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Avaliação longitudinal da função cardíaca em modelo experimental de diabetes tipo 2 induzido por dieta hipergordurosa em camundongoKiperstok, Alice Costa January 2010 (has links)
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Alice Costa Kiperstok Avaliação longitudinal da função cardíaca....pdf: 2044726 bytes, checksum: 4fc133ea6c9ca1b54b2ef6ee3638afe6 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / O diabetes tipo 2 é a forma prevalente do diabetes mellitus (DM), acometendo
cerca de 90% dos pacientes. Ela resulta da combinação de resistência à
insulina e deficiência relativa na sua produção. O ônus sócio-econômico do DM
está associado às suas complicações, principalmente às doenças
cardiovasculares. Estas podem resultar tanto da doença arterial coronariana,
decorrente do aumento da aterogênese associado a fatores de risco como
hipertensão, obesidade e dislipidemia, quanto de uma cardiomiopatia diabética,
com disfunção ventricular independente da aterosclerose e hipertensão. A
maioria dos modelos experimentais usados para estudar o diabetes e as suas
complicações é induzida por mutação monogênica ou droga, sendo pouco
representativos da condição em humanos. Nesse trabalho foi utilizado um
modelo que alia uma predisposição genética a fatores ambientais.
Camundongos C57Bl/6 machos alimentados com dieta hipergordurosa (highfat)
desenvolveram obesidade e DM2, com alterações metabólicas como
hiperglicemia, intolerância à glicose, dislipidemia e hipoadiponectinemia. Para
investigar as alterações funcionais cardíacas nesse modelo, foram realizados
exames seriados de eletrocardiograma, ecocardiograma e ergometria.
Camundongos sumbetidos à dieta hipergordurosa desenvolveram hipertrofia do
ventrículo esquerdo, com espessamento das paredes septal e posterior e
consequente aumento de massa ventricular e cardíaca. Cardiomiócitos
hipertrofiados foram também observados neste grupo. Além da hipertrofia, foi
constatada uma disfunção diastólica, com redução do volume diastólico final e
aumento do tempo de enchimento rápido do ventrículo. A função sistólica foi
preservada nesses animais. Tais alterações morfológicas e funcionais
refletiram na redução da capacidade de exercícios nos animais. / Type 2 diabetes is the most prevalent form of diabetes mellitus, which accounts
for over 90% of cases worldwide. It results from the combination of insulin
resistance and/or abnormal insulin secretion. The socioeconomic burden of the
disease is caused by the associated complications, mainly cardiovascular
disease. Cardiac complications associated with type 2 diabetes are due to
increased coronary heart disease secondary to accelerated atherosclerosis
because of associated risk factors such as hypertension, obesity, and
dyslipidemia and a diabetic cardiomyopathy producing abnormalities in
ventricular function in the absence of coronary heart disease or hypertension.
Most experimental models of type 2 diabetes are chemically induced or
genetically derived. Here, a model that combines genetic background and
environmental factors was used. Male C57Bl/6 mice were fed a high-fat diet and
developed obesity and type 2 diabetes, with hyperglycemia, glucose
intolerance, dyslipidemia and hypoadiponectinemia. In order to investigate the
cardiovascular complications in this model sequential electrocardiogram,
echocardiogram and ergometry exams were performed. High-fat fed mice
developed left ventricular hypertrophy, with septal and posterior wall thickening
and increased ventricular mass. Cardiomyocyte hypertrophy also was
observed. Left ventricular diastolic function was compromised in animals fed the
high-fat diet, showing reduced E wave and end diastolic volume. These
morphological and functional changes resulted in reduced exercise
performance of the high-fat group.
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Estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no contexto da transição epidemiológicaLEMOS, Maria da Conceição Chaves de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Objetivou-se, no conjunto dos três artigos aqui apresentados, estudar aspectos de uma nova
agenda de nutrição em saúde coletiva que está se delineando, como resultado do processo de
rápidas mudanças que estão ocorrendo no Brasil e no mundo, caracterizado
epidemiologicamente como transição nutricional, tendo como pólos de representação a
passagem entre a desnutrição das crianças para o sobrepeso/obesidade das populações adultas.
Esta transição se acompanha e mesmo se caracteriza pela associação da desnutrição
energética e protéica (DEP) com as doenças infecciosas, do mesmo modo como o
sobrepeso/obesidade se correlaciona com as doenças crônicas não transmissíveis dos adultos.
Entre estes dois grupos biológicos (crianças e adultos) se encontram os adolescentes, como
hospedeiros intermediários, no sentido de faixa etária, entre os dois outros. No sentido de
contribuir com o questionamento desta nova situação no âmbito das pesquisas científicas, fezse
uma abordagem sobre a ocorrência do diabetes tipo 2 em crianças e adolescentes, mediante
uma revisão bibliográfica convencional. Os resultados dos artigos evidenciam que, de fato, o
diabetes mellitus do tipo 2 vem aumentando rapidamente em crianças e adolescentes de países
ricos e pobres nos últimos 30 anos, passando a figurar como um importante problema de
saúde pública, em alguns casos (Japão, por exemplo) com aumento de 35 vezes. Finalmente,
considerando que a transição nutricional no Brasil se desenvolveu, simultaneamente, com o
crescimento da prevalência da anemia em menores de 5 anos e, provavelmente, em escolares,
considerou-se pertinente atualizar uma série de inquéritos sobre anemia iniciada em 1982 em
alunos de 9 escolas públicas do bairro da Várzea, no Recife. Quanto às anemias em escolares,
demonstrou-se que sua ocorrência aumentou de 8,8%, em 1982, para 18,9%, em 2001,
decaindo para 13,4% em 2005. Esta redução foi atribuída à fortificação das massas
industrializadas de trigo e milho com ferro e folato, a partir de 2004, à maior atenção do
Programa Nacional de Merenda Escolar e ao maior acesso da população aos programas de
saúde. Em relação ao IMC, os resultados revelaram que as populações adultas dos dois
municípios avaliados já foram atingidas pela epidemia do sobrepeso/obesidade (acima de
40%), mas ela ainda não se manifesta na faixa etária de 10-19 anos. Pelo contrário, a
prevalência de normalidade antropométrica foi surpreendentemente superior à encontrada no
próprio padrão internacional de referência. Esta situação pode ser considerada como uma das
demonstrações epidemiológicas mais expressivas da chamada transição nutricional, o que
motivou a realização do presente estudo em áreas geográficas de condições socioeconômicas
reconhecidamente precárias pelos dados do IBGE (Índice de Desenvolvimento Humano:
IDH), avaliando-se comparativamente a prevalência de classificações do índice de massa
corporal (IMC) em adolescentes e adultos, como estratégia metodológica para analisar o
comportamento do estado de nutrição num segmento biológico pouco estudado (préadolescentes
e adolescentes) como elo de ligação entre crianças e adultos. Realizado em dois
municípios (Gameleira, na Zona da Mata de Pernambuco e São João do Tigre, no semi-árido
da Paraíba) descreve e relaciona o estado de nutrição com as classificações da Escala
Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA)
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Influência da melatonina sobre a ordenação temporal diária da neurogênese e neuroinflamação em ratos espontaneamente diabéticos do tipo 2 (Goto-Kakizaki). / Influence of melatonin on the daily temporal regulation of neurogenesis and neuroinflammation in spontaneously type 2 diabetic rats (Goto-Kakizaki).Matos, Raphael Afonso de 04 April 2019 (has links)
