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Relações florísticas, estruturais e ecológicas entre as florestas do topo da Serra do Mar e as florestas de restinga no Estado de São Paulo / Floristic, structural and ecological relationships between restinga florest and upper montane rain florest in Serra do Mar, SP, BrazilJoao Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto 18 December 2007 (has links)
As comunidades florestais periféricas às florestas que recobrem o sopé e as médias encostas da Serra do Mar apresentam uma convergência de fisionomias e aspectos xeromórficos, sustentada por floras que estão relacionadas quanto às suas origens. Como estas semelhanças podem indicar condições ecológicas similares, o trabalho investigou qualitativa e quantitativamente se as semelhanças fisionômicas, entre a Floresta do Topo dos Morros da Serra do Mar e a Floresta Seca de Restinga no Estado de São Paulo, são acompanhadas por semelhanças florísticas e estruturais. Esta investigação teve como objetivos: caracterizar e comparar, em termos fitossociológicos, as florestas secas de restinga e as florestas do topo das escarpas atlânticas; e analisar as relações entre possíveis padrões florísticos e estruturais do componente arbóreo destas florestas e condições edáficas e climáticas de seus ambientes. A amostragem foi realizada a partir de 10 parcelas de 10 m X 10 m em cada uma das seis áreas de estudo. Para o topo da Serra do Mar considerou-se a floresta nas seguintes Unidades de Conservação: Estação Biológica de Boracéia; Núcleo Curucutu do PESM e Parque Estadual Intervales. Para a floresta seca de restinga, as áreas de estudo foram: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins e Parque Estadual Ilha do Cardoso. Através da descrição fitossociológica das comunidades e de técnicas de análise multivariada para classificação e ordenação, observou-se que as áreas de floresta do topo das encostas são pouco similares florística e estruturalmente em relação às florestas secas de restinga. As pequenas semelhanças entre as florestas estudadas dizem respeito às espécies de grande plasticidade ecológica e que, por isso, possuem ampla distribuição geográfica. As diferenças florísticas e estruturais foram determinadas pelas espécies oriundas das florestas que recobrem as encostas da Serra do Mar, sendo que nehuma das espécies consideradas importantes é endêmica de um dos tipos florestais, não sustentando, assim, a convergência ecológica. / Plant communities at the periphery of the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar presents a convergence of physiognomy and xeromorphycs aspects, supported by floras that are related on its origins. As these convergence can indicate similar ecological conditions, this present work investigated if the similarities between Upper Slope Forest and the Restinga Forest in the State of São Paulo, Brazil, are followed by floristic and structural similarities. This inquiry had two objectives: characterize and compare the Upper Slope Forest and the Restinga Forest in its phytosociological aspects; analyze the relationships between edaphic and climatic conditions and floristic and structural patterns of the arboreal component of these forests. To characterize the Upper Slope Forest was considered forests in the following Conservation Units: Estação Biológica de Boracéia, Núcleo Curucutu do Parque Estadual da Serra do Mar and Parque Estadual Intervales; and to characterize the Restinga Forest the study areas were in the following Conservation Units: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins and Parque Estadual Ilha do Cardoso. For structural vegetation analysis, were used 10 plots of 10 x 10 m in each area. The phytosociological description and multivaried analysis of classification and ordination showed that areas of Upper Slope Forest and Restinga Forest have low similarity. The resemblances are based on occurrence of broad ecological plasticity species and, therefore, of wide distribution. On the other hand, the floristic and structural heterogeneity is consequence of the predominance, in each forests type, of different species from the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar, not supporting the ecological convergence hypothesis.
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Ecologia de populações de Psychotria nuda (Rubiaceae) em Floresta Ombrófila Densa / Population ecology of Psychotria nuda, (Cham. & Schltdl.) Wawra (Rubiaceae) in dense-ombrophylous forestCorrêa, Christiane Erondina 17 August 2018 (has links)
Orientador: Flavio Antonio Maës dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-17T22:02:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Os habitats variam entre si quanta às características abióticas como luminosidade e topografia. A variação altitudinal pode conter essas diferenças e influenciar variações em escala individual e populacional das espécies. 0 objetivo geral desse trabalho foi descrever as características da espécie em escala do indivíduo, o padrão espacial e a dinâmica populacional do arbusto Psychotria nuda (Rubiaceae). Adicionalmente, verifica se há variação dessas características populacionais entre altitudes e dentro de cada altitude, considerando variações da topografia e luminosidade. 0 estudo foi realizado em Floresta Ombrófila Densa, no Parque Estadual da Serra do Mar em diferentes altitudes (Floresta de Restinga, Terras Baixas, Sub-Montana e Montana). Foram identificadas duas formas de crescimento, ereta e prostrada. lndivíduos prostrados podem apresentar crescimento clonal, encontrado em mais de 70% dos casas. 0 comprimento, o diâmetro, a área de copa e o módulo de elasticidade dos indivíduos eretos foram maiores comparados aos prostrados. Mais de 80% dos indivíduos amostrados ocorreram nas parcelas Terras Baixas. 0 comprimento foi semelhante entre altitudes, mas o diâmetro e a área da copa foram maiores nos indivíduos da Sub-Montana. A variação dos indivíduos localizados na Sub-Montana foi menor comparado aos indivíduos nas Terras Baixas. 0 padrão espacial diferiu entre as altitudes. Na Sub-Montana e na Restinga a distribuição foi agregada à pequenas distâncias e na Terras Baixas foi aleatória. Para todas as altitudes não houve variação temporal do padrão espacial. Mesmo avaliando a distribuição dos indivíduos por tamanho ou forma de crescimento, as variações influenciadas pela altitude foram preponderantes. A distribuição da densidade dos indivíduos não esteve relacionada a variações da topografia e luminosidade. 