Spelling suggestions: "subject:"epistemological""
11 |
O desenvolvimento da noção de transmissão mediata do movimento na criança : uma pesquisa de epistemologia genética /Souza, Beatriz Braga do Amaral Gurgel Alves de. January 2001 (has links)
Orientador: Adrian Oscar Dongo Montoya / Resumo: Esta pesquisa trata do desenvolvimento da noção de transmissão mediata do movimento na criança segundo a Epistemologia Genética. Tal pesquisa contou com a réplica de uma situação experimental desenvolvida por Piaget e seus colaboradores com crianças genebrinas. (Piaget, 1972) Foram pesquisados cento e sete sujeitos com idade entre quatro e treze anos. A situação experimental envolve a problemática da transmissão mediata e solicita do sujeito a explicação causal. Assim, o desenvolvimento da noção de transmissão mediata foi pesquisado nos limites da noção de causalidade. Os resultados da pesquisa empírica revelam que foram encontrados os mesmos níveis de desenvolvimento que Piaget encontrou com crianças genebrinas, mesmo passados quase trinta anos. Isto mostra que a noção de transmissão mediata do movimento se refere a uma construção operatória que se dá a partir da relação entre o sujeito e o objeto caracterizando-se por uma gradual descentração e espacialização resultante das coordenações. Para se chegar à noção de transmissão mediata do movimento é preciso que o sujeito construa um sistema operatório, componível e reversível. Porém, os resultados gerais, indicam uma progressão (do número de sujeitos segundo a sucessão das faixas etárias) diferente da encontrada por Piaget em relação aos níveis de desenvolvimento da noção de transmissão mediata do movimento, indicando uma dificuldade na passagem para a transitividade operatória. / Abstract: This research is about the development of the notion of mediate transmission of the movement on children according to the Genetic Epistemology. The research took under consideration the reply of a experimental situation with genevan children developed by Piaget and his collaborators. (Piaget, 1972) A hundred and seven people, between four and thirteen years old , have been researched. The experimental situation involves the proposition of mediate transmission and request to the person for a casual explanation. Therefore, the development of the notion of mediate transmission has been researched between the limits of the causality notion. The results of the empiric research reveal that the same levels of the development that Piaget had found with de genevan children, were also found almost thirty years later. It shows that the notion of the mediate transmission of movement refers to an operatory process that derives from the relationship between the subject and the objet and it is distinguished by a gradual descentralization and spacing that are the results of the coordination. To achieve the notion of mediate transmission it's necessary that the person builds na operatory system, composable and reversible. However, the general results indicate a the progress of the levels, according to the succession of the age diferent that founded by Piaget, indicating a difficulty on the passage to the operatory transitivity. / Mestre
|
12 |
As estratégias retóricas da construção etnográfica : uma perspectiva metalinguística do discurso antropológico /Rodrigues, Guilherme Tavares Marques. January 2004 (has links)
Orientador: Christina de Rezende Rubim / Banca: Fátima Aparecida Cabral / Banca: Ana Luiza Carvalho da Rocha / Resumo: A proposta de uma antropologia do conhecimento está inserida no âmbito de um debate pós-moderno onde são colocados em questão os modelos clássicos de relatos antropológicos, devido, principalmente, à presença de estratégias retóricas na construção etnográfica. Considerando a vocação eminentemente meta-disciplinar da antropologia do conhecimento, uma vez que seu enfoque é voltado à prática e ao discurso científico e seus limites, a presente pesquisa tem por objeto específico verificar a presença de estratégias retóricas no discurso antropológico através de uma interface com outras formas de conhecimento. Para alcançar os objetivos do estudo foi realizado um confrontamento dialógico e intertextual entre as representações da antropologia, literatura e senso comum elaboradas a partir de uma mesma cultura: a dos presidiários da Casa de Detenção de São Paulo. / Abstract: The proposal of an anthropology of knowledge is part of the postmodern debate context, in which classical models of anthropological reports are questioned chiefly because of rhetorical strategies present in the ethnographic construction. Taking into account that the anthropology of knowledge's vocation is eminently metadisciplinar, since it focuses on the practice, scientific discourse and their limits, this research aims specifically at checking up on rhetorical strategies in the anthropological discourse at the interface of other forms of knowledge. To achieve those objectives a dialogical and contextual parallel was drawn between anthropology, literature and common sense representations out of a same culture: the one of the Casa de Detenção de São Paulo. / Mestre
|
13 |
Corporeidade e educação :um olhar a partir da epistemologia social /Steuck, Cristina Danna, Lamar, Adolfo Ramos, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Educação. January 2008 (has links) (PDF)
Orientador: Adolfo Ramos Lamar. / Dissertação (mestrado) - Universidade Regional de Blumenau, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação.
