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Estudo da aderência localizada de uma amostra de Escherichia coli enteropatogênica atípica / Studies on the localized adherence of atypical enteropathogenic Escherichia coli strainHernandes, Rodrigo Tavanelli [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2006 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) compreende uma das seis categorias
diarreiogênicas da espécie. Atualmente, ela é dividida em duas subcategorias, EPEC
típica (tEPEC) e EPEC atípica (aEPEC), tendo por base a presença do plasmídio EAF
(EPEC adherence factor), que só ocorre entre as tEPEC.
As EPEC promovem, no epitélio intestinal, a lesão attaching and effacing (A/E),
cujos determinantes genéticos estão localizados em uma ilha de patogenicidade
denominada região LEE (locus of enterocyte effacement). Um dos genes presentes nessa
região, o gene eae, codifica uma proteína de membrana externa (intimina) responsável
pela aderência íntima às células intestinais, observada na lesão A/E.
Uma característica fenotípica marcante das tEPEC é a produção do padrão de
adesão localizada (AL), no qual são observadas microcolônias bacterianas compactas
sobre células HeLa e HEp-2, após 3 horas de contato. O padrão AL está associado com
a expressão da fímbria denominada bundle-forming pilus (BFP), que é codificada pelo
plasmídio EAF e promove agregação bactéria-bactéria, dentro das microcolônias, bem
como a interação inicial, que precede a aderência íntima mediada por intimina. Por
outro lado, a maioria das aEPEC promove a formação de microcolônias mais frouxas,
após ensaios mais prolongados (ensaios de 6 horas), o que caracteriza a chamada adesão
semelhante à AL (AL-like).
Durante um estudo anterior, sobre o potencial de virulência de 59 amostras de
aEPEC, foi observado que 9 delas produziam AL típica (em 6 horas), mesmo na
ausência de BFP. Após um amplo estudo das suas características fenotipicas e
genotipicas, uma amostra (1551-2) foi selecionada para a identificação da estrutura
responsável pela formação de microcolônias compactas. Ensaios de microscopia
eletrônica revelaram que o padrão AL da amostra 1551-2 refletia bactérias
internalizadas e que um mutante não-polar em eae (1551-2:eae-
), perdia essa
propriedade, embora continuasse aderindo de forma difusa (AD). O seqüenciamento da
região variável do gene eae revelou que a intimina da amostra 1551-2 pertence ao
subtipo omicron (ο).
Para caracterizar a adesina responsável pela AD no mutante 1551-2:eae-
, foram
obtidos mutantes não aderentes utilizando-se o transposon Mini-Tn10. Um desses
mutantes foi empregado para a absorção de um soro produzido com a amostra 1551-
2:eae-
Esse soro foi capaz de inibir a adesão da amostra 1551-2:eae-
a células HeLa e,
em ensaios de immunoblot, revelou uma banda de aproximadamente 25 kDa.
Podemos concluir que o padrão AL da amostra 1551-2 reflete um processo de
internalização provavelmente mediado por intimina, e que novos fatores de virulência,
possivelmente uma proteína de ~25 kDa, poderiam desempenhar importante papel na
interação de amostras de aEPEC in vitro. / Enteropathogenic Escherichia coli (EPEC) comprise one of the 6 diarrheagenic
categories of the species. Presently, it is sub-grouped into two sub-categories, typical
EPEC (tEPEC) and atypical EPEC (aEPEC), based on the presence of the EAF (EPEC
adherence factor) plasmid, which occurs only in tEPEC.
EPEC promote, in the intestinal epithelium, an attaching and effacing lesion
(A/E) whose genetic determinants are located in a pathogenicity island named LEE
(locus of enterocyte effacement). One of the LEE genes, the eae gene, encodes an outer
membrane protein (intimin), which is responsible for the intimate adherence to the
intestinal cells, observed in the A/E lesions.
A marked phenotypic characteristic of tEPEC is the production of the localized
pattern of adherence (LA), where compact bacterial microcolonies are detected on HeLa
and HEp-2 cells, after 3 hours of contact. The LA pattern is associated with the
expression of the bundle-forming pilus (BFP), which is encoded on the EAF plasmid
and promotes bacterium-bacterium aggregation within the microcolonies as well as the
initial interaction that precedes the intimate adherence by intimin. On the other hand,
most aEPEC form microcolonies looser than those seen in LA, after more prolonged
assays (6 h assays), a phenotype that characterizes the so called LA-like pattern of
adherence.
During a previous study on the virulence potential of 59 strains of aEPEC, it was
observed that 9 of them produced typical LA, even in the absence of BFP. After an
ample analysis of their phenotypic and genotypic characteristics, one strain (1551-2)
was selected for the identification of the structure responsible for compact microcolony
formation in this strain. Electron microscopy assays have revealed that the LA pattern of
strain 1551-2 reflected, in fact, internalized bacteria, and that a non-polar mutant in eae
(1551-2:eae-
), had lost this property but maintained a strong diffuse adherence.
Sequencing experiments of the variable region of the 1551-2 intimin molecule revealed
that it corresponds to intimin subtype omicron (ο).
To further characterize the adhesin responsible for the diffuse adherence
phenotype in strain 1551-2:eae-
, non-adherent mutants were obtained by transposon
mutagenesis with Mini-Tn10. One of these non-adherent mutants was then used to
absorb an antiserum produced against strain 1551-2:eae-
. This absorbed antiserum
inhibited the diffuse adherence of strain 1551-2:eae-
to HeLa cells and, in immunoblot
experiments, it has revealed a protein band of approximately 25kDa.