A glândula pineal é responsável pela produção circadiana do hormônio melatonina, o qual possui além da propriedade cronobiótica, ações relacionadas à neurogênese e atividade anti-inflamatória. A prevalência do distúrbio do metabolismo dos carboidratos conhecido como diabetes mellitus afeta cada vez mais a população mundial em decorrência do aumento da expectativa de vida, alimentação inadequada, obesidade e detrimento de atividade física regular, caracterizando além dos sintomas clássicos como hiperglicemia, polifagia, polidipsia e glicosúria, problemas relacionados a plasticidade cerebral, neuroinflamação e maior probabilidade do desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. A hiperglicemia crônica influencia negativamente a síntese e secreção de melatonina, fato que contribui ainda mais para o agravamento dos sintomas do quadro de diabetes, formando um ciclo de retroalimentação positiva. Tendo em vista as recentes pesquisas que mostram que a molécula de melatonina atua como agente anti-inflamatório, neuroprotetor e indutor da neurogênese, nos propomos a investigar, com este trabalho, se a suplementação via oral de melatonina em ratos modelo de diabetes tipo 2 (Goto-Kakizaki) é capaz de amenizar os danos cerebrais provocados pela hiperglicemia crônica. Nossos resultados demonstram que a suplementação com melatonina não foi capaz de alterar a glicemia de jejum dos animais, tampouco torná-los mais sensíveis à insulina mediante teste de tolerância à glicose. Entretanto, a mesma atuou sobre o peso corporal dos animais diabéticos, fato ainda a ser elucidado do ponto de vista molecular. As diferenças encontradas no que se refere a expressão gênica e proteica de fatores estudados, se dão principalmente pelo fato do animal ser hiperglicêmico (Goto-Kakizaki) ou não (Controle), sendo que a melatonina é capaz de atuar em questões pontuais. Ainda, os animais Goto-Kakizaki não apresentam processos inflamatórios no hipocampo e hipotálamo. / The pineal gland is responsible for the circadian production of the hormone melatonin, which has besides chronobiotic properties, actions related to adultneurogenesis and anti-inflammatory activityThe prevalence of carbohydrate metabolism disorder known as diabetes mellitus increasingly affects the world population due to increased life expectancy, inadequate diet, obesity, and the detriment of regular physical activity, characterized in addition to classic symptoms such as hyperglycemia, polyphagia, polydipsia,and glycosuria. This problem related to brain plasticity, neuroinflammation, and increased probability of developing neurodegenerative diseases. Chronic hyperglycemia negatively influences the synthesis and secretion of melatonin, a fact that contributes to the worsening symptoms of diabetes, forming a positive feedback loop. Taking in count the recent studies showing that the melatonin molecule acts as an anti-inflammatory, neuroprotective and neurogenetic inducer, we propose to investigate whether oral supplementation of melatonin in type 2 diabetes mellitus (Goto-Kakizaki) can alleviate the brain damage induced by chronic hyperglycemia. Our results demonstrate that supplementation with melatonin was not able to alter the fasting glycemia of the animals, nor did it make them more sensitive to insulin through a glucose tolerance test. However, it acted on the body weight of diabetic animals, a fact still to be elucidated from the molecular point of view. The differences found in gene expression and protein expression of the studied factors are mainly because the animal is hyperglycemic (Goto-Kakizaki) or not (Control), and melatonin can act on specific questions. Furthermore, Goto-Kakizaki animals do not present an inflammatory processin the hippocampus and hypothalamus.
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Mecanismos associados ao desenvolvimento das complicações do diabetes tipo 2 em camundongos fêmeas ob/ob: papel preventivo do treinamento físico dinâmico aeróbio, resistido ou combinado / Mechanisms associated with the development of complications of type 2 diabetes in ob/ob female mice: preventive role of dynamic aerobic resistance or combined exercise trainingSartori, Michelle 04 February 2016 (has links)
O objetivo do presente estudo foi avaliar o papel do treinamento físico aeróbio, resistido ou combinado (aeróbio+resistido) no desenvolvimento do diabetes tipo 2 analisando mecanismos associados às complicações no diabetes em camundongos fêmeas com deficiência na produção leptina (ob/ob). Para tanto, foram utilizadas camundongos fêmeas, inicialmente com 4 semanas de idade, divididas em 6 grupos: ob/ob sedentárias com 4 semanas de vida (OS-4), selvagens sedentárias (SS) ou ob/ob sedentárias (OS-12) acompanhadas até a 12ª semana de vida, ob/ob treinamento aeróbio (OA), ob/ob treinamento resistido (OR) e ob/ob treinamento combinado (OC). Os grupos treinados foram submetidos a 8 semanas de treinamento físico dinâmico aeróbio em esteira (50 a 60% da velocidade máxima do teste de esforço) ou resistido em escada (4060% da carga máxima) ou a associação dos dois treinos (combinado). Foram avaliados: peso corporal; glicose, triglicérides e colesterol total sanguíneos; pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC); sensibilidade barorreflexa (SBR); modulação autonômica cardiovascular; marcadores inflamatórios e hormonais; e parâmetros de estresse oxidativo. Os animais obesos (OS-12) apresentaram aumento de peso corporal, tecido adiposo, de glicemia, de triglicérides e de intolerância à glicose quando comparado aos animais selvagens (SS). Adicionalmente, o grupo OS-12 apresentou piores resultados nos testes aeróbio e de força. Não observamos diferenças entre os grupos SS e OS-12 em relação a PA e FC, porém o grupo OS-12 apresentou diminuição da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) (33 ± 4ms2) e da sensibilidade barorreflexa em relação ao grupo SS (VFC: 178 ± 19 ms2). O grupo OS-12 apresentou aumento de angiotensina 2 nos tecidos renal e cardíaco, diminuição da adiponectina e aumento de citocinas inflamatórias no tecido adiposo e no baço em relação ao grupo SS. Somado a isso, os animais obesos apresentam maior dano a proteínas e lipoperoxidação e diminuição das enzimas antioxidantes em tecido renal e cardíaco em relação ao grupo SS. A comparação entre os grupos OS-4 e OS-12 evidenciou aumento de peso corporal, tecido adiposo, glicemia, intolerância à glicose e de parâmetros de estresse oxidativo no grupo OS-12 em relação ao grupo OS-4. A redução na VFC e na SBR foi observada no grupo OS-4 e no grupo OS-12. O treinamento físico por sua vez, diminuiu o ganho de peso e reduziu a glicemia e a intolerância à glicose nos três grupos treinados em comparação ao grupo OS-12. O treinamento físico aeróbio (61 ± 8ms2 e 6 ± 4 mmHg2) e resistido (66 ± 16ms2 e 6 ± 1,4mmHg2) foram eficientes em aumentar a VFC e diminuir a banda de baixa frequência da PA (simpático vascular) em relação ao grupo OS-12, porém o grupo OC (43 ± 7ms2 e 8 ± 0,9mmHg2) foi semelhante ao grupo OS-12 (10 ± 1,1mmHg2) e aos grupos OA e OR. Além disso, as três modalidades melhoraram a SBR. Os três tipos de treinamento reduziram os níveis de angiotensina 2 e aumentaram os níveis de angiotensina 1-7 em tecido adiposo, rim e coração. O treinamento físico aeróbio foi mais eficiente em melhorar o perfil inflamatório em tecido adiposo e no baço, uma vez que os grupos OA e OC apresentaram aumento de adiponectina e apenas o grupo OC apresentou diminuição