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A presença da família camponesa na escola família agrícola: o caso de OlivâniaCALIARI, R. O. 07 October 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-10-07 / A pesquisa analisa as relações entre a família camponesa e a Escola Família Agrícola de Olivânia, localizada no Vale do rio Coryndiba, no município de Anchieta, Estado do Espírito Santo, Brasil. Foi desenvolvida na linha de pesquisa: Cultura, Currículo e Formação de Educadores do Programa de Pós-Graduação em
Educação da Universidade Federal do Espírito Santo. Problematiza como se constituem os momentos de participação da família camponesa na Pedagogia da Alternância e mais especificamente como estão presentes nas práticas educacionais desta instituição de ensino. Analisa aspectos teóricos e práticos sobre participação
(Santos Guerra, 2002; Gimonet 2007; García-Marirrodriga e Puig-Calvó, 2010 e; Duffaure, 1993 ). Também aprofunda discussões sobre ethos camponês (Brandão, 1995, 1995a, 1999 e; Woortmann, 1990a, 1997). As abordagens qualitativas em
educação possibilitaram aprofundamento sobre questões metodológicas socioantropológicas (Da Matta,1987; Brandão, 2003 e; Fichtner et al, 2013). Os processos investigações para produção, sistematização e análise de dados beneficiaram-se da realização de entrevistas semiestruturadas, análise documental,
observação direta, registros sistemáticos em diário de campo. As complexas realidades encontradas foram focalizadas de forma abrangente e contextualizada em rodas de conversas com os protagonistas da pesquisa a partir dos movimentos e momentos de interação potencializados pela Pedagogia da Alternância. A participação das famílias camponesas nos espaços da Escola Família Agrícola de Olivânia, independentemente das transformações que se processam no Vale, contribui de forma peculiar para a promoção da autoestima dos sujeitos envolvidos,
gera novas formas de autorrepresentação, cria outras percepções da realidade, valoriza os saberes camponeses gerados nas relações das ancestralidades familiares, amplia estratégias para novos espaços de ação comunitária e de reconstrução do ethos camponês.
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A questão agrária e a escola família agrícola de Riacho de Santana – Ba.Pinto, Manuela Pereira de Almeida January 2014 (has links)
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Manuela Pereira de Almeida Pinto.pdf: 8642829 bytes, checksum: 8281c7faff40fca98b386a3c9fe11404 (MD5) / A formação do Brasil tem como base o processo de colonização, trabalho escravo, ocupação de terra e o latifúndio, de tal modo, os interesses econômicos foram um elemento determinante da regulamentação da estrutura fundiária, isto explica a concentração de terras e os conflitos territoriais. Tais conflitos representam a resistência de grupos sociais às regras do mercado no contexto atual de um Estado capitalista neoliberal. Estes grupos sociais, na luta por seus territórios, não querem somente a garantia de terras, mas sim, de todas as dimensões que permitam a manutenção de sua cultura e identidade. Deste modo, devemos considerar também o território, “imaterial”, que corresponde ao conhecimento que vem a ser um instrumento de controle e domínio. Neste sentido, a história da educação pública brasileira foi marcada pela exclusão e marginalização das classes sociais populares e, apesar do predomínio da população rural, o debate sobre a Educação Rural iniciasse apenas em 1923, com objetivo de conter o movimento migratório e elevar a produtividade no campo. O modelo de educação brasileiro seguiu o ideário da burguesia de formar trabalhadores para inseri-los no processo de desenvolvimento capitalista e, desta maneira, a imaterialidade do conhecimento se traduz na materialidade dos territórios dominados pelo capital. No fim do século XX, em contraposição à Educação Rural, os movimentos sociais constroem a proposta de Educação do Campo, realizada no espaço rural e pensada pela população que o habita, por conseguinte, vinculada às suas necessidades e cultura, valorizando os ensinamentos informais e as experiências vivenciais. Nesta perspectiva, destacamos a Escola Família Agrícola (EFA), que é criada no Brasil, em 1968, originária da França (1935), como proposta de pensar uma educação significativa para os jovens do campo que alterna tempos de aprendizagem escolar e de trabalho produtivo, denominada de Pedagogia da Alternância. As EFAs são administradas por associações de agricultores e agricultoras e, se propõem a trabalhar com enfoque na realidade dos estudantes, logo, representam a resistência e empoderamento das populações rurais. Portanto, o conflito da educação se apresenta entre o modelo de escola e conhecimento oferecido pelo Estado – que não valoriza o modo de vida rural, fragiliza os laços da população com sua cultura – e o modelo que é desejado pela população do campo. Contudo, este trabalho tem como objetivo analisar quais as intencionalidades do processo de implantação e funcionamento da Escola Família Agrícola de Riacho de Santana e como esta se relaciona com os conflitos agrários locais. Para tanto, no trabalho de campo foram feitos levantamentos de bibliografias, documentos, além de entrevistas com estudantes, monitores e membros da associação que pudessem contribuir com esta análise.
