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Avaliação de uma ferramenta online para indicar pacientes candidatos à cirurgia da epilepsiaMadeira, Bianca Cecchele January 2015 (has links)
Introdução: A epilepsia é uma das condições mais comuns na prática neurológica. Sua prevalência na população em geral é expressiva (cerca de 2%). Dentre esses pacientes, existem aqueles que são fármaco-resistentes, ou seja aqueles que não atingem controle de suas crises com dois fármacos adequados de maneira otimizada, os quais correspondem a cerca de 20-40%. Esses pacientes apresentam um controle inadequado de sua condição crônica e o tratamento a longo prazo torna-se insatisfatório e de alto custo, sem levar em consideração a redução da qualidade de vida do paciente, o impacto psicossocial, as incapacidades e o risco aumentado de morte. Somando-se a isso, existe o fato de eles, muitas vezes, necessitarem de cuidadores, geralmente familiares, os quais, por consequência, também deixam de produzir. Sendo assim, é imperativo que tratamentos alternativos custo-efetivos sejam disponibilizados para esses pacientes. A cirurgia da epilepsia é uma opção muito adequada para pacientes selecionados, uma vez que ela pode melhorar substancialmente a qualidade de vida dos pacientes, em muitos casos fazendo até mesmo com que o paciente fique livre de crises, além da redução dos custos à longo prazo. O grande problema é anterior à cirurgia: reside no fato de existir uma certa dificuldade em identificar e encaminhar esses pacientes para uma avaliação adequada, seja por desconhecimento por parte dos médicos em geral, seja pela escassez de recomendações formais. Objetivos: Avaliar uma ferramenta online para indicar pacientes candidatos à cirurgia da epilepsia, colaborando, assim com uma maior facilidade para fins de tomada de decisão clínica com uma melhor identificação destes pacientes. Métodos: Realizamos um estudo transversal avaliando a indicação cirúrgica de pacientes com epilepsia focal, conforme testagem de uma ferramenta online disponível para este fim. Este trabalho foi realizado com pacientes consecutivos que frequentaram o Ambulatório de Epilepsia do Serviço de Neurologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de janeiro a abril de 2014. Todos os pacientes incluídos no estudo apresentavam o diagnóstico de epilepsia e suas informações foram retiradas da revisão de seus prontuários através de um questionário padronizado respondido pelos pesquisadores. As informações que porventura não constavam registradas em prontuário foram coletadas durante a consulta de rotina. No total, foram avaliados 211 pacientes. Resultados: No nosso estudo, primeiramente realizamos uma análise de prevalência, encontrando um resultado de 56,9% de pacientes com indicação à avaliação cirúrgica. Além disso, realizamos uma avaliação das variáveis que contribuem para a indicação ou não do tratamento cirúrgico. Nessa etapa, encontramos a frequência das crises, o número de fármacos testados e a presença de efeitos colaterais como as variáveis com maior significância estatística para indicação ao tratamento cirúrgico. Conclusão: Acreditamos que este trabalho possui grande relevância clínica por se tratar de uma ferramenta que pode ajudar na tomada de decisão para fins de tratamento, beneficiando, assim, pacientes e possivelmente reduzindo custos do sistema de saúde a médio e longo prazo. / Background: Epilepsy is one of the most commons neurological conditions in practice. Its prevalence in the general population is significant (about 2%). Among these patients, there are those that are drug-resistant (those who do not achieve control of their seizures with two suitable drugs optimally), which correspond to about 20-40%. These patients have inadequate control of their chronic condition and long-term treatment becomes unsatisfactory and expensive, regardless of the reduced quality of life of patients, the psychosocial impact, disability and increased risk of death. In addition, the fact that they often need caregivers usually familiar, which, therefore, also fail to produce. It is therefore imperative that cost-effective alternative treatments are available for these patients. The epilepsy surgery is a suitable option for selected patients, since it can substantially improve the quality of life of patients, in many cases making even the patient seizure free, in addition to reducing costs in the long term. The big problem is before surgery: lies in the fact that there is some difficulty in identifying and referring these patients for proper evaluation, either by ignorance on the part of physicians in general, and the lack of formal recommendations. Objectives: Evaluate an online tool to nominate patients candidates for epilepsy surgery, thus contributing to a larger facility for the purposes of clinical decision-making with better identification of these patients. Methods: We conducted a cross-sectional study evaluating the surgical indication in patients with focal epilepsy, as testing of an online tool available for this purpose. This work was performed with consecutive outpatients attending at the Epilepsy Clinic of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, in the period of January-April 2014. All patients included in the study had a diagnosis of epilepsy and their information was taken from the review of their medical records using a standardized questionnaire answered by researchers. The informations who were not registered, were collected during a routine visit. In total, 211 patients were evaluated. Results: In our study, first we conducted a prevalence analysis, finding a result of 56.9% of patients referred for surgical evaluation. In addition, we conducted an evaluation of variables that contribute to the indication or not of surgical treatment. At this stage, we found the frequency of seizures, the number of tested drugs and the presence of side effects such as variables with greater statistical significance for indication for surgical treatment. Conclusion: We believe that this work has great clinical relevance because it is a tool that can help in decision making for treatment, thus benefiting patients and reducing health care costs in the medium and long term.
