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O olhar e a voz no autismo : da elisão do significante à possibilidade de enlace com o outro / The look and the voice in autism : from the elision to the possibility of tie with the OtherDuarte, Marina Scalco 22 June 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2015. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2016-06-01T20:30:38Z
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2015_MarinaScalcoDuarte.pdf: 963684 bytes, checksum: f4fac4d1d97a38284c55c794d6e744fc (MD5) / Não olhar e não responder à invocação do outro são signos importantes no reconhecimento de risco para o desenvolvimento psíquico em bebês, pois denotam uma relação falha com o Outro primordial. Este Outro é responsável pela constituição do eu e do inconsciente do infans e seu olhar e sua voz são fundamentalmente meios pelos quais o bebê recebe a marca do enigma do desejo do Outro. Ser olhado e ser chamado por este Outro são ativamente buscados pelo bebê em um tempo que se reconhece como aquele que fecha o circuito pulsional. No entanto, o que vemos nas crianças autistas é uma evitação ativa a isso que vem como marca desse Outro. É necessário, portanto, que nos questionemos sobre o que torna esse olhar e essa voz, para esse tipo de crianças, algo da ordem do insuportável? O que faz com que se posicionem desta maneira diante do Outro? Que características têm esse Outro do autismo? Para isso, passamos pelo entendimento da constituição do aparelho psíquico desde Freud, para em seguida, partindo da proposição lacaniana da elisão como mecanismo de defesa relacionado aos primeiros traços mnêmicos, nos ampararmos na hipótese defendida por Marie-Christine Laznik de que esta seria a defesa característica do autismo, o que impediria o fechamento do circuito pulsional. Esta elisão se justificaria pela presença de um Outro primordial que, por possuir uma posição simbólica frágil, não conseguiria colocar-se como desejante, restando ao par mãe-bebê uma relação marcada por um gozo excessivo. O olhar e a voz do Outro, portanto viriam deflagar o Real insuportável para o bebê, que então os evita para defender-se. Para ilustrar o que se propõe em termos conceituais, é utilizado o caso de um menino autista que durante seu caminho analítico mostrou que o olhar e a voz do outro podem passar da evitação total à possibilidade de enlace com o Outro. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Do not look and do not respond to the invocation of the other are important signs to acknowledge risk on the psychic devolopement in babies, as they denote a failled relationship with the primordial Other. This Other is responsible for the constitution of the self and the unconscious of the infans and his look and his voice are, fundamentally, means by which the baby receives the mark of the Other's desire enigma. Be looked at and be called by this Other are actively pursued by the baby at a time it is recognized as the one who closes the drive circuit. However, what we see in autistic children is an active refusal to what comes as a mark of this Other. It is, therefore, necessary to ask ourselves about what makes this look and that voice, for such children, on the order of unbearable? What makes to position themselves in this way before the Other? What features the autism Other has? To do this, we go through the understanding of the constitution of the psychic apparatus from Freud , for then leaving the Lacanian proposition of elision as a defense mechanism related to the first memory traces, we are supported in the event held by Marie -Christine Laznik that this would be the defense characteristic of autism , which would prevent the closing of the drive circuit. This elision would be justified by the presence of a primordial Other that, for having a fragile symbolic position, could not put up as desiring, remaining to the mother-infant pair a relationship marked by excessive jouissance. The look and the voice of the Other, therefore would deflagrate the Real unbearable for the baby, who, by refusing them, defends himself. To illustrate what is proposed in conceptual terms, it is used the case of an autistic boy who during his analytical process showed that the look and the voice can pass from the total refusal of the other to the possibility of tie with the Other.
