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Eritropoetina humana recombinante na anemia de prematuridade : ensaio clínico randomizado

Rocha, Vera Lucia Leite January 2000 (has links)
Objetivos: A proposta deste estudo foi comprovar a efetividade da eritropoetina na prevenção e no tratamento da anemia da prematuridade e comparar dois esquemas terapêuticos: uso diário versus uso duas vezes por semana, na mesma dose semanal, em RN de muito baixo peso. Delineamento: Ensaio clínico, randomizado e com grupo controle. Métodos: Foram incluídos no estudo 45 recém-nascidos prematuros internados na Unidade de Neonatologia do HCPA com até 33 semanas de idade gestacional, peso de nascimento de até 1.550 g, idade pós-natal entre 10 e 35 dias e clinicamente estáveis. Os recémnascidos foram randomizados em 3 grupos: os do grupo 1 receberam 7 doses diárias de eritropoetina de 100 U/kg cada, por semana, enquanto nos do grupo 2 foram administradas duas doses semanais de 350 U/kg cada e os do grupo 3 não receberam a medicação testada. Um protocolo com os dados de identificação, data, peso de nascimento e idade gestacional foi preenchido. A seguir foi coletado material para: hemograma, contagem de plaquetas e reticulócitos e nível ferritina. Os primeiros testes foram repetidos semanalmente, sendo a ferritina dosada uma vez a cada 15 dias. Todo volume de sangue retirado para testes laboratoriais, bem como o volume e o número de transfusões sangüíneas realizadas foram computados ao longo do estudo. Em todos os pacientes foram realizadas avaliações clínicas diárias, através de exame físico, controle dos sinais vitais, balanço hídrico, aporte calórico e pesagem. Semanalmente foram medidos o comprimento e o perímetro cefálico. O acompanhamento foi realizado até que os recém-nascidos completassem 2.000 g de peso ou até a alta hospitalar. Nos pacientes dos grupos 1 e 2 foram administrados 3 mg/kg/dia de sulfato ferroso, durante a primeira semana, sendo aumentada a dose para 6 mg/kg/dia, a partir da segunda semana. No grupo 3 a suplementação de ferro iniciou de acordo com a rotina do médico assistente (quando o recém-nascido atingia 30 dias de vida). Todos os recém-nascidos que participaram do estudo receberam vitaminas: A (2.000 U/dia), C (35 mg/dia), D (400 U/dia) e E (20 U/dia). Resultados: Ao todo foram avaliados 42 prematuros,15 do grupo 1, 14 do grupo 2 e 13 do grupo 3. Os três grupos apresentaram composição semelhante quanto ao peso de nascimento, idade gestacional e peso, comprimento, perímetro cefálico e idade pós-natal na entrada do estudo. Observou-se estabilidade clínica em todos pacientes estudados, não tendo nenhum necessitado de ventilação mecânica. A medicação foi bem tolerada por todos os que a receberam, não tendo sido observados efeitos colaterais. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os 3 grupos quanto a ganho de peso, comprimento e perímetro cefálico ao longo do estudo. Os aportes hídrico, calórico e protéico foram semelhantes entre os grupos. As médias dos valores hematológicos: hematócrito, hemoglobina, plaquetas, reticulócitos, leucócitos totais e ferritina, no início do acompanhamento dos pacientes, foram semelhantes nos 3 grupos. A análise das médias dos valores das plaquetas, leucócitos totais e ferritina, ao término do estudo, não evidenciou diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Já a média final do hematócrito e da hemoglobina dos pacientes que não receberam eritropoetina foi significativamente menor em relação à daqueles que receberam a medicação, sendo os valores de p, respectivamente, 0,025 e 0,011. A média da contagem absoluta de reticulócitos, no final da segunda semana de tratamento, foi significativamente maior nos pacientes que receberam a medicação, quando comparadas à dos que não utilizaram eritropoetina (p = 0,0001), mas que ao final do estudo foram iguais. Não houve diferença estatisticamente significativa quanto ao volume de sangue retirado para testes laboratoriais entre os grupos (p = 0,839). Houve correlação negativa significativa do volume de sangue retirado para testes laboratoriais com o peso de nascimento e com a idade gestacional. Foi encontrada correlação significativa e positiva entre o volume de sangue transfundido e o volume retirado para exames, bem como entre este último e o número de transfusões sangüíneas por pacientes entre os grupos (p = 0,091). Os grupos 1 e 2 foram menos transfundidos excessivamente (2 ou mais) que o grupo 3. Esta diferença foi significativa (p = 0,043). Estas diferenças não foram encontradas quando comparou-se os dois regimes de tratamentos. Conclusões: A administração de eritropoetina, na dose de 700 kg/ semana, diminui, de forma significativa o número de transfusões excessivas. Estas diferenças não foram encontradas quando comparou-se os dois regimes de tratamento. O uso de eritropoetina não influenciou no ganho de peso, crescimento (aumento do perímetro cefálico e comprimento) e tempo de internação dos pacientes. Conclui-se também que, quanto menor a idade gestacional e o peso de nascimento, maior a quantidade de sangue retirado para exames laboratoriais e que, quanto maior é a quantidade de sangue retirado para testes de laboratório, maiores são o volume e o número de transfusões sangüíneas realizadas. A eritropoetina mostrou-se um medicamento seguro, bem tolerado e sem paraefeitos a curto prazo. / Objectives: The goal of this study was to prove the efficacy of erythropoietin in the treatment of anemia of prematurity and to compare two different therapeutic regimens: daily use versus twice-weekly use of the same drug dose very low birth weight neonates. Design of the study: Randomized, controlled clinical trial. Methods: Forty-five premature newborns admitted to the Neonatology Unit of Hospital de Clínicas de Porto Alegre were included in this study. They were born with up to 33 weeks gestational age, weighed up to 1.550 g, had from 10 to 35 days of life and clinically stable. They were all clinically stable. The newborns were randomized into three groups: patients in group 1 received seven daily doses of 100 U/kg erythropoietin per week, patients in group 2 received two 350 U/kg erythropoietin doses per week, and patients in group 3 did not receive the drug. Upon entry in the study, a protocol with identification data, birth weight and gestational age was filled out for each patient. Baseline hemogram, platelet count, reticulocyte count and ferritin levels were obtained and the same tests were repeated weekly except for ferritin levels, which were measured every 15 days. The volumes of all blood collections and transfusions were recorded throughout the study. All patients were examined daily and had their vital signs, hydration balance, caloric intake and weight recorded. Length and occipitofrontal circumference were recorded once a week. The patients were followed up to attaining a weight of 2 kg or up to hospital discharge (whenever this happened before the newborn attained a weight of 2 kg). In the patients of groups 1 and 2, ferrous sulfate at a dose of 3 mg/kg/day was administered after the second week of life. In the patients of group 3 the iron supplementation was started according to the assistant physician’s routine (usually after 30 days of life). All newborns that were included in this study received vitamin A (2.000 U/day), C (35 mg/day), D (400 U/day) and E (20 U/day). Results: A total of 42 premature newborns was studied: 15 in group 1, 14 in group 2, and 13 in group 3. The patients in the three groups had a similar characteristics in terms of birth weight, gestational age, and weight, length, OFC and post-natal age by the time of enrollment in the study. All patients remained clinically stable throughout the study, and no one required ventilatory support. The medication was well tolerated by all patients in groups 1 and 2 , and no adverse effects were observed. There was no statistically significant difference regarding weight gain, length and occipito-frontal circumference among the 3 groups throughout the study, the p values being, respectively, 0.492, 0.347 and 0.981. All three groups had similar water, protein and calory intakes. At baseline, the average of the measurements of hematologic parameters (hematocrit, hemoglobin, patelets, reticulocyte count, white blood cell count and ferritin levels) were similar in all three groups. Similarly, at the end of the study, no significant difference was observed in the average of the measurements of the platelet count, white blood cell count and ferritin levels among the three groups studied. However, the final average of hematocrit and hemoglobin of the patients that did not receive erythropoietin was significantly lower that those of the patients who received the drug, with p values of 0.025 and 0.011, respectively. The average of the absolute reticulocyte count was significantly higher in the patients who received erythropoietin after two weeks of treatment when compared to those patients who did not receive the drug (p = 0.0001). There was no statistically significant difference among the total blood volume collected for routine blood tests among patients in the three groups (p = 0.839). There was a significant negative correlation between the total blood volume collected and the birth weight and gestational age. There was a significant positive correlation between the total volume of transfused blood and the volume of blood collected for laboratory tests, as well as between the latter and the number of blood transfusions per patient, among the three groups (p = 0.091). Patients in groups 1 and 2 received less excessive transfusions (2 or more) than patients in group 3. This difference was significant (p = 0.043). Conclusions: The administration of 700 U/kg/week erythropoietin significantly reduces the number of excessive blood transfusions producing a increase of the measurement of hematocrit, hemoglobin and reticulocyte. There is no significant difference in the volume of blood transfused between patients that received erythropoietin daily compared to those who received the drug twice-weekly. The use of erythropoietin did not influence weight gain, growth (measured as length and occipito-frontal circumference) and the total time of hospital stay. It can also be concluded that the smaller the weight at birth and gestational age, the more blood is collected for laboratory tests. Also, the more blood is collected for laboratory tests, the greater was the number of blood transfusions. Erythropoietin showed to be a safe and well tolerated medication, with no obvious short-term side effects in the group of patients studied.
