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Dimensões, conteúdo de gordura e perfusão do pâncreas em pacientes com diabetes : avaliação por métodos de imagem

Garcia, Tiago Severo January 2016 (has links)
A maioria dos estudos com ultrassonografia (US), tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM) mostra que as dimensões do pâncreas são reduzidas em pacientes com diabetes, quando comparados com grupo controle. Dados sobre a perfusão pancreática em pacientes com diabetes são escassos na literatura. Essa tese tem por objetivo avaliar características do pâncreas nos exames de imagem que possam trazer uma melhor compreensão da patogênese e da fisiopatologia do diabetes. Primeiramente, realizamos uma revisão sistemática com metanálise de estudos que utilizaram métodos de imagem (US, TC ou RM) para a medida das dimensões – diâmetro, área ou volume - e do conteúdo de gordura do pâncreas em pacientes com diabetes tipo 1 (DM1) ou tipo 2 (DM2). Demonstramos que as dimensões pancreáticas são menores nos pacientes com DM1 ou DM2 em comparação com indivíduos sem diabetes. Além disso, o conteúdo de gordura do pâncreas é maior em pacientes com DM2. Com o intuito de investigar uma possível causa para a redução do volume do pâncreas em pacientes com diabetes, buscamos estudar a vascularização pancreática por meio de TC perfusional. Inicialmente, fizemos um estudo para avaliar a variabilidade intra e interobservador para a medida dos parâmetros de perfusão pancreática por TC (fluxo sanguíneo, volume sanguíneo, tempo de trânsito médio, tempo para o pico de realce), demonstrando que existe uma boa concordância nessas medidas, mesmo entre radiologistas com diferentes níveis de experiência. Em sequência, realizamos um estudo comparando esses parâmetros de perfusão pancreática por TC entre pacientes com DM2 e indivíduos sem diabetes. Mostramos que o volume sanguíneo que perfunde o pâncreas e o seu tempo de trânsito médio pelo órgão são menores em pacientes com DM2 em comparação com indivíduos não diabéticos.
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Contribuições ao estudo da nefropatia diabética : estudo evolutivo da função renal em pacientes proteinuricos; efeito da qualidade de proteina na função renal de pacientes microalbuminuricos; atividade do sistema de contratransporte de sodio-litio

Friedman, Rogério January 1995 (has links)
Proteinúria (micro- e macroalbuminúria) identifica pacientes diabéticos com nefropatia diabética e/ou risco de doença cardiovascular e morte. Os três estudos que compõem este trabalho exploram aspectos de curso evolutivo, possibilidades de intervenção precoce e marcadores de predisposição para estas complicações. / Proteinuria (micro- and macroalbuminuria) identifies diabetic patients with nephropathy and/or those at risk of cardiovascular disease and death. The three studies that are part of this work explore aspects o f the evolution of kidney function, possibilities of early intervention, and markers of predisposition for these complications.
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Efeito do tipo de carne da dieta sobre a função renal de pacientes com diabete melito tipo 2

Zelmanovitz, Themis January 1999 (has links)
A Nefropatia Diabética (ND) é a principal causa de insuficiência renal crônica terminal e está fortemente associada à morbidade e mortal idade cardiovascular. Os pacientes com Diabete Melito tipo 2 (DM2) constituem mais de 50% dos pacientes diabéticos com insuficiência renal crônica. Entre as medidas terapêuticas utilizadas na ND, recomenda-se a restrição protéica da dieta. A mudança do tipo de proteína consumida pode representar uma alternativa à dieta hipoprotéica para os pacientes com doença renal. O objetivo deste estudo foi analisar o efeito da substituição da carne vermelha pela carne de galinha sobre a Taxa de Filtração Glomerular (TFG) e a Excreção Urinária de Albumina (EUA) em pacientes com DM2. Neste estudo randomizado e com cruzamento, foram estudados 29 pacientes com DM2 (8 mulheres, 21 homens; idade = 57,7 ± 9,3 anos): 14 normoalbuminúricos (EUA<20 11g/min), 12 microalbuminúricos (EUA ~ 20 e < 20011g/m in) e 3 macroalbuminúricos (EUA ~ 200 11g/min). As três dietas foram: dieta usual (DU), dieta de galinha (DG; substituição da carne vennelha por apenas carne de galinha) e dieta hipoprotéica (DH). As dietas prescritas foram isoenergéticas, com duração de 4 semanas cada uma e com intervalo ("wash-out") de 4 semanas entre elas. A DU e a DG foram normoprotéicas ( I ,2 - 1,5 g proteína/kg peso/dia) e a DH continha 0,5 - 0,8 g proteína/kg peso/dia. A avaliação da adesão às dietas foi feita quinzenalmente, através da estimativa da ingestão protéica pelo histórico al imentar e pela medida de uréia urinária em 24 horas. No final de cada dieta, foram realizadas avaliação clínica e do controle metabólico e as medidas da TFG (injeção única de 51 Cr-EOTA) e da EUA (imunoturbidimetria; kit SERA-PAK® immuno, Bayer Corporation). A análise estatística consistiu do teste ANOVA para medidas repetidas, seguido por teste de comparação múltipla (Student-Newman-Keuls) e, para as variáveis com distribuição não normal, do teste ANOV A de Friedman seguido por teste de comparação múltipla não paramétrica (OMS= diferença mínima significativa). Considerando todos os pacientes, a TFG após a OG (1 O I ,8 ± 23,6 ml/min/1 ,73 m2 ) e após a OH (93,7 ± 17,9 mllmin/ 1 ,73 m2 ) foram menores do que a TFG após a OU (I 08,5 ± 27,0 mllmin/1 ,73 m2 ) (p<0,05). A EUA nos pacientes micro- e macroalbuminúricos foi menor após a OG (mediana = 47,5 ~g/min) do que após a OH (mediana= 61,3 ~g/min) e a OU (mediana= 70,1 ~g/min ; p<0.05), sem diferença entre a OH e a OU. Os níveis de colesterol total foram menores após as OG (I 81 ± 45 mg/dl) e OH ( 184 ± 31 mg/d l) do que após a OU (207 ± 35 mg/dl) (p<0.05) nos pacientes micro- e macroalbuminúricos. Os controles glicêmico e pressórico não se alteraram durante as três dietas. Os índices nutricionais mantiveram-se também inalterados, exceto pela redução do peso corporal e índice de massa corporal após a dieta hipoprotéica. Em conclusão, uma dieta normoprotéica, com carne de galinha como única fonte de carne, foi capaz de reduzir a TFG, assim como a EUA nos pacientes com OM2 micro- e macroalbuminúricos. A dieta de galinha pode representar uma alternativa no manejo da ND. / Diabetic nephropathy (DN) is a major cause of end-stage renal disease and is strongly associated with cardiovascular morbidity and mortality. Patients with type 2 diabetes mellitus (DM2) constitute over one half of the chronic renal insufficiency cases among diabetic patients. Dietary protein restriction is recommended to treat DN. Changing the type of dietary protein consumed might represent an altemative to low protein diet in diabetic patients with renal disease. The aim of this study was to assess the effect o f replacing red meat by chicken on the glomerular fi ltration rate (GFR) and on the urinary albumin excretion rate (UAER) in type 2 d iabetes mellitus (DM2) patients. A crossover randomized clinicai trial was carried out with 29 DM2 patie nts (8 females; age= 57.7 ± 9.3 years), including 14 normoalbuminuric (UAER < 20 ~g/min), 12 microalbuminuric (UAER 2: 20 ~g/min and < 200 ~g/min) and 3 macroalbuminuric (UAER 2: 200 ~g/min) patients. Patients followed, in a random order, their usual diet (UD), a chicken-based diet (CD) - red meat was replaced by chicken - anda low protein diet (LPD). These 4-week diets were isoenergetic, with a 4-week washout period . The protein content in UD and CO was in average 1.2-1.5 g/kg/day, whereas the protein content in LPD was 0.5-0.8 g protein/ kg/day. A 24-h urinary urea measurement and biweekly interviews confinned compliance with the diet. At the end of each diet, patients underwent a clinicai and metabolic control evaluation, as well as GFR CS 1Cr-EDTA single injection technique) and 24-h UAER measurements (immunoturbidimetry, Sera-Pak, Bayer). Statistical analysis consisted of ANOV A for repeated measurements