0 crescimento individual variou pouco ao Iongo do tempo e entre altitudes. Não houve variação da taxa de crescimento decamétrico com as classes de diâmetro dos indivíduos. As taxas de crescimento decamétrico não estavam relacionadas as variáveis abióticas. A taxa de crescimento populacional foi positiva, próxima a 1, nas duas altitudes. As taxas de mortalidade e de recrutamento foram muito semelhantes entre altitudes e não variaram temporal ou espacialmente. Indivíduos menores são mais freqüentes nas populações estudadas e a probabilidade de reprodução esteve associada ao tamanho do indivíduo. A maior proporção indivíduos reprodutivos na população foi encontrada na Sub-Montana. A maioria dos indivíduos permaneceu na classe de diâmetro inicial. Houve casos de regressão em até duas classes de diâmetro que podem significar a diminuição de tamanho ou fragmentação de rametas. O ingresso por reprodução sexuada foi pequeno sendo a maior parte dos recrutas originados por propagação vegetativa (91,6%). As duas altitudes diferiram quanto as contribuições para as diferenças encontradas no ?a, indicando que diferentes transições são importantes em cada hábitat. Algumas características populacionais estudadas variaram mais fortemente com a altitude em comparação a outros. As diferenças destacam que as populações das duas altitudes mantiveram estabilidade, entretanto a partir de estratégias diferentes. Na altitude maior os indivíduos foram maiores e apenas indivíduos grandes foram reprodutivos. Na altitude menor os indivíduos iniciam a reprodução com tamanho menor e ocorre maior entrada de indivíduos por propagação vegetativa / Abstract: The habitats may differ among themselves by abiotic traits like light and slope. The altitudinal variation may include these differences and influence changes in species on both individual and populational scales. The goals of this work were to describe individual traits, spatial pattern and population dynamic of shrub Psychotria nuda. Besides verify if there were variations of these population traits between altitudes and in each altitude considering slope and canopy openness variations. We developed this work in Dense-Ombrophylous Forest of Serra do Mar State Park in distinct altitudes. Two growth forms were recognized, erect and prostrate. The prostrate growth form includes the plants derived from clonal growth which is present in more than 70% of recorded individuals. The length, diameter, crown area and elastic modulus of erect growth form were higher than the prostrate one. More than 80% of the individuals occurred in the Lowland Secondary-Dense-Ombrophylous Forest. The length was similar between altitudes, but the diameter and crown area were higher in SM. Plants variations were smaller in Submontane Secondary-Dense-Ombrophylous Forest plots than in Lowland Secondary-Dense-Ombrophylous Forest. In Submontane Secondary Dense-Ombrophylous Forest and Coastal Plain Forest the distribution were aggregate to small distances and in Lowland Secondary-Dense-Ombrophylous Forest was random. There was no variation for all altitudes over time. Even evaluated the individuals distribution by size or growth form, the variations was mainly influenced by altitude. Individuals' density distribution was not related with slope and canopy openness variations. The individual growth of Psychotria nuda varies little over time and between altitudes. The diameter growth rate did not vary with individual's diameter class and with abiotic traits. Growth rate was positive and equals to one in both altitudes. Mortality and recruitment were similar between altitudes and did not vary in time and space. The smaller diameter classes were the most frequent ones and the reproduction probability was related with plant size. The proportion of reproductive plants was higher in Submontane Secondary-Dense-Ombrophylous Forest. Most plants remained in the original diameter class. There were some cases with regression of up to two diameter classes that may mean size reduction or ramets fragmentation. There was a little input of recruits from sexual reproduction. Almost all recruits came from vegetative propagation (91,6%). The contributions to variability in ? were different between altitudes due to distinct important transitions in each altitude. Some population traits varied more strongly with altitude than others. The differences highlight that two altitudes populations maintained stability, but from different strategies. At higher altitude, plants were larger than those on lower altitude and just the bigger ones were reproductive. At lower altitude plants start reproduction earlier than in higher altitude and had more input of recruits from vegetative propagation. / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ecologia
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As nanoflorestas nebulares do Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil: análise florística, fitogeográfica e fitossociológicaMoreira, Breno 14 December 2017 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-10T10:48:54Z
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Previous issue date: 2017-12-14 / As Florestas Tropicais são ecossistemas altamente diversos, que apresentam grande vulnerabilidade devido a um complexo conjunto de fatores, que variam de acordo com a região. Mais da metade da cobertura global das florestas tropicais úmidas já foi convertida através de ações antrópicas e a área remanescente encontra-se amplamente fragmentada. As Florestas Nebulares da região Neotropical estão entre as mais desconhecidas e ameaçadas de todas as vegetações florestais dos trópicos. No Brasil, as Florestas Nebulares possuem uma importante representatividade na Serra da Mantiqueira, uma cordilheira de montanhas que faz parte da Floresta Atlântica, estendendo-se desde o Planalto de Caldas e o Planalto de Campos do Jordão, até o Planalto do Caparaó, na divisa entre Minas Gerais e o Espírito Santo, com uma área aproximada de 13.176 km². Trabalhos com descrições florísticas e estruturais na Serra da Mantiqueira, são relativamente poucos em comparação com sua ampla extensão, e apesar de sua importância florística e ecológica, ela ainda é pouco conhecida. Dentre as formações florestais menos conhecidas, estão as Nanoflorestas Nebulares, bem como suas relações com as variações ambientais locais e a forma como essas variáveis proporcionam modificações florísticas nessa fitofisionomia. Os aspectos que envolvem as Nanoflorestas Nebulares relacionam-se com o fato de sua imersão na camada de nuvens e com o ciclo hidrológico local. Ocorrem em cinturões de altitude estreitos, em sulcos do relevo montanhoso ou em picos de montanha, com a distribuição de espécies semelhante a arquipélagos. Buscando ampliar o conhecimento sobre as formações florestais de altitude da Serra da Mantiqueira, este estudo foi desenvolvido com os objetivos de (1) avaliar a composição florística das Nanoflorestas Nebulares e a contribuição dos elementos de distribuição tropical e temperados nessa fitofisionomia e (2) analisar e descrever a composição, riqueza e diversidade de espécies, assim como a estrutura fitossociológica do componente arbustivo-arbóreo de trechos de Nanoflorestas Nebulares localizados em diferentes cotas altitudinais no Parque Estadual do Ibitipoca (PEIB), localizado no estado de Minas Gerais, no domínio da Mata Atlântica, Serra da Mantiqueira, Região Sudeste do Brasil. A hipótese ecológica que norteou este trabalho é que há a ocorrência de de significativas variações florísticas e estruturais da vegetação arbórea ao longo do gradiente altitudinal. No Capítulo I, foi avaliada a composição florística das Nanoflorestas Nebulares do PEIB e realizou-se análises de fitogeografia.Para o levantamento, foram realizadas 12 campanhas de campo mensais, durante um ano, para coleta de material botânico, com duração de três dias cada, em diferentes áreas de Nanoflorestas Nebulares do PEIB. Para as análises de fitogeografia, os gêneros foram classificados em sete grupos fitogeográficos delimitados com base nos seus centros atuais de diversidade. A distribuição geográfica das espécies foi baseada na consulta à literatura e em sites especializados. Foram encontradas 371 espécies, 209 gêneros e 73 famílias de fanerógamas. As famílias de maior riqueza foram Orchidaceae (84 spp.), Asteraceae (39 spp.) e Melastomataceae (21 spp). Os gêneros com maior riqueza foram Leandra (09 spp.), Epidendrum (09 spp.), Pleurothallis (09 spp.), Mikania (07 spp.) e Miconia (07 spp). O hábito arbóreo foi predominante, com 103 espécies (27,7%), seguido por 83 arbustivas (22,3%), 82 ervas epífitas (22%), 80 ervas terrestres (21,5%) e 23 lianas (6,5%). Os gêneros com distribuição tropical representaram 86,5%, enquanto os elementos temperados representaram 13,5% do total. No Capítulo II foi descrita a estrutura florestal das Nanoflorestas Nebulares do PEIB. Foram definidas cinco cotas altitudinais variando de 1300 m a 1600 m s.n.m. Em cada cota foram alocadas aleatoriamente 10 parcelas de 10 m x 20 m, totalizando 2.000 m² (0,2 ha) por cota e amostra total de 10.000 m² (1,0 ha). No interior das parcelas foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com diâmetro à altura do peito (DAP, medido a 1,30 m acima do solo) maior ou igual a 5,0 cm. A descrição da estrutura de cada comunidade foi realizada com base em parâmetros fitossociológicos. A diversidade de espécies foi analisada pelo índice de diversidade de Shannon (H’) e a equabilidade de Pielou (J’). As cotas altitudinais foram comparadas através dos parâmetros fitossociológicos, diversidade, índices de similaridade de Jaccard e Bray-Curtis associados a dendrogramas e análise de ordenação através da Análise de Correspondência Distendida (DCA). A análise de similaridade One-way ANOSIM foi realizada para testar estatisticamente a diferença espacial na composição de espécies. Para a área total, foram amostrados 2303 indivíduos vivos, distribuídos em 147 espécies, pertencentes a 37 famílias botânicas. Dentre as famílias de maior riqueza estão Myrtaceae (29 spp.), Lauraceae (12 spp.), Melastomataceae (10 spp.), Rubiaceae e Sapindaceae (08 spp. cada). O valor do índice de Shannon (H’) para a área total (1 ha) foi 4,06 nats.ind-1, e o de equabilidade de Pielou (J’) foi de 0,81. Maiores similaridades foram encontradas entre cotas mais próximas. A DCA e os dendrogramas demonstraram a presença de um gradiente com forte substituição de espécies entre as cotas altitudinais. A premissa inicial de que as comunidades arbóreas das Nanoflorestas Nebulares do PEIB apresentam variações florísticas e/ou estruturais em reposta às diferenças de gradientes altitudinais foi confirmada pelos resultados apresentados. / Tropical Forests are highly diverse ecosystems, which are highly vulnerable due to a complex set of factors, which vary by region. More than half of the global coverage of the tropical rainforests has been converted through anthropic actions and the remaining area is largely fragmented. Cloud Forests of the Neotropical region are among the most unknown and endangered of all tropical forest vegetation. In Brazil, the Cloud Forests have an important representation in the Serra da Mantiqueira, a mountain complex that forms part of the Atlantic Forest, extending from the Planalto de Caldas and the Campos do Jordão Planalto, to the Planalto of Caparaó, on the border between Minas Gerais and Espírito Santo, with an approximate area of 13.176 km². Work with floristic and structural descriptions in the Serra da Mantiqueira, are relatively few compared to its wide extent, and despite its floristic and ecological importance, it is still little known. Among the least known forest formations are the Dwarf Cloud Forests, as well as their relationship with local environmental variations and the way these variables provide floristic modifications in this phytophysiognomy. The aspects that involve the Dwarf Cloud Forests are related to the fact of their immersion in the cloud layer and with the local hydrological cycle. They occur in narrow altitude belts, in ridges of mountainous relief or in mountain peaks, with the distribution of species similar to archipelagos. Aiming to increase knowledge about the altitude formations of the Serra da Mantiqueira, this study was developed with the objectives of (1) to know the floristic composition of the Dwarf Cloud Forests and the contribution of the elements of tropical and temperate distribution in this phytophysiognomy, and (2) to analyze and to describe the composition, richness and diversity of species, as well as the phytosociological structure of the Dwarf Cloud Forests shrub-tree component of sections located in different altitudinal gradients in the of Ibitipoca State Park (ISP), located in Minas Gerais State, Forest Atantic domain, Serra da Mantiqueira, Southeast Region of Brazil. The ecological hypothesis that guided this work is that there are significant floristic and structural variations of the tree vegetation along the altitudinal gradient. In Chapter I, the floristic composition of the Dwarf Cloud Forests of the ISP was evaluated and phytogeography analyzes were performed. In order to carry out the survey, 12 field campaigns monthly, for one year, were carried out to collect botanical material, lasting three days each, in different areas of the ISP Dwarf Cloud Forests. For the phytogeography analyzes, the genera were classified into seven phytogeographic groups delimited based on their current diversity centers. The geographic distribution of the species was based on the consultation of the literature and specialized sites. We found 371 species, 209 genera and 73 families of phanerogams. The richest families were Orchidaceae (84 spp.), Asteraceae (39 spp.) and Melastomataceae (21 spp). The genera with the greatest wealth were Leandra (09 spp.), Epidendrum (09 spp.), Pleurothallis (09 spp.), Mikania (07 spp.) and Miconia (07 spp). The arboreal habit was predominant with 103 species (27,7%), followed by 83 shrubs (22,3%), 82 epiphytic herbs (22%), 80 terrestrial herbs (21,5%) and 23 lianas (6,5%). The genera with tropical distribution represent 86,5%, while the temperate elements represent 13,5% of the total. In Chapter II the forest structure of the Dwarf Cloud Forests of the ISP was described. Five altitudinal levels were defined ranging from 1300 m to 1600 m s.n.m. In each level 10 plots of 10 m x 20 m were randomly allocated, totaling 2.000 m² (0,2 ha) per level and a total sample of 10.000 m² (1,0 ha). In the interior of the plots were sampled all trees with diameter at breast height (DBH, measured at 1,30 m above the ground) greater or equal to 5,0 cm. The description of the structure of each community was carried out based on phytosociological parameters. The diversity of species was analyzed by the Shannon diversity index (H') and the Pielou equability (J'). The altitudinal levels were compared through the phytosociological parameters, diversity, Jaccard and Bray-Curtis similarity indices associated with dendrograms and ordering analysis through Distended Correspondence Analysis (DCA). ANOSIM One-way similarity analysis was performed to statistically test the spatial difference in species composition. For the total area, 2303 living individuals were sampled, distributed in 147 species, belonging to 37 botanical families. Among the richest families are Myrtaceae (29 spp.), Lauraceae (12 spp.), Melastomataceae (10 spp.), Rubiaceae and Sapindaceae (08 spp each). The value of the Shannon index (H') for the total area (1 ha) was 4,06 nats.ind-1, and the Pielou equability (J') was 0,81. Larger similarities were found between closer levels. DCA and dendrograms demonstrated the presence of a gradient with strong species substitution between altitudinal levels. The initial premise that ISP Dwarf Cloud Forests arboreal communities present floristic and / or structural variations in response to differences in altitude gradients was confirmed by the results presented.
