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A confiabilidade da ultrassonografia tridimensional na avaliação de parâmetros morfológicos e biométricos do assoalho pélvico de mulheres com dor pélvica crônica e dispareunia / The reliability of three-dimensional ultrasonography in the evaluation of morphological and biometric parameters of the pelvic floor of women with chronic pelvic pain and dyspareunia

Carmo, Maria Aparecida Mazzutti Verlangieri 25 March 2019 (has links)
Introdução- A dor pélvica crônica é patologia debilitante em mulheres em idade reprodutiva, considerada problema de saúde pública, responsável por gasto anual nos EUA acima de 5 bilhões de dólares com diagnóstico desconhecido em cerca de 60% dos casos e se associa a dispareunia em 50% dos casos. E fundamental a obtenção de métodos diagnósticos dessa patologia. A ultrassonografia tridimensional vem se mostrando método de confiabilidade para avaliação do assoalho pélvico. ObjetivoAvaliar as lesões do músculo levantador do ânus (MLA) e a confiabilidade inter e intraobservador da biometria do assoalho pélvico pela ultrassonografia 3D em mulheres com dor pélvica crônica e dispareunia. Métodos- O estudo incluiu 49 pacientes com dor pélvica crônica e dispareunia no HCFMRP-USP. A aquisição dos blocos de ultrassonografia 3D foi realizada por dois examinadores de forma independente e \"cegados\", via transperineal utilizando a sonda RIC5-9D. Foram coletados três blocos por paciente (total 147) que foram analisados pelo examinador A (estudo intraobservador) e pelos examinadores A e B (estudo interobservador). A análise das medidas intraobservador foi realizada em dois tempos com intervalo de 90 dias. Os seguintes parâmetros foram avaliados: diâmetro transverso do hiato, diâmetro ânteroposterior do hiato, área hiatal, espessura do MLA às 3 e 9 h, as distâncias entre o músculo levantador do ânus e a uretra (DMLU) direita (D) e esquerda (E) e calculados os coeficientes de correlação intraclasse (CCI) e o coeficiente de correlação de concordância (CCC). Os gráficos correlação e de Bland e Altmann com seus limites de concordância (LC) foram elaborados. Adicionalmente os examinadores avaliaram as lesões do MLA através de sistema de score. Resultados - Na análise intraobservador os melhores parâmetros foram o diâmetro ântero-posterior (CCC 0,98; CCI 0,99 e LC 4,5%), a área hiatal Omni-VCI (CCC 0,99; CCI 0,98 e LC 3,8%) e área hiatal render (CCC 0,99; CCI 0,99 e LC 5,4%). Os parâmetros menos reprodutíveis foram a espessura do MLA às 3 h (CCC 0,58, CCI 0,90 e LC 28,2%) e 9 h (CCC 0,53, CCI 0,93 e LC 29,7%). Na análise interobservador os melhores parâmetros foram o diâmetro ântero-posterior (CCC 0,96; CCI 0,97 e LC 5,4) e a área hiatal Omni-VCI (CCC 0,97; CCI 0,97 e LC 8,9%). Os piores parâmetros foram espessura do MLA às 3 h (CCC 0,30; CCI 0,34 e LC de 38,2%) e às 9 h (CCC 0,32; CCI 0,32 e LC 35,1%). Tais achados foram reforçados pelos gráficos de Bland and Altman e de correlação. As lesões do levantador do ânus foram observadas em 10,2% (5/49) com excelente concordância. Conclusão - A avaliação do assoalho pélvico pela ultrassonografia transperineal em pacientes com dor pélvica crônica e dispareunia foi reproduzível através das análises morfológicas das lesões, do estudo biométrico intra ou interobservador para o diâmetro ântero-posterior, área hiatal render e Omni-VCI. Entretanto as medidas do diâmetro transverso do hiato, a espessura do MLA, o DMLU e a distância uretra ânus não são recomendadas para uso clínico devendo estar restritos à pesquisa / Introduction: Chronic pelvic pain is a debilitating condition in women of childbearing age, considered a public health problem, responsible for annual US spending of over US $ 5 billion, with an unknown diagnosis in about 60% of the cases and is associated with dyspareunia in 50% of cases. It is fundamental to obtain diagnostic methods for this pathology. Three-dimensional ultrasonography has shown to be a reliable method for evaluation of the pelvic floor. Objective: to assess levator ani muscle (LAM) injury and intra/interobserver reliability of pelvic floor biometry by 3D ultrasound in women with chronic pelvic pain and dyspareunia. Methods: The study included 49 women with pelvic pain and dyspareunia of the HCFMRP-USP. Two examiners performed the acquisition of 3D ultrasound via transperineal using the probe RIC5-9D independently and blindly. There were collected three blocks per patient (total 147) that were analyzed by the observer A (intraobserver study) and A and B (interobserver study). The analysis of the intraobserver measurements was performed in two times with 90 days apart. The following parameters were evaluated: the hiatal transverse diameter, hiatal anteroposterior diameter, hiatal area, thickness of the LAM at the 3 h and 9 h positions and right and left levator-urethra gap (LUG) measurements and calculated the intra-class correlation coefficient (ICC) and concordance correlation coefficient (CCC). Plots of correlation and Bland and Altmann with the limits of agreement (LoA) were constructed. Additionally, the observers evaluated the LAM injury using a score system. Results: In the intraobserver analisys the best parameters were the anteroposterior diameter (CCC 0.98; ICC 0.99 and LoA 4.5%), the hiatal area Omni-VCI (CCC 0.99; ICC 0.98 and LoA 3,8%) and hiatal area render (CCC 0.99; ICC 0.99 and LC 5.4%). The least reproducible parameters were the LAM thickness at 3 h (CCC 0.58, ICC 0.90 and LC 28.2%) and 9 h (CCC 0.53, ICC 0.93 and LC 29.7%). In relation to the interobserver analysis the best parameters were the anteroposterior diameter (CCC 0.96; ICC 0.97 and LoA 5.4) and the hiatal area Omni-VCI (CCC 0.97; ICC 0.97 and LC 8.9%). The worst results were LAM thickness at 3 h (CCC 0.30; ICC 0.34 and LC de 38.2%) and at 9 h (CCC 0.32; ICC 0.32 and LC 35.1%). Such findings were enforced by Bland and Altman and correlation plots. The LAM injuries were observed in 10.2% (5/49) with excellent concordance. Conclusions: The assessment of pelvic floor by transperineal ultrasound in patients with chronic pelvic pain and dyspareunia was reproducible either by morphology of LAM injuries or by biometric study, using intra or interobserver analysis for the anteroposterior diameter, hiatal area render and Omni-VCI. However, the measurements for the hiatal transverse diameter, levator ani thickness, right and left LUG and urethra-anus distance are not recommended for clinical use and it should be restricted for research purpose
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Mediadores inflamatórios na dor pélvica crônica identificação de possíveis marcadores séricos da doença / Inflammatory mediators in women with chronic pelvic pain

