• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 134
  • 9
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 144
  • 144
  • 128
  • 72
  • 68
  • 49
  • 44
  • 41
  • 36
  • 30
  • 28
  • 28
  • 27
  • 23
  • 22
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
121

Discursive and mediatic battles in Thomas King's Green Grass, Running Water

Scholles, Carlos Eduardo Meneghetti January 2010 (has links)
O objetivo desta dissertação é o de investigar as disputas pelo poder subjacentes no texto literário do autor cherokee/canadense Thomas King, mais especificamente em seu romance publicado em 1993 intitulado Green Grass, Running Water. Serão destacadas as estratégias performáticas empregadas na desconstrução de representações opressivas de nativo-americanos por discursos ocidentais que compõem um complexo campo de batalha onde vozes em conflito disputam por direitos discursivos nas relações de poder. Se por um lado temos a tradição epistemológica positivista/cartesiana que trabalha há cinco séculos no sentido de exercer controle sobre as representações simbólicas dos nativo-americanos, a fim de que poder executivo e discursivo possa ser exercido sobre eles, por outro lado temos que Thomas King proporciona ao leitor o acesso a uma estrutura cíclica, não hierarquizada da narrativa e do epistêmio nativo-americanos. Esta investigação irá apontar os momentos de conflito entre essas vozes e analisará uma potencial interpretação democrática, de terceira via para esses encontros aparentemente binários. Espera-se ser possível indicar que Green Grass, Running Water propicia um privilegiado campo simbólico para que conflitos culturais e epistemológicos possam ocorrer e ser resolvidos com alguma espécie de resolução positiva em relação ao aspecto frequentemente belicoso dos engajamentos nativos e ocidentais. Para tanto, investigaremos a tradição bíblica e judaico-cristã de hierarquização e como o processo de nomeação de indivíduos e categorias permite que ocorra uma relação de dominação. Discutiremos a estrutura organizacional das comunidades, baseando-nos nas proposições de Zygmunt Bauman, com o intuito de averiguar de que forma o texto literário lida com questões como o pertencimento a grupos que possuem critérios subjetivos de aceitação, permitindo-nos responder se tais critérios permitem uma opção de filiação ou se representam uma demanda coletiva opressiva sobre o indivíduo. Uma análise dos discursos científicos de verdade também será feita, contrastando-os com a construção mítica coletiva das narrativas nativo-americanas como construções alternativas de verdade. Finalmente, teremos um capítulo sobre o poder narrativo da fotografia (mídia presente no romance em diversos momentos), no qual os usos da câmera serão descritos e analisados em seus potenciais de malícia e de narração distorcida. / The aim of this paper is to investigate the power struggles underlying the literary text of Canadian/Cherokee author Thomas King in the novel Green Grass, Running Water, published in 1993. We will highlight the performative strategies employed in the deconstruction of oppressive representations of the Native American by Western discursive and mediatic voices. The novel offers an interweaved narrative of Native and Western cultural materials that, together, will compose a complex battlefield of contentious voices that, ultimately, weigh on the balance of power relations to claim discursive rights. On the one hand, we have the epistemological tradition of a Positivist/Cartesian logic that has been working for five centuries to hold sway over the symbolic representations of the Native Americans in order to exert executive and discursive power over them; on the other hand, Thomas King provides the reader a glimpse of the cyclical, non-hierarchized structure of Native narrative and episteme. This investigation will point out the moments of conflict between these two voices and attempt to elaborate on the potential democratic/third-way interpretation of these seemingly binary encounters. We hope to be able to indicate that Green Grass, Running Water provides a privileged symbolic battleground for cultural and epistemological clashes to occur and be settled with some sort of positive resolution to the long-lasting contentious nature of Native and Western engagements. In order to accomplish that, we will delve into the biblical and Judeo-Christian tradition of hierachization and how the process of naming of individuals and categories allows for domination to occur. We will elaborate on the structural organization of communities, based on the propositions of Zygmunt Bauman, in order to assess how the literary text handles issues such as belonging to groups that have subjective criteria for acceptance, aiming at answering whether these criteria allow for an option of membership or if they pose as oppressive collective demands over the individual. An analysis of the scientific discourses of truth will also be provided, contrasting them with the collective mythmaking of Native American narratives as alternative constructors of truths. Finally, we will have a chapter on the narrative power of photography (a medium present in the novel at various moments), in which the uses of the camera are described and analyzed in their guileful and (mis)narrating potentials.
122

