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Linguagem e isolamento social no mal de parkinsonLima, Silvia Saraiva Pereira 16 December 1994 (has links)
Orientador: Elizabeth A.B. Quagliato / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-19T18:32:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1994 / Resumo: Essa pesquisa tem como objetivo de estudo a relação entre linguagem e o isolamento social no mal de Parkinson. Dada a freqüência do sintoma de depressão acompanhando essa doença e a relevância da linguagem na formação das relações sociais, examinamos um grupo de 17 pacientes, sendo 9 pacientes não depressivos e 8 depressivos, na faixa etária entre 48 a 77 anos, com diagnóstico neurológico de parkinsonismo idiopático, segundo a escala de Hoehn e Yahr (1967) e da escala de fala de Fahn et alii (1987). Esses pacientes não apresentam nas investigações clínico-laboratoriais sinais ou achados de exames que sugerissem ser o parkinsonismo secundário (vascular, tumoral, por processo infeccioso, por traumatismo cranioencefálico, assim como pacientes submetidos a intervenção neurocirúrgica do tipo estereotáxica). Nossos pacientes fazem uso de levodopaterapia há mais de um ano, apresentando melhora dos sintomas com a medicação. Nenhum dos pacientes fez uso de neurolépticos ou anteeméticos (exceto Domperidona) nos últimos meses que antecederam a avaliação. Todos os sujeitos foram examinados no peno do "on" do efeito medicamentoso da levodopa. Apenas um paciente (8) teve seu exame clínico dificultado pelas discinesias. Nenhum dos pacientes fazia uso de drogas anticolinérgicas. A idade do início do quadro da doença de Parkinson foi superior a 45 anos em todos os pacientes. Nenhum apresentou sinais demenciais. A classificação empregada para estadiar os pacientes é de Hóehn e Yahr (1967) encontrando-se nesses pacientes distúrbios nos estágios de I a V. A metodologia aplicada baseou-se em: avaliação psicológica da depressão baseada no Inventário de Béky (1964) (medidas de depressão para pacientes adultos com distúrbios neurológicos); exame neurolingüístico (protocolo Montreal- Toulouse; exame de Masia, Módulo Standard Inicial, Versão Alpha - Projeto Cabral et ai, 1981 ); provas lingüísticas complementares (figura de Boston, leitura oral e interpretação de texto); repetição de uma lista de palavras e seqüencialização lógica temporal de figura de ação; exame audiométrico e discriminação vocal. Os objetivos da pesquisa tratam de: 1. Caracterizar os distúrbios de fala e escrita num grupo de parkinsonianos; 2. Verificar se as dificuldades de fala e da atividade da escrita nos sujeitos com mal de Parkinson levam-nos ao isolamento social; 3. Avaliar se um comprometimento como a diminuição da acuidade auditiva, subjacente ao processo de interação, interfere na atividade de fala; 4. Analisar as concepções de linguagem e de depressão adotadas nesse estudo, relacionando-as ao processo de interação de linguagem, na doença de Parkinson; 5. Verificar se uma atividade não lingüística, tal como o desenho está preservada e, se esta, se expressa de maneira significativa nos grupos de sujeitos parkinsonianos depressivos e não depressivos. Esse estudo permite concluir que os distúrbios de fala se caracterizam pela dificuldade de produção, podendo, em suas formas moderadas e graves, levar a dificuldade de compreensão. A dificuldade de fala se manifesta no paciente com mal de Parkinson como sinal importante no isolamento social, sendo a questão da auto-imagem sua causa maior. Dada a relevância da estratégia de reconstrução da linguagem nos parkinsonianos não depressivos, inferimos que a linguagem parece desempenhar um papel mediador de estados depressivos nos parkinsonianos / Abstract: This research has the aim of studying the relationship between language and Parkinson's disease social isolation. Given the frequency of symptons of depression that follows this disease and the importance of the language in social relations, we examine a group of 17 patients, 9 of them being non-depressive and 8 depressive, in the age of 48 and 77 years old, with idiopathic. Parkinsonism neurological diagnosis according to Hoehn and Yahr (1967) scale and to Fahn et alii (1987) speech scale. During the clinical-laboratorial investigations, these patients have not showed any signals or any indications in their exams that suggested secondary parkinsonism (vascular, tumoral, infeccions process, traumatism etc...) as patient submittes to neurosurgical interventions of stereotaxical type. Qur patients used levodopatherapy for more than a year, showing some improvements of the symptons with medication. None of the patients used neuroleptic or (excepet Domperidona) in the last months before the avaliation. AlI the patients were examined during a period when they were submitted to levodopa. Just one patient (8) has his clinical exam difficulted of the dementia. None of them used anticolinergie drugs. The beginning of Parkinson's disease was superior to 45 in all patients. None had dementiais signals. The classification employed to analyse the patients was the Hoehn and Yarh (1967) and we found some disturbs of stages from I to V in our patients. Qur methodology was based in: Psychological avaliation of the depression based in Beck's inventary measure of depression to adults patients with neurological disturbs; exams neurolinguistic (P.rotocolo Montreà1- T oulouse; Exame de Masia, Módulo Standard Inicial, Versão Alpha - Projeto Cabral et ai, 1981); complementary linguistic proof (figure of Boston, oral reading and text interpretation - repetition of a tist of words and the temporal logical sequencialization of action figures); audiometric exam and vocal discrimination. The finds objectives of this research are: 1. To characterize the speech and writing disturbs in a group of Parkinsonian. 2. To verif.y if the difficulties of speech and/or writing activity in Parkinson's disease leads the patient to social isolation. 4. To avaluate if hearing loss associated with interactive language process interferes with speech activities. 5. Analyse the language conception adopted in this research allows us to conclude that the speech disturbs are characterized by the production difficulty wich can lead in its moderated forms and severe to comprehension difIículty. The speech difIículty appears as an important signal in isolation, being the question of self-image its greatest cause. As the strategy of language in non depressive parkinsonians is important, we infer that the language plays a mediator role between different states of depression in parkinsonians / Mestrado / Mestre em Neurociencias
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Escape de ar nasal: avaliação com espelho graduado / Nasal air emission: assessment with graduated mirror.Garbino, Juliana Fracalosse 21 December 2007 (has links)
Objetivo: Estudar a avaliação clínica do escape de ar nasal (EAN) de indivíduos com disfunção velofaríngea a fim de verificar: a concordância entre os juízes na avaliação convencional do EAN, identificando as atividades de fala com respostas mais consensuais entre os juízes; qual atividade de fala apresenta maior relação com o escore geral atribuído pelos juízes; e se há associação entre os escores do EAN atribuído pelos juízes na avaliação convencional e os resultados obtidos na avaliação utilizando o Diagrama de Transcrição. Modelo: Estudo prospectivo que comparou duas diferentes formas de avaliação clínica do escape de ar nasal em indivíduos com disfunção velofaríngea. Local: Laboratório de Fisiologia, HRAC/USP. Participantes: 82 indivíduos, sendo 42 homens e 40 mulheres, com idade entre 7 e 48 anos, com disfunção velofaríngea decorrente de fissura de palato. Variáveis: Escore atribuído ao EAN pelos juízes na avaliação convencional, além de número de semicírculos e área, representativos do EAN no Diagrama de Transcrição. Resultados e Conclusão: Houve concordância substancial entre os juízes na avaliação convencional, bem como associação entre a avaliação convencional e a avaliação com o Diagrama de Transcrição, utilizando tanto os semicírculos quanto os valores de área como forma de análise, sendo que, aumentando o escore do EAN também aumenta-se o número de semicírculos e a área do embaçamento. / Objective: to investigate the clinical assessment of nasal air emission (NAE) in velopharyngeal dysfunction individuals, for the purpose of verifying: the agreement among the judges for the NAE conventional assessment, identifying the most common answers for speech activities given by the judges; which speech activity shows more relation to the general score given by the judges; and if there is association between the NAE conventional assessment scores and the results obtained during the Diagram of Transcription assessment. Design: A prospective analysis that compares two different ways of clinical assessment of NAE in individuals with velopharyngeal dysfunction. Setting: Physiology Laboratory, HRAC/USP. Participants: 82 individuals, 42 men and 40 women, from 7 to 48 years old, with velopharyngeal dysfunction due to palate cleft. Variables: The score related by the judges to the NAE, using the conventional assessment, besides the number of semicircle and area, representing the NAE on the Diagram of Transcription. Results and Conclusion: There was a strong agreement among the judges for the conventional assessment, also for the association between the conventional assessment and the Diagram of Transcription assessment, using the semicircles as well as the area values as a way of analysis. Thereby, when increasing NAE score, it also increases the number of semicircles and the fogging area.