Rocha, Marcelo Gondim 05 August 2010 (has links)
ROCHA, MG. Mediadores inflamatórios na dor pélvica crônica Identificação de possíveis marcadores séricos da doença. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2010. Introdução: Dor pélvica crônica é uma doença de elevada prevalência e fisiopatologia complexa. Os métodos diagnósticos muitas vezes são insuficientes e, em decorrência, o tratamento e seguimento das mulheres é difícil. Inúmeras doenças que se apresentam com dor crônica tem um perfil inflamatório, que ainda não foi investigado para o tema em questão. Objetivos: Quantificar os níveis de óxido nítrico (NO) e das metaloproteinases 2 (MMP-2) e 9 (MMP-9) no plasma de mulheres com dor pélvica crônica. Pacientes e métodos: Foram incluídas 64 mulheres, subdivididas em 02 grupos: dor pélvica crônica e grupo controle, com 37 pacientes no primeiro grupo e 27 pacientes no segundo grupo. As pacientes do grupo de estudo eram seguidas no Ambulatório de Dor Pélvica e Endoscopia e as pacientes do grupo controle eram seguidas no Ambulatório de Anticoncepção do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP. Foi realizada a mensuração clínica da dor através de uma escala unidimensional (VAS) e uma escala multidimensional (McGill). Também foram preenchidas as escalas de ansiedade e depressão (HAD). Indivíduos com qualquer evidência de processos inflamatórios, hipertensão, tabagismo ou uso de contraceptivos hormonais foram excluídos. Indivíduos tomando medicação para a dor, como analgésicos ou antiinflamatórios foram solicitados a pará-los 72 horas antes de participar do estudo. Foi coletada uma amostra sanguínea de 10 ml, no ato da consulta. Esse material foi armazenado em frasco próprio com anti-coagulante, processado imediatamente no local para separação do plasma e armazenado em freezer, a -70C para mensuração subseqüente. As concentrações de espécies relacionadas ao NO (nitrato) em líquidos foram medidas, sempre em triplicata, pelo método da quimioluminescência, que é um dos métodos mais simples, sensíveis e precisos disponíveis para medir NO. Foi utilizado um analisador de NO (Sievers Model 280 NO Analyzer - Boulder, CO, EUA), o qual permite medir NO em quantidades tão pequenas quanto 1 pmol. A atividade das MMP-2 e MMP-9 no plasma serão determinadas pelo método da zimografia, que consiste em uma eletroforese das amostras em um sistema SDS/PAGE que inclui o substrato da enzima (gelatina) no gel de separação, de modo a permitir a evidenciação e quantificação da atividade da enzima. Resultados: Os níveis plasmáticos de NO foram maiores nas pacientes com DPC quando comparadas às pacientes do grupo controle (16.8 ± 7.9 versus 12.2 ± 2.4, respectivamente (P = 0.0016). Especificamente, os níveis plasmáticos de NO foram maiores nas pacientes com DPC de origem visceral quando comparadas às pacientes com dor exclusivamente somática ou aos controles saudáveis (19.2 ± 8.9 versus 12.4 ± 1.8 versus 12.2 ± 2.4, respectivamente) (P=0.0001). Não observamos uma correlação entre os níveis plasmáticos de NO e a duração dos sintomas (em meses) (Spearman r = 0.04, 95%CI:-0.34 to 0.40, P = 0.84) ou com a intensidade dos sintomas dolorosos: EAV (Spearman r =:-0.18, 95%CI:-0.52 to 0.20, P=0.34), ou McGill (Spearman r = -0.06, 95%CI:-0.41 to 0.30, P =0.72). Com relação às MMP´s, não houve diferença estatística entre os dois grupos. Conclusões: Os níveis plasmáticos de NO encontram-se elevados em mulheres com DPC, especialmente naquelas com dor de origem visceral. Este fato pode ser considerado uma possibilidade no seguimento de pacientes com DPC, visto que pode ser usado como um marcador sérico para a doença. Já a dosagem das MMP-s não se mostrou útil como marcador plasmático para mulheres com DPC. / Background: Chronic pelvic pain is a disease of high prevalence and a complex pathophysiology. The diagnostic methods are often inadequate and, consequently, treatment and follow-up of women is quite difficult. Several diseases that present with chronic pain has an inflammatory profile, which has not yet been investigated for the topic. Aim: to quantify levels of nitric oxide (NO) and metalloproteinases 2 (MMP-2) and 9 (MMP-9) in plasma of women with chronic pelvic pain. Methods: 64 women were included in the sudy and divided into 02 groups: chronic pelvic pain and control group with 37 patients in the first group and 27 patients in the second group. Patients in the study group were followed at the Endoscopy and Pelvic Pain Unit and the control group patients were followed in the Contraception Unit of the Hospital of the Medical School of Ribeirão Preto University of São Paulo. We performed the measurement of clinical pain by a unidimensional scale (VAS) and a multidimensional scale (McGill). Anxiety and depression scales were also filled. Individuals with any evidence of inflammation, hypertension, smoking or use of hormonal contraceptives were excluded. Individuals taking medication for pain, such as painkillers or antiinflammatory drugs were asked to stop them 72 hours before entering the study. A blood sample was collected from 10 ml during the appointment. This material was stored in bottle itself with anti-coagulant (EDTA and / or heparin), processed immediately on site for plasma separation and stored in a -70 ºC freezer. The concentrations of species related to NO were measured in liquid, always in triplicate by the method of chemiluminescence, which is one of the most simple, sensitive and accurate available to measure NO. We used a NO analyzer (Sievers Model 280 NO Analyzer - Boulder, CO, USA), which allows the measurement of NO in quantities as small as 1 pmol. The activity of MMP-2 and MMP-9 in plasma was determined by the zymography method, which consists of an electrophoresis of the samples in an SDS / PAGE system, which includes the enzyme substrate (gelatin) in the gel separation, allowing the disclosure and quantification of enzyme activity. Results: Plasma NO levels were higher in CPP women than in controls (16.8 ± 7.9 versus 12.2 ± 2.4, respectively) (P=0.0016). Furthermore, plasma nitrate levels were higher in CPP women with evidence of pain of visceral origin than in CPP women with evidence of an exclusive somatic component or controls (19.2 ± 8.9 versus 12.4 ± 1.8 versus 12.2 ± 2.4, respectively) (P=0.0001). No correlation was detected between NO levels and duration of symptoms or intensity of pain. Regarding the MMP\'s, there was no statistical difference between the two groups. Conclusion: Plasma levels of NO are elevated in women with CPP, especially those with visceral pain. This fact can be considered an option in treating patients with CPP as it can be used as a serum marker for the disease. On the other hand, MMP´s did not turn out to be a good serum marker for women with CPP.