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Composição, estrutura horizontal e espacial de 16 ha de floresta densa de terra-firme no estado do AmazonasSilva, Alice Rodrigues da 29 June 2015 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-10-26T14:00:28Z
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Previous issue date: 2015-06-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The predominant forest type of the Amazônia Biome, about 70%, is called terra-firme dense forest characterized mainly by high species diversity. Its floristic composition and structure are aspects that should be considered in the planning and execution of forest management and choice of appropriate silvicultural practices for their growth and development. This study sought to provide additional information to decision-making in the application of forest management techniques and/or conservation of species and analyze the spatial distribution of species of commercial interest in terra-firme dense forest in Central Amazon. This study was conducted in two areas: the Precious Woods Amazon Ltda (PWA), in Silves and the Campo Experimental do Distrito Agropecuário da Suframa (CEDAS) in Rio Preto da Eva, using 08 continuos hectares in each place. The main goals were to describe the forest composition and horizontal structure, including explicit spatial analysis. Also, we developd and test a methodology based on neighbor analysis as an auxiliar method for mother trees selection, trees to logging and also for conservation areas. From these analysis richness mapas were generated for focal species in two DAP classes (class I: DHB ≥ 10 cm and class II: DHB ≥ 40 cm). All individuos with DBH larger than 10 cm were measured in 2014 and had its UTM coordinates registered. From the list of 30 commercial species, 12 were selected for the spatial studies, having more than or equal 20 individuals. As a result, in each of the eight hectares 4.279 individuals, represented by 203 species were recorded in PWA and 5.069 individuals in 386 species in CEDAS, and 69 are unique to the PWA and 191 unique in CEDAS. The forest environment studied showed great floristic diversity, as presented by Shannon-Weaver index of 4,34 and 4,95 in the PWA and in CEDAS, respectively, supporting the high diversity estimated by the species-area curve. Among the five most abundant species in the PWA are Trattinnickia burserifolia (332 ind.), Eschweilera coriacea (168 ind.), Ocotea neesiana (167 ind.), Eschweilera collina (158 ind.) and Trymatococcus amazonicus (129 ind.) which together account for 22% of all individuals. Ocotea neesiana is the only species among the five most abundant ones that was also classified as a focal species. In CEDAS, Eschweilera bracteosa (315 ind.), Protium amazonicum (311 ind.), Eschweilera coriacea (205 ind.), Licania oblongifolia (114 ind.) and Pouteria sp.3 (111 ind.), together correspond to 21 % of the total individuals. In PWA considering the DHB ≥ 10 cm, the density of individuals was 535 ind.ha-1 and basal area was 222.3835 m2.ha-1. In CEDAS, the density of individuals and basal area were 634 ind.ha-1 and 223.0455 m2.ha-1, respectively. In the study of spatial pattern, the distribution of community, both in PWA as well in CEDAS, the Complete Spatial Randomness (CSR) was not rejected, so the predominant spatial pattern was random pattern. Considering the focal species, in PWA the CSR was rejected for two species, which were Licaria aritu and Scleronema micranthum,with pattern classified as aggregate, from the distance above 130 m. The results from the methodology based on neighbor analysis for tree selections purposes, showed its applicability for 50% of the selected species, where the richness found at the DBH Class II was not significantly different from the one found at Class I. This show that Class II can be used to represent the diversity for these species in the managment real forest situation. Then the methodology tested here is an important source of information, not only for studies in the permanet parcels, but also for the monitoring of the changes in species composition over time, after logging, among other studies. / O tipo florestal predominante do Bioma Amazônia, cerca de 70%, é denominado Floresta Densa de Terra Firme, caracterizada principalmente pela elevada diversidade de espécies. Sua composição florística e estrutura da vegetação são aspectos que devem ser considerados no planejamento e execução do manejo florestal para condução da floresta e escolha de práticas silviculturais adequadas para seu crescimento e desenvolvimento. Este estudo buscou fornecer informações adicionais para tomadas de decisões na aplicação de técnicas de manejo florestal e/ou conservação de espécies. A pesquisa foi desenvolvida em duas áreas: na Precious Woods Amazon Ltda (PWA), município de Silves e no Campo Experimental do Distrito Agropecuário da Suframa (CEDAS), Rio Preto da Eva, em 08 hectares contínuos em cada área de estudo. Objetivou-se descrever a composição e estrutura horizontal em cada local, incluindo estudos de distribuição espacial explícita, desenvolvendo e testando metodologia baseada em análises de vizinhança, como método auxiliar na seleção de árvores matrizes, árvores para exploração e locais para conservação de espécies, gerando-se mapas de riqueza de espécies associadas às espécies de interesse em duas classes de DAP (classe I: DAP ≥ 10 cm, e classe II: DAP ≥ 40 cm). Neste contexto, todos os indivíduos com DAP≥ 10 cm, foram marcados e identificados em 2014 e tiveram suas coordenadas UTM obtidas. De uma lista de espécies comerciais fornecida pela PWA, foram selecionadas as espécies focais para os estudos envolvendo as análises espaciais, as quais possuíam número de indivíduos maior ou igual a 20 nas duas áreas de estudo. Como resultados, em cada um dos oito hectares, foram registrados 4.279 indivíduos representados por 203 espécies na PWA e 5.069 indivíduos identificados em 386 espécies no CEDAS, sendo que 69 são exclusivas da PWA e 191 exclusivas do CEDAS. O ambiente florestal estudado possui grande diversidade florística, pois apresentou índice de Shannon-Weaver de 4,34 na PWA e 4,95 no CEDAS, corroborando a alta diversidade estimada por meio da curva espécie-área. Entre as cinco espécies mais abundantes na PWA encontram-se Trattinnickia burserifolia (332 ind.), Eschweilera coriacea (168 ind.), Ocotea neesiana (167 ind.), Eschweilera collina (158 ind.) e Trymatococcus amazonicus (129 ind.) que juntas correspondem a 22% do total de indivíduos, sendo Ocotea neesiana a única espécie entre as cinco mais abundantes a também ser classificada como espécie focal. No CEDAS, encontram-se Eschweilera bracteosa (315 ind.), Protium amazonicum (311 ind.), Eschweilera coriacea (205 ind.), Licania oblongifolia (114 ind.) e Pouteria sp.3 (111 ind.) que juntas correspondem a 21% do total de indivíduos. Na PWA foram registrados, considerando-se DAP ≥ 10 cm, densidade de 535 ind.ha-1 e 222,3835 m2.ha-1 de área basal. No CEDAS registrou-se 634 ind.ha-1 e área basal de 223,0455 m2.ha-1.No estudo do padrão espacial, de uma lista de 30 espécies, 10 foram selecionadas na PWA e apenas duas no CEDAS, segundo o critério adotado de número mínimo de indivíduos. Para a comunidade vegetal, tanto na PWA quanto no CEDAS, a Completa Aleatoriedade Espacial (CAE) não foi rejeitada mostrando que o padrão espacial predominante foi o padrão aleatório. Considerando as espécies focais, na PWA a CAE foi rejeitada apenas para duas espécies deste estudo, sendo elas Licaria aritu e Scleronema micranthum que mostraram um padrão de distribuição agregado, a partir da escala, ou distância de 130 m. A metodologia baseada em estudos de vizinhança, visando à seleção de árvores para propósitos de manejo se mostrou adequada para aproximadamente 50% das espécies estudadas. Isto evidencia que a riqueza de espécies encontrada no entorno de algumas espécies comerciais, tendo a classe I como referência, pode ser representada na classe II, condições reais do manejo. A metodologia empregada pode ser uma importante fonte de informações adicionais não só para os estudos nas parcelas de referência, mas também para monitoramento das alterações na composição das espécies ao longo do tempo, após a exploração florestal.