Palavra chave: Questão Agrária, Escola Família Agrícola e Educação do Campo. / The formation of Brazil is based on a process of colonization, slavery, land occupation and landlordism, in such a way, economic interests were a determining factor in the regulation of land ownership structure; this explains the land concentration and territorial conflicts. These conflicts represent the resistance of social groups to the market rules in the current context of a neoliberal capitalist state. These social groups, fighting for their territories, don’t want only the assurance of land, but, of all dimensions that allow maintenance of their culture and identity. Therefore we must also consider the territory, "immaterial", which corresponds to the knowledge that becomes an instrument of control and domination. In this direction, the history of public education in Brazil was marked by exclusion and marginalization of popular social classes and, despite the predominance of the rural population, the debate on rural education initiated only in 1923, aiming to contain the migration and increase productivity in the field. The Brazilian model of teaching followed the ideology of the bourgeoisie to form workers to enter them in the process of capitalist development and, thus, the immateriality of knowledge is translated into materiality of the territories dominated by the capital. In the late twentieth century, in contrast to rural education, from social movements emerges the proposal for Fields Education held in rural areas and thought out by the people who inhabit it, therefore, tied to their needs and culture, valuing informal lessons and life experiences. In this perspective, we highlight the Agricultural Family School (EFA), which arises in Brazil in 1968, originated in France (1935), as a proposal to think out a meaningful education for the youth of the field that alternates times of school learning and productive work, called Pedagogy of Alternation. The EFAs are managed by associations of farmers (men and woman), intend to work focusing on the reality of the students, thus, they represent the resistance and empowerment of rural populations. Therefore, the conflict of the education is presented between a model of school and the knowledge offered by the state - which does not value the rural way of life, weakens the bonds of the population with their culture - and the model that is desired by the rural population. However, this work aims to make an analysis about the intentionalities of the building and operation of the Agricultural Family School of the Bahia State and how the Agricultural Family School Riacho de Santana lives with the rural conflicts in their area. Therefore, in the field work were made bibliographies surveys, documents, and interviews with students, monitors and members of the association that could contribute to this analysis.
Keywords: Agrarian Question; Agricultural Family School and Field Education.
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A Questão Agrária e a Escola Família Agrícola de Riacho de Santana – BAPinto, Manuela Pereira de Almeida 10 1900 (has links)
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Dissertação_Manuela Pereira de Almeida Pinto.pdf: 8642829 bytes, checksum: 8281c7faff40fca98b386a3c9fe11404 (MD5) / RESUMO
A formação do Brasil tem como base o processo de colonização, trabalho escravo, ocupação de terra e o latifúndio, de tal modo, os interesses econômicos foram um elemento determinante da regulamentação da estrutura fundiária, isto explica a concentração de terras e os conflitos territoriais. Tais conflitos representam a resistência de grupos sociais às regras do mercado no contexto atual de um Estado capitalista neoliberal. Estes grupos sociais, na luta por seus territórios, não querem somente a garantia de terras, mas sim, de todas as dimensões que permitam a manutenção de sua cultura e identidade. Deste modo, devemos considerar também o território, “imaterial”, que corresponde ao conhecimento que vem a ser um instrumento de controle e domínio. Neste sentido, a história da educação pública brasileira foi marcada pela exclusão e marginalização das classes sociais populares e, apesar do predomínio da população rural, o debate sobre a Educação Rural iniciasse apenas em 1923, com objetivo de conter o movimento migratório e elevar a produtividade no campo. O modelo de educação brasileiro seguiu o ideário da burguesia de formar trabalhadores para inseri-los no processo de desenvolvimento capitalista e, desta maneira, a imaterialidade do conhecimento se traduz na materialidade dos territórios dominados pelo capital. No fim do século XX, em contraposição à Educação Rural, os movimentos sociais constroem a proposta de Educação do Campo, realizada no espaço rural e pensada pela população que o habita, por conseguinte, vinculada às suas necessidades e cultura, valorizando os ensinamentos informais e as experiências vivenciais. Nesta perspectiva, destacamos a Escola Família Agrícola (EFA), que é criada no Brasil, em 1968, originária da França (1935), como proposta de pensar uma educação significativa para os jovens do campo que alterna tempos de aprendizagem escolar e de trabalho produtivo, denominada de Pedagogia da Alternância. As EFAs são administradas por associações de agricultores e agricultoras e, se propõem a trabalhar com enfoque na realidade dos estudantes, logo, representam a resistência e empoderamento das populações rurais. Portanto, o conflito da educação se apresenta entre o modelo de escola e conhecimento oferecido pelo Estado – que não valoriza o modo de vida rural, fragiliza os laços da população com sua cultura – e o modelo que é desejado pela população do campo. Contudo, este trabalho tem como objetivo analisar quais as intencionalidades do processo de implantação e funcionamento da Escola Família Agrícola de Riacho de Santana e como esta se relaciona com os conflitos agrários locais. Para tanto, no trabalho de campo foram feitos levantamentos de bibliografias, documentos, além de entrevistas com estudantes, monitores e membros da associação que pudessem contribuir com esta análise. / ABSTRACT