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O IMPACTO DA DOR PÉLVICA CRÔNICA NA QUALIDADE DE VIDA DAS MULHERES?

Luz, Rosa Azevedo da 02 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:54:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ROSA AZEVEDO DA LUZ.pdf: 2733181 bytes, checksum: 33f5625707dda92fee0de48ecb07a255 (MD5) Previous issue date: 2011-06-02 / Chronic pelvic pain (CPP) has been acknowledged as a frequent chronic condition affecting the lives of women. This study evaluates the impact of CPP in the Quality of Life (QofL) of women cared for in the gynecological outpatient service of Hospital das Clinicas at the Federal University of Goiás. This cross-sectional descriptive study was conducted with 50 women with CPP and 50 women without CPP. Data were collected through structured interviews addressing socio-demographic and economic information in addition to clinical and surgical aspects. QofL was evaluated through the generic questionnaire Medical Outcomes Study 36®-Item Short-Form Health Survey (SF-36), and depression through the Beck Depression Inventory (BDI). Intensity of pain was inferred by a visual analogue scale. Descriptive statistical analyzes, mean comparison test, correlation and multiple linear regression analyzes were carried out. The level of significance was set at 0.05. The average age of women with CPP was 41.65 years old (±9.42) and those without CPP were 28.97 years old (±6.68). Both groups, with and without CPP, included women with secondary school of mixed race, with stable partners, who performed domestic chores, were economically active and the primary income earners, with two children in average. Significant differences were found between the groups concerning: age, income, housing, and dysuria; 52% of the women with CPP reported intense pain. The left iliac fossa was the most frequent site of pain. Physical effort and sexual intercourse prevailed as factors that worsen pain. Analgesic and rest were among factors improving pain. From the women s perspective, emotional state, trauma due to physical and/or sexual abuse as well as childbirth were factors that contributed to the development of CPP. A total of 57% women reported that surgical treatment did not change pain intensity. When QofL of the two groups were compared, women with CPP presented worse scores in all the dimensions evaluated through the SF-36 with exception of mental health. A significant negative correlation between pain intensity and pain dimension from the SF-36 was observed, as well as among depression and the dimensions emotional aspects and mental health . A high prevalence of depression was identified in both groups: 72% in those with CPP and 58% without CPP. The group with CPP presented the worse score in depression. The Cronbach s alpha varied between 0.76 and 0.79 for the BDI, indicating good reliability of the instruments. The conclusion is that CPP has a significant negative impact on these women s QofL and depression was important in the QofL. / A dor pélvica crônica (DPC) tem sido reconhecida como uma condição crônica frequente que afeta a vida das mulheres. O objetivo do estudo foi avaliar o impacto da DPC na qualidade de vida (QV) das mulheres atendidas no ambulatório de ginecologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. Optou-se por um estudo descritivo de corte transversal, em 50 mulheres com DPC e 50 sem DPC. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista estruturada com informações para avaliação das características sociodemográficas, econômicas, aspectos clínicos e cirúrgicos. A QV foi avaliada por um questionário genérico The Medical Outcomes Study 36®-Item Short- Form Health Survey (SF-36), e depressão investigada, pelo Inventário de Depressão de Beck (BDI). A intensidade da dor foi aferida pela escala visual analógica (EVA). Foram realizadas análises estatísticas descritivas, testes de comparação de médias, correlações e regressão linear múltipla. O nível de significância foi 0,05. A média de idade das mulheres com DPC foi de 41,65 (±9,42) anos e aquelas sem DPC 28,97 (±6,68) anos. Os grupos com e sem DPC caracterizaram-se por incluírem mulheres com nível médio de escolaridade, cor parda, companheiros fixos, que exerciam serviços domésticos e estavam economicamente ativas, responsáveis pela renda familiar e em média com dois filhos. Houve diferença significativa entre ambos os grupos nas variáveis: idade, renda, moradia e disúria. Evidenciou-se que 52% das mulheres com DPC referiram dor intensa. A fossa ilíaca esquerda foi o local de maior ocorrência da dor. O esforço físico e relação sexual prevaleceram como fatores de piora. Entre os fatores de melhora da dor identificou-se, o uso de analgésico e o repouso. Na percepção das mulheres, o estado emocional, estresse, trauma por abuso físico e/ou sexual, bem como, o parto foram citados como fatores que contribuíram para o desenvolvimento da DPC. 57% das mulheres relataram que a intensidade da dor não mudou com o tratamento cirúrgico. Ao comparar, a avaliação da QV dos dois grupos identificou-se que as mulheres com DPC apresentaram piores escores em todas as dimensões avaliadas pelo SF-36, exceto na dimensão saúde mental. Houve correlação negativa, significativa, entre intensidade da dor e a dimensão dor do SF-36, e da depressão com as dimensões, aspectos emocionais e saúde mental. Identificou-se, alta prevalência de depressão, em ambos os grupos, 72% com DPC e 58% sem DPC. O grupo com DPC apresentou pior escore de depressão. O alfa de Cronbach variou entre 0,76 e 0,79 para as dimensões do SF-36 e entre 0,85 e 0,86 para o BDI, caracterizando boa confiabilidade dos instrumentos. Conclui-se que a dor pélvica crônica causa impacto negativo significativo na QV dessas mulheres, e a depressão foi um fator impactante na avaliação da QV.