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Morcegos (Chiroptera: Phyllostomidae) no Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais – Brasil: composição da assembléia e frugivoriaMello, Rodrigo de Macêdo 26 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-26 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A ordem Chiroptera encontra sua maior diversidade nos trópicos, e no Brasil o número
de espécies chega a 174, sendo que 60% do território permanece sem o registro de nenhuma
espécie de morcego. Na Mata Atlântica, cujos remanescentes florestais ocupam somente cerca
de 7% da área original, muitas áreas florestais se restringem a locais montanhosos, onde
existem poucos estudos relacionados à ordem Chiroptera. O Parque Estadual do Ibitipoca
(PEI) está inserido nos domínios da Serra da Mantiqueira, em área de Mata Atlântica, na Zona
da Mata do estado de Minas Gerais (21º42’ S e 43º54’ W). Abrange os municípios de Lima
Duarte ao sul e sudeste, Santa Rita de Ibitipoca ao norte e Bias Fortes a leste, o parque possui
área de 1.488 hectares com altitudes variando entre 1.200 a 1.784 metros. Neste sentido, os
objetivos deste estudo foram verificar a riqueza e diversidade de morcegos Phyllostomidae
bem como estudar os hábitos alimentares dos morcegos frugívoros no PEI. O estudo foi
conduzido em duas formações de Floresta Ombrófila Densa, sendo estas a Mata de Grota e a
Mata Grande. Foi realizada uma comparação entre as áreas com relação à riqueza, diversidade
e consumo de frutos. Os morcegos foram capturados com 8 a 10 redes de neblina durante 14
meses (abril de 2011 a maio de 2012) e quatro noites por mês totalizando 62.171,25 m2h de
esforço de captura. No campo, os morcegos foram triados e mantidos por uma hora em sacos
de pano de algodão para a obtenção de sementes contidas nas fezes. Após a triagem os
morcegos foram soltos no local de captura e as sementes contidas nas fezes foram levadas
para o laboratório para triagem e identificação. No total, foram obtidas 400 capturas, sendo
98% (12 espécies) pertencentes à família Phyllostomidae. As espécies mais abundantes foram
Sturnira lilium (59,9%), Platyrrhinus lineatus (11,3%), Artibeus lituratus (8,7%) e Carollia
perspicillata (7,6%). As duas áreas amostradas apresentaram diferenças relacionadas à
riqueza, diversidade e composição de espécies de morcegos, sendo esta diferença influenciada
predominantemente por S. lilium. É provável que as diferenças observadas na assembléia de
morcegos entre as duas áreas amostradas sejam resultado de variações na composição
florística. O registro de A. lituratus e P. lineatus somente em poucos meses do ano e próximo
a Ficus mexiae em frutificação, sugere que estas espécies de morcegos se desloquem para o
PEI durante poucos períodos do ano em busca de recurso alimentar. Os resultados obtidos no
PEI, assim como dados presentes na literatura, sugerem que locais montanhosos da Mata
Atlântica na Região Sudeste abriguem uma composição de espécies de morcegos diferenciada
de locais mais baixos.
Com relação a dieta, foram obtidas 126 amostras fecais com sementes, distribuídas em
14 espécies de plantas. Dentre estas, as mais consumidas foram Solanum swartzianum
(31,1%), Ficus mexiae (23,5%), Solanum pseudoquina (9,2%) e Dyssochroma viridiflorum
(8,4%). Não houve diferença na riqueza de sementes entre a Mata de Grota e a Mata Grande,
porém, houve elevada diferença entre as diversidades de sementes para essas áreas. Na Mata
de Grota, o consumo de F. mexiae foi mais pronunciado, por outro lado, para a Mata Grande,
S. swartzianum representou expressivo consumo em relação à outra área. Sturnira lilium
apresentou 71,8% de Solanaceae em sua dieta. Esta família também predominou na dieta de
C. perspicillata (53,8%). Ficus mexiae constituiu a espécie de planta consumida por mais
espécies de morcegos, sendo item exclusivo na dieta de A. lituratus, A. fimbriatus e
Platyrrhinus recifinus, e predominante na dieta de P. lineatus. A família Solanaceae foi a que
ocorreu com maior frequência ao longo dos meses. O consumo de F. mexiae em grande
quantidade durante poucos meses do ano sugere que algumas espécies se deslocam para o
parque durante esses períodos.
Tendo em vista o importante papel ecológico dos morcegos Phyllostomidae, a carência
de estudos sobre a fauna de morcegos em áreas de altitudes elevadas dificulta o conhecimento
sobre a estrutura da comunidade desse grupo nestes locais. Assim, somente o incremento de
estudos sobre a fauna de morcegos em locais de maiores altitudes pode gerar informações que
direcionem áreas prioritárias para a preservação da ordem Chiroptera. / The order Chiroptera has its higher diversity in tropics, with 174 species in Brazil,
being 60% without any registered bat species. In Atlantic Rainforest whose remnants occupy
about 7% of the original area, several Forest areas are restricted to mountainous places, were
there is a lack of studies related to this order. The Parque Estadual do Ibitipoca (PEI) is
located at Serra da Mantiqueira, em área de Mata Atlântica, of Zona da Mata in Minas Gerais
State (21º42’ S e 43º54’ W). It comprises the municipalities of Lima Duarte in South and
Southeast, Santa Rita de Ibitipoca in North and Bias Fortes in East, its area has 1488 hectares
with altitude varying between 1200 to 1784 meters. This Study aimed to verify the richness
and diversity of bats from the Phyllostomidae family, so as to study the feeding habits of
frugivorous bats in PEI. The study was conduced in two areas of Ombrophilous Dense Forest
named Mata de Grota and Mata Grande. Richness diversity and fruit consumption of both
areas were compared. Bats were captured with 8 to 10 mist nets during 14 months (April 2011
to May 2012) four nights a month, totaling 62.171,25 m2h of capture effort. In field, the bats
were screened and kept by one hour in cotton bags for obtaining the seeds contained in faeces.
After this, bats were released in capture places and the seeds contained in faeces were
screened and identified in laboratory. It was realized 400 captures, being 98% (12 species)
from the Phyllostomidae family. The more abundant species were Sturnira lilium (59.9%),
Platyrrhinus lineatus (11.3%), Artibeus lituratus (8.7%) and Carollia perspicillata (7.6%).
Both sampled areas showed difference in richness, diversity and species composition of bats,
being this difference predominantly influenced by S. lilium. The difference observed in bats
assemblage between the two sampled areas is probably due to a variation in floristic
composition. The presence of A. lituratus and P. lineatus only in a few months and next to
fruiting Ficus mexiae, suggests that these bat species dislocate to PEI for food resource. These
results suggest that the bats species composition from mountainous areas of Atlantic
Rainforest in Southeast is different from that found in lower sites.
With regarding to diet, it was obtained 126 fecal samples with seeds from 14 plant
species. Among these, the most consumed were Solanum swartzianum (31.1%), Ficus mexiae
(23.5%), Solanum pseudoquina (9.2%) and Dyssochroma viridiflorum (8.4%). There was no
difference in seeds richness of both areas Mata de Grota and Mata Grande, although it was
observed difference in seeds diversity in these areas. In Mata de Grota, the consumption of F.
mexiae was more pronounced, on the other hand, in Mata Grande, S. swartzianum presented
more expressive consumption in relation to the other area. Sturnira lilium presented 71.8% of
Solanaceae in its diet. This family also predominated in the diet of C. perspicillata (53.8%).
Ficus mexiae was the plant species consumed by a larger number of bat species, being an
exclusive item in the diet of A. lituratus, A. fimbriatus and Platyrrhinus recifinus, and
predominated in the diet of P. lineatus. The family Solanaceae was the more frequent over the
months. The consumption of F. mexiae in large amounts in a few months along the year
suggests that some species dislocate to the park during these periods.