A Literatura de Hilda Hilst na perspectiva de Maurice Blanchot / La littérature de Hilda Hilst par Maurice Blanchot

Pimentel, Davi Andrade January 2009 (has links)
PIMENTEL, Davi Andrade. A Literatura de Hilda Hilst na perspectiva de Maurice Blanchot. 2009. 322 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza-CE, 2009. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-06-25T15:27:01Z No. of bitstreams: 1 2009_DIS_DAPIMENTEL.pdf: 2005479 bytes, checksum: 5f704f5c33a4884ec9d76db5006a2f0a (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-06-28T12:56:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_DIS_DAPIMENTEL.pdf: 2005479 bytes, checksum: 5f704f5c33a4884ec9d76db5006a2f0a (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-28T12:56:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_DIS_DAPIMENTEL.pdf: 2005479 bytes, checksum: 5f704f5c33a4884ec9d76db5006a2f0a (MD5) Previous issue date: 2009 / Esta dissertação analisa os processos da escrita literária de oito obras em prosa da escritora Hilda Hilst – A obscena senhora D; Kadosh; Rútilos; Fluxo-Floema; Tu não te moves de ti; O caderno rosa de Lori Lamby; Com os meus olhos de cão e Estar Sendo. Ter Sido – a partir do pensamento do filósofo-teórico Maurice Blanchot sobre literatura, como, por exemplo: a fragmentação do discurso, a instabilidade da narrativa, a errância dos personagens, a não-verdade e o não-poder, decorrentes da impossibilidade da morte no texto literário. A ideia de literatura presente nesta dissertação refere-se à ideia de literatura como autossuficiente, uma literatura que se basta, que não precisa da relação mundo real – literatura – mundo real para existir. Desse modo, não fazemos nenhuma relação das obras hilstianas com a contemporaneidade em que foram publicadas, nem com a contemporaneidade atual desta dissertação. Ao abdicarmos do mundo prático em favor do mundo literário, pretendemos observar a arquitetura de escombros da linguagem hilstiana sem as implicações de fatores extraliterários, o que nos proporciona uma investigação mais depurada do texto literário.
123

Falas oblíquas: O engodo da Palavra em Tutameia (terceiras estórias), de João Guimarães Rosa / O blique Speeches: the Lure of the Word in "Tutameia (terceiras estórias)" by João Guimarães Rosa.