From the data presented in this study, it is possible to conclude that the LA
phenotype of aEPEC strain 1551-2 comprises, rather, an internalization process
probably mediated by intimin, and that novel virulence factors, possibly a ~25 kDa
protein, could play an important role in the interaction of aEPEC strains in vitro. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Ocorrência e caracterização de eventos de invasão de linhagens celulares cultivadas in vitro por amostras de Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) atípica / Occurence and characterization of invasion events on cell lineages cultiveted in vitro by atypical Enteropathogenic Escherichia coli (EPEC)Yamamoto, Denise [UNIFESP] 25 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-25. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:54Z : No. of bitstreams: 1
Publico-115.pdf: 983090 bytes, checksum: 7f674d882f7cc66c5e1e6fe6b081c85c (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e Programa Brasil Alemanha / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Escherichia coli Enteropatogênica (EPEC) produz lesão attaching/effacing (A/E) em células eucarióticas mediada pela adesina de membrana externa intimina. EPEC são sub-agrupadas em típica (tEPEC) e atípica (aEPEC). Recentemente demonstramos que a amostra de aEPEC 1551-2 (sorotipo O não-tipável, não-móvel) invade células HeLa por um processo dependente da expressão de intimina do subtipo omicron. Neste estudo, avaliamos se amostras de aEPEC expressando diferentes subtipos de intimina também são invasoras utilizando ensaios quantitativos de proteção com gentamicina. Também avaliamos se aEPECs invadem células intestinais diferenciadas T84 e Caco-2. Cinco das seis amostras testadas invadiram células HeLa e T84 numa faixa de 13.3%-20.9% e 5.8%-17.8%, respectivamente, do total de bactérias associadas às células. As amostras estudadas foram significantemente mais invasoras que a amostra protótipo de tEPEC E2348/69 (1.4% e 0.5% em células HeLa e T84, respectivamente). A amostra 1551-2 foi ainda testada em células Caco-2 diferenciadas, o que resultou num índice de invasão semelhante àqueles obtidos em células T84 (7,5%±1,7) e também significantemente maior que a tEPEC E2348/69 (1,8%±0,6). A invasão de células T84 foi confirmada por microscopia eletrônica de transmissão. Mostramos ainda que a invasão de células HeLa por aEPEC 1551-2 depende de filamentos de actina, mas não de microtúbulos. Além disso, a infecção de monocamadas não diferenciadas e o rompimento das tight junctions aumentaram a eficiência da invasão de células T84, sugerindo uma via de invasão preferencial pela superfície não diferenciada. Em resumo, amostras de aEPEC podem invadir cultura de células in vitro com eficiência variável e independentemente de subtipo de intimina. / Enteropathogenic Escherichia coli (EPEC) produce attaching/effacing (A/E) lesions on eukaryotic cells mediated by the outer membrane adhesin Intimin. EPEC are subgrouped into typical (tEPEC) and atypical (aEPEC). We have recently demonstrated that aEPEC strain 1551-2 (serotype O non-typable, non-motile) invades HeLa cells by a process dependent on the expression of intimin subtype omicron. In this study, we evaluated whether aEPEC strains expressing other intimin subtypes are also invasive using the quantitative gentamicin protection assay. We also evaluated whether aEPEC invade intestinal differentiated T84 cells. Five of six strains invaded HeLa and T84 cells in a range of 13.3%-20.9% and 5.8%-17.8%, respectively, of the total cellassociated bacteria. The strains studied were significantly more invasive than prototype tEPEC strain E2348/69 (1.4% and 0.5% in HeLa and T84 cells, respectively). aEPEC strain 1551-2 was also tested in differentiated Caco-2 cells, resulting in an invasion index similar to that obtained in T84 cells (7.5%±1.7%). This strain was also significantly more invasive than prototype tEPEC strain E2348/69 (1.8%±0.6%). Invasiveness of T84 cells was confirmed by transmission electron microscopy. We also showed that invasion of HeLa cells by aEPEC 1551-2 depended on actin filaments, but not on microtubules. In addition, infection of non-differentiated monolayers and disruption of tight junctions enhanced its invasion efficiency in T84 cells, suggesting preferential invasion via a non-differentiated surface. In summary, aEPEC strains may invade intestinal cells in vitro with varying efficiencies and independently of the intimin subtype. / CAPES - Probral: 281/07 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação dos mecanismos de proliferação e tipos de morte celular na lesão induzida pela Escherichia coli enteroagregativa e sua modulação por alanil-glutamina e betacarotenoPrata, Mara de Moura Gondim January 2013 (has links)
PRATA, Mara de Moura Gondim. Avaliação dos mecanismos de proliferação e tipos de morte celular na lesão induzida pela Escherichia coli enteroagregativa e sua modulação por alanil-glutamina e betacaroteno. 2013. 122 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-01-24T12:17:24Z
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Previous issue date: 2013 / Enteroaggregative Escherichia coli (EAEC) is among the most important agents associated with persistent diarrhea (DP) and was prevalent in studies in children in poor communities in the city of Fortaleza. EAEC cause intestinal injury and inflammation leading to DP and, when combined with malnutrition, can cause a cognitive deficit and infant growth impairment. The current study examined in vitro (IEC-6 and HEp-2) intestinal pathophysiology of three strains: EAEC wild type, EAEC 042 (positive control) and non-pathogenic E.coli HS as well as the role of alanyl-glutamine (AG) and beta-carotene in the mechanisms of proliferation, apoptosis and necrosis in response to the injury caused by EAEC strains. The wild type strain was isolated from a malnourished child. Intestinal cells viability assay in showed a significant reduction (p<0.05) after post-infection with EAEC strains at concentrations of 105UFC/mL in 12, 24 and 48 hours. However, the E.coli HS only changed the intestinal cell viability after 48 hours. EAEC post-infected intestinal cells presented mRNA transcription decrease (p<0.05) of c-jun and c-fos at the period of zero, 6 and 12 hours after infection was terminated, but E.coli HS showed this decrease only after 12h of infection. Intestinal cell apoptosis increased after infection by all strains 24h of infection. However, the cell damage remained intense in the cells treated only with EAEC strains. EAEC 042 increased cell necrosis (p<0.05) in all evaluated periods, but the wild type strain caused damage with only at the period of 24h. All infected