The formation of Brazil is based on a process of colonization, slavery, land occupation and landlordism, in such a way, economic interests were a determining factor in the regulation of land ownership structure; this explains the land concentration and territorial conflicts. These conflicts represent the resistance of social groups to the market rules in the current context of a neoliberal capitalist state. These social groups, fighting for their territories, don’t want only the assurance of land, but, of all dimensions that allow maintenance of their culture and identity. Therefore we must also consider the territory, "immaterial", which corresponds to the knowledge that becomes an instrument of control and domination. In this direction, the history of public education in Brazil was marked by exclusion and marginalization of popular social classes and, despite the predominance of the rural population, the debate on rural education initiated only in 1923, aiming to contain the migration and increase productivity in the field. The Brazilian model of teaching followed the ideology of the bourgeoisie to form workers to enter them in the process of capitalist development and, thus, the immateriality of knowledge is translated into materiality of the territories dominated by the capital. In the late twentieth century, in contrast to rural education, from social movements emerges the proposal for Fields Education held in rural areas and thought out by the people who inhabit it, therefore, tied to their needs and culture, valuing informal lessons and life experiences. In this perspective, we highlight the Agricultural Family School (EFA), which arises in Brazil in 1968, originated in France (1935), as a proposal to think out a meaningful education for the youth of the field that alternates times of school learning and productive work, called Pedagogy of Alternation. The EFAs are managed by associations of farmers (men and woman), intend to work focusing on the reality of the students, thus, they represent the resistance and empowerment of rural populations. Therefore, the conflict of the education is presented between a model of school and the knowledge offered by the state - which does not value the rural way of life, weakens the bonds of the population with their culture - and the model that is desired by the rural population. However, this work aims to make an analysis about the intentionalities of the building and operation of the Agricultural Family School of the Bahia State and how the Agricultural Family School Riacho de Santana lives with the rural conflicts in their area. Therefore, in the field work were made bibliographies surveys, documents, and interviews with students, monitors and members of the association that could contribute to this analysis.
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Milagre em Monte Santo: a fundação da Escola Família Agrícola do Sertão / Miracle in Monte Santo: the foundation of the Rural Family School in the hinterlandFazio, Denizart Busto de 08 March 2019 (has links)
Em meio a violentos conflitos agrários, à baixa expectativa de vida, à seca e à fome, à falta de oferta educacional consistente e à expressiva migração de jovens, em 13 de março de 1998, agricultores da região de Monte Santo (BA) fundam, no meio da caatinga, a Escola Família Agrícola do Sertão (Efase). Propomos um percurso pela história deste acontecimento, evidenciando seu caráter de ruptura em relação a um fluxo esperado de continuidade e reprodução das condições sociais, fiando-se nas narrativas recolhidas dos seus fundadores e depreendendo delas gestos que concernem à reflexão filosófica em educação. A opção pela análise das narrativas deve-se à relação consubstancial que acreditamos existir entre essas atividades básicas que marcam a convivência intergeracional: narrar e educar. É por meio delas que propomos determinada compreensão acerca da fundação desta escola que a retrate como uma resposta significativa, singular e contextualizada a uma questão geral de grande relevância pública e política: a experiência escolar ainda pode guardar um significado político e existencial numa sociedade crescentemente burocratizada e submetida a imperativos econômicos globais? Percorremos o marco de mobilização, e referência simbólica, para aqueles sertanejos, Canudos, e a crescente mobilização em resposta à precariedade daquela vida por meio da ação de homens e mulheres, entendendo a fundação, a partir de Hannah Arendt, como um milagre humano, o aparecimento do novo. As narrações encontram seu lugar como memória da ação, forma de compreensão de um mundo que nos antecede. Em busca de respostas à questão de como poderiam permanecer juntos em um mundo que parecia se esfacelar, aqueles agricultores agiram na tentativa de que pudessem não apenas encontrar um espaço de comunhão, mas que pudessem também instituir um novo comum, a fim de partilhá-lo no tempo com os novos. / Amidst violent agrarian conflicts, low life expectancy, drought and famine, the lack of consistent educational provision, and the significant youth migration, on the 13th of March, 1998, farmers from the region of Monte Santo (a town in the state of Bahia, Brazil) founded, in the middle of the