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Eritropoetina humana recombinante na anemia de prematuridade : ensaio clínico randomizado

Rocha, Vera Lucia Leite January 2000 (has links)
Objetivos: A proposta deste estudo foi comprovar a efetividade da eritropoetina na prevenção e no tratamento da anemia da prematuridade e comparar dois esquemas terapêuticos: uso diário versus uso duas vezes por semana, na mesma dose semanal, em RN de muito baixo peso. Delineamento: Ensaio clínico, randomizado e com grupo controle. Métodos: Foram incluídos no estudo 45 recém-nascidos prematuros internados na Unidade de Neonatologia do HCPA com até 33 semanas de idade gestacional, peso de nascimento de até 1.550 g, idade pós-natal entre 10 e 35 dias e clinicamente estáveis. Os recémnascidos foram randomizados em 3 grupos: os do grupo 1 receberam 7 doses diárias de eritropoetina de 100 U/kg cada, por semana, enquanto nos do grupo 2 foram administradas duas doses semanais de 350 U/kg cada e os do grupo 3 não receberam a medicação testada. Um protocolo com os dados de identificação, data, peso de nascimento e idade gestacional foi preenchido. A seguir foi coletado material para: hemograma, contagem de plaquetas e reticulócitos e nível ferritina. Os primeiros testes foram repetidos semanalmente, sendo a ferritina dosada uma vez a cada 15 dias. Todo volume de sangue retirado para testes laboratoriais, bem como o volume e o número de transfusões sangüíneas realizadas foram computados ao longo do estudo. Em todos os pacientes foram realizadas avaliações clínicas diárias, através de exame físico, controle dos sinais vitais, balanço hídrico, aporte calórico e pesagem. Semanalmente foram medidos o comprimento e o perímetro cefálico. O acompanhamento foi realizado até que os recém-nascidos completassem 2.000 g de peso ou até a alta hospitalar. Nos pacientes dos grupos 1 e 2 foram administrados 3 mg/kg/dia de sulfato ferroso, durante a primeira semana, sendo aumentada a dose para 6 mg/kg/dia, a partir da segunda semana. No grupo 3 a suplementação de ferro iniciou de acordo com a rotina do médico assistente (quando o recém-nascido atingia 30 dias de vida). Todos os recém-nascidos que participaram do estudo receberam vitaminas: A (2.000 U/dia), C (35 mg/dia), D (400 U/dia) e E (20 U/dia). Resultados: Ao todo foram avaliados 42 prematuros,15 do grupo 1, 14 do grupo 2 e 13 do grupo 3. Os três grupos apresentaram composição semelhante quanto ao peso de nascimento, idade gestacional e peso, comprimento, perímetro cefálico e idade pós-natal na entrada do estudo. Observou-se estabilidade clínica em todos pacientes estudados, não tendo nenhum necessitado de ventilação mecânica. A medicação foi bem tolerada por todos os que a receberam, não tendo sido observados efeitos colaterais. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os 3 grupos quanto a ganho de peso, comprimento e perímetro cefálico ao longo do estudo. Os aportes hídrico, calórico e protéico foram semelhantes entre os grupos. As médias dos valores hematológicos: hematócrito, hemoglobina, plaquetas, reticulócitos, leucócitos totais e ferritina, no início do acompanhamento dos pacientes, foram semelhantes nos 3 grupos. A análise das médias dos valores das plaquetas, leucócitos totais e ferritina, ao término do estudo, não evidenciou diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Já a média final do hematócrito e da hemoglobina dos pacientes que não receberam eritropoetina foi significativamente menor em relação à daqueles que receberam a medicação, sendo os valores de p, respectivamente, 0,025 e 0,011. A média da contagem absoluta de reticulócitos, no final da segunda semana de tratamento, foi significativamente maior nos pacientes que receberam a medicação, quando comparadas à dos que não utilizaram eritropoetina (p = 0,0001), mas que ao final do estudo foram iguais. Não houve diferença estatisticamente significativa quanto ao volume de sangue retirado para testes laboratoriais entre os grupos (p = 0,839). Houve correlação negativa significativa do volume de sangue retirado para testes laboratoriais com o peso de nascimento e com a idade gestacional. Foi encontrada correlação significativa e positiva entre o volume de sangue transfundido e o volume retirado para exames, bem como entre este último e o número de transfusões sangüíneas por pacientes entre os grupos (p = 0,091). Os grupos 1 e 2 foram menos transfundidos excessivamente (2 ou mais) que o grupo 3. Esta diferença foi significativa (p = 0,043). Estas diferenças não foram encontradas quando comparou-se os dois regimes de tratamentos. Conclusões: A administração de eritropoetina, na dose de 700 kg/ semana, diminui, de forma significativa o número de transfusões excessivas. Estas diferenças não foram encontradas quando comparou-se os dois regimes de tratamento. O uso de eritropoetina não influenciou no ganho de peso, crescimento (aumento do perímetro cefálico e comprimento) e tempo de internação dos pacientes. Conclui-se também que, quanto menor a idade gestacional e o peso de nascimento, maior a quantidade de sangue retirado para exames laboratoriais e que, quanto maior é a quantidade de sangue retirado para testes de laboratório, maiores são o volume e o número de transfusões sangüíneas realizadas. A eritropoetina mostrou-se um medicamento seguro, bem tolerado e sem paraefeitos a curto prazo. / Objectives: The goal of this study was to prove the efficacy of erythropoietin in the treatment of anemia of prematurity and to compare two different therapeutic regimens: daily use versus twice-weekly use of the same drug dose very low birth weight neonates. Design of the study: Randomized, controlled clinical trial. Methods: Forty-five premature newborns admitted to the Neonatology Unit of Hospital de Clínicas de Porto Alegre were included in this study. They were born with up to 33 weeks gestational age, weighed up to 1.550 g, had from 10 to 35 days of life and clinically stable. They were all clinically stable. The newborns were randomized into three groups: patients in group 1 received seven daily doses of 100 U/kg erythropoietin per week, patients in group 2 received two 350 U/kg erythropoietin doses per week, and patients in group 3 did not receive the drug. Upon entry in the study, a protocol with identification data, birth weight and gestational age was filled out for each patient. Baseline hemogram, platelet count, reticulocyte count and ferritin levels were obtained and the same tests were repeated weekly except for ferritin levels, which were measured every 15 days. The volumes of all blood collections and transfusions were recorded throughout the study. All patients were examined daily and had their vital signs, hydration balance, caloric intake and weight recorded. Length and occipitofrontal circumference were recorded once a week. The patients were followed up to attaining a weight of 2 kg or up to hospital discharge (whenever this happened before the newborn attained a weight of 2 kg). In the patients of groups 1 and 2, ferrous sulfate at a dose of 3 mg/kg/day was administered after