Melo, Diana Oliveira de January 2011 (has links)
MELO, Diana Oliveira, Falas oblíquas: o engodo da palavra em Tutameia (terceiras estórias), de João Guimarães Rosa. 2011. 109f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-06-26T14:00:54Z No. of bitstreams: 1 2009_DIS_DOMELO.pdf: 805112 bytes, checksum: f2b4af11bd7fe748e957b72b2ff3b5ab (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-23T11:23:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_DIS_DOMELO.pdf: 805112 bytes, checksum: f2b4af11bd7fe748e957b72b2ff3b5ab (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-23T11:23:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_DIS_DOMELO.pdf: 805112 bytes, checksum: f2b4af11bd7fe748e957b72b2ff3b5ab (MD5) Previous issue date: 2011 / This works aims at analyzing the production Tutameia – Terceiras Estórias, by João Guimarães Rosa, from a perspective on the lure of the literary word, and how to weave its intricacies and elaborate writing. The study will be more detailed narratives from three previously chosen, entitled “Hiato”, “João Porém, o criador de perus” and “Antiperipleia”. It is based on the thought of the french writer Maurice Blanchot, we will examine the construction of Rosa’s written on aspects of grounded by issues such as: the impossibility of death in the literary space, the search for the origin of the word as written direction of the instability and the fragmentation of narrative, which leads to an inaccuracy, and lack of order is established in the literary universe, that the writing is submitted, among other things. It is through these considerations that we commented on the speeches in the construction of this writing, in which the regular venue of the word, always willing to establishments credible solutions and speeches looking to stick to the true, is the fictional, which is associated the ludic and the pretence, forces arising from the literary language, attempts to destabilize the truth. / Esta dissertação tem como objetivo analisar a obra "Tutameia –Terceiras Estórias", de João Guimarães Rosa, a partir de uma perspectiva sobre o engodo da palavra literária, e de como seus meandros tecem e elaboram a escrita. O estudo será mais detalhado a partir de três narrativas previamente escolhidas, intituladas “Hiato”, “João Porém, o criador de perus” e “Antiperipleia”. E é com base no pensamento do escritor francês Maurice Blanchot, que analisaremos a construção da escrita de Rosa diante de aspectos alicerçados por questões como: a impossibilidade da morte no espaço literário, a busca pela origem da palavra como direcionamento da escrita, a instabilidade e a fragmentação da narrativa, que nos conduz a uma imprecisão, bem como a ausência de ordem que se estabelece no universo literário, a que a escrita se submete, dentre outros aspectos. E é através dessas considerações que teceremos comentários a respeito das falas na construção dessa escrita, em que o espaço habitual da palavra, sempre disposto aos estabelecimentos de soluções críveis e de discursos que procuram ater-se ao verídico, encontra o ficcional, que se associa ao lúdico e ao fingimento, forças oriundas da linguagem literária, a desestabilizar tentativas de veracidade.
124

A Fúria do Corpo, de João Gilberto Noll, sob o Signo da Santíssima Trindade: Errância, Sexo e Escrita

Souza, Francisco Renato de January 2010 (has links)
SOUZA, Francisco Renato. A Fúria do Corpo, de João Gilberto Noll, sob o signo da Santíssima Trindade: errância, sexo e escrita. 2010. 113f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-06-28T13:59:24Z No. of bitstreams: 1 2010_DIS_ FRSOUZA.pdf: 709473 bytes, checksum: 2ee198c2d8027fe940c99a2a52d8bd26 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-23T12:20:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_DIS_ FRSOUZA.pdf: 709473 bytes, checksum: 2ee198c2d8027fe940c99a2a52d8bd26 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-23T12:20:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_DIS_ FRSOUZA.pdf: 709473 bytes, checksum: 2ee198c2d8027fe940c99a2a52d8bd26 (MD5) Previous issue date: 2010 / Esta dissertação analisa a obra A fúria do corpo, do escritor João Gilberto Noll, a partir de três perspectivas: primeira, o estudo da obra dá-se através do pensamento do filósofo francês Maurice Blanchot, no qual discutimos a construção da linguagem do texto nolliano nos seguintes aspectos: a fragmentação da autoria do texto, a impossibilidade da escrita manter-se estável, a impossibilidade da morte no espaço literário e a errância dos personagens como modo propulsor dos sucessivos movimentos da elaboração da narrativa, dentre outros. Segunda, fazemos um contraponto entre a narrativa nolliana em análise e a mitologia cristã e, em determinados momentos, com a mitologia grega, uma vez que observamos, em A fúria do corpo, a dessacralização dos sagrados mitos cristãos, como por exemplo, o Pecado Original, o nascimento, crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo e o Juízo Final; bem como a dessacralização do mito grego de Afrodite, no que se refere à sua significação. Ao tirar o caráter sagrado desses mitos, a escrita de Noll os reveste com uma nova leitura, que subverte o que deles conhecemos comumente. Terceira, por ser o primeiro romance de Noll, A fúria do corpo apresenta a maioria dos temas vindouros da extensa obra do escritor, ora seguindo um ritmo em comum à obra em análise, ora distinguindo-se dela. Desse modo, fazemos um jogo de espelhos, no qual investigamos as recorrências dos temas que aparecem na obra A fúria do corpo e que podem ser observadas em outras obras do mesmo escritor a fim de constatarmos um percurso dessa escrita tão arrebatadora.
125

