411 |
Comunicação de más notícias no departamento de emergência: uma análise comparativa entre as percepções de médicos residentes, pacientes e familiares / Breaking bad news in the emergency department: a comparative analysis amongst residents, patients and family members\' perceptionsGabriela Toutin Dias 15 December 2015 (has links)
Introdução: A comunicação de más notícias é uma prática difícil, porém frequente, tornando-se praticamente rotineira no dia-a-dia de médicos. No departamento de emergência, esta categoria de comunicação adquire aspectos bastante particulares. Objetivos: O principal objetivo deste estudo é avaliar a percepção de pacientes e familiares acerca da comunicação de más notícias no departamento de emergência, comparando-as à percepção de médicos residentes. Método: Trata-se de um estudo observacional transversal realizado no departamento de emergência de um hospital universitário terciário. Com o intuito de comparar as percepções de médicos residentes e receptores (pacientes e familiares), foi criado um questionário baseado nas seis recomendações provenientes do protocolo SPIKES (Setting [Ambientação]: questões 1-5; Perception [Percepção]: questão 6; Invitation [Convite]: questão 7; Knowledge [Conhecimento]: questões 8-12; Emotions [Emoções]: questões 13-15; Strategy and Summary [Estratégia e Resumo]: questão 16). Os questionários foram aplicados aos participantes imediatamente após a comunicação de uma má notícia no departamento de emergência. A concordância entre médicos residentes e receptores foi analisada utilizando os testes estatísticos de Kappa e Qui-quadrado. Resultados: Um total de 73 comunicações de más notícias foram analisadas. Os participantes foram 73 médicos residentes, 69 familiares e 4 pacientes. Em geral, houve um baixo nível de concordância entre médicos residentes e receptores acerca de como se deu a comunicação da má notícia no departamento de emergência. O nível de satisfação de pacientes e familiares sobre como os médicos residentes comunicaram estas notícias apresentou média de 3,7 + 0,6 pontos. Em contraste, os médicos residentes demonstraram uma pior percepção do mesmo encontro (2,9 + 0,6 pontos), sendo p < 0.001. Conclusão: Médicos residentes e receptores tendem a discordar em relação a diversos aspectos da comunicação de uma má notícia. As discrepâncias foram mais evidentes em questões envolvendo emoções, convite e privacidade. No entanto, uma importante concordância entre as percepções foi encontrada nas questões técnicas e de conhecimento que surgiram durante a comunicação / Introduction: Breaking bad news is a common and routine practice, performed practically every day by physicians. In the Emergency Department, communication acquires unique aspects. Objective: Our main objective was to assess patient and family member\'s perception about bad news communication in the Emergency Department and compare these with physicians\' perceptions. Method: This is a cross-sectional study performed at the Emergency Department of a tertiary teaching hospital. To compare physicians\' and receivers\' (patient and/or family member) perceptions, we created a survey based on the six attributes derived from the SPIKES protocol (Setting: questions 1-5; Perception: question 6; Invitation: question 7; Knowledge: questions 8-12; Emotions: questions 13-15; Strategy and Summary: question 16). The surveys were applied immediately after bad news communication happened in the Emergency Department. We analyzed agreement amongst participants using Kappa statistics and Qui-squared test to compare proportions. Results: A total of 73 bad news communication encounters were analyzed. The survey respondents were 73 physicians, 69 family members and 4 patients. In general, there is a low level of concordance between physicians\' and receivers\' perceptions of how breaking bad news transpired. The satisfaction level of receivers in regards to breaking bad news by doctors presented a mean of 3.7 + 0.6 points. In contrast, the physicians\' perception of the communication was worse (2.9 + 0.6 points), with p < 0.001. Conclusions: Doctors and receivers disagree in relation to what transpired throughout the bad news communication. Discrepancies were more evident in issues involving emotion, invitation and privacy. However, an important agreement between perceptions was found in technical and knowledge related aspects of the communication
|
412 |
Avaliação de um protocolo de acolhimento com classificação de risco em relação à capacidade de predizer o desfecho clínico / Assessment of a welcoming protocol with risk classification concerning the ability to envisage the clinical outcomeTatiane de Jesus Martins Mendes 04 April 2017 (has links)
Os serviços de saúde destinados ao atendimento às urgências e emergências encontram-se, em sua grande maioria, superlotados ocasionando longas filas de espera, o que pode resultar em prejuízo para o atendimento às pessoas com agravos que demandam urgência no atendimento. Diante deste cenário, faz-se necessário uma organização do sistema, a fim de evitar danos aos pacientes que aguardam por atendimento médico. Neste contexto, o Acolhimento com Classificação de Risco traz ao atendimento de urgência e emergência um norteador para classificar os pacientes e realizar atendimento segundo o potencial de risco, atendendo os casos prioritários e não mais por ordem de chegada. Sendo assim, este estudo teve como objetivo avaliar a capacidade de um protocolo de Classificação de Risco adaptado do Ministério da Saúde em predizer o desfecho clínico dos pacientes. O estudo foi realizado em uma unidade de urgência e emergência de um hospital privado do interior paulista, compreendendo