the second week of life. In the patients of group 3 the iron supplementation was started according to the assistant physician’s routine (usually after 30 days of life). All newborns that were included in this study received vitamin A (2.000 U/day), C (35 mg/day), D (400 U/day) and E (20 U/day). Results: A total of 42 premature newborns was studied: 15 in group 1, 14 in group 2, and 13 in group 3. The patients in the three groups had a similar characteristics in terms of birth weight, gestational age, and weight, length, OFC and post-natal age by the time of enrollment in the study. All patients remained clinically stable throughout the study, and no one required ventilatory support. The medication was well tolerated by all patients in groups 1 and 2 , and no adverse effects were observed. There was no statistically significant difference regarding weight gain, length and occipito-frontal circumference among the 3 groups throughout the study, the p values being, respectively, 0.492, 0.347 and 0.981. All three groups had similar water, protein and calory intakes. At baseline, the average of the measurements of hematologic parameters (hematocrit, hemoglobin, patelets, reticulocyte count, white blood cell count and ferritin levels) were similar in all three groups. Similarly, at the end of the study, no significant difference was observed in the average of the measurements of the platelet count, white blood cell count and ferritin levels among the three groups studied. However, the final average of hematocrit and hemoglobin of the patients that did not receive erythropoietin was significantly lower that those of the patients who received the drug, with p values of 0.025 and 0.011, respectively. The average of the absolute reticulocyte count was significantly higher in the patients who received erythropoietin after two weeks of treatment when compared to those patients who did not receive the drug (p = 0.0001). There was no statistically significant difference among the total blood volume collected for routine blood tests among patients in the three groups (p = 0.839). There was a significant negative correlation between the total blood volume collected and the birth weight and gestational age. There was a significant positive correlation between the total volume of transfused blood and the volume of blood collected for laboratory tests, as well as between the latter and the number of blood transfusions per patient, among the three groups (p = 0.091). Patients in groups 1 and 2 received less excessive transfusions (2 or more) than patients in group 3. This difference was significant (p = 0.043). Conclusions: The administration of 700 U/kg/week erythropoietin significantly reduces the number of excessive blood transfusions producing a increase of the measurement of hematocrit, hemoglobin and reticulocyte. There is no significant difference in the volume of blood transfused between patients that received erythropoietin daily compared to those who received the drug twice-weekly. The use of erythropoietin did not influence weight gain, growth (measured as length and occipito-frontal circumference) and the total time of hospital stay. It can also be concluded that the smaller the weight at birth and gestational age, the more blood is collected for laboratory tests. Also, the more blood is collected for laboratory tests, the greater was the number of blood transfusions. Erythropoietin showed to be a safe and well tolerated medication, with no obvious short-term side effects in the group of patients studied.
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Eritropoetina humana recombinante na anemia de prematuridade : ensaio clínico randomizado

Rocha, Vera Lucia Leite January 2000 (has links)
Objetivos: A proposta deste estudo foi comprovar a efetividade da eritropoetina na prevenção e no tratamento da anemia da prematuridade e comparar dois esquemas terapêuticos: uso diário versus uso duas vezes por semana, na mesma dose semanal, em RN de muito baixo peso. Delineamento: Ensaio clínico, randomizado e com grupo controle. Métodos: Foram incluídos no estudo 45 recém-nascidos prematuros internados na Unidade de Neonatologia do HCPA com até 33 semanas de idade gestacional, peso de nascimento de até 1.550 g, idade pós-natal entre 10 e 35 dias e clinicamente estáveis. Os recémnascidos foram randomizados em 3 grupos: os do grupo 1 receberam 7 doses diárias de eritropoetina de 100 U/kg cada, por semana, enquanto nos do grupo 2 foram administradas duas doses semanais de 350 U/kg cada e os do grupo 3 não receberam a medicação testada. Um protocolo com os dados de identificação, data, peso de nascimento e idade gestacional foi preenchido. A seguir foi coletado material para: hemograma, contagem de plaquetas e reticulócitos e nível ferritina. Os primeiros testes foram repetidos semanalmente, sendo a ferritina dosada uma vez a cada 15 dias. Todo volume de sangue retirado para testes laboratoriais, bem como o volume e o número de transfusões sangüíneas realizadas foram computados ao longo do estudo. Em todos os pacientes foram realizadas avaliações clínicas diárias, através de exame físico, controle dos sinais vitais, balanço hídrico, aporte calórico e pesagem. Semanalmente foram medidos o comprimento e o perímetro cefálico. O acompanhamento foi realizado até que os recém-nascidos completassem 2.000 g de peso ou até a alta hospitalar. Nos pacientes dos grupos 1 e 2 foram administrados 3 mg/kg/dia de sulfato ferroso, durante a primeira semana, sendo aumentada a dose para 6 mg/kg/dia, a partir da segunda semana. No grupo 3 a suplementação de ferro iniciou de acordo com a rotina do médico assistente (quando o recém-nascido atingia 30 dias de vida). Todos os recém-nascidos que participaram do estudo receberam vitaminas: A (2.000 U/dia), C (35 mg/dia), D (400 U/dia) e E (20 U/dia). Resultados: Ao todo foram avaliados 42 prematuros,15 do grupo 1, 14 do grupo 2 e 13 do grupo 3. Os três grupos apresentaram composição semelhante quanto ao peso de nascimento, idade gestacional e peso, comprimento, perímetro cefálico e idade pós-natal na entrada do estudo. Observou-se estabilidade clínica em todos pacientes estudados, não tendo nenhum necessitado de ventilação mecânica. A medicação foi bem tolerada por todos os que a receberam, não tendo sido observados efeitos colaterais. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os 3 grupos quanto a ganho de peso, comprimento e perímetro cefálico ao longo do estudo. Os aportes hídrico, calórico e protéico foram semelhantes entre os grupos. As médias dos valores hematológicos: hematócrito, hemoglobina, plaquetas, reticulócitos, leucócitos totais e ferritina, no início do acompanhamento dos pacientes, foram semelhantes nos 3 grupos. A análise das médias dos valores das plaquetas, leucócitos totais e ferritina, ao término do estudo, não evidenciou diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Já a média final do hematócrito e da hemoglobina dos pacientes que não receberam eritropoetina foi significativamente menor em relação à daqueles que receberam a medicação, sendo os valores de p, respectivamente, 0,025 e 0,011. A média da contagem absoluta de reticulócitos, no final da segunda semana de tratamento, foi significativamente maior nos pacientes que receberam a medicação, quando comparadas à dos que não utilizaram eritropoetina (p = 0,0001), mas que ao final do estudo foram iguais. Não houve diferença estatisticamente significativa quanto ao volume de sangue retirado para testes laboratoriais entre os grupos (p = 0,839). Houve correlação negativa significativa do volume de sangue retirado para testes laboratoriais com o peso de nascimento e com a idade gestacional. Foi encontrada correlação significativa e positiva entre o volume de sangue transfundido e o volume retirado para exames, bem como entre este último e o número de transfusões sangüíneas por pacientes entre os grupos (p = 0,091). Os grupos 1 e 2 foram menos transfundidos excessivamente (2 ou mais) que o grupo 3. Esta diferença foi significativa (p = 0,043). Estas diferenças não foram encontradas quando comparou-se os dois regimes de tratamentos. Conclusões: A administração de eritropoetina, na dose de 700 kg/ semana, diminui, de forma significativa o número de transfusões excessivas. Estas diferenças não foram encontradas quando comparou-se os dois regimes de tratamento. O uso de eritropoetina não influenciou no ganho de peso, crescimento (aumento do perímetro cefálico e comprimento) e tempo de internação dos pacientes. Conclui-se também que, quanto menor a idade gestacional e o peso de nascimento, maior a quantidade de sangue retirado para exames laboratoriais e que, quanto maior é a quantidade de sangue retirado para testes de laboratório, maiores são o volume e o número de transfusões sangüíneas realizadas. A eritropoetina mostrou-se um medicamento seguro, bem tolerado e sem paraefeitos a curto prazo. / Objectives: The goal of this study was to prove the efficacy of erythropoietin in the treatment of anemia of prematurity and to compare two different therapeutic regimens: daily use versus twice-weekly use of the same drug dose very low birth weight neonates. Design of the study: Randomized, controlled clinical trial. Methods: Forty-five premature newborns admitted to the Neonatology Unit of Hospital de Clínicas de Porto Alegre were included in this study. They were born with up to 33 weeks gestational age, weighed up to 1.550 g, had from 10 to 35 days of life and clinically stable. They were all clinically stable. The newborns were randomized into three groups: patients in group 1 received seven daily doses of 100 U/kg erythropoietin per week, patients in group 2 received two 350 U/kg erythropoietin doses per week, and patients in group 3 did not receive the drug. Upon entry in the study, a protocol with identification data, birth weight and gestational age was filled out for each patient. Baseline hemogram, platelet count, reticulocyte count and ferritin levels were obtained and the same tests were repeated weekly except for ferritin levels, which were measured every 15 days. The volumes of all blood collections and transfusions were recorded throughout the study. All patients were examined daily and had their vital signs, hydration balance, caloric intake and weight recorded. Length and occipitofrontal circumference were recorded once a week. The patients were followed up to attaining a weight of 2 kg or up to hospital discharge (whenever this happened before the newborn attained a weight of 2 kg). In the patients of groups 1 and 2, ferrous sulfate at a dose of 3 mg/kg/day was administered after the second week of life. In the patients of group 3 the iron supplementation was started according to the assistant physician’s routine (usually after 30 days of life). All newborns that were included in this study received vitamin A (2.000 U/day), C (35 mg/day), D (400 U/day) and E (20 U/day). Results: A total of 42 premature newborns was studied: 15 in group 1, 14 in group 2, and 13 in group 3. The patients in the three groups had a similar characteristics in terms of birth weight, gestational age, and weight, length, OFC and post-natal age by the time of enrollment in the study. All patients remained clinically stable throughout the study, and no one required ventilatory support. The medication was well tolerated by all patients in groups 1 and 2 , and no adverse effects were observed. There was no statistically significant difference regarding weight gain, length and occipito-frontal circumference among the 3 groups throughout the study, the p values being, respectively, 0.492, 0.347 and 0.981. All three groups had similar water, protein and calory intakes. At baseline, the average of the measurements of hematologic parameters (hematocrit, hemoglobin, patelets, reticulocyte count, white blood cell count and ferritin levels) were similar in all three groups. Similarly, at the end of the study, no significant difference was observed in the average of the measurements of the platelet count, white blood cell count and ferritin levels among the three groups studied. However, the final average of hematocrit and hemoglobin of the patients that did not receive erythropoietin was significantly lower that those of the patients who received the drug, with p values of 0.025 and 0.011, respectively. The average of the absolute reticulocyte count was significantly higher in the patients who received erythropoietin after two weeks of treatment when compared to those patients who did not receive the drug (p = 0.0001). There was no statistically significant difference among the total blood volume collected for routine blood tests among patients in the three groups (p = 0.839). There was a significant negative correlation between the total blood volume collected and the birth weight and gestational age. There was a significant positive correlation between the total volume of transfused blood and the volume of blood collected for laboratory tests, as well as between the latter and the number of blood transfusions per patient, among the three groups (p = 0.091). Patients in groups 1 and 2 received less excessive transfusions (2 or more) than patients in group 3. This difference was significant (p = 0.043). Conclusions: The administration of 700 U/kg/week erythropoietin significantly reduces the number of excessive blood transfusions producing a increase of the measurement of hematocrit, hemoglobin and reticulocyte. There is no significant difference in the volume of blood transfused between patients that received erythropoietin daily compared to those who received the drug twice-weekly. The use of erythropoietin did not influence weight gain, growth (measured as length and occipito-frontal circumference) and the total time of hospital stay. It can also be concluded that the smaller the weight at birth and gestational age, the more blood is collected for laboratory tests. Also, the more blood is collected for laboratory tests, the greater was the number of blood transfusions. Erythropoietin showed to be a safe and well tolerated medication, with no obvious short-term side effects in the group of patients studied.