de IL-6 e PAI-1 em relação ao grupo OS-12. Em relação ao estresse oxidativo, os três grupos treinados apresentaram diminuição de marcadores de lesão. Concluindo, nossos achados confirmam o desenvolvimento de disfunção metabólica ao longo da vida de camundongos ob/ob. É interessante notar que com 4 semanas de vida camundongos ob/ob apresentaram uma expressiva redução dos parâmetros da VFC. Este desbalanço autonômico, poderiam estar ocorrendo não só no coração, mas para outros tecidos, como o baço e o tecido adiposo, favorecendo a liberação de citocinas inflamatórias que poderiam induzir a longo prazo lesão de órgão alvo, como observado no presente estudo em coração e rins, por aumento de estresse oxidativo. Os grupos treinados, independente da modalidade, apresentaram melhora metabólica e na regulação autonômica cardiovascular, a qual foi acompanhada de alterações favoráveis no sistema renina-angiotensina, em mediadores inflamatórios e no perfil de estresse oxidativo. Neste sentido, acreditamos que a atenuação da disfunção autonômica (precocemente observada neste modelo de DM) pelo treinamento físico, independente do tipo, possa induzir alterações favoráveis (e dependentes do tipo de treino) no sistema renina angiotensina e em mediadores inflamatórios, reduzindo o estresse oxidativo em tecidos importantes para a regulação cardiovascular / The aim of this study was to evaluate the role of aerobic, resistance or combined (aerobic + resistance) exercise training in the development of type 2 diabetes, analyzing mechanisms associated with diabetes complications in female mice with deficiency in leptin production (ob/ob). Female mice, initially with 4 weeks of age, were divided into 6 groups: ob/ob sedentary with 4 weeks of life (OS-4), sedentary wild type (SS) or ob/ob sedentary (OS-12) followed until 12 week life, ob/ob+aerobic training (OA), ob/ob+resistance training (OR) and ob/ob+combined training (OC). The trained groups were submitted to eight weeks of dynamic aerobic exercise training on a treadmill (50-60% of maximum stress test speed) or resistance exercise on a ladder (40-60% of the maximum load) or an association of these two trainings (combined). Body weight; glucose, triglycerides, and total blood cholesterol; blood pressure (BP) and heart rate (HR); baroreflex sensitivity (BRS); cardiovascular autonomic modulation; inflammatory and hormonal markers; and oxidative stress parameters were evaluated. Obese animals (OS-12) showed increased body and fat weight, blood glucose, triglyceride and glucose intolerance when compared to wild type animals (SS). Additionally, OS-12 group showed decreased capacity in aerobic and strength exercise tests. We did not observe differences between the SS and the OS-12 groups regarding BP and HR, however the OS-12 group showed reduced heart rate variability (HRV) (33 ± 4ms2) and baroreflex sensitivity when compared to the SS group (178 ± 19 ms2). The OS-12 group showed increased angiotensin 2 in kidney and heart tissues, decreased adiponectin and increased inflammatory cytokines in adipose tissue and in the spleen in relation to the SS group. Moreover, obese animals presented increased protein oxidation and lipid peroxidation and decreased antioxidant enzymes in kidney and heart tissues when compared to SS group. The comparison between the OS-4 and the OS-12 groups showed increased body and fat weight, blood glucose, glucose intolerance and oxidative stress in OS-12 compared to OS-4 group. The decrease in HRV and in BRS were observed in OS-4 and OS-12 groups. On the other hand, exercise training decreased weight gain and reduced blood glucose and glucose intolerance in all three trained groups compared to OS-12 group. Aerobic (61 ± 8ms2 and 6 ± 4 mmHg2) and resistance exercise training (66 ± 16ms2 and 6 ± 1.4mmHg2) were efficient in increasing the HRV and decrease the low frequency band of BP (vascular sympathetic modulation) as compared to OS-12 group; however OC group (43 ± 7ms2 and 8 ± 0.9mmHg2) was similar to OS-12 group (10±1.1mmHg2) and to OA and OR groups. In addition, the three types of exercsie training improved BRS. The three types of training reduced levels of angiotensin 2 and increased levels of angiotensin 1-7 in adipose tissue, kidney and heart. The aerobic exercise was more efficient in improving inflammatory profile in adipose tissue and spleen, since OA and OC groups showed an increase in adiponectin and only the OC group showed a decrease in IL-6 and PAI-1 in relation to the group OS-12. Regarding oxidative stress, the three trained groups showed a decrease in damage markers. In conclusion, our findings support the development of metabolic dysfunction during lifespan in ob/ob mice. Interestingly, 4 weeks old ob/ob mice showed a significant reduction in HRV parameters. This autonomic imbalance could be occurring not only in the heart, but in other tissues, such as the spleen and the adipose tissue, promoting the release of inflammatory cytokines. These cytokines could induce long-term target organ damage, as observed in this study in heart and kidney by increased oxidative stress. The trained groups, regardless of the type of training, showed improved metabolic and cardiovascular autonomic regulation, which were accompanied by favorable changes in the renin-angiotensin system, inflammatory mediators and oxidative stress profile. In this sense, we believe that the attenuation of autonomic dysfunction (early observed in this model of DM) by exercise training, regardless of the type of training, can induce positive changes (dependent on the type of exercise training) on the renin angiotensin system and inflammatory mediators, reducing oxidative stress in important tissues for cardiovascular regulation
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Aposentadoria e as mudanças de vida das pessoas com diabetes tipo 2 / Retirement and changes in life style of people with Diabetes type 2Paloalto, Ma Laura Ruiz 17 October 2007 (has links)
Trata-se de um estudo qualitativo, que teve como objetivo compreender as mudanças de vida das pessoas aposentadas com diabete tipo 2. Primeiramente se caracteriza a população com diabetes tipo 2 da Clínica Hospital ISSSTE Celaya - México, onde extraiu-se uma amostra de 56 pacientes do quais 39,28% estão entre 60 e 69 anos de idade, 53,6% pertencem ao sexo feminino, 69,6% são casados, 35,7% são do lar, 41% têm nível básico de estudos, 92,8% vivem com algum familiar, 28,57% têm entre 1 e 5 anos de diagnóstico, 87,7% comparecem à consulta pelo menos uma vez ao mês, 60,7% foram em mais de uma ocasião, 39,3% ignoram as causas de hospitalização, 66,1% têm patologia associada, 98,2% fazem tratamento medicamentoso. A seguir se aplica uma entrevista semiestruturada com dez pacientes com diabetes tipo 2 e por meio da Análise de Conteúdo Modalidade Temática, chegou-se a quatro grandes temas: 1) vida dedicada ao trabalho; 2) insegurança em relação ao diabetes tipo 2; 3) alternativas depois da aposentadoria e 4) plano terapêutico para o controle do diabete tipo 2. O resultados evidenciaram que grande parte dos sujeitos tiveram uma vida dedicada ao trabalho, que gerou satisfação e insatisfação. Antes da aposentadoria relatam que não tiveram tempo para o cuidado com o controle metabólico do diabetes, priorizaram o trabalho, o cuidado dos filhos e do lar, além de que havia uma dupla jornada de trabalho que nem sempre era dividida com seus companheiros e filhos; mesmo reconhecendo que o diabetes tem um componente genético, isto não foi suficiente para que houvesse mudanças no estilo de vida, e consideram que os aspectos emocionais interferem no controle metabólico do diabetes; identificou-se que