As várias reescrituras de Chapeuzinho Vermelho : velhos e novos sentidos

Bonotto, Martha Eddy Krummenauer Kling January 1999 (has links)
A presente dissertação trata dos tipos de discurso que se evidenciam em nove versões da história infantil Chapeuzinho Vermelho, nem sempre com este título, escritas por Perrault, Grimm, José Fernando Miranda, Georgie Adams, João Guimarães Rosa, Pedro Bandeira, James Finn Garner, Chico Buarque e Carlos Lyra, ao longo de um período de quatro séculos, entre o século XVII e século XX. A primeira parte constitui-se de aspectos preliminares, como a narração de histórias, função dos contos de fada, bem como os pressupostos teóricos da Análise do Discurso (AD) e os princípios teórico-metodológicos, norteadores da análise, necessários para acompanhar a seqüência do trabalho. A segunda parte trata da análise propriamente dita. Os sentidos que se revelaram, mediante análise do discurso presente nas diferentes versões da história, evidenciam as diferentes condições em que foram produzidos. Foram identificados sentidos que apontam para uma repetição e também sentidos que apontam para uma renovação, outros, ainda, que se situam num ponto intermediário entre esses extremos. / This dissertation deals with the types of discourse that have been highlighted in nine versions of the story Little Red Riding Hood, which were written by Perrault, Grimm, José Fernando Miranda, Georgie Adams, João Guimarães Rosa, Pedro Bandeira, James Finn Garner, Chico Buarque and Carlos Lyra, along four centuries, between the XVIIth and the XXth century. The first part consists of preliminary aspects, as storytelling, the function of fairy tales, as well as the theoretical bases of Discourse Analysis and methodological principles that ruled the analysis developed, which are necessary for the understanding of the sequence of this study. The second part consists of the analysis itself. The meanings that have become evident through the analysis of the discourse present in the different versions of the story reveal the different conditions in which they were produced. There have been identified meanings that show repetition of old meanings and others that go in the opposite direction, showing renewal, and still others that we placed in an intermediate position.
126

O quebra cabeça sobre escombros: o discurso literário e o autoritário em António Lobo Antunes

Rego, Andréia Régia Nogueira do [UNESP] 27 February 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-02-27Bitstream added on 2014-06-13T19:22:30Z : No. of bitstreams: 1 rego_arn_dr_sjrp.pdf: 875218 bytes, checksum: 53de450a934b9dd9b005dcc7b56c17c8 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os elementos estruturais da narrativa do escritor português António Lobo Antunes tornam-se peças de um quebra-cabeça manipulado pelo autor, que, ao sinalizar para os escombros do contexto histórico reafirma os destroços da forma narrativa. Nesse processo se misturam os discursos jornalístico, político e religioso às vozes dos narradores e das personagens, dando origem a um instigante jogo polifônico. Com os romances Os Cus de Judas (1979), Fado Alexandrino (1983) e Exortação aos Crocodilos (1999), representativos de uma escrita que burla o discurso do autoritarismo, desautorizando-o e desautomatizando-o, enveredamos pelos meandros do grotesco e da ironia para expor os fragmentos de espaços marcados pelos acontecimentos de antes, durante e depois da Revolução dos Cravos e os fragmentos das guerras travadas, também, no interior das personagens. / Structural elements of the Portuguese writer António Lobo Antunes' narratives are pieces of a puzzle manipulated by an author who tends to turn relative the ruins of historical context and reassert the wrecks of the narrative form. In this process, historical, political and religious speeches mix to the voices of narrators and characters, raising an enticing polyphonic game in which we intend to interact. With the South of Nowhere (1979), Fado Alexandrino (1983) and Exhortation to the Crocodiles (1999), we will go through meanders of irony, parody and grotesque to expose fragments of signed spaces through past events, throughout and after the Carnation Revolution and the wars engaged, also within characters – a space of writing that fools the authoritarianism speech, discrediting it and ending the automatic speech.
127