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Avaliação da embolização de varizes periuterinas em pacientes com dor pélvica crônica secundária à síndrome da congestão pélvica / Evaluation of embolization of periuterine varices in patients with chronic pelvic pain secondary to congestion syndrome pelvic

Siqueira, Flavio Meirelles de 11 July 2016 (has links)
Introdução: a dor pélvica crônica é um problema que afeta uma significativa parcela de pacientes que buscam atendimento ginecológico. Dentre suas etiologias, destaca-se a síndrome de congestão pélvica, causada por insuficiência venosa pélvica. A justificativa deste estudo foi verificar se a técnica endovascular pode ser considerada estratégia terapêutica efetiva e válida para a população brasileira. Objetivo: avaliar a resposta clínica e a taxa de sucesso após embolização de varizes periuterinas em pacientes com dor pélvica crônica secundária à síndrome de congestão pélvica, e relatar a segurança do tratamento endovascular e o índice de complicações. Materiais e métodos: coorte retrospectiva de pacientes submetidas a tratamento endovascular da síndrome de congestão pélvica em nosso serviço, no período de janeiro de 2012 até novembro de 2015. Foram analisados dados relativos aos antecedentes das pacientes, achados de exames de imagem, veias embolizadas, taxa de complicações e resposta clínica baseada na escala visual analógica de dor. Resultados: Foi realizada embolização de varizes periuterinas em 22 pacientes no período estudado, sendo que quatro delas realizaram uma segunda embolização. Foi observada redução da dor em 17 pacientes considerando-se a primeira embolização (77.3%) e em 3 pacientes na segunda embolização (75%). Foram observadas complicações menores em 5 pacientes, como hipotensão postural, dor no pós-operatório e perfuração venosa sem repercussão clínica durante o procedimento. Conclusão: O presente estudo apresentou resultados satisfatórios da embolização de varizes periuterinas na redução dos sintomas de pacientes com dor pélvica crônica secundária à síndrome de congestão pélvica, mostrando-se como método seguro. / Introduction: Chronic pelvic pain accounts a significant number of gynecologic referrals. Among its etiologies, there is the pelvic congestion syndrome, caused by pelvic venous insufficiency. The rationale of this study was to determine whether endovascular technique can be considered effective and valid therapeutic strategy for the Brazilian population. Objective: To evaluate the clinical response and the success rate after periuterine varices embolization in patients with chronic pelvic pain secondary to pelvic congestion syndrome, and report the safety of endovascular treatment and the rate of complications. Materials and methods: Retrospective cohort of patients undergoing endovascular treatment of pelvic congestion syndrome in our department from January 2012 to November 2015. Data were analyzed on the background of patients, imaging findings, embolized veins, rate complications and clinical response based on visual analog pain scale. Results: We performed peiruterine varices embolization in 22 patients during the study period, four of which held a second embolization. 17 patients reported a reduction in pelvic pain considering the first embolization (77.3%) and 3 patients in the second embolization (75%). Minor complications were observed in 5 patients, such as postural hypotension, postoperative pain and venous perforation during the procedure, without clinical repercussion. Conclusion: The present study showed satisfactory improvement of clinical symptons after periuterine varices embolization in patients with chronic pelvic pain secondary to pelvic congestion syndrome, showing up as a safe method.
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PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À DOR PÉLVICA CRÔNICA EM MULHERES DE SÃO LUÍS - MA / PREVALENCE AND FACTORS ASSOCIATED WITH CHRONIC PELVIC PAIN IN WOMEN OF SAO LUIS - MA

Coelho, Leidyane Silva Caldas 20 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:16:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LEIDYANE SILVA CALDAS COELHO.pdf: 559392 bytes, checksum: de7bdcf9a036acd7ba79efc36d2d8ce0 (MD5) Previous issue date: 2010-12-20 / FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO DO MARANHÃO / BACKGROUND: Chronic pelvic pain (CPP) is a debilitating disease and highly prevalent, with great impact on quality of life and productivity, and significant costs to health services. OBJECTIVE: To estimate the prevalence of CPP and the factors associated with women in Sao Luís- MA. METHODS: A study cross-sectional was conducted during one year in São Luís with 1.470 women over 14 years and had already had menarche. We used a systematic sampling process. Women were taken from homes of order 3, which corresponded to interview women in a house, jumping two places again, and interview the women of the next house, and so on until we get the sufficient number of interviews, pre-written in the sizing sample. The choice of the neighborhoods studied was conducted by random drawing of maps of the neighborhoods. The instrument of data collect was a questionnaire completed by the interviewer. The quantitative variables were compared using unpaired t test after confirmation of normal distribution by Kolmogorov-Smirnov test, while Fisher's exact test or chi-square tests were used to analyze qualitative variables. We selected the significant variables identified (P<0.10). After that, values of 0 or 1 were given for the absence or presence of CPP. A logistic regression was used to identify the significant independent variables and to estimate the simultaneous impact of these factors on assessment of CPP and the results were expressed by OR and 95%IC, considering P<0.05. RESULTS: CPP prevalence was 19.3%. On logistic regression, the factors independently associated with CPP were: abdominal surgery (OR 33.02, 95%CI [16.8-64.7]), dyspareunia (OR 5.0, 95%CI [3.0-8.3]), dysmenorrhea (OR 2.6, 95%CI [ 2.0-3.5]), alcoholism (OR 1.7, 95%CI [1.3-2.2]), headache (OR 2.2, 95%CI [1.7-2.9], low back pain (OR 2.2, 95%CI [1.7-2.9]), coffee intake (OR 0.18; 95%CI [0:13 to 0:25]); incision (OR 200, 95%CI [110-350]), transverse incision (OR 18, 95%CI [12-28]), section (OR 160, 95%CI [96-270]), smoking (OR 1.7, 95%CI [1.2-2.5]), pelvic inflammatory disease (OR 2.7, 95%CI [1.9-3.8]), abdominal distension (OR 1.5, 95%CI [1.0-2.3] ) symptoms of bladder irritation (OR 0.77, 95%CI [0.59-1.0]) and illicit drugs (OR 3.4, 95%CI [0.90-13]). CONCLUSION: The prevalence of CPP is high and is associated with abdominal surgery, cesarean section, longitudinal and transverse incisions, dyspareunia, dysmenorrhea, alcoholism, headache and back pain. / INTRODUÇÃO: A dor pélvica crônica (DPC) é uma doença debilitante e de alta prevalência, com grande impacto na qualidade de vida e produtividade, além de custos significantes para os serviços de saúde. OBJETIVOS: Estimar a prevalência de DPC e os fatores associados às mulheres em São Luís-MA. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo transversal durante 1 ano em São Luís com 1.470 mulheres acima de 14 anos e que já haviam tido a menarca. Utilizou-se um processo de amostragem sistemática. Foram tomadas mulheres das residências de ordem 3, o que correspondeu a entrevistar as mulheres da casa 1, pular duas casas novamente, e entrevistar as mulheres da casa seguinte, e assim por diante até obtermos o número de entrevistas suficientes e pré-definidas no dimensionamento amostral. A escolha dos bairros estudados foi realizada por meio de sorteio aleatório dos mapas dos bairros. O instrumento de coleta de dados foi um questionário preenchido pelo entrevistador. As variáveis quantitativas foram comparadas pelo teste t não pareado após a confirmação da distribuição de normalidade pelo teste Kolmogorov-Smirnov, enquanto o teste exato de Fisher ou teste do qui-quadrado foram utilizados para analisar as variáveis qualitativas. Inicialmente, foram selecionadas apenas as variáveis significativas identificadas com p < 0,10. Depois disso, os valores de 0 ou 1 foram dadas para a ausência ou presença de DPC. A regressão logística foi utilizada para identificar as variáveis significativas e independentes para estimar o impacto simultâneo destes fatores na avaliação de dor pélvica crônica e os resultados foram expressos por OR e IC 95%, considerando p <0,05. RESULTADOS: A prevalência de DPC foi de 19.3%. Na regressão logística, os fatores independentes associados com a DPC foram: cirurgia abdominal (OR 33.02; IC95% [16.8-64.7]); dispareunia (OR 5.0;IC95% [3.0 8.3]); dismenorréia (OR 2.6; IC95% [2.0 3.5]); etilismo (OR 1.7; IC95% [1.3 2.2]); cefaléia (OR 2.2; IC95% [1.7 2.9]; lombalgia (OR 2.2; IC95% [1.7 2.9]); ingestão de café (OR 0.18; IC95% [0.13 0.25]); incisão longitudinal (OR 200; IC95% [110-350]); incisão transversal (OR 18; IC95% [12- 28]); cesárea (OR 160; IC95% [96 270]); tabagismo (OR 1.7; IC95% [1.2 2.5]); doença inflamatória pélvica (OR 2.7; IC95% [1.9-3.8]); distensão abdominal (OR 1.5; IC95% [1.0-2.3]); sintomas urinários (OR 0.77; IC95% [0.59-1.0]) e drogas ilícitas (OR 3.4; IC95% [0.90-13]). CONCLUSÃO: A prevalência de DPC é alta e está associada à cirurgia abdominal, cesárea, incisões cirúrgicas longitudinal e transversal, dispareunia, dismenorréia, alcoolismo, tabagismo, cefaléia e lombalgia.
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Avaliação da eficácia de duas formulações de anticoncepcionais combinados de uso contínuo no tratamento da dismenorréia moderada ou grave / Evaluation the efficacy of two formulations of continuous combined contraceptive in the treatment of moderate or severe dysmenorrhoea

Thiago Rodrigues Dantas Pereira 10 June 2009 (has links)
Avaliar a eficácia de duas formulações de contraceptivos orais combinados, uma contendo 20&#61549;g de etinilestradiol e 100 &#61549;g de levonorgestrel (grupo 1) e outra contendo 30&#61549;g de etinilestradiol e 150 &#61549;g de levonorgestrel (grupo 2), no controle da dismenorréia moderada a grave. Ensaio clínico aberto, prospectivo e randomizado. O cálculo amostral evidenciou que 11 pacientes seriam necessárias em cada grupo para detectar uma diferença de 1,5 pontos na escala analógica visual. As pacientes foram avaliadas no início do estudo e com 6 meses de uso de medicação. A escala analógica visual foi usada para avaliar a dismenorréia, a dispareunia e a dor não-cíclica. O questionário de Beck foi usado para avaliar depressão e o Short-Form-36 foi usado para avaliar a qualidade de vida. Outros desfechos avaliados foram os efeitos adversos e o controle do ciclo. No grupo 1, oito pacientes completaram o estudo e no grupo 2, dez pacientes. Não houve diferença, aos seis meses, entre os grupos 1 e 2 nos desfechos avaliados. Ao combinarmos os dois grupos, houve redução significativa dos escores para dismenorréia (p<0,0001), dispareunia (p<0,04) e dor não cíclica (p<0,006) com o uso dos contraceptivos hormonais. Houve melhora da qualidade devida observada em todos os domínios do Short-form 36 e redução dos escores do questionário de Beck em 8 dos 12 questionários analisados. Não ocorreram eventos adversos graves. Os contraceptivos orais de uso contínuo mostraram-se muito eficientes no controle da dismenorréia moderada a grave. Este efeito pode ser medido também pela melhora na qualidade de vida das pacientes tratadas. Como são medicações de baixo custo e com poucos efeitos colaterais, constituem uma das primeiras opções no tratamento de pacientes com dismenorréia moderada a grave. / Evaluate the efficacy of two different oral contraceptive formulations, one containing 20 &#61549;g of etinilestradiol and 100 &#61549;g of levonorgestrel (group 1) and the other with 30 &#61549;g of etinilestradiol and 150 &#61549;g of levonorgestrel(group 2). Methods: This is an open label, prospective and randomized clinical trial. It was calculated that 11 patients in each group were necessary to detect a difference of 1,5 points on the pain scale. After randomization, each group was evaluated at the beginning and at 6 months of treatment. The visual analogue scale was used to assess dysmenorrhea, dyspareunia and non-menstrual pain. To asses quality of life the Short-form 36 questionnaire was used and the beck inventory was used to measure depression. Adverse events and bleeding episodes were also recorded. On group 1 a total of eight patients completed the study and on group 2 there were ten patients. There was no statistical difference between the two groups after six months of treatment on all outcomes evaluated. Combining the two groups, there was a significative reduction of dysmenorrhea (p<0,0001), dyspareunia (p<0,04) and non-menstrual pain (p<0,006) with the oral contraceptives and there were no major adverse events. It was also observed an important improvement on all short-form 36 domains and reduction on 8 out of 12 Becks questionnaires. Conclusion: Continuous oral contraceptive use is very effective on the management of moderate to severe dysmenorrhea. This effect could also be seen on quality of life improvement after the treatment. Because of the low cost and few side effects of the medication, oral contraceptives should be used as first line treatment.