poucos sujeitos buscaram alternativas para o ocupação do tempo livre na aposentadoria, como participação em grupos comunitários ou no desenvolvimento de habilidades pessoais; foi possível apreender que além do tratamento convencional para o controle do diabetes, os sujeitos incorporam também as práticas não convencionais como o uso de plantas medicinais, como o Nopal, amplamente difundido e reconhecido na sociedade mexicana; além disso reconhecem que existe dificuldades para as mudanças no padrão alimentar, concorrendo para isso uma história alimentar com grandes quantidades de calorias e pela difusão de outras culturas alimentares na atualidade; não existe, no plano terapêutico, a prática das atividades físicas. Nas considerações finais reconhece-se que o México tem, no seu Plano Nacional de Saúde, referenciais teóricos mais amplos como o da atenção primária à saúde e da promoção da saúde, mas ao apresentar uma organização dos serviços de proteção social e de saúde organizados por Institutos de Seguridade Social. Estes detém autonomia para a incorporação e adequação da macro política no âmbito local, e que reflete na forma de atenção à saúde, dispensada para a população usuária. Mesmo incorporando parte da política de promoção da saúde, por meio da formação dos clubes de diabéticos, ainda não é considerado a focalização na família e o seu entorno social. Nesse sentido, percebe-se que as pessoas com diabetes tipo 2, não tem um seguimento regular na assistência, assim como no autogerenciamento do seu controle metabólico, fato, evidenciado pelo grande número de consultas e internações hospitalares durante o período de um ano. Também faz parte de nossas reflexões o fato as dificuldades para a adoção de mudanças no estilo de vida parecem estar relacionadas ao aparecimento e a confirmação do diabetes tipo 2 na fase adulta, onde os costumes, crenças e valores já estão incorporados no cotidiano, por isso qualquer mudança parece ser mais penosa para estas pessoas. / This qualitative study aimed to understand life changes of retired people with diabetes type 2. First, the population with diabetes type 2 from the Clinic Hospital ISSSTE Celaya, México was characterize, from which a sample of 56 patients where extracted, 39.28% are between 60 and 69 years old, 53.6% female, 69.6% married, 35.7% housewives, 41% primary schooling, 92.8% live with relatives, 28.57% has one to five years of diagnosis, 87.7% attend consultation at least one a month, 60.7% attended more than one occasion, 39.3% ignored hospitalization causes, 66.1% has associated pathology, 98.2% is under medicament treatment. A semi-structured interview was applied to ten patients with diabetes type 2. Four main themes emerged through Content Analysis Thematic Modality: 1) life dedicated to work; 2) insecurity regarding the diabetes type 2; 3) alternatives after retirement and 4) therapeutic plan for the control of diabetes type 2. The results evidenced that a great portion of them had a life dedicated to work, which caused both satisfaction and dissatisfaction. They reported that before retiring they had no time for keeping the diabetes metabolic control, prioritized work, children and family, besides double work journey which was not always divided with their partners and children: the recognition that diabetes has a genetic component was not sufficient for changes in the life style and they consider that emotional aspects interfere in the metabolic control of diabetes; a few subjects sought alternatives for occupying their free time after retirement, such as the participation in communitarian groups or in the development of personal abilities. It was possible to infer that besides the conventional treatment for the diabetes control, subjects also incorporated non-conventional practices such as the use of medicinal plants, as Nopal, largely disseminated and known by the Mexican society. They also recognize there are difficulties in changing eating habits, which are coupled with a history of great quantity of calories ingested and to other cultural eating habits currently disseminated, no therapeutic plan or practice of physical activities. It is acknowledged, in the final considerations, that the Mexican National Health Plan follows ample theoretical references such as those of primary health care and health promotion. However, its organization of services for social protection and health are performed by Social Security Institutes. These institutes have autonomy to incorporate and adequate the macro policy in the local sphere which is reflected in the form of health care delivered to the user population. Even incorporating part of the health promotion policy through the creation of diabetic clubs, the family focus and its social environment have not being considered. In this sense, it is perceived that people with diabetes type 2 do not have a regular follow-up in the assistance or self manage their metabolic control, which is evidenced by the great number of consultations and hospitalizations during a one-year period. The difficulties in adopting changes in their life styles seem to be related to the appearance and confirmation of diabetes type 2 in adult age, when habits, beliefs and values are incorporated in routine; thus, any change seems to be more difficulty for them.
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Rela??o entre periodontite apical, microbiota intestinal e altera??es metab?licas em ratos : determina??o de biomarcadoresTavares, Cauana Oliva 18 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-18 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Infection and dysbiosis present a close relationship with metabolic diseases, although the
influence of apical periodontitis (AP) in this context needs further investigation. This thesis
includes a review and an experimental study that evaluated the influence of AP in a rat
model of metabolic disorder induced by 10% fructose supplementation. 60 male Wistar
rats were used. Animals that received high fructose diet (HFD; N=30) or filtered water
(control; N=30) were subdivided into additional groups: (i) without induction of AP (N=20);
(ii) with AP induction 2 weeks before euthanasia (14 days; N=20); (iii) with AP induction 4
weeks before euthanasia (28 days; N=20). HFD triggered obesity-related type2 diabetes,
as indicated by induction of overweight and hyperglycemia, besides polydipsia, regardless
of the AP induction. There was no variation in the serum or intestinal levels of TNF, IL-1?
and IL-6 among the experimental groups. Serum leptin and adiponectin levels were
significantly elevated in the HFD group, without AP induction. The intestinal levels of
leptin were significantly increased in the groups with 28 days of AP induction, despite
HFD. A significant elevation of liver glutathione levels was observed in animals submitted
to HFD and AP for 14 days. AP induction (14 or 28 days) led to pulp and periapical tissue
inflammation, without any influence of HFD. Either HFD or AP induction led to dysbiosis,
as indicated by a significant reduction of fecal A. muciniphila expression. Conluding, we
provide novel evidence that AP can have systemic impacts on metabolic disorders, likely
by modulating intestinal metabolism and microbiota. / Infec??o e disbiose est?o correlacionadas com a s?ndrome metab?lica. Por?m, ainda ?
necess?rio que haja investiga??es sobre a influ?ncia da periodontite apical neste
contexto. Esta tese contempla uma revis?o de literatura acerca do tema e um trabalho
experimental que avaliou a influ?ncia da periodontite apical em um modelo de desordem
metab?lica induzido por suplementa??o com frutose 10% (HFD) durante 8 semanas.