cells had a mRNA transcription increase of caspase 8 gene (p<0.05) in12h. NF-kB mRNA transcription increase (p<0.05) was seen in infected cells only in the period of 12h. While transcription levels of IL-8 were extremely high immediately after the infection was interrupted (0h), that was a drastic reduction at 12h after the end of infection. The wild type strain caused a reduction in cell viability linked apoptosis. However, EAEC 042 induced this decrease as also cellular necrosis. E. coli HS showed a different infection profile probably because its lack of virulence genes. AG 1mM supplementation was able to enhance cell proliferation (p<0.05) associated with apoptosis and necrosis reduction (p<0.05) in post-infected cells at the periods of 12, 24 and 48h. However, the presence of AG 1mM in infected cells did not affect the mRNA transcription low levels of c-jun and c-fos as seen after EAEC infection, and failed to block caspase 8 mRNA transcription increase (p<0.05). The IL-8 mRNA transcription temporal reduction was not associated with AG treatment in post-infected cells. Supplementation with AG had positive effects on epithelial protection against damage caused by both EAEC strains in proliferation assay and inhibition of cell death. However, since caspase 8 mRNA transcription decrease was not observed after AG treatment, AG anti-apoptosis feature could be probably related to another mechanism. Beta-carotene cell damage reversal on cell viability assay was statistical significant (p<0.05) 24 hours after infection was ended. Beta-carotene caused 48h apoptosis and necrosis (p<0.05) in wild type strain post-infected cells. Infected cells treated with beta-carotene could not block c-jun and c-fos mRNA transcription reduction and also failed to inhibit caspase 8 mRNA transcription, but beta-carotene itself increased levels of caspase 3 at the period of 12h after infection. Beta-carotene was shown to be potentially harmful to intestinal cells causing cell death probably related to its pro-oxidant effects. / A Escherichia coli enteroagregativa (EAEC) está entre os mais importantes agentes associados às doenças diarreicas persistentes (DP) e mostrou-se prevalente em estudos na população infantil em comunidades carentes da cidade de Fortaleza. A EAEC causa lesão e inflamação intestinal levando a DP e, quando associada à desnutrição, pode ocasionar um déficit cognitivo e redução do crescimento infantil. Este estudo analisou in vitro (IEC-6 e HEp-2), o papel da alanil-glutamina (AG) e do betacaroteno nos mecanismos de proliferação, apoptose e necrose e em resposta a lesão intestinal induzida por uma cepa EAEC selvagem (LDI001), uma cepa controle EAEC 042 e uma cepa de E. coli HS comensal. A cepa LDI001 foi isolada de uma criança desnutrida. Na viabilidade celular houve uma redução significativa (p<0.05) pós-infecção com as EAECs nas concentrações de 105UFC/mL nos tempos de 12, 24 e 48 horas. Contudo, a cepa comensal apenas alterou no tempo tardio (48h). As células lesionadas por EAEC diminuíram a transcrição (p<0.05) do mRNA dos genes c-jun e c-fos e, apenas tardiamente (12h), com a cepa comensal. A apoptose celular aumentou (p<0.05) após a infecção com todas as cepas em 24h. Porém, o dano persistiu elevado apenas nas células tratadas com as cepas de EAEC. A cepa 042 aumentou as células necróticas (p<0.05) em todos os tempos, embora a LDI001 causou o dano apenas em 24h.Todas as células infectadas sofreram aumento da transcrição (p<0.05) de caspase 8 em 12h. Houve aumento trascricional (p<0.05) de NF-kB em 12h nas células infectadas. Enquanto os níveis de transcrição de IL-8 foram altos imediatamente ao termino da infecção (0h) e houve redução em 12h. A LDI001 causou redução da viabilidade celular vinculada à sua ação apoptótica. A EAEC 042 induziu danos tanto pela apoptose como a necrose celular. A cepa comensal mostrou um perfil diferenciado das outras cepas provavelmente por não apresentar genes de virulência. A suplementação com AG 1mM foi capaz de aumentar a proliferação celular (p<0.05) associado a redução da apoptose e necrose (p<0.05) nas células pós-infectadas nos tempos de 12, 24 e 48h. Contudo, a presença de AG 1mM nas células infectadas não alterou os baixos níveis transcricionais de c-jun e c-fos promovidos pela infecção, e não conseguiu bloquear a transcrição significante (p<0.05) de caspase 8. Os níveis de transcrição de NF-kB ainda permaneceu aumentado (p<0.05) na presença de AG em células pós-infectadas no tempo de 12h. Percebeu-se a continua redução temporal da transcrição de IL-8 não estava associada ao tratamento das células infectadas com AG 1mM. A suplementação com AG obteve efeitos positivos na proteção epitelial contra os danos causados pela infecção das cepas tanto nos processos proliferativos quanto na inibição de morte celular. Contudo, a alanil-glutamina não bloqueou a transcrição de caspase 8 podendo sua função antiapoptótica estar relacionada a outra via de ação no presente modelo em estudo. O tratamento com betacaroteno promoveu a reversão do dano na viabilidade celular significativa (p<0.05) apenas em 24h após infecção. Enquanto a presença do betacaroteno em células pós-infectadas com EAEC selvagem causou aumento de apoptose e necrose (p<0.05) em 48h. Células infectadas tratadas com betacaroteno não aumentaram os níveis de c-jun e c-fos e também não conseguiram bloquear a transcrição de caspase 8 e aumentaram (p<0.05) os níveis de caspase 3 no tempo de 12h. O betacaroteno mostrou-se potencialmente lesivo às células causando morte celular, provavelmente, relacionado aos seus efeitos prooxidantes.
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Genes codificadores de fatores de virulência, inflamação e avaliação nutricional da infecção intestinal associada com Escherichia coli enteroagregativa em crianças de Fortaleza, Ceará, Brasil / Virulence factor coding genes, inflammation and nutritional evaluation of intestinal infection associated with enteroaggregative Escherichia coli in children from Fortaleza, Ceara, BrazilLima, Ila Fernanda Nunes January 2008 (has links)
LIMA, Ila Fernanda Nunes. Genes codificadores de fatores de virulência, inflamação e avaliação nutricional da infecção intestinal associada com Escherichia coli enteroagregativa em crianças de Fortaleza, Ceará, Brasil. 2008. 199 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-06-11T15:45:07Z
