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Sometimes the same sky : construção de uma cartografia

Bucksdricker, Luciane Silva January 2015 (has links)
Sometimes the same sky: construção de uma cartografia trata do processo de realização de três séries fotográficas produzidas desde 2008. Partindo do processo de criação, questões sobre errâncias urbanas, espaço e lugar, ficção e realidade na elaboração da imagem fotográfica são abordadas nesse estudo. O texto carrega a vontade de montar uma cartografia própria que inicia com impressões sobre encontros no espaço público até chegar a exploração de objetos no espaço doméstico. A pesquisa teve início com a série de fotografias Salas de[não] estar, onde concentrei a reflexão nas errâncias urbanas e nas aproximações e distinções entre espaço e lugar, na série Zé, abordei o termo “deriva parada”, os tempos da vida e da fotografia e a tipologia como possibilidade de construção de imagem, e, por fim, na série Sometimes the same sky, o foco foi olhar para dentro do espaço privado e para as camadas sobrepostas das imagens produzidas. / Sometimes the same sky: construction of a cartography discusses the process of making three photographic series since 2008. Starting from the process of creation, issues of urban wanderings, space and place, fiction and reality and the development of the photographic image are addressed in this study. The text carries a desire to build my own cartography that starts with impressions about meetings on public space until the exploration of objects in the domestic space. The research started with the photographs serie Salas de [não] estar where I focused the reflection in urban wanderings and in the similarities and distinctions between space and place, in the serie Zé, I discussed the term “drifting stop”, times of life and photography and typology as a possibility of construction the image, and lastly, in the serie Sometimes the same sky, the focus was looking into the private place and the overlapping layers of the produced images.
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A errância no romance contemporâneo: uma leitura de A Caverna, de José Saramago, e A Ignorância, de Milan Kundera

Galvão, Aline Scavazini de Matos 26 November 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T19:58:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aline Scavazini de Matos Galvao.pdf: 799182 bytes, checksum: b0ae9b94c388ef327ca21328dc62de0f (MD5) Previous issue date: 2014-11-26 / The aim of this research is to analyze how the form of the novel works the wandering theme in the novels of José Saramago and Milan Kundera, comparing them to the axis of the characters to answer the following questions: how the exile lived by characters (un)consacrates the image of wanderers? How this can give a new signification to the idea of identity, understood as a product of relation to the country they came from? Some hypothesis raised: the separation of homeland gives to the outcasts a critical and sensitive consciousness about the relationship between people and their land. The novel, as form of the transcendent homelessness, captures the wanderer with a new image and updates his critical view. The essayistic form, in both novels, contributes to the thematic discussion, being a compositional element of the works. As theoretical axis, we stand out the ideas of Lukács, Adorno and Walter Benjamin, as well critical texts of José Saramago and Milan Kundera as fundament to the creation of poetics of the novel. Regarding the wandering theme, we choose the studies of Michel Maffesoli and Édouard Glissant. The comparative method gave us a more in-depth debate about the wandering theme and how the novel forms echoes the contemporary dilemma regarding notions of identity and globalization. / O objetivo desta dissertação é analisar como a forma romanesca opera a temática da errância nas obras de José Saramago e Milan Kundera, comparando-as a partir do eixo das personagens, a fim de responder às seguintes questões: de que modo o desterro, vivenciado pelas personagens, (des)sacraliza a imagem do errante? Como isso pode ressignificar a concepção de identidade, entendida como produto da relação com a terra onde nasceram? Algumas hipóteses foram levantadas: o afastamento da terra natal leva os desterrados a uma consciência crítica e sensível sobre a relação entre o indivíduo e a terra; o romance, como forma do desterro transcendental, apreende o errante em nova imagem e atualiza sua identidade