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Estudo sobre o estado emocional de alunos da 1ª série de um grupo escolar ginásio da cidade de São Paulo / Study about the emotional state of 1st grade students from a gymnasium school group in the city of São PauloHelena Savastano 16 December 1976 (has links)
Estudou-se uma amostra representativa de crianças da 1ª série de um Grupo Escolar Ginásio da rede Estadual, da cidade de São Paulo. Com o objetivo de compreender a dinâmica emocional dessas crianças utilizou-se o teste de apercepção temática infantil (The Children\'s apperception test (CAT) de Bellak & Bellak). Os alunos foram estratificados em fracos e não fracos quanto à aprendizagem e o disciplinamento. Os resultados demonstraram que 43,0por cento das crianças não estão emocionalmente ajustadas para enfrentar o ambiente escolar onde a figura do adulto (professor) é visualizada como agressiva e os castigos são vistos pelas crianças, como ameaçadores. Os alunos fracos demonstraram maior atraso no desenvolvimento psico-social em relação aos não fracos o que, possivelmente, esclarece a dificuldade de adaptação dessas crianças, à situação escolar. / A representative sample of first grade students from a primary school of the State of São Paulo school network, was studied. The school under study was located in the city of são Paulo. The Children\'s apperception test (CAT) de Bellak & Bellak was used to determine the emocional dynamics of the children. The children were divided into two groups - weak and no-weak - regarding learning and discipline. Results showed that 43 per cent of children are not emotionally fit to face school, where the figure of the adult (school teacher) is seen as agressive and punischement is considered as threaten by them. The children considered weak showed a lag in psyco-social developmert in relation to the not weak group. This fact possibly explains the dificulty in adaptation of such children to the school situation.
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Estudo sobre o estado emocional de alunos da 1ª série de um grupo escolar ginásio da cidade de São Paulo / Study about the emotional state of 1st grade students from a gymnasium school group in the city of São PauloSavastano, Helena 16 December 1976 (has links)
Estudou-se uma amostra representativa de crianças da 1ª série de um Grupo Escolar Ginásio da rede Estadual, da cidade de São Paulo. Com o objetivo de compreender a dinâmica emocional dessas crianças utilizou-se o teste de apercepção temática infantil (The Children\'s apperception test (CAT) de Bellak & Bellak). Os alunos foram estratificados em fracos e não fracos quanto à aprendizagem e o disciplinamento. Os resultados demonstraram que 43,0por cento das crianças não estão emocionalmente ajustadas para enfrentar o ambiente escolar onde a figura do adulto (professor) é visualizada como agressiva e os castigos são vistos pelas crianças, como ameaçadores. Os alunos fracos demonstraram maior atraso no desenvolvimento psico-social em relação aos não fracos o que, possivelmente, esclarece a dificuldade de adaptação dessas crianças, à situação escolar. / A representative sample of first grade students from a primary school of the State of São Paulo school network, was studied. The school under study was located in the city of são Paulo. The Children\'s apperception test (CAT) de Bellak & Bellak was used to determine the emocional dynamics of the children. The children were divided into two groups - weak and no-weak - regarding learning and discipline. Results showed that 43 per cent of children are not emotionally fit to face school, where the figure of the adult (school teacher) is seen as agressive and punischement is considered as threaten by them. The children considered weak showed a lag in psyco-social developmert in relation to the not weak group. This fact possibly explains the dificulty in adaptation of such children to the school situation.
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Articulações e implicações da noção de perspectiva no construtivismo semiótico-cultural para a compreensão das relações eu - outro: possível diálogo com o perspectivismo ameríndio / Articulations and implications of the notion of perspective in the semiotic cultural psychology to the comprehension of I other relationships: possible dialogues with Amerindian perspectivismGuimarães, Danilo Silva 08 April 2010 (has links)
Partindo da compreensão de que os seres humanos nascem e se desenvolvem no tecido cultural, que atravessa processos singulares de subjetivação bem como disponibiliza campos estruturados de ação, nosso primeiro objetivo neste trabalho foi sistematizar algumas proposições geradas no âmbito das pesquisas do construtivismo semiótico cultural em psicologia, a respeito das relações eu outro. Em segundo lugar, levando em conta essas proposições, buscamos articulá-las em torno da noção de perspectiva. A noção de perspectiva, aqui em foco, envolve os posicionamentos pessoais na experiência vivida, viabilizando determinada visão dos outros e das coisas, em detrimento de outras visões. Pautados pelo dialogismo teórico-metodológico em psicologia, buscamos promover um diálogo confrontador entre construtivismo semiótico cultural em psicologia e o perspectivismo ameríndio em antropologia, sobre suas respectivas noções de perspectiva. No construtivismo semiótico cultural a noção de perspectiva toca questões