Foram utilizados 60 ratos wistar machos, os quais foram subdivididos em: G1- controle
(ingest?o de ?gua filtrada e sem indu??o les?o periapical); G2- controle HFD (ingest?o de
frutose e sem indu??o les?o periapical); G3- controle 14 dias PA (ingest?o de ?gua filtrada
e com indu??o les?o periapical por 14 dias); G4- HFD 14 dias PA (ingest?o de frutose e
com indu??o les?o periapical por 14 dias); G5- controle 28 dias PA (ingest?o de ?gua
filtrada e com indu??o les?o periapical por 28 dias); G6- HFD 28 dias PA (ingest?o de
frutose e com indu??o les?o periapical por 28 dias). Durante as 8 semanas de
experimento, os animais foram pesados a cada 2 dias. Os consumos de ra??o e ?gua
foram medidos diariamente. Ap?s as 8 semanas, foi realizada a medi??o da glicemia e
coleta de fezes de cada animal para avalia??o da bact?ria Akkermansia muciniphila
atrav?s de PCR. Em seguida, os animais foram eutanasiados. Foram removidas as
mand?bulas, para an?lise histol?gica; o soro do sangue e o intestino para an?lise de
citocinas (TNF, IL-1? e IL-6) e adipocinas (leptina e adiponectina) atrav?s de ELISA; o f?gado
e o cora??o para an?lise de estresse oxidativo (catalase e glutationa) atrav?s de
espectrofotometria. Os resultados demonstraram que houve aumento de peso, de ingesta
de ?gua (polidipsia) e de glicemia nos grupos submetidos ao HFD, independente de indu??o de PA, confirmando que o modelo experimental foi capaz de induzir diabetes
tipo2 relacionada ? obesidade. N?o houve varia??o nos n?veis de TNF, IL-1? e IL-6 entre os
grupos experimentais. Os n?veis de leptina e de adiponectina estavam significantemente
aumentados no G2. Os n?veis intestinais de leptina estavam aumentados nos grupos 5 e 6.
Um aumento nos n?veis de glutationa foi observado nos animais do G4. Ocorreu indu??o
de periodontite apical nos grupos 3, 4, 5 e 6, sem altera??es provocadas pela HFD. Tanto a
PA quanto o HFD foram capazes de provocar disbiose, diminuindo significativamente os
n?veis de express?o de A. muciniphila. Concluindo, o presente estudo demonstra, pela
primeira vez, que a PA exerce influ?ncia sist?mica e impacta desordens metab?licas
modulando o metabolismo intestinal e a microbiota.
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Estudo da dinâmica da frequência cardíaca do repouso ao exercício físico em pacientes com doença arterial coronarianaNeves, Victor Ribeiro 01 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-01 / Financiadora de Estudos e Projetos / The study of heart rate variability (HRV) has been used to assess the cardiac autonomic control in different population both on the supine position and during exercise test. The reduction of cardiac autonomic control has been observed in coronary artery disease (CAD) patients, since the progression of CAD to acute myocardial infarction (AMI) can be related with symphatovagal imbalance. The HRV has been traditionally assessed by linear methods, but in recent years, the use of some nonlinear methods has provided additional data, which does not uncovered by linear analysis. Thereby, the first study had the aim to compare the HRV of CAD patients with and without AMI (CAD-AMI) with health-matched controls by linear (spectral analysis) and nonlinear (Shannon entropy, conditional entropy and symbolic analysis). Fifty-six men were divided into three groups: healthy (n=19, 57±4 years), CAD (n=20, 56±10 years) and CAD-AMI (n=19, 54±12 years). There was no difference between the groups regarding cardiac autonomic modulation by linear (spectral analysis) and nonlinear (Shannon entropy, conditional entropy and symbolic analysis). These results may be due to beta-blocker use, coronary angioplasty, exercise capacity of healthy subjects and methodology this study. Thereby, in studied conditions, methods of analysis used showed no difference in cardiac modulation between groups. On the other hand, CAD can be to take together type 2 diabetes (T2D), which is a disease that worsens the impairment of cardiac autonomic modulation. Other method used in this study, is assessment the behavior of hear rate response and variability in the phase recovery after physical exercise. Therefore, the incidence of cardiovascular events is higher in CAD patients with type 2 diabetes (CAD+T2D) than in CAD patients without T2D. There is increasing evidence that the recovery phase after exercise is a vulnerable phase for various cardiovascular events. However, the second study had the aim to assess the autonomic regulation of CAD patients with and without T2D during post-exercise condition. One-hundred-two patients were divided into two groups: CAD (n=68, 61±5 years) e DAC+DT2 (n=64, 62±5 years), which underwent cardiopulmonary exercise testing. The result of second study indicated that DAC+T2D patients had a higher delay of heart rate recovery in comparison with DAC patients without T2D. However, there no differences between the groups in heart rate recovery after adjustment for exercise capacity, body mass index and medications. Thereby, the result of this second study suggesting impairment of cardiac autonomic control after exercise in diabetic patients compared x with non-diabetic patients is more closely related to low exercise capacity and obesity than to T2D itself. / O estudo da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) tem sido utilizado para avaliar o controle autonômico da frequência cardíaca de diferentes populações, tanto em condições de repouso quanto durante a realização de exercício físico. A redução da modulação autonômica cardíaca tem sido observada em pacientes com doença arterial coronariana (DAC), sendo que, a progressão da DAC para o infarto agudo do miocárdio (IAM), pode estar relacionada a um desequilíbrio simpatovagal. A VFC tem sido tradicionalmente avaliada por métodos lineares, entretanto, nos últimos anos, alguns métodos não lineares têm fornecido dados adicionais os quais não são identificados pela análise linear. Assim, o primeiro estudo teve o objetivo de comparar a VFC de pacientes com DAC com e sem IAM com saudáveis da mesma faixa etária por meio da análise linear (análise espectral) e não-linear [Entropia de Shannon (ES), entropia condicional (EC) e análise simbólica (AS)]. Foram selecionados 56 homens que foram divididos em 3 grupos: saudável (n=19, 57±4), DAC (n=20, 56±10) e DAC-IAM (n=19, 54±12). Não houve diferença entre os grupos com relação a modulação autonômica cardíaca avaliada com os métodos linear (análise espectral) e não-linear (SA, ES e EC). Esses resultados podem ser devidos ao uso de betabloqueador, angioplastia coronariana, a capacidade física dos indivíduos saudáveis bem como o protocolo utilizado. Conclui-se que, nas condições estudadas, os métodos de análise utilizados não mostraram diferenças na modulação autonômica cardíaca entre os grupos estudados. Por outro lado, a DAC pode estar acompanhada de diabetes tipo 2 (DT2), que é uma doença que agrava o comprometimento da modulação autonômica cardíaca. Outro método usado para esse trabalho, foi estudo da resposta da frequência cardíaca e da sua variabilidade no período de recuperação e após o exercício físico. Há evidências que a recuperação após o exercício é uma fase vulnerável a vários eventos cardiovasculares. Portanto, o segundo estudo teve o objetivo de avaliar a regulação autonômica de pacientes com DAC com e sem DT2 na condição pós-exercício. Foram avaliados 132 pacientes divididos em 2 grupos: DAC (n=68, 61±5 anos) e DAC+DT2 (n=64, 62±5 anos) os quais foram submetidos a um teste cardiopulmonar sintoma limitado. Os resultados do segundo estudo indicam que os pacientes do grupo DAC+DT2 apresentaram uma atraso na FC de recuperação no pós-exercício quando comparados com aqueles do grupo DAC. Entretanto, após o ajuste com índice de massa corporal, capacidade física e medicação, as diferenças observadas entre os grupos em relação a FC de recuperação, desapareceram. Portanto, viii os resultados do segundo estudo sugerem que a perda do controle autonômico da FC no pós exercício observado nos pacientes DAC+DT2 pode estar mais relacionado a baixa capacidade física e a obesidade que a DT2 por si mesma.