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Qualidade de vida e controle de crises epilepticas conforme definição da International League Against EpilepsyVarela, Juliana Santos January 2017 (has links)
Base teórica: A epilepsia é uma doença neurológica crônica, que causa grande impacto na qualidade de vida dos pacientes afetados. Isto se deve a fatores psicossociais e outros associados à própria epilepsia, além dos efeitos adversos das medicações utilizadas no tratamento. Estima-se que o controle satisfatório das crises seja alcançado em apenas uma parte dos pacientes e, muitas vezes, às custas de efeitos adversos significativos, principalmente nos pacientes com epilepsia refratária. Devido à falta de padronização na definição de epilepsia refratária, que dificulta a sua identificação e o cuidado dos pacientes, em 2010 a ILAE (International League Against Epilepsy) propôs uma classificação para identificar pacientes controlado e não controlados e às custas de efeitos adversos ou não. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo aplicar os critérios de epilepsia fármaco-resistente, propostos pela ILAE em 2010, em pacientes com epilepsia em acompanhamento em um centro de referência e avaliar os efeitos adversos de medicações sobre a qualidade de vida, através da aplicação de questionários padronizados.Métodos: Foram incluídos 81 pacientes com diagnostico definido de epilepsia em acompanhamento em um centro terciário. Todos os pacientes tinham mais de 18 anos, estavam em uso de droga antiepiléptica em dose estável por pelo menos 3 meses, não foram diagnosticados com outras comorbidades clinicas ou psiquiátricas e não estavam em uso regular de nenhuma outra medicação que não o DAE. Os pacientes foram classificados em quatro grupos seguindo as orientações da ILAE: 1A (crises controladas, sem efeitos adversos); 2A (crises não controladas, sem efeitos adversos); 1B (crises controladas, com efeitos adversos), 2B (crises não controladas, com efeitos adversos). Na avaliação da qualidade de vida foi utilizado o questionário QOLIE-31 (Quality of life in epilepsy-31) e para auxiliar na avaliação da presença de efeitos adversos foi utilizada a escala LAEP (Liverpool adverse effects profile). Conclusão: Os pacientes dos grupos com pior controle de crises (2A e 2B) mostraram piores escores de qualidade de vida, enquanto que os grupos com controle de crises (1A e 1B) mostraram melhor qualidade de vida, independente da presença de efeitos adversos. A escala LAEP foi útil na avaliação de efeitos adversos por ajudar a diminuir a subjetividade desta avaliação. É conhecido da literatura que o controle de crises e a presença de efeitos adversos podem impactar negativamente na qualidade de vida dos pacientes com epilepsia. No nosso trabalho, a presença de efeitos adversos não foi um fator que influenciou na qualidade de vida, o que pode estar associado ao número das amostras. / Background: Epilepsy is a chronic neurological disease that causes a great impact in the quality of life of the patients. This is related not only due to psychosocial factors but also due to factors associated with the disease itself, as well as to the antiepileptic drugs adverse effects. It is estimated that the good seizure control will be achieved for only some patients and many times with significant adverse effects, mainly in patients with drug resistant epilepsy. Since there was no defined criteria for refractory epilepsy, making the identification and care of these patients more difficult, in 2010 the International League Against Epilepsy (ILAE) suggested a classification to identify patients with good seizure control or uncontrolled seizures, with or without adverse effects. Objectives: Our work aims to use the ILAE 2010 criteria to identify patients with drug resistant epilepsy in patients of a referral center and to evaluate their quality of life and the presence of antiepileptic drugs adverse effects. Methods: It was included 81 patients with a defined diagnosis of epilepsy, all patients were 18 years old or older, were using an antiepileptic drug in a stable dose for at least 3 months, did not have other clinical or psychiatric diagnosis and were not using any other medication than the antiepileptic drug. Patients were classified in four groups, according to ILAE guidelines: 1A (good seizure control, no adverse effects); 2A (no seizure control, no adverse effects); 1B (good seizure control, with adverse effects), 2B (no seizure control, with adverse effects). For the evaluation of quality of life it was used the QOLIE-31 (Quality of life in epilepsy-31) questionnaire and for the evaluation of adverse effects it was used the LAEP (Liverpool adverse effects profile) questionnaire. Conclusion: Patients from groups with poor seizure control (2A and 2B) showed worse scores for quality of life while patients from groups with good seizure control (1A and 2A) showed better scores, regardless the presence of adverse effects. The LAEP scale was useful for the evaluation of adverse effects, since it helped to decrease the subjectivity in the evaluation. It is known from literature that seizure control and adverse effects have a negative impact the quality of life in patients with epilepsy. In our study, we were not able to show that the presence of adverse effects influenced the quality of life, this may be associated with the sample size.