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A acupuntura na dor pélvica crônica, na dispareunia e na qualidade vida de mulheres com endometriose / The acupuncture in clinical manifestations of endometriosis

Sousa, Tatiane Regina de 09 July 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-12T17:32:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tatiane Sousa.pdf: 223894 bytes, checksum: d43a7a7b2668bcaf6f2defcc652ec1ec (MD5) Previous issue date: 2015-07-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The type randomized clinical trial. This study aims to observe the effects of acupuncture protocol in chronic pelvic pain (DPC) in dyspareunia and quality of life (QOL) of women with endometriosis. This condition has been widely commented due to the increase in the number of counted cases in Brazil alone in women with endometriosis index increased 65% in seven years and to date the therapeutic use show only palliative. To test the effect of acupuncture were selected 42 women from the waiting list by laparoscopy the University Hospital of Florianópolis. They were divided into two different sample groups, the first received the experimental treatment by acupuncture and the other received a placebo treatment, where needles were punctured 3 cm distant of the indicated points. Each group underwent five treatment sessions lasting an average of 40 minutes. Randomisation was done by computer (Internet Clinical Trials Management System: CITMAS) and the allocationsequence was performed by a lab assistant and hides the project team responsible for collecting the information. To monitor the effects of intervention it used the visual analog scale (VAS) and a questionnaire about quality of life for EHP 30 endometriosis (endometriosis health profile 30). As of variables was performed in 3 different times, pre, post and two months after completion of therapy. The analysis of the results was performed with the SAS softwear version 9.1.3 using ANOVA and showed decrease in VAS scores for DPC and dyspareunia in both groups analyzed, but the results remained only two months after therapy in the experimental group. Regarding QOL was improvement in all the variables analyzed, but they were statistically significant only in the experimental group, except for the variable infertility. Thus we conclude that acupuncture has beneficial and lasting results for up to 2 months after the end of therapy. / Do tipo ensaio clínico randomizado. Esta pesquisa tem como objetivo observar os efeitos de um protocolo de acupuntura na dor pélvica crônica (DPC), na dispareunia e na qualidade de vida (QV) de mulheres com endometriose. Esta afecção vem sendo bastante comentada em função do aumento do número de casos computados, só no Brasil o índice de mulheres com endometriose aumentou 65% em sete anos e até o presente momento as terapêuticas utilizadas mostram-se apenas paliativas. Para testar o efeito da acupuntura foram selecionadas 42 mulheres da lista de espera por videolaparoscopia do Hospital universitário de Florianópolis. Elas foram alocadas em dois grupos amostrais diferentes, o primeiro recebeu o tratamento experimental por acupuntura e o outro recebeu uma terapêutica placebo, onde as agulhas foram punturadas 3 centímetros distantes dos pontos indicados. Cada grupo passou por 5 sessões detratamento com duração média de 40 minutos. A aleatorização foi feito por computador (Internet Ensaios Clínicos Sistema de Gestão: CITMAS) e a sequência de alocação foi executada por um assistente do laboratório e oculta a equipe do projeto responsável pelas coletas das informações. Para acompanhar os efeitos da intervenção foi utilizada a escala visual analógica (EVA) e o questionário de qualidade de vida para endometriose EHP 30 (endometriosis health profile 30). A medida das variáveis foi realizada em 3 tempos distintos, pré, pós e 2 meses após o término da terapia. A analise dos resultados foi executada com o softwear SAS versão 9.1.3 através da ANOVA e demonstrou diminuição dos escores da EVA para DPC e dispareunia em ambos os grupos analisados, porém os resultados só se mantiveram 2 meses após a terapia no grupo experimental. Já em relação a QV ocorreu melhora de todos as variáveis analisadas, mas elas foram estatisticamente significativas apenas no grupo experimental, com exceção da varíavel infertilidade. Assim conclui-se que a acupuntura apresenta resultados benéficos e duradouros por até 2 meses após o término da terapia.