followed by multiple companson test (Student-Newman-Keuls), and for variables without normal distribution, Friedman 's ANOV A fo llowed by non-parametric multiple comparison test. Considering ali patients, the GFR after CD (101.8 ± 23.6 ml/min/1 .73m2 ) and aft.er LPD (93.7 ± 17.9 mllmin/1.73m2 ) was lower than after UD(108.5 ± 27.0 ml/min/1.73m2 ; p<0.05). In micro- and macroalbuminuric patients, the UAER was lower after CD (median=47.5 J..Lg/min) than after LPD (median=61.3 J..Lg/min) and UD (median=70.l J..Lg/min; p<0.05), with no difference between LPD and UD. Still in micro- and macroalbuminuric patients, total cholesterol was lower after CD ( 181 ± 45 mg/dl) and after LPD (184 ± 31 mg/dl) than after UD (207 ± 35 mg/dl) (p<0,05). Metabolic control indexes and blood pressure leveis did not change after the three diets. Nutritional indexes were also unchanged, except for weight and body mass index reduction after LPD. In conclusion, a normoproteic diet with chicken as the only source of meat decreases the GFR and the UAER in DM2 patients with micro- and macroalbuminuria. CD may represent an altemative strategy for the management of diabetic nephropathy.
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Indicadores de qualidade no cuidado ao paciente com diabetes melito tipo 2 : uma análise por nível de complexidade de atendimento

Schneiders, Josiane January 2018 (has links)
Resumo não disponível
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Efeito da fibra alimentar em pacientes com diabetes melito : avaliação aguda da resposta glicêmica e insulinêmica e revisão sistemática de desfechos renais

Carvalho, Cláudia Mesquita de January 2018 (has links)
Resumo não disponível.
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O papel da desiodase tipo 2 na resistência à insulina

Dora, José Miguel Silva January 2011 (has links)
Os hormônios tireoideanos têm importante papel na manutenção da homeostase metabólica, exercendo efeitos sobre o metabolismo glicêmico em diferentes níveis. Alterações nos níveis de hormônios tireoideanos, como ocorrem no hipertireoidismo e no hipotireoidismo, estão associados a aumento da resistência à insulina. A captação de glicose mediada pela insulina no músculo esquelético e no tecido adiposo, um dos fatores determinantes da homeostase glicêmica, é dependente da expressão do transportador de glicose tipo 4 (GLUT-4) na membrana celular destes tecidos. Visto que o gene do GLUT-4 é induzido pelos hormônios tireoideanos, alterações na concentração de triiodotironina (T3) tecidual podem explicar a associação entre alterações nos níveis de hormônios tireoideanos e resistência à insulina. No músculo esquelético a ativação do pro-hormônio tiroxina (T4) ao hormônio ativo T3 é regulada através da atividade da enzima desiodase tipo 2 (D2). Estudos em modelos animais nocaute para o gene da enzima D2 (D2K0) demonstraram resistência à insulina aumentada nestes animais. Em humanos, um polimorfismo da D2, no qual uma treonina (Thr) é trocada por uma alanina no codon 92 (D2 Thr92Ala), foi associado a redução da atividade da D2 em tecidos periféricos e maior resistência à insulina em pacientes com e sem diabetes mellitus tipo 2 (DM2). A associação entre o polimorfismo Thr92Ala da D2 e aumento de risco para DM2 não foi demonstrada nos estudos que avaliaram esta questão. Entretanto, visto que DM2 é uma doença poligênica e que os marcadores genéticos para esta doença tem tamanho de efeito pequeno, deve-se considerar falta de poder estatístico como uma possibilidade para explicar os resultados negativos. No primeiro artigo original que compõe esta Tese o objetivo foi avaliar se o polimorfismo Thr92Ala da D2 está associado com aumento de risco para DM2. Para tanto, planejou-se um estudo de caso-controle seguido de uma revisão sistemática e meta-análise da literatura. No estudo de caso-controle, foram incluídos 1057 pacientes com DM2 e 516 indivíduos controles saudáveis. A prevalência do genótipo Ala92Ala da D2 foi de 16,4% no grupo