crítica; a questão ensaística, em ambos os romances, contribui para a discussão da temática, ao se apresentar como elemento de composição nas obras. Como eixo teórico sobre o gênero romanesco, destacamos as propostas de Lukács, Adorno e Walter Benjamin, além de utilizarmos textos críticos de José Saramago e Milan Kundera como base para a elaboração de uma poética do romance. Sobre a temática da errância, destacamos os estudos de Michel Maffesoli e Édouard Glissant. A escolha do método comparativo resultou em um aprofundamento da reflexão sobre a temática da errância e sobre a maneira como a forma romanesca reflete os dilemas da contemporaneidade em relação aos conceitos de identidade nacional e globalização
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Linguagem e errância em madame Bovary

Roberto Carlos de Santana Jesus 19 January 2017 (has links)
Emma Bovary é a heroina do romance de Gustave Flaubert que termina se suicidando. Este dissertação surgiu a partir de inquetações profissionais que me conduziram a pesquisar pelo viés da Linguística, psicanálise e Literatura, e formular como objetivo geral a errância do desejo e da palavra em Madame Bovary, especificando a relação errante de Emma Bovary com a palavra e a errância do desejo através dos processos metaforonímicos. Esta pesquisa é teórica-empírica e a metodologia que elegemos persegue o rastro freudiano da análise da obra literária Gradiva - uma fantasia pompeiana, cujo título ficou conhecido como Delírios e Sonhos na Gradiva de Jasen (1907 [1906]). Como a investigação teve por alvo da pesquisa uma obra literária, se fez necessário analisar em duas vertentes diferentes: uma que pudesse contemplar essencialmente o aspecto literário, e pela outra vertente, pesquisamos estes mesmos eventos nos campos da Linguística e da Psicanálise. Emma Bovary personifica a figura de uma histérica que, guiada por um não querer saber, tem sua vida calcada na repetição, no retorno dos significantes, como se andasse em círculos, numa espécie de jogo metaforonimico, em busca daquilo que é faltoso, impossível de ser assimilado. Da saída da casa dos pais parao convento, do retorno para o lar paterno; do casamento com Charles Bovary aos adultérios; e das mudanças de cidade em cidade, foi de onde extraímos material para analisar o significante morte, que no romance desliza sobre os significantes cemitério e veneno. A errância com a palavra não permitiu Emma suturar um ponto de basta, ainda que sua avidez pelos romances pudesse propiciar este bem. Na errância do desejo, a deriva, Emma embriaga-se, evenena-se nas paixões, e desliza para o suicídio.
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Linguagem e errância em madame Bovary

Jesus, Roberto Carlos de Santana 19 January 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2017-06-01T18:25:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 roberto_carlos_santana_jesus.pdf: 752879 bytes, checksum: 88928ff2f03f5723c5d1429a1430c86b (MD5) Previous issue date: 2017-01-19 / Emma Bovary is the heroine of Gustave Flaubert's novel that ends up committing suicide. This dissertation arose from professional inaccuracies that led me to search for the bias of Linguistics, Psychoanalysis and Literature and formulate as general objective the wandering of desire and word in Madame Bovary, specifying Emma Bovary's errant relationship with the word and Wandering of desire through metaphorical processes. This research is theoretical-empirical and the methodology we choose pursues the Freudian trace of the analysis of the literary work "Gradiva - a Pompeian fantasy", whose title was known as "Deliriums and Dreams in Gradiva de Jasen" (1907 [1906]). As the research was a literary work, it was necessary to analyze in two different aspects: one that could essentially contemplate the literary aspect, and the other side, we investigated these same events in the fields of Linguistics and Psychoanalysis. Emma Bovary personifies the figure of a hysteric who, guided by a not wanting to know, has her life based on repetition, on the return of the signifiers, as if she walked in circles, in a kind of metaphorimic game, searching for what is lacking, impossible to Be assimilated. From the departure of the parents' house to the convent, the return to the paternal home; Of marriage with Charles Bovary to adulteries; And from city-to-city changes, it was from which we extracted material to analyze the significant death, which in the novel slips over the significant graveyard and poison. The