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Indução artificial da apoptose como medida de segurança em terapia genica

Souza, Denise Silvia de 28 February 2005 (has links)
Orientador: Sara T. O. Saad / Deissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T23:58:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_DeniseSilviade_M.pdf: 5043387 bytes, checksum: 45f6a641dda3292cdb3759ed8468aae3 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Para que a terapia gênica seja aplicada à terapêutica clínica, é necessário o desenvolvimento de um sistema que permita a eficácia biológica e segurança no caso de efeitos tóxicos. O gene da eritropoetina (EPO) pode ser utilizado para o tratamento de anemias crônicas, porém estudos in vivo têm demonstrado que efeitos tóxicos, como trombose e policitemia fatal, são freqüentes devido ao descontrole da expressão da EPO e alta elevação do hematócrito (Hct). O objetivo deste estudo foi buscar um sistema capaz de induzir a apoptose de células transformadas com o gene da EPO, baseado na ativação artificial da caspase9, através de indutores químicos de dimerização (CIO), comparando este sistema ao do Tet-Off. Duas construções foram utilizadas: a primeira contendo o cDNA da EPO murina (pBS-mEpoD) sob o controle do sistema Tet-off (ptetTA) e o segundo contendo o cDNA da caspase9 ligado a duas moléculas de FKBP em tandem (iCasp9). As moléculas de FKBP contêm uma mutação F36V que permite a ligação específica do indutor químico de dimerização (CIO) AP20187, gentilmente cedido pela ARIAD Pharmaceutics (Cambridge, MA). Estudos in vitro mostraram que, em células murinas C2C12 transfectadas estavelmente, o vetor icasp9 apresentou expressão adequada e 90% das células entraram em apoptose após a administração do AP 20187. Os ensaios in vivo foram realizados, inicialmente, com 3 grupos de camundongos (11/grupo), que receberam '5mu¿p pBS-mEpoD , '0,5mu¿g ptet-tTA e diferentes concentrações de iCasp9: grupo 1: zero, grupo 2= '6mu¿g e grupo 3= '10mu¿ g. As injeções intramusculares foram seguidas de eletroporação (8 pulsos, 30mseg , 200V/cm, 1Hz). Após cinco semanas, os animais apresentaram aumento no Hct de 33% (Student T test p=0.0013), 36.8% (p=0.0004) e 12.8% (p=0.0374) nos grupos 1,2 e 3 respectivamente, sugerindo que a administração de '6mu¿g de icasp9 não altera a expressão do vetor pBSmEpoD, enquanto que '10mu¿g de iCasp9 reduz sua eficiência. Novo experimento foi realizado, onde 49 animais participaram do estudo, sendo que treze destes receberam as concentrações administradas ao grupo 1, acima descrito, e 36 receberam as concentrações do grupo 2. Através deste experimento, foi possível verificar a eficiência do sistema na elevação e sustentação do hematócrito, assim como comparar os sistemas iCasp9/AP20187 e Tet-Off, no controle da expressão da eritropoetina. ... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: In order to apply gene therapy to clinical practice, it is necessary to develop a system establishing biological efficiency and safety in case of toxic effects.The erythropoietin gene (EPO) can be used in the treatment of chronic anemia, however in vivo studies have revealed that toxic effects, such as thrombosis and fatal polycythemia, are frequent due to uncontrolled EPO expression and a high increase in the hematocrit (Hct) levels.The aim of this study was to search for a system capable of inducing apoptosis in cells transformed by the EPO gene, based on the artificial activation of caspase-9, using chemical inducers of dimerization (CIO), comparing this system to Tet-Off. Two constructions were used: the first one containing the cONA of murine EPO (pBSmEpoO) under Tet-Off system (ptet-tTA) control and the second containing the cONA of caspase-9 connected to two FKBP molecules in tandem (iCasp9). The FKBP molecules contain a F36V mutation that permits a specific connection to the chemical inducer of dimerization (CIO) AP20187, kindly provided by ARIAO Pharmaceutics (Cambridge, MA). Studies in vitro demonstrated that, in stably transfected murine cells C2C12,the icasp9 vector presented and adequate expression and 90% of the cells entered apoptosis after AP20187 administration. The in vivo assays were performed, initially, with 3 groups of mice (11/group) that received '0,5mu¿g pBS-mEpoO, '0,5mu¿g ptet-tTA and different concentrations of iCasp9: group 1: zero, group 2='6mu¿g, and group 3='10mu¿g.The intramuscular injections were followed by electroporation (8 pulses, 30mseg, 200V/cm, 1Hz). After five weeks, the animais demonstrated a 33% increase in Hct (Student T test p=0.0013), 36.8% (p=0.OO04)and 12.8% (p=0.0374) in groups 1, 2, and 3 respectively, suggesting that the administration of '6mu¿g of icasp9 does not alter the pBS-mEpoO vector expression, although '10mu¿g of iCasp9 reduces its efficiency. A new assay was performed, the study involved 49 animais, thirteen of which received the same concentrations administered in group 1, described above, and 36 received the same concentrations as group 2. ... Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Mestrado / Biologia Estrutural, Celular, Molecular e do Desenvolvimento / Mestre em Fisiopatologia Médica
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Avaliação da potência biológica da eritropoetina humana recombinante em produtos farmacêuticos: estudo comparativo entre as linhagens de camundongos B6D2F1 e Swiss Webster / The biological potency of recombinant human erythropoietin present in pharmaceutical preparations: comparative study between the B6D2F1 and Swiss Webster

Lopes, Márcia Cristina January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-09-24T12:58:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 157.pdf: 1202080 bytes, checksum: e4ae8cb25f3ce32fa7537d73814aa79f (MD5) Previous issue date: 2004 / A avaliação da potência biológica da eritropoetina humana recombinante (rhEPO), presente em sete produtos farmacêuticos, foi efetuada, comparativamente ao Padrão biológico da Farmacopéia Européia F.E.(2002), em camundongos normocitêmicos fêmeas, de 8 semanas de idade da linhagem Swiss Webster (SW), através da administração subcutânea do hormônio, numa sequência logarítmica de base 3 (10, 30 e 90 Ul/animaì Â dose múltipla, subdividida em quatro sucessivas aplicações diárias, seguida da coleta de amostra sangüínea 24h após a última aplicação da dose múltipla, ilsando-se o método visual da hemólise seletiva, para a contagem dos reticulócitos. (...)Empregando o mesmo Padrão, confirmamos dados da literatura, que demonstram que a seqüência logarítmica das doses na base 2 (20, 40 e 80 Ul/animal), aplicadas em esquema de dose única seguida da coleta do sangue 96 h após, preconizada pela F .E., é menos discriminativa da seqüência na base 3, bem como comprovamos a maior sensibilidade e menor variabilidade dos resultados empregando-se a metodologia de dose múltipla, a qual proporcionou ensaios biológicos altamente válidos, evidenciados através da aplicação do método das retas paralelas (3:3,6 pontos) que revelou a elevada significância das regressões lineares (P<0,01) bem como desvios não-significativos da linearidade e do paralelismo (P>0,05). Uma primeira tentativa de aplicação do ensaio 2:2, 4 pontos, reduzindo significativamente o número de animais, revelou-se válida, porém, na vigência de variabilidade mínima dos resultados experimentais, meta que, embora difícil, espera-se seja atingida corri, o emprego do método automatizado de contagem dos reticulócitos, isto é, a Citometria de Fluxo, a qual é de precisão sensivelmente maior que o método visual. O estudo comparativo entre as linhagens B6D2Fl, preconizada pela F.E., e a SW, revelou maior sensibilidade da primeira (24 por cento), embora este valor se afigure relativo, face a significativa diferença entre os pesos corporais das fêmeas da B6D2Fl (16,8 a 20,2 g) e da SW (29,2 a 37,9 g) e ao fato da rhEPO ser aplicada por animal e não por unidade de peso. Por outro lado, as respostas proporcionais das fêmeas da linhagem SW, aos diferentes estímulos do hormônio, se afiguram suficientes para torná-la altamente sugestiva como alternativa válida, em termos de linhagem de camundongos normocitêmicos, para o ensaio biológico de potência da rhEPO.
