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Trajetórias entre contextos e mediações: a construção da etnicidade Potiguara na Serra das Matas

Lucia Silva Lima, Carmen January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4335_1.pdf: 6084616 bytes, checksum: 05aa489f6d21877ae2d6c137324baf3c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta dissertação é uma etnografia do processo de construção da etnicidade dos Potiguara da Serra das Matas, localizados nos municípios de Monsenhor Tabosa e Tamboril, no centro-oeste do estado do Ceará. Consiste, portanto, numa descrição do cotidiano e das trajetórias dos núcleos familiares que compõem esse grupo étnico. Procuramos evidenciar, neste trabalho, os múltiplos contextos de formação da identidade étnica Potiguara. Enfatiza-se a importância da mediação das agências externas no desenvolvimento da identidade Potiguara, revelando as relações que se estabelecem em vista da afirmação da etnicidade e do acesso aos direitos indígenas assegurados na Constituição Federal. Verificada a íntima relação entre etnicidade e direitos indígenas, bem como as implicações desta na identidade Potiguara, a análise efetuada privilegia a criação da escola indígena pela Secretaria de Educação do Estado do Ceará SEDUC, evidenciando como o grupo projetou sua indianidade através desta ação, demarcando uma nova fase, caracterizada pelo reconhecimento oficial presente na implantação da educação diferenciada. Como conclusão, é possível afirmar que a identidade Potiguara vai sendo construída a partir da relação entre o processo e o contexto das interações. Contrariando a crença na total liberdade dos atores sociais, essa construção está ancorada em uma realidade, ou seja, está condicionada por elementos culturais e históricos do grupo. Os dados utilizados nesta dissertação foram obtidos através da observação, a partir de uma pesquisa de campo durante os períodos de fevereiro a julho de 2006, junto aos Potiguara e algumas agências que atuam em seu meio
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A escola como espaço de valorização e afirmação da identidade étnica pankararu

RODRIGUES, Warna Vieira 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-04T11:59:40Z No. of bitstreams: 2 WARNA RODRIGUES.pdf: 2982602 bytes, checksum: 53db999034778b3e187712d8a7edef54 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T11:59:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 WARNA RODRIGUES.pdf: 2982602 bytes, checksum: 53db999034778b3e187712d8a7edef54 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / A partir da promulgação da Constituição Federal de 1988 ficam assegurados aos povos indígenas sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições. Dos desdobramentos legais surge o direito a uma educação específica, Educação Escolar Indígena- EEI, cujas premissas básicas são: intercultural, bilíngue e diferenciada. O desafio para os povos indígenas tem sido o de buscar estratégias de entendimento com o governo e (re)construir modelos de resistência étnica. Nos documentos emitidos pelas instituições governamentais sobre a educação escolar indígena, a escola surge na intenção de promover a afirmação, o fortalecimento, a valorização e a manutenção das identidades étnicas, tendo como elementos estruturadores a cultura e interculturalidade. O modelo de escolarização vivenciado pela Escola Pankararu Ezequiel Jatobá, localizada na Aldeia Brejo dos padres, terras Pankararu, município de Tacaratu, apresenta elementos que motivaram interesse para realizarmos uma pesquisa etnográfica. Pois, além de ser uma das poucas escolas indígenas que oferecem o Ensino Médio, suas práticas pedagógicas são voltadas para trabalhar com os valores, saberes tradicionais e práticas especificas, garantindo também o acesso à conhecimentos e tecnologias da sociedade nacional.
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A educação escolar indígena no Alto Xingu: o processo de escolarização dos Kalapalo da aldeia Aiha no período de 1994-2010

Lima, Mônica dos Santos 05 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T16:32:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Monica dos Santos Lima.pdf: 1935118 bytes, checksum: 5a8aa138479733a40b7bb78e87acd172 (MD5) Previous issue date: 2011-05-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research characterized inside the context of restructuring of public policies of Indigenous scholastic education since 1970 s, period which emerged propositions of the differential Indigenous school. In view of this context, the objective of this dissertation was to follow the path of the differential Indigenous school inserted on the daily of Aiha Kalapalo village, settled on Indigenous land Xingu Mato Grosso (MT), between 1994, when the first school in the village was built, and 2010. We observed that, precisely because the school in the village occupies a boundary position, which appears contradictions and conflicts due to the imprecision in the formulation of its role in the village, the Indigenous teachers appear as central elements of this new pattern of school, so that they are understood as mediators or translators among the distinct educational systems: the Indigenous and non-Indigenous world. This investigation presented an approach mainly qualitative. The research was conducted by the perspective and comprehension of world from the Indigenous Kalapalo as well as the social and cultural transformations promoted in the hub of the schooling process in the village. The data were collected through semi-structured interviews, observation of the daily activities from those who participated in the research. To guide the data organization, the investigation had the base of concepts of schools as boundary space by Antonella Tassinari (2001) and the notion of scholastic subjects by André Chervel (1990 / Esta pesquisa se caracterizou dentro do contexto da reestruturação das políticas públicas de educação escolar indígena a partir da década de 1970, período em que emergem as proposições da escola indígena diferenciada. Tendo em vista esse contexto, o objetivo desta dissertação foi o de percorrer a trajetória da instituição escolar indígena diferenciada inserida no cotidiano da aldeia Aiha Kalapalo, situada na Terra Indígena do Xingu - Mato Grosso (MT), entre o ano de 1994, quando foi construída a primeira escola na aldeia, e o ano de 2010. Observa-se que, exatamente pelo fato de a escola na aldeia ocupar uma posição de fronteiras , na qual surgem às contradições e os conflitos decorrentes da imprecisão da formulação de seu papel na aldeia, os professores indígenas aparecem como elementos centrais desse novo modelo de escola, na medida em que são entendidos como mediadores ou tradutores em meio dos distintos sistemas educacionais: o do mundo indígena e o do não indígena. Essa investigação apresentou uma abordagem prioritariamente qualitativa. A pesquisa se orientou pela perspectiva e compreensão de mundo dos indígenas Kalapalo bem como pelas transformações sociais e culturais promovida no cerne do processo de escolarização da aldeia Aiha. