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Expressões emocionais faciais na percepção de crianças com síndrome de down

Pena, Carla Cristina Vasconcelos 15 April 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, 2011. / Submitted by Max Lee da Silva (bruce1415@hotmail.com) on 2011-06-20T19:53:29Z No. of bitstreams: 1 2011_CarlaCristinaVasconcelosPena.pdf: 608750 bytes, checksum: 3b19161d60995fefc1fa2349609904c0 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2011-06-20T20:29:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_CarlaCristinaVasconcelosPena.pdf: 608750 bytes, checksum: 3b19161d60995fefc1fa2349609904c0 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-20T20:29:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_CarlaCristinaVasconcelosPena.pdf: 608750 bytes, checksum: 3b19161d60995fefc1fa2349609904c0 (MD5) / A Síndrome de Down é uma das alterações cromossômicas mais comuns. Dentre as diversas características que compõem esta síndrome o atraso no desenvolvimento cognitivo nos primeiros anos de vida é real e leva, com o passar dos anos, a quadros de deficiência intelectual, se desdobrando em diversos aspectos, sendo um deles a dificuldade no reconhecimento de expressões emocionais faciais. Os estudos são unânimes em afirmar a presença de alterações neste reconhecimento, no entanto divergem quais dentre as expressões universais descritas por Charles Darwin (1872) - alegria, tristeza, nojo, surpresa, medo e raiva - são mais afetadas e suas correlações. O presente estudo objetivou investigar os aspectos ligados ao reconhecimento das 6 expressões emocionais faciais universais em uma população de crianças de 6 a 11 anos de idade, sendo 30 crianças com Síndrome de Down e 30 do grupo controle. Para isso, utilizou-se o Teste de Percepção de Expressões Emocionais Faciais (TEPEF), software para avaliação do reconhecimento de emoções faciais. O WISC III foi usado para triagem e obtenção de dados sobre o funcionamento cognitivo geral dos participantes. Verificou-se que as crianças com Síndrome de Down apresentaram alteração no reconhecimento das expressões de nojo, surpresa e medo, mantendo o reconhecimento de alegria, tristeza e raiva em níveis compatíveis com o grupo controle. Não houve distinção no reconhecimento de emoções faciais quanto ao seu caráter positivo ou negativo. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Down Syndrome is one of the most common of all chromosomal alterations. Among the several characteristics that are part of this syndrome, the delay in the cognitive development in the first years of life is real and becomes, with the passing of the years, intellectual deficiencies which unfold into several aspects, one of them being the difficulty in the recognition of emotional facial expressions. Studies are unanimous in affirming the presence of alterations in the process of recognition, but they diverge, however, on their choice of which of the universal expressions described by Charles Darwin (1872) –happiness, sadness, disgust, surprise, fear and anger are the most affected, as well as the correlations among them. The present study’s objective was to investigate aspects linked to the recognition of the six universal, facial, emotional expressions in a population of children aged from 6 to 11 divided into two groups: One of 30 children with Down Syndrome and the other, 30 children in a control group. For this purpose, the Teste de Percepção de Expressões Emocionais Faciais (TEPEF) was used to evaluate the recognition of facial emotions. The WISC III was used for the purpose of a triage and to obtain data on the general cognitive functioning of the participants. It was, therefore, verified that children with Down Syndrome presented alterations in their recognition of the expression of disgust, surprise and fear, but maintaining, however, their recognition of happiness, sadness and anger in levels compatible with the control group. There was no discernible distinction in facial expressions among the groups in the recognition of positive or negative reactions.