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Freqüência e fatores de risco da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 atendidos no HC-UFPEMaria dos Santos Gomes Ferreira, Vera 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Fundamento: No mundo ocidental, onde os hábitos de vida contribuem para o aumento
da obesidade, dislipidemia e diabetes, a Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica
(DHGNA) já se tornou a doença hepática crônica mais freqüente, embora seu estudo
tenha sido iniciado apenas na década de 1980. A DHGNA está fortemente associada
com estados de resistência insulínica (RI) e quando associada ao Diabetes Mellitus Tipo
2 (DM2), sua prevalência é de 35 a 75% dos indivíduos. Nestes pacientes, sua
progressão a uma fase mais agressiva também é uma realidade, além dessa associação
ser apontada por estudos recentes como fatores de risco cardiovascular e aumento de
mortalidade.
Objetivos: Identificar a freqüência da DHGNA em pacientes com DM2, descrevendo
características clínicas e laboratoriais através da identificação de seus fatores de risco.
Métodos: Inicialmente foi realizada uma revisão do tema, baseada em artigos
publicados em periódicos científicos constantes no Medline, Pubmed, Lilacs e Google
acadêmico; resultando no artigo de revisão. Posteriormente foram estudados 78
pacientes com DM2, de ambos os sexos, com idade entre 33 a 77 anos, que
freqüentaram o ambulatório de DM2 do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE), durante o período de julho a dezembro de 2007. Foram
excluídos aqueles em uso de drogas hepatotóxicas, consumo excessivo de álcool,
marcadores virais para hepatites B e C positivos e outras doenças hepáticas. Todos os
pacientes foram submetidos à anamnese, exame físico, avaliação do perfil glicêmico e
lipídico, enzimas hepáticas, Homeostasis Model Assessmant (HOMA) e dosagem do
fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). A DHGNA foi diagnosticada através de ultrasonografia.
Também foram avaliadas as variáveis peso, altura, circunferência
abdominal, Índice de Massa Corpórea (IMC), Síndrome Metabólica (SM) e Hipertensão
Arterial Sistêmica (HAS). Os dados foram submetidos à análise estatística e
comparados resultando no artigo original.
Resultados: O primeiro artigo descreveu a revisão do tema Doença Hepática
Gordurosa Não Alcoólica e Diabetes Mellitus Tipo 2 . O segundo artigo, original,
Freqüência e Fatores de Risco da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica em
pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 2 identificou uma freqüência de esteatose
hepática (EH) em 42,3% dos pacientes e as variáveis IMC, obesidade abdominal,
dosagem de insulina, AST, ALT, γGT, ácido úrico, triglicerídeos, HAS, SM, HOMA e
TNF-α apresentaram diferenças estatisticamente significantes no grupo com esteatose.
Conclusão: A DHGNA é freqüente em pacientes com DM2, que apresentaram HAS,
SM, IMC, obesidade abdominal, enzimas hepáticas, ácido úrico, TNF-α e HOMA, mais
elevados nos pacientes com EH do naqueles sem EH
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Aposentadoria e as mudanças de vida das pessoas com diabetes tipo 2 / Retirement and changes in life style of people with Diabetes type 2Ma Laura Ruiz Paloalto 17 October 2007 (has links)
Trata-se de um estudo qualitativo, que teve como objetivo compreender as mudanças de vida das pessoas aposentadas com diabete tipo 2. Primeiramente se caracteriza a população com diabetes tipo 2 da Clínica Hospital ISSSTE Celaya - México, onde extraiu-se uma amostra de 56 pacientes do quais 39,28% estão entre 60 e 69 anos de idade, 53,6% pertencem ao sexo feminino, 69,6% são casados, 35,7% são do lar, 41% têm nível básico de estudos, 92,8% vivem com algum familiar, 28,57% têm entre 1 e 5 anos de diagnóstico, 87,7% comparecem à consulta pelo menos uma vez ao mês, 60,7% foram em mais de uma ocasião, 39,3% ignoram as causas de hospitalização, 66,1% têm patologia associada, 98,2% fazem tratamento medicamentoso. A seguir se aplica uma entrevista semiestruturada com dez pacientes com diabetes tipo 2 e por meio da Análise de Conteúdo Modalidade Temática, chegou-se a quatro grandes temas: 1) vida dedicada ao trabalho; 2) insegurança em relação ao diabetes tipo 2; 3) alternativas depois da aposentadoria e 4) plano terapêutico para o controle do diabete tipo 2. O resultados evidenciaram que grande parte dos sujeitos tiveram uma vida dedicada ao trabalho, que gerou satisfação e insatisfação. Antes da aposentadoria relatam que não tiveram tempo para o cuidado com o controle metabólico do diabetes, priorizaram o trabalho, o cuidado dos filhos e do lar, além de que havia uma dupla jornada de trabalho que nem sempre era dividida com seus companheiros e filhos; mesmo reconhecendo que o diabetes tem um componente genético, isto não foi suficiente para que houvesse mudanças no estilo de vida, e consideram que os aspectos emocionais interferem no controle metabólico do diabetes; identificou-se que poucos sujeitos buscaram alternativas para o ocupação do tempo livre na aposentadoria, como participação em grupos comunitários ou no desenvolvimento de habilidades pessoais; foi possível apreender que além do tratamento convencional para o controle do diabetes, os sujeitos incorporam também as práticas não convencionais como o uso de plantas medicinais, como o Nopal, amplamente difundido e reconhecido na sociedade mexicana; além disso reconhecem que existe dificuldades para as mudanças no padrão alimentar, concorrendo para isso uma história alimentar com grandes quantidades de calorias e pela difusão de outras culturas alimentares na atualidade; não existe, no plano terapêutico, a prática das atividades físicas. Nas considerações finais reconhece-se que o México tem, no seu Plano Nacional de Saúde, referenciais teóricos mais amplos como o da atenção primária à saúde e da promoção da saúde, mas ao apresentar uma organização dos serviços de proteção social e de saúde organizados por Institutos de Seguridade Social. Estes detém autonomia para a incorporação e adequação da macro política no âmbito local, e que reflete na forma de atenção à saúde, dispensada para a população usuária. Mesmo incorporando parte da política de promoção da saúde, por meio da formação dos clubes de diabéticos, ainda não é considerado a focalização na família e o seu entorno social. Nesse sentido, percebe-se que as pessoas com diabetes tipo 2, não tem um seguimento regular na assistência, assim como no autogerenciamento do seu controle metabólico, fato, evidenciado pelo grande número de consultas e internações hospitalares