caatinga, the Escola Família Agrícola do Sertão (rural family school of the hinterland, Efase in its Portuguese acronym). A itinerary through the history of such event was intended, in order to highlight its disruptive nature in relation to an expected flow of continuity and reproduction of the social conditions, relying on the accounts gathered from the school´s founders and arising from them gestures that concern the philosophical reflection on education. Choosing to analyze the narratives results from the consubstantial relationship which I believe to exist between these basic activities that mark the intergenerational conviviality: narrate and educate. It is through them that a certain understanding of the foundation of this school is proposed, which portrays it as a remarkable, singular and contextualized response to a general question of great public and political importance: can the school experience still keep a political and existential meaning in an increasingly bureaucratic society, subject to global economic imperatives? I have run across the landmark of mobilization, and symbolic reference, for those hinterland people, Canudos, and the increasing mobilization in response to the precariousness of that kind of life through the action of men and women. The foundation of the school is understood, based on Hannah Arendt, as a human miracle, the emergence of the new. The narratives find their place as a memory of the action, a way of comprehending a world that came before. In the search for answers to the question of how would they be able to keep together in a world that seemed to crumble, those farmers acted in an effort to not only find a space of communion but also to establish a new common ground, in order to share it in time with the newcomers.
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A escola família agrícola do sertão: entre os percursos sociais, trajetórias pessoais e implicações ambientaisCavalcante, Ludmila Oliveira Holanda January 2007 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-04-30T13:10:11Z
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Previous issue date: 2007 / Neste estudo, o termo campo é a expressão do rural se manifestando, construído na dinâmica dos movimentos sociais do Brasil, que nas últimas três décadas têm conseguido dar visibilidade à história de descaso das políticas públicas para com suas especificidades. Neste campo idiossincrático, encontramos as raízes sertanejas no projeto de uma escola voltada para sua realidade e construída pelos e para os camponeses da região. A Escola Família Agrícola do Sertão (EFASE), fica a cerca de 400 km de Salvador, em Monte Santo/BA e atende a um total 186 alunos da região. A EFASE torna-se na sua relação com os contextos comunitários locais, um ponto de referência socioeducacional, atuando de forma direta ou indireta a cerca de 89 comunidades rurais. Para qualificar esta história, a primeira parte da tese, fala da trajetória da educação rural brasileira com a inserção da relação sociedade x estado: O silenciamento ou ajustamento do estado em suas políticas educacionais que “alcançavam” o rural, e o enfrentamento, a busca e por vezes a adaptação da sociedade civil neste processo de construção de políticas públicas que “afetavam” o rural. Aqui já sinalizando a inserção da EFA no rural brasileiro da década de 60. A segunda parte da tese discute os movimentos sociais em sua perspectiva teórica e a dinâmica de expressão política dos sujeitos do campo, que nos anos 90, deram início ao processo de articulação: Por uma Educação do Campo. A terceira parte da tese aporta no sertão da Bahia : Canudos surge como referência para apresentar o contexto socioambiental de história e luta do sujeito do sertão; de forma análoga, as Comunidades de Fundo de Pasto surgem como uma representação da herança de vida e história atravessando o século XX neste sertão. A opção pela fenomenologia, como perspectiva de busca da percepção dos sujeitos do sertão, vai corporificar o quarto momento da tese. Pela fenomenologia, a pesquisa chega ao seu habitat na versão dos sujeitos que nele se inserem e que ajudam-no a construir. Então apresentamos a história da escola família agrícola na Bahia e...a Escola Família Agrícola do Sertão, como o locus onde toda esta discussão ganha vida. / Salvador
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Educação do/no campo e o contexto da educação na alternância: o caso da escola Família Agrícola de Porto Nacional-TOCarvalho, Guilherme Pereira de 30 September 2014 (has links)
Sabe-se que o setor agropecuário é um dos espaços que gera uma gama de novas
relações sobre o território, onde se criam paisagens antagônicas e de profundos impactos
sobre a formação espacial que (re)organizam o território brasileiro, o que gera novas
disposições territoriais devido ao exercício da atividade agropecuária, que modifica
radicalmente as clássicas relações campo-cidade. Considerando a premissa citada, juntamente
com a proposta socioconstrutivista de ensino que diverge da rigidez dos procedimentos
padrões, com esse olhar sobre o ensino da Geografia no ensino tecnicista, o presente trabalho
tem como objetivo geral identificar e analisar as disciplinas que estão voltadas para uma
formação que prioriza a Educação do Campo (mesmo no contexto de uma agricultura
familiar), bem como as disciplinas que priorizam a formação para o agronegócio (força de
trabalho) presentes no plano de curso da EFAPN, em especial no que tange à disciplina de
Geografia. Nessa intenção, foram traçados alguns objetivos específicos para a presente
verificação, sendo: contextualizar a educação do/no campo e a pedagogia da alternância para