os meses de julho de 2014 a junho de 2015, com uma amostra de 1674 prontuários de pacientes que buscaram atendimento clínico. Dos prontuários avaliados, 65% eram de pacientes do sexo feminino, com média de idade de 42,0 anos, a queixa mais frequente estava relacionada ao trato digestório (14,8%). A maioria dos pacientes atendidos foi classificada como pouco urgente (verde) 91,2%, seguido de 8,8% de urgentes (amarelos) e 0,1% classificados como emergentes (vermelho). O tempo de atendimento pela classificação de risco e atendimento médico se mostrou-se mais breve nas classificações com maior prioridade. Na análise dos desfechos, 98,7% receberam alta após atendimento médico, tendo como prevalente a classificação não urgente. Dos pacientes encaminhados à internação 59,1% foram classificados como emergentes/urgentes. Ao relacionarmos a classificação de risco com o escore de alerta precoce (MEWS), observamos uma pontuação superior nos pacientes classificados como emergentes/urgentes, sendo que os pacientes internados obtiveram pontuação maior dos que foram liberados de alta. Os resultados encontrados demonstraram que a classificação de risco foi efetiva em definir a prioridade de atendimento dos pacientes em uma unidade de urgência e emergência / The health services intended to provide urgent and emergency care are mostly overcrowded, which causes long waiting queues and may entail damage to the care of injured people requiring urgent care. Faced with this scenario, there is a need to organize the system, with the purpose of avoiding losses to the patients waiting for medical care. In such a context, the Welcoming with Risk Classification provides the urgent and emergency care with a guiding principle to classify patients and accomplish care actions in line with the potential risk, thereby caring for priority cases, and no longer on a first-come first-served basis. Accordingly, this study was aimed to assess the ability of a Risk Classification protocol adapted from the Ministry of Health to envisage the clinical outcome of the patients. The study was held in an urgent and emergency unit in a private hospital in the countryside of São Paulo, between the months of July 2014 and June 2015, with a sample of 1674 medical charts of the patients that sought clinical care. Of the assessed medical charts, 65% belonged to female patients, with an average age of 42.0 years, where the most frequent complaint was related to the digestive tract (14.8%). Most of patients served were classified as less urgent (green), 91.2%, followed by 8.8% classified as urgent (yellow) and 0.1% classified as emergency (red). The service time by the risk classification and medical care has proved to be shorter in the classifications with greater priority. Upon analyzing the outcomes, 98.7% were discharged after medical care, where the non-urgent classification was prevalent. Of the patients referred for hospitalization, 59.1% were classified as emergency/urgent. When relating the risk classification with the early warning score (MEWS), we noted a higher score in the patients classified as emergency/urgent, and the hospitalized patients have reached scores higher than those who were discharged. The results found have shown that the risk classification was effective in defining the priority of care of patients in an urgent and emergency unit
|
413 |
Desenvolvimento de um aplicativo móvel sobre acidentes com múltiplas vítimas como estratégia de aprendizagem. / Development of a mobile application about multiple-accident accidents as a learning strategy. / Desarrollo de una aplicación móvil sobre accidentes con múltiples víctimas como estrategia de aprendizajeMartins, Wesley 03 February 2017 (has links)
Submitted by Miriam Lucas (miriam.lucas@unioeste.br) on 2017-08-28T13:31:04Z
No. of bitstreams: 2
Wesley Martins 2017.pdf: 2956207 bytes, checksum: dab553cfe61a562aa2a7d25c1f26b15c (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-28T13:31:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Wesley Martins 2017.pdf: 2956207 bytes, checksum: dab553cfe61a562aa2a7d25c1f26b15c (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2017-02-03 / The popularization of mobile devices has been considered by many the technological
revolution of greatest impact in recent years, and the use of these computational tools
in the area of health, especially in the emergency and emergency, is growing. In the
same way, since the late 1970s, traffic accidents are one of the main public health
problems, especially accidents involving multiple victims, that is those that produce
more than five serious victims. In such cases, the assistance provided to victims of
such events is a decisive factor in minimizing the consequences, establishing an
increase in the survival rates of victims. It is in this sense that the continuing education
of the nurse, as well as the entire team of first responders working in the Emergency
Mobile Care System (SAMU), is built as an essential factor, since the educational
process is configured as a tool Training, creating continuous improvement. We believe
that the development of computational solutions in the form of mobile applications
represents an effective way to deliver content and reach the target audience. In order
to assist SAMU rescuers in the acquisition of specialized knowledge and the decisionmaking
process in multiple-casualty accidents, in this research we developed a
prototype application that provides information about the actions to be performed in
events of great magnitude. We base the development of the application in the Systems
Development Life Cycle Theory, using the concepts of low and high fidelity prototyping.
