by which tumour cells modulate the immune system will facilitate the development of immune system-based therapies for cancer treatments. In this study we sought to determine the nature of, and cellular and molecular mechanisms underlying, changes in immune status during tumour progression using mouse models of prostate cancer.
Detailed analysis of the immunological status in a mouse prostate dysplasia model (12T-7slow) revealed that immune suppression accompanied tumour progression. We found that T cells isolated from tumour-bearing hosts were hypo-responsive to antigen stimulation. Furthermore, we demonstrated that CD4+CD25+ regulatory T cells were responsible, at least in part, for this alteration. Anti-CD25 antibody treatment reduced, but did not prevent, tumour growth in either a transplanted prostate tumour model or a spontaneously developing prostate tumour model. In addition, an altered dendritic cell phenotype and an elevated frequency of CD4+CD25+ regulatory T cells were observed within the tumour mass. Similar alterations were observed in the prostate-specific Pten knockout mice which develop advanced prostate adenocarcinoma. Interestingly, evidence of immune activation, such as an increased frequency of activated T cells, was detected in the tumour microenvironment in both mouse prostate tumour models.
To identify factors that may play critical roles in the altered immune cell phenotype observed in the tumour microenvironment, a global gene expression profiling analysis was carried out to evaluate the changes in immune-related gene expression patterns. This analysis provided additional evidence for the co-existence of immune suppression and immune activation. Moreover, subsequent analyses suggested that one differentially expressed transcript, interferon regulatory factor 7, and its target genes might be involved in modulating immune cells and/or tumour progression.
Taken together, these studies have important implications for designing specific and effective anti-tumour immune therapy strategies that involve manipulation of tumour cells, dendritic cells and regulatory T cells. / Medicine, Faculty of / Medicine, Department of / Experimental Medicine, Division of / Graduate
|
280 |
Integrin αvβ8 on human dendritic cells : a role in intestinal immune homeostasisFenton, Thomas January 2015 (has links)
Intestinal inflammatory disorders such as Crohn’s disease contribute significantly to human mortality and morbidity. Although the cells and molecules involved in suppression of intestinal inflammation have been extensively documented in mouse models, a full understanding of how these work together in the healthy and diseased gut remains elusive. It is known, however, that tight regulation over TH17 cells and regulatory T cells (Treg) is required to maintain immune homeostasis in the intestine. Activation of the cytokine transforming growth factor-β (TGFβ), which is secreted by immune cells as an inactive complex, plays a crucial role in the induction of both Treg and TH17 cells. Recent work has shown that the αvβ8 integrin is required for activation of TGFβ by murine dendritic cells (DC). Murine integrin αvβ8 is thus of fundamental importance for Treg and TH17 induction and, subsequently, for intestinal immune homeostasis. However, little is known about the signals controlling the expression of integrin αvβ8 on intestinal DC. Furthermore, whether this system is also important for regulation of the human system is entirely unknown. Here, expression of integrin αvβ8 is shown on human intestinal CD1c+CD103+SIRPα+ DC and CD1c+CD103-SIRPα+ DC, but not on CD141+CD103+SIRPα- DC. Expression of integrin αvβ8 is increased on DC from Crohn’s disease patients, and on DC from non-IBD donors treated with LPS. Both LPS and a number of probiotic bacteria were also able to induce integrin αvβ8 expression on human monocyte-derived DC (moDC), which suggested that the microbiota may play a role in the regulation of human integrin αvβ8. Importantly, we have also shown that TGFβ is activated by integrin αvβ8 on human moDC, and that integrin αvβ8 promotes expression of forkhead box P3 (FOXP3) in naïve human T cells in vitro. Together, these data suggest that integrin αvβ8-mediated activation of TGFβ by DC may play an important role in the regulation of human T cell responses in the human intestine, and that this pathway may be perturbed during intestinal inflammation.
|
Page generated in 0.0508 seconds