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La educación más allá del aula. Una experiencia comunitaria con la discapacidad intelectual

Lopa Peralto, Diego 10 April 2018 (has links)
Desde la dualidad que representa mi desempeño profe­sional, como psicólogo de una asociación de personas con discapacidaded intectual y profesor universitario, sentí, desde el primer día que pisé un aula, la necesi­dad casi obsesiva de acercar ambos mundos. ¿Cómo es posible transmitir a un ser humano, y más a un futuro profesional de la educación, el concepto de diversidad en un aula donde todos eran básicamente iguales? En el otro lado, estaban los usuarios de la asociación, personas en su mayoría afectadas por el síndrome de Down que acuden regularmente para recibir una atención y a los que, más allá de alejarlos de la sociedad, trataba de pre­parar para una vida autónoma e inclusiva. Sin embargo, qué paradoja: ¿qué podía transmitirles yo sobre la vida, si la vida estaba allí fuera? Esta es una experiencia de integración de recursos donde alumnos de magisterio y personas con discapacidad caminarán en un proceso de aprendizaje recíproco
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Autopercepção corporal e o desempenho em funções motoras de crianças com Síndrome de Down

SILVA, D. K. S. 28 August 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:41:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9648_DISSERTAÇÃO OFICIAL.pdf: 913198 bytes, checksum: 19017cc1f7e6ffd1c45e9d778eb6cbe9 (MD5) Previous issue date: 2017-08-28 / A relação entre autopercepção corporal e movimento é imprescindível para a estruturação psicomotora do indivíduo. Sabe-se que crianças com Síndrome de Down (SD) apresentam um desenvolvimento diferenciado com relação à integração sensorial perceptiva de si, que pode gerar dificuldade na realização de algumas funções, como as de alcance e preensão. O objetivo desta pesquisa foi, portanto, verificar a associação entre autopercepção corporal, desempenho nas funções de alcance e preensão e parâmetros cinemáticos em crianças SD. A pesquisa foi dividida em duas fases, denominadas, respectivamente, Avaliação do nível de autopercepção corporal e do desempenho nas funções de alcance e preensão em crianças com Síndrome de Down quando oferecido, ou não, o feedback visual (Fase 1) e Avaliação cinemática do nível de autopercepção corporal e do desempenho nas funções de alcance e preensão em crianças com Síndrome de Down (Fase 2). Na Fase 1 foram avaliadas 12 crianças com Síndrome de Down, com idades entre 7 e 10 anos, de ambos os sexos. Foram utilizados o (1) o Fator Noção de corpo da Bateria Psicomotora e o (2) Protocolo de avaliação de performance nas funções de alcance e preensão, aplicados em duas situações: com e sem o feedback visual de desempenho em tempo real, ao participante. Os dados quantitativos fornecidos pelos instrumentos forma submetidos à análise estatística não paramétrica (Teste t de Wilcoxon e Teste Kruskal-Wallis). Uma análise qualitativa específica foi realizada com os dados fornecidos pelo Desenho do corpo (item do fator Noção de corpo do instrumento (1). Na Fase 2, foram aplicados aos mesmos participantes da Fase 1, os instrumentos (1) Fator Noção de corpo da Bateria Psicomotora e (2) Protocolo de avaliação cinemática com sistema de sensores de movimento. Os dois instrumentos foram aplicados concomitantemente, com feedback visual por intermédio da interface de um sistema de sensores de movimento apresentado em tela de 20 polegadas. Os dados foram analisados estatisticamente, utilizando o teste não paramétrico Wilcoxon. Os resultados da Fase 1 sugerem uma diferença significativa entre a autopercepção corporal e o desempenho nas funções de alcance e preensão com e sem o feedback visual. A análise qualitativa dos desenhos do corpo apontou uma influência do feedback visual fornecido à criança e as características dos desenhos. Já os resultados da Fase 2 indicam uma relação inversamente proporcional entre autopercepção corporal e a variação de amplitude de movimento em tarefas motoras e, além disso, que a variação de amplitude de movimento em tarefas motoras pode alterar-se de acordo com a tarefa em crianças com SD.
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Proposta de Intervenção na Mediação de Mães de Crianças com Síndrome de Down.