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Avaliação da eficácia de duas formulações de anticoncepcionais combinados de uso contínuo no tratamento da dismenorréia moderada ou grave / Evaluation the efficacy of two formulations of continuous combined contraceptive in the treatment of moderate or severe dysmenorrhoea

Thiago Rodrigues Dantas Pereira 10 June 2009 (has links)
Avaliar a eficácia de duas formulações de contraceptivos orais combinados, uma contendo 20&#61549;g de etinilestradiol e 100 &#61549;g de levonorgestrel (grupo 1) e outra contendo 30&#61549;g de etinilestradiol e 150 &#61549;g de levonorgestrel (grupo 2), no controle da dismenorréia moderada a grave. Ensaio clínico aberto, prospectivo e randomizado. O cálculo amostral evidenciou que 11 pacientes seriam necessárias em cada grupo para detectar uma diferença de 1,5 pontos na escala analógica visual. As pacientes foram avaliadas no início do estudo e com 6 meses de uso de medicação. A escala analógica visual foi usada para avaliar a dismenorréia, a dispareunia e a dor não-cíclica. O questionário de Beck foi usado para avaliar depressão e o Short-Form-36 foi usado para avaliar a qualidade de vida. Outros desfechos avaliados foram os efeitos adversos e o controle do ciclo. No grupo 1, oito pacientes completaram o estudo e no grupo 2, dez pacientes. Não houve diferença, aos seis meses, entre os grupos 1 e 2 nos desfechos avaliados. Ao combinarmos os dois grupos, houve redução significativa dos escores para dismenorréia (p<0,0001), dispareunia (p<0,04) e dor não cíclica (p<0,006) com o uso dos contraceptivos hormonais. Houve melhora da qualidade devida observada em todos os domínios do Short-form 36 e redução dos escores do questionário de Beck em 8 dos 12 questionários analisados. Não ocorreram eventos adversos graves. Os contraceptivos orais de uso contínuo mostraram-se muito eficientes no controle da dismenorréia moderada a grave. Este efeito pode ser medido também pela melhora na qualidade de vida das pacientes tratadas. Como são medicações de baixo custo e com poucos efeitos colaterais, constituem uma das primeiras opções no tratamento de pacientes com dismenorréia moderada a grave. / Evaluate the efficacy of two different oral contraceptive formulations, one containing 20 &#61549;g of etinilestradiol and 100 &#61549;g of levonorgestrel (group 1) and the other with 30 &#61549;g of etinilestradiol and 150 &#61549;g of levonorgestrel(group 2). Methods: This is an open label, prospective and randomized clinical trial. It was calculated that 11 patients in each group were necessary to detect a difference of 1,5 points on the pain scale. After randomization, each group was evaluated at the beginning and at 6 months of treatment. The visual analogue scale was used to assess dysmenorrhea, dyspareunia and non-menstrual pain. To asses quality of life the Short-form 36 questionnaire was used and the beck inventory was used to measure depression. Adverse events and bleeding episodes were also recorded. On group 1 a total of eight patients completed the study and on group 2 there were ten patients. There was no statistical difference between the two groups after six months of treatment on all outcomes evaluated. Combining the two groups, there was a significative reduction of dysmenorrhea (p<0,0001), dyspareunia (p<0,04) and non-menstrual pain (p<0,006) with the oral contraceptives and there were no major adverse events. It was also observed an important improvement on all short-form 36 domains and reduction on 8 out of 12 Becks questionnaires. Conclusion: Continuous oral contraceptive use is very effective on the management of moderate to severe dysmenorrhea. This effect could also be seen on quality of life improvement after the treatment. Because of the low cost and few side effects of the medication, oral contraceptives should be used as first line treatment.
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Avaliação da embolização de varizes periuterinas em pacientes com dor pélvica crônica secundária à síndrome da congestão pélvica / Evaluation of embolization of periuterine varices in patients with chronic pelvic pain secondary to congestion syndrome pelvic

Flavio Meirelles de Siqueira 11 July 2016 (has links)
Introdução: a dor pélvica crônica é um problema que afeta uma significativa parcela de pacientes que buscam atendimento ginecológico. Dentre suas etiologias, destaca-se a síndrome de congestão pélvica, causada por insuficiência venosa pélvica. A justificativa deste estudo foi verificar se a técnica endovascular pode ser considerada estratégia terapêutica efetiva e válida para a população brasileira. Objetivo: avaliar a resposta clínica e a taxa de sucesso após embolização de varizes periuterinas em pacientes com dor pélvica crônica secundária à síndrome de congestão pélvica, e relatar a segurança do tratamento endovascular e o índice de complicações. Materiais e métodos: coorte retrospectiva de pacientes submetidas a tratamento endovascular da síndrome de congestão pélvica em nosso serviço, no período de janeiro de 2012 até novembro de 2015. Foram analisados dados relativos aos antecedentes das pacientes, achados de exames de imagem, veias embolizadas, taxa de complicações e resposta clínica baseada na escala visual analógica de dor. Resultados: Foi realizada embolização de varizes periuterinas em 22 pacientes no período estudado, sendo que quatro delas realizaram uma segunda embolização. Foi observada redução da dor em 17 pacientes considerando-se a primeira embolização (77.3%) e em 3 pacientes na segunda embolização (75%). Foram observadas complicações menores em 5 pacientes, como hipotensão postural, dor no pós-operatório e perfuração venosa sem repercussão clínica durante o procedimento. Conclusão: O presente estudo apresentou resultados satisfatórios da embolização de varizes periuterinas na redução dos sintomas de pacientes com dor pélvica crônica secundária à síndrome de congestão pélvica, mostrando-se como método seguro. / Introduction: Chronic pelvic pain accounts a significant number of gynecologic referrals. Among its etiologies, there is the pelvic congestion syndrome, caused by pelvic venous insufficiency. The rationale of this study was to determine whether endovascular technique can be considered effective and valid therapeutic strategy for the Brazilian population. Objective: To evaluate the clinical response and the success rate after periuterine varices embolization in patients with chronic pelvic pain secondary to pelvic congestion syndrome, and report the safety of endovascular treatment and the rate of complications. Materials and methods: Retrospective cohort of patients undergoing endovascular treatment of pelvic congestion syndrome in our department from January 2012 to November 2015. Data were analyzed on the background of patients, imaging findings, embolized veins, rate complications and clinical response based on visual analog pain scale. Results: We performed peiruterine varices embolization in 22 patients during the study period, four of which held a second embolization. 17 patients reported a reduction in pelvic pain considering the first embolization (77.3%) and 3 patients in the second embolization (75%). Minor complications were observed in 5 patients, such as postural hypotension, postoperative pain and venous perforation during the procedure, without clinical repercussion. Conclusion: The present study showed satisfactory improvement of clinical symptons after periuterine varices embolization in patients with chronic pelvic pain secondary to pelvic congestion syndrome, showing up as a safe method.