compreender, posteriormente, o surgimento da EFAPN enquanto equipamento de ensino no
espaço do camponês tocantinense; situar a formação técnica da EFAPN no contexto histórico
produtivo das relações agrárias produzidas em meio à expansão do agronegócio; e analisar e
apresentar os rompimentos das fronteiras no ensino da EFAPN em relação à formação técnica
profissional integrada. No que diz respeito aos procedimentos metodológicos, o ponto de
partida foi a análise do plano de curso da EFAPN. Em seguida, fez-se o esforço de (re)visitar
todas as categorias de análises que aparecem nas discussões deste trabalho (ensino, ensino de
geografia, agronegócio, escolas rurais etc.), primando por uma revisão bibliográfica sobre a
educação do/no campo, da pedagogia da alternância e, consequentemente, sobre a vinculação
dessas temáticas com a criação da EFAPN. O método utilizado foi o materialismo histórico e
dialético, buscando elucidar o processo histórico da educação do campo e sua vinculação à
expansão do agronegócio em Porto Nacional. Nessa perspectiva, a presente proposta de
pesquisa está inserida na abordagem de um estudo Geo-Territorial. O recorte temporal do
trabalho inicia-se na década de 90, quando foi implantada a Escola Família Agrícola no
município de Porto Nacional, embora não se deixará de percorrer o caminho histórico de sua
implantação, que remonta a década de 60, aqui no Brasil, e também a sua primeira
implantação, pautada em meados dos anos 30, na França. O atual trabalho se justifica por se
saber que o ensino da geografia caminha a passos lentos no Brasil devido à utilização de
abordagens tradicionais utilizadas no processo de ensino e aprendizagem, que não procura
privilegiar as vivências e protagonizar os sujeitos na construção do conhecimento. Outra
justificativa se dá pela experiência do atual pesquisador no seu último ano de graduação, em
meio a um projeto de extensão universitário intitulado “O olhar geográfico sobre a cidade e as
manifestações artísticas e culturais: cinema, música, literatura e pintura na construção da
cidadania”, da Universidade Federal do Tocantins, que procurou contemporizar, por meio da
abordagem socioconstrutivista, o ensino da geografia na EFAPN. Esta pesquisa torna-se
complacente por tratar da educação do campo, área do conhecimento com escassos debates no
ambiente acadêmico brasileiro e, logo, com infrequentes publicações. / It is known that the agricultural sector is one of the spaces that generates a range of new
relations over the territory, where antagonistic create landscapes and profound impacts on the
spatial formation that (re) organize the Brazilian territory, generating new territorial
arrangements due to exercise of farming that radically modifies the classic rural-urban
relations. Considering the premise cited along with the social constructivist teaching proposal
that deviates from the rigidity of standard procedures, with that look on the teaching of
geography in technicist education, this work has as main objective to identify and analyze the
disciplines that are focused on training that prioritizes Rural Educat ion (even in the context of
a family farm) as well as the disciplines that emphasize training for agribusiness (labor force)
present in the course of EFAPN plan, especially regarding the discipline of Geography. This
intention to present some specific verification objectives were outlined, namely:
Contextualizing education / field and the pedagogy of alternation to further understand the
emergence of EFAPN while teaching equipment within the Tocantins peasant; Locate the
technical training of the productive EFAPN historical context of agrarian relations produced
through the expansion of agribusiness, and; Analyse and present disruptions borders in
teaching EFAPN regarding integrated professional technical training. Regarding the
methodological procedures, our starting point was to analyze the course plan of EFAPN. Then
we made the effort to (re) visit all categories of analyzes appearing in discussions of this work
(education, geography education, agribusiness, rural schools, etc.), striving for a literature
review on the education / field , pedagogy of alternation and consequently about linking these
issues with the creation of EFAPN. The method was dialectical and historical materialism, to
elucidate the historical process of field education and linking the expansion of agribusiness in
Porto Nacional. In this perspective, the proposed research is embedded in a Geo-Territorial
study approach. The time frame of the work begins in the 90s when it was deployed to Family
Farm School in the city of Porto Nacional, although we will not let go of the historical path of
their deployment that dates back to the 60's here in Brazil and also his first guided
implantation into the mid 30s in France. The current work is justified by knowing that the
teaching of geography walks at a slow pace in Brazil due to the use of traditional approaches
used in the teaching and learning process, which does not seek to privilege the experiences
and make most of the subjects in the construction of knowledge. Another reason is to give the
experience of current research in their final year of graduation among a university extension
project titled "The geographic look at the city and the artistic and cultural events: theater,
music, literature and painting in the construction of citizenship" Federal University of
Tocantins that sought compromise through social constructivist approach to the teaching of
geography in EFAPN. This research becomes complacent in dealing with the Field Education,
knowledge area with scarce debates within academic environment and then with infrequent
publications.