REIS, L. B. 23 September 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:42:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5914_TESE Luciana Bicalho Reis - Proposta de Intervenção na Mediação de Mães de Crianças com SD.pdf: 4894678 bytes, checksum: 9c8884c51a55d9ce9df9324786ef32a3 (MD5) Previous issue date: 2015-09-23 / A mediação materna é importante para o desenvolvimento infantil e o padrão mediacional adotado poderá ser afetado por fatores de natureza cognitiva ou emocional. Este estudo avaliou e comparou o padrão de mediação em mães de crianças com Síndrome de Down, antes e após proposta de intervenção sobre mediação, descrevendo variáveis como estresse, ansiedade, depressão, estratégias de enfrentamento da deficiência, e crenças e expectativas acerca do desenvolvimento da criança. Participaram nove mães e seus filhos, de 2 a 5 anos (M=3,9 anos). A coleta foi conduzida em etapas: na primeira foram aplicados questionário sociodemográfico, Child Behavior Checklist [CBCL 1½/5 anos], Entrevista para identificação de Crenças e Expectativas, Escalas Beck ansiedade e depressão, Inventário de Sintomas de Stress para adultos de Lipp (ISSL) e Entrevista de Avaliação do Enfrentamento. Na segunda etapa as díades foram filmadas em três situações livre e semiestruturadas, sendo avaliadas pela Escala de Aprendizagem Mediada (MLE Rate Scale). Na terceira etapa, com subamostra de seis participantes, realizou-se uma Proposta de Intervenção em Mediação Materna, baseada no MISC - Mediational Intervention for Sensitizing Caregivers, com seis critérios - Intencionalidade, Significação, Transcendência, Regulação do comportamento, Elogio e Envolvimento afetivo, organizado em três oficinas. Na quarta etapa as díades foram filmadas após intervenção (20 dias e 3 meses). A análise das entrevistas indicou que a maioria das mães (n=7) reagiu ao diagnóstico com 13 sentimentos negativos, superando-os com o passar do tempo (n=6). Houve predomínio (n=8) de expectativas positivas em relação ao desenvolvimento e as crenças em torno do momento do diagnóstico, em geral, tinham caráter religioso. Na avaliação pelas escalas Beck e ISSL, três mães apresentaram ansiedade em nível leve e uma em nível moderado; duas com estresse em fase de resistência (predomínio de sintomas psicológicos). Os estressores relatados foram preconceito/exclusão social, rotina de atendimentos, além dos problemas de comportamento, desenvolvimento e saúde da criança. Na avaliação das estratégias de enfrentamento, encontrou-se predominância das famílias adaptativas positivas, Autoconfiança (n=8), Busca de Suporte (n=7), Resolução de Problema (n=7), Busca de Informação (n=7), Acomodação (n=6) e Negociação (n=1), em comparação às mal adaptativas, como Fuga (n=3), Isolamento (n=2), Submissão (n=2) e Desemparo (n=1). Encontrou-se diferença estatisticamente significativa entre as médias do padrão mediacional obtidas na pré-intervenção (2,0) e pós-intervenção (2,5) (Teste Wilcoxon, p≤0,001). Dos seis critérios de mediação, cinco melhoraram nas sessões de segmento, sendo transcendência o que obteve maior Taxa de Ganho (TG 78%). As mães apresentaram bom padrão de mediação, associada a expectativas positivas do desenvolvimento infantil e maior repertório de estratégias de enfrentamento adaptativas à deficiência e seus estressores. Ainda assim, a intervenção contribuiu para melhorar a qualidade da mediação, sendo bem avaliada pelas participantes. Conclui-se que intervenções breves e sistematizadas podem ajudar as mães a identificar oportunidades de mediação do desenvolvimento da criança, contribuindo também para o enfrentamento da deficiência. 14 Palavras-chave: Mediação Materna; Crenças; Enfrentamento; Síndrome de Down; Intervenção Psicológica.