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Avaliação de uma ferramenta online para indicar pacientes candidatos à cirurgia da epilepsiaMadeira, Bianca Cecchele January 2015 (has links)
Introdução: A epilepsia é uma das condições mais comuns na prática neurológica. Sua prevalência na população em geral é expressiva (cerca de 2%). Dentre esses pacientes, existem aqueles que são fármaco-resistentes, ou seja aqueles que não atingem controle de suas crises com dois fármacos adequados de maneira otimizada, os quais correspondem a cerca de 20-40%. Esses pacientes apresentam um controle inadequado de sua condição crônica e o tratamento a longo prazo torna-se insatisfatório e de alto custo, sem levar em consideração a redução da qualidade de vida do paciente, o impacto psicossocial, as incapacidades e o risco aumentado de morte. Somando-se a isso, existe o fato de eles, muitas vezes, necessitarem de cuidadores, geralmente familiares, os quais, por consequência, também deixam de produzir. Sendo assim, é imperativo que tratamentos alternativos custo-efetivos sejam disponibilizados para esses pacientes. A cirurgia da epilepsia é uma opção muito adequada para pacientes selecionados, uma vez que ela pode melhorar substancialmente a qualidade de vida dos pacientes, em muitos casos fazendo até mesmo com que o paciente fique livre de crises, além da redução dos custos à longo prazo. O grande problema é anterior à cirurgia: reside no fato de existir uma certa dificuldade em identificar e encaminhar esses pacientes para uma avaliação adequada, seja por desconhecimento por parte dos médicos em geral, seja pela escassez de recomendações formais. Objetivos: Avaliar uma ferramenta online para indicar pacientes candidatos à cirurgia da epilepsia, colaborando, assim com uma maior facilidade para fins de tomada de decisão clínica com uma melhor identificação destes pacientes. Métodos: Realizamos um estudo transversal avaliando a indicação cirúrgica de pacientes com epilepsia focal, conforme testagem de uma ferramenta online disponível para este fim. Este trabalho foi realizado com pacientes consecutivos que frequentaram o Ambulatório de Epilepsia do Serviço de Neurologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de janeiro a abril de 2014. Todos os pacientes incluídos no estudo apresentavam o diagnóstico de epilepsia e suas informações foram retiradas da revisão de seus prontuários através de um questionário padronizado respondido pelos pesquisadores. As informações que porventura não constavam registradas em prontuário foram coletadas durante a consulta de rotina. No total, foram avaliados 211 pacientes. Resultados: No nosso estudo, primeiramente realizamos uma análise de prevalência, encontrando um resultado de 56,9% de pacientes com indicação à avaliação cirúrgica. Além disso, realizamos uma avaliação das variáveis que contribuem para a indicação ou não do tratamento cirúrgico. Nessa etapa, encontramos a frequência das crises, o número de fármacos testados e a presença de efeitos colaterais como as variáveis com maior significância estatística para indicação ao tratamento cirúrgico. Conclusão: Acreditamos que este trabalho possui grande relevância clínica por se tratar de uma ferramenta que pode ajudar na tomada de decisão para fins de tratamento, beneficiando, assim, pacientes e possivelmente reduzindo custos do sistema de saúde a médio e longo prazo. / Background: Epilepsy is one of the most commons neurological conditions in practice. Its prevalence in the general population is significant (about 2%). Among these patients, there are those that are drug-resistant (those who do not achieve control of their seizures with two suitable drugs optimally), which correspond to about 20-40%. These patients have inadequate control of their chronic condition and long-term treatment becomes unsatisfactory and expensive, regardless of the reduced quality of life of patients, the psychosocial impact, disability and increased risk of death. In addition, the fact that they often need caregivers usually familiar, which, therefore, also fail to produce. It is therefore imperative that cost-effective alternative treatments are available for these patients. The epilepsy surgery is a suitable option for selected patients, since it can substantially improve the quality of life of patients, in many cases making even the patient seizure free, in addition to reducing costs in the long term. The big problem is before surgery: lies in the fact that there is some difficulty in identifying and referring these patients for proper evaluation, either by ignorance on the part of physicians in general, and the lack of formal recommendations. Objectives: Evaluate an online tool to nominate patients candidates for epilepsy surgery, thus contributing to a larger facility for the purposes of clinical decision-making with better identification of these patients. Methods: We conducted a cross-sectional study evaluating the surgical indication in patients with focal epilepsy, as testing of an online tool available for this purpose. This work was performed with consecutive outpatients attending at the Epilepsy Clinic of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, in the period of January-April 2014. All patients included in the study had a diagnosis of epilepsy and their information was taken from the review of their medical records using a standardized questionnaire answered by researchers. The informations who were not registered, were collected during a routine visit. In total, 211 patients were evaluated. Results: In our study, first we conducted a prevalence analysis, finding a result of 56.9% of patients referred for surgical evaluation. In addition, we conducted an evaluation of variables that contribute to the indication or not of surgical treatment. At this stage, we found the frequency of seizures, the number of tested drugs and the presence of side effects such as variables with greater statistical significance for indication for surgical treatment. Conclusion: We believe that this work has great clinical relevance because it is a tool that can help in decision making for treatment, thus benefiting patients and reducing health care costs in the medium and long term.