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Elaboração de um instrumento para predizer o fechamento velofaríngeo com base nas características de fala e sua correspondência com as dimensões do orifício velofaríngeo / Developing a tool for predicting velopharyngeal closure based on speech characteristics and its correspondence with the velopharyngeal orifice areaScarmagnani, Rafaéli Higa 24 February 2017 (has links)
Introdução: Indivíduos com fissura labiopalatina podem apresentar alterações de fala específicas decorrentes da disfunção velofaríngea. Objetivo: Elaborar um intrumento para predizer o fechamento velofaríngeo (FVF), baseado na combinação dos sintomas de fala decorrentes da disfunção velofaríngea, aferidas na avaliação perceptivo-auditiva da fala e sua correspondência com a medida objetiva da dimensão do orifício velofaríngeo. Material e Método: Participaram deste estudo, 78 pacientes, com fissura de palato operada, com idade entre 6 e 45 anos. Os pacientes foram submetidos à avaliação aerodinâmica da fala por meio da técnica fluxo-pressão para classificação do FVF (medida da área velofaríngea) e à gravação audiovisual de amostra de fala. As amostras de fala foram editadas e analisadas por três fonoaudiólogas para classificação dos sintomas: hipernasalidade, emissão de ar nasal audível, classificação da competência velofaríngea, turbulência nasal, fraca pressão consonantal, sintomas ativos-articulação compensatória e mímica facial. A correlação entre as características perceptivas da fala e a classificação do FVF foi feita utilizando-se o coeficiente de correlação de Spearman. Foram desenvolvidos dois modelos estatísticos (discriminante e exploratório) a fim de predizer a classificação do FVF. Os testes de sensibilidade e especificidade foram aplicados a fim de se verificar a aplicabilidade clínica dos modelos. Resultados: Verificou-se forte correlação entre todos os sintomas de fala e a classificação do FVF. Ambos os modelos mostraram 88,7% de acertos ao predizer o FVF. A sensibilidade e especificidade para o modelo discriminante foi de 92,3% e 97,2%, respectivamente e de, 96,2% e 94,4% para o modelo exploratório, respectivamente. Conclusão: Foram desenvolvidas e apresentadas dois instrumentos para predizer o FVF a partir dos sintomas perceptivos da fala e a sua correspondência com o fechamento velofaríngeo determinado pela avaliação objetiva. Acredita-se que tais ferramentas contribuirão para o diagnóstico da disfunção velofaríngea na prática clínica. / Introduction: Individuals with cleft lip and palate may present specific speech disorders due to velopharyngeal dysfunction. Objective: To develop a tool in order to predict velopharyngeal closure (VFC), based on the combination of speech symptoms of velopharyngeal dysfunction, assessed in the auditory-perceptual evaluation and its correspondence with the instrumental measurement of velopharyngeal orifice size. Methods: Seventy eight patients with repaired cleft palate, aged 6 to 45 years, participated in this study. The patients undergone aerodynamic evaluation by means of pressure-flow technique to determine velopharyngeal closure (velopharyngeal orifice area) and audiovisual recording of speech samples. The samples were edited and analyzed by three speech-language pathologists for rating the symptoms: hypernasality, audible nasal air emission, velopharyngeal competence rating, nasal turbulence, weak pressure consonant, active symptoms (compensatory articulation error) and facial grimacing. Correlation between the perceptual speech characteristics and the velopharyngeal closure was performed by Spearman\'s correlation coefficient. Two statistical models (discriminant and exploratory) were developed to predict the VFC. The sensitivity and specificity tests were performed in order to verify the clinical applicability of the models. Results: There was a strong correlation between all speech symptoms and VFC. Both models showed 88.7% of accuracy on predicting VFC. The sensitivity and specificity for the discriminant model were 92.3% and 97.2%, respectively, and 96.2% and 94.4% for the exploratory model, respectively. Conclusion: In the present study two tools were developed and presented to predict VFC based on speech symptoms and its correspondence with the velopharyngeal closure determined by the objective evaluation. Both tools may contribute to the diagnosis of velopharyngeal dysfunction in clinical practice.
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Perfil da fluência de pré-escolares e escolares com gagueira / Fluency profile of preschool and school children who stutterPalharini, Talissa Almeida [UNESP] 30 May 2018 (has links)
Submitted by Talissa Almeida Palharini (talissa_palharini@hotmail.com) on 2018-06-22T13:07:54Z
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Dissertação_Talissa_Palharini.pdf: 2518691 bytes, checksum: 09f90387f138422f808865b109209799 (MD5) / Rejected by Satie Tagara (satie@marilia.unesp.br), reason: O Programa de Pós-Graduação de Marília não aceita a submissão parcial de teses/dissertações. Para mais informações entrar em contato com a Seção Técnica de Pós-Graduação. on 2018-06-22T18:45:43Z (GMT) / Submitted by Talissa Almeida Palharini (talissa_palharini@hotmail.com) on 2018-06-22T23:58:00Z