DM2 e 12,0% no grupo controle (p=0,03), resultando em uma razão de chances (RC) de 1,41 (IC95% 1,03-1,94, p=0,03). No mesmo trabalho realizou-se uma revisão sistemática com meta-análise de estudos observacionais que avaliaram a associação entre o genótipo Ala92Ala da D2 e DM2, sendo incluídos 4 estudos. A meta-análise dos 4 estudos, incluindo dados de um total de 11.033 pacientes, identificou uma RC 1,18 (IC95% 1,03-1,35, p=0,02) para a associação do genótipo Ala92Ala da D2 e DM2. Portanto, os resultados do estudo de caso-controle e da meta-análise demonstraram que o genótipo Ala92Ala da D2 está associado a aumento de risco para DM2 na população geral. A gestação caracteriza-se por uma série de alterações hormonais. Com respeito aos hormônios tireoideanos, há um aumento na produção e metabolização do T4. No metabolismo glicêmico, especialmente no terceiro trimestre, há um estado de resistência à insulina, induzido pela secreção de uma série de hormônios contra-reguladores da insulina pela placenta. A placenta também regula a transferência dos hormônios tireoideanos da mãe para o feto através da expressão das enzimas D2 e desiodase tipo 3 (D3). Portanto, em um contexto de resistência à insulina e de aumento de demanda pela produção de T4, um polimorfismo que está associado a redução da atividade da D2 em tecidos periféricos e maior resistência à insulina, pode associar-se a pior controle glicêmico durante a gestação. Portanto, o objetivo do segundo artigo original que compõe esta Tese foi de avaliar a associação entre o genótipo Ala92Ala da D2 e o controle glicêmico em gestantes. Neste estudo foram incluídas 110 gestantes (19 Ala92Ala e 91 Thr92Ala-Thr92Thr), que foram acompanhadas até o parto. Não foram identificadas diferenças no controle glicêmico ao longo da gestação, no peso neonatal ou em desfechos obstétricos entre os dois grupos. Em 30 amostras de placentas obtidas no momento do parto, realizou-se ensaios para avaliar a expressão da enzima D2. A atividade placentária da D2 das pacientes Ala92Ala foi 82% menor que nos demais genótipos (p<0,001). Pelas potenciais implicações terapêuticas no futuro, o entendimento dos mecanismos que explicam a associação entre redução na atividade da D2 e resistência à insulina e aumento do risco de DM2 são de especial interesse.
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Atención farmacéutica en pacientes diabéticos tipo 2

Ramos Pino, Johanna Mireya January 2006 (has links)
Unidad de práctica para optar al título de Químico Farmacéutico / En el desarrollo de la práctica profesional, pude detectar la gran utilidad que podría tener, hacer atención farmacéutica a una gran cantidad de clientes que acudían a comprar sus medicamentos a la farmacia, en especial a los diabéticos. Por esta razón, las dos últimas partes se centraron en la implementación de un Programa de Atención Farmacéutica en pacientes con esta patología y el desarrollo de una intervención educativa para prevenir las complicaciones crónica: (Retinopatía, Nefropatía y Neuropatía). Con respecto a las actividades generales realizadas en Farmacia Comunitaria, pude familiarizarme con la mayoría de las actividades administrativas necesarias para el manejo adecuado del local y propias del QF. (Como por Ej.: mantenimiento de la documentación contable en orden, despacho y mantenimiento del libro de psicotrópicos y estupefacientes, control de inventario, etc.). En cuanto al Programa de Atención Farmacéutica en pacientes Diabéticos tipo 2, logré identificar y resolver una gran cantidad de PRM en los pacientes intervenidos, lo cual no sucedió con el grupo control , debido al corto tiempo que involucraba el protocolo establecido. A través de la intervención educativa efectuada en pacientes con Diabetes Mellitus tipo 1 o 2, pude concluir que el conocimiento de las complicaciones crónicas de los pacientes mejoró satisfactoriamente con respecto al comienzo, lo cual se vió reflejado en los resultados obtenidos en las encuestas y exámenes de control aplicados.