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A construção de narrativa por adolescentes com sindrome de Down : um estudo da dinamica interativa na sala de aula

Freitas, Ana Paula de 01 July 1996 (has links)
Orientador: Maria Cecilia Rafael de Goes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-21T17:07:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Freitas_AnaPaulade_M.pdf: 6008328 bytes, checksum: 863d9b137309d6d0f65472a2a72ce2ce (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: A Síndrome de Down pode ser caracterizada sob vários aspectos: genéticos, orgânicos, cognitivos, lingüísticos, entre outros. Este estudo interessa-se pelos aspectos de linguagem que se vinculam a essa síndrome, em especial pelas questões referentes à produção narrativa. Para análise desses processos, é tomada como referência a abordagem histórico-cultural, principalmente no que diz respeito à importância do papel da linguagem no funcionamento psicológico e ao caráter dialógico das relações interpessoais. A maioria das pesquisas sobre características de sujeitos com Síndrome de Down tende a descrever suas dificuldades de linguagem, e poucos são os trabalhos que se orientam para suas possibilidades de construção da linguagem. Buscando contribuir para a compreensão de questões relativas ao narrar enquanto processo, o estudo aqui apresentado privilegia a produção de narrativas orais em alunos com Síndrome de Down numa situação dialógica de sala de aula. A análise baseou-se em situações vídeogravadas e foi organizada em torno de três tópicos: a composição do texto narrativo, abrangendo os relatos orientados, partilhados e autônomos; os modos de participação de educadores e pares na construção narrativa pelo aluno; e as negociações dos interlocutores sobre a veracidade dos eventos narrados. Os resultados indicam que adolescentes com Síndrome de Down participam ativamente da construção de narrativas orais, e que o jogo dialógico na sala de aula é a condição que permite a constituição desse processo de linguagem. Com relação a implicações do trabalho pedagógico conclui-se que, assim como discutido por L. S. Vygotsky, a proposta de educação precisa ser pensada considerando-se principalmente as possibilidades e não as limitações dos alunos deficientes. Aos educadores cabe buscar construir o trabalho educativo proporcionando atividades que invistam na superação das conseqüências da deficiência, conhecimentos e de modos de ação dos alunos. Permitindo a elaboração de conhecimentos e de modos de ação dos alunos / Abstract: Down Syndrome may be chacacterized in terms of various aspects, related to genetic, organic, cognitive or linguistic factors, among others. This study is concerned with language features usually associated with such syndrome, and focuses on issues concerning narrative production. The analyses of processes in narrative language is referenced in the historical-cultural approach, mainly with respect to the relevance of language in psychological functioning and to the dialogical character of interpersonal relationships. The majority of investigations about characteristics of Down Syndrome subjects tend to describe their language difficulties; few works are oriented to their possibilities of language construction. Seeking to contribute to the understanding of issues related to the narrative language of such individuais, this study priviledges the production of oral narratives by Down Syndrome students in the diological interplay during classroom activities. The analysis was based on video-taped situations and was organized around three topics: the composition of narrative texts, encompassing oriented, shared, and autonomous reports; the modes of participation of educators and peers in the construction of narratives by the student; and the negotiations of interlocutors about the veracity of the events being narrated. The findings indicate that Down Syndrome adolescentes éan actively participate in the construction of oral narratives, and that the dialogical interplay in the classroom allows for the constitution of such language processo As to implications for the pedagogical work, it is suggested that, in accordance with discussions by L. S. Vygotsky, educational planning must be thought, primarily, in relation to the students' possibilities, and not to their limitations. Educators should invest in the overcoming of the consequences of the deficiency, promoting the construction of knowledge and of forms of action ín the students / Mestrado / Psicologia Educacional / Mestre em Educação
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Arteriopatia do tipo moyamoya na Sindrome de Down : estudo clinico-epdemiologico atraves de metanalise

Junqueira, Paulo Alves 26 July 2018 (has links)