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Previous issue date: 2008 / Enteroaggregative Escherichia coli (EAEC) is a pathotype of diarrheagenic E. coli, which has increasingly been identified as an etiological agent of diarrheal disease. This purpose of this study is to determine the prevalence of EAEC and examine the importance of some virulence-related genes in the severity of the diarrheal disease caused by this microorganism, and further evaluate the impact of these infections on intestinal inflammation and the nutritional status of poor children from Fortaleza, Ceara. Children aged 2 to 36 months, with and without an occurrence of diarrhea in the previous 14 days, had their anthropometric data evaluated and their stools collected. Diagnosis of EAEC was done by polymerase chain reaction (PCR) of the aaiC (chromosomal) and aatA (plasmidial) genes. Positive samples were further analyzed for the presence of the virulence genes aggR (transcription regulator), aap (dispersin), pic (enterotoxin), pet (enterotoxin) and astA (enterotoxin). The nucleotide sequence of aggR gene was also analyzed by sequencing. Aliquots of stool samples were quantified for lactoferrin (LFF) and cytokines (IL-4, IL-10, TNF-α e IFN-γ) by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). This study analyzed 83 children with diarrhea (cases) and 83 children without diarrhea (controls). EAEC was found in the same proportion in both groups (41.0%). Children with diarrhea presented with significantly reduced skin thickness, body mass index and weight-for-age (WAZ) and weight-for-height (WHZ) z-scores. However, the presence of the bacteria was not associated with changes in the analyzed anthropometric measures. Among the positive samples for EAEC, there was no difference in the presence of the isolated virulence genes in the children with or without diarrhea. Observing the frequencies of these genes in combination, EAEC strains carrying the aggR, aap, pic, pet and astA genes together were isolated in significantly higher frequencies from sick children when compared to EAEC strains expressing only aggR, aap, pic, and astA (excluding pet). Nucleotide sequence analysis of the aggR gene presented 27 polymorphisms of a single nucleotide (SNPs), distributed among five case samples and three control samples. More than 80.0% of studied children had intestinal inflammation characterized by elevated levels of LFF, regardless of the presence of illness and EAEC. All children with diarrhea associated with EAEC presented with high concentrations of LFF. Basal levels of fecal cytokines were observed among children from both groups. Variability in the presence of the evaluated virulence factors confirms the heterogeneity of EAEC strains. The combination of the virulence related genes expressed showed that pet has an association with illness caused by EAEC. The infection by this bacterium did not cause significant impact on the anthropometric index analyzed. The high concentrations of LFF observed suggest that there may be additional factors triggering the inflammatory process. / Escherichia coli enteroagregativa (EAEC) é um patótipo de E. coli que tem sido cada vez mais identificado como agente etiológico das doenças diarréicas. Esse trabalho teve como objetivos determinar a prevalência de EAEC e investigar a importância de alguns genes associados à virulência no grau de severidade das doenças diarréicas causadas pelo microorganismo, além de avaliar o impacto dessas infecções na inflamação intestinal e no estado nutricional de crianças carentes de Fortaleza, Ceará. Crianças na faixa etária entre 2 e 36 meses, com histórico ou não de diarréia nos últimos 14 dias, tiveram suas medidas antropométricas avaliadas e suas amostras fecais coletadas. O diagnóstico de EAEC foi realizado por reação de polimerase em cadeia (PCR) dos genes aaiC (cromossomal) e aatA (plasmidial). Amostras positivas foram pesquisadas quanto à presença dos genes de virulência aggR (regulador transcricional), aap (dispersina), pic (enterotoxina), pet (enterotoxina) e astA (enterotoxina). A sequência nucleotídica do gene aggR foi analisada através de seqüenciamento. Alíquotas fecais foram submetidas à quantificação de lactoferrina (LFF) e citocinas (IL-4, IL-10, TNF-α e IFN-γ) através de reação imunoenzimática (ELISA). Esse estudo analisou 83 crianças com diarréia (casos) e 83 crianças sem diarréia (controles). EAEC foi encontrada na mesma proporção entre ambos os grupos (41,0%). Crianças com diarréia apresentaram redução significativa na espessura da prega cutânea, índice de massa corporal e escores-z peso-por-idade (WAZ) e peso-por-altura (WHZ), mas a presença da bactéria não foi associada com alterações nos índices antropométricos analisados. Entre as amostras positivas para EAEC, não houve diferença quanto à presença isolada dos fatores de virulência pesquisados nas crianças que desenvolveram ou não diarréia. Avaliando as freqüências desses genes em combinação, cepas de EAEC expressando os genes aggR, aap, pic, pet e astA foram isoladas em freqüência superior significativa de crianças doentes quando comparadas com cepas de EAEC expressando somente aggR, aap, pic e astA (excluindo o gene pet). A análise da seqüência codificadora do gene aggR apresentou 27 polimorfismos em um único nucleotídeo (SNPs), distribuídos entre cinco amostras caso e três controles. Mais de 80,0% das crianças estudadas apresentaram inflamação intestinal caracterizada por elevados níveis de LFF, independente da presença de diarréia e EAEC. Todas as crianças com diarréia associada com EAEC apresentaram altas concentrações de LFF. Níveis basais de citocinas fecais foram observados entre crianças de ambos os grupos. A variabilidade na presença dos fatores de virulência pesquisados ratifica a heterogeneidade das cepas de EAEC. A combinação de genes codificadores de fatores de virulência mostrou que a presença do pet está associada com a doença causada por EAEC. A infecção pela bactéria não causou impacto significativo nos índices antropométricos analisados. As elevadas concentrações observadas de LFF sugerem a existência de fatores adicionais desencadeadores do processo inflamatório.
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Efeito inseticida de proteínas inativadoras de ribossomo tipo 1 e do Jaburetox-2Ec em lipidópterosVargas, Lúcia Rosane Bertholdo January 2008 (has links)