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Ácidos graxos em lipídeos totais séricos como marcadores biológicos da ingestão lipídica em pacientes com diabetes melito tipo 2

Bittencourt, Miriam January 2007 (has links)
Resumo não disponível.
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Avaliação do efeito de um modelo de educação para pacientes com diabetes mellitus tipo 2 que não usam insulina

Scain, Suzana Fiore January 2008 (has links)
Introdução: A educação faz parte do tratamento dos pacientes diabéticos juntamente com a dieta, os exercícios físicos e o uso de medicamentos. É um processo contínuo que, através da aprendizagem, traduz conhecimentos em ações para o autocuidado. O impacto da educação em diabetes sobre o controle metabólico foi relativamente pouco estudado. Objetivo: Avaliar o efeito de intervenção educativa estruturada de abordagem grupal sobre o controle metabólico em pacientes portadores de Diabetes Mellitus (DM) tipo 2. Métodos: Ensaio clínico randomizado, com duração de 1 ano, em um hospital universitário público. Foram incluídos pacientes ambulatórias com DM tipo 2, não usuários de insulina, alfabetizados. Os pacientes foram subdivididos, de forma randomizada, em 2 grandes grupos: grupo controle (tratamento convencional, com visitas ambulatoriais rotineiras ao médico assistente e à enfermeira) e grupo de intervenção (visitas rotineiras mais intervenção educacional). A intervenção foi um processo educacional estruturado, com 4 sessões semanais, consecutivas, teórico-práticas, em grupos (8- 10 pacientes cada), com 120 minutos de duração cada uma. Foram ministradas por uma enfermeira educadora especialmente treinada, em forma de aulas (nutrição, automonitoramento da glicosúria, exercício, cuidado com os pés e outros tópicos de autocuidado). O tempo de contato com o educador foi de 14 horas no grupo de intervenção durante o ano do estudo. O conhecimento sobre diabetes foi avaliado, através de um questionário, na entrada e após 30 dias (1 mês corrido para os controles e ao final do curso para o grupo de intervenção). No recrutamento e aos 4, 8 e 12 meses, foram avaliados a hemoglobina glicada (teste A1c), peso corporal, a pressão arterial e o perfil lipídico. Resultados: Foram incluídos 104 pacientes, com idade de 59 ± 9,5 anos (31-74), duração conhecida do DM de 10,5 ± 6,70 anos (3- 38), Índice de Massa Corporal (IMC) 29,1 ± 4,4kg/m², relação cintura/quadril (C/Q) de 0,94 ± 0,08 cm e A1C de 6,8 ±1,4 mg / dL. No grupo de intervenção, a A1c foi significativamente mais baixa do que no basal, aos 4 (P = 0,007), 8 (P = 0,009) e 12 meses de acompanhamento (P = 0,04). O grupo controle apresentou um aumento progressivo da A1c até o 8º mês, mantendo-se estável até o fim do estudo. Os valores de A1c, no grupo de intervenção, aos 8 e 12 meses correlacionaram-se significativamente com o número de acertos no teste aplicado aos 30 dias (r = 0,22; P = 0,022 aos 8 e r = 0,23; P = 0,023 aos 12 meses, respectivamente). Ao longo do estudo, em ambos os grupos houve melhora semelhante, significativa, no peso, nos níveis pressóricos, nos níveis de colesterol total e High Density Lipoprotein (HDLColesterol). Conclusão: Em pacientes ambulatoriais com DM tipo 2, participar de um programa estruturado de educação em diabetes, com aulas em grupo, associa-se significativamente com redução dos níveis de A1c a partir de 4 meses, efeito que se mantém significativo até os 12 meses. / Introduction: Education is part of the management of diabetes mellitus, along with diet, physical activity and medications. It is a continuous process in which knowledge is translated into actions for self-care. The impact of diabetes education on metabolic control has not been sufficiently studied. Objective: To evaluate the effect of a structured educational group intervention on the metabolic control of patients with Type 2 Diabetes Mellitus (T2DM). Methods: A randomized, controlled, clinical trial, lasting 12 months in a public University hospital outpatient clinic. The patients had T2DM (WHO), were not using insulin, and were literate. They were randomly subdivided into 2 groups: the control group (conventional treatment, with