Orientador: Maria Valeriana Leme de Moura-Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-26T23:47:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Junqueira_PauloAlves_M.pdf: 4350742 bytes, checksum: a117b3525ee9bb23e937a77351e6c74d (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: A coexistência de pacientes com diagnóstico de síndrome de Down e anormalidades cerebrovasculares semelhantes às detectadas na doença de moyamoya (fenômeno moyamoya) têm sido sistematicamente relatadas nos últimos 20 anos. FUKUSHIMA et a! (1986) encontraram esta associação em um entre 532 pacientes com síndrome de Down e NISHIMURA et al (1985) um entre 400. Segundo KAWAI (1985 ) estes dados são três vezes superiores a incidência da doença de moyamoya na população geral. Este trabalho tem como objetivo estudar o caso de duas crianças com diagnóstico de síndrome de Down que apresentaram quadro vascular isquêmico agudo, atendidas na disciplina de Neurologia Infantil da FCM-UNICAMP e rever a literatura pertinente a este tema. Realizou-se avaliação clínico-neuro lógica e estudo por imagem dos pacientes, bem como metanálise de todos os casos desta associação descrita na literatura no período compreendido entre 1977 a 2000. Foram encontrados 40 relatos de casos, resumidos na Tabela 1, acrescidos de dois casos pessoais. Nove casos ocorreram em lactentes (até dois anos de idade). 19 em pré-escolares (dois - seis anos), seis em escolares (sete - 12 anos) cinco em adolescentes (13-19 anos) e apenas três em adultos (acima dos 20 anos). A relação entre sexo masculino/feminino foi de 1:1,33. Foi constatado ataque isquêmico transitório [AIT] em sete pacientes (16,6%); infarto em 32 (76,2%) e episódio hemorrágico somente em três (7,2%). A idade de início dos sinais e sintomas variou de seis meses a 27 anos, com pico de incidência ocorrendo entre um e seis anos. Os pacientes catalogados na metanálise são oriundos de 12 diferentes países, sendo 13 originários do Japão. Hemiparesia foi o sintoma clínico inaugural em 33 casos (78,5%), seguidos por distúrbios da feia em 11 casos (26,2%), convulsões em seis casos (14,3%) e, numa incidência menor em ordem decrescente de freqüência, movimentos involuntários (coréia), fraqueza muscular, paralisia facial, cefaléia, atrofia óptica e cegueira cortical nos demais casos. Em 24 pacientes por ocasião do diagnóstico encontrava-se presente apenas um distúrbio neurológico, em 15 pacientes, dois distúrbios concomitantes e em três pacientes, três distúrbios concomitantes. O comprometimento vascular foi bilateral em 35 casos (83,3%) e unilateral em sete (16,7%). Cardiopatia esteve presente em 10 pacientes (23,8%) sendo a Comunicação Intraventricular [CIV] a mais freqüente (40%). Os episódios isquêmicos foram recorrentes em 26 pacientes (62%) e isolados em 16 (38%). Estes dados enfatizam a freqüente associação entre síndrome de Down e moyamoya, fazendo com que, diante de pacientes com síndrome de Down e episódios de hemiparesia aguda, se formalize a hipótese de quadro vascular isquêmico com a inclusão da síndrome de moyamoya no diagnóstico diferencial / Abstract: Patients diagnosed with Down syndrome and cerebrovascular abnormalities similar to those detected in moyamoya disease (moyamoya phenomenum) have been systematically described in the last 20 years. FUKUSHIMA et al (1986) found this association in one of 532 Down Syndrome patients, and NISHIMURA et al (1985) found one in 400. According to KAWAI(1985), these figures are three fold the incidence of moyamoya disease in the general population. This paper has the goal of studying two children diagnosed with Down syndrome who presented with an acute ischemic vascular condition, and were cared for at the Child Neurology Department of FMC - UN1CAMP, and reviewing the literature pertaining to this theme. The patients were clinically and neuro logically evaluated, imaging tests were performed and a meta-analysis was conducted including all the cases in the literature presenting the above association in the period of 1977 to 2000. Forty cases reports were found and are summarized in Table 1, plus two cases seen by the author. Nine were infants (up to two years of age ), nineteen pre-schoolers (2-6 years of age), six children in school age (7-12 years of age), five teen-agers (13-19 years of age) and only three adults (over 20 years of age). The gender ratio was 1:1.33 (male/female ratio). With regard to the disease subtype, the transient ischemic attack (TIA) type was reported in 7 patients (16,6%), the infarction type in 32 (76,2%), and the hemorrhagic type in 3 (7,2 %). The age of onset of signs and symptoms ranged from six months to 27 years of age, with a peak incidence occurring between one and six years . The patients included in the meta-analysis came from 12 different countries, and of the total 13 came from Japan. Hemiparesis was initial clinical symptom in 33 cases (78,5%), followed by speech disorders in II cases (26,2%), seizures in 6 cases (14,3%), and, with a lower incidence, from most to less frequent, involuntary movements (chorea), muscle weakness, facial paralysis, headache, optical atrophy and cortical blindness in the remaining cases. In 24 patients, at the time of diagnosis, there was only one neurological disorder present; in 15 patients, two concurrent disorders; and in 3 patients, three concurrent disorders. Vascular involvement was bilateral in 35 cases (83.3%) and unilateral in 7 cases (16.7%). Congenital heart detects were present in 10 patients (23.8%), and among those, ventricular septal defect (VSD) was the most frequent condition (40%). Ischemic episodes were recurrent in 26 patients (62%) and isolated in 16 (38%). These data highlight the frequent association between Down syndrome and moyamoya disease, so that, when faced with Down syndrome patients with acute hemiparesis episodes, the hypothesis should be raised of an ischemic vascular condition including moyamoya syndrome in the differential diagnosis / Mestrado / Neurologia / Mestre em Ciências Médicas