|
14 |
Kant e o contexto : o problema da omissão de Kant em EpistemologiaPinto, Nuno Filipe de Queirós January 2010 (has links)
O ensino da Filosofia, sendo um tema recorrente das discussões sobre o Ensino Secundário, é alvo de constantes propostas curriculares diferentes. O trabalho que aqui se apresenta, não tendo nem a dimensão nem a pretensão dessas propostas, tem como objectivo, porém, efectuar uma alteração programática e temática no plano curricular da Filosofia, pretendendo a obrigatoriedade da leccionação das teorias explicativas do conhecimento de René Descartes e de David Hume, bem como da filosofia do conhecimento de Immanuel Kant, estabelecendo, deste modo, o número de teorias, não em duas, mas em três teorias explicativas do processo do conhecimento, precisamente as referidas. Para isso, apontam-se aspectos programáticos favoráveis que, através de uma alteração temática, culminam numa proposta prática de solução do problema da omissão de Kant em epistemologia.
|
15 |
Os cientistas e a religião : contributos para uma epistemologia do sujeito científicoBastos, Fernando José Rodrigues Evangelista Machado January 1998 (has links)
Terão os pressupostos religiosos/metafísicos interferência na produção e nas mundividências científicas? Que inter-relação poderá ou não haver entre os cientistas e a religião? É partindo destas questões que se procura compreender a relação entre os cientistas e a produção científica. A dimensão epistémica conjuga-se com o campo religioso, dando-lhe uma matriz que nos poderá ajudar a compreender os caminhos, os trilhos seguidos pelas opções científicas. O sentido epistémico resultante da relação (porque convivencial) não se separa da escatologia religiosa. A ciência, procura responder e resolver a questão primordial e final de uma racionalidade que tem fome de eternidade.
|
16 |
Galileu nosso contemporâneo : a dimensão retórica da comunicação científica no primeiro dia do diálogo de Galileu GalileiParreira, Susana Margarida Isménio January 2002 (has links)
À luz de uma obra de Pselli sobre retórica da ciência, procura-se mostrar como Galileu, no primeiro dia do "Diálogo" sobre os dois grandes sistemas do mundo: o ptolomaico e o copérnicano, através de um subtil uso retórico da linguagem, persuadiu os seus contemporâneos - e os vindouros - acerca da razoabilidade da sua visão da realidade, no sentido de lhes explicar o porquê da possibilidade de uma leitura da natureza através de caracteres matemáticos, do mesmo modo que hoje os cientistas também usam as palavras para entenderem eles mesmos a visão da realidade que está contida nas equações das teorias científicas mais complexas.
