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Variação espaço-temporal do microzooplâncton no estuário do rio Botafogo - PE

Manuela dos Santos Paes Barreto, Tereza 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1220_1.pdf: 2371220 bytes, checksum: 11595288ce3951bfea73647e20e7415a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O microzooplâncton é de grande importância ecológica, pois é capaz de utilizar recursos que normalmente não estão disponíveis para o meso e macrozooplâncton, servindo de elo entre o nano e picoplâncton e níveis tróficos superiores. Em ambientes estuarinos apresentam variação espacial e sazonal taxonômica e numérica que é fortemente influenciada por fatores ambientais. O objetivo desse trabalho consistiu em evidenciar a variação espaço-temporal do microzooplâncton no estuário do rio Botafogo (PE) e os fatores determinantes que influenciam a estrutura da comunidade. De março de 2007 a fevereiro de 2008 foram realizadas coletas mensais através de arrastos subsuperficiais com rede de plâncton com malha de 64 μm em três estações de coleta na preamar e baixa-mar diurnas. A densidade variou de 264,47org.m-3 a 13.453,77org.m-3 no período chuvoso, e de 172,64org.m-3 a 28.575,47org.m-3 no período seco. A composição e abundância apresentaram variação pouca acentuada entre o período chuvoso e seco. As formas holoplanctônicas predominaram, das quais os Copepoda se destacam, em especial os náuplios. Outros táxons numericamente evidenciados foram os Oithona hebes, Acartia lilljeborgii, Parvocalanus crassirostris e Euterpina acutifrons, além de Foraminifera, Favella ehrenbergii, Oikopleura dioica, Gastropoda véliger e Brachyura (zoea). A diversidade específica variou de muito baixa (0,3) a média (2,5), sendo geralmente maior durante a preamar. A pequena variação de salinidade e pouca influência limnética no estuário podem explicar esta variação taxonômica do estuário, e o predomínio de náuplios e espécies como O. hebes e F. ehrenbergii contribuíram para os baixos índices de diversidade específica observados
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Caracterização batimétrica, sedimentológica e geoquímica do estuário do Rio Mamanguape PB

ALENCAR, Ana Emilia Barboza de 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:01:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2397_1.pdf: 9756236 bytes, checksum: ce29e536b4fdd92a02cefb526586a2c8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O trecho estudado possui 7,5 km de extensão e está inserido na Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape, na porção setentrional do estado da Paraíba. A principal influência antrópica provém do cultivo da cana-de-açúcar e da carcinicultura no entorno da região. Com o objetivo de realizar a caracterização batimétrica, sedimentológica e geoquímica dos sedimentos de fundo do estuário, foi realizado um levantamento batimétrico com auxílio de eco-sonda, perfazendo uma malha composta por 41 perfis tranversais, análises granulométricas em 51 amostras coletadas com draga van Veen, e análise geoquímica da fração fina (<63 &#1048727;&#1048656;&#1048588; de 21 amostras, para obtenção das concentrações de matéria orgânica (M.O.), carbonatos totais (CT) (por perda de massa por calcinação) e elementos químicos diversos (Na, Mg, K, Ca, Mn, Fe, Li, Be, Al, V, Cr, Co, Ni, Cu, Zn, As, Se, Rb, Sr, Mo, Cd, Ba, Tl, Pb, Th e U), por digestão com HCl 0,5 M (fração potencialmente biodisponível) e determinação por ICP-MS. Os resultados demonstraram que o estuário possui três canais profundos nas partes externas dos meandros, com forte hidrodinâmica e granulometria média. Ocorrem áreas deposicionais nas partes internas desses meandros, e um banco areno-lamoso longitudinal na desembocadura, favorecendo o acúmulo de sedimentos finos. A maior profundidade atingiu 9,8 m e o banco mais alto 1,1 m. Há predominância de areia média na desembocadura e areia fina e lama nas áreas à montante. A concentração de matéria orgânica variou de 0,13% a 4,86%, enquanto os carbonatos totais variaram de 32,41% a 84,33%. As maiores concentrações da fração potencialmente biodisponível dos elementos químicos (Pb: 16,2 ppm; Cu: 8,8 ppm; Ni: 5,3 ppm; Co: 4,7 ppm; Li: 5,1 ppm; Be: 1,1 ppm; Al: 2.930 ppm; V: 33,3 ppm; Se: 0,9 ppm; Rb: 3,6 ppm; Th: 0,89 ppm) foram encontradas na Estação 1 (mais à montante), a jusante do lançamento de efluentes de carcinicultura e da cidade de Rio Tinto. As concentrações dos elementos químicos ficaram abaixo dos valores de referência para sedimentos estuarinos estabelecidos por agências internacionais, não oferecendo riscos imediatos à biota. Conclui-se que a contaminação observada no estuário ainda é incipiente e o mesmo encontra-se em bom estado de conservação do ponto de vista ambiental
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Sedimentologia e morfologia da Bacia do Pina, Recife-PE