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Transfussió autòloga i eritropoetina

Sans Mateu, Teresa 21 October 2002 (has links)
The study was designed with the aim of demonstrate the effectiveness of subcutaneous low-doses of recombinat human erythropoietin (rHuEPO) in improving the procurement of autologous blood collected in a program of autotransfusion for patients who needed orthopaedic elective surgery. Initially, we studied the pharmacokinetics of subcutaneous rHuEPO at 30, 60 and, 100 IU/kg bodyweight administered over a short period of time in healthy volunteers. Next, we investigated if these rHuEPO low-doses could effectively stimulate the erythropoiesis in patients included in autologous blood donation program previous to a elective orthopaedic surgical procedure.The pharmacokinetic study in 9 healthy volunteers shown that erythropoietin administered in repeat subcutaneous doses, in all treatment groups (30, 60 and, 100 IU/kg), was eliminated more slowly and remained longer in circulation in spite of lowered plasma drug levels. From the results we could not conclude the presence any decrease in reticulocyte response. Then, the treatment with more frequent and lower doses of rHuEPO would be efficacious and would contribute to reduce the risk of exposure to allogenic blood, when clinically or economically indicated. Subcutaneously administered rHuEPO at a dose of 100 IU/kg twice a week for two weeks in a preoperative autologous blood deposit program in patients scheduled for orthopaedic surgery, has shown effectiveness in proper erythropoiesis stimulation. Comparing this treatment with placebo and doses &#8804; 60 IU/kg of rHuEPO, we demostrate a lesser decrease in hematocrit, a greater increase in reticulocyte count and circulating red cell volume and, the collection of units with a higher red cell content. Despite of the decreased transfusion requirements in the group receiving 100 IU/kg of rHuEPO, the study could not demonstrate the effectiveness of rHuEPO therapy in reducing allogeneic blood transfusion, probably because the low rate of this procedure, even in the placebo group. / Aquest treball té com objectiu conèixer l'efectivitat de dosis baixes d'eritropoetina recombinant humana (rHuEPO), administrada subcutàniament, en poder augmentar la quantitat de sang autòloga, recol·lectada en pacients sotmesos a un protocol d'autotransfusió en predipòsit per cirurgia traumatològica electiva. Per això, s'ha estudiat en primer lloc el comportament farmacocinètic i farmacodinàmic de dosis de 30, 60 i 100 UI/kg de rHuEPO, administrada a voluntaris sans per via subcutània en un protocol curt d'administració, i en segon, estudiar si aquestes dosis mínimes de rHuEPO poden ser eficaces en estimular l'eritropoesi en pacients, en el marc d'un protocol de donació agressiva de sang autòloga previ a cirurgia ortopèdica. L'estudi farmacocinètic en 9 voluntaris sans demostra que l'eritropoietina recombinant humana administrada repetidament per via subcutània, en els tres grups (30, 60 i 100 UI/kg), s'elimina més lentament i persisteix durant un major període de temps, encara que la concentració plasmàtica aconseguida sigui inferior respecte a l'injecció inicial. D'aquests fets no es deriva una manca de resposta reticulocitària. Per tant, l'administració més freqüent i a dosis més petites de rHuEPO pot ser una pauta eficaç en contribuir a reduir l'exposició de sang alogènica quan l'administració de rHuEPO estigui clínicament i/o econòmicament indicada. L'administració subcutània de 100 UI/kg de rHuEPO, 2 cops per setmana durant dues setmanes, durant un programa de donació preoperatòria de sang autòloga en pacients candidats a cirurgia traumatològica, amb l'objectiu d'aconseguir 4 unitats de sang autòloga, ha demostrat estimular de forma eficaç l'eritropoiesi. Això es demostra amb un descens menor de les xifres d'hematòcrit en resposta a les repetides sagnies, un major increment de la resposta reticulocitària, un major increment del volum expandit d'hematies i un major contingut d'hematies en les unitats de sang autòloga, comparat amb el tractament amb placebo i amb dosis de rHuEPO inferiors o iguals a 60 UI/kg. Encara que els requeriments transfusionals són inferiors en el grup de pacients tractats amb 100 UI/kg de rHuEPO, l'estudi no pot demostrar que el tractament amb rHuEPO sigui eficaç en poder disminuir la transfusió de sang alogènica, probablement per que aquesta sigui ja molt baixa en el grup de pacients que reben placebo.
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Avaliação do tratamento da anemia em pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise em uso de eritropoetina, ferro oral e endovenoso / Evaluation of the treatment of the anaemia in patients with renal chronic insufficiency, in hemodiálise, in use of eritropoetina, oral iron and endovenoso

Escorcio, Carla Solange de Melo January 2005 (has links)
ESCORCIO,Carla Solange de Melo. Avaliação do tratamento da anemia em pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise em uso de eritropoetina, ferro oral e endovenoso. 2005. 75 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-12-17T12:55:11Z No. of bitstreams: 1 2005_dis_csmescorcio.pdf: 174450 bytes, checksum: 459d4d2a460dbed55d00a7cfc2188e56 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2012-12-17T13:46:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2005_dis_csmescorcio.pdf: 174450 bytes, checksum: 459d4d2a460dbed55d00a7cfc2188e56 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-12-17T13:46:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2005_dis_csmescorcio.pdf: 174450 bytes, checksum: 459d4d2a460dbed55d00a7cfc2188e56 (MD5) Previous issue date: 2005 / The object of this study was to compare the effectiveness of polynuclear iron (III) hydroxide sucrose complex, administered intervenously, with iron sulfate in the treatment of anemia in 89 patients with chronic renal insufficiency in hemodialysis, with r-HuEPO, in Fortaleza from January 2004 to January 2005. It was a transversal prospective study conducted in two hemodialysis clinics in Fortaleza – Ceará .the data were collected from the patients medical charts and expressed as arithmetic mean + - SD. In accordance with treatment, the patients were grouped in terms of treatment :oral and intervenous iron, and intervenous iron. The following parameters were analyzed during the study: age, gender, length of dialysis , baseline, hemogloibin, hematocrit , serum iron , serum ferritin, saturation level of transferrina, latent capacity and bonding of iron. It was establish that there occurred no superior effectiveness with polynuclear iron (III) hydroxide sucrose complex, administered intervaneously, in the treatment of anemia in patients with IRC in hemodialysis, in the use of r-HuEPO. The analyzed parameters during the study verified indirectly the supply of iron. Consequently, it was not possible to establish a confident and precise determination of the deficiency or oversupply of iron in these patients. / O objetivo deste estudo foi avaliar comparativamente a evolução do tratamento da anemia em pacientes com insuficiência renal crônica (IRC), em hemodiálise, em uso de eritropoetina recombinante humana (EPO), tratados com ferro oral e ferro endovenoso em Fortaleza, Ceará, no período de janeiro de 2004 a janeiro de 2005. Trata-se de um estudo transversal observacional descrito em duas clínicas de hemodiálise em Fortaleza, Ceará. Os dados foram coletados a partir dos prontuários e mapas de exame realizados mensalmente pelos pacientes. De 165 casos selecionados, apenas 89 (54%) compuseram o banco de dados da pesquisa. Deste total 65 (71%) pacientes estavam usando exclusivamente sulfato ferroso oral, 09 (10%) faziam uso exclusivo do sacarato de hidróxido de ferro III administrado por via endovenosa, e 18 (19%) faziam uso de ambos. Os parâmetros analisados durante o estudo foram: idade, sexo, tempo de diálise, doença de base, dosagem da hemoglobina, determinação do hematócrito, dosagem séricas do ferro sérico, ferritina sérica, índice de saturação da transferrina, capacidade latente e total de ligação do ferro. Analisando os parâmetros hematológicos conclui-se que a anemia encontra-se bem controlada e estabilizada. Porém, a maioria dos pacientes apresentou ferritina sérica <400ng/ml e índice de saturação da transferrina (IST) <20%. Constatou-se, que houve melhora da anemia nos pacientes com IRC em hemodiálse, tratados com EPO e ferro oral. Todavia, para otimizar o tratamento da anemia na IRC deve-se levar em consideração as complicações da doença de base, o grau da anemia, os estoques de ferro e os efeitos adversos relacionados a ferroterapia.