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Qualidade de vida e controle de crises epilepticas conforme definição da International League Against EpilepsyVarela, Juliana Santos January 2017 (has links)
Base teórica: A epilepsia é uma doença neurológica crônica, que causa grande impacto na qualidade de vida dos pacientes afetados. Isto se deve a fatores psicossociais e outros associados à própria epilepsia, além dos efeitos adversos das medicações utilizadas no tratamento. Estima-se que o controle satisfatório das crises seja alcançado em apenas uma parte dos pacientes e, muitas vezes, às custas de efeitos adversos significativos, principalmente nos pacientes com epilepsia refratária. Devido à falta de padronização na definição de epilepsia refratária, que dificulta a sua identificação e o cuidado dos pacientes, em 2010 a ILAE (International League Against Epilepsy) propôs uma classificação para identificar pacientes controlado e não controlados e às custas de efeitos adversos ou não. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo aplicar os critérios de epilepsia fármaco-resistente, propostos pela ILAE em 2010, em pacientes com epilepsia em acompanhamento em um centro de referência e avaliar os efeitos adversos de medicações sobre a qualidade de vida, através da aplicação de questionários padronizados.Métodos: Foram incluídos 81 pacientes com diagnostico definido de epilepsia em acompanhamento em um centro terciário. Todos os pacientes tinham mais de 18 anos, estavam em uso de droga antiepiléptica em dose estável por pelo menos 3 meses, não foram diagnosticados com outras comorbidades clinicas ou psiquiátricas e não estavam em uso regular de nenhuma outra medicação que não o DAE. Os pacientes foram classificados em quatro grupos seguindo as orientações da ILAE: 1A (crises controladas, sem efeitos adversos); 2A (crises não controladas, sem efeitos adversos); 1B (crises controladas, com efeitos adversos), 2B (crises não controladas, com efeitos adversos). Na avaliação da qualidade de vida foi utilizado o questionário QOLIE-31 (Quality of life in epilepsy-31) e para auxiliar na avaliação da presença de efeitos adversos foi utilizada a escala LAEP (Liverpool adverse effects profile). Conclusão: Os pacientes dos grupos com pior controle de crises (2A e 2B) mostraram piores escores de qualidade de vida, enquanto que os grupos com controle de crises (1A e 1B) mostraram melhor qualidade de vida, independente da presença de efeitos adversos. A escala LAEP foi útil na avaliação de efeitos adversos por ajudar a diminuir a subjetividade desta avaliação. É conhecido da literatura que o controle de crises e a presença de efeitos adversos podem impactar negativamente na qualidade de vida dos pacientes com epilepsia. No nosso trabalho, a presença de efeitos adversos não foi um fator que influenciou na qualidade de vida, o que pode estar associado ao número das amostras. / Background: Epilepsy is a chronic neurological disease that causes a great impact in the quality of life of the patients. This is related not only due to psychosocial factors but also due to factors associated with the disease itself, as well as to the antiepileptic drugs adverse effects. It is estimated that the good seizure control will be achieved for only some patients and many times with significant adverse effects, mainly in patients with drug resistant epilepsy. Since there was no defined criteria for refractory epilepsy, making the identification and care of these patients more difficult, in 2010 the International League Against Epilepsy (ILAE) suggested a classification to identify patients with good seizure control or uncontrolled seizures, with or without adverse effects. Objectives: Our work aims to use the ILAE 2010 criteria to identify patients with drug resistant epilepsy in patients of a referral center and to evaluate their quality of life and the presence of antiepileptic drugs adverse effects. Methods: It was included 81 patients with a defined diagnosis of epilepsy, all patients were 18 years old or older, were using an antiepileptic drug in a stable dose for at least 3 months, did not have other clinical or psychiatric diagnosis and were not using any other medication than the antiepileptic drug. Patients were classified in four groups, according to ILAE guidelines: 1A (good seizure control, no adverse effects); 2A (no seizure control, no adverse effects); 1B (good seizure control, with adverse effects), 2B (no seizure control, with adverse effects). For the evaluation of quality of life it was used the QOLIE-31 (Quality of life in epilepsy-31) questionnaire and for the evaluation of adverse effects it was used the LAEP (Liverpool adverse effects profile) questionnaire. Conclusion: Patients from groups with poor seizure control (2A and 2B) showed worse scores for quality of life while patients from groups with good seizure control (1A and 2A) showed better scores, regardless the presence of adverse effects. The LAEP scale was useful for the evaluation of adverse effects, since it helped to decrease the subjectivity in the evaluation. It is known from literature that seizure control and adverse effects have a negative impact the quality of life in patients with epilepsy. In our study, we were not able to show that the presence of adverse effects influenced the quality of life, this may be associated with the sample size.