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Dissertação_Talissa_Palharini.pdf: 2518691 bytes, checksum: 09f90387f138422f808865b109209799 (MD5) / Approved for entry into archive by Satie Tagara (satie@marilia.unesp.br) on 2018-06-25T12:57:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-05-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Dados precisos da avaliação da fluência de pré-escolares e escolares com gagueira, falantes do Português Brasileiro são relevantes, pois além de propiciar o perfil da fluência destas populações, terão implicações no diagnóstico e terapia da gagueira infantil. Neste sentido, o objetivo geral deste trabalho foi investigar o perfil da fluência e a gravidade da gagueira de pré-escolares e escolares que gaguejam. Participaram da pesquisa 60 crianças de ambos os gêneros, com gagueira do desenvolvimento persistente, de 3 à 11 anos e 11 meses, divididos em dois grupos: Grupo de Pré-escolares com Gagueira (GPEG) composto por 30 pré-escolares, na faixa etária de 3 a 6 anos e 11 meses; e o Grupo de Escolares com Gagueira (GEG) composto por 30 escolares, na faixa etária de 7 a 11 anos e 11 meses. Todas crianças apresentaram no mínimo 3% de disfluências típicas da gagueira e mínimo de 11 pontos no Instrumento de Gravidade da Gagueira (SSI-4), o que equivale a uma gagueira de grau leve. Os seguintes procedimentos foram utilizados: avaliação da fluência da fala espontânea e classificação da gravidade da gagueira. Foi realizada a análise estatística dos dados com o teste dos “Postos Sinalizados de Wilcoxon” e “Teste de Friedman ANOVA e Kendall” para análise intragrupos, o teste de “Mann-Whitney” para análise intergrupos e o “Spearman” para análise de correlação. O nível de significância adotado para a aplicação dos testes estatísticos foi de 0,05. A análise dos dados foi realizada utilizando software STATISTICA versão 7.0. Os resultados mostraram que pré-escolares manifestaram maior frequência de disfluências de repetição em relação às disfluências de duração (p=0,038). Os escolares mostraram maior quantidade de outras disfluências (p=0,001) em comparação aos pré-escolares. A tipologia de disfluência típica da gagueira mais frequente foi a repetição de palavra monossilábica nos pré-escolares, e bloqueio nos escolares. Os grupos mostraram semelhanças quanto às tipologias mais e menos frequentes das outras disfluências, que foram respectivamente a hesitação e a repetição de frase. O escore dos concomitantes físicos do Instrumento de Gravidade da Gagueira foi maior nos escolares (p=0,005). A maioria dos pré-escolares foram classificados com gagueira moderada (60%), e o grau de gravidade leve prevaleceu nos escolares (40%). Conclui-se que o perfil da fluência de pré-escolares e escolares com gagueira foram semelhantes com relação: à frequência de disfluências típicas da gagueira, do total das disfluências e das disfluências de duração; à velocidade de fala, e; aos escores da frequência, da duração e do total do Instrumento de Gravidade da Gagueira. Ressalta-se que, a análise do perfil de pré-escolares e escolares com gagueira demonstrou que a gagueira inicia-se com suas manifestações na idade pré-escolar, reforçando que o fonoaudiólogo deve trabalhar e avaliar crianças com a queixa persistente desde o início do distúrbio. Os resultados mostram que com o decorrer dos anos, as crianças com gagueira começam a usar recursos de outras disfluências e de concomitantes físicos como estratégias para evitar a gagueira. / Accurate data of fluency assessment of preschool and school children who stutter, speakers of Brazilian Portuguese are relevant, besides providing the fluency profile of these populations, will have implications in the diagnosis and therapy of childhood stuttering. In this sense, the general objective of this work was to investigate the fluency profile and stuttering severity of preschool and school children who stutter. Participated of this study 60 children of both genders, with diagnosis of developmental persistent stuttering, from 3 to 11 years old and 11 months, divided in two groups: Preschool Group with Stuttering (PGS) composed of 30 preschool who stutter, aged 3 to 6 years old and 11 months; and the Schoolchildren Group with Stuttering (SGS) composed of 30 schoolchildren who stutter, aged 7 to 11 years old and 11 months. All children presented at least 3% of stuttering-like disfluencies and minimum the 11 points in the Stuttering Severity Instrument (SSI-4), which is equivalent to a mild stuttering. The following procedures were used: assessment of spontaneous speech fluency and classification of stuttering severity. Statistical analysis of the data was performed using the “Wilcoxon Signal Post” and “Friedman ANOVA and Kendall” tests for intragroup analysis, the “Mann-Whitney” test for intergroup analysis and the “Spearman” for correlation analysis. The level of significance adopted for the application of the statistical tests was 0.05. Data analysis was performed using STATISTICA software version 7.0. The results showed that the preschool group has a higher frequency of repetitive disfluencies in relation to duration disfluencies (p = 0.038). Schoolchildren showed more other disfluencies (p = 0.001) compared to preschoolers. The typology most frequent of stuttering-like disfluencies was monosyllabic word repetition in preschoolers, and block in schoolchildren. The groups showed similarities regarding the more and less frequent typologies of the other disfluencies, which were respectively the hesitation and the phrase repetition. The scores of the physical concomitants of the Stuttering Severity Instrument were higher in the schoolchildren (p = 0.005). Most preschoolers were classified with moderate stuttering (60%), and the degree of mild stuttering severity prevailed in schoolchildren (40%). It’s concluded that the fluency profile of preschoolers and schoolchildren who stutter were similar regarding to: the frequency of stuttering-like disfluencies, total of disfluencies and duration disfluencies; speech rate, and; frequency, duration, and total scores of the Stuttering Severity Instrument. It should be noted that the analysis of the profile of preschoolers and schoolchildren who stutter demonstrated that stuttering begins with their manifestations at the preschool age, reinforcing that the speech-language pathologist must work and evaluate children with persistent complaint since the beginning of the disorder. The results show that over the years, children who stutter begin to use resources from other disfluencies and physical concomitants as strategies to avoid stuttering.