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas, observação das atividades cotidianas dos sujeitos participantes da pesquisa. Para nortear a organização dos dados, a investigação teve como base os conceitos de escola como espaço de fronteiras de Antonella Tassinari (2001), a noção de disciplinas escolares de André Chervel (1990)
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O desafio do ensino de ciências nas escolas indígenas do Rio Grande do Sul

Mizetti, Maria do Carmo Ferreira January 2017 (has links)
A educação indígena, atualmente, tem sido motivo de estudo em todo o país, em decorrência do interesse dos órgãos responsáveis pelas políticas educacionais, bem como da Academia, em propor alternativas de ação para a melhoria contínua do processo de ensino e de aprendizagem nas escolas indígenas. Esta pesquisa investigou, sob a forma de estudo de caso, como está sendo desenvolvida a disciplina de Ciências nas escolas estaduais indígenas de ensino fundamental no Rio Grande do Sul. A metodologia adotada contemplou duas etapas: a pesquisa documental, isto é, o levantamento da legislação existente, no âmbito federal e estadual. E os dados oficiais junto ao Departamento de Planejamento (DEPLAN) da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC/RS) que abrangeram: número de professores indígenas e não-indígenas; número de escolas indígenas e de aldeias e sua localização espacial, distribuídas nas 7(sete) Mesorregiões do Estado e população estudantil. A segunda etapa se constituiu da pesquisa de campo junto às 9 (nove) escolas estaduais, de um universo de 91 (noventa e uma), selecionadas aleatoriamente, sendo 6 (seis) Kaingáng e 3 (três) Guarani. Os Instrumentos de coleta de dados foram entrevistas estruturadas, por meio de questionário; visitas; observação não participante e reuniões eventuais. Os dados obtidos junto aos professores, diretores, caciques e responsáveis por estas escolas, na Coordenadoria Regional de Educação (CRE), versaram sobre o uso do livro didático de Ciências fornecido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o papel da biblioteca escolar e do laboratório de Ciências no processo de ensino e de aprendizagem desta disciplina. A fundamentação teórica da pesquisa perpassou por autores que estudam a educação indígena no país, tais como: Bergamasch, Venzon, Meliá, Ferreira, Baniwa, dentre outros. Os resultados indicaram que: o ensino de Ciências em escolas estaduais indígenas é ministrado a partir do 6 (sexto) ano do ensino fundamental; os professores indígenas ou não-indígenas não utilizam o livro didático, elaborando seus próprios textos didáticos; a biblioteca escolar raramente é utilizada, quer no espaço físico ou o acervo; o laboratório de Ciências inexiste, na maioria das escolas; o ensino de Ciências está calcado na tradição oral e no conhecimento empírico, que estão diretamente ligados ao cerne da cultura indígena. Constatou-se um crescimento de 30% do número de escolas indígenas estaduais no período de 2011-2015, no Estado. Em 2011 havia 68 escolas em funcionamento e em 2015 este número cresceu para 89 escolas. Tal fato demonstra o interesse, da SEDUC/RS em ampliar as oportunidades de acesso à educação para a população indígena. / Indigenous education has been the subject of study throughout the country, due to interest of the departments responsible for educational policies, as well as the Academy, in proposing alternatives action for continuous improvement on teaching and learning processes in indigenous schools. This research investigated, in form of a case study, how the Science discipline is being developed in the indigenous elementary schools in Rio Grande do Sul. The adopted methodology includes two stages: The first one was a documentary research, that is a survey of existing legislation at federal and state levels - official data on the Department of Planning (DEPLAN) from Departament of Education (SEDUC/RS); covering number of indigenous and non-indigenous teachers; number of indigenous schools and villages, and their spatial location distributed in seven (7) State Meso-regions and student population. The second stage consisted of field research with 9 (nine) state schools, from a universe of 91 (ninety-one), randomly selected, with 6 (six) Kaingáng and 3 (three) Guarani. The instruments of data collection were structured interviews, through a questionnaire; visits; non-attendant observation and occasional meetings. The data obtained from teachers, principals, caciques and responsible for these schools in the Regional Education Coordination (CRE) focused on the use of the didactic science book provided by the National Fund for Educational Development (FNDE), the role of the school library and the science lab in the teaching and learning of this discipline. The theoretical basis of this research includes authors who study indigenous education in the country such as Bergamasch, Venzon, Meliá, and Ferreira among others. The results indicated that: The teaching of science in indigenous state schools starts on the 6 (sixth) year of elementary school; Indigenous or non-indigenous teachers do not use didactic books, elaborating their own didactic texts; The school library is rarely used, either in physical space or in its collection; The science laboratory does not exist in most schools; The teaching of science is based on oral tradition and empirical knowledge which are directly linked to the core of indigenous culture. There was an increase of 30% in the number of state indigenous schools in the period 2011-2015 in RS. In 2011, there were 68 schools in operation and by 2015 this number grew to 89 schools. This fact demonstrates the interest of SEDUC/RS in expanding the access opportunities to education for indigenous population.