A Odisséia de Nikos Kazantzakis: epopéia moderna do heroísmo trágico

Bernardes, Carolina Donega [UNESP] 15 March 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-03-15Bitstream added on 2014-06-13T20:07:06Z : No. of bitstreams: 1 bernardes_cd_dr_sjrp_parcial.pdf: 131506 bytes, checksum: b61e96e0fc149b40b46eb07f77cc1058 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-06-25T13:00:56Z: bernardes_cd_dr_sjrp_parcial.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-25T13:03:19Z : No. of bitstreams: 1 000619081_20161512.pdf: 118890 bytes, checksum: 999f060d13bd016c6c6a36f085a2618f (MD5) Bitstreams deleted on 2017-01-02T15:03:47Z: 000619081_20161512.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2017-01-02T15:05:06Z : No. of bitstreams: 1 000619081.pdf: 990823 bytes, checksum: aeff84ed92c2ab0bea7e4988d1a54f13 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O tema da viagem de Odisseu foi largamente retomado pela tradição literária após a Odisséia de Homero, seja para confirmar o ideal do herói nostálgico, que anseia o retorno à pátria, seja para reafirmar o ímpeto do eterno navegador de mares. Nikos Kazantzakis (1883-1957) igualmente retoma o Odisseu lendário, insatisfeito com o retorno ao lar, como seu protótipo de herói e constrói, na modernidade, o poema épico Odisséia (1938), a partir do canto XXII no verso 477 do poema de Homero, sendo Odisseu levado a um novo itinerário ao deixar Ítaca definitivamente. Embora se baseie na obra clássica, recuperando personagens e a estrutura épica, Kazantzakis participa de seu tempo, compondo um novo Odisseu representante do mundo moderno, próximo das filosofias de Nietzsche e de Bergson. Como figura “entre mundos”, o Odisseu de Kazantzakis recupera as antigas delineações de Homero e incorpora as questões da modernidade: o niilismo, a desesperança, a multiplicidade. No entanto, além de prolongar os feitos de Odisseu e a narrativa de Homero, Kazantzakis compõe um poema épico de dimensões admiráveis – 33.333 versos de 17 sílabas poéticas, em 24 cantos – contrariando (e reafirmando) as intenções inovadoras de seus contemporâneos da primeira metade do século XX. A epopéia configura na modernidade um gênero considerado esgotado, que teria dado lugar ao romance como gênero mais apropriado às produções modernas. Esta investigação, no entanto, procura evidenciar que o épico de Kazantzakis, ainda que represente um anacronismo em tempos modernos e, para muitos, uma afronta às normas estéticas, é, assim como muitas das obras de sua época, a confirmação das intenções inovadoras em tempos de crise, por meio da incorporação de uma trajetória filosófica de Odisseu baseada no niilismo heróico de cunho nietzschiano e na evolução criadora de Bergson... / The theme of Odysseus‟ journey was broadly retaken by the literary tradition after Homer‟s Odyssey, whether to confirm the nostalgic ideal of the hero yearning to return to his homeland, or to reaffirm the impetus of the eternal navigator. Nikos Kazantzakis (1883-1957) also incorporates as his prototypical hero the legendary Odysseus, unhappy about returning home, and writes, in the modernity, the epic poem Odyssey (1938), based on the canto XXII and on the verse 477 of Homer‟s poem, and taking Odysseus to a new route when he leaves Ithaca for good. Although based on the classic work, restoring its characters and its epic structure, Kazantzakis takes part of his own time, creating a new Odysseus, now representative of the modern world, and close to the philosophies of Nietzsche and Bergson. As a figure “between worlds”, Kazantzakis‟s Odysseus recovers the old delineations of Homer and incorporates the issues of modernity: nihilism, hopelessness, and multiplicity. However, besides prolonging Odysseus‟ prowess and Homer‟s narrative, Kazantzakis wrote an epic poem of remarkable dimensions –– 33,333 verses of 17 poetic syllables, along 24 Cantos –– contradicting (and reassuring) the innovative intentions of his contemporaries in the first half of the 20th century. In the modernity, epic poetry configures a genre considered to be already exhausted, and which would have given rise to the novel as a genre much more suitable to the modern productions. This research, however, intends to show that the Kazantzakis‟s epopee, even being an anachronism in the modern times and, for many, an affront to aesthetic standards, is, like many of the works of his time, the confirmation of innovative intentions that take place in times of crisis, through the incorporation of a philosophical trajectory of Odysseus based upon Nietzsche‟s heroic nihilism and on Bergson‟s ...(Complete abstract click electronic access below)
128