As plantas possuem um arsenal de substâncias utilizadas como defesa contra patógenos e predadores. A possibilidade de utilizar tais substâncias como biopesticidas revolucionou o estudo das proteínas tóxicas. Proteínas inativadoras de ribossomos (RIPs) e as ureases estão entre as proteínas que são abundantes em plantas. RIPs tipo 2 como a ricina, são muito tóxicas, e podem despurinar ribossomos de várias espécies e induzir lesão em DNA, levando à interrupção da síntese protéica e morte de células. Menos tóxicas que a ricina, a maior parte das RIPs conhecidas são do tipo 1 com apenas uma cadeia polipeptídica de 25 - 32 kDa. As ureases (EC 3.5.1.5) são metaloenzimas dependentes de níquel, que catalisam a hidrólise da uréia para formar amônia e dióxido de carbono. A semente do feijão-de-porco, Canavalia ensiformis, é fonte rica de isoformas de urease, entre elas, a canatoxina (CNTX). A proteína CNTX apresenta atividade inseticida contra diferentes espécies de insetos, e sua toxicidade depende da liberação de um peptídeo interno de 10kDa (pepcanatox), que ocorre por ação das catepsinas do sistema digestivo dos insetos suscetíveis. Um peptídeo equivalente ao pepcanatox foi obtido por expressão heteróloga em Escherichia coli - Jaburetox-2Ec, o qual apresentou atividade tóxica contra Dysdercus peruvianus, Rhodnius prolixus e Blatella germanica. Nesse trabalho demonstramos a atividade inseticida de cinco RIPs tipo 1 (PAP-S, gelonina, momordina, saporina-S6 e licnina) em Spodoptera frugiperda e Anticarsia gemmatalis. As RIPs mostraram um efeito entomotóxico espécie-específico para as lagartas, sendo que momordina foi a menos tóxica nos bioensaios. Perda de peso mais pronunciada foi observada em S. frugiperda no 4° dia após o início dos ensaios e para a A. gemmatalis, no 10° dia. A indução da mortalidade (larval e/ou pupal) foi de 57,13% para os tratamentos em A. gemmatalis e 29,45% para S. frugiperda. Para investigar o efeito deterrente de RIPs tipo 1 em insetos, verificou-se, através do teste cometa, o nível de danos ao DNA em tecidos de S. frugiperda e A. gemmatalis que ingeriram um total de 40 μg de RIPs. Os insetos tratados com RIPs mostraram um valor 2 a 3 vezes maior de células com sinais de dano de DNA do que o controle. O dano de DNA poderia ser conseqüência do estresse oxidativo, assim analisou-se atividade de enzimas antioxidantes CAT e SOD e níveis de peroxidação lipídica (TBARS) nos extratos celulares dos insetos, mas não houve uma correlação entre dano de DNA e marcadores de estresse oxidativo. O peptídeo recombinante derivado de urease, jaburetox-2Ec, induziu uma mortalidade de 100% de S. frugiperda após ingestão de 47μg do peptídeo. Em contraste com os dados obtidos com as RIPs, o jaburetox-2Ec não causou lesões no DNA ou alterações em marcadores do balanço redox em S. frugiperda evidenciando um mecanismo de ação distinto. Em linhagens de células de insetos em cultura (Tn5B e UFL-AG-286), a análise citomorfológica sugeriu a ocorrência de citotoxicidade e lise celular com exposição a 80 e 10 μg do jaburetox-2Ec, após 4 e 7 dias de incubação, respectivamente. Para compreender a ação do peptídeo entomotóxico em células de insetos, realizou-se testes de citotoxicidade utilizando o kit CyTotox-GloP TM P incubando-se células UFL-AG-286 e Sf21 com jaburetox-2Ec. Os resultados com esse kit não foram conclusivos, sugerindo que o peptídeo recombinante seria capaz de inibir as proteases intracelulares liberadas na lise celular. Nossos resultados mostraram que RIPs tipo 1 e o jaburetox-2Ec têm efeito inseticida em lepidópteros por mecanismos distintos, sendo que as RIPs tipo 1 induzem lesão de DNA em A. gemmatalis e S. frugiperda, enquanto que jaburetox-2Ec induz alterações ainda não identificadas, que resultam em morte do inseto. / The plants have an arsenal of substances used as a defense against pathogens and predators. The possibility of using these substances as biopesticides revolutionized the study of toxic proteins. Ribosomes-inactivating proteins (RIPs) and ureases are among the proteins that are abundant in plants. Type 2 RIPS, such as ricin, are highly toxic and depurinate ribosomes of different species and induce DNA damage, arresting protein synthesis and leading to cell death. Less toxic, most of the known RIPs are type 1, composed of a single polypeptide chain of 25-32 kDa. Ureases (EC 3.5.1.5) are nickel dependent metalloenzymes that catalyze the hydrolysis of urea into ammonia and carbon dioxide. The seed of jackbean (Canavalia ensiformis) is a rich source of ureases isoforms, one of which is canatoxin (CNTX). The protein CNTX presents insecticidal activity and its toxicity relies on an internal ~10 kDa peptide (pepcanatox) released upon hydrolysis of CNTX by digestive cathepsins of susceptible insects. A peptide equivalent to pepcanatox obtained by heterologous expression in Escherichia coli - Jaburetox-2EC, showed insecticidal activity against Dysdercus peruvianus, Rhodnius prolixus and Blatella germanica. In this study we demonstrated the insecticidal activity of five type 1 RIPs (PAP-S, gelonin, momordin, saporin-S6 and lychnin) in Spodoptera frugiperda and Anticarsia gemmatalis. The entomotoxic effect of RIPs was species-specific and momordin was shown to be the less toxic in the bioassays. S. frugiperda had a more pronounced weight loss on the 4th day of treatment and A. gemmatalis on the 10th day. Mortality (larval and/or pupal) rate reached 57.13% for A. gemmatalis and 29.45% for S. frugiperda. To investigate the deterrent effect of type 1 RIPs in insects, the levels of DNA damage were evaluated using the comet test in tissues homogenates of S. frugiperda and A. gemmatalis fed a total of 40μg of RIPs. The RIPs-treated insects showed 2 to 3 times more cells with DNA damage, as compared to controls. To test whether DNA damage could be consequent to oxidative stress, the activity of the antioxidant enzymes SOD and CAT and levels of lipid peroxidation (TBARS) were assayed in cellular extracts of S. frugiperda and A. gemmatalis fed 40 μg RIPs, but no correlations were found between DNA damage and stress markers. The urease-derived recombinant peptide, jaburetox-2Ec, induced 100% mortality of S. frugiperda fed 47 μg peptide. In contrast to the results observed for type 1 RIPs, treatment of S. frugiperda with jaburetox-2Ec did not cause damage in DNA nor modifications in redox balance markers, indicating a distinct mechanism of action. Microscopic analysis of lepidopteran insect cells in culture (lines Tn5B and UFL-AG-286) suggested cytotoxicity and cell lysis induced by incubation with 80 and 10 μg jaburetox- 2Ec, after 4 and 7 days, respectively. Aiming to understand the mode of action of the entomotoxic peptide in insects cells, the CyTotox-GloP TM Pkit was used to detect cytotoxicity in UFL-AG-286 and Sf21 cells incubated with jaburetox-2Ec. Unexpectedly, the results were not conclusive since it appears that the recombinant peptide is able to inhibit the intracellular proteases released upon cell lysis, preventing the hydrolysis of fluorogenic substrate used in the kit. In conclusion, our results demonstrated that type 1 RIPs and jaburetox-2Ec are insecticidal to lepidopterans acting through distinct mechanisms. Thus type 1 RIPs induce DNA damage in A. gemmatalis and S. frugiperda, while jaburetox-2Ec induce yet to be identified physiological changes that lead to insect death.