durante o período de um ano. Também faz parte de nossas reflexões o fato as dificuldades para a adoção de mudanças no estilo de vida parecem estar relacionadas ao aparecimento e a confirmação do diabetes tipo 2 na fase adulta, onde os costumes, crenças e valores já estão incorporados no cotidiano, por isso qualquer mudança parece ser mais penosa para estas pessoas. / This qualitative study aimed to understand life changes of retired people with diabetes type 2. First, the population with diabetes type 2 from the Clinic Hospital ISSSTE Celaya, México was characterize, from which a sample of 56 patients where extracted, 39.28% are between 60 and 69 years old, 53.6% female, 69.6% married, 35.7% housewives, 41% primary schooling, 92.8% live with relatives, 28.57% has one to five years of diagnosis, 87.7% attend consultation at least one a month, 60.7% attended more than one occasion, 39.3% ignored hospitalization causes, 66.1% has associated pathology, 98.2% is under medicament treatment. A semi-structured interview was applied to ten patients with diabetes type 2. Four main themes emerged through Content Analysis Thematic Modality: 1) life dedicated to work; 2) insecurity regarding the diabetes type 2; 3) alternatives after retirement and 4) therapeutic plan for the control of diabetes type 2. The results evidenced that a great portion of them had a life dedicated to work, which caused both satisfaction and dissatisfaction. They reported that before retiring they had no time for keeping the diabetes metabolic control, prioritized work, children and family, besides double work journey which was not always divided with their partners and children: the recognition that diabetes has a genetic component was not sufficient for changes in the life style and they consider that emotional aspects interfere in the metabolic control of diabetes; a few subjects sought alternatives for occupying their free time after retirement, such as the participation in communitarian groups or in the development of personal abilities. It was possible to infer that besides the conventional treatment for the diabetes control, subjects also incorporated non-conventional practices such as the use of medicinal plants, as Nopal, largely disseminated and known by the Mexican society. They also recognize there are difficulties in changing eating habits, which are coupled with a history of great quantity of calories ingested and to other cultural eating habits currently disseminated, no therapeutic plan or practice of physical activities. It is acknowledged, in the final considerations, that the Mexican National Health Plan follows ample theoretical references such as those of primary health care and health promotion. However, its organization of services for social protection and health are performed by Social Security Institutes. These institutes have autonomy to incorporate and adequate the macro policy in the local sphere which is reflected in the form of health care delivered to the user population. Even incorporating part of the health promotion policy through the creation of diabetic clubs, the family focus and its social environment have not being considered. In this sense, it is perceived that people with diabetes type 2 do not have a regular follow-up in the assistance or self manage their metabolic control, which is evidenced by the great number of consultations and hospitalizations during a one-year period. The difficulties in adopting changes in their life styles seem to be related to the appearance and confirmation of diabetes type 2 in adult age, when habits, beliefs and values are incorporated in routine; thus, any change seems to be more difficulty for them.
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Mecanismos associados ao desenvolvimento das complicações do diabetes tipo 2 em camundongos fêmeas ob/ob: papel preventivo do treinamento físico dinâmico aeróbio, resistido ou combinado / Mechanisms associated with the development of complications of type 2 diabetes in ob/ob female mice: preventive role of dynamic aerobic resistance or combined exercise trainingMichelle Sartori 04 February 2016 (has links)
O objetivo do presente estudo foi avaliar o papel do treinamento físico aeróbio, resistido ou combinado (aeróbio+resistido) no desenvolvimento do diabetes tipo 2 analisando mecanismos associados às complicações no diabetes em camundongos fêmeas com deficiência na produção leptina (ob/ob). Para tanto, foram utilizadas camundongos fêmeas, inicialmente com 4 semanas de idade, divididas em 6 grupos: ob/ob sedentárias com 4 semanas de vida (OS-4), selvagens sedentárias (SS) ou ob/ob sedentárias (OS-12) acompanhadas até a 12ª semana de vida, ob/ob treinamento aeróbio (OA), ob/ob treinamento resistido (OR) e ob/ob treinamento combinado (OC). Os grupos treinados foram submetidos a 8 semanas de treinamento físico dinâmico aeróbio em esteira (50 a 60% da velocidade máxima do teste de esforço) ou resistido em escada (4060% da carga máxima) ou a associação dos dois treinos (combinado). Foram avaliados: peso corporal; glicose, triglicérides e colesterol total sanguíneos; pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC); sensibilidade barorreflexa (SBR); modulação autonômica cardiovascular; marcadores inflamatórios e hormonais; e parâmetros de estresse oxidativo. Os animais obesos (OS-12) apresentaram aumento de peso corporal, tecido adiposo, de glicemia, de triglicérides e de intolerância à glicose quando comparado aos animais selvagens (SS). Adicionalmente, o grupo OS-12 apresentou piores resultados nos testes aeróbio e de força. Não observamos diferenças entre os grupos SS e OS-12 em relação a PA e FC, porém o grupo OS-12 apresentou diminuição da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) (33 ± 4ms2) e da sensibilidade barorreflexa em relação ao grupo SS (VFC: 178 ± 19 ms2). O grupo OS-12 apresentou aumento de angiotensina 2 nos tecidos renal e cardíaco, diminuição da adiponectina e aumento de citocinas inflamatórias no tecido adiposo e no baço em relação ao grupo SS. Somado a isso, os animais obesos apresentam maior dano a proteínas e lipoperoxidação e diminuição das enzimas antioxidantes em tecido renal e cardíaco em relação ao grupo SS. A comparação entre os grupos OS-4 e OS-12 evidenciou aumento de peso corporal, tecido adiposo, glicemia, intolerância à glicose e de parâmetros de estresse oxidativo no grupo OS-12 em relação ao grupo OS-4. A redução na VFC e na SBR foi observada no grupo OS-4 e no grupo OS-12. O treinamento físico por sua vez, diminuiu o ganho de peso e reduziu a glicemia e a intolerância