Dom Quixote à luz da análise do discurso de Michel Pêcheux

Raimundo Batista Almeida 21 March 2013 (has links)
Este estudo trata de uma análise de recortes discursivos dos capítulos II, III, IV, V e VII do tomo I da obra Dom Quixote de La Mancha de Miguel de Cervantes. A escolha desta obra se deu por ser a mais importante da literatura espanhola, e ademais, um importante livro de ficção da literatura mundial. Para tanto, fundamentamo-nos em vários estudiosos da obra de Cervantes; entre eles, Basanta, Rico e Riquer, por serem dirigentes das edições comemorativas dos 400 anos da obra em estudo. A ousadia deste trabalho é compreender a obra em questão, sob uma ótica da Análise do Discurso de linha francesa, teoria e dispositivo de análise do estudo. Salientamos que a teoria foi fundada por Michel Pêcheus, na França, em fins dos anos sessenta e desenvolvida no Brasil por Eni Orlandi e seguidores. Dessa forma, o trabalho pretende analisar segmentos discursivos específicos de alguns capítulos do tomo I da obra indicada acima. Especificamente, visa a identificar efeitos da interdiscursividade, formações discursivas, ideológicas e imaginárias nos recortes constituídos, bem como estabelecer uma aproximação entre Dom Quixote e a Análise do Discurso. As análises realizadas indicam que o discurso do cavaleiro Dom Quixote gera o efeito de combater as injustiças sociais e Cervantes trabalhou com as novelas de cavalaria em forma de humor, visando a passar, sem censura, pela Inquisição. Concluímos a dissertação afirmando que este trabalho não finaliza por aqui, devendo ser aprofundado em futuros estudos de doutorado e em artigos científicos. Da mesma forma, esperamos que seja um caminho para novas pesquisas, que associem a Análise do Discurso e a literatura. / This study is an analysis of discursive framings of Chapters II, III, IV, V and VII of Volume I of the work Don Quixote of La Mancha by Miguel de Cervantes. The choice of this work was given as the most important Spanish literature, and moreover, an important book fiction literature. Therefore, We base ourselves on the work of several scholars Cervantes, among them Basanta, Rico and Riquer, being leaders of commemorative editions of 400 years of work in the study. The boldness of this work is to understand the work in question, under an optical Discourse Analysis of French theory and analysis device of the study. We emphasize that the theory was founded by Michel Pêcheus in France in the late sixties and developed in Brazil by Eni Orlandi and followers. Thus, the paper discusses some specific segments discursive chapters of Volume I of the work indicated above. Specifically, it aims to identify effects of interdiscursivity, discursive, ideological and imaginary made ​​the cutouts, as well as establishing a closer relationship between Don Quixote and Discourse Analysis. The analyzes indicate that the speech of knight Don Quixote creates the effect of combating social injustice and Cervantes worked with the novels of chivalry in the form of humor, aiming to pass without censure, by the Inquisition. We conclude the thesis stating that this work does not end here, should be deepened in future doctoral studies and scientific articles. Likewise, we hope to be a path for further research, involving Discourse Analysis and literature.
129