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Mediadores inflamatórios na dor pélvica crônica identificação de possíveis marcadores séricos da doença / Inflammatory mediators in women with chronic pelvic pain

Marcelo Gondim Rocha 05 August 2010 (has links)
ROCHA, MG. Mediadores inflamatórios na dor pélvica crônica Identificação de possíveis marcadores séricos da doença. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2010. Introdução: Dor pélvica crônica é uma doença de elevada prevalência e fisiopatologia complexa. Os métodos diagnósticos muitas vezes são insuficientes e, em decorrência, o tratamento e seguimento das mulheres é difícil. Inúmeras doenças que se apresentam com dor crônica tem um perfil inflamatório, que ainda não foi investigado para o tema em questão. Objetivos: Quantificar os níveis de óxido nítrico (NO) e das metaloproteinases 2 (MMP-2) e 9 (MMP-9) no plasma de mulheres com dor pélvica crônica. Pacientes e métodos: Foram incluídas 64 mulheres, subdivididas em 02 grupos: dor pélvica crônica e grupo controle, com 37 pacientes no primeiro grupo e 27 pacientes no segundo grupo. As pacientes do grupo de estudo eram seguidas no Ambulatório de Dor Pélvica e Endoscopia e as pacientes do grupo controle eram seguidas no Ambulatório de Anticoncepção do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP. Foi realizada a mensuração clínica da dor através de uma escala unidimensional (VAS) e uma escala multidimensional (McGill). Também foram preenchidas as escalas de ansiedade e depressão (HAD). Indivíduos com qualquer evidência de processos inflamatórios, hipertensão, tabagismo ou uso de contraceptivos hormonais foram excluídos. Indivíduos tomando medicação para a dor, como analgésicos ou antiinflamatórios foram solicitados a pará-los 72 horas antes de participar do estudo. Foi coletada uma amostra sanguínea de 10 ml, no ato da consulta. Esse material foi armazenado em frasco próprio com anti-coagulante, processado imediatamente no local para separação do plasma e armazenado em freezer, a -70C para mensuração subseqüente. As concentrações de espécies relacionadas ao NO (nitrato) em líquidos foram medidas, sempre em triplicata, pelo método da quimioluminescência, que é um dos métodos mais simples, sensíveis e precisos disponíveis para medir NO. Foi utilizado um analisador de NO (Sievers Model 280 NO Analyzer - Boulder, CO, EUA), o qual permite medir NO em quantidades tão pequenas quanto 1 pmol. A atividade das MMP-2 e MMP-9 no plasma serão determinadas pelo método da zimografia, que consiste em uma eletroforese das amostras em um sistema SDS/PAGE que inclui o substrato da enzima (gelatina) no gel de separação, de modo a permitir a evidenciação e quantificação da atividade da enzima. Resultados: Os níveis plasmáticos de NO foram maiores nas pacientes com DPC quando comparadas às pacientes do grupo controle (16.8 ± 7.9 versus 12.2 ± 2.4, respectivamente (P = 0.0016). Especificamente, os níveis plasmáticos de NO foram maiores nas pacientes com DPC de origem visceral quando comparadas às pacientes com dor exclusivamente somática ou aos controles saudáveis (19.2 ± 8.9 versus 12.4 ± 1.8 versus 12.2 ± 2.4, respectivamente) (P=0.0001). Não observamos uma correlação entre os níveis plasmáticos de NO e a duração dos sintomas (em meses) (Spearman r = 0.04, 95%CI:-0.34 to 0.40, P = 0.84) ou com a intensidade dos sintomas dolorosos: EAV (Spearman r =:-0.18, 95%CI:-0.52 to 0.20, P=0.34), ou McGill (Spearman r = -0.06, 95%CI:-0.41 to 0.30, P =0.72). Com relação às MMP´s, não houve diferença estatística entre os dois grupos. Conclusões: Os níveis plasmáticos de NO encontram-se elevados em mulheres com DPC, especialmente naquelas com dor de origem visceral. Este fato pode ser considerado uma possibilidade no seguimento de pacientes com DPC, visto que pode ser usado como um marcador sérico para a doença. Já a dosagem das MMP-s não se mostrou útil como marcador plasmático para mulheres com DPC. / Background: Chronic pelvic pain is a disease of high prevalence and a complex pathophysiology. The diagnostic methods are often inadequate and, consequently, treatment and follow-up of women is quite difficult. Several diseases that present with chronic pain has an inflammatory profile, which has not yet been investigated for the topic. Aim: to quantify levels of nitric oxide (NO) and metalloproteinases 2 (MMP-2) and 9 (MMP-9) in plasma of women with chronic pelvic pain. Methods: 64 women were included in the sudy and divided into 02 groups: chronic pelvic pain and control group with 37 patients in the first group and 27 patients in the second group. Patients in the study group were followed at the Endoscopy and Pelvic Pain Unit and the control group patients were followed in the Contraception Unit of the Hospital of the Medical School of Ribeirão Preto University of São Paulo. We performed the measurement of clinical pain by a unidimensional scale (VAS) and a multidimensional scale (McGill). Anxiety and depression scales were also filled. Individuals with any evidence of inflammation, hypertension, smoking or use of hormonal contraceptives were excluded. Individuals taking medication for pain, such as painkillers or antiinflammatory drugs were asked to stop them 72 hours before entering the study. A blood sample was collected from 10 ml during the appointment. This material was stored in bottle itself with anti-coagulant (EDTA and / or heparin), processed immediately on site for plasma separation and stored in a -70 ºC freezer. The concentrations of species related to NO were measured in liquid, always in triplicate by the method of chemiluminescence, which is one of the most simple, sensitive and accurate available to measure NO. We used a NO analyzer (Sievers Model 280 NO Analyzer - Boulder, CO, USA), which allows the measurement of NO in quantities as small as 1 pmol. The activity of MMP-2 and MMP-9 in plasma was determined by the zymography method, which consists of an electrophoresis of the samples in an SDS / PAGE system, which includes the enzyme substrate (gelatin) in the gel separation, allowing the disclosure and quantification of enzyme activity. Results: Plasma NO levels were higher in CPP women than in controls (16.8 ± 7.9 versus 12.2 ± 2.4, respectively) (P=0.0016). Furthermore, plasma nitrate levels were higher in CPP women with evidence of pain of visceral origin than in CPP women with evidence of an exclusive somatic component or controls (19.2 ± 8.9 versus 12.4 ± 1.8 versus 12.2 ± 2.4, respectively) (P=0.0001). No correlation was detected between NO levels and duration of symptoms or intensity of pain. Regarding the MMP\'s, there was no statistical difference between the two groups. Conclusion: Plasma levels of NO are elevated in women with CPP, especially those with visceral pain. This fact can be considered an option in treating patients with CPP as it can be used as a serum marker for the disease. On the other hand, MMP´s did not turn out to be a good serum marker for women with CPP.

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