With a view to the ecological importance of Phyllostomidae bats, the lack of studies
about bat fauna in high altitude areas makes difficult the knowledge of community structure
in these areas. Thus, additional studies on bat fauna from high altitude areas can provide
information in order to prioritize areas for the conservation of individuals from Chiroptera
order.
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Capões de floresta nebular no Parque Estadual da Serra do Papagaio, Minas Gerais: composição, estrutura e heterogeneidade ambientalRibeiro, José Hugo Campos 20 February 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-06-14T15:28:34Z
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Previous issue date: 2018-02-20 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As florestas nebulares tropicais montanas ocorrem ao longo da região tropical do planeta, geralmente associadas a ambientes de montanhas. São caracterizadas principalmente pela imersão frequente em camadas de nuvens. Apresentam um conjunto de características que as distinguem das demais florestas tropicais úmidas, como menor altura do dossel, alta densidade e grande biomassa de epífitas. Os mecanismos responsáveis por essas características ainda não são totalmente conhecidos. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar a comunidade arbórea e sua relação com variáveis ambientais em dez capões de floresta nebular no Parque Estadual da Serra do Papagaio, Minas Gerais, Brasil. Em cada capão foram alocadas aleatoriamente 10 parcelas de 10m x 20m, onde foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com circunferência a altura do peito maior ou igual a 15,5cm. Em cada parcela foram coletadas amostras de solo para análise química e física. No total foram encontrados 4673 indivíduos, representando 89 espécies. Os capões mostraram uma composição florísica e estrutura relativamente homogêneas. Apesar de existir heterogeneidade ambiental entre os capões, essa variação não foi refletida em sua comunidade arbórea. Os capões de floresta nebular do Parque Estadual da Serra do Papagaio apresentam grande importância para a conservação da biodiversidade, por abrigarem importantes populações de espécies ameaçadas de extinção. / Tropical montane cloud forests occur along the tropical regions of the world, usually associated with mountainous areas. They are characterized principally by frequent cloud immersion. They show a group of characteristics that distinguish them from other tropical moist forests, like small canopy height, high density of stems and high epiphytic biomass. The drivers that cause these characteristics are still not entirely known. This work aims to characterize tree community and relations to environmental variables in ten cloud forests patches on Serra do Papagaio State Park, Minas Gerais, Brazil. In each patch, ten plots of 10m x 20m were random allocated, where all trees with circumference at breast height equal or greater then 15,5cm were sampled. In each plot, surface soil samples were collected to chemical and physical analysis. 4673 trees, representing 89 species, were sampled. The forest patches showed a fairly homogeneous composition and structure. Although there is environmental heterogeneity between forest patches, this variation was not related to their tree community. Cloud forest patches of Serra do Papagaio State Park have a great importance to biodiversity conservation for harbor important populations of endangered species.
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Estrutura de comunidades de espécies lenhosas ao longo de um gradiente de altitude na floresta ombrófila densa atlântica do sudeste brasileiro : uma abordagem filogenética e funcional / Community structure of woody species along an altitudinal gradient on the atlantic ombrophilous dense forest in southeastern Brazil : a phylogenetic and functional approachCavalin, Pedro Ortman, 1980- 02 June 2012 (has links)
Orientador: Carlos Alfredo Joly / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T14:31:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Um grande número de espécies co-ocorre em florestas tropicais. Diferenciação de nicho e processos estocásticos são invocados como mecanismos que possibilitam essa coexistência de espécies. Recentemente, métodos filogeneticamente explícitos ou com base em atributos funcionais (considerados bons indicadores de nicho de regeneração, história de vida e tolerância ambiental) vem sendo usados para analisar tais mecanismos. No presente trabalho, estudei comunidades de espécies lenhosas no sub-bosque ao longo de um gradiente de altitude na Floresta Ombrófila Densa (FOD) Atlântica no Parque Estadual da Serra do Mar, SP, tentando relacionar a estrutura de comunidades com variáveis ambientais, e se tais relações variam de acordo com a altitude. Analisamos a estrutura filogenética em três sítios localizados em diferentes cotas altitudinais (FOD de Terras Baixas, 70 m; FOD Submontana, 370 m; FOD Montana, 1070 m). Em nenhum dos sítios foi observada estruturação filogenética, tampouco relações da estrutura filogenética com variáveis ambientais. Em seguida, analisamos a estrutura de comunidade baseada em atributos funcionais. Apesar de haver correlações entre atributos funcionais e variáveis ambientais no nível das espécies, as comunidades não apresentaram estrutura significativamente diferente do esperado pelo acaso, embora o conjunto de espécies comuns tenha apresentado boa correlação entre atributos funcionais e variáveis ambientais. Por fim, analisamos como a estrutura de comunidades, baseada em atributos funcionais, em um sítio (FOD Submontana) varia entre coortes de plantas de diferentes tamanhos. Em geral, plantas de menor tamanho são mais similares entre si do que o esperado pelo acaso, enquanto que plantas de maior tamanho não diferem do esperado pelo acaso. Quando árvores de dossel são analisadas em separado, nenhuma das classes de tamanho difere do esperado pelo acaso. Mortalidade causada pela abundância de vizinhos, e independente de suas identidades, pode ser responsável pela ausência de mudança na estrutura da comunidade baseada em atributos ao longo das coortes. Discutimos a ausência de variação na estruturação das comunidades ao longo do gradiente de altitude na FOD Atlântica, levando em consideração as características do mesmo, e propomos estratégias para o melhor entendimento da dinâmica dessas comunidades / Abstract: A large number of species co-occur in tropical forests. Niche differentiation and stochastic processes are commonly invoked to explain species co-occurrence. Recently, phylogenetically explicit or traitbased (functional traits are considered to be good proxies for regeneration niche, life history, and environmental tolerance) methods have been used to assess these mechanisms. In the present study, We have surveyed understory woody species communities along an altitudinal gradient on the Atlantic Dense Ombrophilous Forest at the Serra do Mar State Park, São Paulo State, Brazil, analyzing the relationships between community structure and environmental variables, and how these relationships vary along the gradient. Community phylogenetic structure was assessed in three sites differing in altitude (Lowland, 70 m; Lower Montane, 370 m; Montane, 1070 m). No phylogenetic structure was found in any site, nor correlations between phylogenetic structure and environmental variables. We then analyzed trait-based community structure. We observed no community structure, even though there were significant correlations between functional traits and environmental variables at specieslevel on a set of frequent species. Finally, we assessed how trait-based community structure varied between plant cohorts of differing sizes. In general, smaller plants were functionally more similar to each other than expected by chance, while larger plants showed no significant structuring. When only canopy trees are separately analyzed, no size-class cohort differs from the random expectation. This lack of change in structuring among cohorts may be due to mortality caused by neighboring stem density, irrespective of species identity. We then discuss the absence of community phylogenetic and functional structuring of understory woody plants communities along the altitudinal gradient on the Atlantic Forest, taking into account its peculiarities, and propose strategies that could advance the understanding of these communities' dynamics / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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Florestas secundárias e a regeneração natural de clareiras antrópicas na Serra da Cantareira, SP / Secondary forests and the natural regeneration in man-made clearings in the Serra da Cantareira, SPArzolla, Frederico Alexandre Roccia Dal Pozzo 18 August 2018 (has links)