wandering with the word did not allow Emma to suture a point of sufficient, although its avidity by the novels could propitiate this good. In the wandering of desire, drifting, Emma becomes drunk, even in the passions, and slips into suicide. / Emma Bovary é a heroina do romance de Gustave Flaubert que termina se suicidando. Este dissertação surgiu a partir de inquetações profissionais que me conduziram a pesquisar pelo viés da Linguística, psicanálise e Literatura, e formular como objetivo geral a errância do desejo e da palavra em Madame Bovary, especificando a relação errante de Emma Bovary com a palavra e a errância do desejo através dos processos metaforonímicos. Esta pesquisa é teórica-empírica e a metodologia que elegemos persegue o rastro freudiano da análise da obra literária Gradiva - uma fantasia pompeiana , cujo título ficou conhecido como Delírios e Sonhos na Gradiva de Jasen (1907 [1906]). Como a investigação teve por alvo da pesquisa uma obra literária, se fez necessário analisar em duas vertentes diferentes: uma que pudesse contemplar essencialmente o aspecto literário, e pela outra vertente, pesquisamos estes mesmos eventos nos campos da Linguística e da Psicanálise. Emma Bovary personifica a figura de uma histérica que, guiada por um não querer saber, tem sua vida calcada na repetição, no retorno dos significantes, como se andasse em círculos, numa espécie de jogo metaforonimico, em busca daquilo que é faltoso, impossível de ser assimilado. Da saída da casa dos pais parao convento, do retorno para o lar paterno; do casamento com Charles Bovary aos adultérios; e das mudanças de cidade em cidade, foi de onde extraímos material para analisar o significante morte, que no romance desliza sobre os significantes cemitério e veneno. A errância com a palavra não permitiu Emma suturar um ponto de basta, ainda que sua avidez pelos romances pudesse propiciar este bem. Na errância do desejo, a deriva, Emma embriaga-se, evenena-se nas paixões, e desliza para o suicídio.
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A Fúria do Corpo, de João Gilberto Noll, sob o Signo da Santíssima Trindade: Errância, Sexo e Escrita

Souza, Francisco Renato de January 2010 (has links)
SOUZA, Francisco Renato. A Fúria do Corpo, de João Gilberto Noll, sob o signo da Santíssima Trindade: errância, sexo e escrita. 2010. 113f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-06-28T13:59:24Z No. of bitstreams: 1 2010_DIS_ FRSOUZA.pdf: 709473 bytes, checksum: 2ee198c2d8027fe940c99a2a52d8bd26 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-23T12:20:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_DIS_ FRSOUZA.pdf: 709473 bytes, checksum: 2ee198c2d8027fe940c99a2a52d8bd26 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-23T12:20:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_DIS_ FRSOUZA.pdf: 709473 bytes, checksum: 2ee198c2d8027fe940c99a2a52d8bd26 (MD5) Previous issue date: 2010 / Esta dissertação analisa a obra A fúria do corpo, do escritor João Gilberto Noll, a partir de três perspectivas: primeira, o estudo da obra dá-se através do pensamento do filósofo francês Maurice Blanchot, no qual discutimos a construção da linguagem do texto nolliano nos seguintes aspectos: a fragmentação da autoria do texto, a impossibilidade da escrita manter-se estável, a impossibilidade da morte no espaço literário e a errância dos personagens como modo propulsor dos sucessivos movimentos da elaboração da narrativa, dentre outros. Segunda, fazemos um contraponto entre a narrativa nolliana em análise e a mitologia cristã e, em determinados momentos, com a mitologia grega, uma vez que observamos, em A fúria do corpo, a dessacralização dos sagrados mitos cristãos, como por exemplo, o Pecado Original, o nascimento, crucificação, morte e ressurreição de Jesus Cristo e o Juízo Final; bem como a dessacralização do mito grego de Afrodite, no que se refere à sua significação. Ao tirar o caráter sagrado desses mitos, a escrita de Noll os reveste com uma nova leitura, que subverte o que deles conhecemos comumente. Terceira, por ser o primeiro romance de Noll, A fúria do corpo apresenta a maioria dos temas vindouros da extensa obra do escritor, ora seguindo um ritmo em comum à obra em análise, ora distinguindo-se dela. Desse modo, fazemos um jogo de espelhos, no qual investigamos as recorrências dos temas que aparecem na obra A fúria do corpo e que podem ser observadas em outras obras do mesmo escritor a fim de constatarmos um percurso dessa escrita tão arrebatadora.