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Escola kaingang : concepções cosmo-sócio-políticas e práticas cotidianas

Freitas, Maria Inês de January 2017 (has links)
Este trabalho, intitulado Escola Kaingang: Concepções Cosmo-sócio-políticas e Práticas Cotidianas, apresenta a dissertação de mestrado desenvolvida por uma pesquisadora indígena, cuja pesquisa principal foi realizada nas Escolas Indígenas Antonio Kasĩn Mĩg e Mũkẽj, da Terra Indígena Guarita – municípios de Redentora, RS e Tenente Portela, RS, respectivamente. A escolha dessas escolas para desenvolver a pesquisa de campo se deu a partir do conhecimento prévio da realidade e do sentimento de pertencimento étnico; mas, igualmente, foi movida pela preocupação de refletir sobre o tratamento dado aos valores e costumes da tradição Kaingang, nas práticas escolares que caracterizam e qualificam a escola como indígena. A temática da educação escolar indígena tem sido tema de reflexões sistemáticas, e essa abordagem considera a problemática das especificidades culturais e linguísticas. A escola que foi imposta como um instrumento de dominação hoje se constitui com importância para a comunidade, como um instrumento de luta e de conquista de direitos, que são inalienáveis. A pesquisa foi desenvolvida através de aproximações, escuta sensível, entrevistas e diálogo, direcionados para as questões linguísticas e culturais. Para compreender o universo da educação foram realizadas observações no cotidiano escolar, estudos dos documentos que dão sustentação à estrutura escolar e a participação em um seminário sobre a cultura Kaingang. As reflexões dialógicas mostraram as possibilidades de interculturalidade no contexto pedagógico escolar. Porém, percebi também que se trata de um exercício desafiador, pois na estrutura colonialista do sistema escolar, onde estão inseridas as escolas indígenas, muitas vezes transcorre um conflito silencioso, devido ao trato desigual dado às culturas indígenas e à sociedade envolvente. A pesquisa foi fundamentada com os estudos sobre as concepções pedagógicas de Paulo Freire e sobre as línguas indígenas de Eunice Dias de Paula, Wilmar D’Angelis e Marcia Nascimento. Também traz a abordagem das concepções de aprendizagem e alfabetização num contexto bilíngue e a filosofia de autores indígenas. Nesse processo busquei evidenciar a importância da valorização das práticas culturais existentes nas escolas, na educação bilíngue e no cotidiano escolar, traçando um fio condutor do perfil do educador comprometido com a perspectiva da pedagogia da autonomia de Paulo Freire. Na trajetória de construção e compreensão do trato investigativo para busca de informações, foram realizadas entrevistas e diálogos com professores e lideranças da comunidade sobre a importância da língua e da cultura nos ensinamentos escolares. Observei que os professores e integrantes das comunidades indígenas possuem sentimentos e pensamentos unânimes sobre a necessidade de dispensar maior atenção às atividades linguísticas e culturais nas práticas educativas. Essa condição vai possibilitar que as escolas sejam indígenas, de fato e de direito. / Este trabajo titulado Escuela Kaingang Concepciones cosmo-socio-políticas e prácticas cotidianas, presenta la disertación de maestría desarrollado por una investigadora indígena, cuya investigación principal fue realizada en las Escuelas Indígenas Antonio Kasĩn Mĩg e Mũkẽj del territorio indígena de la Guarita, municipio de Redentora, RS y Tenente Portela, RS, respectivamente. La escogencia de estas escuelas para desarrollar la investigación de campo se dio a partir del conocimiento previo de la realidad y sentimiento de pertenencia étnica, pero igualmente, motivada por la preocupación de reflexionar sobre el tratamiento dado a los valores, las costumbres de la tradición Kaingang , en las prácticas escolares que caracterizan y cualifican a la escuela como indígena. La temática de la educación escolar indígena ha sido tema de reflexiones sistemáticas, y este abordaje considera la problemática de las especificidades culturales y lingüísticas. La escuela fue impuesta como un instrumento de dominación, hoy se constituye con importancia para la comunidad como un instrumento de lucha y de conquista de los derechos, que son inalienables. La investigación fue desarrollada a través de varias aproximaciones, escucha sensible, entrevistas y diálogo, direccionados para las cuestiones lingüísticas y culturales. Para comprender el universo de la educación, fueron realizadas observaciones en la cotidianidad escolar, estudio de los documentos que sustentan la estructura escolar y la participación en un seminario sobre cultura Kaigang. Las reflexiones dialógicas mostraron las posibilidades de interculturalidad en el contexto pedagógico escolar. Sin embargo, percibí también que se trata de un ejercicio desafiante, donde muchas veces transcurre un conflicto silencioso por el trato desigual dado a las culturas y de la sociedad que nos envuelve en la estructura colonialista del sistema escolar donde están insertas las escuelas indígenas. La investigación se fundamentó en los estudios de las concepciones pedagógicas de Paulo Freire sobre las lenguas indígenas de Eunice Dias de Paula, Wilmar D’Angelis y Marcia Nascimento. También trae el abordaje de las concepciones de aprendizaje y alfabetización en un contexto bilingüe y la filosofía de autores indígenas. En este proceso busqué evidenciar la importancia de valorizar las prácticas culturales existentes en las escuelas, en la educación bilingüe, y en el cotidiano escolar, trazando un hilo conductor del perfil del educador comprometido con la perspectiva de la Pedagogía de la Autonomía de Paulo Freire. En la trayectoria de construcción y comprensión del proceso investigativo para la búsqueda de la información, fueron realizadas entrevistas y diálogos con profesores y lideres de las comunidades sobre la importancia de la lengua y de la cultura en la enseñanza escolar. Observé que los profesores e integrantes de las comunidades indígenas, poseen sentimientos y pensamientos unánimes sobre la necesidad de prestar mayor atención a las actividades lingüísticas y culturales en las prácticas educativas. Esa condición va a posibilitar que las escuelas sean indígenas, de hecho y de derecho.