Orientador: George John Shepherd / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-18T14:58:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Florestas secundárias são constituídas por mosaicos de trechos em diferentes estágios sucessionais. As florestas estão sujeitas a ações antrópicas, diretas ou indiretas, que podem causar sua alteração, degradação ou supressão. Na Serra da Cantareira, houve o corte da floresta para a instalação de torres do novo traçado da Linha de Transmissão Guarulhos-Anhanguera, em julho de 2006, tendo como conseqüência a formação de clareiras de origem antrópica. O tamanho das clareiras variou de 106 m2 a 286 m2, num total de 0,2 ha. No primeiro capítulo, foi realizado o levantamento florístico da vegetação arbórea às margens dos traçados antigo e novo da linha de transmissão e nas picadas de acesso às torres, num total aproximado de 11 km de extensão. Foram identificadas 178 espécies, 54 famílias e 127 gêneros, sendo nove espécies consideradas ameaçadas de extinção. As famílias com maior riqueza de espécies foram Fabaceae (19 espécies), Myrtaceae (18), Lauraceae (16) e Rubiaceae (15). A similaridade florística encontrada com outros remanescentes florestais da Região Metropolitana de São Paulo e arredores variou entre 12% a 38%. No segundo capítulo, foi realizado o levantamento florístico do componente arbustivo-arbóreo nas clareiras antrópicas. Entre janeiro e fevereiro de 2010, foram encontradas 101 espécies, 32 famílias e 59 gêneros. As famílias com maior riqueza de espécies foram Solanaceae (16 espécies), Asteraceae (14), Piperaceae (10), Melastomataceae (8) e Euphorbiaceae (7). No terceiro capítulo, foi caracterizada a estrutura do componente arbustivoarbóreo dessas clareiras antrópicas. O levantamento foi realizado entre janeiro e maio de 2010. O critério de inclusão dos indivíduos foi a altura superior a 1,30 m. Foram amostrados 1.732 indivíduos, pertencentes a 140 espécies e 44 famílias. Destes, 1.336 indivíduos (77,2%) e 83 espécies, originaram-se por sementes, com densidade de 6.680 ind./ha e dominância de 6 m2/ha; e 396 indivíduos (22,8%) e 78 espécies, por brotação, com densidade de 1.980 ind./ha e dominância de 1,2 m2/ha. Para os indivíduos originados por sementes, Croton macrobothrys, Piptocarpha macropoda, Trema micrantha, Solanum mauritianum e Sessea brasiliensis apresentaram os maiores VI, e para aqueles originados por brotação, Cupania oblongifolia, Coffea arabica, Sessea brasiliensis, Croton floribundus e Guarea macrophylla. No componente sementes, as famílias com maior número de indivíduos foram Euphorbiaceae, Asteraceae e Solanaceae, com 73,2%, e no componente brotação, Sapindaceae, Rubiaceae, Meliaceae, Fabaceae e Salicaceae, com 56,6%. O valor de similaridade florística entre os dois componentes foi baixo, próximo de 5%, indicando a existência de dois conjuntos florísticos diferentes. A estrutura das clareiras de origem antrópica apresentou diferenças em relação a clareiras naturais, com a predominância de espécies pioneiras em vez de outros grupos sucessionais. O tamanho das clareiras, o corte da vegetação pré-existente e a idade da regeneração provavelmente influenciaram a composição de espécies encontrada. No capítulo 4, foram verificadas as variações florísticas e estruturais de florestas em diferentes fases sucessionais em trecho do Parque Estadual da Cantareira, onde que há um conjunto de trabalhos realizados, permitindo uma primeira aproximação para a identificação de estágios sucessionais para as florestas do Parque Estadual da Cantareira e seu entorno, contribuindo para aplicação da Resolução CONAMA no 01/1994 nessa região / Abstract: Forests are composed of mosaics of patches in different succesional states. Forests are subject to direct or indirect anthropogenic actions, which cause change, degradation or removal. A series of man-made clearings was made in the Serra da Cantareira State Park, to allow the installation of the towers of the Guarulhos-Anhanguera electrical transmission line , in July 2006. The size of the clearings varied from 106 m2 to 286 m2, with a total area of 0.2 ha. These clearings were used to study the initial phases of succession in this forest type. The first chapter describes a floristic survey of the arboreal component of the region in the immediate vicinity of the new and old electrical transmission lines, with an extension above 11 km. A total of 178 species belonging to 54 families and 127 genera were identified in the floristic survey, with nine species considered threatened. The richest families were Fabaceae (19 species), Myrtaceae (18), Lauraceae (16) and Rubiaceae (15). The floristic similarity encountered with other forest remnants in the São Paulo Metropolitan Region and surrounding ares ranged from 12% to 38%. The second chapter describes the floristic composition of arboreal-shrubby vegetation in the man-made clearings created to install the transmission-line towers. Between January and May, 2010, 101 species, 32 famílies e 59 gênera were sampled. The richest families were Solanaceae (16 espécies), Asteraceae (14), Piperaceae (10), Melastomataceae (8) e Euphorbiaceae (7). In the third chapter, it was characterized the structure of arboreal-shrubby component in these clearings, between January and May 2010. All individuals taller than 1.30 m were sampled. Of the total individuals, 1336 (77.2%) originated from seeds, giving a total density of 6680 indivs/ha and absolute dominance of 6 m2/ha. The component arising from seed, had Croton macrobothrys, Piptocarpha macropoda, Trema micrantha, Solanum mauritianum and Sessea brasiliensis with the highest Importance Index Values while the budding component had Cupania oblongifolia, Coffea arabica, Sessea brasiliensis, Croton floribundus e Guarea macrophylla. The seed component had Euphorbiaceae, Asteraceae and Solanaceae as the most numerous families (73,2% of the individuals) while in the budding component, another set of families - Sapindaceae, Rubiaceae, Meliaceae, Fabaceae and Salicaeae contained 56.6% of the individuals. The similarity between the two components was low (5%), indicating the presence of two distinct floristic groups. The man-made clearings showed some differences from natural clearings, with a predominance of pioneer species instead of other forms. Chapter 4, discusses the floristic and structural changes during the sucessional process in a region of Cantareira State Park. It is now possible to suggest a typical composition for the different phases of succession in the Cantareira State Park forests, based on the studies carried out up to the present, making it possible to apply CONAMA resolution 01/1994 with greater precision in this region and surrounding areas. Although this must still be regarded as preliminary, it should serve as a basis for more refined assessment of the successional process in these forests / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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Floristica e fitossociologia de especies arboreas ao longo de um gradiente altitudinal no extremo sul da Mantiqueira (Serra do Lopo) - MG/SP / Floristic and phytosociological struture of the forest vegetation along na altidunal gradient in the Mantiqueira Range (Serra do Lopo) - MG/SPYamamoto, Leila Fumiyo 14 August 2018 (has links)
Orientadores: Luiza Sumiko Kinoshita, George John Sheperd / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-14T12:28:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Yamamoto_LeilaFumiyo_D.pdf: 7410663 bytes, checksum: 7ba57dd8ddc064caa0cb306774dc6f38 (MD5)