Claudia Jorge Marcondes, Ana 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:04:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4952_1.pdf: 3829935 bytes, checksum: 555ce7b4770df1542168f6eea538e98c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A bacia do Pina é parte de um sistema estuarino formado pelos rios Capibaribe, Tejipió, Jordão e Pina, localizado no município de Recife, em Pernambuco. Este estuário é de relevada importância sócio-econômica e ambiental, pois além de ser uma área de pesca e aqüicultura para a população carente circunvizinha, serve para a diluição de efluentes da cidade e abriga o complexo portuário do Recife. Sendo assim, estudos multidisciplinares são de fundamental importância para obter um diagnóstico e uma relação causa-efeito entre as variações naturais e ações antrópicas. O presente trabalho caracteriza a morfologia do fundo e os sedimentos superficiais quanto sua granulometria, teor de matéria orgânica e carbonatos com objetivo de confeccionar mapas temáticos, estatísticos e texturais dos parâmetros citados. A análise batimétrica revelou um leito bastante raso com duas coroas apresentando-se emersas durante a maré baixa no centro da bacia. Em geral, as profundidades foram menores que 4 m em quase toda a área estudada, excetuando-se o canal portuário, onde foram encontrados valores de até 12 m em virtude das dragagens. Altos valores de matéria orgânica (até 14%) possivelmente foram reflexos dos cultivos na Ilha de Deus associados ao ecossistema manguezal do rio Pina e, também, do lançamento de dejetos domésticos in natura pela comunidade da favela Beira-Rio. Os teores de carbonatos presentes na lama variaram entre 22 e 40%, sendo maiores no canal portuário, em virtude da influência marinha, e nos rios Pina e Jordão, como resultado das atividades dos marisqueiros. As coroas foram as feições do estuário com sedimento mais grosso, arenoso, e mais homogêneo, de origem marinha. O restante e maior parte da área analisada revelou um sedimento fino, siltoso e bastante heterogêneo, efeito da mistura de diversas fontes fluviais e marinha. Os resultados indicam um ambiente de baixa energia, sedimentos finos e maior vulnerabilidade ambiental quando comparado a outros estuários da região
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Territorialidade da pesca no estuário de Itapessoca-Pe: técnicas, petrechos, espécies e impactos ambientais

SILVA, Janaina Barbosa da January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:08:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6920_1.pdf: 3086795 bytes, checksum: fe90104ec2f16bd41505a48ddb072707 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / A alta produtividade das áreas estuarinas do litoral brasileiro torna-as altamente utilizáveis por comunidades pesqueiras, cuja sobrevivência é, em geral, totalmente dependente desses ecossistemas. No entanto, as altas concentrações humanas e de poluentes bem como manejo inadequado dos recursos naturais pela população dos arredores, vêm diminuindo a biomassa, variedade e desenvolvimento de espécies de valor ecológico ou comercial. Nesse contexto, enquadram-se as comunidades pesqueiras de Barra de Catuama, Tejucupapo e Atapuz, localizadas no estuário do rio Itapessoca, Pernambuco, Brasil. Por isso, o objetivo deste trabalho foi traçar um perfil dessas comunidades a partir do conhecimento que pescadores e pescadeiras possuem sobre as localidades apropriadas para pesca, técnicas e petrechos que utilizam, as espécies de valor comercial mais capturadas, além da percepção dos impactos causados ao ambiente e, reflexos sobre a quantidade e tamanho do peixes, crustáceos e moluscos. Os dados foram levantados através de entrevistas guiadas por questionários semi estruturados. Foi constatado que os homens e as mulheres das três comunidades conhecem bem e utilizam as localidades apropriadas à pesca, embora as mulheres de Barra de Catuama e os homens de Tejucupapo tenham demonstrados um maior conhecimento acerca destas áreas e são as que mais as utilizam para esta atividade. Em todas as comunidades são empregados petrechos artesanais e técnicas tradicionais. Os grupos de importância comercial mais pescados são o dos peixes, para os homens, e crustáceos e moluscos, para as mulheres. Os profissionais da pesca consideram importante residir próximo às áreas de mangue, visto a facilidade para deslocamento, disponibilidade de alimento e, transporte do pescado. Em relação à percepção dos impactos ambientais, os entrevistados consideram duas procedências, antrópicas e naturais, sendo identificados as seguintes fatores da degradação: Resíduos sólidos, pesca com bomba, pesca com veneno, esgoto doméstico, barco a motor e pesca intensiva. De uma forma geral, o perfil das comunidades é o mesmo, sendo os de Barra de Catuama e o de Atapuz os mais semelhantes. Por fim, estas informações poderão subsidiar futuros estudos na área, além da elaboração de um plano de manejo e conservação ambiental
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Análise da estabilidade morfodinâmica das formações superficiais na área estuarina de Itapessoca Goiana PE