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Qualidade de vida e controle de crises epilepticas conforme definição da International League Against EpilepsyVarela, Juliana Santos January 2017 (has links)
Base teórica: A epilepsia é uma doença neurológica crônica, que causa grande impacto na qualidade de vida dos pacientes afetados. Isto se deve a fatores psicossociais e outros associados à própria epilepsia, além dos efeitos adversos das medicações utilizadas no tratamento. Estima-se que o controle satisfatório das crises seja alcançado em apenas uma parte dos pacientes e, muitas vezes, às custas de efeitos adversos significativos, principalmente nos pacientes com epilepsia refratária. Devido à falta de padronização na definição de epilepsia refratária, que dificulta a sua identificação e o cuidado dos pacientes, em 2010 a ILAE (International League Against Epilepsy) propôs uma classificação para identificar pacientes controlado e não controlados e às custas de efeitos adversos ou não. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo aplicar os critérios de epilepsia fármaco-resistente, propostos pela ILAE em 2010, em pacientes com epilepsia em acompanhamento em um centro de referência e avaliar os efeitos adversos de medicações sobre a qualidade de vida, através da aplicação de questionários padronizados.Métodos: Foram incluídos 81 pacientes com diagnostico definido de epilepsia em acompanhamento em um centro terciário. Todos os pacientes tinham mais de 18 anos, estavam em uso de droga antiepiléptica em dose estável por pelo menos 3 meses, não foram diagnosticados com outras comorbidades clinicas ou psiquiátricas e não estavam em uso regular de nenhuma outra medicação que não o DAE. Os pacientes foram classificados em quatro grupos seguindo as orientações da ILAE: 1A (crises controladas, sem efeitos adversos); 2A (crises não controladas, sem efeitos adversos); 1B (crises controladas, com efeitos adversos), 2B (crises não controladas, com efeitos adversos). Na avaliação da qualidade de vida foi utilizado o questionário QOLIE-31 (Quality of life in epilepsy-31) e para auxiliar na avaliação da presença de efeitos adversos foi utilizada a escala LAEP (Liverpool adverse effects profile). Conclusão: Os pacientes dos grupos com pior controle de crises (2A e 2B) mostraram piores escores de qualidade de vida, enquanto que os grupos com controle de crises (1A e 1B) mostraram melhor qualidade de vida, independente da presença de efeitos adversos. A escala LAEP foi útil na avaliação de efeitos adversos por ajudar a diminuir a subjetividade desta avaliação. É conhecido da literatura que o controle de crises e a presença de efeitos adversos podem impactar negativamente na qualidade de vida dos pacientes com epilepsia. No nosso trabalho, a presença de efeitos adversos não foi um fator que influenciou na qualidade de vida, o que pode estar associado ao número das amostras. / Background: Epilepsy is a chronic neurological disease that causes a great impact in the quality of life of the patients. This is related not only due to psychosocial factors but also due to factors associated with the disease itself, as well as to the antiepileptic drugs adverse effects. It is estimated that the good seizure control will be achieved for only some patients and many times with significant adverse effects, mainly in patients with drug resistant epilepsy. Since there was no defined criteria for refractory epilepsy, making the identification and care of these patients more difficult, in 2010 the International League Against Epilepsy (ILAE) suggested a classification to identify patients with good seizure control or uncontrolled seizures, with or without adverse effects. Objectives: Our work aims to use the ILAE 2010 criteria to identify patients with drug resistant epilepsy in patients of a referral center and to evaluate their quality of life and the presence of antiepileptic drugs adverse effects. Methods: It was included 81 patients with a defined diagnosis of epilepsy, all patients were 18 years old or older, were using an antiepileptic drug in a stable dose for at least 3 months, did not have other clinical or psychiatric diagnosis and were not using any other medication than the antiepileptic drug. Patients were classified in four groups, according to ILAE guidelines: 1A (good seizure control, no adverse effects); 2A (no seizure control, no adverse effects); 1B (good seizure control, with adverse effects), 2B (no seizure control, with adverse effects). For the evaluation of quality of life it was used the QOLIE-31 (Quality of life in epilepsy-31) questionnaire and for the evaluation of adverse effects it was used the LAEP (Liverpool adverse effects profile) questionnaire. Conclusion: Patients from groups with poor seizure control (2A and 2B) showed worse scores for quality of life while patients from groups with good seizure control (1A and 2A) showed better scores, regardless the presence of adverse effects. The LAEP scale was useful for the evaluation of adverse effects, since it helped to decrease the subjectivity in the evaluation. It is known from literature that seizure control and adverse effects have a negative impact the quality of life in patients with epilepsy. In our study, we were not able to show that the presence of adverse effects influenced the quality of life, this may be associated with the sample size.
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Avaliação de uma ferramenta online para indicar pacientes candidatos à cirurgia da epilepsiaMadeira, Bianca Cecchele January 2015 (has links)