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Educação, Identidade e Escola entre os Kambeba

Fonseca, Kácia Neto de Oliveira, 92 981246914 31 October 2018 (has links)
Submitted by Kácia FONSECA (kacia_neto@hotmail.com) on 2018-12-10T22:13:06Z No. of bitstreams: 3 EDUCAÇÃO, IDENTIDADE E ESCOLA ENTRE OS KAMBEBA.pdf: 1911125 bytes, checksum: 1af3c33b6441651bfc9cafb59e03e410 (MD5) CARTA DO ORIENTADOR.pdf: 234143 bytes, checksum: c4389fc1f22a49446a05a432216cfb8a (MD5) FOLHA DE APROVAÇÃO.pdf: 205483 bytes, checksum: a81d70bcfbc4636a002460390e5fd470 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2018-12-11T15:43:07Z (GMT) No. of bitstreams: 3 EDUCAÇÃO, IDENTIDADE E ESCOLA ENTRE OS KAMBEBA.pdf: 1911125 bytes, checksum: 1af3c33b6441651bfc9cafb59e03e410 (MD5) CARTA DO ORIENTADOR.pdf: 234143 bytes, checksum: c4389fc1f22a49446a05a432216cfb8a (MD5) FOLHA DE APROVAÇÃO.pdf: 205483 bytes, checksum: a81d70bcfbc4636a002460390e5fd470 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-12-11T15:43:07Z (GMT). No. of bitstreams: 3 EDUCAÇÃO, IDENTIDADE E ESCOLA ENTRE OS KAMBEBA.pdf: 1911125 bytes, checksum: 1af3c33b6441651bfc9cafb59e03e410 (MD5) CARTA DO ORIENTADOR.pdf: 234143 bytes, checksum: c4389fc1f22a49446a05a432216cfb8a (MD5) FOLHA DE APROVAÇÃO.pdf: 205483 bytes, checksum: a81d70bcfbc4636a002460390e5fd470 (MD5) Previous issue date: 2018-10-31 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The indigenous school is in the process of being built, it is moving towards the consolidation of directives by the legislation that deals with the structuring and systematization of this school. Indigenous teachers are charged enough to improve themselves in space, they lack technical support, academic training and financial support. What is there is a practical context of policies that legal regimes, there is a legal context, but a neoliberal tendency that a school is in the community, thus, interest in students, which is not a quantity of data achieved. The community has an automatic and decision-making role within the school, in a way that leads to the cycle of experiences, aiming at self-affirmation and identification, linked to corporate projects of the collective. Teachers and teams have a role in the indigenous school, this path leads to the execution of sometimes cultural pedagogical activities of the ethnicity, reworking the path of denial and assimilation, a quality that involves a historicity of the school context of indigenous communities. Therefore, this research sought to learn geometric and social elements of a Municipal Indian Rural School. Father Augusto Cabrolié presents as propellants for an identification of the Kambeba people of the Barrier of the Mission, Bethel Community, of the Municipality of Tefé-AM. For this, it seeks understanding in its singularities, method of hermeneutical analysis and its next impression with direct interview, semistructured and daily field. We had 98 (ninety-eight) research participants, organized among teachers and non-Indians, educators, managers, parents of students, leaders and students of the Bethel Community. The results point to a slow process in the construction of the indigenous school, with an introduction of some cultural elements in the context of students' school experience. The indigenous themes found are cultural in class, such as: graphics, music, dance, body production, activities with everyday objects and the process of revitalizing the mother tongue. This has been founded from fragmentation, by the cultural lectures with group not-indigenous in rural functional and these dides such as dialog culture in the culture Kambeba and in the classes the teachers of teachers intercultural happens of asymmetrical form. / A escola indígena está em processo de construção, ela caminha para consolidação dos direcionamentos trazidos pelas legislações que tratam da estruturação e sistematização desta escola. Os professores indígenas são bastante cobrados para aperfeiçoarem este espaço, contudo lhes faltam amparo técnico, formação acadêmica e apoio financeiro. Não existe um contexto prático de políticas governamentais que forneçam subsídios, para que a escola indígena se efetive dentro dos parâmetros legais, existe o contexto legal, mas seguindo uma tendência neoliberal de que a escola está na comunidade, portanto atendendo aos estudantes, o que não importa a qualidade deste ensino e sim a quantidade de alunos alcançados. A coletividade tem a incumbência de construir uma autonomia e tomada de decisão dentro da escola, de forma que levem aos alunos experiências, visando autoafirmação identitária, ligada aos projetos societários do coletivo. Os professores e equipe escolar têm um papel a cumprir na escola indígena, esse caminho leva à execução de atividades pedagógicas ligadas aos elementos culturais da etnia, refazendo o caminho de negação e assimilação, a qual envolve a historicidade do contexto escolar dentro das comunidades indígenas. Diante disto, esta pesquisa buscou analisar que elementos culturais e sociais a Escola Municipal Rural Indígena Pe. Augusto Cabrolié apresenta como sendo propulsores para a identificação do povo Kambeba da Barreira da Missão, Comunidade Betel, Município de Tefé-AM. Para isso, buscamos compreender o fenômeno nas suas singularidades, por meio do método hermenêutico-dialético e nosso caminhar contou com observação direta, entrevista semiestruturada e diário de campo. Tivemos 98 (noventa e oito) participantes da pesquisa, organizados entre professores indígenas e não-indígenas, pedagogo, gestor, pais de alunos, lideranças e alunos da Comunidade Betel. Os resultados apontam para um processo lento na construção da escola indígena, com a introdução de alguns elementos culturais no contexto de vivência escolar dos alunos. Os professores indígenas introduzem aspectos culturais nas aulas como: o grafismo, a música, a dança, a pintura corporal, atividades com objetos do cotidiano indígena e o processo da revitalização da língua materna. Isso tem se dado de forma fragmentada, porque a escola conta com professores não-indígenas no quadro funcional e esses professores desconhecem as tradições culturais do grupo Kambeba e nas aulas desses professores o diálogo intercultural acontece de forma assimétrica.