SANTOS, Cristiano Aprigio dos January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:08:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6968_1.pdf: 6267641 bytes, checksum: 129b0d1eb9c4b7f799b9918509986cc2 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente trabalho trata de um estudo em escala de detalhe de impactos gerados pelas modalidades de uso e ocupação do solo sobre os sistemas geomorfológicos de uma área estuarina. Teve como objetivos principais identificar e mapear áreas impactadas no estuário do rio Itapessoca, Goiana - PE. A referência teórica adotada na realização deste foi a abordagem Ecodinâmica, compreendida como uma perspectiva integradora, geradora de índices de fragilidade ambiental, representada através do sistema geográfico e mapeada em escala de detalhe. A pesquisa foi divida em duas etapas: a primeira exploratória, e uma segunda voltada para a coleta de dados e observações. Para as análises foram adotados os parâmetros: estrutura superficial da paisagem, uso do solo, vegetação e processos superficiais. Foram determinadas 03 (três) áreas para realização do mapeamento pelas coordenadas em Projeção Universal Transversal de Mercator (UTM): (0291055/9149958 e 0291076/9149839) área foco 01; (0297922/9152049 e 029708/9151984) para a 02; ainda (209760/9152069 e 0297730/ 9151971) da terceira. As informações foram sintetizadas em quatro níveis, a saber: 01 estabilidade, 02 instabilidade atenuada, 03 instabilidade moderada e 04 instabilidade acentuada. Foi diagnosticada de fato uma quebra na estabilidade morfodinâmica nessas áreas selecionadas, que se faz reconhecida na correlação entre os fatores desestabilizadores. Atribuiu-se à atual dinamização das unidades geossistêmicas enunciadas como áreas focos , à ocorrência de instabilidade nas formações superficiais, que se encontra expressada na dinâmica física de retomada de equilíbrio dos sistemas observados, como função derivada da pressão antrópica existente no local
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Zooplâcton como indicador da qualidade ambiental nos estuários dos rios Carrapicho e Botafogo, Itamaracá, PE

SANTOS, Tathiane Galdino dos 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:56:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1295_1.pdf: 1856212 bytes, checksum: 0b3cdb5da5063057a2b75aaf16f02776 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este estudo foi realizado nos estuários dos rios Botafogo e Carrapicho, Itamaracá, Pernambuco, com a finalidade de se obter informações sobre a diversidade do zooplâncton e as espécies indicadoras da qualidade ambiental. Coletas bimestrais foram realizadas entre agosto de 2003 e agosto de 2004, durante a maré vazante, ao longo de duas transecções: uma a partir do rio Botafogo (gradiente de poluição) e outra a partir do rio Carrapicho (Controle), onde foram delimitadas 4 estações de coleta. As coletas foram feitas através de arrastos horizontais à superfície, durante 3 minutos, utilizando-se uma rede de plâncton com 300 &#956;m de abertura de malha. O material coletado foi acondicionado em frascos e fixado em formol a 4%. Os dados abióticos (temperatura, salinidade, oxigênio dissolvido, DBO, pH e nutrientes) foram analisados para fins comparativos no sentido de correlacionar quais parâmetros ambientais exercem influência sobre o zooplâncton. Em laboratório, as amostras foram pesadas para determinação da biomassa, através do peso úmido. Trinta e um taxa foram identificados para o estuário do rio Carrapicho, destacando-se como dominantes: Acartia (Odontocartia) lilljeborgi Giesbrecht, 1892 (90,51%), Lucifer faxoni (zoea) Borradaile, 1915 (80,51%) e Temora turbinata Dana, 1849 (74,67%). Foram identificados vinte e quatro taxa para o estuário do rio Botafogo, destacando-se como dominantes: Brachyura (zoea) Latreille, 1803 (83,33%) e Acartia (Odontocartia) lilljeborgi Giesbrecht, 1892 (75,00%). A presença das larvas de Polychaeta da família Spionidae é um indicativo de poluição orgânica na parte interna do estuário do rio Botafogo. Já as larvas da família Syllidae foram extremamente sensíveis à poluição, não sendo registradas no estuário do rio Botafogo. Nematoda esteve relacionado ao aumento dos sais nutrientes, provavelmente devido à alta poluição orgânica e às condições de eutrofização da área. No estuário do rio Carrapicho a biomassa planctônica variou de 1,12 mg. m-3 a 2.211,00 mg. m-3; enquanto que no estuário do rio Botafogo, variou de 0,12 mg. m-3 a 3.476,20 mg. m-3, demonstrando que o estuário do rio Carrapicho é mais produtivo que o estuário do rio Botafogo. A diversidade média nos estuários dos rios Carrapicho e Botafogo (2,28 bits. ind-1; 1,91 bits. ind-1) foi considerada média e a eqüitabilidade média foi baixa (<0,5), indicando comunidade em desequilíbrio nas duas áreas
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Implicações de fatores ambientais na deposição de plásticos no ambiente praial de um ecossistema estuarino