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Educandos e camponeses: a dinâmica do tempo comunidade dos estudantes da Escola Família Agrícola de Porto Nacional, TocantinsChaves, Kênia Matos da Silva 28 August 2017 (has links)
A Escola Família Agrícola de Porto Nacional foi criada em 1994 por iniciativa de uma
Organização Não Governamental (ONG), a Comunidade de Saúde, Desenvolvimento e
Educação - COMSAÚDE, para atender a demanda dos filhos de agricultores do município de
Porto Nacional. A entidade já realizava um trabalho de Educação Popular junto à
comunidade, após ter conhecimento de um modelo de escola que permitia aos jovens
camponeses continuar residindo no campo e ao mesmo tempo ter acesso à escolarização
adequada, o Centro de Tecnologias Alternativas (CTA), vinculado à ONG, enviou quatro
colaboradores para que fossem ao Espírito Santo conhecer a experiência da EFA do
Movimento Educacional e Promocional do Estado do Espírito Santo (MEPES) para que
implantassem no município uma dessas escolas, o que se concretizou em 1994. A citada
instituição é o objeto de estudo da presente pesquisa, que trata especificamente do Tempo
Comunidade dos estudantes do ano de 2016. Nesta perspectiva tem como objetivo geral
analisar o desenvolvimento das atividades educativas, referentes ao Tempo Comunidade dos
estudantes do ensino médio do 3º e 4º ano do Ensino Médio Integrado - Técnico em
Agropecuária. Como procedimentos metodológicos utilizou-se levantamento bibliográfico,
aplicação de questionários, visitas às famílias nas propriedades rurais, acompanhamento das
atividades educativas na EFA, análise e tabulação dos dados obtidos em campo e redação do
texto final. Entre os resultados obtidos percebe-se uma tendência de aumento da
desvinculação dos jovens camponeses das práticas históricas que compõem a vida de suas
famílias, há um descontentamento entre os mais velhos por verem muitos dos valores se
perderem, os jovens alegam que no campo há poucas perspectivas de futuro e veem na cidade
possibilidades de crescimento profissional. Apesar das constatações que se referem
possivelmente à metade da amostra analisada, a outra parte demonstra valorizar o campo
como ambiente produtivo e onde pretende investir seu trabalho para ajudar os pais e por
acreditar que sua formação técnica poderá contribuir para gerar renda e melhores condições
de vida para sua família. Desta forma a EFA de Porto Nacional vem contribuindo para
promover a transformação do campo tocantinense, pois a educação tem papel fundamental
neste processo, através de práticas educativas significativas para os estudantes, como é o caso
da formação que promove a profissionalização do trabalhador rural. / The Agricultural family school of Porto Nacional was created in 1994 on the initiative of a
non-governmental organization (NGO), the Community Health, Development and Education -
COMSAÚDE, to meet the demand of the children of farmers in the municipality of Porto
Nacional. The organization was already carrying out a Popular Education work with the
community, learning about a school model that allowed young peasants to continue to live in
the countryside and at the same time to have access to adequate schooling, the Center for
Alternative Technologies (CTA) To the NGO, sent four collaborators to go to Espírito Santo
to learn about the experience of the EFA of the Educational and Promotional Movement of
the State of Espírito Santo (MEPES) to implement one of these schools in the municipality,
which was completed in 1994. The aforementioned institution is the object of study of the
present research, which deals specifically with the Community Time of the students of the
year 2016. In this perspective has as general objective to analyze the development of
educational activities, concerning the Community Time of the high school students of the 3rd
and 4th year of Integrated High School - Agricultural Technician. Methodological procedures
included a bibliographic survey, questionnaires, visits to families in rural properties,
monitoring of educational activities in the EFA, analysis and tabulation of the data obtained in
the field and writing of the final text. Among the results obtained there is a trend of increasing
the untying of young peasants from the historical practices that make up the life of their
families, there is discontent among the elders because many of the va lues are lost, the young
people claim that in the field there are few Prospects for the future and see opportunities for
professional growth in the city. Despite the findings that possibly refer to half of the sample
analyzed, the other part demonstrates the value of the field as a productive environment and
where it intends to invest its work to help parents and to believe that their technical training
can contribute to generate income and better living conditions for your family. In this way the
EFA of Porto Nacional has been contributing to promote the transformation of the Tocantins'
field, since education plays a fundamental role in this process, through significant educational
practices for students, such as training that promotes the professionalization of the rural
worker.