Introdução: A epilepsia é uma das condições mais comuns na prática neurológica. Sua prevalência na população em geral é expressiva (cerca de 2%). Dentre esses pacientes, existem aqueles que são fármaco-resistentes, ou seja aqueles que não atingem controle de suas crises com dois fármacos adequados de maneira otimizada, os quais correspondem a cerca de 20-40%. Esses pacientes apresentam um controle inadequado de sua condição crônica e o tratamento a longo prazo torna-se insatisfatório e de alto custo, sem levar em consideração a redução da qualidade de vida do paciente, o impacto psicossocial, as incapacidades e o risco aumentado de morte. Somando-se a isso, existe o fato de eles, muitas vezes, necessitarem de cuidadores, geralmente familiares, os quais, por consequência, também deixam de produzir. Sendo assim, é imperativo que tratamentos alternativos custo-efetivos sejam disponibilizados para esses pacientes. A cirurgia da epilepsia é uma opção muito adequada para pacientes selecionados, uma vez que ela pode melhorar substancialmente a qualidade de vida dos pacientes, em muitos casos fazendo até mesmo com que o paciente fique livre de crises, além da redução dos custos à longo prazo. O grande problema é anterior à cirurgia: reside no fato de existir uma certa dificuldade em identificar e encaminhar esses pacientes para uma avaliação adequada, seja por desconhecimento por parte dos médicos em geral, seja pela escassez de recomendações formais. Objetivos: Avaliar uma ferramenta online para indicar pacientes candidatos à cirurgia da epilepsia, colaborando, assim com uma maior facilidade para fins de tomada de decisão clínica com uma melhor identificação destes pacientes. Métodos: Realizamos um estudo transversal avaliando a indicação cirúrgica de pacientes com epilepsia focal, conforme testagem de uma ferramenta online disponível para este fim. Este trabalho foi realizado com pacientes consecutivos que frequentaram o Ambulatório de Epilepsia do Serviço de Neurologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de janeiro a abril de 2014. Todos os pacientes incluídos no estudo apresentavam o diagnóstico de epilepsia e suas informações foram retiradas da revisão de seus prontuários através de um questionário padronizado respondido pelos pesquisadores. As informações que porventura não constavam registradas em prontuário foram coletadas durante a consulta de rotina. No total, foram avaliados 211 pacientes. Resultados: No nosso estudo, primeiramente realizamos uma análise de prevalência, encontrando um resultado de 56,9% de pacientes com indicação à avaliação cirúrgica. Além disso, realizamos uma avaliação das variáveis que contribuem para a indicação ou não do tratamento cirúrgico. Nessa etapa, encontramos a frequência das crises, o número de fármacos testados e a presença de efeitos colaterais como as variáveis com maior significância estatística para indicação ao tratamento cirúrgico. Conclusão: Acreditamos que este trabalho possui grande relevância clínica por se tratar de uma ferramenta que pode ajudar na tomada de decisão para fins de tratamento, beneficiando, assim, pacientes e possivelmente reduzindo custos do sistema de saúde a médio e longo prazo. / Background: Epilepsy is one of the most commons neurological conditions in practice. Its prevalence in the general population is significant (about 2%). Among these patients, there are those that are drug-resistant (those who do not achieve control of their seizures with two suitable drugs optimally), which correspond to about 20-40%. These patients have inadequate control of their chronic condition and long-term treatment becomes unsatisfactory and expensive, regardless of the reduced quality of life of patients, the psychosocial impact, disability and increased risk of death. In addition, the fact that they often need caregivers usually familiar, which, therefore, also fail to produce. It is therefore imperative that cost-effective alternative treatments are available for these patients. The epilepsy surgery is a suitable option for selected patients, since it can substantially improve the quality of life of patients, in many cases making even the patient seizure free, in addition to reducing costs in the long term. The big problem is before surgery: lies in the fact that there is some difficulty in identifying and referring these patients for proper evaluation, either by ignorance on the part of physicians in general, and the lack of formal recommendations. Objectives: Evaluate an online tool to nominate patients candidates for epilepsy surgery, thus contributing to a larger facility for the purposes of clinical decision-making with better identification of these patients. Methods: We conducted a cross-sectional study evaluating the surgical indication in patients with focal epilepsy, as testing of an online tool available for this purpose. This work was performed with consecutive outpatients attending at the Epilepsy Clinic of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, in the period of January-April 2014. All patients included in the study had a diagnosis of epilepsy and their information was taken from the review of their medical records using a standardized questionnaire answered by researchers. The informations who were not registered, were collected during a routine visit. In total, 211 patients were evaluated. Results: In our study, first we conducted a prevalence analysis, finding a result of 56.9% of patients referred for surgical evaluation. In addition, we conducted an evaluation of variables that contribute to the indication or not of surgical treatment. At this stage, we found the frequency of seizures, the number of tested drugs and the presence of side effects such as variables with greater statistical significance for indication for surgical treatment. Conclusion: We believe that this work has great clinical relevance because it is a tool that can help in decision making for treatment, thus benefiting patients and reducing health care costs in the medium and long term.
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Neuropathological assessment of beta-amyloid and tau pathology in human focal cortical dysplasia with drug-resistant epilepsyAlisha S Aroor (11191332) 28 July 2021 (has links)