SUL, Juliana Assunção Ivar do 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1336_1.pdf: 701812 bytes, checksum: 738eb8ade57af482adbfcf61117b1464 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O lixo marinho constitui todo aquele material de origem antropogênica, como plástico, papel, vidro, madeira e outros, que chega aos ambientes marinho e costeiro por diversas fontes, e é um dos principais poluentes marinhos do século XXI. As praias são os ambientes mais estudados com relação à contaminação por lixo marinho, mas praias estuarinas são raramente foco de estudos sistemáticos. Uma praia estuarina localizada no estuário do Rio Goiana (PE/PB) foi monitorada entre abril de 2006 e março de 2007. Foram monitorados três transectos de 20m de largura, divididos em dois estratos, a praia (ou estirâncio) e a pós-praia, que foram amostrados separadamente. Mensalmente, os transectos foram monitorados e totalmente limpos, sendo observadas quantidades, composição, categorias de tamanho (1-10cm², 11- 100cm², 101-1000cm², >1001cm²) e estimadas as principais fontes mais prováveis do lixo marinho. Parâmetros meteorológicos, morfológicos e físicoquímicos foram registrados. Uma estação chuvosa (abril a setembro de 2006) e uma estação seca (outubro de 2006 a março de 2007) foram definidas. No período de chuva, a praia estava significativamente mais contaminada. O plástico foi o tipo de item mais amostrado em todos os meses. As fontes identificadas foram o Rio Goiana (63,2%) e a atividade de pesca (37,5%), para a qual foram encontradas diferenças significativas entre a temporada da pesca da lagosta (Maio-Agosto) e os outros meses do ano. Apesar de o balanço sedimentar ao final de 12 meses ter sido neutro, houve deposição e erosão da praia em diferente meses do ano. A categoria 11-100cm² representou 56% dos resíduos coletados, seguido por 1-10cm² (26%), 101- 1000cm² (15%) e >1001cm² (3%). Foram encontradas diferenças significativas entre o Rio Goiana e a categoria de >1001 cm² e fontes mistas e as categorias 101-1000 e >1001 cm². Houve diferença significativa, em número total de itens, entre a praia e a pós-praia, entre os meses de chuva e seca e entre as categorias de tamanho amostradas. Os itens predominantes foram fragmentos e embalagens de plástico mole, fragmentos de isopor, fragmentos de copo, fragmentos e embalagens de plástico duro e sacolas plásticas na praia e póspraia, para cada uma das categorias de tamanho. Os plásticos moles com fontes no Rio Goiana e mistas são mais encontrados na praia, enquanto plásticos rígidos com fontes no Rio Goiana e na pesca são mais encontrados na pós-praia. Itens foram analisados separadamente, e para o estuário do Rio Goiana, foi estimado o risco potencial de cada um deles para a comunidade biológica local (ingestão, emaranhamento, incrustação) e a população ribeirinha (qualidade estética da praia, atividades de pesca e outras embarcações, problemas de saúde pública). As sacolas plásticas e as embalagens de plástico mole de >1001cm² foram consideradas os itens mais perigosos. No geral, a ingestão e a perda da qualidade estética são os principais impactos previstos nessa análise. Recomenda-se como prioridade de ação para o abatimento desse tipo de poluição no estuário do Rio Goiana a disponibilização de infra-estrutura básica para recolhimento de lixo e esgoto para as embarcações e população das vilas de Acaú e Carne de Vaca
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Ecologia alimentar nas diferentes fases ontogenéticas de Cathorops spixii, C. agassizii, e Sciades herzbergii (Actinopterygii Ariidae)