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Pedagogia da alternância: emancipação e territorialização nas Escolas Famílias AgrícolasCosta, Agnaldo Chagas 31 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-31 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This academic research aims to evaluate the assumptions from pedagogy of alternation
adopted by Brazilian EFA (Agricultural Family Schools) network regarding its commitment
to offer whole formation and environment development. Those expressions are interpreted in
this academic research, respectively, as emancipatory education and territoriality action. They
counted on 143 school units in end of the 2014 in Brazil. Original from French and result of
the initiative of small farmers properties, this school model presents itself as a contextualized
solution and alternative to help to solve education failure in the countryside. The hypothesis
put forward is that the school would meet its assumptions for whole formation and
development. The research was carried out in mind by Theodor Adorno critical theory and the
geographic interpretation of Milton Santos. The research information were composed by
interviews with pedagogical, administrative and political leaders from schools network,
articles published in a specialized countryside education magazine and documentation
gathered in the school unit from Orizona city in Goiás state. Furthermore this academic
research proposes to bring out the pedagogy of alternation history, the family school model
and to argue about understanding of urbanity/countrified and city/countryside culture
concepts. As a result of research, it was found that the family school model meets very
strongly in the environment development assumption, acting on territoriality and farmer
settlement through its educational activities while pedagogical actions to take in the premise
of whole formation collaborates very little to the education for emancipation and autonomy
who turns out to be coerced by integrative strength of the school by itself. In additional, this
study aimed, without proposing any hypothesis, check the evolution of the human
development indicator and the countryside population from areas where the school units are
localized in order to compare them with their own macro areas: federal state, region and
country. As a result it obtained important statistical information to be taken into account at
formulation of theoretical studies now investigated / A pesquisa objetiva avaliar as premissas da pedagogia da alternância, adotada na rede de EFA
(Escolas Famílias Agrícolas) brasileiras com relação ao compromisso de formação integral e
desenvolvimento do meio, termos conceituados neste trabalho, respectivamente, como
educação para emancipação e territorialização. Tal rede contava, no país, com 143 unidades
escolares no ano de 2014. De origem francesa e fruto da iniciativa da cooperativa das famílias
de pequenos proprietários e produtores rurais, esse modelo escolar foi concebido como
solução contextualizada e alternativa para a carente educação no campo. A hipótese
apresentada é de que a escola atenderia as suas premissas de formação e desenvolvimento. A
pesquisa foi elaborada à luz da teoria crítica de Theodor Adorno e da interpretação de Milton
Santos para a geografia brasileira. As informações de pesquisa de campo foram conseguidas
por meio de entrevistas com gestores pedagógicos, administrativos e políticos da rede de
escolas; da análise de artigos publicados em uma série de revistas especializadas e da
documentação recolhida na unidade escolar de Orizona, estado de Goiás. Neste trabalho se
propõe, ainda, tangenciar a história da pedagogia da alternância e do modelo de escolas
familiares, bem como discutir conceitos inerentes à compreensão de urbanidade, ruralidade,
cidade e campo. Como resultado, verificou-se que o modelo escolar atende muito fortemente
a premissa de desenvolvimento do meio, atuando na territorialidade e na fixação da população
no campo através de suas ações pedagógicas e funcionais, ao passo que as ações para
contemplar a premissa de formação integral, pouco colabora com a emancipação e autonomia
do aluno, que acaba por ser coagido pela força integradora da própria escola. Em adicional,
esta pesquisa objetivou, sem propor qualquer hipótese, aferir a evolução do índice de
desenvolvimento humano (IDH), e da população rural das cidades onde as unidades escolares
se localizam, a fim de as comparar com suas próprias macrorregiões (estado, região e país) e
como resultado se obteve importantes informações estatísticas levadas em consideração na
elaboração teórica produzida acerca do tema investigado
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As escolas família agrícola no território goiano: a pedagogia da alternância como perspectiva para o desenvolvimento e o fortalecimento da agricultura camponesa / The family farm schools in Goiás territory: the pedagogy of alternation as a perspective for the development and strengthen rural agricultureJESUS, José Novais de 14 April 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-04-14 / This survey tends to understand the contributions of the Escolas Família Agrícola (EFAs) from Goiás, Orizona and Uirapuru municipality to the strengthening of the countryside agriculture. The construction of EFAs in Goiás territory started in 90 s in