The prototype included information on definitions, planning, screening methods,
interactive quiz, and instructions for decision making. Thus, the prototype application
presents itself as an auxiliary tool for use in the continuing training of SAMU
professionals, and can create the same dynamic of other traditional teaching
strategies, which allows for critical reflection and knowledge construction. / La popularidad de los dispositivos móviles ha sido considerada por muchos como la
revolución tecnológica de mayor impacto en los últimos años, y el uso de estas
herramientas computacionales en el cuidado de la salud, en particular en las salas de
emergencia, se está convirtiendo cada vez más extendida. Del mismo modo, desde
finales de la década de 1970, los accidentes de tráfico constituyen uno de los
principales problemas de salud pública, especialmente los accidentes con múltiples
víctimas, es decir, las que producen más de cinco siniestros graves. En tales casos,
la asistencia proporcionada a las víctimas de este tipo de eventos se presenta como
un factor decisivo para reducir al mínimo las consecuencias, se establece un
incremento en las tasas de supervivencia de las víctimas. Es en este sentido que la
formación continua de las enfermeras y todo el equipo de primera respuesta que
operan en el Sistema Móvil de Urgencia (SAMU), se construye como un factor
esencial, ya que el proceso educativo se configura como una herramienta la
formación, la creación de la mejora continua. Entendemos que el desarrollo de
soluciones computacionales en formato aplicación móvil es un medio eficaz para
proporcionar el contenido y llegar al público objetivo deseado. Con el fin de ayudar a
los rescatadores profesionales SAMU en la adquisición de conocimientos y de cara al
proceso de toma de decisiones en accidentes con múltiples víctimas, este estudio ha
desarrollado un prototipo de aplicación que proporciona información sobre las
medidas que deben tomarse en eventos de gran magnitud. Basamos el desarrollo de
aplicaciones en la Teoría de los Sistemas de Ciclo de Vida de Desarrollo, utilizando
los conceptos de creación de prototipos de baja y alta fidelidad. El prototipo incluye
información con respecto a las definiciones, la planificación, los métodos de cribado ",
concursos interactivos", e instrucciones para la toma de decisiones. De este modo, el
prototipo de aplicación se presenta como una herramienta auxiliar para su uso en la
formación continua de los profesionales del SAMU, puede crear la misma dinámica de
otras estrategias de enseñanza tradicionales, lo que permite la reflexión crítica y la
construcción del conocimiento. / A popularização dos dispositivos móveis tem sido considerada por muitos a revolução
tecnológica de maior impacto nos últimos anos, e a utilização dessas ferramentas
computacionais na área da saúde, sobretudo na urgência e emergência, está em
crescente expansão. Da mesma forma, desde o final da década de 1970, os acidentes
de trânsito se constituem como um dos principais problemas de saúde pública,
principalmente os acidentes com múltiplas vítimas, ou seja, aqueles que produzem
mais de cinco vítimas graves. Nesses casos, a assistência prestada às vítimas de tais
eventos apresenta-se como fator decisivo para minimizar as consequências,
estabelecendo um aumento nos índices de sobrevida das vítimas. É nesse sentido
que a educação permanente do enfermeiro, bem como de toda a equipe de socorristas
que atuam no Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), edifica-se como
fator essencial, uma vez que o processo educativo configura-se como uma ferramenta
de treinamento, criando contínuo aperfeiçoamento. Entendemos se que o
desenvolvimento de soluções computacionais em formato de aplicativos móveis
representa um meio eficaz de disponibilizar conteúdos e atingir o público-alvo
desejado. Com o intuito de auxiliar os profissionais socorristas do SAMU na aquisição
de conhecimento especializado e frente ao processo de tomada de decisão em
acidentes com múltiplas vítimas, nesta pesquisa objetivamos desenvolver um
aplicativo móvel sobre acidentes com múltiplas vítimas para auxiliar na educação
permanente dos profissionais que atuam no SAMU. O protótipo contou com
informações relativas a definições, planejamentos, métodos de triagem, “quiz”
interativo, além de instruções para a tomada de decisão frente a acidentes de grandes
proporções. Dessa forma, o aplicativo-protótipo apresenta-se como ferramenta
auxiliar para uso na formação continuada dos profissionais do SAMU, podendo criar
a mesma dinâmica de outras estratégias de ensino tradicional, o que possibilita a
reflexão crítica e a construção do conhecimento.