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Mal-estar na cultura: das articulações discursivas à emergência dos sintomas sociais

Edson Flávio Barbosa e Silva 15 December 2006 (has links)
Ao longo do tempo e da história, o homem vive os seus dilema e conflitos. A condição humana não tem cura. A apartação entre sujeito e objeto, entre o ser e a natureza, estabeleceu para a espécie humana modos muito singulares de sobrevivência, distinto dos demais seres, os seres da natureza. O que este projeto intenta é ressaltar alguns aspectos do conflito em que se engendra esse ser da linguagem, as tensões frente ao outro, os ideais que concorrem para uma de nossas práticas mais apaixonante: a política. Aqui a política tem as medidas simbólicas e imaginárias, é mais uma invenção que toma forma a partir do vazio do real, como a peça do oleiro, e se lança nas mais variadas captações dos ideais, esses que de um modo e de outro, dão versos às ideologias, chamem-nas de metáforas, metonímias, argumentos, retóricas etc.; a política é fundamentalmente uma prática do verbum. E em sendo verbal, a política está inscrita e escrita nos discursos, nos sintomas e na história. Ei-la num trinômio que é um autêntico nó borromeu, que de certo modo foi o meu esforço ao lançar-me na aventura que no plano diverso dos discursos e da topologia: história e a-história, a saber, num deslizamento a dizer de uma abordagem do real, a qual, intento algo da ordem de uma transição subjetiva. Para tal, este projeto discorre em três partes: as narrativas históricas, digo: os significantes da história; as articulações discursivas e os sintomas sociais. Aqui o sintoma tem a função de fornecer conteúdos para a história, a partir das injunções discursivas tal a elaboração de Lacan. A metodologia que sigo se assenta numa proposição teórica que aborde os objetos reais em sua imisção, e repetição, nos objetos da história, pretendendo, quiçá, uma composição narrativa que serpenteie o real, como numa poética, que enuncie um molejo, um requebro das palavras em função que dizer o real é fazê-lo não pela busca de sentido, mas pela errância que concerne essa gramática, errância que é a da subjetividade a partir do inconsciente, e que é do fato de que os objetos nesse enredo não são os da realidade, são os da quebra de sentido, a saber, são os das inserções do significante e são também os assintóticos, os intangíveis, quer seja, os que denotam o impossível, via a que nos aponta a psicanálise. Que aponta para uma dimensão do mal-estar na cultura e na civilização, digo: a civilização como mal-estar, a que se recobre, portanto, não apenas a sintaxe, mas a semântica do sintoma, isso que faz discurso e que é da lógica da diferença, no que articula o laço social, problematizado aqui na querelas ideológicas de nosso tempo e nas promessas de gozo seja na economia psíquica seja na economia política-social / Humankind faces its dilemmas and conflictis over the years and history. The human being condition does not seem to have any cure. Since the self and object, as well as the being and the nature tore apart, the human being established many particular ways of survival, differently from the rest of the natural beings. This paper comes to highlight some aspects of conflicts which embody this being in language; all tensions face to others, all ideals that contribute to one of the most passionate human practices: politics. Herein, politics undesrtands the symbolic and imaginary measurement, that is one more invention which takes a format from an emptiness of real, such as the piece of the potter, and goes through a variety of acquirements of the ideal, the same ideal that, sooner or later, creates ideologies, once called from metaphors or metonymies up to reasoning, and rhetorical arguments. The politics is a pratice of verbum, effectively. Upon being verbal, politics is both subscribed and underlined onto the discourse, onto the symptoms, and onto history. This paper comes to understand language as a trinonym part from the discourse itself, and apart from topology: history and a-history coming to meaning an approach of real within a subjective transition. In order to mention the project, this paper intends to separate the rationale into three parts: the historical narratives, in others words, the historical significants; the discoursive constellations; and the social symptoms. It is also to mention that the symptom has its function as a vehicle of historical contents; starting from the discoursive injunctions, according to Lacans theoretical resources. The methodology used in this paper concerns to a rationale that considers the real object and its immiscion, its repetition over historical objects. This paper also intends to compose a narrative that embodies the reality, just like the Poetic does. It also comes to highlight the meaning of words and their disorder int the utterance, coming to understand that real is not what it means, but what it does not mean through errors by the sense of grammar correctness. Such errors come from both subjectiveness and inconscienceness; from the fact that the object does not have its origin in reality, but from its non-meaningful significant, as well as the assintotics, e.g., the ones that denote the impossible, by the understanding of psychoanalysis. All those aspects above mentioned come to show the dimension of indisposition in culture and civilization, in other words, the civilization in indisposition that disguises, not only the syntax, but the semantics of the symptom which comes the discourse true, and therefore, it promises a well-fare for both psycho economy and political-social economy
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"Eu vinha rodando pela rua": que ponto de ancoragem para o sujeito adolescente em situação de rua?