POSSATTO, Fernanda Eria 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo388_1.pdf: 6201108 bytes, checksum: a7c2f9fa1661eaf34c7f064301abd0bb (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Neste estudo foi descrita a ecologia alimentar nas diferentes fases ontogenéticas (juvenil, sub-adulta e adulta) de três espécies de Ariidae (C. spixii, C. agassizii e S. herzbergii). Os indivíduos foram coletados no canal principal do estuário do Rio Goiana (NE/Brasil), durante as estações seca e chuvosa de 2006 à 2008. Os estômagos de 182 indivíduos com conteúdo foram analisados, dos quais 60 pertenciam a C. spixii, 60 a C. agassizii e 62 a S. herzbergii. Mudanças na dieta ao longo das fases ontogenéticas puderam ser identificadas. Em C. spixii Calanoida foi importante nas fases juvenil (3 a 5 cm) e sub-adulta (5,1 à 12 cm) sendo substituída por Ostracoda na fase adulta (> 12 cm). Já em C. agassizii Calanoida foi a presa mais importante ao longo das três fases ontogenéticas. Em S. herzbergii Uca spp foi a presa mais importante ao longo das três fases ontogenéticas, no entanto Calanoida e larva de Diptera também foram importantes na fase juvenil (5,1 à 12 cm), o que indica sobreposição alimentar com as espécies do gênero Cathorops durante essa fase de vida em relação à presa Calanoida. C. spixii e C. agassizii apresentaram hábitos alimentares mais semelhantes quando comparados com S. herzbergii, indicando que as duas espécies possivelmente competem por alimento. Presas maiores tais como Bivalvia, Actinopterygii e crustáceos de maior tamanho podem ser ingeridas por C. spixii e C. agassizii na fase adulta, dependendo da disponibilidade local. Para S. herzbergii a fonte de alimento provem principalmente dos canais das florestas de manguezal, onde o principal item alimentar, o caranguejo do gênero Uca spp é mais abundante. S. herzbergii foi considerada a mais especializada, e C. agassizii generalista. A fase sub-adulta de C. spixii (5,1-12 cm) apresentou maior riqueza de itens alimentares, no entanto, poucas espécies dominaram em número e peso (principalmente Calanoida), causando queda na equitatividade (E2). Houve um aumento na riqueza itens alimentares ao longo da vida de C. agassizii, no entanto o número de xi espécies abundantes (N1) se manteve constante (principalmente Calanoida). Isso causou um declínio no índice de equitatividade (E2) ao longo das três fases ontogenéticas. Em relação a S. herzbergii, a riqueza de itens alimentares se manteve constante ao longo das três fases ontogenéticas. Isto sugere que essa espécie seja especialista desde as primeiras fases de vida. Os valores do índice de diversidade (N1) para número sempre foram superiores aos de peso. A ingestão de Decapoda (principalmente Uca spp) foi a principal causadora dessa tendência, por possuírem elevados pesos em relação às outras presas ingeridas. Todas as medidas morfométricas analisadas variaram como uma função do comprimento total e do comprimento da cabeça, sendo que, com exceção do comprimento do trato gastrointestinal (b > 1) todas as outras variáveis morfométricas apresentaram crescimento alométrico negativo (b < 1). A proporcionalidade no crescimento das varáveis teve implicações diretas nos hábitos alimentares das três espécies, pois possibilitou a ingestão de presas de maior tamanho na fase adulta, otimizando a relação esforço/benefício para a obtenção de energia necessária para o peixe. A ingestão de fios de nylon pelas três espécies estudas indicam que o estuário vem sofrendo influência antrópica
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Análise da concentração de fósforo em sedimentos dos rios Botafogo e Carrapicho, no sistema estuarino do Canal de Santa Cruz, Itamaracá, PE