|
414 |
Classificação de risco em serviços de urgência na perspectivas dos enfermeiros / Risk classification in emergency services from the nurses' perspective / Clasificación de Riesgo en servicios de emergencia desde la perspectiva de enfermerasDuro, Carmen Lúcia Mottin January 2014 (has links)
A Classificação de Risco foi implantada nos serviços de urgência com a finalidade de priorizar o atendimento, considerando a gravidade da situação clínica e a necessidade de cuidados imediatos dos usuários. No entanto, há dificuldades em relação ao desenvolvimento desta atividade pelo enfermeiro. Assim, o objetivo do estudo é avaliar a Classificação de Risco nos serviços de urgência na perspectiva dos enfermeiros. Para atingir essa finalidade foi realizado estudo exploratório, quantitativo, de mensuração de opinião, por meio da técnica Delphi. Foram realizadas três rodadas de aplicação de questionários interativos, que circularam entre os participantes até obtenção de consenso. Para a composição do painel dos especialistas foi utilizada a técnica de bola de neve. Os dados foram coletados por meio de questionário inserido na plataforma eletrônica SurveyMonkey®, de acesso on-line, e foram submetidos a tratamento estatístico. Foi estipulado como consenso o percentual acima ou igual a 70% das respostas. Os resultados obtidos indicaram que a Classificação de Risco é um dispositivo orientador de fluxo de usuários e de priorização da gravidade clínica, contribuindo para a diminuição do tempo de espera dos pacientes em condições clínicas graves e permitindo a redução de agravos e sequelas de pacientes urgentes. Além disso, os participantes concordaram que a classificação de risco organiza o trabalho dos enfermeiros e do serviço de urgência. A avaliação do estado clínico por meio do desenvolvimento da escuta qualificada às queixas dos usuários foi identificada como uma das ações dos enfermeiros na classificação de risco, sendo que a autonomia no exercício dessa atividade foi considerada como uma das potencialidades. Quanto à formação necessária para a realização da classificação de risco, foi indicado o conhecimento clínico como base para a tomada de decisão na priorização do atendimento ao paciente. A experiência profissional em classificação de risco foi também identificada para o julgamento da prioridade de atendimento do paciente e a capacidade intuitiva foi apontada como facilitadora. Para isso, os enfermeiros necessitam de habilidades de comunicação e de enfrentamento dos conflitos com os usuários. Dentre as fragilidades, houve consenso de discordância de que o ambiente da classificação de risco seja capaz de promover o acolhimento do paciente e de favorecer a privacidade. Foi considerado que o dimensionamento do número de enfermeiros por turno de trabalho não é suficiente para a realização da classificação de risco nos serviços de urgência, de forma que a demanda excessiva de usuários e o número inadequado de profissionais podem expor os enfermeiros da classificação de risco à elevada carga de trabalho. Também houve consenso de discordância quanto à disponibilização de capacitações periódicas aos enfermeiros sobre a utilização dos protocolos/escalas de classificação de risco. Quanto à fragilidade de ações dos enfermeiros na classificação de risco, foi indicada a falta de reavaliação da condição clínica do paciente durante o período de tempo de espera pelo atendimento, o que pode gerar agravamento da condição clínica do paciente e prejuízos ao exercício profissional do enfermeiro. Conclui-se que os enfermeiros representam suporte profissional, cognitivo e emocional na Classificação de Risco. Os resultados sinalizam que a qualificação permite que os enfermeiros continuem atuando na avaliação e classificação do risco nos serviços de urgência e permanecerão realizando essa atividade no futuro. / The Risk Classification was deployed in emergency services in order to prioritize care, considering the severity of clinical status and need immediate attention from users. However, there are difficulties regarding the development of this activity by nurses. The objective of the study is to evaluate the triage performed at emergency services, from the nurses‘ perspective. To achieve this purpose was conducted exploratory study, quantitative measurement of opinion by the Delphi technique. The subjects answered interactive questionnaires, which circulated among the participants for three rounds, until reaching consensus. The board of experts was composed using the snowball method. Data were collected using a questionnaire available on SurveyMonkey®,an online electronic platform, and submitted to statistical analysis. It was established that consensus would be reached when 70% or more answers were equal. The findings show that triage is a tool that guides patient flow and rates clinical severity, thus contributing to reducing the waiting time for patients in severe clinical conditions, and permitting to reduce complications and sequels in emergency patients. Furthermore, the participants agreed that triage organizes the work of nurses and the emergency service. It was identified that the evaluation of the clinical condition by carefully listening to the patient‘s