como: a multiplicidade de posicionamentos pessoais em face de objetos culturais (Marková, 2003/2006); a alteridade do outro (Lévinas, 1964/1991), que tem uma trajetória de vida singular, internalizando referências significativas no processo de construção de conhecimento; o cruzamento de olhares entre eu e outro a partir de e para suas corporeidades; a noção de ação simbólica de Boesch (1991); a articulação entre os planos intersubjetivo e intrassubjetivo da experiência humana. Na abordagem do perspectivismo ameríndio, por sua vez, a questão da fabricação do corpo, no seio do convívio social, é central para o entendimento do processo de construção de identidades e alteridades. Como resultado do diálogo confrontador, encontramos algumas divergências entre as duas noções de perspectiva postas em foco, especialmente no que se refere à questão da multiplicidade de entendimentos pessoais em relação a um objeto presente na abordagem psicológica e à questão do estatuto da realidade (ao invés de entendimentos sobre a realidade), que tem um papel importante na abordagem antropológica. Com o objetivo de continuar a pesquisa na interface entre essas duas áreas, sobre a qual a presente pesquisa pode ser considerada uma empreitada inicial, buscaremos aprofundar distinções conceituais em ambas as áreas de construção de conhecimento. Essa exploração mais acurada deve incluir nítidas distinções conceituais quanto às noções de sujeito, pessoa e indivíduo em ambos os campos de saber aqui confrontados. No entanto, uma primeira tentativa nessa direção já foi elaborada neste trabalho ao se discutir o artigo de Lima (1996), pautado pela noção de indeterminação restringida (Valsiner, 1998). O resultado dessa tentativa foi a elaboração de um modelo instrumental de multiplicação dialógica referido a objetos do campo de representações sociais. Mantendo o objetivo de explorar o potencial dos resultados obtidos para pesquisas futuras, procuramos discutir um caso clínico relatado e analisado por Boesch (1991) de acordo com nosso modelo instrumental. Consideramos que os resultados apontam para a relevância de se continuar na direção do percurso iniciado para o entendimento de diferenças no interior e entre pessoas e sociedades, a respeito de seus universos semióticoculturais. Esperamos também que este tipo de pesquisa possa gerar sistematizações teóricoepistemológicas úteis para profissionais e pesquisadores em suas reflexões e decisões diante de fenômenos psicossociais / Departing from the understanding that human beings are born and develop themselves in their cultural fabric, passing through singular processes of subjectivation, as well as allowing structured fields of action, our first aim in this work was to systematize some propositions generated in the bulk of semiotic-cultural research in Psychology concerning I other relationships. Second, taking into account those propositions, we have tried to articulate them around the notion of perspective. The notion of perspective here in focus concerns with persons positioning from her lived experience, allowing some views about other and things in the world, while preventing other alternative views. Framed by the theoretical-methodological dialogism in Psychology, we then tried to promote a confronting dialogue between the semiotic cultural constructivism in Psychology and the Amerindian perspectivism in Anthropology respecting their respective notions of perspective. In the semiotic cultural constructivism, the notion of perspective touches issues like the multiple personal positioning facing cultural objects (Marková, 2003/2006); the alterity of the other, who has his singular life trajectory, internalizing meaningful references in his process of meaning construction (Lévinas, 1964/1991); the crossing of the selfs and the others sights from and towards their corporeality; Boeschs (1991) notion of symbolic action; the articulations between intersubjective and intrasubjective levels of human experience. In the framework of Amerindian perspectivism, by its side, the issue of body manufacturing in the core of communitarian conviviality is central for understanding the process of construction of identities and alterities. As a result of the confronting dialogue installed by this research, we found out some divergences between the two notions of perspective here put in focus, especially concerning the issue of the multiplicity of personal understandings of an object present in the psychological approach and the issue of the statute of reality (instead of understanding of reality), that plays an important role in the anthropological approach. Aiming to continue the research in the interface of these two areas, where the present research can be considered a starting enterprise, we will try to explore more deeply some conceptual distinctions in both frames of knowledge. This more accurate exploration should include a sharply conceptual distinction concerning the notions of subject, person and individual in both fields of knowledge here confronted. Nevertheless, already made in the present research, a first tentative in this direction, discussing Limas (1996) paper under the notion of bounded indeterminacy (Valsiner, 1998). The result of this tentative was an instrumental model of dialogical multiplication, referred to the objects of a social representation field. Keeping the aim of exploring the potential of our present results for further research, we try to discuss a clinical case - reported and analyzed by Boesch (1991) - according our instrumental model. We consider that our results point to the relevance of continuing our investigations in the directions we here begun especially for the understanding differences inside and amongst persons and societies respect their semiotic cultural universes. We also expect that this kind of research can generate theoretical epistemological systematization useful for professionals and researchers in their reflections and decisions facing psychosocial phenomena
