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Variação espaço-temporal do microzooplâncton no estuário do rio Botafogo - PEManuela dos Santos Paes Barreto, Tereza 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O microzooplâncton é de grande importância ecológica, pois é capaz de utilizar recursos
que normalmente não estão disponíveis para o meso e macrozooplâncton, servindo de
elo entre o nano e picoplâncton e níveis tróficos superiores. Em ambientes estuarinos
apresentam variação espacial e sazonal taxonômica e numérica que é fortemente
influenciada por fatores ambientais. O objetivo desse trabalho consistiu em evidenciar a
variação espaço-temporal do microzooplâncton no estuário do rio Botafogo (PE) e os
fatores determinantes que influenciam a estrutura da comunidade. De março de 2007 a
fevereiro de 2008 foram realizadas coletas mensais através de arrastos subsuperficiais
com rede de plâncton com malha de 64 μm em três estações de coleta na preamar e
baixa-mar diurnas. A densidade variou de 264,47org.m-3 a 13.453,77org.m-3 no período
chuvoso, e de 172,64org.m-3 a 28.575,47org.m-3 no período seco. A composição e
abundância apresentaram variação pouca acentuada entre o período chuvoso e seco. As
formas holoplanctônicas predominaram, das quais os Copepoda se destacam, em
especial os náuplios. Outros táxons numericamente evidenciados foram os Oithona
hebes, Acartia lilljeborgii, Parvocalanus crassirostris e Euterpina acutifrons, além de
Foraminifera, Favella ehrenbergii, Oikopleura dioica, Gastropoda véliger e Brachyura
(zoea). A diversidade específica variou de muito baixa (0,3) a média (2,5), sendo
geralmente maior durante a preamar. A pequena variação de salinidade e pouca
influência limnética no estuário podem explicar esta variação taxonômica do estuário, e
o predomínio de náuplios e espécies como O. hebes e F. ehrenbergii contribuíram para
os baixos índices de diversidade específica observados
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Caracterização batimétrica, sedimentológica e geoquímica do estuário do Rio Mamanguape PBALENCAR, Ana Emilia Barboza de 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O trecho estudado possui 7,5 km de extensão e está inserido na Área de Proteção
Ambiental da Barra do Rio Mamanguape, na porção setentrional do estado da Paraíba. A
principal influência antrópica provém do cultivo da cana-de-açúcar e da carcinicultura no
entorno da região. Com o objetivo de realizar a caracterização batimétrica, sedimentológica e
geoquímica dos sedimentos de fundo do estuário, foi realizado um levantamento batimétrico
com auxílio de eco-sonda, perfazendo uma malha composta por 41 perfis tranversais, análises
granulométricas em 51 amostras coletadas com draga van Veen, e análise geoquímica da
fração fina (<63 􀂗􀁐􀀌 de 21 amostras, para obtenção das concentrações de matéria orgânica
(M.O.), carbonatos totais (CT) (por perda de massa por calcinação) e elementos químicos
diversos (Na, Mg, K, Ca, Mn, Fe, Li, Be, Al, V, Cr, Co, Ni, Cu, Zn, As, Se, Rb, Sr, Mo, Cd,
Ba, Tl, Pb, Th e U), por digestão com HCl 0,5 M (fração potencialmente biodisponível) e
determinação por ICP-MS. Os resultados demonstraram que o estuário possui três canais
profundos nas partes externas dos meandros, com forte hidrodinâmica e granulometria média.
Ocorrem áreas deposicionais nas partes internas desses meandros, e um banco areno-lamoso
longitudinal na desembocadura, favorecendo o acúmulo de sedimentos finos. A maior
profundidade atingiu 9,8 m e o banco mais alto 1,1 m. Há predominância de areia média na
desembocadura e areia fina e lama nas áreas à montante. A concentração de matéria orgânica
variou de 0,13% a 4,86%, enquanto os carbonatos totais variaram de 32,41% a 84,33%. As
maiores concentrações da fração potencialmente biodisponível dos elementos químicos (Pb:
16,2 ppm; Cu: 8,8 ppm; Ni: 5,3 ppm; Co: 4,7 ppm; Li: 5,1 ppm; Be: 1,1 ppm; Al: 2.930 ppm;
V: 33,3 ppm; Se: 0,9 ppm; Rb: 3,6 ppm; Th: 0,89 ppm) foram encontradas na Estação 1 (mais
à montante), a jusante do lançamento de efluentes de carcinicultura e da cidade de Rio Tinto.