routine outpatient physician and nurse appointments) and the intervention group (conventional treatment plus the structured educational intervention). The intervention was a structured educational process, consisting of 4 consecutive, group (8-10 participants), weekly, theoretical-practical sessions, and each one lasting up to 120 minutes. These sessions were conducted by a diabetes educator nurse, specially trained, in the form of classes (nutrition, home blood glucose monitoring, exercise, foot care and other aspects of self-care). During the study, the patients in the intervention group spent a total 14 hours with the nurse educator. Knowledge about diabetes was evaluated on entry and at 30 days through a questionnaire (after 1 full month for the control group and after the completion of the course for the intervention group). At baseline and after 4, 8 and 12 months, glycated haemoglobin (A1c), body weight, blood pressure and lipid profile were measured. Results: 104 patients were included, ages 59 ± 9.5 years, known duration of T2DM 10.5 ± 6.7 years, BMI 29.1±4.4kg/m²,waist/hip ratio 0.94 ± 0.08 cm and A1C 6.8 ±1.4 mg / dL. In the intervention group, A1c was significantly lower than at baseline at 4 (P = 0.007), 8 (P = 0.009) and 12 months of follow-up (P = 0.04). The control group had a progressive rise of A1c until the 8th month, keeping stable until the completion of the study. The values of A1c at 8 and 12 months in the intervention group were significantly correlated with the number of correct answers in the test applied at 30 days (r = 0.22; P = 0.022 at 8, r = 0.23; P = 0.023 at 12 months, respectively). Along the study, both groups showed similar, significant, improvement in BMI, blood pressure, total cholesterol and HDL. Conclusion: In T2DM outpatients, participating in a structured diabetes education programme, with group classes, is significantly associated with a reduction in A1c, that is observable at 4 months and remains significant for up to 12 months.
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Avaliação de fatores de risco para cardiopatia isquêmica e valor prognóstico de critérios diagnósticos de cardiopatia isquêmica em pacientes com Diabetes Mellito tipo 2

Rodrigues Neto, André Fernando Pinto January 2000 (has links)
O diabete melito (DM) está associado a um aumento de 2 a 3 vezes na prevalência de doença cardiovascular, sendo a cardiopatia isquêmica (CI) a principal causa de morte em pacientes com DM tipo 2 (DM2). Em pacientes com DM2, a avaliação dos fatores de risco e a análise completa dos métodos diagnósticos capazes de alterar o prognóstico cardiovascular não estão estabelecidos de forma definitiva. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores de risco relacionados ao desenvolvimento de eventos cardiovasculares em pacientes com DM e avaliar o valor preditivo de testes diagnósticos para CI no desenvolvimento destes eventos. Por um período de 6 anos (3,4 ± 1,3 anos; 8 a 73 meses), foi realizado um estudo de coorte, onde foram avaliados 93 pacientes (idade de 59,3 ± 8,2 anos) com DM2 (duração do diabete de 11,9 ± 6,5 anos). Os testes diagnósticos para CI foram: questionário cardiovascular da OMS (QCV), eletrocardiograma (ECG) de repouso (código Minnesota) e cintilografia miocárdica (estresse e repouso). Foram considerados desfechos no estudo os seguintes eventos cardiovasculares: infarto do miocárdio (presença de ECG e enzimas compatíveis com ou sem presença de dor precordial típica), surgimento de nova onda Q no ECG de repouso, surgimento de nova área de perfusão fixa na cintilografia miocárdica com dipiridamol, procedimentos de revascularização miocárdica, insuficiência cardíaca ou edema agudo pulmonar, morte súbita. Para avaliar a ocorrência ou o aparecimento de eventos cardiovasculares, foram utilizadas curvas de risco de Kaplan-Meier (“Kaplan-Meier Hazard curves”) e análise de regressão de riscos proporcionais de Cox, uni e multivariada (fatores de risco ou preditivos). Aproximadamente metade da amostra foi constituída por homens. Os valores iniciais de glico-hemoglobina foram de 9,6 ± 2,7, e 55 pacientes (59,1%) apresentaram níveis de colesterol total > 200 mg/dl. A