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Articulações e implicações da noção de perspectiva no construtivismo semiótico-cultural para a compreensão das relações eu - outro: possível diálogo com o perspectivismo ameríndio / Articulations and implications of the notion of perspective in the semiotic cultural psychology to the comprehension of I other relationships: possible dialogues with Amerindian perspectivismDanilo Silva Guimarães 08 April 2010 (has links)
Partindo da compreensão de que os seres humanos nascem e se desenvolvem no tecido cultural, que atravessa processos singulares de subjetivação bem como disponibiliza campos estruturados de ação, nosso primeiro objetivo neste trabalho foi sistematizar algumas proposições geradas no âmbito das pesquisas do construtivismo semiótico cultural em psicologia, a respeito das relações eu outro. Em segundo lugar, levando em conta essas proposições, buscamos articulá-las em torno da noção de perspectiva. A noção de perspectiva, aqui em foco, envolve os posicionamentos pessoais na experiência vivida, viabilizando determinada visão dos outros e das coisas, em detrimento de outras visões. Pautados pelo dialogismo teórico-metodológico em psicologia, buscamos promover um diálogo confrontador entre construtivismo semiótico cultural em psicologia e o perspectivismo ameríndio em antropologia, sobre suas respectivas noções de perspectiva. No construtivismo semiótico cultural a noção de perspectiva toca questões como: a multiplicidade de posicionamentos pessoais em face de objetos culturais (Marková, 2003/2006); a alteridade do outro (Lévinas, 1964/1991), que tem uma trajetória de vida singular, internalizando referências significativas no processo de construção de conhecimento; o cruzamento de olhares entre eu e outro a partir de e para suas corporeidades; a noção de ação simbólica de Boesch (1991); a articulação entre os planos intersubjetivo e intrassubjetivo da experiência humana. Na abordagem do perspectivismo ameríndio, por sua vez, a questão da fabricação do corpo, no seio do convívio social, é central para o entendimento do processo de construção de identidades e alteridades. Como resultado do diálogo confrontador, encontramos algumas divergências entre as duas noções de perspectiva postas em foco, especialmente no que se refere à questão da multiplicidade de entendimentos pessoais em relação a um objeto presente na abordagem psicológica e à questão do estatuto da realidade (ao invés de entendimentos sobre a realidade), que tem um papel importante na abordagem antropológica. Com o objetivo de continuar a pesquisa na interface entre essas duas áreas, sobre a qual a presente pesquisa pode ser considerada uma empreitada inicial, buscaremos aprofundar distinções conceituais em ambas as áreas de construção de conhecimento. Essa exploração mais acurada deve incluir nítidas distinções conceituais quanto às noções de sujeito, pessoa e indivíduo em ambos os campos de saber aqui confrontados. No entanto, uma primeira tentativa nessa direção já foi elaborada neste trabalho ao se discutir o artigo de Lima (1996), pautado pela noção de indeterminação restringida (Valsiner, 1998). O resultado dessa tentativa foi a elaboração de um modelo instrumental de multiplicação dialógica referido a objetos do campo de representações sociais. Mantendo o objetivo de explorar o potencial dos resultados obtidos para pesquisas futuras, procuramos discutir um caso clínico relatado e analisado por Boesch (1991) de acordo com nosso modelo instrumental. Consideramos que os resultados apontam para a relevância de se continuar na direção do percurso iniciado para o entendimento de diferenças no interior e entre pessoas e sociedades, a respeito de seus universos semióticoculturais. Esperamos também que este tipo de pesquisa possa gerar sistematizações teóricoepistemológicas úteis para profissionais e pesquisadores em suas reflexões e decisões diante de fenômenos psicossociais / Departing from the understanding that human beings are born and develop themselves in their cultural fabric, passing through singular processes of subjectivation, as well as allowing structured fields of action, our first aim in this work was to systematize some propositions generated in the bulk of semiotic-cultural research in Psychology concerning I other relationships. Second, taking into account those propositions, we have tried to articulate them around the notion of perspective. The notion of perspective here in focus concerns with persons positioning from her lived experience, allowing some views about other and things in the world, while preventing other alternative views. Framed by the theoretical-methodological dialogism in Psychology, we then tried to promote a confronting dialogue between the semiotic cultural constructivism in Psychology and the Amerindian perspectivism in Anthropology