Paula Cristina Monteiro de Barros 01 December 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os meninos de rua constituem uma problemática que denuncia a exclusão social de crianças e adolescentes, os quais vagueiam pelas ruas, numa trajetória em que prevalecem a transgressão, a violência, a destruição de si e do outro, por meio dos quais o sujeito insiste em existir para o Outro. Esta tese resulta das inquietações de uma prática clínico-institucional e visou a analisar o que pode indicar uma ancoragem e enodamento na errância do sujeito adolescente em situação de rua a partir dos traços que o singularizam e o destacam do universo meninos de rua. Sustentamos a hipótese de que a errância, apesar da degradação subjetiva e da radical expulsão, pode constituir um movimento de vida e resistência, uma tomada de posição do sujeito. Baseando-se na proposição psicanalítica do Traço do Caso, a pesquisa foi norteada pela construção de dois casos clínicos, a partir do que fez tropeço na intervenção e de seus efeitos na escuta. À luz da Aufhebung freudiana e da topologia lacaniana do nó borromeu, destacamos uma realidade marcada por um esgarçamento do tempo e do espaço, uma diluição das fronteiras, uma prevalência do Real. A proposição de uma clínica borromeana situa a instituição como referente simbólico; suplência que opera, no recurso à palavra, reparos nos lapsos do nó. Trata-se de uma construção do adolescente e da instituição que transgride o instituído da exclusão, do saber, das práticas sedimentadas, buscando, num ato inventivo e de autoria do sujeito, uma ultrapassagem da marca da exclusão para a rasura de um traço, por meio de uma nominação simbólica; um entre que enoda e faz laço social; um ponto de ancoragem para quem vinha rodando pela rua. / The presence of "street kids" denounces the social exclusion of children and adolescents that wander the streets, in a trajectory that prevails transgression, violence, destructivity, through which the subject persists to exist for the Other. This thesis is a result of questionings from a clinical practice in an institution. This thesis envisions to analyze what could be related to an anchorage and enlacing in the wander of homeless adolescents, based on the traces that make them unique and detached from the universe of street kids. We propose the hypothesis that the wander, regardless of the subjective degradation and the expulsion, could constitute a movement of life and resistance, an emergence of the subject. Based on the psychoanalytic Trace of the Case, this research was guided by two clinical cases, from what constituted an interventions stumble and its effects in the listening process. Guided by the Freudian Aufhebung and the Lacanian borromean knot, we highlight a reality characterized by the fraying of time and space, a dilution of boundaries, a prevalence of the Real. The proposition of a borromean clinic places the institution as a symbolic reference; a substitute that functions, utilizing the word as a resource, as a repair to the lapses of the knot. This is about a construction that transgresses what is institutionalized about exclusion, knowledge, and established clinical practice. It aims, through an inventive act, a trajectory from the wound of the exclusion to the draft of a trace, through a symbolic nomination; a between space that promotes the knot and the social engagement; a source of anchorage for whom used to go rolling through the street.