Discursive and mediatic battles in Thomas King's Green Grass, Running Water

Scholles, Carlos Eduardo Meneghetti January 2010 (has links)
O objetivo desta dissertação é o de investigar as disputas pelo poder subjacentes no texto literário do autor cherokee/canadense Thomas King, mais especificamente em seu romance publicado em 1993 intitulado Green Grass, Running Water. Serão destacadas as estratégias performáticas empregadas na desconstrução de representações opressivas de nativo-americanos por discursos ocidentais que compõem um complexo campo de batalha onde vozes em conflito disputam por direitos discursivos nas relações de poder. Se por um lado temos a tradição epistemológica positivista/cartesiana que trabalha há cinco séculos no sentido de exercer controle sobre as representações simbólicas dos nativo-americanos, a fim de que poder executivo e discursivo possa ser exercido sobre eles, por outro lado temos que Thomas King proporciona ao leitor o acesso a uma estrutura cíclica, não hierarquizada da narrativa e do epistêmio nativo-americanos. Esta investigação irá apontar os momentos de conflito entre essas vozes e analisará uma potencial interpretação democrática, de terceira via para esses encontros aparentemente binários. Espera-se ser possível indicar que Green Grass, Running Water propicia um privilegiado campo simbólico para que conflitos culturais e epistemológicos possam ocorrer e ser resolvidos com alguma espécie de resolução positiva em relação ao aspecto frequentemente belicoso dos engajamentos nativos e ocidentais. Para tanto, investigaremos a tradição bíblica e judaico-cristã de hierarquização e como o processo de nomeação de indivíduos e categorias permite que ocorra uma relação de dominação. Discutiremos a estrutura organizacional das comunidades, baseando-nos nas proposições de Zygmunt Bauman, com o intuito de averiguar de que forma o texto literário lida com questões como o pertencimento a grupos que possuem critérios subjetivos de aceitação, permitindo-nos responder se tais critérios permitem uma opção de filiação ou se representam uma demanda coletiva opressiva sobre o indivíduo. Uma análise dos discursos científicos de verdade também será feita, contrastando-os com a construção mítica coletiva das narrativas nativo-americanas como construções alternativas de verdade. Finalmente, teremos um capítulo sobre o poder narrativo da fotografia (mídia presente no romance em diversos momentos), no qual os usos da câmera serão descritos e analisados em seus potenciais de malícia e de narração distorcida. / The aim of this paper is to investigate the power struggles underlying the literary text of Canadian/Cherokee author Thomas King in the novel Green Grass, Running Water, published in 1993. We will highlight the performative strategies employed in the deconstruction of oppressive representations of the Native American by Western discursive and mediatic voices. The novel offers an interweaved narrative of Native and Western cultural materials that, together, will compose a complex battlefield of contentious voices that, ultimately, weigh on the balance of power relations to claim discursive rights. On the one hand, we have the epistemological tradition of a Positivist/Cartesian logic that has been working for five centuries to hold sway over the symbolic representations of the Native Americans in order to exert executive and discursive power over them; on the other hand, Thomas King provides the reader a glimpse of the cyclical, non-hierarchized structure of Native narrative and episteme. This investigation will point out the moments of conflict between these two voices and attempt to elaborate on the potential democratic/third-way interpretation of these seemingly binary encounters. We hope to be able to indicate that Green Grass, Running Water provides a privileged symbolic battleground for cultural and epistemological clashes to occur and be settled with some sort of positive resolution to the long-lasting contentious nature of Native and Western engagements. In order to accomplish that, we will delve into the biblical and Judeo-Christian tradition of hierachization and how the process of naming of individuals and categories allows for domination to occur. We will elaborate on the structural organization of communities, based on the propositions of Zygmunt Bauman, in order to assess how the literary text handles issues such as belonging to groups that have subjective criteria for acceptance, aiming at answering whether these criteria allow for an option of membership or if they pose as oppressive collective demands over the individual. An analysis of the scientific discourses of truth will also be provided, contrasting them with the collective mythmaking of Native American narratives as alternative constructors of truths. Finally, we will have a chapter on the narrative power of photography (a medium present in the novel at various moments), in which the uses of the camera are described and analyzed in their guileful and (mis)narrating potentials.
130