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O desafio do ensino de ciências nas escolas indígenas do Rio Grande do Sul

Mizetti, Maria do Carmo Ferreira January 2017 (has links)
A educação indígena, atualmente, tem sido motivo de estudo em todo o país, em decorrência do interesse dos órgãos responsáveis pelas políticas educacionais, bem como da Academia, em propor alternativas de ação para a melhoria contínua do processo de ensino e de aprendizagem nas escolas indígenas. Esta pesquisa investigou, sob a forma de estudo de caso, como está sendo desenvolvida a disciplina de Ciências nas escolas estaduais indígenas de ensino fundamental no Rio Grande do Sul. A metodologia adotada contemplou duas etapas: a pesquisa documental, isto é, o levantamento da legislação existente, no âmbito federal e estadual. E os dados oficiais junto ao Departamento de Planejamento (DEPLAN) da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC/RS) que abrangeram: número de professores indígenas e não-indígenas; número de escolas indígenas e de aldeias e sua localização espacial, distribuídas nas 7(sete) Mesorregiões do Estado e população estudantil. A segunda etapa se constituiu da pesquisa de campo junto às 9 (nove) escolas estaduais, de um universo de 91 (noventa e uma), selecionadas aleatoriamente, sendo 6 (seis) Kaingáng e 3 (três) Guarani. Os Instrumentos de coleta de dados foram entrevistas estruturadas, por meio de questionário; visitas; observação não participante e reuniões eventuais. Os dados obtidos junto aos professores, diretores, caciques e responsáveis por estas escolas, na Coordenadoria Regional de Educação (CRE), versaram sobre o uso do livro didático de Ciências fornecido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o papel da biblioteca escolar e do laboratório de Ciências no processo de ensino e de aprendizagem desta disciplina. A fundamentação teórica da pesquisa perpassou por autores que estudam a educação indígena no país, tais como: Bergamasch, Venzon, Meliá, Ferreira, Baniwa, dentre outros. Os resultados indicaram que: o ensino de Ciências em escolas estaduais indígenas é ministrado a partir do 6 (sexto) ano do ensino fundamental; os professores indígenas ou não-indígenas não utilizam o livro didático, elaborando seus próprios textos didáticos; a biblioteca escolar raramente é utilizada, quer no espaço físico ou o acervo; o laboratório de Ciências inexiste, na maioria das escolas; o ensino de Ciências está calcado na tradição oral e no conhecimento empírico, que estão diretamente ligados ao cerne da cultura indígena. Constatou-se um crescimento de 30% do número de escolas indígenas estaduais no período de 2011-2015, no Estado. Em 2011 havia 68 escolas em funcionamento e em 2015 este número cresceu para 89 escolas. Tal fato demonstra o interesse, da SEDUC/RS em ampliar as oportunidades de acesso à educação para a população indígena. / Indigenous education has been the subject of study throughout the country, due to interest of the departments responsible for educational policies, as well as the Academy, in proposing alternatives action for continuous improvement on teaching and learning processes in indigenous schools. This research investigated, in form of a case study, how the Science discipline is being developed in the indigenous elementary schools in Rio Grande do Sul. The adopted methodology includes two stages: The first one was a documentary research, that is a survey of existing legislation at federal and state levels - official data on the Department of Planning (DEPLAN) from Departament of Education (SEDUC/RS); covering number of indigenous and non-indigenous teachers; number of indigenous schools and villages, and their spatial location distributed in seven (7) State Meso-regions and student population. The second stage consisted of field research with 9 (nine) state schools, from a universe of 91 (ninety-one), randomly selected, with 6 (six) Kaingáng and 3 (three) Guarani. The instruments of data collection were structured interviews, through a questionnaire; visits; non-attendant observation and occasional meetings. The data obtained from teachers, principals, caciques and responsible for these schools in the Regional Education Coordination (CRE) focused on the use of the didactic science book provided by the National Fund for Educational Development (FNDE), the role of the school library and the science lab in the teaching and learning of this discipline. The theoretical basis of this research includes authors who study indigenous education in the country such as Bergamasch, Venzon, Meliá, and Ferreira among others. The results indicated that: The teaching of science in indigenous state schools starts on the 6 (sixth) year of elementary school; Indigenous or non-indigenous teachers do not use didactic books, elaborating their own didactic texts; The school library is rarely used, either in physical space or in its collection; The science laboratory does not exist in most schools; The teaching of science is based on oral tradition and empirical knowledge which are directly linked to the core of indigenous culture. There was an increase of 30% in the number of state indigenous schools in the period 2011-2015 in RS. In 2011, there were 68 schools in operation and by 2015 this number grew to 89 schools. This fact demonstrates the interest of SEDUC/RS in expanding the access opportunities to education for indigenous population.