respecting their respective notions of perspective. In the semiotic cultural constructivism, the notion of perspective touches issues like the multiple personal positioning facing cultural objects (Marková, 2003/2006); the alterity of the other, who has his singular life trajectory, internalizing meaningful references in his process of meaning construction (Lévinas, 1964/1991); the crossing of the selfs and the others sights from and towards their corporeality; Boeschs (1991) notion of symbolic action; the articulations between intersubjective and intrasubjective levels of human experience. In the framework of Amerindian perspectivism, by its side, the issue of body manufacturing in the core of communitarian conviviality is central for understanding the process of construction of identities and alterities. As a result of the confronting dialogue installed by this research, we found out some divergences between the two notions of perspective here put in focus, especially concerning the issue of the multiplicity of personal understandings of an object present in the psychological approach and the issue of the statute of reality (instead of understanding of reality), that plays an important role in the anthropological approach. Aiming to continue the research in the interface of these two areas, where the present research can be considered a starting enterprise, we will try to explore more deeply some conceptual distinctions in both frames of knowledge. This more accurate exploration should include a sharply conceptual distinction concerning the notions of subject, person and individual in both fields of knowledge here confronted. Nevertheless, already made in the present research, a first tentative in this direction, discussing Limas (1996) paper under the notion of bounded indeterminacy (Valsiner, 1998). The result of this tentative was an instrumental model of dialogical multiplication, referred to the objects of a social representation field. Keeping the aim of exploring the potential of our present results for further research, we try to discuss a clinical case - reported and analyzed by Boesch (1991) - according our instrumental model. We consider that our results point to the relevance of continuing our investigations in the directions we here begun especially for the understanding differences inside and amongst persons and societies respect their semiotic cultural universes. We also expect that this kind of research can generate theoretical epistemological systematization useful for professionals and researchers in their reflections and decisions facing psychosocial phenomena
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Representações mentais de apego e percepção de práticas parentais por jovens adultas / Mental representations of attachment and the perception ofparental practices of young adultsGomes, Vanessa Fonseca January 2007 (has links)
O objetivo deste estudo foi investigar se o conhecimento ou não do script de base segura, afeta as cognições que compõe as futuras práticas parentais. Participaram 60 universitárias, com idades entre 18 e 25 anos divididos em dois grupos (Grupo 1: presença do conhecimento do script de base segura e Grupo 2: desconhecimento do script de base segura). O script de base segura foi avaliado por meio do Attachment Script Assessment. Já as percepções sobre práticas parentais foram analisadas através da observação de videoclipes sobre interações mãe-criança. Os resultados confirmaram parcialmente a hipótese de que as representações mentais de apego afetam as futuras práticas parentais, pois foram encontradas diferenças significativas entre os grupos em apenas duas categorias: metas de Promoção de Independência e Atribuição de Causalidade ao Comportamento da Criança. A porcentagem de universitárias que reportaram o uso de ambas as categorias foi maior no grupo 1 do que no grupo 2. A meta de promover independência foi consistente com um dos aspectos mais importantes do fenômeno de base segura. A atribuição de causalidade ao comportamento da criança foi considerada um indicador da futura sensibilidade materna - outro aspecto essencial para a formação de vínculos afetivos. / The present study wanted to know if the quality of the early experiences, more specifically the presence of the secure base script, affects these cognitions that motivate parental practices. Participants were 60 college students with ages between 18 and 25 years old, divided in two groups: Group 1: participants with knowledge of the secure base script and Group 2: participants who had no knowledge of the secure base script. Script Knowledge was accessed through the Attachment Script Assessment and perception of parental practices were analyzed through the observation of mother-child interactions in video clips. The results confirmed partially the hypotheses that mental representations of attachment affect future parental practices. Differences between the groups were only found in two categories: Goal of promote independence and an attribution named analyses of the infant’s behavior. The goal of promote independence is consistent with one of the main assumptions of attachment theory: that the attachment figure should encourage exploration by promoting skills that enhance the infant’s autonomy. Also, the attribution named analyses of the infant behavior is an indicator of future maternal sensitivity, another key component of attachment theory.