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Clonagem e expressão da proteína 14-3-3ε1 de Echinococcus granulosus em Escherichia coliTeichmann, Aline January 2010 (has links)
O Echinococcus granulosus é um platelminto parasita da classe Cestoda, que tem, como hospedeiros definitivos, os canídeos, e, como hospedeiros intermediários mais comuns, ungulados domésticos e o homem. Este parasito é o agente etiológico da hidatidose cística, zoonose hiperendêmica no Cone Sul da América do Sul, incluindo o sul do Brasil. Para o estabelecimento e manutenção do cisto hidático por longos períodos de tempo (infecção crônica), o parasito secreta e expõe ao seu hospedeiro numerosas proteínas, que podem apresentar tanto atividade imunomoduladora, como estar relacionadas a atividades fisiológicas do parasito. As proteínas 14-3-3 constituem uma família altamente conservada de moléculas reguladoras eucarióticas, que são capazes de interagir com diferentes proteínas ligantes em diversos contextos celulares, regulando funções biológicas complexas. Em E. granulosus, foram identificadas cinco proteínas 14-3-3, sendo três isoformas ζ e duas isoformas ε. Essas proteínas podem estar envolvidas em interações parasito-hospedeiro que propiciam o estabelecimento e o desenvolvimento da forma larval patogênica (metacestódeo). Para a futura caracterização funcional da proteína 14-3-3e1 de E. granulousus (Eg14-3-3ε1), já detectada em componentes do metacestódeo, a sua sequência codificadora foi expressada em Escherichia coli. A clonagem foi realizada em dois vetores plasmidiais distintos (pGEX-TEV e pET-26b), para permitir a expressão em E. coli da proteína Eg14-3-3ε1 recombinante no citoplasma, em fusão com a GST, e no espaço periplásmatico, com cauda de histidina, respectivamente. A solubilização da Eg14-3-3ε1 em fusão com a GST foi obtida com 0,5% de sarcosil, mas no entanto não foi possível a sua purificação. A proteína Eg14-3-3ε1 com cauda de histidina foi obtida por extração da fração periplasmática seguida da purificação por cromatografia de afinidade, tendo sido obtido um rendimento final de 0,5 mg/l de cultura. A proteína Eg14-3-3ε1 recombinante purificada será futuramente utilizada em ensaios funcionais, buscando inicialmente a identificação de seus ligantes proteicos dentre o repertório de proteínas do parasito e do hospedeiro, no contexto da infecção crônica. / Echinococcus granulosus is a parasitc platyhelminth of the Cestoda class, wich has, canids as definitive hosts, domestic ungulates and humans as intermediate hosts. This parasite is the causative agent of cystic hydatid disease, a hyperendemic zoonosis in the Southern Cone of South America, including Southern Brazil. In order to the establishment and maintenance of hydatid cyst for a long period of time, the parasite secrets and exposes to its host numerous proteins, which may have immunomodulatory activity as well to be related to physiological activities of the parasite. The 14-3-3 proteins are a family of highly conserved eukaryotic regulatory molecules that are able to interact with different partner proteins in different cellular contexts, regulating complex biological functions. In E. granulosus five 14-3-3 proteins have been identified, three ζ isoform and two ε isoform. These proteins may be involved in host-parasite interactions that favor the establishment and growth of the pathogenic larval form (metacestode). For future functional characterization of the 14-3-3ε1 protein from E. granulousus (Eg14-3-3ε1) previously detected in metacestode components, its coding sequence was expressed in Escherichia coli. The cloning was done into two different plasmid vectors (pGEX-TEV and pET-26b), to produce recombinant Eg14-3-3ε1 protein in E. coli, in the cytoplasm, in fusion with GST, and periplasmatic with histidine tail, respectively. Solubilization of Eg14-3-3ε1 fused with GST was achieved with 0.5% sarcosil, yet it was not possible to purify it. The Eg14-3-3ε1 protein with histidine tail was obtained by extracting the periplasmic fraction from E. coli cultures, followed of purification by affinity chromatography, yielding 0.5 mg/l. The recombinant Eg14-3-3ε1 protein will be used in functional assays, initially aiming at the identification of protein ligands from the repertoire of proteins from the parasite and from host in the context of chronic infection.
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Efeitos do período de maturação de queijos sobre a microbiota deteriorante e listeria monocytogenesSantos, Anderson Joaquim Pereira dos 13 May 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-08-10T16:09:44Z
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2016_AndersonJoaquimPereiradosSantos.pdf: 1027712 bytes, checksum: 89b5dab1c01fe6b1b259e438601722cc (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-09-02T14:56:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_AndersonJoaquimPereiradosSantos.pdf: 1027712 bytes, checksum: 89b5dab1c01fe6b1b259e438601722cc (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-02T14:56:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_AndersonJoaquimPereiradosSantos.pdf: 1027712 bytes, checksum: 89b5dab1c01fe6b1b259e438601722cc (MD5) / Com o objetivo de verificar o efeito do período de maturação sobre o desenvolvimento de micro-organismos foram realizados dois estudos, sendo o primeiro a partir da produção de queijos com leite cru (n=7) para avaliação das contagens de micro-organismos aeróbios mesófilos, coliformes totais e Escherichia coli, e o segundo com queijos fabricados com leite laboratorialmente esterilizado (n=7), para avaliação das contagens de Listeria monocytogenes inoculada. Em ambos os estudos, os queijos foram maturados em condições de temperatura (7,5 ± 1,5 °C) e umidade (45 ± 5 %) controladas, durante 60 dias. Foram realizadas análises da matéria prima (leite cru e leite esterilizado), da massa imediatamente após a produção, dos queijos no primeiro dia (dia 01) e a cada dez dias (dias 10, 20, 30, 40, 50 e 60); também foram determinados os teores de umidade desses queijos. Aeróbios mesófilos apresentaram contagens de 5,77 log UFC/mL no leite, 6,67 log UFC/g na massa, 8,92 log UFC/g com vinte dias de maturação, quando alcançou sua contagem máxima e 7,24 log UFC/g aos sessenta dias de maturação. As contagens de coliformes totais foram: 5,47 log UFC/mL no leite, 6,33 log UFC/g na massa, 7,73 log UFC/g aos dez dias de maturação, quando alcançou sua contagem máxima e 5,18 log UFC/g aos sessenta dias. E. coli apresentou contagens de 2,52 log UFC/mL no leite, 3,48 log UFC/g na massa, 5,19 log UFC/g com vinte dias, quando alcançou sua contagem máxima e 2,30 log UFC/g aos sessenta dias de maturação. As contagens de L. monocytogenes foram de 6,50 log UFC/g na massa, 8,09 log UFC/g no trigésimo dia, quando alcançou sua contagem máxima e 7,66 log UFC/g aos sessenta dias de maturação. Com os resultados obtidos foi possível concluir que o período de maturação de 60 dias não foi suficiente para garantir a higiene e a inocuidade dos queijos considerando o comportamento dos micro-organismos estudados sob as condições e os tempos analisados. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In order to verify the effect of the maturation period on the development of micro-organisms two studies were conducted, in which the first one was developed with cheeses produced with raw milk (n = 7) for evaluation of aerobic microorganisms mesophilic counts, total coliforms and Escherichia coli, and the second one with cheeses produced with laboratorial sterilized milk (n = 7) for the assessment of the counts of Listeria monocytogenes inoculated. In both studies, the cheeses were matured under controlled conditions of temperature (7.5 ± 1.5 ° C) and humidity (45 ± 5%), for 60 days. Analysis of the prime materials (raw milk and sterilized milk), the curd immediately after production, the cheeses on the first day (Day 01) and every ten days (days 10, 20, 30, 40, 50 and 60) were carried out; Also, the cheeses’ moisture were estimated. Mesophilic aerobic counts were 5.77 CFU/mL log in milk sample, 6.67 log CFU/g in curd sample, 8.92 log CFU/g in cheese sample within twenty days of ripening, when it reached its maximum count and 7.24 log CFU/g at the sixtieth day of ripening. Total coliform counts were: 5.47 log CFU/mL in milk sample, 6.33 log CFU/g in curd sample, 7.73 log CFU/g on the tenth day of ripening, when it reached its maximum count and 5.18 log CFU/g at the sixtieth day. E. coli showed counts of 2.52 log CFU/mL in milk sample, 3.48 log CFU/g in curd sample, 5.19 log CFU/g with twenty days of ripening when reached its maximum count and 2.30 log CFU/g at the sixtieth day of ripening. L. monocytogenes counts were 6.50 log CFU/g in curd sample, 8.09 log CFU/g on the thirtieth day, when it reached its maximum count and 7.66 log CFU/g within sixty days of ripening. With the results it was concluded that the 60-day maturation period was not enough to ensure the hygiene and safety of cheeses considering the behavior of micro-organisms studied under the circumstances analyzed.