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Escola kaingang : concepções cosmo-sócio-políticas e práticas cotidianas

Freitas, Maria Inês de January 2017 (has links)
Este trabalho, intitulado Escola Kaingang: Concepções Cosmo-sócio-políticas e Práticas Cotidianas, apresenta a dissertação de mestrado desenvolvida por uma pesquisadora indígena, cuja pesquisa principal foi realizada nas Escolas Indígenas Antonio Kasĩn Mĩg e Mũkẽj, da Terra Indígena Guarita – municípios de Redentora, RS e Tenente Portela, RS, respectivamente. A escolha dessas escolas para desenvolver a pesquisa de campo se deu a partir do conhecimento prévio da realidade e do sentimento de pertencimento étnico; mas, igualmente, foi movida pela preocupação de refletir sobre o tratamento dado aos valores e costumes da tradição Kaingang, nas práticas escolares que caracterizam e qualificam a escola como indígena. A temática da educação escolar indígena tem sido tema de reflexões sistemáticas, e essa abordagem considera a problemática das especificidades culturais e linguísticas. A escola que foi imposta como um instrumento de dominação hoje se constitui com importância para a comunidade, como um instrumento de luta e de conquista de direitos, que são inalienáveis. A pesquisa foi desenvolvida através de aproximações, escuta sensível, entrevistas e diálogo, direcionados para as questões linguísticas e culturais. Para compreender o universo da educação foram realizadas observações no cotidiano escolar, estudos dos documentos que dão sustentação à estrutura escolar e a participação em um seminário sobre a cultura Kaingang. As reflexões dialógicas mostraram as possibilidades de interculturalidade no contexto pedagógico escolar. Porém, percebi também que se trata de um exercício desafiador, pois na estrutura colonialista do sistema escolar, onde estão inseridas as escolas indígenas, muitas vezes transcorre um conflito silencioso, devido ao trato desigual dado às culturas indígenas e à sociedade envolvente. A pesquisa foi fundamentada com os estudos sobre as concepções pedagógicas de Paulo Freire e sobre as línguas indígenas de Eunice Dias de Paula, Wilmar D’Angelis e Marcia Nascimento. Também traz a abordagem das concepções de aprendizagem e alfabetização num contexto bilíngue e a filosofia de autores indígenas. Nesse processo busquei evidenciar a importância da valorização das práticas culturais existentes nas escolas, na educação bilíngue e no cotidiano escolar, traçando um fio condutor do perfil do educador comprometido com a perspectiva da pedagogia da autonomia de Paulo Freire. Na trajetória de construção e compreensão do trato investigativo para busca de informações, foram realizadas entrevistas e diálogos com professores e lideranças da comunidade sobre a importância da língua e da cultura nos ensinamentos escolares. Observei que os professores e integrantes das comunidades indígenas possuem sentimentos e pensamentos unânimes sobre a necessidade de dispensar maior atenção às atividades linguísticas e culturais nas práticas educativas. Essa condição vai possibilitar que as escolas sejam indígenas, de fato e de direito. / Este trabajo titulado Escuela Kaingang Concepciones cosmo-socio-políticas e prácticas cotidianas, presenta la disertación de maestría desarrollado por una investigadora indígena, cuya investigación principal fue realizada en las Escuelas Indígenas Antonio Kasĩn Mĩg e Mũkẽj del territorio indígena de la Guarita, municipio de Redentora, RS y Tenente Portela, RS, respectivamente. La escogencia de estas escuelas para desarrollar la investigación de campo se dio a partir del conocimiento previo de la realidad y sentimiento de pertenencia étnica, pero igualmente, motivada por la preocupación de reflexionar sobre el tratamiento dado a los valores, las costumbres de la tradición Kaingang , en las prácticas escolares que caracterizan y cualifican a la escuela como indígena. La temática de la educación escolar indígena ha sido tema de reflexiones sistemáticas, y este abordaje considera la problemática de las especificidades culturales y lingüísticas. La escuela fue impuesta como un instrumento de dominación, hoy se constituye con importancia para la comunidad como un instrumento de lucha y de conquista de los derechos, que son inalienables. La investigación fue desarrollada a través de varias aproximaciones, escucha sensible, entrevistas y diálogo, direccionados para las cuestiones lingüísticas y culturales. Para comprender el universo de la educación, fueron realizadas observaciones en la cotidianidad escolar, estudio de los documentos que sustentan la estructura escolar y la participación en un seminario sobre cultura Kaigang. Las reflexiones dialógicas mostraron las posibilidades de interculturalidad en el contexto pedagógico escolar. Sin embargo, percibí también que se trata de un ejercicio desafiante, donde muchas veces transcurre un conflicto silencioso por el trato desigual dado a las culturas y de la sociedad que nos envuelve en la estructura colonialista del sistema escolar donde están insertas las escuelas indígenas. La investigación se fundamentó en los estudios de las concepciones pedagógicas de Paulo Freire sobre las lenguas indígenas de Eunice Dias de Paula, Wilmar D’Angelis y Marcia Nascimento. También trae el abordaje de las concepciones de aprendizaje y alfabetización en un contexto bilingüe y la filosofía de autores indígenas. En este proceso busqué evidenciar la importancia de valorizar las prácticas culturales existentes en las escuelas, en la educación bilingüe, y en el cotidiano escolar, trazando un hilo conductor del perfil del educador comprometido con la perspectiva de la Pedagogía de la Autonomía de Paulo Freire. En la trayectoria de construcción y comprensión del proceso investigativo para la búsqueda de la información, fueron realizadas entrevistas y diálogos con profesores y lideres de las comunidades sobre la importancia de la lengua y de la cultura en la enseñanza escolar. Observé que los profesores e integrantes de las comunidades indígenas, poseen sentimientos y pensamientos unánimes sobre la necesidad de prestar mayor atención a las actividades lingüísticas y culturales en las prácticas educativas. Esa condición va a posibilitar que las escuelas sean indígenas, de hecho y de derecho.