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Ajustes posturais em individuos neurologicamente normais e em portadores da Sindrome de Down na gangorra : efeito do treino

Carvalho, Regiane Luz 21 September 2000 (has links)
Orientador: Gil Lucio Almeida / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-27T05:56:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carvalho_RegianeLuz_M.pdf: 9038898 bytes, checksum: f04f3deb97a99b2d6a0a0f7506373398 (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: O objetivo deste estudo foi investigar as estratégias de ajustes posturais utilizadas durante o balanço em gangorra, assim como o efeito do. treino. Sujeitos. Seis indivíduos neUI'OIogicamente normais (NN) e seis portadores da síndrome de Down (SD) participaram deste estudo. Métodos. Os indivíduos foram treinados a ba_iÇar em uma gangorra e foram testados antes e após o treino em gangorras com nove índices de dificuldade diferentes. Os _ou1os das articulações do quadril, joelho e tornozelo, a atividade eletromiográfica de alguns músculos da perna e do tronco, e o deslocamento do centro de pressão foram registrados. Resultados. Os indivíduos NN mantiveram o equilíbrio na gangorra devido principalmente a movimentos da articulação do tornozelo, sendo estes movimentos correlacionados com o deslocamento do centro de pressão. Eles utilizaram um padrão alternado de atividade dos músculos gastrocnêmico medial e tibial anterior e foram capazes de modular a quantidade de oscilação postural baseado na demanda mecânica da tarefa. A ordem desta alternância muscular foi em direção oposta ao estiramento. Por exemplo, quando o tornozelo moveu em flexão dorsal, o músculo gastrocnêmico foi estirado, mas o tibial anterior foi o músculo ativado. O treino não afetou o balanço na gangorra. Os Indivíduos portadores da síndrome de Down demostraram uma dificuldade em correlacionar os movimentos das três articulações estudadas. com o deslocamento do centro de pressão. Ao contrário dos NN, os indivíduos SD não alternaram a atividade dos músculos agonistas e antagonistas responsáveis pelo movimento do tornozelo. Eles apresentaram um padrão de co-ativação generalizada mesmo para as condições mais estáveis, e foram incapazes de modular as respostas de acordo com a demanda mecânica da tarefa. O 1reino aumentou as possibilidades destes indivíduos balançarem na gangorra, mas não alterou a estratégia de manutenção do equníbrio. Conclusão e Discussão. Este estudo confirma a idéia de que o balanço na gangorra é possível principalmente devido a movimentos do tornozelo (Ivanenko et aL, 1997) e mostra o uso de uma estratégia semelhante a do pêndulo invertido. Primeiro, observamos que os indivíduos NN inibiram o músculo estirado devido talvez a uma projeção supra-segmentar. Segundo, o treino não afetou a estratégia de manutenção do equilíbrio. Terceiro, os indivíduos portadores da síndrome de Do-wn utilizaram um estratégia diferente da utilizada pelos NN, mas esta estratégia foi suficiente para garantir o balanço. Ao contrário do que tem sido mostrado na literatura (Almeida, et aI., 1994), eles não alcançaram um nível de performance motora semelhante ao nível dos indivíduos NN após o treino. Esta estratégia adotada pelos indivíduos portadores da síndrome de Down parece ser uma resposta adaptativa a possíveis déficits no sistema de controle postural. Sendo esta resposta uma adaptação deveria o fisioterapeuta intervir na tentativa de mudar esta estratégia? Nossos dados suportam a idéia de que a reabilitação deve enfatizar a função e não o modelo de movimento. No entanto, antes de embarcarmos em um novo tratamento, novos estudos são necessários para mostrar se estas respostas adaptativas podem ou não ser mudadas sem detrimento da função / Abstract: The purpose of this study was to investigate the postural adjustments and the effects of practice during balance on seesaw. Subjects. Six individuals with Down syndrome and six neurological normal individuals (NN) took part of this study. Methods. The individuals were trained to balance on one seesaw and were tested before and after practice on nine different seesaws. We recorded the LED marks that were placed on the center or hip, knee and ankle joints and the EMG activities of the some leg and trunk muscles. Results. Neurological Normal individuals maintained balance mainly using ankle movements, and these movements were correlated with the displacement of the center of pressure. They demonstrated an alternated