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Teste de rastreamento de distúrbios articulatórios de fala em crianças de 1ª série do ensino fundamental públicoGoulart, Bárbara Niegia Garcia de January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Estudo comparativo de três técnicas de palatoplastia em pacientes com fissura labiopalatina por meio das avaliações perceptivo-auditiva e instrumental / Comparative study of three palatoplasty techniques in patients with cleft lip/palate through perceptual-auditory and instrumental assessmentPaniagua, Lauren Medeiros January 2009 (has links)
Introdução: A palatoplastia é o procedimento cirúrgico que visa à reconstrução do palato duro e/ou mole. Atualmente dispomos de diferentes técnicas que buscam o maior alongamento do palato mole junto à parede nasofaríngea para contribuir no funcionamento adequado do esfíncter velofaríngeo (EVF). Falhas no seu fechamento ocasionam disfunções na fala. Objetivo: Comparar os achados das avaliações perceptivo-auditiva e instrumental em pacientes com fissura labiopalatina operados mediante três técnicas distintas de palatoplastia. Métodos: A presente pesquisa realizou duas avaliações (perceptivo-auditiva e instrumental). Os dados foram obtidos de 26 pacientes, com aproximadamente 8 anos de pós-operatório, do total de 30 participantes de um ensaio clínico randomizado, cujos métodos foram descritos por Fróes Filho (2003). Os pacientes na época da cirurgia foram divididos em três grupos distintos com 10 participantes em cada um. O presente estudo avaliou: 10 pacientes da Técnica de Furlow, 7 pacientes da Técnica de Veau-Wardill-Kilner+Braithwaite e 9 pacientes da Técnica Znasal. Todos pacientes foram submetidos à avaliação perceptivo-auditiva por meio de gravação de fala. Também foi realizada a avaliação instrumental por meio do exame de videonasoendoscopia. A interpretação de ambos os procedimentos foi realizada separadamente por três fonoaudiólogas experientes, cegadas quanto ao tipo de técnica de palatoplastia. Para o julgamento perceptivo-auditivo considerou-se a presença ou ausência de hipernasalidade; grau de hipernasalidade segundo uma escala de severidade; presença ou ausência de distúrbio articulatório compensatório; presença ou ausência de emissão de ar nasal audível. Na avaliação instrumental foi estimado clinicamente o tamanho do gap do esfíncter velofaríngeo de acordo com uma escala de severidade. Resultados: As técnicas de Furlow e V-W-K+B apresentaram aproximadamente o dobro de hipernasalidade quando comparadas com a técnica Znasal, porém sem significância estatística. Houve menor ocorrência de Distúrbio Articulatório Compensatório e Emissão de Ar nasal Audível em todas as técnicas. Na avaliação instrumental, observou-se maior ocorrência de sujeitos sem gap na técnica Znasal em relação as demais. Conclusão: não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre as técnicas de palatoplastia nas duas avaliações. / Introduction: The palatoplasty is a surgical procedure aimed at the reconstruction of hard palate and / or soft. Currently we have different techniques that seek the greatest sling of the soft palate near the nasopharyngeal wall to contribute to the proper velopharyngeal sphincter functioning. Failures to its closure cause speech disorders. Objective: To compare the findings of auditory perceptual and instrumental evaluations in patients with cleft lip and palate surgery by three different techniques of palatoplasty. Method: The present research made two assessments (auditory perceptual and instrumental). The data were obtained from 26 patients, after approximately 8 years of post-operative, in a total of 30 subjects of a randomized clinical trial, whose methods were described by Fróes Filho (2003). The patients at the time of surgery were divided into three groups with 10 participants in each. This study evaluated: 10 patients in the Furlow technique, 7 patients of the Veau-Kilner-Wardill + Braithwaite technique and 9 patients in the Wardill-Kilner-Veau Braithwaite + Zetaplasty technique. All of them were submitted to perceptual assessment through their recording audio speech. It was also performed the instrumental evaluation through the videonasoendoscopy. The interpretation of both procedures was performed separately by three experienced speechlanguage pathologists blind on the type of palatoplasty technique. For the perceptual-auditory judgment, it was evaluated the presence or absence of hypernasality; degree of hypernasality using a scale of severity, presence or absence of compensatory articulation disorder, presence or absence of audible nasal air emission in all the techiniques. On the instrumental evaluation, it was clinically estimated the gap size of the velopharyngeal sphincter according to a severity scale. Results: The Furlow techniques and V-W-K+B presented approximately twice more of hipernasality when compared with the technique Znasal, however without statistical significant. There was a low occurrence of compensatory articulation disorder and emission of audible nasal air. In the instrumental assessment, it was seen more often subjects without gap in the Znasal technique comparing it to the others.Conclusion: It was not found statistically significant difference between palatoplasty techniques in the two assessments.
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Uma linguagem para modelagem do vocabulário de pranchas de comunicação alternativa / A vocabulary modeling language for alternative communication boardsFranco, Natália de Melo 23 May 2014 (has links)
Every year, the world’s population increases by, approximately, one hundred thousand
people whose disabilities severely limit their communication process. The cause of these
disabilities can be physical, psychological or cognitive. These people may have a limited
capacity of communication, resulting in accessibility problems in their daily lives and, for
these cases, Assistive Technologies based on Alternative Communication Boards (ACB) can
be used to aid communication. It is important that the contents of ACB reflect the needs and
preferences of each patient and that this content can be edited or evolved by professionals and
caregivers. Considering the need to personalize the ACB for each patient, the existing
solutions have two important limitations: 1) the personalization of content, when is possible,
is made by software developers, or through Graphical User Interface (GUI), by filling
predefined fields; and 2) the possibility of generating low-cohesive messages (e.g., "drink a
chocolate cookie"). A way to improve this customization is using a Domain-Specific
Modeling Language (DSML). Since this allows a graphical representation of domain
concepts, it improves learning and makes the use easier. This study supports the hypothesis
that a modeling language has the required expressiveness to allow personalization of the ACB
in several domains. In this context, this work aims to create a new paradigm for the ACB
content’s personalization in order to limit the occurrence of low-cohesive messages. The
specified DSML were evaluated by professionals in terms of feasibility and expressiveness. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Anualmente, a população mundial tem um acréscimo de, aproximadamente, cem mil
pessoas cujas deficiências limitam severamente seu processo de comunicação. São inúmeras
as causas destes impedimentos na fala, podendo ser de ordem física, psicológica ou cognitiva.