As concentrações dos elementos químicos ficaram abaixo dos valores de referência para
sedimentos estuarinos estabelecidos por agências internacionais, não oferecendo riscos
imediatos à biota. Conclui-se que a contaminação observada no estuário ainda é incipiente e o
mesmo encontra-se em bom estado de conservação do ponto de vista ambiental
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Sedimentologia e morfologia da Bacia do Pina, Recife-PEClaudia Jorge Marcondes, Ana 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A bacia do Pina é parte de um sistema estuarino formado pelos rios Capibaribe,
Tejipió, Jordão e Pina, localizado no município de Recife, em Pernambuco. Este
estuário é de relevada importância sócio-econômica e ambiental, pois além de ser uma
área de pesca e aqüicultura para a população carente circunvizinha, serve para a
diluição de efluentes da cidade e abriga o complexo portuário do Recife. Sendo assim,
estudos multidisciplinares são de fundamental importância para obter um diagnóstico e
uma relação causa-efeito entre as variações naturais e ações antrópicas. O presente
trabalho caracteriza a morfologia do fundo e os sedimentos superficiais quanto sua
granulometria, teor de matéria orgânica e carbonatos com objetivo de confeccionar
mapas temáticos, estatísticos e texturais dos parâmetros citados. A análise batimétrica
revelou um leito bastante raso com duas coroas apresentando-se emersas durante a
maré baixa no centro da bacia. Em geral, as profundidades foram menores que 4 m em
quase toda a área estudada, excetuando-se o canal portuário, onde foram encontrados
valores de até 12 m em virtude das dragagens. Altos valores de matéria orgânica (até
14%) possivelmente foram reflexos dos cultivos na Ilha de Deus associados ao
ecossistema manguezal do rio Pina e, também, do lançamento de dejetos domésticos
in natura pela comunidade da favela Beira-Rio. Os teores de carbonatos presentes na
lama variaram entre 22 e 40%, sendo maiores no canal portuário, em virtude da
influência marinha, e nos rios Pina e Jordão, como resultado das atividades dos
marisqueiros. As coroas foram as feições do estuário com sedimento mais grosso,
arenoso, e mais homogêneo, de origem marinha. O restante e maior parte da área
analisada revelou um sedimento fino, siltoso e bastante heterogêneo, efeito da mistura
de diversas fontes fluviais e marinha. Os resultados indicam um ambiente de baixa
energia, sedimentos finos e maior vulnerabilidade ambiental quando comparado a
outros estuários da região
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Territorialidade da pesca no estuário de Itapessoca-Pe: técnicas, petrechos, espécies e impactos ambientaisSILVA, Janaina Barbosa da January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / A alta produtividade das áreas estuarinas do litoral brasileiro torna-as altamente
utilizáveis por comunidades pesqueiras, cuja sobrevivência é, em geral, totalmente
dependente desses ecossistemas. No entanto, as altas concentrações humanas e de poluentes
bem como manejo inadequado dos recursos naturais pela população dos arredores, vêm
diminuindo a biomassa, variedade e desenvolvimento de espécies de valor ecológico ou
comercial. Nesse contexto, enquadram-se as comunidades pesqueiras de Barra de Catuama,
Tejucupapo e Atapuz, localizadas no estuário do rio Itapessoca, Pernambuco, Brasil. Por
isso, o objetivo deste trabalho foi traçar um perfil dessas comunidades a partir do
conhecimento que pescadores e pescadeiras possuem sobre as localidades apropriadas para
pesca, técnicas e petrechos que utilizam, as espécies de valor comercial mais capturadas,
além da percepção dos impactos causados ao ambiente e, reflexos sobre a quantidade e
tamanho do peixes, crustáceos e moluscos. Os dados foram levantados através de
entrevistas guiadas por questionários semi estruturados. Foi constatado que os homens e as
mulheres das três comunidades conhecem bem e utilizam as localidades apropriadas à
pesca, embora as mulheres de Barra de Catuama e os homens de Tejucupapo tenham
demonstrados um maior conhecimento acerca destas áreas e são as que mais as utilizam
para esta atividade. Em todas as comunidades são empregados petrechos artesanais e
técnicas tradicionais. Os grupos de importância comercial mais pescados são o dos peixes,
para os homens, e crustáceos e moluscos, para as mulheres. Os profissionais da pesca
consideram importante residir próximo às áreas de mangue, visto a facilidade para
deslocamento, disponibilidade de alimento e, transporte do pescado. Em relação à