Imaginário sobre o gaúcho no discurso literário : da representação do mito em Contos gauchescos, de Joáo Simões Lopes Neto, à desmitificação em Porteira fechada, de Cyro Martins

Silveira, Verli Fátima Petri da January 2004 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo investigar a constituição de imagens de gaúcho no discurso da narrativa literária gauchesca, levando em conta a presença de, pelo menos, duas representações que habitam todo um imaginário social sobre o gaúcho: a do mito e a do não-mito. Para tanto elegemos, como corpus de análise, seqüências discursivas constitutivas de duas obras consagradamente gauchescas: Contos Gauchescos, de João Simões Lopes Neto, e Porteira Fechada, de Cyro Martins. É a Análise de Discurso de Escola Francesa (AD) que dá sustentação teóricometodológica a esse trabalho, que se constitui no “entremeio” de disciplinas da área de Ciências Sociais, compreendendo um percurso que contempla noções advindas da História, da Psicanálise, da Antropologia, da Geografia, cada uma delas vindo a funcionar de maneira bem específica junto às noções próprias da AD. O trabalho está sub-dividido em três partes, assim nomeadas e constituídas: - Parte I - “Sobre o tema e os pressupostos teórico-metodológicos”, que explicita o tema e os pressupostos teórico-metodológicos da AD, mobilizados no desenvolvimento do trabalho; - Parte II - “Sobre a construção do objeto de análise”, sub-dividida em dois capítulos: Capítulo 1, que abrange os entornos teóricos que contribuíram para a reflexão acerca do objeto de estudo; e o Capítulo 2, que apresenta as possibilidades de se circunscrever o objeto de estudo em questão, via um levantamento das condições de produção e via a observação dos entrecruzamentos de discursos sobre o gaúcho; - Parte III - “Sobre o corpus e as análises”, sub-dividida, também, em dois capítulos que apresentam as análises, propriamente ditas. É nessa terceira parte que se revelam as imagens de gaúcho que constituem o discurso da narrativa literária gauchesca em questão, estabelecendo relações de identidade e de 8 alteridade entre o mito e o não-mito gaúcho no discurso literário gauchesco em questão. Importa destacar, ainda que resumidamente, o que as análises revelam: por um lado, a representação das formas de subjetivação do gaúcho nesse discurso; e, por outro, as designações e descrições de gaúcho que constituem o discurso em questão. A análise das formas de subjetivação do gaúcho explicita as não-coincidências entre o lingüístico e o discursivo na constituição dos sentidos. A análise das designações e descrições atribuídas ao gaúcho representado ora como mito e ora como não-mito no discurso literário em questão revelam imagens de gaúcho, desconstruindo efeitos de oposição entre mito e nãomito. Assim, o presente trabalho explicita como se constrói uma e outra imagem de gaúcho no intradiscurso: a imagem do mito, em Contos Gauchescos; e a imagem do nãomito, em Porteira Fechada; bem como explicita que a construção dessas imagens, no discurso da narrativa literária gauchesca, faz parte de um “processo discursivo” onde se constroem e emergem diferentes imagens de gaúcho.

Page generated in 0.0874 seconds