<div><b>Rationale:</b> Focal cortical dysplasia (FCD) is a neurodevelopmental disorder that is associated with abnormal cortical development and is one of the most common drug-resistant epilepsies. The mechanistic target of rapamycin (mTOR) pathway is a highly complex pathway </div><div>associated with cell proliferation, synaptic plasticity, neuroinflammation, and cortical development. Hyperactivation of this pathway has also been implicated in hyperexcitability, seizures, and accumulation of beta-amyloid (Aβ) plaques and neurofibrillary tangles (NFT) through hyperphosphorylation of tau. Interestingly, Aβ and hyperphosphorylated tau have been reported in both rodent models and human patients of temporal lobe epilepsy (TLE) and FCD however, the mechanisms through which this occurs are still yet to be defined. Therefore, to identify the possible link between Aβ and tau pathology in FCD, we determined the spatial distribution and protein levels of Aβ and phosphorylated tau (p-tau) along with mTOR signaling </div><div>molecules. We hypothesized that there would be presence of Aβ and tau pathology as well as an increase in Aβ and p-tau protein levels that would be correlated with hyperactivation of the mTOR and GSK3 signaling pathways in tissue biopsies from human FCD patients compared to brain tissues from non-epileptic (NE) individuals.</div><div><br></div><div><b>Methods:</b> Cortical brain samples surgically resected from patients with FCD were used and compared to NE samples surgically resected from glioblastoma patients with no history of seizures or epilepsy. Immunostaining was used to determine the distribution of phosphorylation of S6 (p-S6), a marker for mTOR activation, and NeuN, a marker for neurons, along with Aβ and p-tau. Additionally, western blotting (WB) was used to determine the levels of mTOR signaling through p-S6 and GSK3 (p-GSK) along with Aβ and p-tau.</div><div><br></div><div><b>Results:</b> We found cortical dyslamination, mTOR activation, p-tau, and Aβ accumulation in cortices of patients with FCD with drug-resistant epilepsy. However, we did not find a </div><div>significant difference in the protein levels of p-S6 (p = 0.422), p-GSK3 (p = 0.947), p-tau (p = 0.649), and Aβ (p = 0.852) in cortical tissue homogenates derived from FCD patients when compared to those of NE samples. Additionally, we did not find sex differences in the protein </div><div>levels of p-S6 (p = 0.401), p-GSK3 (p = 0.331), p-tau (p = 0.935), and Aβ (p = 0.526). There was no significant correlation between age and p-S6 (p = 0.920), age and p-GSK3 (p = 0.089), age and p-tau (p = 0.956), and age and Aβ (p = 0.889). Moreover, there was no significant correlation between mTOR activation (p-S6), Aβ (p = 0.586) and p-tau (p = 0.059) nor GSK3 activation (p-GSK3), Aβ (p = 0.326), and p-tau (p = 0.715). Lastly, there was no significant correlation within the mTOR and GSK3 pathway activation within the same patients (p = 0.602).</div><div><br></div><div><b>Conclusion:</b> These data suggest that mTOR hyperactivation occurs alongside the presence of Aβ and tau pathology. However, several unknown factors such as medical and medication history may be altering the expression or suppression of these proteins. Additionally, there may be alternative pathways that crosstalk with mTOR signaling therefore influencing Aβ and tau pathology in FCD patients with drug-resistant epilepsy. Further investigation will need to be conducted to understand the detailed mechanisms through which Aβ and tau pathology occur in </div><div>FCD.</div>
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Paediatric epilepsy surgery in a middle-income country: the red cross war memorial children's hospital experienceLouw, Lizet 03 July 2023 (has links) (PDF)
Purpose While epilepsy surgery has been shown to reduce seizure frequency and severity and even cures seizures in children with drug-resistant epilepsy, data from middle-income countries (MIC) are lacking. Method This study is a retrospective review of children with drug-resistant epilepsy who underwent surgical treatment at Red Cross War Memorial Children's Hospital (RCWMCH) between 1 January 2000 and 31 December 2021 (HREC: 140/2020). Results During the 21-year study period, 60 patients underwent epilepsy surgery for drugresistant epilepsy. The median age of the children was seven years (IQR 4.81-10.27years) at the time of surgery, with a male predominance of 33 patients. The most common surgical procedure performed was an anterior temporal lobectomy for temporal lobe epilepsy in 19 cases (31.7%), followed by peri-insular hemispherotomy in 9 cases (15.0%) and frontal lobectomy in 8 cases (13.3%). Of the 60 patients, complete records were available for 55 patients noting complications in 11 (20.0%), of which 4 cases (7.3%) had major complications. Notably, 2 patients (3.6%) had new-onset psychiatric symptoms. The long term outcomes after surgery showed 1-year seizure freedom in 32 patients (58.2%); among these, 21 patients (38.2%) could stop ASM one year after surgery, 17 patients (30.9%) had a recurrence of their seizures, and three had to restart ASM after 2-3 years. Eight patients (14.5%) required repeat surgery. The one-year-Modified Engel scoring for the study population was: 1-A in 52.7%, I-B in 3.6%, I-C in 1.8%, II-A in 15.8%, III-A in 10.9%, IV-A in 3.6% and IV-B in 10.9%. The most common histological finding in anterior temporal lobectomy (ATL) was focal cortical dysplasia (FCD), found in 11 patients (57.9%). The periinsular hemispherotomy (PIH) cases had equal numbers of FCD and Rasmussen's encephalitis in 4 patients (44.4%). The number of FCD in this series is much higher than in international data. Conclusion Epilepsy surgery is an effective and attainable intervention for drug-resistant epilepsy in the paediatric population despite limited resources and challenging aetiological profiles. Low complication rates were comparable to international data, with good seizure freedom outcomes.