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Mal-estar na cultura: das articulações discursivas à emergência dos sintomas sociais

Silva, Edson Flávio Barbosa e 15 December 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2017-06-01T18:08:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Edson Flavio.pdf: 1017575 bytes, checksum: fe3defd2ec0f680bfb9e4827341393da (MD5) Previous issue date: 2006-12-15 / Humankind faces its dilemmas and conflictis over the years and history. The human being condition does not seem to have any cure. Since the self and object, as well as the being and the nature tore apart, the human being established many particular ways of survival, differently from the rest of the natural beings. This paper comes to highlight some aspects of conflicts which embody this being in language; all tensions face to others, all ideals that contribute to one of the most passionate human practices: politics. Herein, politics undesrtands the symbolic and imaginary measurement, that is one more invention which takes a format from an emptiness of real, such as the piece of the potter, and goes through a variety of acquirements of the ideal, the same ideal that, sooner or later, creates ideologies, once called from metaphors or metonymies up to reasoning, and rhetorical arguments. The politics is a pratice of verbum, effectively. Upon being verbal, politics is both subscribed and underlined onto the discourse, onto the symptoms, and onto history. This paper comes to understand language as a trinonym part from the discourse itself, and apart from topology: history and a-history coming to meaning an approach of real within a subjective transition. In order to mention the project, this paper intends to separate the rationale into three parts: the historical narratives, in others words, the historical significants; the discoursive constellations; and the social symptoms. It is also to mention that the symptom has its function as a vehicle of historical contents; starting from the discoursive injunctions, according to Lacan s theoretical resources. The methodology used in this paper concerns to a rationale that considers the real object and its immiscion, its repetition over historical objects. This paper also intends to compose a narrative that embodies the reality, just like the Poetic does. It also comes to highlight the meaning of words and their disorder int the utterance, coming to understand that real is not what it means, but what it does not mean through errors by the sense of grammar correctness. Such errors come from both subjectiveness and inconscienceness; from the fact that the object does not have its origin in reality, but from its non-meaningful significant, as well as the assintotics, e.g., the ones that denote the impossible, by the understanding of psychoanalysis. All those aspects above mentioned come to show the dimension of indisposition in culture and civilization, in other words, the civilization in indisposition that disguises, not only the syntax, but the semantics of the symptom which comes the discourse true, and therefore, it promises a well-fare for both psycho economy and political-social economy / Ao longo do tempo e da história, o homem vive os seus dilema e conflitos. A condição humana não tem cura. A apartação entre sujeito e objeto, entre o ser e a natureza, estabeleceu para a espécie humana modos muito singulares de sobrevivência, distinto dos demais seres, os seres da natureza. O que este projeto intenta é ressaltar alguns aspectos do conflito em que se engendra esse ser da linguagem, as tensões frente ao outro, os ideais que concorrem para uma de nossas práticas mais apaixonante: a política. Aqui a política tem as medidas simbólicas e imaginárias, é mais uma invenção que toma forma a partir do vazio do real, como a peça do oleiro, e se lança nas mais variadas captações dos ideais, esses que de um modo e de outro, dão versos às ideologias, chamem-nas de metáforas, metonímias, argumentos, retóricas etc.; a política é fundamentalmente uma prática do verbum. E em sendo verbal, a política está inscrita e escrita nos discursos, nos sintomas e na história. Ei-la num trinômio que é um autêntico nó borromeu, que de certo modo foi o meu esforço ao lançar-me na aventura que no plano diverso dos discursos e da topologia: história e a-história, a saber, num deslizamento a dizer de uma abordagem do real, a qual, intento algo da ordem de uma transição subjetiva. Para tal, este projeto discorre em três partes: as narrativas históricas, digo: os significantes da história; as articulações discursivas e os sintomas sociais. Aqui o sintoma tem a função de fornecer conteúdos para a história, a partir das injunções discursivas tal a elaboração de Lacan. A metodologia que sigo se assenta numa proposição teórica que aborde os objetos reais em sua imisção, e repetição, nos objetos da história, pretendendo, quiçá, uma composição narrativa que serpenteie o real, como numa poética, que enuncie um molejo, um requebro das palavras em função que dizer o real é fazê-lo não pela busca de sentido, mas pela errância que concerne essa gramática, errância que é a da subjetividade a partir do inconsciente, e que é do fato de que os objetos nesse enredo não são os da realidade, são os da quebra de sentido, a saber, são os das inserções do significante e são também os assintóticos, os intangíveis, quer seja, os que denotam o impossível, via a que nos aponta a psicanálise. Que aponta para uma dimensão do mal-estar na cultura e na civilização, digo: a civilização como mal-estar, a que se recobre, portanto, não apenas a sintaxe, mas a semântica do sintoma, isso que faz discurso e que é da lógica da diferença, no que articula o laço social, problematizado aqui na querelas ideológicas de nosso tempo e nas promessas de gozo seja na economia psíquica seja na economia política-social
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"Eu vinha rodando pela rua": que ponto de ancoragem para o sujeito adolescente em situação de rua?