Essas pessoas podem ter sua capacidade de comunicação limitada, acarretando em problemas
de acessibilidade em seu cotidiano e, para estes casos, o uso de Tecnologias Assistivas
baseadas em Pranchas de Comunicação Alternativa (PCA) serve de auxílio para a
comunicação. É importante que os conteúdos da PCA reflitam as necessidades e preferências
de cada paciente e que este conteúdo possa ser evoluído ou editado por profissionais e
cuidadores. Dada a importância da personalização da PCA para cada tipo de paciente, as
soluções vigentes tem duas importantes limitações: 1) a personalização de conteúdo, quando
permitida, é feita ou por programadores, de maneira fechada, ou por meio de interface gráfica,
via o preenchimento de campos pré-definidos; e 2) a falta de coesão na mensagem (e.g.,
“beber um biscoito de chocolate”). Uma forma de melhorar esta personalização é utilizando
uma Linguagem de Modelagem Especifica de Domínio (DSML). Pois, esta permite diagramar
o conteúdo utilizando os conceitos do domínio, facilitando assim, sua aprendizagem e
utilização. Este trabalho se apoia na hipótese de que uma linguagem de modelagem tem a
expressividade necessária para possibilitar a personalização da PCA em diversos domínios,
atendendo aos diferentes interessados no seu uso. Neste contexto, esta dissertação visa à
criação de um novo paradigma para a personalização dos conteúdos de uma PCA. A proposta
é especificar uma linguagem de modelagem que permita a diagramação e personalização de
conteúdos de forma a limitar a ocorrência de mensagens sem coesão.
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Gravidade do transtorno fonológico, consciência fonológica e praxia articulatória em pré-escolares / Severity of phonological disorder, phonological awareness and articulatory praxis in preschoolersSouza, Thaís Nobre Uchôa [UNIFESP] 25 November 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:17Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009-11-25 / Objetivo: caracterizar um grupo de pré-escolares com Transtorno Fonológico segundo a gravidade do transtorno, o nível de consciência fonológica e o desempenho em provas de praxia articulatória, e investigar a existência de correlações entre essas variáveis. Método: Participaram 56 pré-escolares (meninos e meninas) na faixa etária entre 04 anos a 06 anos e 11 meses, com e sem queixa relacionada à fala. Foram separados em Grupo Pesquisa – GP (28 pré-escolares) e Grupo de Comparação – GC (28 pré-escolares pareados aos do GP) segundo a presença ou ausência de alterações de fala, respectivamente. Foram avaliados quanto à fala por meio do Teste de Linguagem Infantil - ABFW - Parte A: Fonologia, proposta por Wertzner (2004), que possibilitou a análise dos processos fonológicos e a posterior identificação da gravidade do transtorno fonológico por meio do cálculo da Porcentagem de Consoantes Corretas - PCC (Shriberg, Kwiatkowski,1982). As habilidades de Consciência Fonológica foram estudadas a partir do teste Consciência Fonológica: Instrumento de Avaliação Seqüencial (CONFIAS), elaborado por Moojen et al. (2003). Avaliaram-se as praxias articulatórias por meio do Protocolo de Avaliação das Praxias Articulatórias e Buco-faciais (Campos, Hage, 2001). Os dados foram tabulados e analisados por meio do aplicativo Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 16.0. Aplicou-se o teste não-paramétrico de Mann-Withney U e o teste Wilcoxon para comparar variáveis intragrupo e intergrupo e o teste de correlação bivariada, por meio do coeficiente de Spearman, para correlacionar as variáveis. Foi adotado o intervalo de confiança de 95%. Resultados: Os pré-escolares com Transtorno Fonológico apresentaram desempenho inferior aos seus pares sem alterações de fala em tarefas de consciência fonológica e praxia articulatória. A gravidade do Transtorno Fonológico mostrou correlação estatística de fraca a moderada, com consciência fonológica e praxia articulatória. A praxia articulatória mostrou correlação estatística fraca com consciência fonológica em nível de fonema nos pré-escolares com Transtorno Fonológico. Em ambos os grupos foi constatada a existência de correlação positiva moderada entre consciência fonológica total, consciência fonológica nível de sílaba e consciência fonológica nível de fonema. Conclusão: O grupo de pré-escolares com Transtorno Fonológico caracterizou-se pela maior quantidade de meninos, da faixa etária de 5 anos e do grau de gravidade levemente-moderado. A gravidade do Transtorno Fonológico apresentou correlação com a consciência fonológica e com a praxia articulatória. A praxia articulatória apresentou correlação com a consciência fonológica em nível de fonema nos pré-escolares com Transtorno Fonológico. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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ESTRATÉGIAS DE REPARO EM ONSET SIMPLES UTILIZADAS POR CRIANÇAS COM DESENVOLVIMENTO FONOLÓGICO NORMAL E DESVIANTE / THE USE OF REPAIR STRATEGIES IN SIMPLE ONSET BY CHILDREN WITH NORMAL AND DISORDERED PHONOLOGICAL DEVELOPMENTGhisleni, Maria Rita Leal 05 March 2009 (has links)