complaints was one of the actions that nurses used to classify the risk, and that the autonomy of this activity was considered one of its strengths. As to the necessary training to conducttriage, it was indicated that clinical knowledge should be the foundation for making decisions when establishing priorities in patient care. Professional experience was also considered important in triage to judge the priority of patient care, and intuition was pointed out as a facilitator. Nurses, therefore, must have communication skills as well as coping skills to deal with the patients‘ conflicts. Among the weaknesses, there was consensus of the disagreement that the triage environment promotes patient embracement and offers privacy. It was considered that nurse staffing per working shift is insufficient to perform triage at emergency services, in a way that the excessive demand of patients and the insufficient number of professionals can expose triage nurses to high work overload. There was also consensus regarding the disagreement of the availability of periodic training for nurses on how to use triage protocols/scales. Regarding the weaknessof the triage nurses‘ practice, it was indicated there was a lack of reevaluations of the patient‘s clinical condition during the waiting time, which could worsen the patient‘s clinical condition and harm the nurses‘ practice. In conclusion, nurses represent professional, cognitive and emotional support to triage. The findings indicate that qualification allows nurses to continue conducting triage at emergency services and will continue performing this activity in the future. / La clasificación de riesgo se desplegó en los servicios de emergencia con el fin de priorizar la atención, teniendo en cuenta la gravedad de la situación clínica y la necesidad de atención inmediata por parte de los usuarios. Sin embargo, existen dificultades en relación con el desarrollo de esta actividad por las enfermeras. El objetivo del estudio es evaluar la clasificación de riesgo los servicios de emergencia desde la perspectiva de las enfermeras. Para lograr este propósito se realizó un estudio exploratorio, la medición cuantitativa de la opinión por la técnica Delphi. Se realizaron tres rondas de aplicación de cuestionarios interactivos, que circularon entre los participantes hasta obtenerse consenso. Para conformar el panel de especialistas se utilizó la técnica de la bola de nieve. Datos recolectados mediante cuestionario ingresado en plataforma informática SurveyMonkey®, disponible online, sometidos a tratamiento estadístico. Fue estipulado como consenso un porcentaje igual o superior al 70% de respuestas. Los resultados obtenidos indicaron que la Clasificación de Riesgo es un dispositivo orientador de flujo de usuarios y de priorización de gravedad clínica, contribuyendo a disminuir el tiempo de espera de pacientes en condiciones clínicas graves y permitiendo la reducción de agravamientos y secuelas en pacientes de urgencia. Además, los participantes concordaron en que la clasificación de riesgo organiza el trabajo de los enfermeros y del servicio de urgencias. La evaluación del estado clínico mediante el desarrollo de escucha calificada de quejas de pacientes fue señalada como una de las acciones de enfermería en la clasificación de riesgo, considerándose la autonomía en el ejercicio de la actividad como una de las potencialidades. Respecto a la formación necesaria para realización de clasificación de riesgo, se indicó el conocimiento clínico como base para toma de decisiones en priorización de atención del paciente. La experiencia profesional en clasificación de riesgo fue también mencionada para determinar la prioridad de atención del paciente, la capacidad intuitiva resultó señalada como facilitadora. Para ello, los enfermeros necesitan poseer habilidades comunicacionales y de enfrentamiento a los conflictos de los pacientes. Entre las fragilidades, hubo consenso de discordancia sobre que el ámbito de clasificación de riesgo sea capaz de promover la recepción del paciente y favorecer su privacidad. Se consideró que el dimensionamiento numerario de enfermeros por turno laboral es insuficiente para la realización de clasificación de riesgo en los servicios de urgencias, dado que la demanda excesiva de pacientes y la escasez de exponen a los enfermeros de clasificación de riesgo a una carga laboral elevada. También hubo consenso de discordancia respecto a la disponibilización de capacitación periódica para los enfermeros sobre la utilización de protocolos/escalas de clasificación de riesgo. Acerca de la fragilidad de acciones de los enfermeros en la clasificación de riesgo, se indicó la falta de reevaluación de la condición clínica del paciente durante el tiempo de espera previo a la atención, lo cual puede agravar la condición clínica del mismo y perjudicar el ejercicio profesional del enfermero. Se concluye en que los enfermeros representan soporte profesional, cognitivo y emocional en la Clasificación de Riesgo. Los resultados señalan que la calificación permite que los enfermeros continúen actuando en la evaluación y clasificación del riesgo en los servicios de urgencias, y continuarán realizando dicha actividad en el futuro.