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Coleção Girassol : livro didático de alfabetização em contexto indígena - (des)encontros entre o proposto e o realizado

Silva, Marta Cecília Rocha da 09 December 2015 (has links)
Submitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2018-03-22T21:45:23Z No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Marta Cecília Rocha da Silva.pdf: 5247907 bytes, checksum: 4e622db8bb16e603c18d306dd2655db1 (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2018-04-17T14:04:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Marta Cecília Rocha da Silva.pdf: 5247907 bytes, checksum: 4e622db8bb16e603c18d306dd2655db1 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-17T14:04:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2015_Marta Cecília Rocha da Silva.pdf: 5247907 bytes, checksum: 4e622db8bb16e603c18d306dd2655db1 (MD5) Previous issue date: 2015-12-09 / CAPES / Este trabalho se propõe analisar o Livro Didático de Alfabetização (LDA), da Coleção Girassol – Saberes e Fazeres do Campo, na perspectiva intercultural, no processo de ensino aprendizagem em um contexto em que o português é a segunda língua. Para tanto, o trabalho será realizado com professores da primeira etapa do Ensino Fundamental em três unidades escolares, na Terra Indígena Bakairi, no município de Paranatinga, Mato Grosso. O objetivo geral é analisar os três primeiros volumes de letramento e alfabetização. A Coleção é distribuída e aprovada pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) Campo 2013 e sua adequação a um contexto de diversidade pluricultural e linguística como as escolas indígenas no processo de alfabetismo na etnia Bakairi. Busca-se apontar adequação ou inadequação do LDA, em relação aos objetivos para o qual foi elaborado, sua implicação no contexto da escola do campo indígena e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena (DCNEI) e, neste cenário, contextualizar o ambiente onde o LDA é utilizado, em termos de diversidade cultural e linguística. Pretende-se ainda analisar os aspectos observados gerando contribuição baseada nos apontamentos dos professores sobre a pesquisa. A metodologia para a coleta de dados consiste em analisar, na perspectiva da educação intercultural, o Livro Didático de Alfabetização (LDA), distribuído pelo PNLD Campo, as DCNEI e, complementarmente, o uso de entrevistas com quatro professores. A análise das entrevistas permitiu identificar que os professores entrevistados utilizam o LDA como material de apoio no cotidiano escolar e possibilitam aos alunos e a si mesmos, como sujeitos do fazer pedagógico, uma experiência de proximidade com o impresso que possibilita uma maior apropriação dos textos apresentados. O desafio da interculturalidade se faz presente no incentivo à produção cultural, no compartilhamento do LDA no contexto escolar e familiar. Percebe-se também que as experiências vividas nos anos iniciais de escolarização pelos professores lhes permitem participar na “construção” do saber de seus alunos hoje. Nos volumes analisados, a princípio, observa-se que, mesmo tendo sido apresentados como aprovados para a educação do campo, os aspectos para uma educação intercultural precisam ter maior destaque. Percebe-se uma atitude bastante sucinta quanto à diversidade linguística e temática indígena, um dos grupos que compõem a população do campo. Nota-se ainda que este importante recurso de apoio pedagógico, exerce função múltipla no processo de alfabetismo bilíngue. / This study aims to analyze the Textbook Literacy (LDA), the intercultural perspective in the process of teaching and learning in a context where Portuguese is the second language. For this work will be performed with teachers of the first stage of primary school into the three units School in Indigenous Bakairi at the municipality of Paranatinga, Mato Grosso. The overall objective is to analyze the first three volumes Collection Sunflower - Knowledge and Doings Field. Distributed and approved by PNLD Field in 2013 and its adaptation to the context of multi-cultural and linguistic diversity as indigenous schools in the literacy process between Bakairi ethnicity. The aim is to point adequacy or inadequacy of the LDA, in relation to the objectives for which it was prepared and its implications in the context of school of Indian countryside and the National Curriculum Guidelines for Indigenous Education (DCNEI) for this scenario, contextualize the environment where the LDA is used, in terms of cultural and linguistic diversity. The aim is also to analyze the observed aspects generating contribution based on notes from teachers about the problem. The methodology for data collection is to examine, in the context of intercultural education, the teaching of literacy book (LDA), distributed by PNLD Field, the DCNEI and in addition, the use of interviews with four teachers. The data analysis identified that the interviewed teachers use the LDA as collateral in everyday school life and enable students and themselves as subjects of pedagogical practice, a close experience with the form that enables greater ownership of texts presents. The challenge of interculturalism is present in encouraging cultural production, LDA share on school and family experiences. We also noticed that the experiences of the early years of schooling by the teachers allow them to participate in the "construction" of knowledge to their students today. The volumes analyzed, at first, it is observed that, even though it was presented as approved for the education field, the aspects of an intercultural education could have the spotlight. You can see a fairly succinct attitude to linguistic diversity and indigenous issues, one of the groups that make up the rural areas population. Note also that important teaching support resource has multiple functions in bilingual literacy process.