percepção dos impactos ambientais, os entrevistados consideram duas procedências,
antrópicas e naturais, sendo identificados as seguintes fatores da degradação: Resíduos
sólidos, pesca com bomba, pesca com veneno, esgoto doméstico, barco a motor e pesca
intensiva. De uma forma geral, o perfil das comunidades é o mesmo, sendo os de Barra de
Catuama e o de Atapuz os mais semelhantes. Por fim, estas informações poderão subsidiar
futuros estudos na área, além da elaboração de um plano de manejo e conservação
ambiental
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Análise da estabilidade morfodinâmica das formações superficiais na área estuarina de Itapessoca Goiana PESANTOS, Cristiano Aprigio dos January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente trabalho trata de um estudo em escala de detalhe de impactos gerados
pelas modalidades de uso e ocupação do solo sobre os sistemas geomorfológicos
de uma área estuarina. Teve como objetivos principais identificar e mapear áreas
impactadas no estuário do rio Itapessoca, Goiana - PE. A referência teórica adotada
na realização deste foi a abordagem Ecodinâmica, compreendida como uma
perspectiva integradora, geradora de índices de fragilidade ambiental, representada
através do sistema geográfico e mapeada em escala de detalhe. A pesquisa foi
divida em duas etapas: a primeira exploratória, e uma segunda voltada para a coleta
de dados e observações. Para as análises foram adotados os parâmetros: estrutura
superficial da paisagem, uso do solo, vegetação e processos superficiais. Foram
determinadas 03 (três) áreas para realização do mapeamento pelas coordenadas
em Projeção Universal Transversal de Mercator (UTM): (0291055/9149958 e
0291076/9149839) área foco 01; (0297922/9152049 e 029708/9151984) para a 02;
ainda (209760/9152069 e 0297730/ 9151971) da terceira. As informações foram
sintetizadas em quatro níveis, a saber: 01 estabilidade, 02 instabilidade
atenuada, 03 instabilidade moderada e 04 instabilidade acentuada. Foi
diagnosticada de fato uma quebra na estabilidade morfodinâmica nessas áreas
selecionadas, que se faz reconhecida na correlação entre os fatores
desestabilizadores. Atribuiu-se à atual dinamização das unidades geossistêmicas
enunciadas como áreas focos , à ocorrência de instabilidade nas formações
superficiais, que se encontra expressada na dinâmica física de retomada de
equilíbrio dos sistemas observados, como função derivada da pressão antrópica
existente no local
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Zooplâcton como indicador da qualidade ambiental nos estuários dos rios Carrapicho e Botafogo, Itamaracá, PESANTOS, Tathiane Galdino dos 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este estudo foi realizado nos estuários dos rios Botafogo e Carrapicho, Itamaracá,
Pernambuco, com a finalidade de se obter informações sobre a diversidade do
zooplâncton e as espécies indicadoras da qualidade ambiental. Coletas bimestrais foram
realizadas entre agosto de 2003 e agosto de 2004, durante a maré vazante, ao longo de
duas transecções: uma a partir do rio Botafogo (gradiente de poluição) e outra a partir
do rio Carrapicho (Controle), onde foram delimitadas 4 estações de coleta. As coletas
foram feitas através de arrastos horizontais à superfície, durante 3 minutos, utilizando-se
uma rede de plâncton com 300 μm de abertura de malha. O material coletado foi
acondicionado em frascos e fixado em formol a 4%. Os dados abióticos (temperatura,
salinidade, oxigênio dissolvido, DBO, pH e nutrientes) foram analisados para fins
comparativos no sentido de correlacionar quais parâmetros ambientais exercem
influência sobre o zooplâncton. Em laboratório, as amostras foram pesadas para
determinação da biomassa, através do peso úmido. Trinta e um taxa foram identificados
para o estuário do rio Carrapicho, destacando-se como dominantes: Acartia
(Odontocartia) lilljeborgi Giesbrecht, 1892 (90,51%), Lucifer faxoni (zoea) Borradaile,
1915 (80,51%) e Temora turbinata Dana, 1849 (74,67%). Foram identificados vinte e
quatro taxa para o estuário do rio Botafogo, destacando-se como dominantes: Brachyura
(zoea) Latreille, 1803 (83,33%) e Acartia (Odontocartia) lilljeborgi Giesbrecht, 1892
(75,00%). A presença das larvas de Polychaeta da família Spionidae é um indicativo de
poluição orgânica na parte interna do estuário do rio Botafogo. Já as larvas da família
Syllidae foram extremamente sensíveis à poluição, não sendo registradas no estuário do
rio Botafogo. Nematoda esteve relacionado ao aumento dos sais nutrientes,
provavelmente devido à alta poluição orgânica e às condições de eutrofização da área.