HAS estava presente em 64,5% dos pacientes. Em relação às complicações crônicas microangiopáticas do DM no início do período de acompanhamento, 63,4% da amostra era portadora de nefropatia, e retinopatia e neuropatia diabéticas foram observadas em mais da metade dos pacientes avaliados. Cardiopatia isquêmica foi diagnosticada (QCV e/ou ECG de repouso e/ou cintilografia miocárdica positivos) em 44% dos pacientes (n=41). Um quarto da amostra desenvolveu eventos cardiovasculares (incidência de 7,55 por 100 pacientes/ano). A presença de CI inicial conferiu um risco de 2,52 (IC=1,03-6,14; P=0,04) para o desenvolvimento de eventos cardíacos. Na análise multivariada de regressão de Cox, a glicose de jejum e a presença de HAS foram consideradas fatores de risco para eventos cardiovasculares (RR=1,01 e P=0,04; e RR=3,46 e P= 0,04, respectivamente). A presença de QCV e/ou de ECG positivos, como teste diagnóstico combinado para CI, forneceu o maior risco para o desenvolvimento de eventos cardiovasculares (RR= 2,85; IC=1,2 a 6,75; P=0,016) quando comparado a QCV, ECG, e cintilografia miocárdica positivos analisados isoladamente. Em conclusão, uma avaliação simples realizada através de QCV e ECG de repouso permite prever o desenvolvimento de eventos cardíacos em pacientes com DM2. Estes pacientes deverão ser submetidos a uma intervenção agressiva sobre os fatores de risco cardiovasculares. / Diabetes Mellitus (DM) is associated with cardiac disease in a two to three times fold, and coronary heart disease is the leading cause of death in diabetic patients. In type 2 DM patients, evaluation of cardiac risk factors and complete analysis of diagnostic methods capable of changing cardiovascular prognosis profile are not completely established. The objective of this study was to evaluate risk factors and the predictive value of coronary heart disease diagnostic methods related to cardiac events in type 2 diabetic patients. In a forty-one-month (3.4 years) follow-up period, 93 type 2 DM (diabetes duration 11.9 ± 6.5 years) patients (age 59.3 ± 8.2 years) were prospectively studied. Ischemic heart disease was diagnosed by: Cardiovascular Questionnaire (CVQ), Electrocardiogram (EKG) and/or Perfusion Scintigraphy (PS). Outcomes were the following cardiovascular events: myocardial infarction (compatible EKG and enzymes, with or without chest pain), new Q wave (s) on the EKG, new misperfusion areas on the scintigraphy, revascularization procedures, heart failure or pulmonary edema, and sudden death. To evaluate frequency and development of cardiac events, Kaplan-Meier Hazard Curves and Cox Proportional Hazards Model (risk and predictive factors) were carried out. Male patients constituted half of the sample. Initial values of HbA1c were 9.6 ± 2.7, and 55 patients (59.1%) had total cholesterol levels greater than 200 mg/dl. Hypertension was present in 64.5% of the total number of patients. In relation to chronic complications of DM, 63.4% of the sample were albuminuric people, and retinopathy and neuropathy were found in more than half of the patients studied. Coronary disease was diagnosed (CVQ and/or EKG and/or PS) in 44% of patients (n=41). One forth of the total number of patients (25.8%) has developed cardiac events (7.55/100 patients/year). The presence of initial cardiac ischemic disease diagnosis resulted in a relative risk of 2.52 (CI=1.03-6.14; P=0.04). In Cox regression model, fasting blood glucose and hypertension were considered risk factors for cardiac events (RR=1.01, P=0.04 and RR=3.46, P=0.04, respectively). Baseline abnormalities in CVQ and/or in EKG showed a relative risk of 2.85 for the development of cardiac events (CI=1.2-6.75; P=0.016), unlike isolated CVQ, EKG or PS. The relative risk for cardiac events was greater in baseline altered CVQ and EKG when compared to each of the diagnostic methods alone (CI=1.20-6.75; P=0.03). In conclusion, a simple evaluation, with altered CVQ or EKG allows the clinician to predict the development of cardiac events in type 2 diabetic patients. Thus, it should inspire more aggressive management of cardiac risk factors in such patients.

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