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Avaliação da eficácia da eritropoetina humana recombinante no controle de anemias em paciente hemodialisados / Assessment of the efficacy of human recombinant erythropoietin on the control of anaemias in hemodialysis patients

Sobral Júnior, Paulo 29 January 2016 (has links)
SOBRAL JÚNIOR, P. Avaliação da eficácia da eritropoetina humana recombinante no controle de anemias em paciente hemodialisados. 2016. 70 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-06-09T13:00:38Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_psjunior.pdf: 1757047 bytes, checksum: f0e53ee286b144c180de65ad2e323cb5 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-06-09T13:00:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_psjunior.pdf: 1757047 bytes, checksum: f0e53ee286b144c180de65ad2e323cb5 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-09T13:00:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_psjunior.pdf: 1757047 bytes, checksum: f0e53ee286b144c180de65ad2e323cb5 (MD5) Previous issue date: 2016-01-29 / Chronic kidney disease is characterized by renal impairment of glomerular function, tubular and endocrine, slow, progressive and irreversible, with anemia as a major complication, whose intensity and prevalence are related to the stage of kidney disease and disability in production erythropoietin (EPO). Treatment with erythropoietin recombinant human (rHuEPO) is now used worldwide and has satisfactory response in the regulation of hemoglobin levels. The aim of this study was to evaluate the efficacy of rHuEPO in hemodialysis patients through assessment and correlation of haematological parameters erythrocyte line (red blood cells, hematocrit and hemoglobin), and biochemical (iron and ferritin). For this proposition, we evaluated two distinct groups, one test group, with 77 patients who made use of rHuEPO for three weeks, and a second control group, with 38 patients who did not use this treatment, totaling 115 people. Data were statistically analyzed in spreadsheet Microsoft Office Excel 2010 program Epi-Info 4.1, Student's t-test, and Graph Pad Prism program, version 5.0, with Pearson's chi-square correlation through SPSS, version 10.0. The considered confidence interval was 95% and significance in * p <0.05. In the group rHuEPO employed, during three weeks, there was an increase in hemoglobin from baseline in the order of 3.3% seven days; 30.6% fourteen days; and 46.9% with twenty-one days. Hematocrit increased 3.5% seven days; 30.9% fourteen days; 47.2% with twenty-one days. Red blood cells increased by 4.5% seven days; 31.8% fourteen days; and 50% with twenty-one days. The same parameters were evaluated for the group that did not rHuEPO in this, there was no statistically significant change. As for the biochemical aspects of iron and ferritin, examined in this study, there was no relevance in the two groups and no difference between them. It follows that rHuEPO is effective for the increase of hemoglobin, hematocrit and red blood cells, and that as the level of iron and ferritin were within the reference values ​​for the two groups, an analysis of hematological parameters in the use of rHuEPO it was not compromised, reaching a variation of hemoglobin, the end of the third week of 2.92 g / dL, confirming the efficacy of treatment with rHuEPO. / A doença renal crônica é caracterizada pelo comprometimento renal da função glomerular, tubular e endócrina, de maneira lenta, progressiva e irreversível, tendo a anemia como uma importante complicação, cuja intensidade e prevalência estão relacionadas ao estágio da doença renal e à deficiência na produção de Eritropoetina (EPO). O tratamento com eritropoetina recombinante humana (rHuEPO) já é aplicado mundialmente e tem resposta satisfatória na regularização dos níveis de hemoglobina. O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia da rHuEPO em pacientes hemodialisados, por meio de avaliação e correlação de parâmetros hematológicos da linhagem eritrocitária (hemácias, hematócrito e hemoglobina), e bioquímicos (ferro e ferritina). Para tal proposição, foram avaliados dois grupos distintos, sendo um grupo teste, com 77 pacientes, que fizeram uso de rHuEPO por três semanas, e um segundo grupo controle, com 38 pacientes que não utilizaram este tratamento, totalizando 115 pessoas. Os dados foram tabulados e analisados estatisticamente em planilha do programa Microsoft Office Excel 2010, Epi-Info 4.1, Teste t-Student, e do programa Graph Pad Prism, Versão 5.0, com correlação de Pearson Qui-quadrado, por meio do programa SPSS, versão 10.0. O intervalo de confiança considerado foi de 95% e significância em *p<0,05. No grupo que empregou rHuEPO, no decorrer de três semanas, houve aumento de hemoglobina, em relação ao basal, na ordem de 3,3% com sete dias; 30,6% com catorze dias; e 46,9% com vinte e um dias. O hematócrito aumentou 3,5% com sete dias; 30,9% com catorze dias; 47,2% com vinte e um dias. As hemácias tiveram um aumento de 4,5% com sete dias; 31,8% com catorze dias; e 50% com vinte e um dias. Os mesmos parâmetros foram avaliados para o grupo que não usou rHuEPO, neste, não houve alteração estatisticamente significativa. Quanto aos aspectos bioquímicos de ferro e ferritina, examinados nesse estudo, não foi observada relevância nos dois grupos analisados e nem diferença entre eles. Conclui-se que a rHuEPO se mostrou eficaz pelo aumento da hemoglobina, hematócrito e hemácias, e que, como o nível de ferro e ferritina, estavam dentro dos valores de referência para os dois grupos avaliados, a análise dos parâmetros hematológicos no uso de rHuEPO não foi comprometida, alcançando uma variação de hemoglobina, ao final da terceira semana, de 2,92 g/dL, confirmando a eficácia de tratamento com rHuEPO.