|
17 |
Estilos de pensamento em saúde pública: um estudo da produção da FSP-USP e ENSP-FIOCRUZ, entre 1948 e 1994, a partir da epistemologia de Ludwik FleckDa Ros, Marco Aurélio January 2000 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. / Made available in DSpace on 2012-10-17T20:47:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T18:04:32Z : No. of bitstreams: 1
170914.pdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / DESCRIÇÃO: A presente pesquisa objetiva, a partir da epistemologia de Ludwik Fleck, caracterizar a existência de estilos de pensamento (EP) distintos e incongruentes entre si na área de saúde pública. Pretende, com esta caracterização contribuir para o entendimento dos mesmos, e em função disto, para a construção de um estilo que integre conteúdos dos anteriores em direção a um entendimento mais totalizante na área da saúde. MÉTODOLOGIA E CONTEÚDOS: A partir do universo dos resumos de teses e dissertações (858), produzidas pelas duas escolas mais importantes na área da saúde pública brasileira, entre 1948 e 1994, foram selecionadas 72 para serem analisadas e aprofundadas. Aplicando as categorias de análise de Fleck, foi construída uma metodologia para caracterizar EP. A análise das tese e dissertações foi pareada com a história: das instituições examinadas; das mudanças de compreensão do processo saúde - doença; das políticas de saúde brasileiras. O movimento simultâneo de aprofundamento da história, das categorias fleckianas, e do conteúdo dos trabalhos caracterizou a metodologia como dialética . CONCLUSÃO: Foram caracterizados 11 EPs distintos em Saúde Pública, e foi apontada a perspectiva de construção de um EP que supere os antagonismos, integrando as macro- tendências de Saúde Coletiva, Saúde Pública tradicional e Medicina Clínica. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: As fontes de pesquisa incluíram, além dos 72 autores nacionais de Teses e Dissertações estudados, 61 autores nacionais e 56 autores estrangeiros.
|
18 |
David Hume : filosofo e historiadorAlbieri, Sara January 1993 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2012-10-16T05:12:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0
|
19 |
Lógica paraclássica e verdade empíricaSchinaider, Jaison January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. / Made available in DSpace on 2012-10-22T15:08:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
229515.pdf: 1138641 bytes, checksum: b6161476e831afb1cd79eecd4c372d45 (MD5) / O problema da verdade é um dos temas centrais em filosofia, sendo um dos que têm suscitado, historicamente, grandes discussões e produção bibliográfica extensa, além de ser, tal assunto, de suma importância em particular para filosofia da ciência, para epistemologia e para a lógica. Como se sabe, há várias teorias da verdade, mas essas teorias (correspondência, coerência, redundância, pragmática etc.) parecem não considerar diretamente uma característica muito intrigante da física a nível experimental, que são os erros de medida encontrados em qualquer procedimento empírico e com os quais o cientista tem que conviver no laboratório. De certa forma, a cada magnitude física a, medida em laboratório, associa-se um intervalo b - e = a = b + e de 'valores aceitáveis' (ou possíveis) para a medida de a, que dependem de um parâmetro e que expressa o 'erro de medida' ou a imprecisão do aparelho utilizado na medição. Um dos resultados mais interessantes relacionados a esse conceito é que uma lei física como f = ma, quando aplicada a um sistema físico s, pode ser tal que, devido aos intervalos considerados como aceitáveis para cada magnitude, as quantidades medidas de força, massa e aceleração podem acarretar que se encontrem valores f1, m1, a1 e f2, m2, a2 (todos aceitáveis como medidas de força, massa e aceleração) dentro de cada intervalo respectivo tais que f1 = m1a1 mas f2 ? m2a2. Deste modo, f = ma será tanto 'empiricamente verdadeira' quanto 'empiricamente falsa' para o sistema s adequadamente descrito. No entanto, obviamente não se pode ter que f = ma f ? ma, pois não é possível encontrar valores f', a' e m' pertencentes a cada intervalo aceitável, tais que o produto de m' por a' dê exatamente f' e não dê ao mesmo tempo. Essa é uma maneira de se afirmar que uma contradição nunca se verifica experimentalmente para um mesmo sistema físico adequadamente considerado. A tentativa de se inserir em um mesmo quadro conceitual tanto a teoria física como as possíveis imprecisões de medida (ou seja, a experiência com seus erros) que conduzem a este estranho comportamento associado aos valores de medida encontráveis em laboratório, é uma das finalidades do conceito de verdade empírica, o qual permite aproximar bastante a ciência (ou seja, as construções científicas) daquilo que realmente realiza o cientista no laboratório. Neste trabalho, é feita uma apresentação detalhada desse conceito. Estuda-se a sua lógica subjacente, mostrando que tal problemática não pode ser alicerçada em uma lógica clássica , mas que pode ser devidamente fundamentada por meio de uma lógica paraconsistente chamada de lógica paraclássica. Além disso, é discutida a contraparte filosófica relacionada e esse conceito de verdade, tendo em vista a sua relevância filosófica e atualidade.