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Jovens indígenas universitários: experiências de transições e etnogênese acadêmica nas fronteiras interculturais do desenvolvimento.Ressurreição, Sueli Barros da 10 July 2015 (has links)
Submitted by SUELI RESSURREIÇÃO (suelibarros13@gmail.com) on 2016-08-10T15:20:16Z
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Sueli_Barros (Tese).pdf: 9967149 bytes, checksum: d7175615a72902e91316aee3eb7da15d (MD5) / 1. BOLSA PAC/Universidade do Estado da Bahia 2. Fundação de Amparo à Pesquisa (FAPESB) / Pesquisas apontam um crescente interesse de jovens indígenas pela educação superior. Observam, entretanto, que as políticas de inclusão brasileiras ainda não dão respostas satisfatórias às particularidades culturais e às necessidades materiais desse segmento da juventude, o que fragiliza sua permanência nesse nível de escolaridade. Essas políticas nem acolhem as demandas do jovem indígena, nem apostam na construção de uma formação intercultural no interior da universidade, que inclua a história e os saberes de suas comunidades. Esta pesquisa parte desse cenário e teve como objetivo compreender os significados atribuídos por estudantes indígenas às histórias de rupturas e transições no seu desenvolvimento psicossocial, que ocorrem a partir do acesso e ao longo de seus estudos. Fundamentou-se nas perspectivas socioantropológicas e na Psicologia Cultural de orientação semiótica. Apoiou-se na abordagem qualitativa de cunho etnográfico, recorrendo a métodos como análise documental, entrevista semiestruturada e entrevista episódica. Os participantes foram oito estudantes indígenas com idade entre 18 e 29 anos, de ambos os sexos, que já haviam concluído o primeiro ano de curso em áreas de conhecimento diversas. Todos eles haviam ingressado através sistema de cotas étnico-raciais, e faziam sua formação superior na Universidade do Estado da Bahia. A análise dos casos únicos enfatizou a identificação de núcleos temáticos centrados nas ambivalências e signos emergentes das narrativas sobre trajetórias e posicionamentos identitários. Os resultados do estudo apontam como principais tensões e incertezas sentidas como rupturas, primeiro, para o choque cultural entre os modelos e a qualidade da educação básica, confrontados com o novo contexto vivenciado na educação superior; segundo, para a ambivalência entre os pertencimentos socioculturais e a relocação espaço-temporal, decorrente da mudança de território. Nas narrativas, as cotas assumem papel de signo que potencializa a visibilidade e o reconhecimento dos indígenas como sujeitos de direito. A experiência universitária é significada como espaço-tempo propício para transições, no qual as tensões entre os conhecimentos locais e científicos, os reconhecimentos entre os pares e o espaço dialógico intercultural são os aspectos mais destacados pelos estudantes, que os transformam em recursos simbólicos, promotores da reconfiguração do Self no contexto acadêmico. Finalmente, o estudo conclui que a universidade pode ser considerada como zona de fronteira entre culturas, assumindo papel de signo catalisador, a partir do qual a ressignificação da cultura coletiva e a reconfiguração do Self do estudante indígena têm expressão. Essas conclusões confirmam que as dimensões do Self em contextos educativos são formadas e reativadas durante fases críticas da vida, momentos de mudanças, como o ingresso dos jovens na universidade, e de reposicionamentos identitários e socioculturais, que parecem típicos das transições juvenis. Os estudantes afirmam diferentes posicionamentos identitários que guiam suas experiências de transições, desenhando trajetórias singulares e protagonizando novas faces e novas formas de afirmação como jovens, indígenas e universitários, recriando-se na complexa relação entre diferentes culturas. Esse processo foi aqui nomeado de etnogênese acadêmica, termo que se refere à assunção desse novo sujeito, gestado na relação intercultural que se processa a partir do ingresso deste jovem indígena na universidade, e na construção dos pertencimentos e saberes vivenciados durante sua permanência nessa instituição. / Research results indicate a growing interest of young Indians in higher education. They also
point out, however, that Brazilian inclusion policies do not respond satisfactorily to cultural
specificities and to material needs of this segment, which weakens their permanence in higher
education. These policies are not receptive to young Indians demands and do not invest in the
construction of an intercultural education at the university which includes their communities’
history and knowledge. This research starts in this scenery and aims to understand the
meanings that Indian students attribute to the history of ruptures and transitions in their
psychosocial development occurring after the access to and along their permanence in higher
education. The research is based on socio-anthropological perspectives and on semiotically
oriented cultural psychology. It resorts to an ethnographic qualitative approach, using
methods such as documental analysis, semi-structured interviews and episodic interviews.