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Os aspectos do sono nos pacientes com epilepsia farmacorresistente e seu impacto sobre a qualidade de vida e o funcionamento social / Sleep aspects in patients with drug resistant epilepsy and their impact on quality of life and social adjustmentPentagna, Alvaro 11 March 2019 (has links)
Pacientes com epilepsia apresentam comorbidades que podem afetar a sua qualidade de vida e a sua adequação social. Por esta razão há um interesse crescente pelo estudo das condições associadas à epilepsia. Pacientes com epilepsia apresentam maior risco de desenvolver transtornos de sono. Entretanto, a relação entre o sono e a epilepsia permanece negligenciada. Os objetivos deste estudo foram: (i) avaliar o cronotipo, a presença de sonolência diurna e a qualidade do sono, através de medidas paramétricas, comparando pacientes farmacorresistentes e farmacossensíveis, e (ii) verificar a associação entre estes fatores e a qualidade de vida e o funcionamento social. Para tal, nós entrevistamos 114 pacientes (58 pacientes com epilepsia farmacossensível e 56 pacientes farmacorresistentes) e 62 indivíduos saudáveis sem epilepsia. Os grupos foram pareados por idade e sexo Todos os indivíduos entrevistados foram submetidos a questionários de autopreenchimento que verificam o cronotipo (Questionário de Matutinidade e Vespertinidade), a qualidade do sono (Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh) e a sonolência diurna (Escala de Sonolência de Epworth), bem como a qualidade de vida (Inventário de Qualidade de Vida em Epilepsia, versão com 31 perguntas) e o funcionamento social (Escala de Adequação Social). Também foram analisadas outras variáveis relacionadas à epilepsia como tipo de epilepsia (focal ou generalizada), quantidade de fármacos utilizados (monoterapia ou politerapia) e frequência de crises epilépticas. A caracterização das variáveis que podem interferir na análise das variáveis de desfecho foi realizada através da mensuração dos efeitos adversos de fármacos antiepilépticos (Perfil de Eventos Adversos de Liverpool), dos sintomas depressivos (Inventário de Depressão de Beck 2ª versão) e dos sintomas de ansiedade (Inventário de Ansiedade Traço-Estado). Os grupos não diferiram quanto ao cronotipo e à sonolência diurna. Foi observada uma diferença significativa no resultado do PSQI do grupo farmacorresistente refletindo melhor qualidade de sono em relação aos outros dois grupos (diferença farmacossensível x farmacorresistente 1,90, p=0,003; diferença farmacorresistente x controle saudável -1,53, p=0,041). Em relação às variáveis clínicas, pacientes com epilepsia generalizada apresentaram maior vespertinidade do que os pacientes com epilepsia focal (diferença 11,99, p=0,0002). Pacientes em monoterapia, avaliados pelo PSQI, apresentaram pior qualidade de sono (diferença 1,75, p=0,01). A frequência de crises epilépticas não influenciou o resultado de cronotipo, qualidade de sono ou sonolência diurna. A qualidade de sono apresentou uma tendência à correlação com a qualidade de vida (p=0,070). Houve uma associação entre o cronotipo e a adequação social (p=0,027), porém apenas os farmacossensíveis se diferenciaram do grupo controle (p=0,011), apresentando um pior funcionamento social relacionado com a vespertinidade. Os nossos resultados sugerem que a relação entre o sono e a epilepsia está mais intimamente ligada ao tipo de epilepsia, independente da resposta terapêutica ou da frequência de crises epilépticas. Além do mais, esta relação está ligada ao cronotipo, não à qualidade do sono ou à sonolência diurna. A qualidade de vida e a adequação social também estão relacionadas aos fatores relacionados ao sono / Patients with epilepsy have comorbidities that may compromise their quality of life and social adjustment. For this reason, there is a growing interest in the study of conditions associated with epilepsy. Patients with epilepsy are at higher risk to develop sleep disorders. However, the relationship between sleep and epilepsy remains neglected. This study aimed to: (i) evaluate the chronotype, daytime sleepiness, and sleep quality by parametric measures, comparing patients with drug-responsive and drug-resistant epilepsy, and (ii) verify the association between these factors and quality of life and social functioning. For this purpose, we interviewed 114 patients (58 patients with drug-responsive epilepsy, and 56 patients with drug-resistant epilepsy) and 62 healthy controls without epilepsy. The groups were matched for age and gender. All individuals were interviewed with self-applied questionnaires that verified the chronotype (Morningness-Eveningness Questionnaire), sleep quality (Pittsburgh Sleep Quality Index) and daytime sleepiness (Epworth Sleepiness Scale), as well as quality of life (Quality of Life Inventory in Epilepsy, 31 questions version) and social functioning (Social Adjustment Scale). We also evaluated other epilepsy-related variables, such as the epilepsy type (focal or generalized), number of antiepileptic medications (mono or polytherapy), and seizure frequency. The characterization of variables that can influence the analysis of the outcome was measured by the adverse effects of antiepileptic drugs (Liverpool Adverse Effects Profile), depressive symptoms (Beck Depression Inventory 2ª version) and anxiety symptoms (State and Trait Anxiety Inventory). The groups did not differ in chronotype or daytime sleepiness. The drug-resistant group showed a better sleep quality compared to others (difference drug-responsive vs. drug-resistant 1.90, p=0.003; difference drug-resistant vs. healthy controls -1.53, p=0.041). Considering the clinical variables, patients with generalized epilepsy showed a more evening-oriented chronotype than patients with focal epilepsy (difference 11.99, p=0.0002). Patients under monotherapy, evaluated by PSQI, showed worse sleep quality (difference 1.75, p=0.01). Seizure frequency did not influence the results for chronotype, sleep quality or daytime sleepiness presented a correlation with quality of life (p=0,070). Sleep quality demonstrated a trend towards an association with quality of life (p=0,070). There was an association between chronotype and social functioning (p=0,027), however, only drug- responsive patients differed from controls without epilepsy (p=0,011) with a worse social functioning that was eveningness-related. Our results suggest that the relationship between sleep and epilepsy is closely related to epilepsy type, regardless of therapeutic or seizure frequency. Additionally, it is related to the chronotype, but not to the quality of sleep or daytime sleepiness. Sleep quality is also associated with sleep-related factors
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Identification and Epidemiological Delineation of Rare Genetic EpilepsiesLopez Rivera, Javier A. 26 August 2022 (has links)
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