No estuário do rio Carrapicho a biomassa planctônica variou de 1,12 mg. m-3 a 2.211,00
mg. m-3; enquanto que no estuário do rio Botafogo, variou de 0,12 mg. m-3 a 3.476,20
mg. m-3, demonstrando que o estuário do rio Carrapicho é mais produtivo que o estuário
do rio Botafogo. A diversidade média nos estuários dos rios Carrapicho e Botafogo
(2,28 bits. ind-1; 1,91 bits. ind-1) foi considerada média e a eqüitabilidade média foi
baixa (<0,5), indicando comunidade em desequilíbrio nas duas áreas
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Implicações de fatores ambientais na deposição de plásticos no ambiente praial de um ecossistema estuarinoSUL, Juliana Assunção Ivar do 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O lixo marinho constitui todo aquele material de origem antropogênica, como
plástico, papel, vidro, madeira e outros, que chega aos ambientes marinho e
costeiro por diversas fontes, e é um dos principais poluentes marinhos do
século XXI. As praias são os ambientes mais estudados com relação à
contaminação por lixo marinho, mas praias estuarinas são raramente foco de
estudos sistemáticos. Uma praia estuarina localizada no estuário do Rio
Goiana (PE/PB) foi monitorada entre abril de 2006 e março de 2007. Foram
monitorados três transectos de 20m de largura, divididos em dois estratos, a
praia (ou estirâncio) e a pós-praia, que foram amostrados separadamente.
Mensalmente, os transectos foram monitorados e totalmente limpos, sendo
observadas quantidades, composição, categorias de tamanho (1-10cm², 11-
100cm², 101-1000cm², >1001cm²) e estimadas as principais fontes mais
prováveis do lixo marinho. Parâmetros meteorológicos, morfológicos e físicoquímicos
foram registrados. Uma estação chuvosa (abril a setembro de 2006)
e uma estação seca (outubro de 2006 a março de 2007) foram definidas. No
período de chuva, a praia estava significativamente mais contaminada. O
plástico foi o tipo de item mais amostrado em todos os meses. As fontes
identificadas foram o Rio Goiana (63,2%) e a atividade de pesca (37,5%), para
a qual foram encontradas diferenças significativas entre a temporada da
pesca da lagosta (Maio-Agosto) e os outros meses do ano. Apesar de o
balanço sedimentar ao final de 12 meses ter sido neutro, houve deposição e
erosão da praia em diferente meses do ano. A categoria 11-100cm²
representou 56% dos resíduos coletados, seguido por 1-10cm² (26%), 101-
1000cm² (15%) e >1001cm² (3%). Foram encontradas diferenças significativas
entre o Rio Goiana e a categoria de >1001 cm² e fontes mistas e as categorias
101-1000 e >1001 cm². Houve diferença significativa, em número total de
itens, entre a praia e a pós-praia, entre os meses de chuva e seca e entre as
categorias de tamanho amostradas. Os itens predominantes foram fragmentos
e embalagens de plástico mole, fragmentos de isopor, fragmentos de copo,
fragmentos e embalagens de plástico duro e sacolas plásticas na praia e póspraia,
para cada uma das categorias de tamanho. Os plásticos moles com
fontes no Rio Goiana e mistas são mais encontrados na praia, enquanto plásticos rígidos com fontes no Rio Goiana e na pesca são mais encontrados
na pós-praia. Itens foram analisados separadamente, e para o estuário do Rio
Goiana, foi estimado o risco potencial de cada um deles para a comunidade
biológica local (ingestão, emaranhamento, incrustação) e a população
ribeirinha (qualidade estética da praia, atividades de pesca e outras
embarcações, problemas de saúde pública). As sacolas plásticas e as
embalagens de plástico mole de >1001cm² foram consideradas os itens mais
perigosos. No geral, a ingestão e a perda da qualidade estética são os
principais impactos previstos nessa análise. Recomenda-se como prioridade
de ação para o abatimento desse tipo de poluição no estuário do Rio Goiana a
disponibilização de infra-estrutura básica para recolhimento de lixo e esgoto
para as embarcações e população das vilas de Acaú e Carne de Vaca
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Ecologia alimentar nas diferentes fases ontogenéticas de Cathorops spixii, C. agassizii, e Sciades herzbergii (Actinopterygii Ariidae)POSSATTO, Fernanda Eria 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Neste estudo foi descrita a ecologia alimentar nas diferentes fases ontogenéticas
(juvenil, sub-adulta e adulta) de três espécies de Ariidae (C. spixii, C. agassizii e S.