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Papel del metabolismo de Taurina en la tolerancia de Escherichia coli a Cd2+ y en la biosíntesis de nanopartículas fluorescentes de Cd y SDurán Toro, Vicente María January 2015 (has links)
Tesis de Magíster en Bioquímica área de Especialización en Bioquímica Ambiental y Memoria para optar al Título de Bioquímico / La búsqueda de nuevos métodos de síntesis de quantum dots que permitan generar nanopartículas con nuevas o mejores propiedades o métodos de síntesis mas eficientes a los utilizados actualmente, representa un desafío en materia de investigación. En los últimos años, la síntesis de este tipo de nanopartículas a través del uso de microorganismos ha tomado gran fuerza, lo que se debe principalmente a su alta escalabilidad, a sus bajos costos de producción y a la obtención de nanoparticulas con novedosas propiedades. Uno de los modelos más estudiados, es la síntesis de quantum dots de CdS utilizando Escherichia coli. No obstante, poco se sabe respecto a los procesos metabólicos implicados en la generación de estos nanocristales. Uno de los aspectos claves en estudio, es el rol del metabolismo del azufre en la generación de compuestos sulfurados como componentes de las nanopartículas, siendo la cisteína y el Na2S las fuentes de S más estudiadas. Basados en esto, el uso de fuentes de azufre alternativas abre la puerta a procesos metabólicos distintos, lo que supone la generación de compuestos sulfurados diferentes o una generación más eficiente de los mismos compuestos generados a partir de cisteína o Na2S durante la síntesis de quantum dots. Finalmente, en los últimos años, se ha relacionado el uso de taurina, una fuente no convencional de S, con la respuesta al estrés por cadmio en cultivos de E. coli (Helbig y cols. 2008).
En este contexto, la presente Tesis se centró en el estudio del papel del metabolismo de la taurina en la tolerancia de E. coli a Cd2+ y en la biosíntesis de nanopartículas fluorescentes de CdS. Para ello, se evaluó la capacidad de E. coli de sintetizar quantum dots al ser expuesta a una sal de cadmio y utilizando taurina como única fuente de S. Bajo estas condiciones, se analizó la respuesta de la bacteria ante el metal mediante curvas de crecimiento y distribución de flujos metabólicos. Se identificó la generación de compuestos sulfurados (H2S y distintos COSVs) y finalmente se purificó y caracterizó las nanopartículas. Los resultados permitieron concluir que E. coli es capaz de sintetizar nanopartículas fluorescentes, las que en tamaño y características espectroscópicas se relacionan con quantum dots de CdS. La síntesis aparentemente, al utilizar taurina, no depende de H2S, otorgándole un rol no descrito en literatura a los COSVs, específicamente al MeSH, durante la síntesis de quantum dots de CdS y en la respuesta de E. coli a cadmio / The search for novel or more efficientes methods for quantum dots synthesis allowing the generation of nanoparticles with new or better properties, represent a great challange in nanotechnology research. In the last years, the synthesis of quantum dots by microorganisms has generated big expectations, mainly due of the high scalability, low production costs and the generation of nanoparticles with novel properties.
The biosynthesis of CdS quantum dots using Escherichia coli is one of the most studied models. Nevertheless, little is known about the metabolic process implicated in nanocrystals generation. A relevant aspect which is currently under study, is the role of S metabolism in the generation of sulfured compounds as key components of nanoparticles structure, being cysteine and Na2S the most studied S sources. Based on this, the use of non-conventional S sources leads to unknown metabolic processes, which implicates the generation of different sulfured compounds or more efficient process for the generation of the same quantum dots production using cysteine or Na2S. Helbig et al. 2008 related a non-conventional S source such as taurine with the response of E. coli to cadmium stress.
In this context, the present thesis focuses on the role of taurine metabolism in the tolerance of E. coli to Cd2+ and the role of taurine metabolism in the biosynthesis of fluorescent CdS nanoparticles. In order to achive this, the synthesis of quantum dots by E. coli cultures exposed to a cadmium salt and using taurine as the main sulfur source was evaluated. Under the same conditions, the bacterial reponse to the metal measured through growth curves and metabolic flux distributions was analyzed. Finally, the identification of sulfur compounds (H2S and different COSVs) and the purification with the respective characterization of produced nanoparticles was carried out. The results obtained allow to conclude that E. coli is able to synthesize fluorescent nanoparticles, related in size and spectroscopic characteristic to CdS quantum dots. Apparently, the synthesis using taurine, does not depends on H2S generation by a non-described role of COSVs, specifically MeSH, in the synthesis of CdS quantum dots and also in the E. coli response to cadmium / Fondecyt; Anillo Act 1107
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Desenvolvimento de processo de fermentacao em biorreator para producao de prolactina humana secretada no espaco periplasmico de Escherichia coli / Development of the fermentation process in bioreactor for the production of human prolactin secreted in the periplasmic space of Escherichia coliOLIVEIRA, TAIS L. de 09 October 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-10-09T12:55:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2014-10-09T14:04:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Dissertacao (Mestrado) / IPEN/D / Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP
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Caracterização molecular de genes de resistência a cefalosporinas de espectro estendido em Escherichia coli isoladas de frango e carnes de frango / Molecular characterization of extended spectrum cephalosporins-resistance genes in Escherichia coli isolated from chicken and chicken meatCasella, Tiago [UNESP] 03 November 2016 (has links)
Submitted by TIAGO CASELLA null (tiago_casella@yahoo.com.br) on 2016-11-23T17:21:44Z