|
415 |
Impacto do envelhecimento populacional no atendimento de emergência / The impact of population aging on the emergency departmentGomes, João Carlos Pereira 03 December 2018 (has links)
Introdução: O estrato da população com 60 anos ou mais está crescendo mais rapidamente do que grupos etários mais jovens em todo o mundo. Há um aumento desproporcional nas visitas de idosos aos serviços médicos de emergência (SME), com taxas mais altas de resultados adversos. Objetivos: Descrever as características sociodemográficas do usuário do SME de um hospital terciário e investigar diferenças nos desfechos por sexo e idade. Desenho: Estudo analítico observacional transversal. Fonte de dados: Dados administrativos eletrônicos de saúde (2009 a 2013). Local do estudo: Pronto-Socorro do Instituto Central do Hospital das Clínicas, São Paulo, Brasil. Participantes: 222.387 adultos que visitaram o serviço de emergência terciária uma ou mais vezes durante o período. Métodos: As principais variáveis categóricas foram sexo, ano e faixa etária, que incluiu \"adultos jovens\": 18 a 39 anos; \"adultos maduros\": 40-59; \"idosos jovens\": 60-79; e \"muito idosos\": 80- 109. As variáveis contínuas foram idade, tempo de internação e tempo de permanência na UTI. Os desfechos foram hospitalização, estadia na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e óbito. Análise estatística: Calculamos a estatística descritiva; em seguida, construímos modelos lineares mistos generalizados (GLMM) para cada desfecho e estimamos as razões de chances (odds ratios - OR) com intervalo de confiança de 95% para as variáveis categóricas independentes. O nível de significância foi estabelecido em 5%, com correção de Bonferroni. Resultados: Analisamos 333.028 atendimentos consecutivos não programados no SME. A proporção dos atendimentos atribuídos aos adultos jovens diminuiu anualmente (44,4% para 38,2%), enquanto a de pessoas com 60 anos ou mais aumentou (24,1% para 29,9%). Os OR para internação, internação em UTI e mortalidade associada a idosos foram 3,49 (IC 95% = 3,15-3,87), 1,27 (1,15-1,39) e 5,93 (5,29-6,66) respectivamente, tendo como referência adultos jovens. O sexo masculino foi discretamente associado a hospitalização (OR= 1.37, IC 95%=1,30-1,44) e a mortalidade (OR=1.14, IC 95%=1,07-1,21). O tempo de permanência na UTI e o tempo de internação não diferiram entre os grupos etários. Conclusões: Entre 2009 e 2013, diminuiu a proporção de visitas dos adultos jovens no SME, enquanto a das pessoas com 60 anos ou mais cresceu. As taxas de hospitalização e de mortalidade aumentaram com a idade em ambos os sexos. A idade é um fator de risco relevante para hospitalização e mortalidade, mas não para internação em UTI. Os muito idosos correm maior risco e demandam estratificação adicional em subgrupos / Background: The stratum of the population aged 60 years or over is growing faster than younger age-groups worldwide. There is a disproportional increase in Emergency Department (ED) visits by older people, with higher rates of adverse outcomes. Objectives: To describe the sociodemographic characteristics of ED users in a tertiary hospital and to investigate differences in outcomes by sex and age. Design: Observational cross-sectional analytic study. Data source: Administrative electronic health data (2009 to 2013). Setting: The ED of the Instituto Central do Hospital das Clínicas, São Paulo, Brazil. Participants: 222,387 adults who visited the tertiary ED one or more times during the period. Measurements: The main categorical variables were sex, year and age-group, which included \'young adults\': 18-39 years; \'adults\': 40-59; \'young-older adults\': 60-79; and \'old-older adults\': 80- 109. The continuous variables were age, length of hospital stay (LOS) and length of Intensive Care Unit stay (LIS). Outcomes were hospitalization, use of intensive care unit (ICU) and mortality. Statistical analysis: We calculated descriptive statistics; then, built generalized linear mixed models for each outcome to produce estimated Odds Ratios (95% confidence interval) for independent categorical variables. The significance level was 5% with Bonferroni correction. Results: We analyzed 333,028 consecutive unscheduled ED visits. The proportion of visits attributed to young adults decreased annually (44.4% to 38.2%), while those of people aged 60 or over increased (24.1% to 29.9%). ORs for hospitalization, intensive care use and mortality associated with old-older adults were 3.49 (95% CI= 3.15-3.87), 1.27 (1.15-1.39) and 5.93 (5.29-6.66) respectively, with young adults as the reference. Male sex was weakly associated with hospitalization (OR= 1.37, 95%CI=1,30-1,44) and mortality (OR=1.14, 95%CI=1,07-1,21). LOS and LIS did not differ among age groups. Conclusions: Between 2009 and 2013, the proportion of \'young adults\' ED visits reduced while those of people aged 60 or over increased. Hospitalization, ICU stay and mortality rates increased with age. Age is an important risk factor for hospitalization and mortality, but not for ICU admission. Old-older people are at the greatest risk and demand further subgroup stratification
|
416 |
Komplexní přístup poskytovatele zdravotnické záchranné služby k transportu pacienta s vysoce nakažlivou nemocí / A comprehensive approach of emergency medical services providers to a transport of a patient suffering from a highly contagious diseaseMACH, Rostislav January 2019 (has links)