herzbergii). Os indivíduos foram coletados no canal principal do estuário do Rio Goiana
(NE/Brasil), durante as estações seca e chuvosa de 2006 à 2008. Os estômagos de 182
indivíduos com conteúdo foram analisados, dos quais 60 pertenciam a C. spixii, 60 a C.
agassizii e 62 a S. herzbergii. Mudanças na dieta ao longo das fases ontogenéticas
puderam ser identificadas. Em C. spixii Calanoida foi importante nas fases juvenil (3 a 5
cm) e sub-adulta (5,1 à 12 cm) sendo substituída por Ostracoda na fase adulta (> 12
cm). Já em C. agassizii Calanoida foi a presa mais importante ao longo das três fases
ontogenéticas. Em S. herzbergii Uca spp foi a presa mais importante ao longo das três
fases ontogenéticas, no entanto Calanoida e larva de Diptera também foram importantes
na fase juvenil (5,1 à 12 cm), o que indica sobreposição alimentar com as espécies do
gênero Cathorops durante essa fase de vida em relação à presa Calanoida. C. spixii e C.
agassizii apresentaram hábitos alimentares mais semelhantes quando comparados com
S. herzbergii, indicando que as duas espécies possivelmente competem por alimento.
Presas maiores tais como Bivalvia, Actinopterygii e crustáceos de maior tamanho
podem ser ingeridas por C. spixii e C. agassizii na fase adulta, dependendo da
disponibilidade local. Para S. herzbergii a fonte de alimento provem principalmente dos
canais das florestas de manguezal, onde o principal item alimentar, o caranguejo do
gênero Uca spp é mais abundante. S. herzbergii foi considerada a mais especializada, e
C. agassizii generalista. A fase sub-adulta de C. spixii (5,1-12 cm) apresentou maior
riqueza de itens alimentares, no entanto, poucas espécies dominaram em número e peso
(principalmente Calanoida), causando queda na equitatividade (E2). Houve um aumento
na riqueza itens alimentares ao longo da vida de C. agassizii, no entanto o número de
xi
espécies abundantes (N1) se manteve constante (principalmente Calanoida). Isso causou
um declínio no índice de equitatividade (E2) ao longo das três fases ontogenéticas. Em
relação a S. herzbergii, a riqueza de itens alimentares se manteve constante ao longo das
três fases ontogenéticas. Isto sugere que essa espécie seja especialista desde as primeiras
fases de vida. Os valores do índice de diversidade (N1) para número sempre foram
superiores aos de peso. A ingestão de Decapoda (principalmente Uca spp) foi a
principal causadora dessa tendência, por possuírem elevados pesos em relação às outras
presas ingeridas. Todas as medidas morfométricas analisadas variaram como uma
função do comprimento total e do comprimento da cabeça, sendo que, com exceção do
comprimento do trato gastrointestinal (b > 1) todas as outras variáveis morfométricas
apresentaram crescimento alométrico negativo (b < 1). A proporcionalidade no
crescimento das varáveis teve implicações diretas nos hábitos alimentares das três
espécies, pois possibilitou a ingestão de presas de maior tamanho na fase adulta,
otimizando a relação esforço/benefício para a obtenção de energia necessária para o
peixe. A ingestão de fios de nylon pelas três espécies estudas indicam que o estuário
vem sofrendo influência antrópica
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Análise da concentração de fósforo em sedimentos dos rios Botafogo e Carrapicho, no sistema estuarino do Canal de Santa Cruz, Itamaracá, PELima Gaspar, Felipe 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A identificação das formas químicas do fósforo presente nos sedimentos é uma ferramenta útil na avaliação das possíveis fontes deste nutriente para as regiões estuarinas, além de possibilitar a identificação dos processos biogeoquímicos que controlam a disponibilidade do fósforo nos ambientes tropicais. Este trabalho refere-se à distribuição espacial e sazonal das frações biodisponível, orgânica e apatítica do fósforo, nos sedimentos dos estuários de dois rios, um considerado poluído (rio Botafogo), e outro sob menor influência de atividades antrópicas (rio Carrapicho), localizados no Complexo Estuarino do Canal de