Participants were eight male and female Indian students aged 18 to 29 years old who had
already gone through the first year of study in several areas. All these students had had access
to higher education at the State University of Bahia through racial-ethnic quotas. The analysis
of single cases emphasized the identification of thematic nuclei centered on ambivalences and
signs emerging from the narratives about trajectories and identity positioning. Results point
out, as the main tensions and uncertainties experienced as ruptures, firstly the cultural struggle
between basic education values and quality in opposition to the new context experienced in
higher education; secondly, the ambivalence between sociocultural belonging and the spatialtemporal
re-allocation resulting from the move to a new territory. Quotes appear, in the
narrative, as potential signs which increase the visibility and the recognition of Indians as
subjects of rights. The experience of higher education is signified as a favorable space-time
for transitions, where tensions between local and scientific knowledge, the recognition
between peers and the intercultural dialogical space are the aspects highlighted by the
students, who turn them into symbolic resources to promote the reconfiguration of the Self in
the academic context. Finally, the study concludes that higher education may be considered as
a frontier zone between cultures, holding the role of a catalyst sign from which the resignification
of collective culture and the reconfiguration of the Indian students’ Self can be
expressed. These conclusions confirm that the dimensions of the Self in educational contexts
are formed and re-activated during critical phases of life, at moments of change, such as
youths entering higher education, and of identity and sociocultural repositioning which seem
to be typical of youth transitions. The students state different identity positioning guiding their
transitions experiences, unveiling singular trajectories and being the actors of new faces and
new forms of assertiveness as youngsters, as Indians and as higher education students,
recreating themselves in the complex relationship between different cultures. This process
was named here as academic ethnogenesis, referring to the assumption of this new subject,
born in the intercultural relationship established from the entrance of this young Indian in
higher education and the construction of belonging and knowledge experienced during his/
her permanence at this institution.
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O comportamento exploratório de bebês e o comportamento de mães com indicadores de depressão durante uma psicoterapia breve mãe-bebêAlfaya, Cristiane January 2006 (has links)
O presente estudo buscou examinar o comportamento exploratório dos bebês, e o comportamento das mães com indicadores de depressão, frente ao comportamento exploratório dos bebês, durante o processo de psicoterapia breve mãe-bebê, no primeiro ano de vida dos bebês. Foram considerados os aspectos objetivos e subjetivos da interação mãe-bebê envolvidos no comportamento exploratório do bebê. Para tanto, foram realizados três estudos de casos atendidos em sessões de psicoterapia mãe-bebê com duração variável (8 a 12 sessões). Cada sessão de psicoterapia foi analisada do ponto de vista do comportamento exploratório dos bebês e do comportamento materno. O comportamento exploratório dos bebês foi descrito e, posteriormente analisado de acordo com as categorias de manipulação exploratória fina e ampla, e de locomoção exploratória em direção ao ambiente e ao brinquedo. O comportamento das mães frente ao comportamento exploratório dos bebês foi também descrito e posteriormente analisado de acordo com as categorias de comportamento direto e indireto, construídas a partir da leitura do material de descrição da observação, e do referencial teórico do desenvolvimento emocional de Winnicott. O significado do comportamento das mães na sua história de vida foi também considerado a partir do conceito de identificação projetiva. Apoiando-se na teoria de separação–individuação, os resultados mostraram que os bebês de mães com depressão apresentaram comportamentos de exploração, como manipulação exploratória fina, ampla, locomoção exploratória em direção ao ambiente, e aos brinquedos, o que indica desenvolvimento da autonomia na perspectiva do desenvolvimento emocional. Do ponto de vista das mães, os resultados apóiam as evidências de que a mãe, ao interagir com o bebê, relaciona-se não apenas com o comportamento observado de maneira objetiva, mas também com imagens (modelos), os quais pertencem à mãe e aparecem na interação com o bebê (Bowlby, 1989; Hinde, 1992; Brazelton & Cramer, 1992) por meio da identificação projetiva (Brazelton & Cramer, 1992). Foram observadas mudanças nos comportamentos das mães e dos bebês ao longo das sessões, possivelmente, a partir do acesso às imagens (modelos) das mães das figuras de apego, e das intervenções da terapeuta.