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O desafio do ensino de ciências nas escolas indígenas do Rio Grande do Sul

Mizetti, Maria do Carmo Ferreira January 2017 (has links)
A educação indígena, atualmente, tem sido motivo de estudo em todo o país, em decorrência do interesse dos órgãos responsáveis pelas políticas educacionais, bem como da Academia, em propor alternativas de ação para a melhoria contínua do processo de ensino e de aprendizagem nas escolas indígenas. Esta pesquisa investigou, sob a forma de estudo de caso, como está sendo desenvolvida a disciplina de Ciências nas escolas estaduais indígenas de ensino fundamental no Rio Grande do Sul. A metodologia adotada contemplou duas etapas: a pesquisa documental, isto é, o levantamento da legislação existente, no âmbito federal e estadual. E os dados oficiais junto ao Departamento de Planejamento (DEPLAN) da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC/RS) que abrangeram: número de professores indígenas e não-indígenas; número de escolas indígenas e de aldeias e sua localização espacial, distribuídas nas 7(sete) Mesorregiões do Estado e população estudantil. A segunda etapa se constituiu da pesquisa de campo junto às 9 (nove) escolas estaduais, de um universo de 91 (noventa e uma), selecionadas aleatoriamente, sendo 6 (seis) Kaingáng e 3 (três) Guarani. Os Instrumentos de coleta de dados foram entrevistas estruturadas, por meio de questionário; visitas; observação não participante e reuniões eventuais. Os dados obtidos junto aos professores, diretores, caciques e responsáveis por estas escolas, na Coordenadoria Regional de Educação (CRE), versaram sobre o uso do livro didático de Ciências fornecido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o papel da biblioteca escolar e do laboratório de Ciências no processo de ensino e de aprendizagem desta disciplina. A fundamentação teórica da pesquisa perpassou por autores que estudam a educação indígena no país, tais como: Bergamasch, Venzon, Meliá, Ferreira, Baniwa, dentre outros. Os resultados indicaram que: o ensino de Ciências em escolas estaduais indígenas é ministrado a partir do 6 (sexto) ano do ensino fundamental; os professores indígenas ou não-indígenas não utilizam o livro didático, elaborando seus próprios textos didáticos; a biblioteca escolar raramente é utilizada, quer no espaço físico ou o acervo; o laboratório de Ciências inexiste, na maioria das escolas; o ensino de Ciências está calcado na tradição oral e no conhecimento empírico, que estão diretamente ligados ao cerne da cultura indígena. Constatou-se um crescimento de 30% do número de escolas indígenas estaduais no período de 2011-2015, no Estado. Em 2011 havia 68 escolas em funcionamento e em 2015 este número cresceu para 89 escolas. Tal fato demonstra o interesse, da SEDUC/RS em ampliar as oportunidades de acesso à educação para a população indígena. / Indigenous education has been the subject of study throughout the country, due to interest of the departments responsible for educational policies, as well as the Academy, in proposing alternatives action for continuous improvement on teaching and learning processes in indigenous schools. This research investigated, in form of a case study, how the Science discipline is being developed in the indigenous elementary schools in Rio Grande do Sul. The adopted methodology includes two stages: The first one was a documentary research, that is a survey of existing legislation at federal and state levels - official data on the Department of Planning (DEPLAN) from Departament of Education (SEDUC/RS); covering number of indigenous and non-indigenous teachers; number of indigenous schools and villages, and their spatial location distributed in seven (7) State Meso-regions and student population. The second stage consisted of field research with 9 (nine) state schools, from a universe of 91 (ninety-one), randomly selected, with 6 (six) Kaingáng and 3 (three) Guarani. The instruments of data collection were structured interviews, through a questionnaire; visits; non-attendant observation and occasional meetings. The data obtained from teachers, principals, caciques and responsible for these schools in the Regional Education Coordination (CRE) focused on the use of the didactic science book provided by the National Fund for Educational Development (FNDE), the role of the school library and the science lab in the teaching and learning of this discipline. The theoretical basis of this research includes authors who study indigenous education in the country such as Bergamasch, Venzon, Meliá, and Ferreira among others. The results indicated that: The teaching of science in indigenous state schools starts on the 6 (sixth) year of elementary school; Indigenous or non-indigenous teachers do not use didactic books, elaborating their own didactic texts; The school library is rarely used, either in physical space or in its collection; The science laboratory does not exist in most schools; The teaching of science is based on oral tradition and empirical knowledge which are directly linked to the core of indigenous culture. There was an increase of 30% in the number of state indigenous schools in the period 2011-2015 in RS. In 2011, there were 68 schools in operation and by 2015 this number grew to 89 schools. This fact demonstrates the interest of SEDUC/RS in expanding the access opportunities to education for indigenous population.

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