Santa Cruz (Itamaracá PE). Também foram avaliadas as relações entre as concentrações de fósforo no sedimento, com a granulometria e os parâmetros físicos e químicos da água. As concentrações de fósforo no sedimento não sofreram variação sazonal definida e apresentaram correlação negativa com a salinidade, indicando que as maiores concentrações estão nas áreas de menor salinidade, e que o fósforo encontrado na região é de origem continental. Os teores de fósforo apresentaram correlação positiva com o conteúdo de silte-argila nos sedimentos, evidenciando a importância dos processos que ocorrem na superfície das partículas de sedimento à importância dos processos que ocorrem na superfície das partículas de sedimento para a retenção do fósforo e outras substâncias. A maior concentração de fósforo apatítico foi registrada na estação do Canal de Santa Cruz, com menor porcentagem de fósforo orgânico e biodisponível, indicando mineralização ao longo dos estuários e a troca entre fósforo biodisponível e apatítico por influência do aumento da salinidade e pH. O estuário do rio Botafogo apresentou as maiores concentrações de fósforo orgânico, biodisponível e total, devido ao maior conteúdo de silte-argila dos sedimentos e à maior influência que este estuário recebe de atividades antrópicas, como o lançamento de efluentes domésticos, agrícolas, e de aqüicultura
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Avaliação da concentração de metais traço em ostra de mangue (Crassostrea rhizophorae Guilding, 1828), sururu (Mytella charruana D Orbigny, 1846) e sedimentos superficiais no estuário do Rio Formoso, PernambucoVitória Câmara Ramos, Sabrina 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O estuário do rio Formoso localiza-se no litoral sul do estado de Pernambuco (8º 39 - 8º
42 S e 35º 10 35º 05 W) e está inserido em uma área de proteção ambiental, denominada
APA de Guadalupe. Este ecossistema desempenha um importante papel socioeconômico
para a comunidade local, além de possuir uma grande diversidade ecológica. Os impactos
produzidos pelos despejos de efluentes hospitalares e domésticos, aumento do trafego de
embarcações motorizadas, carreamento de agrotóxicos de plantações das proximidades e
uso destes para a pesca predatória, provocam um acentuado desequilíbrio no estuário,
refletindo diretamente na população local, pela introdução de metais-traço nas áreas
costeira e estuarina. Baseado nestas prerrogativas, o presente estudo visou a determinação
das concentrações de metais-traço (zinco, selênio, arsênio, alumínio, ferro, manganês,
chumbo e cromo) no sedimento superficial e em duas espécies de moluscos filtradores
(Crassostrea rhizophorae e Mytella charruana), objetivando basicamente avaliar o grau de
contaminação do estuário e fornecer indicadores para o estabelecimento de um futuro
monitoramento ambiental da área. Amostras de sedimentos superficiais foram coletadas em
04 estações ao longo do estuário, durante os períodos seco e chuvoso do ano de 2009 nas
margens direita e esquerda do estuário do rio Formoso. A profundidade do material
coletado esteve compreendida entre 0 e 10 cm, onde as amostras foram colhidas durante as
baixa-mares. Amostras do material biológico foram coletadas em bancos naturais do
estuário localizados próximos à estação 2. Os parâmetros hidrológicos foram coletados nas
mesmas estações do sedimento, na parte mais profunda da área. Os resultados obtidos
indicaram elevadas concentrações de zinco, arsênio, ferro, manganês, chumbo e cromo nos
sedimentos e arsênio, ferro e manganês nos moluscos bivalves. Para análise e quantificação
dos metais nos sedimentos e moluscos, foram realizadas digestões ácidas próprias para cada
matriz e utilizado o Espectrômetro de Emissão Ótica em Plasma Indutivamente Acoplado
(ICP-OES). Os dados produzidos indicaram contaminação das matrizes utilizadas na
pesquisa, onde os resultados obtidos foram comparados aos valores de referência das
agências ambientais nacionais e internacionais
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