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Análise teórica do potencial antibacteriano de peptídeos oriundos da clivagem in silico da Eritropoetina humana

Perini, Flávio Maurício 30 August 2013 (has links)
Submitted by Morgana Andrade (morgana.andrade@ufes.br) on 2016-04-13T21:32:23Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) DISSERTAÇÃO_ANALISE IN SILICO_PEPTIDEO ANTIMICROBIANOS.pdf: 5274880 bytes, checksum: d59f6bb66ce0d7814f525e182679a031 (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barros (patricia.barros@ufes.br) on 2016-05-17T13:57:59Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) DISSERTAÇÃO_ANALISE IN SILICO_PEPTIDEO ANTIMICROBIANOS.pdf: 5274880 bytes, checksum: d59f6bb66ce0d7814f525e182679a031 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-17T13:57:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) DISSERTAÇÃO_ANALISE IN SILICO_PEPTIDEO ANTIMICROBIANOS.pdf: 5274880 bytes, checksum: d59f6bb66ce0d7814f525e182679a031 (MD5) / A relação estabelecida entre os micro-organismos causadores de doenças e a humanidade vem de longa data, sendo as bactérias um dos principais agentes causadores de doenças na espécie humana, cujo controle pode ser por meio do uso de antibióticos, entretanto, com o passar do tempo, o surgimento e o aumento da resistência bacteriana ao uso de tais medicamentos tem se tornado uma preocupação crescente. Diante de perspectivas negativas ocasionadas pela multirresistência, o investimento em pesquisas que permitam a obtenção de novos medicamentos tem se tornado uma necessidade, porém, por mais dinâmicas que sejam as empresas farmacêuticas, a busca por novos antibacterianos não tem acompanhado o desenvolvimento da multirresistência. Desta forma, a elaboração de novas estratégias para o combate crescente a essa resistência tem recebida maior atenção, e os peptídeos antibacterianos (PAMs) surgem como uma perspectiva. Muitos PAMs já foram isolados de animais e plantas apresentando eficácia comprovada. Além de isolados diretamente de organismo diversos, outra possibilidade de obtenção de PAMs é a síntese artificial de peptídeos projetados ou ainda a utilização de peptídeos obtidos da fragmentação de moléculas orgânicas existentes na composição biológica normal dos seres vivos. Modelações computacionais permitem escolhas de peptídeos com maior eficácia e que possam exercer um combate efetivo contra micro-organismos multirresistentes, assim, o desenvolvimento e a validação de técnicas que usem a bioinformática para facilitar a descoberta desses PAMs e minimizar custos de pesquisa estão se destacando no campo da biotecnologia. Neste trabalho, foi selecionada a proteína eritropoetina humana (EPO) para a obtenção de PAMs por meio de simulações in silico. Os peptídeos obtidos foram avaliados e testados em diferentes modelos computacionais visando a predição de possíveis efeitos antibacterianos, pensando em uma eventual síntese para testes futuros, com a perspectiva de que esses agentes atuem como novas armas contra a constante evolução da resistência bacteriana, desde que não gerem respostas imunológica de rejeição, alergenicidade ou citotoxicida ao serem usados em terapias. / The relationship established between the micro-organisms disease causing and humanity has a long history, the bacteria being one of the main causative agents of disease in humans, some easily controlled others less, usually through the use of antibiotics, however, with the passage of time, the emergence and spread of bacterial resistance to the use of such medications has become a growing concern. In the face of negative perspectives caused by multi-resistance, investment in research that allows the obtaining of new drugs has become a necessity, however, even the pharmaceutical companies had been dynamic, the search for new anti-bacterials has not accompanied the development of multidrug resistance. Therefore, the development of new strategies to combat this growing resistance have received more attention, and antibacterial peptides (PAMs) arise as a perspective. Many PAMs have been isolated from animals and plants showing proven effectiveness. Beyond directly isolated from various organisms, another possibility of obtaining PAMs is design artificial synthesis of peptides or the use of peptides obtained from the fragmentation of organic molecules in the biological composition existing in the standard of living beings. Computational modeling allow choices of peptides more effectively and that may have an effective combat against multidrug-resistant micro-organisms, thus, the development and validation of techniques that use bioinformatics to facilitate the discovery of these PAMs and minimize search costs are excelling in the biotechnology field. In this work, we selected the human erythropoietin protein (EPO) to obtain PAMs through simulations in silico. The peptides were evaluated and tested in different computational models aimed at predicting possible antibacterial effects, considering a possible synthesis for future testing, with the prospect that these agents act as new weapons against the constant evolution of bacterial resistance, since there do not generate immune responses of rejection, allergenicity and cytotoxicity when used in therapies.
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Avaliação da concordância entre as linhagens de camundongos Swiss webster e B6D2F1 no teste de potência da eritropoietina humana recombinante / Evaluation of the agreement between swiss webster and b6d2f1 mice strains in the potency test of recombinant human erythropoietin

Nascimento, Michele Cardoso do January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-07-08T12:28:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 13.pdf: 1194887 bytes, checksum: 54a931fb645150833adeccae7c782e0b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde / A eritropoietina humana recombinante (rhEPO) é produzida em células de ovário de hamster chinês (CHO) pela tecnologia do DNA recombinante (rDNA) e vem sendo amplamente utilizada na prática clínica, para redução da necessidade de transfusão sanguínea em processos cirúrgicos e no tratamento de anemias de várias etiologias, incluindo anemia devido à doença renal crônica; relacionada ao câncer ou ao tratamento do mesmo, anemia relacionada à utilização de zidovudina, utilizada para terapia de pacientes infectados pelo HIV e anemia relacionada à utilização de ribavirina, utilizada para terapia de pacientes portadores de hepatite C. Diante da gama de produtos contendo rhEPO disponíveis no mercado, da abrangência da indicação terapêutica e das características dos pacientes usuários de rhEPO, é de grande importância o efetivo controle da qualidade deste produto previamente ao seu ingresso no mercado. Neste contexto, a avaliação da potência biológica é um dos ensaios preconizados para produtos contendo rhEPO, devendo ser realizada a cada lote produzido, antes que o mesmo possa ser liberado para uso da população. A Farmacopeia Europeia (Ph. Eur.) preconiza o ensaio de potência biológica de rhEPO, recomendando a utilização da linhagem de camundongos B6D2F1. Entendendo que a possibilidade de utilização de outras linhagens de camundongos seria de grande utilidade para laboratórios produtores, assim como para os laboratórios de controle da qualidade, o presente estudo teve como objetivo principal avaliar a concordância entre os valores de potência biológica obtidos com a linhagem preconizada pela Ph. Eur. (B6D2F1) e Swiss Webster (SW). Todos os resultados foram considerados válidos e satisfatórios, pois cumpriram com os critérios de regressão, linearidade e paralelismo. Os resultados se mantiveram dentro dos limites estabelecidos pela Ph. Eur. / The recombinant human erythropoietin (rhEPO) is produced in Chinese Hamster Ovary (CHO) cells by recombinant DNA technology (rDNA) and has been widely used in clinical practice, to reduce the need for blood transfusion and in surgical procedures for treatment of anemia of various etiologies; including anemia due to chronic kidney disease, cancer-related or treatment thereof, anemia related to the use of zidovudine therapy used for patients infected with HIV, anemia related to the use of ribavirin, used for therapy of patients with hepatitis C. Given the range of products available on the market containing rhEPO, the scope of the therapeutic indication and characteristics of patients using rhEPO, it is of great importance to effective control the quality of this product prior to its entry into the market. The assessment of biological potency is a recommended test by the European Pharmacopoeia (Ph. Eur) for products containing rhEPO, and B6D2F1 is the mice strain recommended for this test. The possibility of using other mouse strains would be useful for producing laboratories, as well as for quality control laboratories. For this reason, the present study aimed to evaluate the agreement between values obtained with the strain recommended by the Ph. Eur (B6D2F1) and Swiss Webster (SW). The methodology for assessing the potency of rhEPO was standardized for the SW strain and the biological potency results conducted with both strains by INCQS were compared with those conducted by a producing laboratory. All tests were considered valid, satisfactory and met the criteria for regression, linearity and parallelism. The results remained within the limits setted by Ph. Eur. In all groups of data evaluated by the KS test, p> 0.05, no statistical evidence existed to prove that the distribution is not normal. There was no need for combination of tests to obtain satisfactory results in both strains tested. The potency assay using the SW strain is standardized under control and can be employed in assessing the biological potency of rhEPO. For the all variables, i.e. intra-and inter-assay and accuracy, with both strains tested, the values obtained were excellent, especially considering an in vivo assay. The strains, SW and B6D2F1, generated statistically homogeneous and similar results, and therefore can be considered concordant. The assay proved to be reproducible by the practical approach adopted, however, further studies with different laboratories using the SW strain, should be performed.

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