In the thesis "Comprehensive approach of emergency medical services provider to a highly-contagious patient transportation" we concentrated on nursing care and aspects of transportation administered by operating paramedics, all in cases that public health authorities suspect to be related to a highly - contagious disease and transportation in isolated transportation vehicle is mandated. The theoretical part of the thesis defines the key concepts of highly - contagious disease, it describes individual causal agents of contagious diseases and their ways of transmission to humans. For description of contagious diseases were chosen those with high morbidity, lethality and interpersonal transmission. We mention the danger of biological agents misuse, ways of protection against contagious diseases and types of decontamination procedures. We describe different means of personal protection used by biohazard team members and even environmental factors affecting the work of paramedics using personal protective agents. Further on, we bring to attention legal aspects and inner policies related to aforementioned issues including analysis of procedure logistics of emergency services teams dealing with emergencies with suspicion of highly - contagious disease. Research in practical part of the thesis concentrates on aims related to optimizing nursing care for patients suspected of suffering from a highly - contagious disease, when securing them in the transportation vehicle, furthermore, we examine the impact of personal protective agents used by paramedics when transporting the patient, and we also analyze environmental factors inside the ambulance vehicle and isolated personal transportation vehicle. All of these aims were researched with the help of planned experiments and the resulting findings are based on the outcomes of these experiments.
|
417 |
Užívání návykových látek u pracovníků zdravotnického operačního střediska zdravotnické záchranné služby / Drug use among emergency operations centre personnel of emergency medical servicesŠvarcová, Barbora January 2019 (has links)
Positions in emergency medicine are endangered by increased chance of long-term stress and burnout syndrome. These risks, which are inseparable from their professions, can result in increased consumption of addictive substances. Employees of emergency operations centres are one of these risk groups, hypothesised to have increased drug consumption in comparison to general public. The goal of this thesis was investigation of drug consumption among emergency operations centres personnel and determination of addictive substances and the amounts being used. The second goal was to confirm hypothesis about connection between burn out syndrome and drug use. Data were gained through questionnaire survey which was implemented online in 11 Czech emergency medical services in the first half of the year 2019. 25 % (88 respondents) of asked employees took part in this research. Results show, that emergency operations centres personnel most frequently use tobacco and alcohol, the amount is bigger than the amount used by general public. The results show riskier way of alcohol use and higher lifetime prevalence of cannabis usage among emergency operations centre personnel than in general public. Prevalence of methamphetamine and cocaine is nearly the same as among the general public. The hypothesis of connection...
|
418 |
Factores pronósticos en la insuficiencia cardiaca aguda atendida en los servicios de urgencias hospitalarios españoles. Análisis del registro EAHFE.Jacob Rodríguez, Fco. Javier 27 April 2012 (has links)
Con el objetivo de contrastar algunas herramientas pronósticas que puedan utilizarse en los pacientes con insuficiencia cardiaca aguda que consultan a un servicio de urgencias, la presente tesis doctoral plantea los siguientes objetivos:
1) Contrastar si la existencia de una ecocardiografía previa a la consulta por episodio de insuficiencia cardiaca aguda puede ser una herramienta pronóstico útil a la hora de establecer el pronóstico en la ICA.
.
2) Investigar si el valor de los péptidos natriuréticos (BNP) obtenidos en el servicio de urgencias en un paciente que consulta por ICA puede constituir una herramienta pronóstico útil.
3) Analizar si la disponibilidad de determinación urgente de péptido natriurético (BNP) en urgencias se asocia a un mejor pronóstico a corto plazo de los pacientes atendidos en urgencias por ICA.
4) Investigar un valor elevado de troponina determinada en urgencias puede ser una herramienta pronóstico útil en la ICA.
Para realizar esta tesis doctoral se analiza la base de datos generada por los estudios EAHFE-1 y EAHFE-2. Los protocolos de trabajo de ambos registros EAHFE fueron los mismos y solamente difirió la fecha de recogida de datos (2007 y en 2009, respectivamente). En el EAHFE-1 participaron 10 SUH españoles, se incluyeron 1.017 pacientes, en tanto que en el EAHFE-2 participaron 19 SUH y se incluyeron 1.483 pacientes. En ambos registros la introducción de pacientes con ICA fue sucesiva en todos los centros y realizada por investigadores del grupo de trabajo ICA-SEMES, con revisión de la historia clínica y cumplimiento de los criterios de calidad que cada centro tiene asignados. El protocolo fue aprobado por los Comités de Ética e Investigación Clínica de los centros participantes.