The problem of truth is one of the central issues in philosophy, one that has historically excited great debates and extensive bibliographical production, being also of the utmost importance in particular for philosophy of science, epistemology and logic. It is well known that there exist several theories of truth, but these theories (correspondence, coherence, redundancy, pragmatic, etc.) seem not to directly consider a very intriguing characteristic of the physics at its experimental level, which are the measurement errors found in any empirical procedure and with which the scientist has to deal in her laboratory. In a certain way, each physical magnitude a, measured in laboratory, is associated with an interval b - e = a = b + e of 'acceptable (or possible) values' of the measurement of a that are dependent on a parameter e expressing the 'measurement error' or the imprecision of the device used in the measurement. One of the most interesting results related to this concept is that when a physical law, such as f = ma, is applied to a physical system s, it may be such that, due to the intervals considered as acceptable for each magnitude, the measured amount of force, mass and acceleration might be the values f1, m1, a1 and f2, m2, a2 (all acceptable as measures of force, mass and acceleration) found inside each respective interval such that f1 = m1a1 but f2 ? m2a2. In this way, f = ma shall be 'empirically true ' as well as 'empirically false' for the adequately described system s. However, it is obvious that one cannot have f = ma f ? ma, for it is not possible to find values f', a' and m' pertaining to each acceptable interval, such that the product of m' for a' is exactly f' and it is not f' at the same time. This is a way of affirming that a contradiction is never experimentally verified for the same adequately considered physical system. The attempt of inserting the physical theory as well as the possible imprecision of measurement (i.e., the experience along with its errors) that leads to this strange behavior, associated with the values of measurement found in laboratory, in the same conceptual framework is one of the aims of the concept of empirical truth, which allows sufficient approach of the science (i.e., the scientific constructions) to what the scientist really does in the laboratory. In this work, a detailed presentation of this concept is made and its underlying logic is studied, showing that such problem cannot be founded by a classical logic, but only by means of a paraconsistent one called paraclassic logic. Moreover, the philosophical counterpart related to this concept of truth is discussed in view of its philosophical relevance nowadays.
|
20 |
Fundamentos para uma crítica da epistemologia da psicanálisePalombini, Analice de Lima January 1996 (has links)
A especificidade do conhecimento psicanalítico aponta dificuldades consideráveis à epistemologia na tarefa de dar conta dos andaimes da construção teórica da psicanálise. Com efeito, a invenção freudiana do inconsciente vem abrir uma fenda no sujeito da consciência, sujeito, justamente, que faz ciência. Tomar a psicanálise pelo discurso da ciência exige, para a ciência, o expurgo dessa porção que cinde o sujeito. A psicanálise, por sua vez, ao tomar como objeto o desejo inconsciente enquanto condição de possibilidade da ação humana e, portanto, também do discurso científico ou filosófico, situa-se, do ponto de vista desses discursos, como uma metalinguagem. Ao mesmo tempo, ela própria, na medida em que se pretende transmitir, formula-se como um discurso de conhecimento: eis o paradoxo de uma ciência do inconsciente. A metapsicologia, corpo teórico da disciplina analítica, pressupõe um método próprio de elaboração conceitual que permita a formulação do inconsciente no campo da inconsciência. Isso apenas torna-se possível pelo ultrapassamento do campo fenomenológico, com implicações no que se refere ao caráter da experiência psicanalítica, ao estatuto epistemológico dos seus conceitos e à natureza da sua explicação. São essas implicações que irão estabelecer a distinção entre a psicanálise e as ciências empíricas tradicionais. Se o discurso epistemológico de Freud não enuncia essa distinção, o modo como ele opera na elaboração de sua teoria permite-nos estabelecer as evidências de uma tal diferença. Assim, a partir dos textos de Freud que tratam da justificativa do conceito de inconsciente e da formulação do conceito de pulsão, chegamos aos termos que, em cada uma das questões levantadas, indicam a especificidade epistêmica da psicanálise: a noção de transferência no estabelecimento da experiência analítica: o dispositivo da ficção, na elaboração dos conceitos; a idéia de Deutung enquanto explicação interpretativa.
|
Page generated in 0.0939 seconds