pattern of ankle agonist and antagonist muscles activities and were able to moduIate the amount of balance based on the mechanical dernand of each io, tenns or degree of stability. The order of this alternation was io the opposite direction of the stretched muscle. For cxample, when the. ankle was moved into dorsal fIexion the gastrocnemium was stretched but the anterior tibialis was activated. Training did not affect t.he balance on seesaw. Individuals with Down syndrome demonstrated a difficulty to corre1ate the joints movements with center of pressure displacement. Contrary to NN, the Down syndrome individuals did not alternated the EMG activities. They co-activated the agonist and antagonist ankle muscles even for easy conditions and were unable to modulated the answer with mechanical demand of the task. Training increased the ,possibilities of these individuals balance on seesaw, but clid not change their postural strategy. Conclusion and Discussion. This study confirm the idea that the balance on seesaw i8 achieved mainly by changing the ankle joint (Ivanenko et aL, 1997) and show that the NN individuals use a strategy similar to the inverted pendulum. First,. we observed that these individuals inhibited the stretching muscle using perhaps a suprao ó segmental projection. Second, the training did not affect the balance strategy for both groups. Third, too Down syndrome used a different strategy compared with normal individuals and their strategy was enough to assure balance. Contrary to the others studies (A1meida, et al., 1994) they- did not change their muscle and cinematic strategy of balance after training. it¿s seems that the strategy that they use is an adaptive response to deficits on postural control If this is an adaptive response the Physical Therapist should try changing these strategy? Our study supports the idea that the rehabilitation should emphasize the motor function and not the movement patter However, before embarking in a new therapeutic tractate; new studies are need to show if the adaptive response used by the individuals with Down syndrome balance on seesaw can be changed 'without any detriment of their ability to balance on seesaw / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
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O paradoxo do processo de recuperação judicial de empresas no Brasil: análise da aplicação do Cram Down como mecanismo de ajuste do sistema

Lima Filho, Gerardo Alves January 2016 (has links)
Submitted by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2018-06-01T18:49:16Z No. of bitstreams: 1 61350163.pdf: 1288942 bytes, checksum: 56472feb070506e03e61d8ed0b569ce7 (MD5) / Approved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2018-06-01T18:49:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 61350163.pdf: 1288942 bytes, checksum: 56472feb070506e03e61d8ed0b569ce7 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-01T18:49:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 61350163.pdf: 1288942 bytes, checksum: 56472feb070506e03e61d8ed0b569ce7 (MD5) Previous issue date: 2016 / Esta pesquisa discute se a aplicação do instituto norte-americano do cram down seria um instrumento apto a conferir maior coerência ao processo de recuperação judicial de empresas no Brasil. Isso porque a Lei nº 11.101/2005 consagrou expressamente os princípios da preservação da empresa e da função social enquanto vetores do processo de recuperação de empresas, contudo atribuiu aos credores - interessados tão somente no recebimento dos seus créditos - a prerrogativa de julgar os planos de recuperação, independentemente da sua relevância para os demais atores e para a economia nacional. O descompasso entre os valores e o procedimento tem ensejado o desenvolvimento de uma interpretação teleológica nos Tribunais afinada com a preservação da empresa, tornando-se necessário avaliar a adequação desse modelo de racionalidade jurisdicional para a previsibilidade jurídica. Avalia, ademais, as peculiaridades do papel do Judiciário no sistema de recuperação de empresas, trazendo à baila o debate sobre a adequação da metodologia do Direito Concorrencial no controle de estruturas para o magistrado julgar os casos em que o plano de recuperação é reprovado pelos credores. De maneira mais específica, perscruta a juridicidade e os parâmetros para a aplicação do cram down no Brasil. Aprofunda, outrossim, a necessidade de adaptações do procedimento para alcançar os objetivos almejados pelo sistema de recuperação de empresas sem descambar em critérios subjetivos e inadequados para o planejamento dos agentes econômicos. A pesquisa se utiliza de um levantamento qualitativo das decisões judiciais, de trabalhos acadêmicos críticos do sistema brasileiro e do cotejo com o modelo norte-americano de reorganização empresarial. Este trabalho recomenda a aplicação do cram down como mecanismo de ajuste do sistema com a importação adaptada dos critérios consagrados naquele sistema e adverte que o magistrado deve decidir com base em estudos econômicos, de forma a evitar a insegurança jurídica.