Se reunió la información de todos los pacientes atendidos en los servicios de urgencias con diagnóstico final de ICA, de acuerdo a los criterios diagnósticos de Framinghan basados en la presencia de síntomas (disnea, ortopnea, disnea paroxística nocturna), signos (tercer ruido, crepitantes pulmonares, presión venosa yugular > 4 cm, taquicardia sinusal en reposo, edemas, hepatomegalia, reflujo hepatoyugular) y datos radiológicos de congestión pulmonar. Los pacientes fueron clasificados de acuerdo con las guías de Insuficiencia Cardiaca Aguda de la Sociedad Europea de Cardiología1, en la que se distinguen entre pacientes con insuficiencia cardiaca crónica descompensada, que eran aquellos que presentaban un diagnóstico previo de insuficiencia cardiaca o tenían síntomas crónicos atribuibles a insuficiencia cardiaca, y pacientes con insuficiencia cardiaca de novo o pacientes sin historia previa de insuficiencia cardiaca y síntomas de reciente aparición.
|
419 |
Applications of Decision Analysis to Health CareHagtvedt, Reidar 06 December 2007 (has links)
This dissertation deals with three problems in health care. In the first, we consider the incentives to change prices and capital levels at hospitals, using optimal control under the assumption that private payers charge higher prices if patients consume more hospital services. The main results are that even with fixed technology, investment and prices exhibit explosive growth, and that prices and capital stock grow in proportion to one another.
In the second chapter, we study the flow of nosocomial infections in an intensive care unit. We use data from Cook County Hospital, along with numerous results from the literature, to construct a discrete event simulation. This model highlights emergent properties from treating the flow of patients and pathogens in one interconnected system, and sheds light on how nosocomial infections relate to hospital costs. We find that the system is not decomposable to individual systems, exhibiting behavior that would be difficult to explain in isolation.
In the third chapter, we analyze a proposed change in diversion policies at hospitals, in order to increase the number of patients served, without an increase in resources. Overcrowding in hospital emergency departments is caused in part by the inability to send patients to main hospital wards, due to limited capacity. When a hospital is completely full, the hospital often goes on ambulance diversion, until some spare capacity has opened up. Diversion is costly, and often leads to waves of diversions in systems of hospitals, a situation that is regarded as highly problematic in public health. We construct and analyze a continuous-time Markov chain model for one hospital. The intuition behind the model is that load-balancing between various hospitals in a metro area may hinder full congestion. We find that a more flexible contract may benefit all parties, through the partial diversion of federally insured patients, when a hospital is very close to full. Discrete event simulation models are run to assess the effect, using data from DeKalb Medical Center, and also to show that in a two-hospital system, more federally insured patients are served using this mechanism.
|
420 |
Hypnosis for Relief of Pain and Anxiety in Children Receiving Intravenous Lines in the Pediatric Emergency DepartmentMaxym, Maya 04 March 2008 (has links)
Intravenous line placement is one of the most common procedures performed on children presenting to the Emergency Department. Anxiety about needles is widespread, and many children experience high levels of fear and/or pain with their IV line placements. Hypnosis is a behavioral intervention that shows significant promise for alleviating procedure-related pain and anxiety in children. Twenty-five developmentally normal, English-speaking children between the ages of five and fifteen who required IV line placement in the Pediatric Emergency Department at Yale-New Haven Childrens Hospital were randomized to receive either the standard of care or standard of care plus a brief hypnotic intervention. The groups were similar with regard to baseline demographic and socioeconomic status, previous experience with medical care, and presence or absence of chronic medical conditions. Childrens pre-procedural anxiety ratings on a 10cm visual analog scale (VAS) and expected procedural pain ratings by 10-point oucher and 10cm VAS were not significantly different between the groups. Children randomized to the hypnosis group reported less anxiety during the procedure (mean 5.0 vs 3.1, median 7.2 vs 2.2, p = 0.28) than children randomized to the standard of care group. Cases also had a decrease in anxiety from expected to actual of 1.6 on a 10cm scale, while those randomized to the control group had an increase from expected to actual anxiety of 1.1 (p=0.01). A smaller trend towards decreased pain in the hypnosis group was also present. As measured by VAS, cases had lower mean pain scores (3.4 vs 4.3) than controls. In a comparison of anticipated and actual pain scores between groups, the hypnosis group had a mean decrease of 0.8 on a 10cm VAS , while the control group had a mean increase of 0.5 (p=0.14). Recruitment of subjects is ongoing, but preliminary results suggest that hypnosis is effective for alleviating needle-related anxiety in children undergoing IV line placement and may be helpful for alleviating the pain of IV line placement as well.
|
Page generated in 0.1231 seconds