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Representações mentais de apego e percepção de práticas parentais por jovens adultas / Mental representations of attachment and the perception ofparental practices of young adultsGomes, Vanessa Fonseca January 2007 (has links)
O objetivo deste estudo foi investigar se o conhecimento ou não do script de base segura, afeta as cognições que compõe as futuras práticas parentais. Participaram 60 universitárias, com idades entre 18 e 25 anos divididos em dois grupos (Grupo 1: presença do conhecimento do script de base segura e Grupo 2: desconhecimento do script de base segura). O script de base segura foi avaliado por meio do Attachment Script Assessment. Já as percepções sobre práticas parentais foram analisadas através da observação de videoclipes sobre interações mãe-criança. Os resultados confirmaram parcialmente a hipótese de que as representações mentais de apego afetam as futuras práticas parentais, pois foram encontradas diferenças significativas entre os grupos em apenas duas categorias: metas de Promoção de Independência e Atribuição de Causalidade ao Comportamento da Criança. A porcentagem de universitárias que reportaram o uso de ambas as categorias foi maior no grupo 1 do que no grupo 2. A meta de promover independência foi consistente com um dos aspectos mais importantes do fenômeno de base segura. A atribuição de causalidade ao comportamento da criança foi considerada um indicador da futura sensibilidade materna - outro aspecto essencial para a formação de vínculos afetivos. / The present study wanted to know if the quality of the early experiences, more specifically the presence of the secure base script, affects these cognitions that motivate parental practices. Participants were 60 college students with ages between 18 and 25 years old, divided in two groups: Group 1: participants with knowledge of the secure base script and Group 2: participants who had no knowledge of the secure base script. Script Knowledge was accessed through the Attachment Script Assessment and perception of parental practices were analyzed through the observation of mother-child interactions in video clips. The results confirmed partially the hypotheses that mental representations of attachment affect future parental practices. Differences between the groups were only found in two categories: Goal of promote independence and an attribution named analyses of the infant’s behavior. The goal of promote independence is consistent with one of the main assumptions of attachment theory: that the attachment figure should encourage exploration by promoting skills that enhance the infant’s autonomy. Also, the attribution named analyses of the infant behavior is an indicator of future maternal sensitivity, another key component of attachment theory.
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O comportamento exploratório de bebês e o comportamento de mães com indicadores de depressão durante uma psicoterapia breve mãe-bebêAlfaya, Cristiane January 2006 (has links)
O presente estudo buscou examinar o comportamento exploratório dos bebês, e o comportamento das mães com indicadores de depressão, frente ao comportamento exploratório dos bebês, durante o processo de psicoterapia breve mãe-bebê, no primeiro ano de vida dos bebês. Foram considerados os aspectos objetivos e subjetivos da interação mãe-bebê envolvidos no comportamento exploratório do bebê. Para tanto, foram realizados três estudos de casos atendidos em sessões de psicoterapia mãe-bebê com duração variável (8 a 12 sessões). Cada sessão de psicoterapia foi analisada do ponto de vista do comportamento exploratório dos bebês e do comportamento materno. O comportamento exploratório dos bebês foi descrito e, posteriormente analisado de acordo com as categorias de manipulação exploratória fina e ampla, e de locomoção exploratória em direção ao ambiente e ao brinquedo. O comportamento das mães frente ao comportamento exploratório dos bebês foi também descrito e posteriormente analisado de acordo com as categorias de comportamento direto e indireto, construídas a partir da leitura do material de descrição da observação, e do referencial teórico do desenvolvimento emocional de Winnicott. O significado do comportamento das mães na sua história de vida foi também considerado a partir do conceito de identificação projetiva. Apoiando-se na teoria de separação–individuação, os resultados mostraram que os bebês de mães com depressão apresentaram comportamentos de exploração, como manipulação exploratória fina, ampla, locomoção exploratória em direção ao ambiente, e aos brinquedos, o que indica desenvolvimento da autonomia na perspectiva do desenvolvimento emocional. Do ponto de vista das mães, os resultados apóiam as evidências de que a mãe, ao interagir com o bebê, relaciona-se não apenas com o comportamento observado de maneira objetiva, mas também com imagens (modelos), os quais pertencem à mãe e aparecem na interação com o bebê (Bowlby, 1989; Hinde, 1992; Brazelton & Cramer, 1992) por meio da identificação projetiva (Brazelton & Cramer, 1992). Foram observadas mudanças nos comportamentos das mães e dos bebês ao longo das sessões, possivelmente, a partir do acesso às imagens (modelos) das mães das figuras de apego, e das intervenções da terapeuta.
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