Goiás municipality. This way, these experiences in the Alternance Pedagogy are being made by the Centros Familiares de Formação por Alternância (CEFFAs), the EFAs and the Casas Familiares Rurais (CFRs) that working th e four pillars of the
Altenance Pedagogy. So, the EFAs was thought to attend specifically the youngs of the country and to search alternatives before the difficulties that the countryside
farmers face it out about of knowledgement of agricultural techniqu es. The Professional background of the Alternative Pedagogy has gotten to the country youngs the development of new agricultural and cattle -breeding practices to have in
view increasing the earn and to stay in the country. This survey has the comprehension that only the school can t solve social and techniques problems and it s necessary to invite another intutitions to reach common actions in the political and
pedagogy camp. The survey also showed that EFAs facing a lot of of challenge against impositions of educational politics, devaluation of the countryman and the exaltation of the business of the country. The technical graduation isn t answering the expectatives of the students and the families in its right sense, because of lack of the professionals to assume the control in the professionalizing education. It s showed
that pedagogics coordination and the associations has difficult to understand and to be in control of instruments of alternance , showed in the lack of continued graduation from the monitors/teachers that are acting in the education of the country, this fault are present in the EFAs. Still there are difficulties to understand EFAS as educational movement, by the contradictions that is shoed in these schools, reproducing the traditionalism logical. But EFAs and the Alternative Pedagogy remain the alternative of passable education in the countryside, because this method gets to integrate school, family and community in the search of solutions to the problem of the countrymen. This survey put emphasis in the constructions of the country territories by the territorial dispute, presents in the occupations and resistance of the
agricultural countrymen. The role of EFAs in this situation and how their peda gogic actions contribute in the territorial development and the strengthening of the countryside of the countryside agriculture. Even so, there is a discussion about the
geography instruction and its relation with the country. This work was made in Gimonet (2007), Fernandes (2004), Raffestin (1980 ) Queiroz (2004) and Azevedo (1999) theory centered. / Esta pesquisa busca compreender as contribuições das Escolas Família Agrícola (EFAs) dos municípios de Goiás, Orizona e Uirapuru para o fortalecimento da agricultura camponesa. As construções das EFAs em território goiano sugiram a partir da década de 1990 no Município de Goiás. Assim, essas experiências na Pedagogia da Alternância estão sendo assumidas pelos Centros Familiares de Formação por Alternância (CEFFAs), são as EFAs e as Casas Familiares Rurais (CFRs), que trabalham os quatro pilares da pedagogia da Alternância. Nesse sentido, as EFAs foram pensadas para aten der especificamente os jovens do campo e buscar alternativas diante das dificuldades que os agricultores camponeses enfrentavam referentes aos conhecimentos de técnicas agrícolas . A educação profissional por meio da Pedagogia da Alternância tem proporciona do aos jovens campesinos o desenvolvimento de novas práticas agrícolas e pecuárias na perspectiva de aumentar a renda e poder permanecer no campo. Esta pesquisa
constatou que a escola sozinha não resolve os problemas sociais e técnicos sendo necessário envolver outras instituições para viabilizar as ações conjuntas nos campos político e pedagógico. A pesquisa mostrou também que as EFAs enfrentam
grandes desafios frente às imposições das políticas educacionais, à desvalorização dos camponeses e à exaltação d o agronegócio. A formação técnica não está respondendo objetivamente as expectativas dos alunos e famílias, devido à carência de profissionais para assumir a educação profissionalizante. Percebe -se que as coordenações pedagógicas e as associações, têm difi culdades de compreender e operacionalizar os instrumentos da alternância, demonstrada pela falta de formação continuada dos monitores /professores que estão atuando na educação do campo, essa deficiência estão presentes nas EFAs. Ainda há dificuldades para se entender as EFAs como movimento de educação do campo, pelas contradições que se manifestam nessas escolas, reproduzindo a lógica do tradicionalismo. Porém, as EFAS e a Pedagogia Alternância ainda são a alternativa de educação viável no espaço rural, pois esse método permite integrar escola, família e comunidade na busca de soluções para os problemas vividos pelos agricultores camponeses. Também Enfatiza a construção dos territórios camponeses por meio das disputas territoriais, presentes nas ocupações e resistência dos agricultores campesinos. O papel das EFAs neste contexto e como as suas ações pedagógicas contribuem no desenvolvimento territorial e no fortalecimento da agricultura camponesa. Ainda assim, faz-se uma discussão da relação do ensino da geog rafia e sua relação com o campo. O trabalho foi construído em teoria pertinente centrada em Gimonet (2007),
Fernandes (2004) Raffestin (1980), Queiroz (2004) e Azevedo (1999).
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