Barros, Paula Cristina Monteiro de 01 December 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-06-01T18:29:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 paula_cristina_monteiro_barros.pdf: 2055403 bytes, checksum: 3c7f35ad65bc4a12df93679e44163bf6 (MD5) Previous issue date: 2015-12-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The presence of "street kids" denounces the social exclusion of children and adolescents that wander the streets, in a trajectory that prevails transgression, violence, destructivity, through which the subject persists to exist for the Other. This thesis is a result of questionings from a clinical practice in an institution. This thesis envisions to analyze what could be related to an anchorage and enlacing in the wander of homeless adolescents, based on the traces that make them unique and detached from the universe of street kids . We propose the hypothesis that the wander, regardless of the subjective degradation and the expulsion, could constitute a movement of life and resistance, an emergence of the subject. Based on the psychoanalytic Trace of the Case, this research was guided by two clinical cases, from what constituted an intervention s stumble and its effects in the listening process. Guided by the Freudian Aufhebung and the Lacanian borromean knot, we highlight a reality characterized by the fraying of time and space, a dilution of boundaries, a prevalence of the Real. The proposition of a borromean clinic places the institution as a symbolic reference; a substitute that functions, utilizing the word as a resource, as a repair to the lapses of the knot. This is about a construction that transgresses what is institutionalized about exclusion, knowledge, and established clinical practice. It aims, through an inventive act, a trajectory from the wound of the exclusion to the draft of a trace, through a symbolic nomination; a between space that promotes the knot and the social engagement; a source of anchorage for whom used to go rolling through the street . / Os meninos de rua constituem uma problemática que denuncia a exclusão social de crianças e adolescentes, os quais vagueiam pelas ruas, numa trajetória em que prevalecem a transgressão, a violência, a destruição de si e do outro, por meio dos quais o sujeito insiste em existir para o Outro. Esta tese resulta das inquietações de uma prática clínico-institucional e visou a analisar o que pode indicar uma ancoragem e enodamento na errância do sujeito adolescente em situação de rua a partir dos traços que o singularizam e o destacam do universo meninos de rua . Sustentamos a hipótese de que a errância, apesar da degradação subjetiva e da radical expulsão, pode constituir um movimento de vida e resistência, uma tomada de posição do sujeito. Baseando-se na proposição psicanalítica do Traço do Caso, a pesquisa foi norteada pela construção de dois casos clínicos, a partir do que fez tropeço na intervenção e de seus efeitos na escuta. À luz da Aufhebung freudiana e da topologia lacaniana do nó borromeu, destacamos uma realidade marcada por um esgarçamento do tempo e do espaço, uma diluição das fronteiras, uma prevalência do Real. A proposição de uma clínica borromeana situa a instituição como referente simbólico; suplência que opera, no recurso à palavra, reparos nos lapsos do nó. Trata-se de uma construção do adolescente e da instituição que transgride o instituído da exclusão, do saber, das práticas sedimentadas, buscando, num ato inventivo e de autoria do sujeito, uma ultrapassagem da marca da exclusão para a rasura de um traço, por meio de uma nominação simbólica; um entre que enoda e faz laço social; um ponto de ancoragem para quem vinha rodando pela rua .

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