Lima Gaspar, Felipe 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2376_1.pdf: 2293457 bytes, checksum: 58eb038c4fe413b7acaac93cc9fbe6e3 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A identificação das formas químicas do fósforo presente nos sedimentos é uma ferramenta útil na avaliação das possíveis fontes deste nutriente para as regiões estuarinas, além de possibilitar a identificação dos processos biogeoquímicos que controlam a disponibilidade do fósforo nos ambientes tropicais. Este trabalho refere-se à distribuição espacial e sazonal das frações biodisponível, orgânica e apatítica do fósforo, nos sedimentos dos estuários de dois rios, um considerado poluído (rio Botafogo), e outro sob menor influência de atividades antrópicas (rio Carrapicho), localizados no Complexo Estuarino do Canal de Santa Cruz (Itamaracá PE). Também foram avaliadas as relações entre as concentrações de fósforo no sedimento, com a granulometria e os parâmetros físicos e químicos da água. As concentrações de fósforo no sedimento não sofreram variação sazonal definida e apresentaram correlação negativa com a salinidade, indicando que as maiores concentrações estão nas áreas de menor salinidade, e que o fósforo encontrado na região é de origem continental. Os teores de fósforo apresentaram correlação positiva com o conteúdo de silte-argila nos sedimentos, evidenciando a importância dos processos que ocorrem na superfície das partículas de sedimento à importância dos processos que ocorrem na superfície das partículas de sedimento para a retenção do fósforo e outras substâncias. A maior concentração de fósforo apatítico foi registrada na estação do Canal de Santa Cruz, com menor porcentagem de fósforo orgânico e biodisponível, indicando mineralização ao longo dos estuários e a troca entre fósforo biodisponível e apatítico por influência do aumento da salinidade e pH. O estuário do rio Botafogo apresentou as maiores concentrações de fósforo orgânico, biodisponível e total, devido ao maior conteúdo de silte-argila dos sedimentos e à maior influência que este estuário recebe de atividades antrópicas, como o lançamento de efluentes domésticos, agrícolas, e de aqüicultura
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Avaliação da concentração de metais traço em ostra de mangue (Crassostrea rhizophorae Guilding, 1828), sururu (Mytella charruana D Orbigny, 1846) e sedimentos superficiais no estuário do Rio Formoso, Pernambuco

Vitória Câmara Ramos, Sabrina 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2659_1.pdf: 1508931 bytes, checksum: b111eb5bc851535103396bb238e49037 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O estuário do rio Formoso localiza-se no litoral sul do estado de Pernambuco (8º 39 - 8º 42 S e 35º 10 35º 05 W) e está inserido em uma área de proteção ambiental, denominada APA de Guadalupe. Este ecossistema desempenha um importante papel socioeconômico para a comunidade local, além de possuir uma grande diversidade ecológica. Os impactos produzidos pelos despejos de efluentes hospitalares e domésticos, aumento do trafego de embarcações motorizadas, carreamento de agrotóxicos de plantações das proximidades e uso destes para a pesca predatória, provocam um acentuado desequilíbrio no estuário, refletindo diretamente na população local, pela introdução de metais-traço nas áreas costeira e estuarina. Baseado nestas prerrogativas, o presente estudo visou a determinação das concentrações de metais-traço (zinco, selênio, arsênio, alumínio, ferro, manganês, chumbo e cromo) no sedimento superficial e em duas espécies de moluscos filtradores (Crassostrea rhizophorae e Mytella charruana), objetivando basicamente avaliar o grau de contaminação do estuário e fornecer indicadores para o estabelecimento de um futuro monitoramento ambiental da área. Amostras de sedimentos superficiais foram coletadas em 04 estações ao longo do estuário, durante os períodos seco e chuvoso do ano de 2009 nas margens direita e esquerda do estuário do rio Formoso. A profundidade do material coletado esteve compreendida entre 0 e 10 cm, onde as amostras foram colhidas durante as baixa-mares. Amostras do material biológico foram coletadas em bancos naturais do estuário localizados próximos à estação 2. Os parâmetros hidrológicos foram coletados nas mesmas estações do sedimento, na parte mais profunda da área. Os resultados obtidos indicaram elevadas concentrações de zinco, arsênio, ferro, manganês, chumbo e cromo nos sedimentos e arsênio, ferro e manganês nos moluscos bivalves. Para análise e quantificação dos metais nos sedimentos e moluscos, foram realizadas digestões ácidas próprias para cada matriz e utilizado o Espectrômetro de Emissão Ótica em Plasma Indutivamente Acoplado (ICP-OES). Os dados produzidos indicaram contaminação das matrizes utilizadas na pesquisa, onde os resultados obtidos foram comparados aos valores de referência das agências ambientais nacionais e internacionais

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