Repair strategies represent the resources used to adequate the accomplishment of the target-system to the child‟s phonological system. Children use these resources instead of the segment and/or syllabic structure that they do not know or instead of the productions they do not master yet. This study was made with the objective of describing and comparing the repair strategies used in the Simple Onset position by subjects with normal phonological development (NPD) and subjects with evolutional phonological disorder (EPD), besides verifying the repair strategies used by the subjects with different severity levels of EPD. In this research, we used speech samples containing the production of Simple Onset of 36 subjects (18 boys and 18 girls), aged between 1:2 and 4:2; 29, with NPD, and 12 subjects (6 boys and 6 girls), aged between 4:00 and 6:11;29, with EPD. The data were statically analyzed in the Computer Package VARBRUL in Windows environment (Varbwin). The repair strategies used by the subjects with NPD were: phoneme omission (32%), syllable omission (19%), desonorization (13%), semivocalization (13%), anteriorization (9%), posteriorization (5%), liquid substitution /r/[l] (5%), others (3%) and plosivization (1%). In the EPD subjects, it was observed: anteriorization (31%), phoneme omission (19%), posteriorization (13%), desonorization (11%), others (8%), plosivization (8%), semivocalization (7%), liquid substitution /r/[l] (2%) and syllable omission (1%). It is possible to see more similarities than differences in the favorable variables in the achievement of the strategies in the NPD and EPD. As for the repair strategies used, considering the severity of the EPD, the informants with severe disorder (SD) have a higher probability of producing plosivization, posteriorization, semivocalization and others. The Moderate-Severe Disorder (MSD) favors anteriorization, desonorization, among others. The Mild-Moderate Disorder (AMD), on the other hand, favors posteriorization, semivocalization and desonorization. As for the Mild Disorder (MD), there were more occurrences of posteriorizations and anteriorizations. The higher the level of severity of the phonological disorder, the more children use repair strategies, whether because they do not know the segment yet or because they do not master its production. / As estratégias de reparo representam os recursos utilizados para adequar a realização do sistema-alvo ao sistema fonológico infantil. As crianças utilizam estes recursos no lugar do segmento e/ou da estrutura silábica que ainda não conhecem ou cuja produção não dominam. Este estudo foi realizado com o objetivo de descrever e comparar as estratégias de reparo utilizadas na posição de Onset Simples por sujeitos com desenvolvimento fonológico normal (DFN) e com desvio fonológico evolutivo (DFE), além de verificar as estratégias de reparo utilizadas pelos sujeitos com diferentes gravidades do DFE. Na pesquisa, foram utilizadas amostras de fala com dados de produção de Onset Simples de 36 sujeitos (18 meninos e 18 meninas), com idades 1:2 a 4:2;29, com DFN, e 12 sujeitos (6 meninos e 6 meninas), com idades 4:00 a 6:11;29, com DFE. Os dados foram analisados estatisticamente através do Pacote Computacional VARBRUL em ambiente Windows (Varbwin). As estratégias de reparo utilizadas pelos sujeitos com DFN foram: omissão do fonema (32%), omissão de sílaba (19%), dessonorização (13%), semivocalização (13%), anteriorização (9%), posteriorização (5%), substituição de líquida /r/[l] (5%), outros (3%) e plosivização (1%). No DFE, observou-se: anteriorização (31%), omissão do fonema (19%), posteriorização (13%), dessonorização (11%), outros (8%), plosivização (8%), semivocalização (7%), substituição de líquida /r/[l] (2%) e omissão de sílaba (1%). Observam-se mais semelhanças do que diferenças nas variáveis favorecedoras na realização das estratégias no DFN e DFE. No que se refere às estratégias de reparo utilizadas, considerando-se a gravidade do DFE, os informantes com Desvio Severo (DS) têm maior probabilidade de realizar plosivização, posteriorização, semivocalização e outras. No Desvio Moderado-Severo (DMS), há favorecimento da ocorrência de anteriorização, dessonorização e entre outras. O Desvio Médio-Moderado (DMM) favorece a posteriorização, semivocalização e dessonorização. O Desvio Médio (DM) apresentou maior probabilidade de realização de posteriorizações e anteriorizações. Quanto maior a gravidade do desvio fonológico, mais as crianças utilizam estratégias de reparo, pois ainda não conhecem o segmento ou trata-se de produção que ainda não dominam.