Previous issue date: 2009 / Resumo: Foi realizado um levantamento florístico e fitossociológico de espécies arbóreas, ao longo de um gradiente altitudinal nas duas faces da Serra do Lopo, localizada no extremo sul da Serra da Mantiqueira, entre os estados de Minas Gerais e São Paulo. Este trabalho teve como objetivo, conhecer a composição florística e caracterizar a estrutura das espécies arbóreas da floresta em estudo; verificar se há diferenças na composição e na estrutura fitossociológica entre a face sudeste e a face noroeste, e ao longo do gradiente altitudinal; saber com qual formação florestal a face sudeste e a face noroeste apresentam maior similaridade florística. As coletas foram feitas entre maio de 2002 e junho de 2006. No levantamento florístico foram feitas coletas de todos os indivíduos lenhosos com mais de 3 m de altura com flores e/ou frutos. Para o estudo fitossociológico foram incluídos os indivíduos arbóreos com DAP=5 cm. Também foram incluídos, na amostragem fitossociológica os samambaiaçus e os indivíduos mortos com DAP=5 e os bambus. Foram instaladas cinco parcelas de 10 X 10 m (distando 50 m de uma de outra) nas seguintes cotas de altitudes: 1650 m, 1550 m, 1450 m, 1350 m, 1250 m e 1150 m em ambas as faces, sendo 30 na face noroeste (Extrema/MG) e 30 na face sudeste (Joanópolis/ SP), totalizando 60 parcelas. Foram, também, incluídos na listagem florística, os espécimes coletados no levantamento fitossociológico. (...continua) / Abstract: A floristic and phytosociological survey of the woody species along an altitudinal gradient on the two faces of the Serra do Lopo has been performed. The Serra do Lopo is located at the south end of the Serra da Mantiqueira, between the states of Minas Gerais and São Paulo. This paper aimed knowing the floristic composition and characterizing the structure of the woody species of the forest under study, as well as verifying if there are differences in the composition and phytosociology structure between the southwest face and northwest face, and along an altitudinal gradient. Moreover, it also aimed knowing which forestry formation the southwest and northwest face present more floristic resemblance. Collections were made between May 2002 and June 2006. For floristic study all woody individuals greater than 3 m were collected (with flowers and/or fruits). For the phytosociological study all woody individuals with DAP5 cm were included. Bamboos, tree ferns and dead individuals were also included. Five 10 X 10 m plots (50 m apart) were set up at the following altitudes: 1650 m, 1550 m, 1450 m, 1350 m, 1250 m and 1150 m on both faces, giving a total of 30 on the northwestern face (Extrema/MG) and 30 on the southeastern face (Joanópolis/ SP), totaling 60 plots. The specimens collected in the phytosociological survey were also included in the floristic list. (..continue) / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Quantificação de biomassa e carbono da parte aérea em uma área de Mata Atlântica, na Serra da Cantareira, São Paulo / Quantification of aboveground biomass and carbon in an Atlantic Forest area, at Serra da Cantareira, São PauloBarbosa, Tiago Cavalheiro 15 February 2016 (has links)
A atividade humana tem contribuído com as emissões de gases de efeito estufa (GEE) associadas, principalmente, com queima de combustíveis fósseis e mudanças no uso da terra. Assim, se faz necessário que sejam adotadas medidas visando o retardamento dos efeitos das mudanças climáticas. As florestas exercem papel essencial no balanço de carbono principalmente por funcionarem como sumidouros de CO2. Por outro lado, se desmatadas, promovem emissões e liberam parte do carbono estocado. A quantidade de biomassa florestal e o teor de carbono podem variar em função do tipo florestal, bem como de sua localização. Entretanto, fator importante diz respeito à confiabilidade dos dados mensurados neste tipo de pesquisa. A biomassa e o carbono da parte aérea podem ser determinados via método destrutivo, ou estimados via método não destrutivo. A construção do Rodoanel Mário Covas trecho norte e a supressão de uma área de Mata Atlântica possibilitou a realização de estudo de biomassa da parte aérea via método destrutivo. O objetivo deste trabalho foi estudar o tamanho e forma de parcelas, a intensidade amostral, quantificar a biomassa e o carbono na parte aérea, comparar métodos destrutivos e não destrutivos para a quantificação de biomassa e carbono na parte aérea, estudar a variação da densidade básica da madeira das espécies nas diferentes classes de DAP e grupos sucessionais e comparar as medidas de altura total e DAP obtidas a campo no inventário com as medidas coletadas após o corte. O tamanho mais conveniente de parcela foi 400 m 2, com forma retangular e dimensão de 10 x 40 m. A intensidade amostral variou entre 39 e 75 unidades amostrais. A biomassa da parte aérea obtida, via método destrutivo, foi de 188,3 Mg ha-1 e o carbono, 85,1 Mg ha-1. A biomassa estimada por equações alométricas da literatura foi subestimada, quando comparada ao valor real, obtido via método destrutivo. As menores classes de DAP apresentaram as maiores densidades básicas da madeira. A densidade básica foi 0,488 g cm-3 na média das espécies. A porcentagem de carbono contida nos troncos e galhos não diferiu entre as classes de DAP. O teor de carbono foi 45,41%, na média dos troncos e galhos. Espécies pioneiras acumularam maior quantidade de biomassa e carbono nos galhos e apresentaram maior densidade básica que as não pioneiras. A utilização dos dados coletados na fase de inventário e após o corte não afetaram os valores de biomassa estimados. / Human activity has contributed to the emission of greenhouse gases associated mainly with burning fossil fuels and changes in land use. Thus, it is necessary that measures be adopted to delay the effects of climate change. Forests play an essential role in the carbon balance mainly acting as CO2 sinks. On the other hand, if they are deforested, they will promote emissions and release some of the stocked carbon. The amount of forest biomass and the carbon content may vary depending on the forest type and its location. However, an important factor is about the reliability of the data measured in this type of research. Aboveground biomass and carbon can be determined via destructive method or estimated by non-destructive method. The construction of the north extension of Mário Covas Road and the suppression of an Atlantic forest area made it possible to carry out study of the aboveground biomass via destructive method. The goal of this work was to study the size and shape of plots, the sampling intensity, their aboveground biomass and carbon, compare destructive and non-destructive methods for the quantification of biomass and carbon, study the variation of wood basic density in the species in different classes of diameter of trunk at breast height (DBH) and successional groups and compare the total height and DBH measures obtained on field in the inventory with the measures taken after the cut. The most convenient plot size is 400 m2, with rectangular shape and size of 10 x 40 m. The sampling intensity varied between 39 and 75 sample units. The aboveground biomass obtained, via destructive method, was 188.3 Mg ha-1 and carbon, 85.1 Mg ha-1. The biomass estimated by allometric equations of the literature was underestimated compared to the real value obtained via destructive method. Smaller DBH classes had the highest wood basic density. The basic density was 0.488 g cm-3 in average of the species. The percentage of carbon contained in the trunks and branches did not differ between the DBH classes. The carbon content was 45.41%, in the average of the trunks and branches. Pioneer species accumulated higher amount of biomass and carbon in the branches and had a higher wood basic density than non pioneers species. The utilization of data collected in the inventory phase and after the cut did not affect the estimated biomass values.
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