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Previous issue date: 2016-11-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A resistência a cefalosporinas de espectro estendido (ESC) mediada pela produção de β-lactamases de espectro estendido (ESBL) por Enterobacteriaceae é um problema de saúde pública global. Neste contexto, o aumento da resistência a ESC entre Escherichia coli isoladas de animais de produção é uma questão importante, uma vez que bactérias comensais de animais de produção podem contaminar os produtos alimentícios e chegar ao intestino humano via cadeia alimentar. O Brasil é um importante produtor e o maior exportador de carne de frango no mundo. Assim, é de extrema importância monitorar a presença dessas bactérias neste setor alimentar. No presente estudo, foi realizada uma comparação do genótipo de resistência a ESC em E. coli isoladas a partir de carnes de frango no Brasil e na França, considerando que não há relação comercial de carne de frango entre esses dois países. Esta abordagem pode ser útil para compreender as dinâmicas dos fatores de resistência na cadeia de produção de frangos. Além disso, linhagens isoladas do trato gastrointestinal de frangos no Brasil foram também estudadas. Para isso, amostras de carnes de frango de diferentes pontos do varejo e swabs de cloaca de frangos de três diferentes fazendas foram coletadas no Estado de São Paulo, Brasil. Também, amostras de carnes de frango de diferentes pontos do varejo de Lyon, França, foram amostradas. As amostras de carne e os swabs de cloaca de frangos foram inoculados em ágar MacConkey acrescido com ESC. As colônias foram identificadas por sistema automatizado, e a suscetibilidade aos antimicrobianos foi testada por disco-difusão. PCR para detecção de genes blaESBL e blapAmpC e para a determinação dos grupos filogenéticos de E. coli foram realizadas. Os genes bla foram sequenciados e os plasmídeos foram caracterizados pelo esquema PBRT e por southern blot/hibridação de géis de PFGE-S1. Quase todas as carnes de frango apresentaram, ao menos, uma linhagem de E. coli resistente a ESC, e 53,8% dos frangos analisados também estavam colonizados por E. coli resistente a ESC. Resistência a aminoglicosídeos, fenicóis, quinolonas, sulfonamidas, tetraciclina e trimetoprim também foi detectada. Um total de 60 linhagens isoladas de amostras do Brasil foram estudadas, e o gene blaCTX-M-2 foi o principal responsável pela resistência a ESC, mas blaCTX-M-55, blaCMY-2, blaCTX-M-15 e blaCTX-M-8 também foram detectados. De 77 linhagens isoladas de amostras de carne de frango da França, o gene blaCTX-M-1 foi o principal responsável pela resistência a ESC, mas blaTEM-52, blaCMY-2 e blaSHV-12 também foram detectados. A maioria dos blaCTX-M-2 estão associados à ISCR1 e a integrons complexos de classe 1, e blaCTX-M-1, blaCTX-M-15, blaCTX-M-55, e os oito blaCMY-2 do Brasil estão precedidos pela ISEcp1. O gene blaCTX-M-8 está associado à IS10. Nas amostras do Brasil, um gene blaCTX-M-2 é carreado por um plasmídeo IncHI2/P, blaCTX-M-8 por um plasmídeo IncI1, um gene blaCTX-M-15 por um plasmídeo IncX1, e os genes blaCTX-M-55 por plasmídeos IncFII ou IncN/FII. Nas amostras de carnes de frango da França, os genes blaCTX-M-1 são carreados por plasmídeos IncI1 ou IncFII, blaTEM-52 por plasmídeos IncI1 ou IncX1, blaCMY-2 por plasmídeos IncA/C ou IncK, e o gene blaSHV-12 por um plasmídeo IncI1. Todos os quatro principais grupos filogenéticos de E. coli (A, B1, B2, D) foram detectados, porém o filogrupo D foi predominante entre as linhagens do Brasil, e os filogrupos D, A e B1 foram igualmente distribuídos nas linhagens recuperadas na França. Em resumo, E. coli presentes na cadeia de produção de frangos carreiam genes de ESBL e de AmpC plasmideal, e genes, plasmídeos e linhagens resistentes a antimicrobianos parecem ser específicos em cada região geográfica. / Resistance to extended spectrum cephalosporins (ESC) mediated by the production of extended-spectrum β-lactamases (ESBL) by Enterobacteriaceae is a global public health concern. In this context, the raise in ESC-resistance among Escherichia coli isolated from food-producing animals is an important issue, since commensal bacteria from producing animals may contaminate food products and reach the human gut through the food chain. Brazil is an important producer and the greatest exporter of chicken meat in the world, so, it is of utmost importance to monitor the presence of these bacteria in this food sector. In this study, a comparison of the resistance genotype to ESC in E. coli isolated from chicken meat produced in Brazil and France was performed, considering that there is no commercial relationship of chicken meats between these countries. This approach may be useful to understand the dynamics of the resistance factors in chicken production chain. Also, isolates from cloacal swabs collected in Brazil were studied. For this, samples of chicken meat from different markets and chicken cloacal swabs from three separate farms were sampled in the State of São Paulo, Brazil. In addition, chicken meat samples were acquired from markets in Lyon, France. Meat samples and cloacal swabs were inoculated on MacConkey agar supplemented with ESC. Colonies were identified by an automated system, and antimicrobial susceptibility was tested by disc diffusion. PCRs for detection of blaESBL and blapAmpC genes were performed and phylogenetic groups were determined. The bla genes were sequenced, and plasmids were characterized by rep-typing and southern blot/hybridization on S1-PFGE gels. Almost all pieces of chicken meat presented at least one ESC-resistant E. coli, and 53.8% of chickens were also colonized by ESC-resistant E. coli. Resistance to phenicols, quinolones, aminoglycoside and sulphonamides was also detected. A total of 60 strains isolated from Brazilian samples was studied and the blaCTX-M-2 gene was the main responsible for the ESC-resistance, but blaCTX-M-55, blaCMY-2, blaCTX-M-15 and blaCTX-M-8 were also detected. From 77 strains isolated from chicken meat samples from France, the blaCTX-M-1 gene was the main responsible for ESC-resistance, but blaTEM-52, blaCMY-2 and blaSHV-12 were also detected. Most of blaCTX-M-2 were associated to ISCR1 and complex class 1 integrons, and blaCTX-M-1, blaCTX-M-15, blaCTX-M-55, and the eight blaCMY-2 from Brazil were preceded by ISEcp1. The blaCTX-M-8 gene was associated to IS10. In samples from Brazil, one blaCTX-M-2 gene was harbored by an IncHI2/P plasmid, blaCTX-M-8 was carried by an IncI1 plasmid, one blaCTX-M-15 was carried by an IncX1 plasmid, and the blaCTX-M-55 genes were harbored by IncFII or IncN/FII plasmids. In chicken meats from France, the blaCTX-M-1 genes were harbored by IncI1 or IncFII plasmids, blaTEM-52 were carried by IncI1 or IncX1 plasmids, blaCMY-2 were carried by IncA/C or IncK plasmids, and the blaSHV-12 gene was harbored by an IncI1 plasmid. All four major phylogenetic groups (A, B1, B2, D) were present, but phylogroup D was predominant among strains from Brazil, and phylogroups D, A and B1 were equally distributed in strains recovered in France. In summary, E. coli in the chicken production chain carry genes for ESBL and plasmidic AmpC, and genes, plasmids and antimicrobial resistant strains seem to be specific for each geographic region.
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