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O desenvolvimento do comportamento da criança com Sindrome de Down no primeiro ano de vida

Prieto, Maria Angelica Sadir 02 August 2018 (has links)
Orientador: Denise Yvonne Janovitz Norato / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-02T21:42:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Prieto_MariaAngelicaSadir_M.pdf: 1610580 bytes, checksum: 1ada371d2dbc3271ff34ad25d63305ac (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: Crianças com síndrome de Down (SD) apresentam atraso do desenvolvimento que pode ser agravado quando apresentam situações associadas como hipotiroidismo, cardiopatias graves e hospitalizações. Avaliações do desenvolvimento dessas crianças não levam em consideração esses aspectos, assim como as diferenças de desenvolvimento entre meninas e meninos. Como nenhuma escala foi recentemente aplicada a crianças com SD brasileiras, neste trabalho aplicamos a Escala de Desenvolvimento do Comportamento (PINTO, VILANOVA E VIEIRA, 1997), validada para crianças brasileiras, a 60 crianças com síndrome de Down com menos de 1 ano de idade, reunidas de acordo com o sexo e a presença de situações associadas. Não houve diferença no desenvolvimento comportamental entre o grupo de crianças com e sem situações clínicas associadas, o que poderia ser explicado pelo diagnóstico e tratamento precoce. Os meninos apresentaram significativamente maior atraso dos comportamentos Espontâneo Comunicativo Axial (emissões sonoras, repetição de palavras) e Espontâneo Não-Comunicativo Apendicular (coordenação motora fina) / Abstract: Down syndrome patients development delay can be further compromised by associated situations as hypothyroidism, severe congenital heart disease or hospitalizations. Previous development evaluations of Down syndrome children have not taken these factors in consideration or that there are sex differences in the timing of acquisition of some abilities. As no scale was applied recently for Brazilian Down syndrome patients, we applied the Behavior Development Scale (PINTO, VILANOVA AND VIEIRA, 1997), validated for Brazilian children, to 60 Down syndrome patients under one year old, distributed by sex and in 2 groups according to associated factors. No difference in development was detected between children with or without associated factors, probably due to the fact that all children had had early diagnosis and management. Down syndrome boys showed greater delay then girls for abilities of Spontaneous Communicative Axial Behavior (sound emission and word repetition) and Spontaneous Non-Communicative Apendicular Behavior (fine motor coordination) / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Para alem da nau dos insensatos : considerações a partir de um caso de sindrome de Down

Levy, Ivone Panhoca 02 September 1988 (has links)
Orientador : Eleonora Cavalcanti Albano / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-15T00:00:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Levy_IvonePanhoca_M.pdf: 3097647 bytes, checksum: e6a852ab796a4e00621ec90fdc59b702 (MD5) Previous issue date: 1988 / Resumo: o presente trabalho analisa uma criança portadora de Síndrome de Down considerando basicamente os seguintes aspectos: . A concepção de linguàgem que temos, norteia a forma e direção da relação dialogica que mantemos com a criança. . A busca da "normalidade" fonético-fonologica, sintático--semântico e discursiva, nos impede de considerar e aceitar cursos e ais condições dialogicas do ,sujeito...Observação: O resumo, na integra, podera ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Linguística

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