à glicose nos três grupos treinados em comparação ao grupo OS-12. O treinamento físico aeróbio (61 ± 8ms2 e 6 ± 4 mmHg2) e resistido (66 ± 16ms2 e 6 ± 1,4mmHg2) foram eficientes em aumentar a VFC e diminuir a banda de baixa frequência da PA (simpático vascular) em relação ao grupo OS-12, porém o grupo OC (43 ± 7ms2 e 8 ± 0,9mmHg2) foi semelhante ao grupo OS-12 (10 ± 1,1mmHg2) e aos grupos OA e OR. Além disso, as três modalidades melhoraram a SBR. Os três tipos de treinamento reduziram os níveis de angiotensina 2 e aumentaram os níveis de angiotensina 1-7 em tecido adiposo, rim e coração. O treinamento físico aeróbio foi mais eficiente em melhorar o perfil inflamatório em tecido adiposo e no baço, uma vez que os grupos OA e OC apresentaram aumento de adiponectina e apenas o grupo OC apresentou diminuição de IL-6 e PAI-1 em relação ao grupo OS-12. Em relação ao estresse oxidativo, os três grupos treinados apresentaram diminuição de marcadores de lesão. Concluindo, nossos achados confirmam o desenvolvimento de disfunção metabólica ao longo da vida de camundongos ob/ob. É interessante notar que com 4 semanas de vida camundongos ob/ob apresentaram uma expressiva redução dos parâmetros da VFC. Este desbalanço autonômico, poderiam estar ocorrendo não só no coração, mas para outros tecidos, como o baço e o tecido adiposo, favorecendo a liberação de citocinas inflamatórias que poderiam induzir a longo prazo lesão de órgão alvo, como observado no presente estudo em coração e rins, por aumento de estresse oxidativo. Os grupos treinados, independente da modalidade, apresentaram melhora metabólica e na regulação autonômica cardiovascular, a qual foi acompanhada de alterações favoráveis no sistema renina-angiotensina, em mediadores inflamatórios e no perfil de estresse oxidativo. Neste sentido, acreditamos que a atenuação da disfunção autonômica (precocemente observada neste modelo de DM) pelo treinamento físico, independente do tipo, possa induzir alterações favoráveis (e dependentes do tipo de treino) no sistema renina angiotensina e em mediadores inflamatórios, reduzindo o estresse oxidativo em tecidos importantes para a regulação cardiovascular / The aim of this study was to evaluate the role of aerobic, resistance or combined (aerobic + resistance) exercise training in the development of type 2 diabetes, analyzing mechanisms associated with diabetes complications in female mice with deficiency in leptin production (ob/ob). Female mice, initially with 4 weeks of age, were divided into 6 groups: ob/ob sedentary with 4 weeks of life (OS-4), sedentary wild type (SS) or ob/ob sedentary (OS-12) followed until 12 week life, ob/ob+aerobic training (OA), ob/ob+resistance training (OR) and ob/ob+combined training (OC). The trained groups were submitted to eight weeks of dynamic aerobic exercise training on a treadmill (50-60% of maximum stress test speed) or resistance exercise on a ladder (40-60% of the maximum load) or an association of these two trainings (combined). Body weight; glucose, triglycerides, and total blood cholesterol; blood pressure (BP) and heart rate (HR); baroreflex sensitivity (BRS); cardiovascular autonomic modulation; inflammatory and hormonal markers; and oxidative stress parameters were evaluated. Obese animals (OS-12) showed increased body and fat weight, blood glucose, triglyceride and glucose intolerance when compared to wild type animals (SS). Additionally, OS-12 group showed decreased capacity in aerobic and strength exercise tests. We did not observe differences between the SS and the OS-12 groups regarding BP and HR, however the OS-12 group showed reduced heart rate variability (HRV) (33 ± 4ms2) and baroreflex sensitivity when compared to the SS group (178 ± 19 ms2). The OS-12 group showed increased angiotensin 2 in kidney and heart tissues, decreased adiponectin and increased inflammatory cytokines in adipose tissue and in the spleen in relation to the SS group. Moreover, obese animals presented increased protein oxidation and lipid peroxidation and decreased antioxidant enzymes in kidney and heart tissues when compared to SS group. The comparison between the OS-4 and the OS-12 groups showed increased body and fat weight, blood glucose, glucose intolerance and oxidative stress in OS-12 compared to OS-4 group. The decrease in HRV and in BRS were observed in OS-4 and OS-12 groups. On the other hand, exercise training decreased weight gain and reduced blood glucose and glucose intolerance in all three trained groups compared to OS-12 group. Aerobic (61 ± 8ms2 and 6 ± 4 mmHg2) and resistance exercise training (66 ± 16ms2 and 6 ± 1.4mmHg2) were efficient in increasing the HRV and decrease the low frequency band of BP (vascular sympathetic modulation) as compared to OS-12 group; however OC group (43 ± 7ms2 and 8 ± 0.9mmHg2) was similar to OS-12 group (10±1.1mmHg2) and to OA and OR groups. In addition, the three types of exercsie training improved BRS. The three types of training reduced levels of angiotensin 2 and increased levels of angiotensin 1-7 in adipose tissue, kidney and heart. The aerobic exercise was more efficient in improving inflammatory profile in adipose tissue and spleen, since OA and OC groups showed an increase in adiponectin and only the OC group showed a decrease in IL-6 and PAI-1 in relation to the group OS-12. Regarding oxidative stress, the three trained groups showed a decrease in damage markers. In conclusion, our findings support the development of metabolic dysfunction during lifespan in ob/ob mice. Interestingly, 4 weeks old ob/ob mice showed a significant reduction in HRV parameters. This autonomic imbalance could be occurring not only in the heart, but in other tissues, such as the spleen and the adipose tissue, promoting the release of inflammatory cytokines. These cytokines could induce long-term target organ damage, as observed in this study in heart and kidney by increased oxidative stress. The trained groups, regardless of the type of training, showed improved metabolic and cardiovascular autonomic regulation, which were accompanied by favorable changes in the renin-angiotensin system, inflammatory mediators and oxidative stress profile. In this sense, we believe that the attenuation of autonomic dysfunction (early observed in this model of DM) by exercise training, regardless of the type of training, can induce positive changes (dependent on the type of exercise training) on the renin angiotensin system and inflammatory mediators, reducing oxidative stress in important tissues for cardiovascular regulation
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