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AMBIENTES FAVORÁVEIS À PRODUÇÃO DAS PLOSIVAS NO DESVIO FONOLÓGICO / FAVORABLE ENVIRONMENT TO THE PRODUCTION OF STOPS IN THE PHONOLOGICALBerticelli, Aline 28 February 2012 (has links)
Purpose: To verify which linguistic and extralinguistic variables influence the correct production of plosive phonemes in children with atypical phonological development. Methods: Speech data from 45 children with atypical phonological development were used. The data are part of a data basis in which 17 girl and 28 boys were selected. The subjects were between four and eight years old. The considered linguistic variables were word position, tonicity, number of syllables, preceding and following context, and repair strategies. The considered extralinguistic variables were sex, degree of phonological disorder, and age. The statistic analysis was carried out through the statistical program Varbrul. Results: The correct production of /p/ was supported by moderate-severe and mild-moderate disorder groups, post-tonic syllable, following context with //, female sex. The plosive acquisition occurred with 5:6; the correct production of /b/ was supported by the group mild-moderate, preceding context /o/, following context /i/, male sex, and the variant no repair strategy prevailed, and the segment was not acquired until 7:5; the production of /t/ was supported by the mild disorder group, words with one syllable, preceding context //, following context /ãn/, male sex, the variant no repair strategy prevailed and the phoneme was acquired with 5:6; for the phoneme /d/, the correct production was supported by the male sex, words with four syllables or more, preceding context //, following context /en/, mild disorder group, no repair strategy was prevalent and the segment was not acquired until 8:0; for the phoneme /k/, the correct production was favorable in post-tonic syllables, preceding context /n/, following context [w], moderate-severe disorder group, male sex, the variant no repair strategy prevailed, and the phoneme was acquired with 7:6; for the phoneme /g/, the correct production was supported by the male sex, post-post-tonic and pre-pre-tonic syllables, preceding context with /u/, following context with /i/, moderate-severe and mild disorder group, no repair strategy prevailed, and the phoneme was acquired with 8:0. Conclusion: The subjects of this study showed more difficulty to acquire voiced segments, because no phoneme was acquired until the verified age. The acquisition of voiceless plosives did not occur in a linear way, frequent declines happened in different age groups. The children seem to use more simple motor acts to emit one segment after the other, to facilitate correct production. This class of consonants seems to be produced easily by subjects with phonological disorder, because the variant no repair strategy prevailed. Besides, these phonemes seem to be facilitated in no stressed syllables. / Objetivos: Verificar quais variáveis linguísticas e extralinguísticas influenciam a produção correta dos fonemas plosivos em crianças com desvio fonológico. Método: Foram utilizados dados de fala de 45 crianças com diagnóstico de desvio fonológico pertencentes a um Banco de Dados, sendo 17 do sexo feminino e 28 do sexo masculino com idades entre quatro e oito anos. As variáveis linguísticas consideradas foram a posição na sílaba e na palavra, a tonicidade, o número de sílabas, o contexto precedente e seguinte e as estratégias de reparo. As variáveis extralinguísticas consideradas foram o sexo, a gravidade do desvio fonológico e a idade. Os dados foram submetidos à análise estatística através do programa Varbrul. Resultados: A produção correta do fonema /p/ foi favorecida pelos graus moderado-grave e moderado leve de desvio, sílaba pós-tônica, contexto seguinte //, sexo feminino e a aquisição desta plosiva ocorreu aos 5:6; a produção correta do fonema /b/ foi favorecida pelo grau de desvio moderado-leve, contexto precedente /o/, contexto seguinte /i/, sexo masculino, prevaleceu a variante nenhuma estratégia de reparo e o segmento não foi adquirido até os 7:5; a produção correta do fonema /t/ foi favorecida pelo grau de desvio leve, palavras com uma sílaba, contexto precedente //, contexto seguinte /an/, sexo masculino, prevaleceu a variante nenhuma estratégia de reparo e foi adquirido aos 5:6; para o fonema /d/, a produção correta foi favorecida pelo sexo masculino, palavras com quatro ou mais sílabas, contexto precedente //, contexto seguinte /en/, grau de desvio leve, nenhuma estratégia de reparo prevaleceu e o segmento não foi adquirido até os 8:0; para o fonema /k/, a produção correta foi favorecida pela sílaba pós-tônica, contexto precedente /n/, contexto seguinte [w], grau de desvio moderado-grave, sexo masculino, prevaleceu a variante nenhuma estratégia de reparo e o fonema foi adquirido aos 7:6; para o fonema /g/, a produção correta foi favorecida pelo sexo masculino, sílaba pós-pós-tônica e pré-pré-tônica, contexto precedente /u/, contexto seguinte /i/, grau de desvio moderado-grave e leve, prevaleceu a variante nenhuma estratégia de reparo e o fonema não foi adquirido até os 8 anos. Conclusão: Os sujeitos desta pesquisa demonstraram dificuldade de aquisição de segmentos sonoros, já que nenhum foi adquirido até a idade verificada. A aquisição das plosivas surdas não ocorreu de forma linear, sempre havendo quedas nas diferentes faixas etárias. As crianças parecem utilizar atos motores mais econômicos na emissão de um segmento ao outro, como um fator facilitador à produção correta. Esta classe de consoantes parece ser de fácil produção para os sujeitos com desvio fonológico, já que houve predomínio de nenhuma estratégia de reparo. Ainda, estes fonemas parecem ser facilitados quando em sílabas que não sejam tônicas.
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